RELATÓRIO DA IIª CONFERÊNCIA ANUAL SOBRE TRIBUTAÇÃO ENTRE A AGT E A OCPCA.
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- Mirela Aragão Barreto
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1 RELATÓRIO DA IIª CONFERÊNCIA ANUAL SOBRE TRIBUTAÇÃO ENTRE A AGT E A OCPCA.
2 INTRODUÇÃO A IIª Conferência anual sobre tributação, uma organização conjunta entre a AGT e a OCPCA, que visou abordar os seguintes temas: 1º Lançamento oficial do Calendário Fiscal; 2º Direitos e Deveres dos Profissionais e dos contribuintes; 3º Importância da elaboração da Demonstrações Financeiras e a prestação das contas fiscais; 4º Tributação do Lucro Real; 5º Tributação do Lucro Presumido. O fim último da abordagem dos temas mencionados, é de chamar atenção em dois pilares fundamentais: a) A necessidade do cumprimento dos prazos das obrigações Declarativas por parte dos contribuintes como sujeitos passiva nas relações tributárias; b) Da importância dos técnicos de contas e peritos contabilistas na concepção correcta do tipo de tributação para o cumprimento da Obrigação Declarativa. A conferência, teve início às 8:00 horas do dia 26, e foi dirigida a contabilistas, peritos contabilistas, técnicos da administração tributária, representantes ministeriais e institucionais, estudantes Universitários e contribuintes em geral.
3 RESUMO DAS ACTIVIDADES Descrição Mesa Preletores e Moderadore Dia - 26 Dia - 27 Dia - 28 TOTAL Abertura e Plenária Abertura Dr.ª Alice Neves ADM /AGT Calendário Fiscal Dr. Miguel Panco Dir. S. Fiscais/AGT Direitos e Deveres do Profissionais Dr.ª Anabela Almeida OCPCA Elaboração Demonstrações Financeiras e Prestação Contas Fiscais Painel 1 Tributação do Lucro Real Painel 2 Tributação do Lucro Presumido Painel 3 Pressupostos Tributação Rendimento no Regime Geral Encerramento e Plenária Presença: Dr. Fernando Hermes - VP OCPCA Dra. Cristina Muengo - AGT Dr. Luís Magro OCPCA Dr. Fernando Hermes - OCPCA Dra. Rita Rosa - OCPCA Dr. Francisco Campaniço - AGT Dr. Adilson Sequeira AGT Dr. Luís Marques - OCPCA Dr. Eduardo Gomes - AGT Dr. Júlio Londa - AGT Dr. Ngola M bandi - AGT Dr. Julio Sampaio Pres. OCPCA Dr. Miguel Panco Dir. S. Fiscais/AGT N/A N/A 82 N/A N/A N/A N/A
4 LEITURA DAS CONCLUSÕES E RECOMERNDAÇÕES QUSTÕES LEVANTADAS Imposto de Selo sobre adiantamento caso haja anulação da venda e devolução do pagamento, que tratamento a AGT dá a estes casos? Tendo em conta a situação actual do país, justifica-se ou faz sentido ser exigido o dossier preço de transferência? Qual o tempo dado pela AGT para os ajustes contabilísticos e fiscais necessários (após entrega da modelo 1)? Aconselha-se o aumento das taxas e valores de penalizações nos actos de transgressões tributárias e contra-ordenações fiscais a fim de despersuadir os incumprimentos por parte dos contribuintes das suas obrigações tributárias e fiscais. Que plano futuro existe entre AGT - OCPCA de modo a persuadir a classe empresarial do País ao cumprimento correcto e eficaz das normas contabilísticas e fiscais? Para quando a substituições das modelos para efeitos declarativos a luz da nova lei tributaria? Sugere-se a aplicação de multa aos contribuintes que não informam a tempo os seus contabilistas à AGT. Em cumprimento dos pressupostos legais a luz da nova legislação e dos estatutos da OCPCA. No caso das instituições financeiras que tratamento é dado por parte da AGT nas variações cambiais uma vez que as mesmas são efectuadas de forma automática no sistema, e não são suportadas por documentos, principalmente as menos valias? No caso de o contribuinte ser detentor de mais de um NIF, por inerência de diversas actividades comerciais ou actos de comércio, em nome individual, e desejar concorrer a concurso público, os proveitos gerados por esta transacção de que modo deverão ser tributada de forma agregado ou em separado? RECOMENDAÇÕES A actual lei faz a separação na entrega dos DAR s para efeitos de liquidação no momento das Declarações Provisórias, estes devem ser independentes, sem constar outro tipo de imposto. A legislação oferece aos contribuintes uma nova Garantia que é a de Audição Prévia Nesta nova Legislação foram incluídas penalizações ligadas a conduta éticas e morais que podem levar os profissionais de contabilidade a implicações de naturezas de contra-ordenação tributárias e fiscais ou criminais. Melhorando desta forma a qualidade e o número de profissionais que prestam serviços com Rigor, Profissionalismo, Competência, Ética e Moral. A necessidade do contribuinte poder solicitar regularmente a sua conta corrente por forma a acompanhar a sua situação fiscal e as suas contribuições fiscais. A possibilidade que a lei confere, de qualquer contribuinte que exerça actividade em nome individual, desde que disponha de contabilidade organizada, ser tributado pelo lucro Real. Pelo menos até ao ano de 2017 uma vez que a actual lei obriga que todo o contribuinte de nível, 2,5 e 7 devem apresentar a contabilidade para efeitos de calculo do imposto. Havendo a cobrança do imposto com base nos lucros mínimos, havendo evidências de que rendimentos superiores aos declarados a Administração Fiscal tem o direito de ajustar para valores reais com base nas evidências constatadas.
5 NOTA FINAIS: 1 - Analise sensibilidade fisco e contribuinte Para determinar a fragilidade e factos vividos pelos profissionais, organizou-se esse encontro na perspectiva de melhor cobrar os impostos e os profissionais na perspectiva de melhorar a prestação dos seus serviços com qualidade, competência ética e moral. 2 Foi Solicitado que a AGT em Parceria com a OCPCA realizem regularmente eventos desta natureza. 3 As empresas devem solicitar técnicos especializados e inscritos na ordem, para se melhorar a qualidade da informação financeira produzida, a luz do novo Código Imposto Industrial a AGT deve exigir as empresas/contribuintes a informarem quem são os seus contabilistas e devem estar devidamente inscritos na ordem. Este procedimento serve para o aumento da empregabilidade dos profissionais de contabilidade por um lado, e por outro, o aumento da qualidade do imposto arrecadado e redução de casos litigiosos entre a administração fiscal e o contribuinte. Consequentemente resultando na melhoria e aumento da cultura fiscal e qualidade do bem-estar social.
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