TIPIFICAÇÃO DA TURBULÊNCIA ATMOSFÉRICA NO RIO DE JANEIRO POR MEIO DE OBSERVAÇÕES SINÓPTICAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TIPIFICAÇÃO DA TURBULÊNCIA ATMOSFÉRICA NO RIO DE JANEIRO POR MEIO DE OBSERVAÇÕES SINÓPTICAS"

Transcrição

1 TIPIFICAÇÃO DA TURBULÊNCIA ATMOSFÉRICA NO RIO DE JANEIRO POR MEIO DE OBSERVAÇÕES SINÓPTICAS Domingos Nicolli Tecnologista Senior III - Inativo: dnicolli@hotmail.com Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) Abstract: Turbulence Typing in Rio de Janeiro by Means of Ordinary Weather Observations. Pasquill s simple scheme of turbulence typing has been widely applied to determining the stability classes from synoptic weather observations. In this work the Pasquill classification system, with some modification, was employed in the characterization of the stability frequency distribution for Rio de Janeiro. The obtained distribution of stability categories compares favorably with those found for Augusta, Ga. (USA) and for Hamburg (Germany) by using a similar scheme. The following results were obtained: Class A = 4.3%; B = 8.4%; C = 10.5%; D = 46.4%; E = 7.1%; F = 11.9%; G = 11.4%. 1. Introdução Os poluentes são liberados por vários tipos de fonte sobre a superfície da terra. As concentrações resultantes no ar precisam ser estimadas, dada sua importância para o planejamento social e industrial na área de influência dos novos projetos. A legislação para controle ambiental da maioria dos países exige a apresentação de cálculos dos valores médios das concentrações de poluentes para períodos de uma hora, três, oito e 24 horas, para períodos sazonais e anual. Os modelos matemáticos para calcular a dispersão requerem dados sobre o tipo de turbulência atmosférica, velocidade e direção dos ventos. Pesquisar esquemas adequados para tipificar a turbulência atmosférica tornou-se um desafio tecnológico de relevância. Os efeitos da poluição sobre a saúde, a natureza e os monumentos implicam apreciáveis danos econômicos. O potencial dispersivo e de transformação química dos poluentes lançados numa bacia atmosférica pode ser estimado e prognosticado por meio de modelos matemáticos que se baseiam nas informações meteorológicas da camada limite. A indústria necessita de estimativas precisas dos riscos associados à liberação acidental de gases perigosos na atmosfera. É essencial conhecer até que ponto os efeitos da dispersão atmosférica poderiam atenuar os riscos potenciais. Medir diretamente a turbulência atmosférica é difícil e caro. Em vista disso, é mais prático descrever a turbulência em termos de valores médios das medidas meteorológicas de rotina e de seus gradientes verticais, principalmente da temperatura média, vento horizontal, gradiente vertical de vento e temperatura. A teoria da relação dessas variáveis com a turbulência na parte inferior da camada limite foi bem estudada e teve bastante sucesso. Contudo, a relação dessas variáveis com a difusão atmosférica está menos compreendida., Então, surgiu a necessidade de se desenvolver empiricamente, de forma mais ou menos qualitativa, esquemas de tipificação da turbulência para tratar dos problemas práticos de difusão atmosférica. No Brasil, somente a indústria nuclear tem por norma fazer medições rotineiras e contínuas do gradiente vertical de temperatura da camada limite próxima à superfície, visando determinar as condições de dispersão. Nos estudos de impacto ambiental de novas instalações poluidoras no território nacional, quase sempre os cálculos da dispersão atmosférica são feitos com simulações baseadas em dados hipotéticos ou importados. Neste artigo, propõe-se recorrer ao método de Pasquill, modificado por diversos pesquisadores, que sugeriu a utilização das observações sinópticas na determinação do grau de dispersão dos poluentes lançados na camada limite próxima ao solo. No Brasil, as observações sinópticas horárias aparecem como alternativa inevitável.

2 2. histórico O esquema de tipificação da turbulência de Pasquill (1961) é o sistema mais empregado na atualidade. Um outro esquema de tipificação da turbulência muito usado, nos EEUU, foi desenvolvido no Laboratório Nacional de Brookhaven (BNL) e é muito parecido com o de Pasquill. A legislação ambiental dos últimos 30 anos destacou a importância dos esquemas de tipificação da turbulência. Muitos e caros experimentos e estudos de difusão atmosférica foram realizados em vários países industrializados, tentando aperfeiçoar e melhorar os esquemas de tipificação da turbulência. Os resultados desses estudos nem sempre convergiram entre si ou com a proposta inicial de Pasquill. A primeira tentativa de categorizar a turbulência foi feita na Inglaterra por M. A. Giblett, em 1932, que estava preocupado com a magnitude dos turbilhões que prejudicavam a ancoragem e manobras dos grandes aeróstatos e dirigíveis (Zepelins). Giblett definiu suas categorias de turbulência atmosférica baseado nas características do vento registrado continuamente por um aparelho altamente sensível, juntamente com o gradiente vertical da temperatura. Nesse sistema havia quatro tipos de turbulência, sendo o tipo I muito instável e o tipo IV estável (praticamente nenhuma turbulência). O esquema de tipificação da turbulência do BNL foi apresentado por M. E. Smith em 1951 e era similar ao das quatro categorias de Giblett. Esse esquema empregava a amplitude da variação da direção horizontal do vento traçada no gráfico do anemógrafo, ao nível de 108 m de altura, na torre do BNL. Com o tempo verificou-se a necessidade de aumentar os tipos de turbulência para cinco classes. Foi feita uma longa série de experimentos de liberação de fumaça do nível de 108 de altura e os desvios padrão horizontais da concentração σ y observados foram correlacionados com os 5 tipos de turbulência. Os desvios padrão verticais σ z foram calculados assumindo-se uma distribuição de concentração de material de forma gaussiana. Pasquill, na Inglaterra, no início da década de 50, desenvolveu um esquema de tipificação da turbulência, mas não publicou seu trabalho. Em 1959, P. J. Meade divulgou o esquema de tipificação da turbulência de Pasquill, que, em seu trabalho, sugeriu um meio para determinar o grau de dispersão vertical e horizontal de uma nuvem poluidora, baseado nas medições reais das flutuações do azimute e ângulo de elevação do vento, σ A e σ E. Segundo Pasquill, a distribuição da concentração de material na pluma teria uma forma gaussiana e os desvios padrão da distribuição de material (σ y, σ z ) estariam relacionados com a flutuação do vento pelas relações seguintes:σy = xσa ; σ σ Tt, z = x E,onde x é a distância Tt, da fonte emissora ao ponto onde a medida de concentração é feita. Aqui t é o intervalo de tempo usado para determinar a média dos dados de azimute e ângulo de elevação do vento medidos durante o período T usado para cálculo dos desvios padrão σ A, σ E. A variável t é calculada pela relação e T é a x 4U duração da liberação da pluma ou tempo de amostragem e U a velocidade média do vento no período T. Geralmente o tempo t é da ordem de poucos segundos e T de alguns minutos. As medidas de σ A e σ E somente são feitas em estações meteorológicas especiais, para esse fim preparadas. Para contornar o problema da inexistência de dados, Pasquill recomendou determinar os valores de σ A e σ E a partir dos valores h e θ da pluma gaussiana. Onde h é a altura na pluma em que a concentração é de 1/10 do valor da concentração no seu eixo sobre o solo (emissão feita no chão) e θ é o espalhamento angular lateral entre os pontos onde a concentração é de 1/10 do valor da concentração no eixo da pluma. Os espalhamentos lateral e vertical da pluma dependem do tipo de turbulência ou classe de estabilidade. A relação entre essas grandezas foram dadas pelas fórmulas seguintes: h σ E = 215x., σ = θπ A 774. Esses valores envoltórios foram deduzidos de experimentos feitos por Pasquill com liberações ao nível do solo, em que as medidas das concentrações se estenderam até cerca de

3 1 km da fonte e a duração da liberação ou da amostragem foi de poucos minutos. Pasquill apresentou uma tabela na qual relacionava os valores do espalhamento lateral θ das plumas com as seis classes de estabilidade de A até F. Para o espalhamento vertical h preparou um gráfico. A classe de estabilidade aplicável seria obtida das observações sinópticas de acordo com a Tabela 1. O grau de estabilidade associado às classes de Pasquill são os seguintes: A= extremamente instável; B= instável; C= levemente instável; D= neutra; E= levemente estável; F= estável. Gifford (1961), com base no trabalho de Pasquill, converteu os dados de espalhamento θ e h da pluma em famílias de curvas dos desvios padrão σ y, σ z da distribuição de concentração de material. Isto foi feito para ser aplicado na fórmula gaussiana da pluma. Esses gráficos para interpolação de σ y, σ z passaram a ser mencionados como as curvas de Pasquill-Gifford. W. Klug (1969), na Alemanha, desenvolveu um esquema de tipificação da turbulência muito parecido com aquele de Pasquill. Difere principalmente porque a Tabela 1 foi substituída por um conjunto de regras que relaciona nebulosidade, velocidade do vento, hora do dia e estação do ano. Analisando dados da estação de Augusta, no estado da Geórgia (EEUU), Luna e Church (1972) mostraram que a variação total da intensidade mediana da turbulência é de uma ordem de grandeza e ocorre linearmente, enquanto a categoria de estabilidade passa de A para F. Contudo, as tentativas para correlacionar os tipos de turbulência com vários critérios objetivos de estabilidade (por exemplo gradiente vertical de temperatura e número de Richardson) resultaram em considerável dispersão dos valores. Manier (1975) comparou os gradientes de temperatura com as categorias de difusão determinadas de acordo com os esquemas de Klug e Turner, que empregam as observações do tempo. Verificou que as variações do gradiente de temperatura pela manhã e no final do dia não acompanhavam coerentemente as mudanças de categorias de difusão. Concluiu que as classificações das categorias de estabilidade por meio das observações sinópticas somente devem ser empregadas como último recurso, onde não há outro tipo de dado mais adequado. Em 1973, Pasquill concluiu que o método da tipificação da turbulência é válido para cálculo da concentração média da poluição de períodos longos, no qual a faixa de erro seria de cerca de 20%. Para períodos curtos, o nível de incerteza pode atingir um fator dois. Utilizando a proposta de Pasquill, Turner (1964) introduziu uma versão do esquema de tipificação da turbulência de Pasquill no qual a radiação solar é classificada em termos de elevação do Sol e altura e quantidade das nuvens. Esse procedimento é mais objetivo e envolve variáveis meteorológicas normalmente observadas em algumas estações. Para os períodos de céu claro, Turner dividiu a intensidade de insolação em quatro classes, ver a Tabela 2. Quando existe nebulosidade, é feita uma correção da insolação de acordo com a quantidade e altura. A elevação do Sol deve ser calculada em função da hora e da data. Turner expressou as curvas para os desvios padrão (σ y, σ z ) da concentração em função x do tempo de travessia da pluma, t =, em vez de apresentar em função da distância x percorrida. Numerou as curvas de 1 a 7. Afirmou que, de 1 a 5, suas curvas correspondem àquelas de Pasquillu Gifford. A curva 7 foi atribuída às condições de estabilidade extremamente estáveis. 3. O método aplicado no Rio de Janeiro Neste trabalho foi usado o critério de redução da insolação empregado por Manier (1975) em Hamburgo, Alemanha, ver a Tabela 3. Em qualquer hipótese, a insolação mínima durante o dia será zero. Para o período noturno foram estabelecidas por Turner duas classes de esfriamento: moderado e leve. A Tabela 4 apresenta as classes de esfriamento usadas aqui. Uma vez determinada a classe de insolação e de esfriamento noturno, as categorias de difusão podem ser obtidas pelo esquema mostrado na Tabela 5,

4 em que está incluída a classe 7 de Turner (ou classe G). A elevação do Sol foi calculada uma vez por dia para o trigésimo minuto de cada hora. 4. Os dados e resultados Foram usados 20 anos de observações meteorológicas horárias do Aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro, feitas entre 1/1/51 e 31/12/70. A Figura 1 mostra um mapa horário da distribuição de freqüência de ocorrência das classes de estabilidade de Pasquill. Na Figura 1 destacam-se dois eixos. Um eixo horizontal onde predominam as classes de estabilidade neutra (D). O segundo eixo fica na vertical, centrado no horário das 14 horas, em torno do qual predominam as classes de estabilidade instáveis (A, B, C). Entre 21h e 9h predominam as classes de estabilidade F e G. O padrão de distribuição das classes de estabilidade no Rio de Janeiro aparecem coerentes com o ciclo diário de aquecimento e esfriamento da superfície da terra. CLASSES DE PASQUILL-TURNER CLASSES DE ESTABILIDADE DE PASQUILL NO GALEÃO - RIO DE JANEIRO 2 h 4 h 6 h 8 h 10 h 12 h 14 h 16 h 18 h 20 h 22 h 24 h HORÁRIOS GMT A distribuição horária de classes de estabilidade de Pasquill-Turner foi baseada em horas de observações sinópticas realizadas no Aeroporto do Galeão entre 1/1/1951 e 31/12/1970. Os dados meteorológicos considerados foram as velocidades dos ventos, a quantidade de nuvens cobrindo o céu e a altura da primeira camada de nuvens, assim como a altura do Sol, calculada em função da data, da hora e das coordenadas geográficas do local. Naqueles 20 anos de observações meteorológicas foi a seguinte a distribuição média das freqüências de classes de estabilidade atmosférica: A = 4.3%; B = 8.4%; C = 10.5%; D = 46.4%; E = 7.1%; F = 11.9%; G = 11.4%. Figura 1: distribuição das classes de estabilidade no Rio de Janeiro, em função da elevação do sol, da velocidade do vento e da nebulosidade Na Figura 2, são feitas comparações das distribuições de freqüências das classes de Pasquill-Turner obtidas no Rio de Janeiro, por meio das observações sinópticas, com aquelas de uma localidade nos EEUU (Augusta, Ga) e de uma estação na Alemanha (cidade de Hamburgo). Luna e Church (1972) consideraram as seis classes de Pasquill. Fizeram modificações nos critérios originais de tipificação da turbulência dados por Pasquill na Tabela 1. O trabalho de Manier (1975) foi baseado no esquema apresentado aqui. Os dados do Galeão foram analisados segundo esses procedimentos. As distribuições de freqüências das classes de estabilidade obtidas para o Rio de Janeiro, de modo geral se assemelham àquelas para Augusta e Hamburgo, apesar das diferenças climáticas. A classe D é a mais freqüente nos três locais analisados, ocorrendo em mais de 50 % do tempo nos países temperados e 46,4 % no Galeão. As classes estáveis (E, F, G) juntas tiveram 30,4 % no Galeão, 30,1 % em Augusta e 20,6 % em Hamburgo. As classes instáveis (A, B, C) no Galeão tiveram 23,2 %, 19,2 % em Augusta e 11,9 % em Hamburgo. As freqüências das classes de estabilidade calculadas para o Rio de Janeiro são significativas, vista a extensão da série de 20 anos de dados. Os resultados da distribuição dos tipos de turbulência no Galeão se assemelham mais àqueles de Augusta, na Geórgia (EEUU) do que aos valores para Hamburgo. Essas disparidades tanto podem ser devidas às diferenças climáticas quanto às variações de métodos. Todavia, visto que os dados do Galeão foram analisados pelo G F E D C B A 80 % 70 % 60 % 50 % 40 % 30 % 20 % 10 % 5 % 0 %

5 método aplicado aos dados de Hamburgo, é bem mais provável que as diferenças encontradas sejam devidas às condições climáticas. A freqüência das classes instáveis no Galeão foi maior que nas outras localidades. Devido à maior insolação tropical, parece lógico que isso ocorresse. FREQÜÊNCIA DAS CLASSES DE TURBULÊNCIA (%) DISTRIBUIÇÃO DOS TIPOS DE TURBULÊNCIA Augusta, Ga, EEUU: 2461 valores Hamburgo, Alemanha: valores Galeão, Rio: Figura 2: comparação da distribuição dos tipos de turbulência determinados pelos dados de observação sinóptica. Em Augusta Luna e Church (1972) usaram dados de aeroporto coletados a intervalos de três horas. Os dados de Hamburgo foram observados a cada hora, durante dois anos, segundo Manier (1975). Os dados do Galeão são horários e compreendem o período de 1/1/51 a 31/12/ A -B -C -D -E -F -G CLASSES DE ESTABILIDADE Comparação das freqüências de distribuição das classes de estabilidade de Pasquill-Turner no Galeão com as freqüências em Augusta (Ga, EEUU) e em Hamburgo, na Alemanha. Foram usadas as observações sinópticas da velocidade dos ventos, quantidade e altura das nuvens e elevação do Sol. Em Augusta foram consideradas 6 classes de Pasquill. Os métodos usado em cada um dos trabalhos diferem ligeiramente entre si e daquele sugerido por Pasquill. Na falta de outras medidas de parâmetros meteorológicos mais adequados para tipificar a turbulência atmosférica de uma área, o método aqui usado pode ser aplicado na análise das condições médias de dispersão dos poluentes do ar. Velocidade do vento a 10 m de altura (Durante o dia) Radiação solar incidente (Durante a noite) Esfriamento (m/s) Forte Moderada Fraca Nebulosidade 4/8 Nebulosidade < 4/8 <2 A A - B B A - B B C E F 3-5 B B - C C D E 5-6 C C - D D D D >6 C D D D D Tabela 1: chave para as classes de estabilidade de Pasquill Elevação do Sol (A - graus) Insolação Índice de radiação (IR) A > 60 o Forte 4 35 < A 60 o Moderada 3 15 < A 35 o Suave 2 0 <A 15 o Fraca 1 Tabela 2: Turner definiu um índice objetivo de balanço de radiação (IR), correspondente aos termos radiação solar incidente forte, moderada e fraca de Pasquill, em função da altura do Sol, válido quando a cobertura N de nuvens é inferior a 5/8.

6 Nebulosidade diurna Índice de radiação reduzido (IR) Cobertura N = 8/8, h 7000 pés 0 Cobertura N 5/8, h < 7000 pés IR = IR - 2 Cobertura N 5/8, 7000 h <16000 pés IR = IR - 1 Cobertura N = 8/8, h > 7000 pés IR = IR - 1 Tabela 3: quando há cobertura diurna do céu por nuvens em quantidade N 5/8, os índices de balanço de radiação IR ficam reduzidos conforme indicados na coluna dois desta Tabela. Nebulosidade noturna Índice de radiação de esfriamento (IR) Cobertura N = 8/8 0 Cobertura N 5/8, h 7000 pés 0 Cobertura N 2/8-2 Cobertura N > 2/8-1 Tabela 4: quando há cobertura noturna do céu por nuvens, o índice de balanço de radiação IR assume valores conforme indicados na coluna dois desta Tabela. Vento ÍNDICES DAS CLASSES DE INSOLAÇÃO Velocidade (nós) > Tabela 5: esquema para determinação das classes estabilidade em função do balanço de radicação e da velocidade do vento com inclusão da classe G de Turner. REFERÊNCIAS Dilger, H.; Nester, K. (1975) Gifford, E. F. A. (1961) Gifford, E. F. A. (1976) List, R. J. (1951) Luna, R. E.; Church, H. W. (1972) Manier, G. (1975) Aufstellung und Vergleich verschiedener Schemata zur Bestimmung von Ausbreitungskategorien, Meteorol. Rdsch. 28, Use of Routine Meteorological Observations for Estimating Atmospheric Dispersion, Nuclear Safety, Vol. 2, Turbulent Diffusion-Typing schemes: A Review, Nuclear Safety, Vol 17, No. 1, Smithsonian Meteorological Tables, 6th ed. Washington D. C., Smithsonian Institution, A Comparison of Turbulence Intensity and Stability Ratio Measurements to Pasquill Stability Classes, J. of Applied. Met., 11 Vergleich zwischen Ausbreitungsklassen und Temperaturgradienten, Meteorol. Rdsch. 28, 6-11 Pasquill, F. (1961) The estimation of the dispersion of windborne material, Meteor. Mag., 90, Turner, D. B. (1964) A Diffusion Model for an Urban Area, Journal of Applied Meteorology 3, Turner, D. B. (1969) Workbook of Atmospheric Diffusion Estimates, Pub. No. 999-AP-26, Public Health Service.

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 17 O Meio Atmosférico I: Propriedades e Mecanismos Profª Heloise G. Knapik 1 Poluição Atmosférica - Histórico Período prérevolução

Leia mais

Palavras-chave: Poluição Atmosférica, Modelos de Qualidade do Ar, Fontes Móveis.

Palavras-chave: Poluição Atmosférica, Modelos de Qualidade do Ar, Fontes Móveis. MODELAGEM DA DISPERSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS ATRAVÉS DA DINÂMICA DOS FLUIDOS COMPUTACIONAL Augusto Silva Sampaio 1 ; Carlos Henrique Portezani 2 UEMS/CInAM Caixa Postal 351, 79.804-970 Dourados MS,

Leia mais

Fundamentos da Dispersão Atmosférica

Fundamentos da Dispersão Atmosférica Fundamentos da Dispersão Atmosférica Professor: Neyval Costa Reis Jr. Departamento de Engenharia Ambiental Centro Tecnológico UFES Fundamentos da Dispersão Atmosférica Ementa: Micrometeorologia. Teorias

Leia mais

ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Maria Helena M. MARTINS 1,2 e Amauri P. de OLIVEIRA 1

ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Maria Helena M. MARTINS 1,2 e Amauri P. de OLIVEIRA 1 ESTIMATIVA DOS FLUXOS TURBULENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Maria Helena M. MARTINS 1,2 e Amauri P. de OLIVEIRA 1 1 IAG/USP São Paulo, SP; 2 mia.mmartins@hotmail.com RESUMO: Os transportes turbulentos

Leia mais

Modelos de Dispersão

Modelos de Dispersão Modelos de Dispersão Introdução Pasquill Exemplos Extras Versão: Setembro de 2015 Modelo de Fonte Modelo de Dispersão Consequências Modelos de Efeito Toxicologia Modelo de Incêndio e Explosão Modelo

Leia mais

Programação do Curso. Disposição I Atmosfera DISPOSIÇÃO NO MEIO-AMBIENTE

Programação do Curso. Disposição I Atmosfera DISPOSIÇÃO NO MEIO-AMBIENTE Programação do Curso Carga horária Formação Específica Tecnologias limpas 48 Gerenciamento das emissões 96 Disposição no meio ambiente 36 Análise de risco e segurança industrial 36 Gerenciamento estratégico

Leia mais

DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA. G4 João Paulo Vanessa Tiago Lars

DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA. G4 João Paulo Vanessa Tiago Lars DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA G4 João Paulo Vanessa Tiago Lars INTRODUÇÃO A concentração de uma determinada substância na atmosfera varia no tempo e no espaço em função de reações químicas e/ou fotoquímicas,

Leia mais

MODELOS MATEMÁTICOS DE DISPERSÃO DOS POLUENTES NA ATMOSFERA. PROF. Paulo Ricardo Amador Mendes

MODELOS MATEMÁTICOS DE DISPERSÃO DOS POLUENTES NA ATMOSFERA. PROF. Paulo Ricardo Amador Mendes MODELOS MATEMÁTICOS DE DISPERSÃO DOS POLUENTES NA ATMOSFERA PROF. Paulo Ricardo Amador Mendes MODELOS DE DISPERSÃO Modelo de dispersão é a descrição matemática dos processos de difusão turbulenta e transporte

Leia mais

Recursos Atmosfericos

Recursos Atmosfericos Recursos Atmosfericos Professor: Neyval Costa Reis Jr. Departamento de Engenharia Ambiental Centro Tecnológico UFES Programa Detalhado Atmosfera Camadas Constituintes Balanço de energia Ventos na atmosfera

Leia mais

3. DISPERSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS

3. DISPERSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS 3.1 Introdução: - Modelos de dispersão de poluentes; 3.2 Modelos de Dispersão: - Representação Matemática dos processos de transporte e difusão que ocorrem na atmosfera; - Simulação da realidade; - Prognosticar

Leia mais

Estabilidade Atmosférica/ Modelos de Dispesão de Poluentes

Estabilidade Atmosférica/ Modelos de Dispesão de Poluentes Estabilidade Atmosférica/ Modelos de Dispesão de Poluentes Z Temperatura da Atmosfera 1 dθ 1 dt dt = θ dz T dz dz adiabatico Altura inicial da Parcela de ar Temperatura da Parcela de ar adiabática Tp1

Leia mais

ANÁLISE DO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM SUPERFÍCIE DO EXPERIMENTO CHUVA VALE DO PARAÍBA PARA DIAS SECOS E CHUVOSOS. Thomas KAUFMANN 1, Gilberto FISCH 2

ANÁLISE DO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM SUPERFÍCIE DO EXPERIMENTO CHUVA VALE DO PARAÍBA PARA DIAS SECOS E CHUVOSOS. Thomas KAUFMANN 1, Gilberto FISCH 2 ANÁLISE DO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM SUPERFÍCIE DO EXPERIMENTO CHUVA VALE DO PARAÍBA PARA DIAS SECOS E CHUVOSOS Thomas KAUFMANN 1, Gilberto FISCH 2 1 INPE São José dos Campos São Paulo tom.kaufmann@cptec.inpe.br

Leia mais

Estabilidade Atmosférica/ Modelos de Dispesão de Poluentes

Estabilidade Atmosférica/ Modelos de Dispesão de Poluentes Estabilidade Atmosférica/ Modelos de Dispesão de Poluentes Z Temperatura da Atmosfera 1 d 1 dt dt dz T dz dz adiabatico Altura inicial da Parcela de ar Temperatura da Parcela de ar adiabática Tp1 TA1 dz

Leia mais

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas Hidrologia 1 - Introdução 1.1. Generalidades 1.2. Ciclo hidrológico 1.3. Métodos de estudos 1.4. Exemplos de aplicações da hidrologia à engenharia 2 - Fundamentos Geofísicos da Hidrologia 2.1. A atmosfera

Leia mais

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para CAPÍTULO 5 RESULTADOS São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para as imagens coletadas no verão II, período iniciado em 18/01 e finalizado em 01/03 de 1999,

Leia mais

COMPARATIVO DA ALTURA DA CAMADA DE MISTURA ATMOSFÉRICA POR ESTIMATIVA SEMI-EMPÍRICA EM RELAÇÃO A ALTURA POR PERFIL DA TEMPERATURA POTENCIAL

COMPARATIVO DA ALTURA DA CAMADA DE MISTURA ATMOSFÉRICA POR ESTIMATIVA SEMI-EMPÍRICA EM RELAÇÃO A ALTURA POR PERFIL DA TEMPERATURA POTENCIAL COPRTIVO D LTUR D CD DE ISTUR TOSFÉRIC POR ESTITIV SEI-EPÍRIC E RELÇÃO LTUR POR PERFIL D TEPERTUR POTENCIL Nathany Ono de Souza¹; Carlos Henrique Portezani² ¹ Estudante do Curso de Licenciatura em Física

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ATRAVÉS DO NÚMERO DE RICHARDSON GRADIENTE

CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ATRAVÉS DO NÚMERO DE RICHARDSON GRADIENTE CARACTERIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ATRAVÉS DO NÚMERO DE RICHARDSON GRADIENTE Alexandre Soares dos Santos 1, Manoel da Rocha Toledo Filho e Marco A. Maringolo Leme 3 RESUMO. Conhecer os movimentos

Leia mais

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES Dados ambientais. A terra recebe energia solar continuamente. A instituição recebe a radiação solar, que a através do aquecimento diurno e resfriamento noturno caracteriza o clima. Serão estudados dentro

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO VENTO EM MACAPÁ-AP NO PERÍODO DE 2003 A 2005 RESUMO

CARACTERIZAÇÃO DO VENTO EM MACAPÁ-AP NO PERÍODO DE 2003 A 2005 RESUMO CARACTERIZAÇÃO DO VENTO EM MACAPÁ-AP NO PERÍODO DE 2003 A 2005 Edmir dos Santos Jesus 1, Daniel Gonçalves das Neves 2 RESUMO O objetivo desse trabalho foi de analisar a distribuição da freqüência do vento

Leia mais

Modelagem Matemática da Dispersão Atmosférica de Contaminantes

Modelagem Matemática da Dispersão Atmosférica de Contaminantes Módulo III Modelagem Matemática da Dispersão Atmosférica de Contaminantes Modelagem Matemática da Dispersão Atmosférica de Contaminantes Objetivos do uso de modelos de dispersão atmosférica Principais

Leia mais

CONDIÇÕES PARA FORMAÇÃO DE NEVOEIRO EM PELOTAS - PARTE IV - MÉTODO DE PREVISÃO.

CONDIÇÕES PARA FORMAÇÃO DE NEVOEIRO EM PELOTAS - PARTE IV - MÉTODO DE PREVISÃO. CONDIÇÕES PARA FORMAÇÃO DE NEVOEIRO EM PELOTAS - PARTE IV - MÉTODO DE PREVISÃO. Vladair Morales de Oliveira 1 e-mail: vladair@cpmet.ufpel.tche.br Natalia Fedorova e-mail : natalia@cpmet.ufpel.tche.br Centro

Leia mais

Capítulo I Introdução 24

Capítulo I Introdução 24 1 Introdução Na última década, a poluição atmosférica tem sido assunto freqüente e de destaque na mídia em geral. Problemas de caráter global como o efeito estufa e a redução da camada de ozônio têm sido

Leia mais

RELATÓRIO PRELIMINAR DE VALIDAÇÃO E INTERCOMPARAÇÃO DOS MODELOS DE TRANSFERÊNCIA RADIATIVA ADOTADOS NO PROJETO SWERA

RELATÓRIO PRELIMINAR DE VALIDAÇÃO E INTERCOMPARAÇÃO DOS MODELOS DE TRANSFERÊNCIA RADIATIVA ADOTADOS NO PROJETO SWERA RELATÓRIO PRELIMINAR DE VALIDAÇÃO E INTERCOMPARAÇÃO DOS MODELOS DE TRANSFERÊNCIA RADIATIVA ADOTADOS NO PROJETO SWERA Objetivo Este documento tem por objetivo apresentar os resultados obtidos até o momento

Leia mais

Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA

Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA ¹Thiago Melo Souza, ² Fabrício Martins Silva, ³Maria Aurora Santos da Mota ¹Bolsista PIBIC Universidade Federal do Pará,

Leia mais

;

; Estimativa do fluxo de CO 2 na cultura de arroz irrigado em Paraíso do Sul Janaína V Carneiro 1, OsvaldoL L Moraes 2, Otávio C Acevedo 2 1 Universidade Federal de Santa Maria, Dpto Física Cep 97105900,

Leia mais

*CO 2-equivalente é a quantidade de CO 2 que causaria a mesma força radiativa** que certa quantidade emitida de outro gás do efeito estuda.

*CO 2-equivalente é a quantidade de CO 2 que causaria a mesma força radiativa** que certa quantidade emitida de outro gás do efeito estuda. 1 Introdução Atualmente é inegável a preocupação mundial com questões ecológicas e ambientais, principalmente no que se refere às mudanças climáticas. O aquecimento no sistema climático mundial vem sendo

Leia mais

AVALIAÇÃO DE UM MÉTODO EMPÍRICO PARA ESTIMATIVA DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL MODELO DE ALLEN

AVALIAÇÃO DE UM MÉTODO EMPÍRICO PARA ESTIMATIVA DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL MODELO DE ALLEN AVALIAÇÃO DE UM MÉTODO EMPÍRICO PARA ESTIMATIVA DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL MODELO DE ALLEN Cátia C. B. R. Nogueira*, Mônica R. Queiroz* e Simone Vieira de Assis** * Alunas do Curso de Graduação em Meteorologia/Fac.

Leia mais

Energia Solar. Samuel Luna de Abreu. Introdução à Energia Solar

Energia Solar. Samuel Luna de Abreu. Introdução à Energia Solar Energia Solar Samuel Luna de Abreu Sumário Introdução O Sol Relações Astronômicas Sol-Terra Irradiação Solar Relações astronômicas Sol-Terra A trajetória do Sol no céu e sua posição em relação a qualquer

Leia mais

ESTUDO PRELIMINAR DO FLUXO DE GÁS CARBÔNICO NA RESERVA FLORESTAL DE CAXIUANÃ, MELGAÇO P A

ESTUDO PRELIMINAR DO FLUXO DE GÁS CARBÔNICO NA RESERVA FLORESTAL DE CAXIUANÃ, MELGAÇO P A ESTUDO PRELIMINAR DO FLUXO DE GÁS CARBÔNICO NA RESERVA FLORESTAL DE CAXIUANÃ, MELGAÇO P A * Gláucia Miranda Lopes * Maurício Castro da Costa * Welbert José e Silva de Sousa ** Maria do Carmo Felipe de

Leia mais

Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa. RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE)

Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa. RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) João Batista Araujo Figueiredo (UFRJ, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail:

Leia mais

PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS DO AR AO NÍVEL DE ABRIGO UTILIZANDO MODELO ATMOSFÉRICO DE MESOESCALA.

PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS DO AR AO NÍVEL DE ABRIGO UTILIZANDO MODELO ATMOSFÉRICO DE MESOESCALA. PREVISÃO DE TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS DO AR AO NÍVEL DE ABRIGO UTILIZANDO MODELO ATMOSFÉRICO DE MESOESCALA. José Eduardo PRATES 1, Leonardo CALVETTI 2 RESUMO A temperatura do ar é um dos principais

Leia mais

Estudo da difusão empregando parâmetros turbulentos que descrevem a capacidade de mistura da Camada Limite Planetária

Estudo da difusão empregando parâmetros turbulentos que descrevem a capacidade de mistura da Camada Limite Planetária Estudo da difusão empregando parâmetros turbulentos que descrevem a capacidade de mistura da Camada Limite Planetária Andréa U. Timm 1, Virnei S. Moreira 1, Débora R. Roberti 1, Gervásio A. Degrazia 1

Leia mais

Atrito na Camada Limite atrito interno

Atrito na Camada Limite atrito interno Circulações Locais e Turbulência Atmosférica Atrito na Camada Limite atrito interno Atrito interno está relacionado a viscosidade molecular Viscosidade é o freiamento de um fluido devido ao movimento molecular.

Leia mais

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ÚMIDAS MECANISMOS

Leia mais

METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DA COBERTURA DE NUVENS ATRAVÉS DE IMAGEM DE SATÉLITE

METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DA COBERTURA DE NUVENS ATRAVÉS DE IMAGEM DE SATÉLITE METODOLOGIA PARA ESTIMATIVA DA COBERTURA DE NUVENS ATRAVÉS DE IMAGEM DE SATÉLITE Alice dos S. MACEDO 1,2, Jefferson G. de SOUZA 1, Fernando R. MARTINS 1, Enio B. PEREIRA 1 ¹CCST/INPE - São José dos Campos

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE ATMOSFÉRICA COMO INTRUMENTO PARA A GESTÃO DA QUALIDADE DO AR

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE ATMOSFÉRICA COMO INTRUMENTO PARA A GESTÃO DA QUALIDADE DO AR TÍTULO: AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE ATMOSFÉRICA COMO INTRUMENTO PARA A GESTÃO DA QUALIDADE DO AR José Leandro Melgar Néris e-mail: leandro_melgar@hotmail.com Endereço: Rua Marechal José Inácio da Silva,

Leia mais

A nova norma NP ISO : 2018 alterações principais. Sónia Antunes LNEC

A nova norma NP ISO : 2018 alterações principais. Sónia Antunes LNEC A nova norma NP ISO 1996-2: 2018 alterações principais Sónia Antunes LNEC Resumo da apresentação > Objetivos; > Termos e definições; > Incerteza de medição; > Equipamento; > Principio de medição; > Funcionamento

Leia mais

Razão de Bowen sobre a Região do Pantanal

Razão de Bowen sobre a Região do Pantanal Razão de Bowen sobre a Região do Pantanal Edson P. Marques Filho (1), Hugo A. Karam (1), Paolo Martano (2), Leonardo D.A. Sá (3) (1) Universidade Federal do Rio de Janeiro (2) Institute of Atmospheric

Leia mais

INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO SOBRE O ALBEDO DE UMA CULTURA DE AMENDOIM RESUMO

INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO SOBRE O ALBEDO DE UMA CULTURA DE AMENDOIM RESUMO INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO SOBRE O ALBEDO DE UMA CULTURA DE AMENDOIM Mário de Miranda V.B.R. LEITÃO 1 e Gertrudes Macario de OLIVEIRA 2 RESUMO Uma análise da influência da irrigação sobre o albedo ao longo

Leia mais

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal ACA-223: Climatologia 1 Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal O que é o Clima? Clima: estado da atmosfera (caracterizado pelas variáveis atmosféricas, ex.

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE DADOS METEOROLÓGICOS REAIS EM SIMULAÇÕES DO MODELO DE DISPERSÃO ISCST3 NA USINA TERMOELÉTRICA PIRATININGA SP

UTILIZAÇÃO DE DADOS METEOROLÓGICOS REAIS EM SIMULAÇÕES DO MODELO DE DISPERSÃO ISCST3 NA USINA TERMOELÉTRICA PIRATININGA SP UTILIZAÇÃO DE DADOS METEOROLÓGICOS REAIS EM SIMULAÇÕES DO MODELO DE DISPERSÃO ISCST3 NA USINA TERMOELÉTRICA PIRATININGA SP Dirce Maria Pellegatti Franco Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 OBTENÇÃO DE UM ÍNDICE DE NEBULOSIDADE DO CÉU A PATI DA ANÁLISE DE DADOS DE ADIAÇÃO SOLA Nelson Luís Dias Henrique Ferro Duarte Lemma-UFP/IAPA/SIMEPA, Caixa Postal 19100 Curitiba P 81531-990, nldias@simepar.br,

Leia mais

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Energia Solar Térmica Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 O Sol Energia Solar Térmica - 2014 Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva

Leia mais

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ Francisco Solon Dantas Neto (1); Tarcísio Da Silveira Barra (1) Eng.º Agrº, Pós-graduação em Agrometeorologia, DEA/UFV, CEP:

Leia mais

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira Diferença entre Tempo e Clima TEMPO: Variações diárias das condições atmosféricas. CLIMA: É a condição média

Leia mais

Anexo II Interpolação dos resultados do Brams para alturas comerciais

Anexo II Interpolação dos resultados do Brams para alturas comerciais Anexo II Interpolação dos resultados do Brams para alturas comerciais Após o encerramento das simulações do modelo Brams para o ano de 013, o Cepel solicitou ao Inpe diversos cálculos de pós-processamento

Leia mais

ESTIMATIVA DE RADIAÇÃO SOLAR NA REGIÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ: ABORDAGEM VIA REDES NEURAIS ARTIFICIAIS.

ESTIMATIVA DE RADIAÇÃO SOLAR NA REGIÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ: ABORDAGEM VIA REDES NEURAIS ARTIFICIAIS. ESTIMATIVA DE RADIAÇÃO SOLAR NA REGIÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ: ABORDAGEM VIA REDES NEURAIS ARTIFICIAIS. Arini de Menezes Costa 1, Kaio Martins Ramos 2, Hugo Hermano da Costa Castro 3, Antonio Alisson P.

Leia mais

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES O objetivo deste trabalho consistiu em analisar o balanço de radiação na área de policultivo do Projeto SHIFT na Amazônia, durante a estação seca, comparando-o com área

Leia mais

Última aula: Radiação solar e terrestre Hoje: Variação Sazonal e Diurna da Temperatura Próxima aula: Vapor d água/nuvens/estabilidade vertical

Última aula: Radiação solar e terrestre Hoje: Variação Sazonal e Diurna da Temperatura Próxima aula: Vapor d água/nuvens/estabilidade vertical Última aula: Radiação solar e terrestre Hoje: Variação Sazonal e Diurna da Temperatura Próxima aula: Vapor d água/nuvens/estabilidade vertical A órbita da Terra em torno do Sol não é circular: em janeiro

Leia mais

METEOROLOGIA CAPÍTULOS

METEOROLOGIA CAPÍTULOS METEOROLOGIA Objetivo geral Proporcionar ao aluno conhecimentos para interpretar boletins meteorológicos, cartas sinóticas e imagens de satélites meteorológicos, confeccionar mensagem SHIP. Vinicius Oliveira

Leia mais

Climatologia e meteorologia

Climatologia e meteorologia Climatologia e meteorologia 1. Introdução A climatologia é a ciência que se ocupa do estudo dos climas. Os estudos climatológicos referem-se, de uma maneira geral, a territórios mais ou menos vastos e

Leia mais

Análise do processo de dispersão de emissões atmosféricas visando a escolha da posição de uma fonte emissora Estudo de caso

Análise do processo de dispersão de emissões atmosféricas visando a escolha da posição de uma fonte emissora Estudo de caso Análise do processo de dispersão de emissões atmosféricas visando a escolha da posição de uma fonte emissora Estudo de caso 1. Introdução Alberto Avellar Barreto* - aab@cdtn.br Fernanda Lambertucci Araújo

Leia mais

RECURSO SOLAR. Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila

RECURSO SOLAR. Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila RECURSO SOLAR Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila AGENDA Introdução; Partes Constituintes; Geometria Sol-Terra; Radiação Solar sobre a Terra; Instrumentos para Medição; Análise

Leia mais

E M A Mete o rologia Prof i ssional 10º- Ano T urma P1 Gestão A mbiente

E M A Mete o rologia Prof i ssional 10º- Ano T urma P1 Gestão A mbiente 1 PRESSÃO Boletim Meteorológico TEMPERATURA HUMIDADE PRECIPITAÇÃO DIRECÇÃO VENTO RADIAÇÃO SOLAR E M A Mete o rologia Prof i ssional 1º- Ano T urma P1 Gestão A mbiente Introdução Os alunos da turma 1ºP1

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: MICROMETEOROLOGIA CÓDIGO: METR034 CARGA HORÁRIA: 80 horas

Leia mais

Introdução a Ciências Atmosféricas. Os Movimentos da Atmosfera. Aula 6 Turbulência Atmosférica

Introdução a Ciências Atmosféricas. Os Movimentos da Atmosfera. Aula 6 Turbulência Atmosférica ACA-115 Introdução a Ciências Atmosféricas Os Movimentos da Atmosfera Aula 6 Turbulência Atmosférica C FD 2g Aρu 8 FD g c = 2 π D ρu c D = = f 2 2 ( Re ). Drag Coefficient vs. Reynolds Number for a Sphere

Leia mais

As influências do fluxo de ventos e das trocas térmicas por radiação nos registros da temperatura externa do ar

As influências do fluxo de ventos e das trocas térmicas por radiação nos registros da temperatura externa do ar As influências do fluxo de ventos e das trocas térmicas por radiação nos registros da temperatura externa do ar RESUMO ABSTRACT 1. INTRODUÇÃO Francisco Vecchia Marcos José de Oliveira Departamento de Hidráulica

Leia mais

Marcelo Fragoso e António Lopes Centro de Estudos Geográficos, UL VENTO FORTE E QUEDA DE ÁRVORES EM LISBOA. AVALIAÇÃO E PRIMEIROS RESULTADOS

Marcelo Fragoso e António Lopes Centro de Estudos Geográficos, UL VENTO FORTE E QUEDA DE ÁRVORES EM LISBOA. AVALIAÇÃO E PRIMEIROS RESULTADOS O ambiente atmosférico associado à ocorrência de temporais em Lisboa: Utilização das radiossondagens e avaliação das condições de instabilidade (2000-2005). Marcelo Fragoso e António Lopes Centro de Estudos

Leia mais

PRÁTICA 5 MOVIMENTOS ATMOFÉRICOS (29/10/2011)

PRÁTICA 5 MOVIMENTOS ATMOFÉRICOS (29/10/2011) PRÁTICA 5 MOVIMENTOS ATMOFÉRICOS (29/10/2011) 1. Associe as causas dos ventos: f Força gradiente de pressão. p f c Força de Coriolis. f a Força de atrito. com os seus efeitos ( ) ventos convergentes nos

Leia mais

Estudo de Impactos Ambientais com SIG Simulação para o Caso da Co-Incineração de Souselas

Estudo de Impactos Ambientais com SIG Simulação para o Caso da Co-Incineração de Souselas Estudo de Impactos Ambientais com SIG Simulação para o Caso da Co-Incineração de Souselas José Paulo E. D. de Almeida Depº. de Matemática-Secção de Engenharia Geográfica, Faculdade de Ciências e Tecnologia

Leia mais

Laboratório de física da terra e do universo

Laboratório de física da terra e do universo 1400110 Laboratório de física da terra e do universo Aula 7 Análise Sinótica ANÁLISE SINÓTICA DO TEMPO A previsão do tempo inicia com uma análise das condições mais atuais da região de interesse. Os centros

Leia mais

Avaliação da Qualidade do Ar

Avaliação da Qualidade do Ar Composição da atmosfera O % Outros % N 78% Principais poluentes atmosféricos Partículas Dióxido de Enxofre (SO ) Monóxido de Carbono (CO) Óxidos de Azoto (NO x ) Ozono (O ) Classificação dos poluentes

Leia mais

5. Evaporação e Transpiração

5. Evaporação e Transpiração Transpiração 5.1. Definição Na fase terrestre do ciclo hidrológico, a evaporação e a transpiração são os processos físicos responsáveis pelas perdas de água da superfície para a atmosfera. Aos processos

Leia mais

Relatório Final de Iniciação Científica Bolsa Institucional (RUSP)

Relatório Final de Iniciação Científica Bolsa Institucional (RUSP) Relatório Final de Iniciação Científica Bolsa Institucional (RUSP) Período: Setembro de 2012 a Agosto de 2013 ESTUDO OBSERVACIONAL DA ONDA DE TEMPERATURA DO SOLO NA REGIÃO DA ESTAÇÃO ANTÁRTICA BRASILEIRA

Leia mais

Relatório: Estatística mensal de algumas variáveis meteorológicas em Taubaté, São Paulo. Período: dois anos.

Relatório: Estatística mensal de algumas variáveis meteorológicas em Taubaté, São Paulo. Período: dois anos. Relatório: Estatística mensal de algumas variáveis meteorológicas em Taubaté, São Paulo. Período: dois anos. Autores: Juan Carlos Ceballos Simone Sievert da Costa Colaboração: Marcos Lima Rodrigues Divisão

Leia mais

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO ( ) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL RESUMO

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO ( ) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL RESUMO VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO (1979-1997) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL ROSANE RODRIGUES CHAVES 1 IRACEMA F. A. CAVALCANTI 2 RESUMO Com o objetivo de conhecer as características

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO SEMI-LAGRANGEANO PARA SIMULAR A DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA

DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO SEMI-LAGRANGEANO PARA SIMULAR A DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LISIANE RAMIRES MENESES DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO SEMI-LAGRANGEANO PARA SIMULAR A DISPERSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA CURITIBA 2015 LISIANE RAMIRES MENESES DESENVOLVIMENTO

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 18 O Meio Atmosférico: parte II Profª Heloise G. Knapik 1 Poluição atmosférica Mecanismos de circulação Camadas Perfil de temperatura

Leia mais

*Comissão Nacional de Energia Nuclear, CNEN Rua General Severiano 90, Botafogo, Rio de Janeiro

*Comissão Nacional de Energia Nuclear, CNEN Rua General Severiano 90, Botafogo, Rio de Janeiro A IMPORTÂNCIA DA METEOROLOGIA NA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL DE CENTRAIS NUCLEARES: ESTUDOS DE CENÁRIOS COM USO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Leão, I. L. B. (*), Biagio, R. M. S. (*), Costa,

Leia mais

EFEITOS FÍSICOS E ANÁLISE DE VULNERABILIDADE

EFEITOS FÍSICOS E ANÁLISE DE VULNERABILIDADE EFEITOS FÍSICOS E ANÁLISE DE VULNERABILIDADE 1. INTRODUÇÃO A metodologia da análise de vulnerabilidade consiste no conjunto de modelos e técnicas usados para estimativa das áreas potencialmente sujeitas

Leia mais

Estimativa da Temperatura da TST

Estimativa da Temperatura da TST Estimativa da Temperatura da Superfície Terrestre TST Estimativa da TST TST estimada a partir da temperatura de brilho (TB) (temperatura radiante radiação emitida pela superfície) A TB é uma estimativa

Leia mais

Ciência e Natura ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil

Ciência e Natura ISSN: Universidade Federal de Santa Maria Brasil Ciência e Natura ISSN: 1-837 cienciaenaturarevista@gmail.com Universidade Federal de Santa Maria Brasil Maroneze, Rafael; Costa Acevedo, Otávio; Denardin Costa, Felipe Relação entre velocidade do vento

Leia mais

6 Análise Estatística

6 Análise Estatística 6 Análise Estatística 6.1. Introdução Com o objetivo de identificar os caminhos de percolação pelas fundações da BTME, foram realizadas correlações lineares dos medidores de vazão com o nível do reservatório,

Leia mais

CHUVA DE GRANIZO NO CONE LESTE DE SÃO PAULO (SP)(16/10/08)

CHUVA DE GRANIZO NO CONE LESTE DE SÃO PAULO (SP)(16/10/08) CHUVA DE GRANIZO NO CONE LESTE DE SÃO PAULO (SP)(16/10/08) A partir da tarde e o início da noite do dia 16 de outubro de 2008, áreas de instabilidade associadas a intensos sistemas convectivos provocaram

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2. UMIDADE

1. INTRODUÇÃO 2. UMIDADE Elementos de Hidrometeorologia Capítulo 3 1. INTRODUÇÃO A hidrologia de uma região depende principalmente de seu clima e secundariamente de sua topografia e geologia. A topografia influencia a precipitação,

Leia mais

Atmosfera terrestre Parte 2

Atmosfera terrestre Parte 2 Atmosfera Terrestre (Parte 2) - FIP10104 - Técnicas Observacionais e Instrumentais p. Atmosfera terrestre Parte 2 Tibério B. Vale Depto. Astronomia, IF, UFRGS FIP10104-Técnicas Observacionais e Instrumentais

Leia mais

Diagrama do Pré-projeto

Diagrama do Pré-projeto Diagrama do Pré-projeto 2 Fase - Medição Como se origina o vento? Os ventos consistem no deslocamento em sentido horizontal de grandes massas de ar, que se movem em torno da superfície terrestre, tendo

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E MISTURA DE MASSAS DE ÁGUA ANÁLISE TERMOHALINA:

CARACTERIZAÇÃO E MISTURA DE MASSAS DE ÁGUA ANÁLISE TERMOHALINA: CARACERIZAÇÃO E MIURA DE MAA DE ÁGUA ANÁLIE ERMOHALINA: A temperatura e a salinidade podem ser consideradas como propriedades conservativas abaixo dos 100m de profundidade. Até aí sofrem muito a interacção

Leia mais

Climatologia de Cubatão

Climatologia de Cubatão Climatologia de Cubatão Simone Valarini e Rita Yuri Ynoue 1 1 Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo- IAG-USP- Rua do Matão, 1226 São Paulo SP Brasil, email:

Leia mais

PERSISTÊNCIA DA DIREÇÃO DO VENTO PARA BELÉM DO PARÁ (RESULTADOS PRELIMINARES) RESUMO (TEMA: METEOROLOGIA)

PERSISTÊNCIA DA DIREÇÃO DO VENTO PARA BELÉM DO PARÁ (RESULTADOS PRELIMINARES) RESUMO (TEMA: METEOROLOGIA) PERSISTÊNCIA DA DIREÇÃO DO VENTO PARA BELÉM DO PARÁ (RESULTADOS PRELIMINARES) Mauro Mendonça da SILVA 1, Leila do Socorro Monteiro LEAL 2 RESUMO (TEMA: METEOROLOGIA) Elemento meteorológico considerado

Leia mais

ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE TEMPO SEVERO OCORRIDO NA CIDADE DE SÃO PAULO (SP) DURANTE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 2009

ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE TEMPO SEVERO OCORRIDO NA CIDADE DE SÃO PAULO (SP) DURANTE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 2009 ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE TEMPO SEVERO OCORRIDO NA CIDADE DE SÃO PAULO (SP) DURANTE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 2009 A partir da tarde e parte da noite do dia 7 de fevereiro de 2009 foram registradas

Leia mais

Variabilidade Diurna dos Fluxos Turbulentos de Calor no Atlântico Equatorial Noele F. Leonardo 12, Marcelo S. Dourado 1

Variabilidade Diurna dos Fluxos Turbulentos de Calor no Atlântico Equatorial Noele F. Leonardo 12, Marcelo S. Dourado 1 Variabilidade Diurna dos Fluxos Turbulentos de Calor no Atlântico Equatorial Noele F. Leonardo 12, Marcelo S. Dourado 1 1 Centro de Estudos do Mar CEM - Universidade Federal do Paraná - Av. Beira Mar,

Leia mais

PRECISÃO DO FATOR DE CORREÇÃO DO ANEL DE SOMBREAMENTO NA DETERMINAÇÃO DA IRRADIÂNCIA SOLAR DIRETA HORÁRIA USANDO DOIS PIRANÔMETROS RESUMO

PRECISÃO DO FATOR DE CORREÇÃO DO ANEL DE SOMBREAMENTO NA DETERMINAÇÃO DA IRRADIÂNCIA SOLAR DIRETA HORÁRIA USANDO DOIS PIRANÔMETROS RESUMO PRECISÃO DO FATOR DE CORREÇÃO DO ANEL DE SOMBREAMENTO NA DETERMINAÇÃO DA IRRADIÂNCIA SOLAR DIRETA HORÁRIA USANDO DOIS PIRANÔMETROS Modesto A. CHAVES 1, João Francisco ESCOBEDO 2, Alexandre DAL PAI 3 RESUMO

Leia mais

Estado do Tempo e Clima

Estado do Tempo e Clima Estado do Tempo e Clima Estado do tempo Estado do tempo Expressão do comportamento momentâneo da atmosfera sobre um determinado lugar. É na atmosfera, mais precisamente na sua camada inferior, designada

Leia mais

Setor de Tecnologia - TC Engenharia Ambiental Avaliação 2. Matemática Aplicada II

Setor de Tecnologia - TC Engenharia Ambiental Avaliação 2. Matemática Aplicada II Universidade Federal do Paraná Matemática Aplicada II Setor de Tecnologia - TC Engenharia Ambiental 214-1 Curitiba, 6.6.214 Avaliação 2 Matemática Aplicada II Tobias Bleninger Departamento de Engenharia

Leia mais

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE GOIAS ESCOLA DE ENGENHARIA GESTÃO DO RECURSO AR ENG 2140 Alunos: Luiz Gonzaga Netto e Vivian Christine de Marco

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE GOIAS ESCOLA DE ENGENHARIA GESTÃO DO RECURSO AR ENG 2140 Alunos: Luiz Gonzaga Netto e Vivian Christine de Marco PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE GOIAS ESCOLA DE ENGENHARIA GESTÃO DO RECURSO AR ENG 2140 Alunos: Luiz Gonzaga Netto e Vivian Christine de Marco Analise de concentração de poluentes da cidade de Cubatão

Leia mais

O que são chuvas? Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da

O que são chuvas? Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da O que são chuvas? Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da terra. Formas de precipitação: chuva, neve, granizo, orvalho

Leia mais

A vegetação e o arejamento em ambiente urbano

A vegetação e o arejamento em ambiente urbano A vegetação e o arejamento em ambiente urbano Quem viu o vento? Nem tu nem eu. Mas quandos as árvores inclinam as suas cabeças, O vento está a passar. Christina Rosetti, 1872 Sing-Song Vectores de transporte

Leia mais

ATMOSFERA TEPERATURA, PRESSÃO E DENSIDADE EM FUNÇÃO DA ALTITUDE

ATMOSFERA TEPERATURA, PRESSÃO E DENSIDADE EM FUNÇÃO DA ALTITUDE ATMOSFERA TEPERATURA, PRESSÃO E DENSIDADE EM FUNÇÃO DA ALTITUDE . 2 Variação da Temperatura e Estrutura Regiões de transição as pausas Nomenclatura introduzida na década de 1950 baseia-se no perfil de

Leia mais

APLICAÇÃO DE UM MÉTODO DE INTERPOLAÇÃO FÍSICO-ESTATÍSTICO PARA A TEMPERATURA E PRESSÃO ATMOSFÉRICA SOBRE UMA REGIÃO DE TOPOGRÁFICA VARIÁVEL

APLICAÇÃO DE UM MÉTODO DE INTERPOLAÇÃO FÍSICO-ESTATÍSTICO PARA A TEMPERATURA E PRESSÃO ATMOSFÉRICA SOBRE UMA REGIÃO DE TOPOGRÁFICA VARIÁVEL APLICAÇÃO DE UM MÉTODO DE INTERPOLAÇÃO FÍSICO-ESTATÍSTICO PARA A TEMPERATURA E PRESSÃO ATMOSFÉRICA SOBRE UMA REGIÃO DE TOPOGRÁFICA VARIÁVEL Clara M. CELESTINO 12, Thaís G. ALVES 1, Aline A. AMORIM 1, Caroline

Leia mais

2 A Escolha do Indicador Climatológico

2 A Escolha do Indicador Climatológico 19 2 A Escolha do Indicador Climatológico 2.1. Introdução A análise da dinâmica de um fenômeno climatológico passa pelo estudo dos sinais a ele associados. Este capítulo descreve a escolha do sinal utilizado

Leia mais

CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO

CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO PROF. WALDIR Jr CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS AR QUENTE MENOS DENSO LEVE BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO CONCEITO: QUANTIDADE DE

Leia mais

NOTAS DE AULA - AULA 2

NOTAS DE AULA - AULA 2 NOTAS DE AULA - AULA 2 Disciplina: Meteorologia Aplicada Professora: Rita de Cássia Marques Alves METAR - Guia de interpretação O METAR é uma mensagem para fins aeronáuticos, que tem o objetivo de informar

Leia mais

O que é um ciclone/anticiclone?

O que é um ciclone/anticiclone? O que é um ciclone/anticiclone? A figura abaixo mostra linhas de pressão reduzida ao nível do mar em hpa. Questão 1 Localize na própria figura: (0,5) A centro de alta pressão (0,5) B centro de baixa pressão

Leia mais

Apêndice ao Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável

Apêndice ao Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável Apêndice ao Roteiro do Experimento Força de Atrito Variável I. Definição dos sinais na Equação de Movimento Nas figuras abaixo, o referencial xoy foi escolhido da mesma maneira que no Roteiro da Parte

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Convecção Natural - Parte 2 Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

3. Experimentos de laboratório em halita

3. Experimentos de laboratório em halita 3. Experimentos de laboratório em halita Os dados experimentais para a realização deste projeto foram fornecidos pela empresa Baker Hughes (Hoffman, 2012). As propriedades mecânicas da halita são obtidas

Leia mais