Economia Política entre Multilateralismo e Regionalismo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Economia Política entre Multilateralismo e Regionalismo"

Transcrição

1 Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2008 Economia Política entre Multilateralismo e Regionalismo Eloi Martins Senhoras Available at:

2 Economia Política entre Multilateralismo e Regionalismo 1

3 1 - GLOBALIZAÇÃO => A globalização do sistema internacional tem uma dinâmica em que a participação da maioria dos países pode ser observada também por meio de uma ótica de processos: dois processos simultâneos que adotam lógicas distintas: A) Multilateralismo: maior influência dos fóruns multilaterais com aumento do número de participantes e intensificação dos processos de liberalização comercial e interdependência mundial. - Integração Rasa: Existem diversos conflitos e atritos devido ao elevado número de países. B) Regionalismo: os países que participam da abertura multilateral têm adotado os mais variados esquemas de acordos regionais que co-existem com a OMC e que incluem desde acordos de livre comércio até uniões monetárias. - Integração Profunda: Elevada cooperação, consenso e menor conflito em um grupo menor de países Figura - Quadro processual da globalização 2

4 1 - GLOBALIZAÇÃO Quadro processual da globalização Eixo do Regionalismo Integrações Regionais Países GLOBALIZAÇÃO Negociações Multilaterais Eixo do Multilateralismo 3

5 1 - GLOBALIZAÇÃO => No sistema internacional globalizado para embasar os processos regionais e multilaterais existem os Estados, as empresas multinacionais e uma série de organismos ou instituições internacionais como atores principais: + A) Organismos Multilaterais=>Políticas multilaterais. Ex: Organismos Econômicos (OMC), Organismos Políticos (ONU), Organismos Sociais (OMS). P.S. Embora existam especializações ou focos de atuação, em princípio todo organismo ou instituição tem um caráter político. + ± B) Organismos Regionais=> Políticas regionais ou regionalismos. Ex: Blocos regionais (Mercosul), Tratado de Cooperação Amazônico. C) Intituições Internacionais=> Políticas internacionais unilaterais ou plurilaterais. Ex: Ongs nacionais com caráter internacional (unilateral) e rede de Ongs (plurilateral). => Conformaçã ção do Tripé de Atores na Análise da GeoRI: Estados, Empresas Multinacionais, Organismos Internacionais Figura Organismos Internacionais 4

6 1 - GLOBALIZAÇÃO Organismos Internacionais Países e Organismos regionais Países e Organismos multilaterais X Instituiçõ ções Regionais Instituiçõ ções Multilaterais Sistema Internacional 5

7 2 - MULTILATERALISMO Qual a Importância do Multilateralismo? - Reduz os custos de transação e de guerra internacional. Maior eficiência econômica e política por meio da cooperação. - Melhora o balanço de poder sem recorrer às políticas unilaterais de cada país. Maneja por meio de instituições multilaterais problemas de coordenação e colaboração. 1) Houve aumento significativo da adesão de países membros nas instituições multilaterais. Ex: ONU, OMC. 2) Houve aumento da liberalização comercial e financeira nos países, disseminando a economia de mercado, e portanto o capitalismo enquanto padrão de acumulação internacional. Ex: GATT, BIS 3) Houve um número pequeno de temas que avançaram nas diversas rodadas multilaterais de negociação devido as diferenças assimétricas entre países pobres e ricos. Ex: GATT.OMC Esquema Tridimensional de Evolução do Multilateralismo nos Últimos 50 Anos Temas 1950s Dias Atuais Liberalização Número de países Por que existem acordos regionais em um mundo cada vez mais multilateral? - Muitos temas de interesse nacional não avançam ou emperram nos fóruns multilaterais. - Existe uma dificuldade de coordenação e fechamento de agenda em fóruns multilaterais com mais de 150 países com formações e interesses nacionais diferenciados. 6

8 2 - MULTILATERALISMO 7

9 2 - MULTILATERALISMO 8

10 => Uma temática de hibridização de campos: Interface de estudos - A temática do regionalismo tem várias outras denominações: a) regionalismo transnacional, b) regionalização internacional, c) integração regional d) blocos regionais. - As diferentes denominações advêm da confluência de estudos sobre o assunto em diferentes áreas ou campos, tal como a economia, a política, as relações internacionais e a própria geografia. 9

11 Evolução Histórica dos Acordos de Integração Regional Número de Acordos Regionais ª Onda de Regionalismo 2ª Onda de Regionalismo Fonte: Elaboração própria. Baseada nos dados da WTO (2003)

12 Evolução Histórica dos Acordos de Integração Regional 1ª Onda de Regionalismo: Regionalismo Fechado (1960 a 1990) a) (Regionalismo Fechado): O Regionalismo é protecionista. Não se discute liberalização multilateral. Pequeno número de acordos. Somente acontece entre países vizinhos. b) (Regionalismo Semi-Fechado ou Semi-Aberto): Houve um aumento do número de acordos regionais. A importância geográfica dos acordos se mantém aos países vizinhos. Houve uma tentativa de conciliação entre protecionismo regional e liberalização multilateral, o que conferiu diferentes graus de abertura ou fechamento dos blocos. 2ª Onda de Regionalismo: Regionalismo Aberto (1990 até os dias atuais) Houve aumento significativo do número de acordos regionais. Os regionalismos são complementares à abertura multilateral. Queda da importância da proximidade geográfica. Multiparticipação nacional em vários acordos regionais. Negociações internacionais entre blocos. 11

13 => Formatos Teóricos de Formação Histórica dos Blocos Regionais A) Formação Passiva ou Subordinada: Os processos de integração regional seriam respostas de amadurecimento do mercado. Nesta formação histórica, os Estados seriam instituições com a missão mínima de permitir que o mercado realize sua tarefa natural. - Nesse viés passivo ou subordinado da política em relação à economia, a formação histórica demonstra que os países se acoplaram passivamente aos blocos hegemônicos que se formam, independente de uma ação política diretiva. B) Formação Ativa ou Política: Os processos de integração regional seriam produtos de ações engendradas no plano político. Nesta formação histórica, os regionalismos seriam uma reação dos Estados Nacionais às intempéries do mundo econômico globalizado. - Apesar de serem processos influenciados por corporações multinacionais e respaldados por Organizações Mundiais, os regionalismos se formaram a partir da ação política dos países-membros. 12

14 => Tipologia dos Acordos Regionais A) Acordo de livre-comércio: Ausência de barreiras tarifárias e não-tarifárias entre os países. Nesse tipo de acordo os países participantes podem concordar em abolir totalmente todas as barreiras internas ao comércio entre eles. B) União aduaneira ou alfandegária: É um passo adiante em relação à área de livre-comércio, pois estabelece tarifas externas comuns para produtos importados de terceiros países. c) Mercado comum: É um passo além da união aduaneira, uma vez que estabelece a livre circulação de trabalhadores, serviços e capitais e implica maior coordenação das políticas macroeconômicas, além da harmonização das legislações nacionais (trabalhista, previdenciária, tributária, etc). 13

15 => Tipologia dos Acordos Regionais D) União econômica: Prevê uma moeda e um Banco Central único para os países do bloco. Para o seu funcionamento efetivo, os países devem possuir níveis compatíveis de inflação, déficit público e taxa de juros; as taxas de câmbio se tornam fixas entre esses países. E) Integração física: Prevê a construção de infraestrutura transnacional a partir de redes integradas de base logística e energética compartilhadas entre diversos países de uma região. F) União política ou confederação: É o grau máximo de integração, onde os poderes legislativo, executivo e judiciário dos Estados-membros são vinculados ao abrir mão de suas soberanias individuais para dar lugar a uma nova nação soberana que é o somatório das nacionalidades. 14

16 => Modelos de Instituições dos Processos de Integração A) Modelo Supracional ou Maximalista: O Modelo Supracional ou Maximalista envolve instituições subregionais com status legal internacional e poderes transcendentes aos dos países membros. As instituições tipicamente incluem algum tipo permanente de poder de decisão e corpos executivos. Exemplo: União Européia e Comunidade Andina. B) Modelo Intergovernamental ou Minimalista: O modelo minimalista assentase no poder de decisão e na autoridade de coordenação intergovernamental outorgados pelos países-membros, de forma a excluir instituições supranacionais com status legal de independência, o que proporciona proteção à soberania, retenção de poder e iniciativa de decisão e ação ao Estado Nacional. Exemplos: Nafta e Mercosul. 15

17 => Avaliação dos Efeitos positivos e negativos da integração regional A) Criação de comércio: Troca da produção de um fornecedor ineficiente nacional pela importação de um fornecedor mais eficiente de um país do bloco. + B) Desvio de comércio: Troca da importação de um fornecedor eficiente não membro do bloco pela importação de um fornecedor menos eficiente de um país do bloco. = C) Efeito líquido sobre o Comércio: Se a criação líquida de comércio é positiva, o efeito líquido da integração regional é positivo; se a criação líquida de comércio é negativa, o efeito líquido da integração regional é negativo. 16

18 => Fatores de influência na construção de building blocks Fatores positivos Crescimento contínuo de outros blocos regionais Obtenção de apoio político à liberalização a partir de fortalecimento de agentes exportadores Liberalização competitiva através do incentivo de sucessivas rodadas de negociação Efeito lock-in e mobilização regional Eficiência da negociação a partir de maiores unidades: ganho de escala Fatores negativos Manipulação de interesses por parte de setores beneficiados com acordo regional Apoio esgotável das firmas à liberalização contínua, podendo se satisfazer apenas com a regionalização Recursos limitados para negociação, podendo se exaurir na rodada regional de liberalização Poder de barganha dos blocos incentivando o protecionismo contra terceiros 17

19 => Os Regionalismos na década de 90 enquanto Building blocks 1) O importante incremento de comércio intra-regional durante os anos 90 demonstra que não houve uma redução de comércio entre as diferentes regiões do mundo, mas justamente o contrário, por meio de uma dinamização complementar entre regionalismo e multilateralismo todas as regiões do mundo demonstraram ser bulding blocks, com um incremento do comércio inter-regional com a maioria do resto das regiões do mundo. 2) Considerando o incremento significativo dos acordos de regionalismo aberto no mundo durante os anos 90, o incremento no comércio mundial pode ser um indicador de como o regionalismo aberto pode apoiar um novo multilateralismo. Origem/ Destino Mundo América do Norte América Latina Europa Ocidenta l Europa Oriental África Oriente Médio Ásia Crescimento Anual das Exportações por Região Econômica ( ) Mundo 6.21% 7.33% 9.35% 4.08% 9.90% 3.35% 6.95% 8.36% América do Norte 8.54% 8.95% 12.69% 7.45% 16.27% 5.28% 8.17% 7.30% América Latina 10.35% 12.00% 11.64% 6.45% 7.09% 11.01% -4.41% 11.76% Europa Ocidenta l 4.12% 4.54% 3.74% 3.53% 9.68% 1.84% 2.86% 6.49% Europa Oriental 6.76% 1.91% -8.57% 7.64% 11.13% -6.75% -7.54% 0.82% África 3.14% 2.92% 4.05% 0.89% 2.75% 5.97% 9.69% 7.39% Oriente Médio 4.78% 5.19% 1.82% 2.71% 8.99% 3.27% 6.89% 7.14% Ásia 8.17% 5.60% 4.35% 5.21% 5.97% 11.92% 8.94% 10.00% 18

20 => Análise Comparativa entre o Velho e o Novo Regionalismo Regionalismo Fechado Funcionou sob a estratégia de substituição de importações para a ampliação de mercados protegidos Acordos entre países de graus de desenvolvimento similar Integração superficial: Bens industriais e tarifas Restrições aos Investimentos Externos Diretos Âmbito econômico Iniciativa governamental Regionalismo Aberto Funciona sob a estratégia de inserção na economia global - terceira via em direção à liberalização da economia global Acordos entre países desenvolvidos e menos avançados (Norte-Sul/Norte- Norte/Sul-Sul) Integração Profunda: Todos os produtos, serviços e investimentos Atração de IEDs Âmbito econômico social e político Participação de governos e de empresas privadas 19

21 => Origens da Nova Onda de Regionalismo na América Latina A) Resultado da reestruturação do Estado após a crise dos anos 80: A crise dos anos 80 e seus efeitos sobre a balança de pagamento, provocou uma profunda recessão na América Latina e, conseqüentemente, uma contração das importações, tendo como conseqüência o colapso do comércio intra-regional e do regionalismo fechado, embasado nas estratégias desenvolvimentistas de substituição de importações. Nos anos 90, a adoção de uma nova estratégia de desenvolvimento baseada na abertura de mercados e privatização e desregulamentação estimulou o surgimento de acordos regionais abertos. 20

22 => Origens da Nova Onda de Regionalismo na América Latina B) Resultado de uma estratégia defensiva de concorrência: A regionalização explicitada na formação dos blocos econômicos seria não apenas uma resposta ao vagar do GATT e da OMC, mas uma estratégia defensiva de concorrência entre as unidades econômicas, transformando a concorrência direta em acordos de cooperação e indiretamente transformando a rivalidade interblocos em diferentes áreas de influência no globo. C) Resultado da ineficiência do sistema multilateral : A velocidade da adoção de esquemas de abertura comercial não estando de acordo com as preferências e necessidades de muitos países têm ocasionado uma onda de acordos preferências de troca no mundo inteiro. Isso ocorre porque, embora se tenha observado um aumento da liberalização comércio mundial através das rodadas de liberalização através do GATT e da OMC, elas tornaram-se cada vez mais longas e mais complexas 21

23 => Características do Novo Regionalismo A) Opção direta de desenvolvimento: Os acordos regionais deixam de ser uma política de suporte ao desenvolvimento e passam a ser utilizados diretamente como uma opção de desenvolvimento, promovendo a maior competitividade dos países signatários dos acordos e levando à efetiva inserção destes países na economia internacional. B) Flexibilidade: Os novos acordos regionais não mais adotam regras específicas quanto ao nível de integração, que passa a ser definido pela abrangência dos itens negociados, tais como bens e serviços, e pela profundidade dos compromissos adotados pelos países. 22

24 => Características do Novo Regionalismo C) Multiparticipação dos países em acordos regionais: A participação simultânea dos países em vários acordos regionais é uma característica comum da próatividade dos países. Esta sobreposição de participações com o aumento do número de acordos que um país possui com seus parceiros comerciais criou situações em que países realizam negociações paralelas, tornando o processo de adoção de regras um item cada vez mais complexo. D) Negociações Norte-Sul: O surgimento de negociações entre paises desenvolvidos e em desenvolvimento levou à superação da simples relação de preferências unilaterais com relação aos bens negociados para a adoção de acordos que abrangeriam maior número de áreas, assim como a adoção de medidas de deep integration. Um exemplo deste tipo de acordo seria o Acordo de Livre Comércio da América do Norte mais conhecido pela sigla inglesa NAFTA, firmado entre os Estados Unidos, o Canadá e o México. 23

25 => Características do Novo Regionalismo E) Negociações block-to-block: Uma novidade que define o novo regionalismo é a tentativa de se negociar acordos regionais entre blocos comerciais, ou seja, o surgimento de block-to-block negotiations, por exemplo, o acordo de livre comércio sendo negociado entre o Mercosul e a União Européia. F) Acordos transgeográficos: A proximidade geográfica não mais passou a ser um fator determinante para pertencer a um acordo regional, uma vez que estão sendo firmados acordos entre países das mais variadas regiões do globo. G) Criação de Instituições de Direito Internacional: Existe uma série de iniciativas dos grupos regionais em perseguir uma política externa comum para melhorar o poder de barganha dos países membros nas negociações internacionais. A maioria dos blocos regionais constituídos por países em desenvolvimento está criando instituições para facilitar a condução conjunta das negociações internacionais. 24

26 Spaghetti bowl mundial: O complexo sistema espacial de negociações e acordos inter-regionais Fonte: Unctad. Disponível em <

27 ALCA Spaghetti Bowl dos Acordos de Integraçã ção o na América Acordo sob negociação Acordo recíproco: Acordo-País Acordo não-recíproco: Acordo-País Acordo de primeira geração Acordo de segunda geração Acordo regional ALADI 26

28 Noodle Bowl Asiático Fonte: Baldwin (2006). 27

29 => Lista e Cronologia dos Acordos Regionais na América Latina Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) Mercado Comum Centro Americano (MCCA) Comunidade Andina Iniciada como processo para formar um mercado comum em 12 anos. Apesar deste objetivo não ter sido completado devido a persistentes diferenças entre os países-membros, o comércio intraregional cresceu de 7.7% em 1960 para 13.8% em Acordos sub-hemisférico de integração regional desconectados da ALALC Costa Rica, Guatemala, El Salvador, Honduras e Nicarágua. Foi substituído em 1980 pela Associação Latino-Americana de Integração Bolívia, Colombia, Equador e Venezuela 28

30 => Lista e Cronologia dos Acordos Regionais na América Latina Acordos sub-hemisférico de integração regional desconectados da ALALC Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) O objetivo da ALADI foi estimular a formação de acordos preferenciais de comércio entre os grupos sub-hemisféricos em substituição à ALALC A área tripartite de livre comércio foi organizada para reduzir tarifas nos Estados Unidos, Canadá e México Designado para ser um mercado comum entre países em desenvolvimento: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (membros permanentes) e Bolívia e Chile (membros associados) 29

31 O REGIONALISMO COMPARADO: MERCOSUL NAFTA ALCA UNIÃO EUROPÉIA 30

32 => MERCOSUL A) O Mercosul, 3º maior bloco regional de comércio no mundo depois da União Européia e do NAFTA, representa a união de dois projetos simultâneos: a1) um político, definido pelo compromisso democrático dos membros participantes, e a2) o outro econômico, focado na liberalização e na abertura comercial entre os membros regionais e com a economia global. É uma experiência de regionalismo aberto. 31

33 => MERCOSUL B) Entre as negociações do Tratado de Assunção em 1991 e a inauguração do Mercosul em janeiro de 1995, o comércio entre os países membros cresceu de 8 para 20%, permitindo a consolidação do bloco regional. C) Com o Protocolo de Ouro Preto (1994) o Mercosul ganhou personalidade jurídica de direito internacional passando a ser uma entidade distinta dos países que o integram, estando, portanto, apto para negociar com terceiros países, outros blocos ou com organismos internacionais. 32

34 => MERCOSUL D) Apesar de sua natureza distinta, o Mercosul possui uma estrutura orgânica intergovernamental, ou seja, são os governos que negociam entre si, através de consensos, as decisões do bloco não existindo, portanto, nenhum órgão supranacional. Portanto as negociações acontecem de forma intermitente, pois não existe um fórum e burocracia permanentes de negociação. - Sob este modelo institucional minimalista assentado sob uma estrutura orgânica intergovernamental, quanto maior o país, maior é o poder de veto sobre as regras do processo, que tendem como resultado a convergir em um baixo denominador comum, refletindo os interesses principalmente do Brasil, que é o país líder enquanto representatividade política e econômica. - No início de 2006 foi aprovada a constituição de um parlamento no Mercosul (fórum supranacional). Não há previsão para a formação. A recusa do Brasil e da Argentina no que concerne à criação de instâncias supranacionais no Mercosul mostra o interesse desses países em manter intocada a soberania do Estado e as assimetrias de poder no bloco.. 33

35 => MERCOSUL E) O Mercosul embora não tenha sido a primeira experiência de regionalismo aberto latino-americano, foi certamente aquele que mais evoluiu seja em sua institucionalidade (integração de jure) seja em termos da maior densidade dos fluxos econômicos (integração de fato). F) O acordo de integração regional foi um processo originado nas esferas diplomáticas (integração de jure), mas que sempre teve como motivação básica sua importância potencial ou efetivamente econômica (integração de fato). - O Mercosul constitui-se em um regionalismo aberto de jure e de fato, embora a segunda dimensão tenha prevalecido sobre a primeira, devido ao maior avanço econômico vis-à-vis o desenvolvimento político-jurídico. 34

36 => MERCOSUL Hipóteses para a Formação do Mercosul Tipo de hipóteses Motivação para a integração Membros do Mercosul Geopolítica Integração para reduzir o dilema da segurança sub-regional Argentina, Brasil e Venezuela Economia Política Integração para aumentar a competição econômica externa Argentina, Brasil e Venezuela Orientação Doméstica Os atores das economias domésticas pressionam pela maximização dos seus ganhos através do comércio Argentina, Brasil Institucionalização da democracia As regras da integração tornam a democracia um pré-requisito para a participação, portanto reduzindo as possibilidades de reversão do regime Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai 35

37 => MERCOSUL G) Hoje a integração regional do Mercosul entre países permanentes e associados contém uma população de mais de 300 milhões de pessoas, contabilizando com mais de 50% do produto industrial e das exportações da América Latina. Esses números demonstram os ganhos de escala trazidos pela integração regional. H) Apesar das crises enfrentadas pelo Mercosul, o bloco representou um esforço importante para compatibilizar a agenda interna e a agenda externa da modernização, que se fez necessária em função do esgotamento do modelo do Estado e da economia baseado na substituição de importações, tornando-se uma plataforma de inserção competitiva numa economia mundial que simultaneamente se globaliza e se regionaliza em blocos. 36

38 => MERCOSUL Principais Crises do Mercosul Brasil publica medida provisória que elimina financiamento externo às importações. Sócios do Mercosul reagem e governo revê medida Brasil desvaloriza o real, o que derruba as exportações dos vizinhos e inunda os mercados com produtos brasileiros O ex-ministro da economia argentino Domingo Cavallo anuncia a Lei de Competitividade, que eleva a 35% a Tarifa Externa Comum. Brasil suspende negociações com a Argentina. Crise da Argentina derruba o comércio. Exportações do Brasil para a Argentina caem mais de 60%, do PIB do Uruguai cai 10% e na Argentina retração chega a 16% Guerra da linha branca entre Brasil e Argentina provoca nova crise comercial Argentina e Uruguai brigam por causa da instalação de fábricas de papel na fronteira. Brasil e Argentina oficializam salvaguardas no comércio bilateral e excluem os sócios menores. Uruguai 37 indica possibilidade de saída do bloco para assinatura de acordo preferencial com EUA.

39 => UNIÃO EUROPÉIA A) A União Européia é o mais avançado grau de regionalismo no mundo enquanto bloco político e bloco regional de comércio no mundo. Representou a união de dois projetos simultâneos: a1) um político, a2) e o outro econômico. => A integração européia ganhou maiores proporções no período do Pós-Guerra, como uma tentativa de se evitar novos conflitos e de ampliar as perspectivas de desenvolvimento dos países membros. 38

40 => UNIÃO EUROPÉIA Marcos de evolução do Regionalismo Europeu 1950: Início da Integração (Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA) 1957: Comunidade Econômica Européia (CEE)=> União alfandegária 1973: Expansão da Comunidade Européia=> 6, 9, 12, : Eleições Diretas do Parlamento Europeu por Sufrágio Universal 1986: Ato Único Europeu=> Concretização do Mercado Comum Europeu 1993: União Européia (Moeda única=> Euro) 1997: Tratado de Amsterdã (garantias sociais, ambientais e democráticas) 2001: Tratado de Nice (consolidações político-institucionais=>entre países e Supranacional) 2005: União Européia +10 (Dez países do Leste Europeu entram oficialmente à UE) 39

41 => UNIÃO EUROPÉIA B) Os acontecimentos mais importantes se deram nos anos 50, com apenas 6 países: França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Restringia-se a um território razoavelmente homogêneo no que diz respeito aos patamares sócioeconômicos. Viria a ganhar mais fôlego como um projeto de integração em 1958, a partir da formalização da Comunidade Econômica Européia (CEE) C) Inicialmente, devido a homogeneidade dos 6 países e o potente crescimento econômico, o projeto se solidificou, mas na crise de fins dos anos 60 e início dos 70, já apresentava sinais de estagnação econômica. Como resposta à crise, decidiu-se expandir o projeto, com grande estímulo à adesão de novos membros. O que mais incentivava a Europa à adoção de uma política comunitária era a percepção de que ela estava atrasada (euroesclerosis), com relação aos níveis de produtividade, quando comparada aos patamares e dinâmicas dos EUA e Japão. 40

42 => UNIÃO EUROPÉIA D) O Cecchini Report, famoso relatório sobre competitividade, relatava os benefícios de avanços na integração européia, e argumentava que a constituição de um mercado único faria com que ela alcançasse os padrões de eficiência compatíveis com os das principais economias concorrentes. Decorreu-se que, as políticas da segunda metade dos anos 80 da União se concentraram em enfrentar o desafio competitivo, que se apresentava em um mundo em aberto processo de globalização. E) O centro das mudanças desse período está concentrado no projeto de unificação dos mercados projeto SEM (Single European Market) -, pregando o desenvolvimento de uma Europa sem barreiras à circulação de capitais, mercadorias e, em certa medida, trabalhadores. Tal projeto era a base da nova União Européia a ser alcançada em prazo curto e a ritmo acelerado. Posteriormente, o SEM se desdobraria com a obtenção de um novo passo importante, que se firma no Tratado de Amsterdã, em 1997, configurando a unificação monetária (EMU European Monetary Union). 41

43 => NAFTA A) O Acordo de Livre Comercio Norte Americano (NAFTA- North American Free Trade Agreement) é o 2º maior bloco econômico do mundo, após a União Européia. a1) Surgiu enquanto projeto eminentemente econômico-comercial sem caráter político. a2) O Nafta tratou-se de uma resposta dos EUA frente à ameaça criada pelo Mercado Comum Europeu, posteriormente União Européia. Destaque para comércio exterior e investimentos diretos externos. B) Em Agosto de 1992 a NAFTA, congregando o México, Canadá e os E.U.A, era assinado pelos três governos. Desde então, muitos analistas no campo da integração vêm manifestando as suas preocupações com as acentuadas assimetrias e disparidades entre as partes. - E.U.A e o Canadá de um lado e o México, de outro. Um dos aspectos que suscita questões, quanto à abrangência e ao ritmo da liberalização do comércio, é que no NAFTA não existe de forma abrangente e relevante um tratamento especial e diferenciado para o México. 42

44 => NAFTA C) Nos EUA houve resistência do congresso para aprovação do acordo devido às críticas de perigo de queda dos salários e fuga de trabalhos dos EUA para o México. D) O NAFTA tratou-se do primeiro processo de regionalismo aberto representativo com negociações assimétricas Norte-Sul. O acordo tem uma característica essencialmente comercial. Não existem órgãos supranacionais. E) As negociações são intergovernamentais, como forma dos EUA controlar as agendas de discussão, como maior país, sem perda de soberania. Os EUA tem ampla capacidade de direcionamento do bloco. F) O desempenho dos países no bloco desde seu início mostra que existe uma divergência dos ciclos macroeconômicos dos 3 países. 43

45 => NAFTA G) As relações comerciais entre EUA-Canadá sempre foram muito intensas o que configurou historicamente uma interdependência e especialização produtiva entre os dois países. Dentro desse processo o NAFTA somente veio a corroborar para os processos de livre-comércio existentes entre os 2 países. H) A Inclusão do México no tratado foi visto com muita cautela e crítica pelo congresso americano. A sua inclusão foi tomada por motivos geoeconômicos estratégicos na restruturação produtiva dos EUA na década de Estratégias de outsourcing + Baixo custo da mão-obra mexicana=> Empresas maquiladoras. - Houve aumento comercial e regressão na estrutura produtiva do México. Apesar da aproximação comercial com os EUA na década de 90, o México perde espaço nos investimentos norte-americanos devido ao dinamismo na Índia e China com custos mais baixos ainda. 44

46 => ALCA ou FTAA (Free Trade Area of the Americas) Site oficial da Alca: - A ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) é uma proposta de integração comercial de todos os países da América, com exceção de Cuba. - A criação da ALCA foi proposta, em 1990, pelo ex-presidente dos Estados Unidos George Bush, pai do atual presidente dos EUA. As discussões da ALCA somente avançaram a partir da gestão Clinton. Objetivos gerais da ALCA : a) Estabelecimento de uma área de livre comércio englobando o comércio de mercadorias e serviços, assim como a liberalização dos fluxos de investimento, eliminando as barreiras alfandegárias entre os 34 Países da América; b) Promover a integração comercial dos países americanos e se transformar no maior bloco comercial do mundo. 45

47 => ALCA ou FTAA (Free Trade Area of the Americas) a) Em 1994, 34 chefes de Estado representando os países das Américas, com a exceção de Cuba, reuniram-se na Primeira Cúpula das Américas em Miami, inspirados pela possibilidade de definição de uma nova agenda de cooperação hemisférica no contexto pós-guerra Fria. b) Entre os itens da agenda, foi incluída a idéia de formação de uma área de livre comércio nas Américas e estabelecido o ano de 2005 para a conclusão das negociações. c) No entanto, desde a Reunião Ministerial de Miami em novembro de 2003, o projeto da ALCA fragmentou-se em uma série de negociações bilaterais, que consolidam a posição dos Estados Unidos como centro e dos demais países como raios, à espera de uma futura harmonização hemisférica da complexa rede de acordos atualmente existentes (Spaghetti Bowl). 46

48 => ALCA ou FTAA (Free Trade Area of the Americas) O posicionamento dos países latino-americanos na ALCA => No jogo das negociações comerciais alguns países ajustaram suas estratégias em conformidade com a proposta dos Estados Unidos: A) Países permanentes ou sócios preferenciais do NAFTA. - Canadá, México e Chile B) Países pequenos que são ultra-especializados em algumas commodities ou serviços (como turismo e finanças) tendem a ganhar escala de mercado com a Alca. - Os paises centro-americanos (CAFTA) vinham se beneficiando, desde a década de 1980, por um programa de preferências unilaterais temporárias (Caribbean Basin Initiative). Com a conclusão do NAFTA, os países dessa região viram ameaçado seu acesso em base preferencial ao mercado norte-americano, passando a concorrer com o México em condições semelhantes ou mais benéficas para este último. As negociações da ALCA tornaram-se, portanto, um compromisso fundamental para viabilizar este acesso necessário para países cujas exportações são altamente vinculadas ao mercado norte-americano. - A criação de comércio se mostra maior que o desvio de comércio na Área de Livre Comércio da América Central (CAFTA). 47

49 => ALCA ou FTAA (Free Trade Area of the Americas) O posicionamento dos países latino-americanos na ALCA => No jogo das negociações comerciais a maioria dos países ajustaram suas estratégias em conflito com a proposta dos Estados Unidos: C) América do Sul. - Ao redor da CAN e do Mercosul os países negociaram condições menos assimétricas, emperrando o processo de consolidação da ALCA - A ALCA é problemática pois acena apenas com uma integração do tipo zona de livre comércio, o que tende a desestruturar os próprios blocos já consolidados na América do Sul e em específico os países nacionalmente, com o risco de desindustrialização ou regressão na especialização produtiva, diante da competitividade norte-americana em diversos setores. - O desvio de comércio se mostra maior que a criação de comércio na América do Sul com a criação da ALCA. 48

50 MERCOSUL vs ALCA Mercosul Representa um processo real de aproximação de posições entre países que já partilham de uma história comum e de relativo sucesso É uma decisão fundamentalmente política apoiada em decisões de caráter econômico Emerge como um exercício de convergência de interesses entre países situados, grosso modo, num mesmo patamar de desenvolvimento econômico Pratica um esforço de autocontenção nos litígios internos, utilizando um mecanismo de administração política das controvérsias ligadas ao comércio recíproco Alca Representa uma hipótese de trabalho e a expressão de um processo negociador de difícil realização por envolver nações de tradições diversas É uma proposta essencialmente econômica que se tenta implantar de forma política Tenciona nivelar o terreno assimétrico entre economias e sociedades que ostentam enormes diferenças estruturais entre si um confronto entre uma potência e outros mais de 30 países em desenvolvimento Deve ostentar instâncias resolutivas dos conflitos comerciais autônomamente e independente dos governos. 49

51 MERCOSUL vs NAFTA vs União Européia O regionalismo do Mercosul do ponto de vista histórico e político se aproxima mais do modelo europeu da União Européia tendencialmente comunitário (agendas políticas e econômicas), do que do modelo norte-americano do NAFTA, exclusivamente livre-cambista. O regionalismo do Mercosul do ponto de vista institucional se aproxima mais do modelo norte-americano do NAFTA, pois ambos blocos regionais tem fóruns Intergovernamentais de Negociação, diferentemente da União Européia cuja instituição é supranacional e com burocracia permanente (Parlamento). 50

52 ALCA Spaghetti Bowl dos Acordos de Integraçã ção o na América Acordo sob negociação Acordo recíproco: Acordo-País Acordo não-recíproco: Acordo-País Acordo de primeira geração Acordo de segunda geração Acordo regional ALADI 51

53 Spaghetti Bowl dos Acordos de Integraçã ção o na América A ALCA avança à la carte através de negociações e acordos bilaterais e plurilaterais entre os EUA e os países da América Latina. O Mercosul tem buscado, nos últimos anos, negociações com a União Européia e em especial com a CAN (Comunidade Andina de Nações), aproveitando vantagens regionais e consolidando laços políticos e econômicos com os vizinhos na América do Sul, a fim de fazer contrapeso à formação da ALCA. A pesar dos percalços enfrentados pelo Mercosul, a partir dos governos Lula e Kirchner, houve um afastamento das negociações da agenda da ALCA com o objetivo de fortalecimento de uma possível ALCSA (Área de Livre Comércio da América do Sul) ou uma CSN (Comunidade Sulamericana de Nações). 52

Disciplina de Mestrado: Geografia das Relações Internacionais

Disciplina de Mestrado: Geografia das Relações Internacionais Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2011 Disciplina de Mestrado: Geografia das Relações Internacionais Prof. Dr. Eloi Martins Senhoras

Leia mais

Disciplina de Mestrado: Geografia das Relações Internacionais

Disciplina de Mestrado: Geografia das Relações Internacionais Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2011 Disciplina de Mestrado: Geografia das Relações Internacionais Prof. Dr. Eloi Martins Senhoras

Leia mais

Integração regional Fundamentos

Integração regional Fundamentos Integração regional Fundamentos Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ reinaldogoncalves1@gmail.com Bibliografia básica R. Baumann, O. Canuto e R. Gonçalves Economia Internacional. Teoria e Experiência

Leia mais

IBES. Disciplina: Geopolítica Professora: Fernanda Tapioca Ministrada dia INTEGRAÇÃO ECONOMICA

IBES. Disciplina: Geopolítica Professora: Fernanda Tapioca Ministrada dia INTEGRAÇÃO ECONOMICA IBES Disciplina: Geopolítica Professora: Fernanda Tapioca Ministrada dia 08.04.14 INTEGRAÇÃO ECONOMICA Sumário: 1. Conceito/ Significado 2. Espécies: nacional, internacional e mundial 3. Integração econômica

Leia mais

A GLOBALIZAÇÃO. Esse processo se torna mais forte a partir de 1989 com o fim do socialismo na URSS.

A GLOBALIZAÇÃO. Esse processo se torna mais forte a partir de 1989 com o fim do socialismo na URSS. A A A globalização é um fenômeno pelo qual ocorre uma influência estrangeira nos hábitos de consumo, na vida social, econômica, serviços e informações. Esse processo se torna mais forte a partir de 1989

Leia mais

Integração regional: Fundamentos, autonomia e multipolaridade

Integração regional: Fundamentos, autonomia e multipolaridade Integração regional: Fundamentos, autonomia e multipolaridade Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ Bibliografia básica R. Baumann, O. Canuto e R. Gonçalves Economia Internacional. Teoria e Experiência

Leia mais

Disciplina de Mestrado: Geografia das Relações Internacionais

Disciplina de Mestrado: Geografia das Relações Internacionais Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2011 Disciplina de Mestrado: Geografia das Relações Internacionais Prof. Dr. Eloi Martins Senhoras

Leia mais

MUNDO A PRODUÇÃO DO ESPAÇO GLOBAL ( NO MATERIAL PÁGINAS 51 A 55

MUNDO A PRODUÇÃO DO ESPAÇO GLOBAL ( NO MATERIAL PÁGINAS 51 A 55 MUNDO A PRODUÇÃO DO ESPAÇO GLOBAL ( NO MATERIAL PÁGINAS 51 A 55 Pós-Segunda Guerra Mundial A regionalização do mundo em países capitalistas e socialistas Critério: organização econômica, social e política

Leia mais

Introdução às Relações Internacionais. D. Freire e Almeida

Introdução às Relações Internacionais. D. Freire e Almeida Introdução às Relações Internacionais 2012 5 D. Freire e Almeida Mercosul Mediante a abertura de mercados o estímulo à complementariedade entre as economias nacionais e visando obter uma inserção mais

Leia mais

BLOCOS ECONÔMICOS União Europeia(E.U.), MERCOSUL, NAFTA e ALCA. GeoDANIEL Colégio Salesiano São José

BLOCOS ECONÔMICOS União Europeia(E.U.), MERCOSUL, NAFTA e ALCA. GeoDANIEL Colégio Salesiano São José BLOCOS ECONÔMICOS União Europeia(E.U.), MERCOSUL, NAFTA e ALCA GeoDANIEL Colégio Salesiano São José Índice 1.O que são blocos econômicos 2. União Europeia 3. MERCOSUL 4. NAFTA 5. O caso do México 6. ALCA

Leia mais

Aulas 04,05,06 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência Bolsistas: Dayan Muniz e Marlúcio Neto Escola Estadual Imperial Marinheiro

Aulas 04,05,06 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência Bolsistas: Dayan Muniz e Marlúcio Neto Escola Estadual Imperial Marinheiro Aulas 04,05,06 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência Bolsistas: Dayan Muniz e Marlúcio Neto Escola Estadual Imperial Marinheiro Turma 8º ano A Professor (a)/supervisor (a): Inês Pacheco

Leia mais

O Brasil e os acordos comerciais: Hora de repensar a estratégia? Fórum Estadão Brasil Competitivo Comércio Exterior São Paulo, 15 de outubro de 2013

O Brasil e os acordos comerciais: Hora de repensar a estratégia? Fórum Estadão Brasil Competitivo Comércio Exterior São Paulo, 15 de outubro de 2013 O Brasil e os acordos comerciais: Hora de repensar a estratégia? Fórum Estadão Brasil Competitivo Comércio Exterior São Paulo, 15 de outubro de 2013 O cenário internacional na primeira década do século

Leia mais

CAPÍTULO 3 BRASIL E MERCOSUL PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE

CAPÍTULO 3 BRASIL E MERCOSUL PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE CAPÍTULO 3 BRASIL E MERCOSUL PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE ORIGEM DO MERCOSUL P. 30 e 31 Os blocos econômicos promovem uma maior integração econômica, social e cultural entre as

Leia mais

ORGANIZAÇÕES SUPRANACIONAIS PROFESSOR LUIZ FERNANDO L SILVA

ORGANIZAÇÕES SUPRANACIONAIS PROFESSOR LUIZ FERNANDO L SILVA ORGANIZAÇÕES SUPRANACIONAIS PROFESSOR LUIZ FERNANDO L SILVA BLOCOS ECONÔMICOS NO CONTEXTO ATUAL Pós Guerra Fria Dispersão de multinacionais pelo mundo Intercâmbio mundial de mercadorias e serviços Influência

Leia mais

Tendo em vista essa informação e considerando as questões comerciais da chamada globalização, pode ser dito que:

Tendo em vista essa informação e considerando as questões comerciais da chamada globalização, pode ser dito que: Exercícios sobre blocos econômicos Exercícios 1. Se algum acordo de comércio tinha tudo para dar certo foi aquele firmado entre México, Estados Unidos e Canadá. Sancionado em 1994, o Acordo de Livre Comércio

Leia mais

A FORMAÇÃO DOS BLOCOS ECONÔMICOS

A FORMAÇÃO DOS BLOCOS ECONÔMICOS A FORMAÇÃO DOS BLOCOS ECONÔMICOS PROF. DE GEOGRAFIA: BIANCA 1º TRIM - GEOGRAFIA 2016 INTRODUÇÃO Para a formação dos blocos econômicos, os países firmam acordos comerciais, estabelecendo medidas que visam

Leia mais

2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo

2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo 2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo André Alvim de Paula Rizzo Secretário Executivo da CAMEX Confederação Nacional da Indústria - CNI Brasília, 12 de

Leia mais

GLOBALIZAÇÃO Profº Gustavo Silva

GLOBALIZAÇÃO Profº Gustavo Silva GLOBALIZAÇÃO Profº Gustavo Silva A Globalização não é um fenômeno novo. É só lembramos das Grande Navegações realizadas por portugueses e espanhóis e veremos que até mesmo a descoberta do Brasil já faz

Leia mais

Crise na Europa e Globalização

Crise na Europa e Globalização Crise na Europa e Globalização Crise na Europa e Globalização 1. Nas últimas décadas, a Turquia vem pleiteando, sem sucesso, sua entrada na União Europeia. Apresente uma razão que tem dificultado a entrada

Leia mais

Blocos econômicos. Bloco Econômico é uma integração de países nos. desenvolvimento e maior poder de competição.

Blocos econômicos. Bloco Econômico é uma integração de países nos. desenvolvimento e maior poder de competição. Blocos econômicos Bloco Econômico é uma integração de países nos aspectos, visando seu desenvolvimento e maior poder de competição. Eles constituem expressivos espaços integrados de livre comércio. Esses

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Mercosul 1ª parte Prof.ª Raquel Perrota 1. Noções preliminares - Surgido no contexto de redemocratização e reaproximação dos países da América Latina ao final da década de

Leia mais

Comércio e Desenvolvimento. Economia Internacional e Teoria do Desenvolvimento Econômico.

Comércio e Desenvolvimento. Economia Internacional e Teoria do Desenvolvimento Econômico. Comércio e Desenvolvimento Economia Internacional e Teoria do Desenvolvimento Econômico. Comércio e Desenvolvimento Teorias Clássicas e Neoclássicas consideram o comércio Internacional um mecanismo essencial

Leia mais

OS BLOCOS ECONÔMICOS. Prof.: ROBERT OLIVEIRA

OS BLOCOS ECONÔMICOS. Prof.: ROBERT OLIVEIRA OS BLOCOS ECONÔMICOS Prof.: ROBERT OLIVEIRA BLOCOS ECONÔMICOS: TODOS OS BLOCOS SÃO IGUAIS? Os blocos econômicos se dividem em quatro tipos diferentes em alguns pontos, porém o suficiente para estabelecer

Leia mais

INTEGRAÇÃO REGIONAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO COM REFERÊNCIA A CELSO FURTADO

INTEGRAÇÃO REGIONAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO COM REFERÊNCIA A CELSO FURTADO INTEGRAÇÃO REGIONAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO COM REFERÊNCIA A CELSO FURTADO UFPE CFCH DCP CP-028 Prof. Dr. Marcelo de Almeida Medeiros Lício Lima, Pedro Fonseca, Vítor Alves Sumário Introdução Vítor

Leia mais

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF. PROF. D.Sc. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO

ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF. PROF. D.Sc. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO ECONOMIA E MERCADO MBA EM CONTROLADORIA E FINANÇAS PGCF PROF. D.Sc. JOÃO EVANGELISTA DIAS MONTEIRO 1 OBJETIVOS DA AULA 6 Globalização e Blocos Econômicos Globalização Econômica e Financeira Mercosul e

Leia mais

Parte 1 TEORIA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Parte 1 TEORIA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Sumário Parte 1 TEORIA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Capítulo 1 Abordagens Analíticas do Comércio Internacional... 3 1.1. Uma breve abordagem histórica... 3 1.2. Teorias Clássicas... 7 1.2.1. Teoria das Vantagens

Leia mais

DIREITO DE INTEGRAÇÃO ECONÔMICA. s s.

DIREITO DE INTEGRAÇÃO ECONÔMICA. s s. DIREITO DE INTEGRAÇÃO ECONÔMICA s s s www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 4 Zonas de Preferências Tarifárias:...4 Zona de Livre Comércio:... 5 União Aduaneira:... 5 Mercado Comum:... 5 União Política

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO. Questão 2 Quais os agentes responsáveis pelo processo de globalização?

ESTUDO DIRIGIDO. Questão 2 Quais os agentes responsáveis pelo processo de globalização? MODALIDADE: EJA Ensino Médio PERÍODO 3º Período Disciplina: Geografia Gabarito do estudo dirigido Professor (a): Kátia Silene Data: 17/11/2015 Nome do Aluno: Questão 1 O que é globalização? ESTUDO DIRIGIDO

Leia mais

Capítulo 1 Conceitos. Capítulo 2 Abordagens Analíticas do Comércio Internacional

Capítulo 1 Conceitos. Capítulo 2 Abordagens Analíticas do Comércio Internacional Sumario Capítulo 1 Conceitos 1.1. Importação 1 1.2. Nacionalização 2 1.3. Exportação 3 1.4. Industrialização 4 1.5. Reexportação 5 1.6. Reimportação 6 1.7. Admissão Temporária 7 1.8. Relações de Troca

Leia mais

IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé).

IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé). IDH e Globalização. Uma longa viagem começa com um único passo (Lao Tsé). O termo está vinculado à situação econômica e social das nações ricas ; Para atingir este estado, um país precisa de: 1. Controle

Leia mais

O Brasil de hoje e perspectivas para o futuro na visão do MDIC

O Brasil de hoje e perspectivas para o futuro na visão do MDIC O Brasil de hoje e perspectivas para o futuro na visão do Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul Marcos Pereira Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços Caxias do Sul, 02

Leia mais

COMÉRCIO INTERNACIONAL Sistemas de Preferências (item 3 do Programa) COMÉRCIO INTERNACIONAL Sistema Geral de Preferência

COMÉRCIO INTERNACIONAL Sistemas de Preferências (item 3 do Programa) COMÉRCIO INTERNACIONAL Sistema Geral de Preferência Sistemas Preferenciais e Acordos Regionais: Blocos Econômicos Prof.Nelson Guerra (item 3 do Programa) Preferências: É o percentual de redução na alíquota de imposto do país importador que assinou um acordo

Leia mais

OS BLOCOS ECONÔMICOS. Prof Robert Roc. Prof.: ROBERT OLIVEIRA CABRAL

OS BLOCOS ECONÔMICOS. Prof Robert Roc. Prof.: ROBERT OLIVEIRA CABRAL OS BLOCOS ECONÔMICOS Prof.: ROBERT OLIVEIRA CABRAL BLOCOS ECONÔMICOS: TODOS OS BLOCOS SÃO IGUAIS? Os blocos econômicos se dividem em quatro tipos diferentes em alguns pontos, porém o suficiente para estabelecer

Leia mais

Comércio e Desenvolvimento 13/05/2019 1

Comércio e Desenvolvimento 13/05/2019 1 Comércio e Desenvolvimento 13/05/2019 1 O que é Integração Econômica? O termo Integração Econômica é utilizado normalmente para designar um processo político entre governos que visa reduzir ou eliminar

Leia mais

A ECONOMIA MUNDIAL E NA AMÉRICA DO SUL E O AGRONEGÓCIO 3 FORO DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL. Eugenio Stefanelo

A ECONOMIA MUNDIAL E NA AMÉRICA DO SUL E O AGRONEGÓCIO 3 FORO DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL. Eugenio Stefanelo A ECONOMIA MUNDIAL E NA AMÉRICA DO SUL E O AGRONEGÓCIO 3 FORO DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL Eugenio Stefanelo ECONOMIA MUNDIAL PIB em % ao ano: Média de 50 anos: 3,5% 2004 a 2007: 5% 2008 e 2009: 3,1%

Leia mais

América Central e do Sul

América Central e do Sul América Central e do Sul Insular Ístmica Coralígeo Vulcanismo Tropical Equatorial Tectonismo Cuba Anos 60 e 70: Investimentos soviéticos Melhora no padrão de vida Economia: agricultura Cana Dependência

Leia mais

OMC e CEE 27/05/2019 1

OMC e CEE 27/05/2019 1 OMC e CEE 27/05/2019 1 O Multilateralismo Além dos acordos bilaterais e da constituição de blocos regionais, a liberalização do comércio é alcançada por tratados internacionais envolvendo a participação

Leia mais

Sumário. Parte 1. Capítulo 1 Abordagens Analíticas do Comércio Internacional. Capítulo 2 Políticas Comerciais

Sumário. Parte 1. Capítulo 1 Abordagens Analíticas do Comércio Internacional. Capítulo 2 Políticas Comerciais Sumário Parte 1 Capítulo 1 Abordagens Analíticas do Comércio Internacional 1.1. Uma breve abordagem histórica 1.1.1. A Passagem do Protecionismo para o Liberalismo 1.2. Teorias Clássicas 1.2.1. Teoria

Leia mais

Regime automotivo, reestruturacão produtiva e competitiva: um estudo do comportamento da indústria automobilística no MERCOSUL na década de 1990

Regime automotivo, reestruturacão produtiva e competitiva: um estudo do comportamento da indústria automobilística no MERCOSUL na década de 1990 Regime automotivo, reestruturacão produtiva e competitiva: um estudo do comportamento da indústria automobilística no MERCOSUL na década de 1990 Autores Regina Celia Faria Simoes Cristiano Morini Apoio

Leia mais

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA José Rubens De La Rosa Presidente, Marcopolo 30/07/2014 1 O Brasil tem oportunidades, mas para aproveitá-las precisa vencer alguns desafios

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Parte 1 Prof. Renata Menezes Direito comunitário ou Europeu x integração: a integração econômica passou a ser vista com bons olhos a partir de Adam Smith, com a Teoria as

Leia mais

GATT, OMC, Acordos Bilaterais e Acordos Multilaterais

GATT, OMC, Acordos Bilaterais e Acordos Multilaterais GATT, OMC, Acordos Bilaterais e Acordos Multilaterais GATT ² General Agreement on Tariffs and Trade GATT: Estabelecido em 1947; De início, foram 22 países a assinar o acordo: África do Sul, Austrália,

Leia mais

Blocos econômicos ou Megamercados

Blocos econômicos ou Megamercados Blocos econômicos ou Megamercados Bloco Econômico é uma integração de países nos aspectos econômicos e sociais, visando seu. Os blocos econômicos constituem expressivos espaços integrados de livre comércio.

Leia mais

GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS

GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS PUC GO 2015 LOZANO EXERCÍCIOS ESSENCIAIS (Unicamp-SP) GLOBALIZAÇÃO As transformações representadas na figura a seguir permitiram ao autor considerar que há aniquilamento

Leia mais

AULA NUMERO 25 INTERNACIONAL COMERCIO INTERNACIONAL (C.I.)

AULA NUMERO 25 INTERNACIONAL COMERCIO INTERNACIONAL (C.I.) AULA NUMERO 25 INTERNACIONAL COMERCIO INTERNACIONAL (C.I.) O comércio internacional ou comércio exterior é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. (C.I. é uma disciplina

Leia mais

Paradiplomacia das cidades: A regionalização sulamericana

Paradiplomacia das cidades: A regionalização sulamericana Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2010 Paradiplomacia das cidades: A regionalização sulamericana a partir do local Prof. Dr. Eloi Martins

Leia mais

Conselho de Ministros

Conselho de Ministros Conselho de Ministros Décima Terceira Reunião 18 de outubro de 2004 Montevidéu - Uruguai ALADI/CM/Resolução 59 (XIII) 18 de outubro de 2004 RESOLUÇÃO 59 (XIII) BASES DE UM PROGRAMA PARA A CONFORMAÇÃO PROGRESSIVA

Leia mais

soluções estratégicas em economia

soluções estratégicas em economia soluções estratégicas em economia os desafios do Brasil frente aos acordos de comércio internacional dezembro 2007 roteiro 1. pano de fundo: evolução recente do comércio exterior brasileiro 2. mapa das

Leia mais

Cinco Anos de UNASUL sob a Ótica de um Clássico Precedente

Cinco Anos de UNASUL sob a Ótica de um Clássico Precedente Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter November 5, 2013 Cinco Anos de UNASUL sob a Ótica de um Clássico Precedente Prof. Dr. Eloi Martins Senhoras

Leia mais

Desobstruindo as Artérias O Impacto dos Custos de Transporte sobre o Comércio da América Latina e Caribe

Desobstruindo as Artérias O Impacto dos Custos de Transporte sobre o Comércio da América Latina e Caribe Desobstruindo as Artérias O Impacto dos Custos de Transporte sobre o Comércio da América Latina e Caribe Mauricio Mesquita Moreira Economista Principal 7 Seminario Internacional em Logística Agroindustrial.

Leia mais

Comércio e negociações internacionais. Reinaldo Gonçalves

Comércio e negociações internacionais. Reinaldo Gonçalves Comércio e negociações internacionais Reinaldo Gonçalves Negociações comerciais internacionais: impasses e perspectivas Tese Os acordos comerciais reduzem o grau de autonomia de políticas orientadas para

Leia mais

América. Divisões: 35 países e 18 dependências. População total: habitantes.

América. Divisões: 35 países e 18 dependências. População total: habitantes. América Divisões: 35 países e 18 dependências. Área total: 42.189.120 km². População total: 902.892.047 habitantes. Densidade: 21 hab./km². Idiomas principais: espanhol, inglês, português, francês, holandês,

Leia mais

11/03/2013 BLOCOS ECONÔMICOS. O Comércio multilateral e os blocos regionais

11/03/2013 BLOCOS ECONÔMICOS. O Comércio multilateral e os blocos regionais BLOCOS ECONÔMICOS O Comércio multilateral e os blocos regionais 1 O comércio multilateral Bretton Wood (1944) FMI Banco Mundial (Bird) OIC GATT OMC 2 PRINCÍPIOS DA OMC Não discriminação dos países membros

Leia mais

Módulo 11 Setor 171. Blocos econômicos I Prof. Lucas Guide 3º ano EM

Módulo 11 Setor 171. Blocos econômicos I Prof. Lucas Guide 3º ano EM Módulo 11 Setor 171 Blocos econômicos I Prof. Lucas Guide 3º ano EM O que são Blocos Econômicos? Os blocos econômicos são grupos de países que se unem com interesses mútuos e com objetivo de garantir o

Leia mais

Perspectivas para a economia brasileira nos próximos anos

Perspectivas para a economia brasileira nos próximos anos Perspectivas para a economia brasileira nos próximos anos Perspectivas para a indústria e para as exportações Ministro Marcos Pereira Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços Brasília, 19 de

Leia mais

Definição Compreende-se por o processo de integração e interdependência entre países em seus aspectos comerciais, financeiros, culturais e sociais. A

Definição Compreende-se por o processo de integração e interdependência entre países em seus aspectos comerciais, financeiros, culturais e sociais. A Definição Compreende-se por o processo de integração e interdependência entre países em seus aspectos comerciais, financeiros, culturais e sociais. A globalização surgiu por necessidade primária do e na

Leia mais

Abertura comercial e tarifas de importação no Brasil

Abertura comercial e tarifas de importação no Brasil 70 Agosto 2010 Abertura comercial e tarifas de importação no Brasil Lia Valls Pereira Em 1990, o governo brasileiro anunciou uma ampla reforma tarifária que deveria ser completada em 1994. A tarifa máxima

Leia mais

A NOVA AMÉRICA LATINA E OS DESAFIOS DA AUTONOMIA E DA INTEGRAÇÃO ( )

A NOVA AMÉRICA LATINA E OS DESAFIOS DA AUTONOMIA E DA INTEGRAÇÃO ( ) Disciplina: Relações Internacionais da América Latina Profº Bruno Rosi Aula 10: A NOVA AMÉRICA LATINA E OS DESAFIOS DA AUTONOMIA E DA INTEGRAÇÃO (1999-2009) 1. A CRISE DO NEOLIBERALISMO E A ASCENSÃO DA

Leia mais

Unidade II SISTEMÁTICA DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade II SISTEMÁTICA DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade II SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Profa. Lérida Malagueta Comércio internacional Brasil: temos Procon / SPC Comércio Internacional: Necessidade de criação de órgãos, como: Fundo Monetário

Leia mais

O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA ÁREA DO MERCOSUL

O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA ÁREA DO MERCOSUL O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA ÁREA DO MERCOSUL António Carlos Nasi Presidente Asociación Interamericana de Contabilidad 1. ANTECEDENTES As primeiras idéias sobre a integração latino-americana nasceu com

Leia mais

Comércio e desenvolvimento

Comércio e desenvolvimento Comércio e desenvolvimento Globalização comercial e vulnerabilidade externa 1 Sumário 1. Exportação de commodities 2. Substituição de importações 3. Integração regional 4. Globalização comercial e vulnerabilidade

Leia mais

Cobertura de, aproximadamente, 7% do PIB mundial

Cobertura de, aproximadamente, 7% do PIB mundial São Paulo Brasil I Outubro 2015 Comércio e Investimento Comércio e Investimento Acordos comerciais em vigor Acordos comerciais assinados, que ainda não entraram em vigor Acordos de Cooperação em Investimento

Leia mais

RISCOS DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO

RISCOS DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA - FIESC SEMINÁRIO RISCOS DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO PALESTRA BRASIL: DESINDUSTRIALIZAÇÃO OU ESTAGNAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO Florianópolis,

Leia mais

GEOGRAFIA MÓDULO 14. O Brasil e o Mercosul. Professor Vinícius Moraes

GEOGRAFIA MÓDULO 14. O Brasil e o Mercosul. Professor Vinícius Moraes GEOGRAFIA Professor Vinícius Moraes MÓDULO 14 O Brasil e o Mercosul O Mercado Comum do Sul MERCOSUL representa um bloco econômico de iniciativa dos governos do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina que,

Leia mais

O papel geopolítico do Brasil. Professor: Eduardo Elias de Oliveira Sobrinho

O papel geopolítico do Brasil. Professor: Eduardo Elias de Oliveira Sobrinho O papel geopolítico do Brasil Professor: Eduardo Elias de Oliveira Sobrinho eduardoeos@gmail.com Geopolítica Clássica O conceito da geopolítica clássica foi formulado pelo geógrafo alemão Friedrich Ratzel

Leia mais

Brasil: Desenvolvimento às avessas e geopolítica

Brasil: Desenvolvimento às avessas e geopolítica Brasil: Desenvolvimento às avessas e geopolítica Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia UFRJ Sumário 1. Hipóteses básicas 2. Desenvolvimento às Avessas 3. Geopolítica: diferentes visões

Leia mais

Caminhos para melhorar o acesso a mercado das exportações brasileiras

Caminhos para melhorar o acesso a mercado das exportações brasileiras Caminhos para melhorar o acesso a mercado das exportações brasileiras Fórum Estadão de Competitividade Carlos Eduardo Abijaodi Diretor de Desenvolvimento Industrial Confederação Nacional da Indústria 1

Leia mais

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington Resenha Economia e Comércio / Desenvolvimento Jéssica Naime 05 de novembro de 2004 1 A América Latina e o ajuste estrutural após o Consenso

Leia mais

Perspectivas do Comércio Exterior Brasileiro

Perspectivas do Comércio Exterior Brasileiro Reunião de Diretoria e Conselhos da Associação de Comércio Exterior do Brasil - AEB Perspectivas do Comércio Exterior Brasileiro Secretária de Comércio Exterior Ministério da Indústria, Comércio Exterior

Leia mais

Carne bovina, arroz, produtos de couro, lã,peixe e laticíneos

Carne bovina, arroz, produtos de couro, lã,peixe e laticíneos Mercosul - Uruguay Área: 176,220 Km² Capital: Montevidéu Idioma: Espanhol Religião: Católicos 47,1%, Protestantes 11,2%, Judeus 0,3%,agnósticos ou ateus 17,2% outras 24,2% População: 3.510.386 (est. para

Leia mais

GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS

GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS O mundo sofreu importantes transformações durante o século XX. O pós-segunda Guerra foi marcado pela bipolarização mundial. A crise do socialismo, a partir de 1980, mudou

Leia mais

ECO Economia Brasileira

ECO Economia Brasileira Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January, 2012 ECO 112 - Economia Brasileira Eloi Martins Senhoras Available at: http://works.bepress.com/eloi/124/

Leia mais

Integração econômica: Mercado comum e desafios da moeda comum

Integração econômica: Mercado comum e desafios da moeda comum Integração econômica: Mercado comum e prof.dpastorelli@usjt.br Mestre em Economia Graduado em História e Pedagogia visão geral intensificação a partir do término da II Guerra período anterior foi marcado

Leia mais

Competitividade na indústria brasileira e momento econômico. Ricardo L. C. Amorim Especialista em Análise Econômica da ABDI

Competitividade na indústria brasileira e momento econômico. Ricardo L. C. Amorim Especialista em Análise Econômica da ABDI Competitividade na indústria brasileira e momento econômico Ricardo L. C. Amorim Especialista em Análise Econômica da ABDI Julho/2016 Evolução do PIB a preços de mercado (em US$ correntes) Fonte: World

Leia mais

Fatos estilizados. 7. África está sendo segregada do comércio internacional

Fatos estilizados. 7. África está sendo segregada do comércio internacional Fatos estilizados 7. África está sendo segregada do comércio internacional Média anual de crescimento das exportações em países em desenvolvimento REGIÃO 1973-82 1983-86 1987-90 Economias pobres 0,2 4,7

Leia mais

PROVA 2 DISCURSIVA 1. a PARTE TEXTO 1

PROVA 2 DISCURSIVA 1. a PARTE TEXTO 1 PROVA 2 DISCURSIVA 1. a PARTE TEXTO 1 Para produzir a dissertação relativa ao Texto 1, que vale trinta pontos, faça o que se pede, usando as páginas correspondentes do presente caderno para rascunho. Em

Leia mais

Uma análise crítica do acordo de associação estratégica entre a União Européia e a América Latina e o Caribe A Cúpula de Viena

Uma análise crítica do acordo de associação estratégica entre a União Européia e a América Latina e o Caribe A Cúpula de Viena UFPE - CFCH - DCP Processo de Integração Regional Prof. Marcelo Medeiros Uma análise crítica do acordo de associação estratégica entre a União Européia e a América Latina e o Caribe A Cúpula de Viena FRANKLIN

Leia mais

MADEIRA 2016 O Brasil e as negociações internacionais de comércio. Camila Sande Especialista em Negociações CNA

MADEIRA 2016 O Brasil e as negociações internacionais de comércio. Camila Sande Especialista em Negociações CNA MADEIRA 2016 O Brasil e as negociações internacionais de comércio Camila Sande Especialista em Negociações CNA 16 de junho de 2016 Agronegócio consumo doméstico e exportação Exportação Consumo Doméstico

Leia mais

I Cenário Mundial. II Contexto Internacional e o Brasil. III Brasil: Situação Externa e Interna. Tendências. IV Paraná em Destaque V Brasil:

I Cenário Mundial. II Contexto Internacional e o Brasil. III Brasil: Situação Externa e Interna. Tendências. IV Paraná em Destaque V Brasil: I Cenário Mundial. II Contexto Internacional e o Brasil. III Brasil: Situação Externa e Interna. Tendências. IV Paraná em Destaque V Brasil: Projeções e Reflexões Fonte: FMI G7: EUA. Alemanha, Japão,

Leia mais

O papel das negociações comerciais na agenda econômica do futuro governo

O papel das negociações comerciais na agenda econômica do futuro governo O papel das negociações comerciais na agenda econômica do futuro governo Sandra Polônia Rios * Logo após tomar posse, o próximo governo do Brasil deverá enfrentar o desafio de redefinir as estratégias

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Cascais

Agrupamento de Escolas de Cascais 1º PERÍODO -74 TEMPOS LETIVOS ENSINO SECUNDÁRIO Disciplina: Economia A 11.º Ano Planificação Apresentação mútua e da disciplina Estabelecimento de regras e de métodos de trabalho Apresentação/negociação

Leia mais

RESUMO EXPANDIDO VIII CONPEEX VIII CONGRESSO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO DA UFG

RESUMO EXPANDIDO VIII CONPEEX VIII CONGRESSO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO DA UFG RESUMO EXPANDIDO VIII CONPEEX VIII CONGRESSO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO DA UFG 1 TÍTULO DO TRABALHO Agricultura Familiar no Mercosul e o papel da REAF no processo de diálogo e integração. 2 AUTORES

Leia mais

Blocos Econômicos e a Globalização, a Competitividade da Agroindústria no Brasil.

Blocos Econômicos e a Globalização, a Competitividade da Agroindústria no Brasil. Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agronômicas Depto. de Economia, Sociologia e Tecnologia Blocos Econômicos e a, a da Agroindústria no Brasil. Núria Rosa Gagliardi Quintana Engenheira

Leia mais

09/02/2014. Prévia. Quem comercializa com quem? O tamanho importa: o modelo de gravidade

09/02/2014. Prévia. Quem comercializa com quem? O tamanho importa: o modelo de gravidade Capítulo 2 Comércio mundial: uma visão geral Prévia Os maiores parceiros comerciais do Brasil e dos Estados Unidos Modelo de gravidade: a influência do tamanho de uma economia no comércio a distância e

Leia mais

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO - OMC

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO - OMC ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO - OMC Bretton Woods 1944: Ainda antes do final da Segunda Guerra Mundial, chefes de governo resolveram se reunir buscando negociar a redução tarifária de produtos e serviços.

Leia mais

CONTINENTE AMERICANO FÍSICO, HUMANO E ECONÔMICO

CONTINENTE AMERICANO FÍSICO, HUMANO E ECONÔMICO CONTINENTE AMERICANO FÍSICO, HUMANO E ECONÔMICO CONHECENDO O CONTINENTE MAIOR EXTENSÃO NO SENTIDO NORTE/SUL SÃO CERCA DE 35 PAÍSES. VARIEDADE DE CULTURAS EM FUNÇÃO DA COLONIZAÇÃO ESTRANGEIRA. FORMAS DE

Leia mais

Workshop CINDES Agenda econômica externa do Brasil: Desafios e cenários para o próximo governo. 29 de Novembro de Ricardo Markwald / FUNCEX

Workshop CINDES Agenda econômica externa do Brasil: Desafios e cenários para o próximo governo. 29 de Novembro de Ricardo Markwald / FUNCEX Workshop CINDES Agenda econômica externa do Brasil: Desafios e cenários para o próximo governo 29 de Novembro de 2013 Ricardo Markwald / FUNCEX 2/12/2013 Introdução Comparação segundo quatro dimensões

Leia mais

Departamento de Negociações Internacionais Secretaria de Comércio Exterior Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Departamento de Negociações Internacionais Secretaria de Comércio Exterior Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Departamento de Negociações Internacionais Secretaria de Comércio Exterior Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Márcio Luiz de Freitas Naves de Lima Diretor do Departamento de Negociações

Leia mais

Oferecimento Fábrica de Camisas Grande Negão

Oferecimento Fábrica de Camisas Grande Negão Oferecimento Fábrica de Camisas Grande Negão PROFESSOR CLAUDIO F GALDINO - GEOGRAFIA Tem como uma das ideias principais a visão de que haja uma integração maior entre países e a facilitação no comércio

Leia mais

O cenário econômico internacional e o. comércio exterior dos produtos. transformados de plástico

O cenário econômico internacional e o. comércio exterior dos produtos. transformados de plástico O cenário econômico internacional e o comércio exterior dos produtos transformados de plástico Agosto/2009 Associação Brasileira da Indústria do Plástico A CRISE MUNDIAL O ano de 2008 foi marcado pelo

Leia mais

2.5 Desenvolvimento de Mercados

2.5 Desenvolvimento de Mercados 2.5 Desenvolvimento de Mercados Por que Desenvolvimento de Mercados? O mercado influencia a competitividade das empresas. A dimensão do mercado doméstico gera escala, permite a existência de uma base industrial

Leia mais

BRASIL COMÉRCIO EXTERIOR GLOBAL: JANEIRO-JUNHO

BRASIL COMÉRCIO EXTERIOR GLOBAL: JANEIRO-JUNHO Secretaria-Geral ALADI/SEC/di 1775 18 de agosto de 2003 BRASIL COMÉRCIO EXTERIOR GLOBAL: JANEIRO-JUNHO 2002-2003 Comparando o primeiro semestre de 2003 com o mesmo período do ano anterior, o comércio exterior

Leia mais

estabelecimento de políticas setoriais e macroeconômicas comuns e, como no caso da União Européia, de organismos supranacionais.

estabelecimento de políticas setoriais e macroeconômicas comuns e, como no caso da União Européia, de organismos supranacionais. 1. Introdução A integração regional tem sido uma estratégia adotada por um número cada vez maior de Estados que buscam aumentar sua inserção e poder de barganha em diversas negociações internacionais.

Leia mais

Brasil, Argentina e o projeto Mercosul:

Brasil, Argentina e o projeto Mercosul: 52 COMÉRCIO EXTERIOR, Argentina e o projeto Mercosul: relações comerciais para definir a parceria? Lia Valls Pereira Em 26 de março de 2011 o Tratado de Assunção que criou o Mercosul fez 20 anos. Fora

Leia mais

O Brasil e os acordos comerciais: Cenários para a governança global do comércio e para a política comercial brasileira

O Brasil e os acordos comerciais: Cenários para a governança global do comércio e para a política comercial brasileira O Brasil e os acordos comerciais: Cenários para a governança global do comércio e para a política comercial brasileira Workshop CINDES 29 de novembro de 2013 Roteiro 1. O contexto internacional 2. O contexto

Leia mais

PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: GOIÂNIA, 06 / 05/ 2016 PROFESSOR: ANDERSON JOSÉ SOARES DISCIPLINA: GEOGRAFIA SÉRIE:9º ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

Leia mais

RESPOSTAS DAS SUGESTÕES DE AVALIAÇÃO GEOGRAFIA 9 o ANO

RESPOSTAS DAS SUGESTÕES DE AVALIAÇÃO GEOGRAFIA 9 o ANO RESPOSTAS DAS SUGESTÕES DE AVALIAÇÃO GEOGRAFIA 9 o ANO 1. 2. 3. 4. Unidade 2 a) A globalização pode ser entendida como o conjunto de transformações recentes na economia do planeta. (V) b) O processo de

Leia mais

COMUNICADO DOS PRESIDENTES DA REPÚBLICA ARGENTINA, DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, DA REPÚBLICA DO PARAGUAI E DA REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI

COMUNICADO DOS PRESIDENTES DA REPÚBLICA ARGENTINA, DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, DA REPÚBLICA DO PARAGUAI E DA REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI Tradução do espanhol realizada pela SM COMUNICADO DOS PRESIDENTES DA REPÚBLICA ARGENTINA, DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, DA REPÚBLICA DO PARAGUAI E DA REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI Montevidéu, 28 de

Leia mais

Comércio Exterior do Complexo Econômico-Industrial da Saúde

Comércio Exterior do Complexo Econômico-Industrial da Saúde Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria-Executiva Comércio Exterior do Complexo Econômico-Industrial da Saúde Ivan Ramalho Secretário-Executivo RIO DE JANEIRO, 19 DE MAIO

Leia mais

MERCOSUL: SUA IMPORTÂNCIA E PRÓXIMOS PASSOS

MERCOSUL: SUA IMPORTÂNCIA E PRÓXIMOS PASSOS MERCOSUL: SUA IMPORTÂNCIA E PRÓXIMOS PASSOS ênfase na integração microeconômica implementação de missões e estruturas comerciais conjuntas harmonização legislativa em áreas como defesa da concorrência

Leia mais