As influências do fluxo de ventos e das trocas térmicas por radiação nos registros da temperatura externa do ar

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "As influências do fluxo de ventos e das trocas térmicas por radiação nos registros da temperatura externa do ar"

Transcrição

1 As influências do fluxo de ventos e das trocas térmicas por radiação nos registros da temperatura externa do ar RESUMO ABSTRACT 1. INTRODUÇÃO Francisco Vecchia Marcos José de Oliveira Departamento de Hidráulica e Saneamento Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo EESC USP fvecchia@sc.usp.br O presente artigo tem por principal objetivo mostrar a influência da velocidade do fluxo de ventos e das trocas térmicas por radiação no processo de monitoramento contínuo e de forma automática dos registros da temperatura externa do ar. O artigo procura também evidenciar a atuação dos abrigos meteorológicos destinados à proteção dos sensores de temperatura do ar. Observações de medições realizadas em estudos de clima urbano realizados por Modna & Vecchia (2005) evidenciaram a importância da posição dos pontos de medição, sensores e abrigos meteorológicos na leitura dos registros de temperatura que podem variar até 5 0 C, dependendo de cada caso. Na literatura científica são reduzidas as publicações que tratam do referido tema e, sobretudo das repercussões das possíveis variações (erros) nas leituras da temperatura do ar. O propósito deste artigo igualmente se deve à importância dos resultados obtidos que demonstram a influência das trocas térmicas por convecção e por radiação, respectivamente, determinadas pelo fluxo de ventos e pela radiação (pelos ganhos térmicos impostos pela radiação global incidente e pelas perdas por radiação noturna ). O experimento foi realizado em um conjunto de quatro sensores (termopares tipos T) introduzidos em quatro abrigos meteorológicos compostos por tubos de 100 mm de PVC, cor branca, com e sem isolamento térmico (foil) e, da mesma forma, com e sem aspiração forcada do ar. Os resultados obtidos permitiram chegar à conclusão de que a ventilação é o efeito atenuante mais significativo, confirmando a tendência esperada pelos resultados obtidos em etapa de pesquisa anterior.

2 A diferença máxima entre as temperaturas obtidas foi de 2,3ºC, entre o abrigo sem proteção (isolamento térmico) contra os efeitos da radiação solar direta e sem aspiração forçada quando comparado ao abrigo com proteção e com ventilação forçada em dia representativo de céu limpo, ensolarado. Os dados da radiação solar e da velocidade dos ventos foram coletados, consistidos e a, partir deles, foram realizadas estimativas da influência desses dois parâmetros tomados isoladamente. Verificou-se que as diferenças entre os valores das medições da temperatura do ar são diretamente proporcionais aos valores da radiação solar global e, inversamente, proporcionais aos valores da velocidade do vento. Isso significa que, quanto maior a intensidade de radiação solar global e quanto menor for a velocidade externa do ar, maiores são as diferenças da temperatura do ar registradas nos diferentes tipos de abrigos meteorológicos. Os quatro dispositivos de leitura da temperatura externa do ar foram expostos ao ar livre (exterior) a uma altura de 2 metros de solo gramado, com leituras tomadas a cada 20 segundo e totalizadas a cada meia hora, por meio de medição automática, com datalogger CR10X, Campbell Scientific Inc.. Os registros obtidos foram analisados por meio do conceito de episódios representativos do clima, de acordo com Vecchia (1997), que segue a definição de clima como encadeamento sucessivo e habitual de sistemas atmosféricos, proposto por Monteiro (1967), que é peculiar a determinadas regiões. A abordagem metodológica utilizada considerou, portanto, a relação entre o ritmo climático e o regime predominante de ventos, no Sudeste brasileiro, adotando-se a escala espacial de abordagem espacial microclimática. O experimento foi realizado na região de São Carlos, estado de São Paulo. O ritmo climático pode ser expresso por episódios climáticos, Vecchia (1997), e que obedecem à formulação de Monteiro (1967), que propõe duas etapas principais: a Pré e a Pós-Frontal que, por sua vez, se subdividem em duas fases, respectivamente, prenúncio e avanço, sucedidas pelo domínio e pela transição. Nessas duas etapas, de Pré e de Pós-Frontal, o deslocamento dos anticiclones Polar e Tropical dão origem a uma ruptura no regime de ventos predominantes, alterando a sua direção e a sua velocidade, de acordo com a posição geográfica, no Sudeste de nosso país, o que permite entender e definir o seu regime predominante.

3 Por meio de reduzidas séries de dados meteorológicos é então possível determinar os valores dos elementos climáticos, tomados de forma separada, no caso particular: radiação solar global e velocidade dos ventos. Para isso foi necessário acompanhar a penetração de frentes frias, verificando as variações da radiação solar global e do fluxo de ventos nas fases de prenúncio e avanço, assim como nas de domínio e de transição. As etapas de Pré e de Pós-Frontal descrevem o ritmo climático do regime de ventos predominantes, considerando-se a definição de Monteiro (1967) de que o clima pode ser entendido como o encadeamento sucessivo e habitual de tipos de tempo e da Organização Mundial de Meteorologia (OMM) que define o clima como a totalidade de elementos meteorológicos que, em suas sucessões habituais e em um dado período, caracteriza o estado da atmosfera. FIGURA 1 Localização da região de monitoramento situada entre as latitudes de & ; longitudes & e altitude de aproximadamente 980 metros. 2. MATERIAL E MÉTODOS Descrição do local da coleta de dados. Para avaliação dos objetivos propostos utilizou-se de um conjunto constituído por quatro tubos de PVC, de cor branca, 100 mm, dispostos horizontalmente em suporte tubular metálico à altura de 2 metros de solo gramado, típico destinado às estações meteorológicas, com os respectivos sensores termoelétricos (termopares cobre-constantin) no interior de cada

4 tubo. As Figuras 1 e 2 ilustram respectivamente a disposição e a composição desse conjunto, além de cada abrigo. Ventoinhas cm 45 cm O N S L 4 pol Suporte metálico Abrigos sem foil Abrigos com foil Figura 1 Representação esquemática do conjunto de medição com os quatro sensores e os respectivos abrigos meteorológicos, vista em planta, incluindo a disposição dos abrigos de proteção Figura 2 Representação gráfica do conjunto de termopares protegidos pelos diferentes abrigos de PVC de 4 polegadas. 1- Abrigo de PVC com aspiração interna natural e sem isolamento térmico; 2-Abrigo de PVC com aspiração interna artificial, que ocorre por meio da utilização de uma ventoinha de 12 Volts; 3- Abrigo de PVC com aspiração artificial e com isolamento térmico por barreira de radiação (foil); e, finalmente, 4- Abrigo de PVC com isolamento térmico e sem aspiração interna artificial. A Figura 3, a seguir, apresenta fotos do conjunto experimental no local, área externa do Laboratório Ecotecnologias: novos materiais e procedimentos, Departamento de Hidráulica e Saneamento, Escola de Engenharia de São Carlos (EESC USP), onde também se encontra instalado o dispositivo de aquisição de dados e estação meteorológica automática.

5 A B Os sensores de temperatura utilizados foram termopares do tipo T (cobre-constantin), conectados a um multiplexador AM 416/32 da Campbell Scientific Inc., de 32 canais, protegida dentro de uma caixa ambientalmente selada do meio exterior, conforme normativas para estações meteorológicas. Os dados obtidos foram registrados por meio de datalogger CR10X (sistema automático de aquisição e de armazenamento de dados meteorológicos) e coletados para análise de consistência e, posterior, elaboração de planilhas e gráficos. 3. RESULTADOS OBTIDOS Baseando-se na definição de episódios climáticos representativos, elaborados de acordo com VECCHIA (1997) e do conceito de dia típico representativo, de caráter experimental (VECCHIA, 2005), considerando-se ainda as necessidades de análise foi adotado um único dia representativo, típico de inverno para a análise dos resultados. Ressaltese que esse referido dia foi o escolhido dentre um conjunto mais amplo de dados meteorológicos, que compuseram vários episódios climáticos. Dessa forma, baseado nas diferenças de um único dia, foi realizado a comparação entre os quatro sistemas de abrigo meteorológico. Sob o conceito da abordagem dinâmica, em escala microclimática, a Figura 4 apresenta o comportamento da temperatura externa do ar, ao longo do dia 13 de maio de Esse dia foi o que apresentou a maior diferença de temperatura entre os abrigos, registrando uma diferença de 2,3 ºC entre o abrigo sem isolamento térmico (foil) e sem ventilação forçada (abrigo #1, representado pela cor vermelha) em comparação com o abrigo com isolamento térmico (foil) e com ventilação forçada (abrigo #3, representado pela cor azul). Observando-se os perfis de valor da temperatura do ar, pôde-se ainda verificar considerável diferença entre esses valores, melhor evidenciada no intervalo de máxima incidência de radiação solar do dia, que ocorre das 14 às 17 horas. Da mesma forma,

6 analisando-se, isoladamente, cada um dos parâmetros envolvidos, a radiação e o fluxo do ar, pode-se perceber uma redução mais acentuada da temperatura externa do ar no caso em que foi minimizado o efeito do fluxo de ar interno ao abrigo meteorológico de PVC, com a utilização da ventoinha sem foil/ ventila çã o natura l 2 - sem foil/ ventilação forçada 3 - com foil/ ventilação forçada 4 - com foil/ ventilação natural 19 T (ºC) Horário Figura 3 - Comportamento da temperatura externa do ar, tomado ao longo do dia 13 de maio de 2006, para os diferentes abrigos meteorológicos em estudo. 2,5 T1 - T3 2 T2 - T3 T4 - T3 1,5 T (ºC) 1 0,5 0-0, Horário Figura 4 Diferenças de temperatura ao longo do dia 13 de maio de 2006 para os diferentes abrigos em estudo. T1, T2, T3 e T4 correspondem respectivamente às temperaturas dos abrigos #1, #2, #3 e #4.

7 De outra forma, para o caso da minimização da ação exercida pela radiação solar global incidente, com a presença de isolante térmico (foi)l o efeito constatado é pouco considerável. Por meio da Figura 5 é possível observar as diferenças existentes entre as temperaturas do ar entre os distintos abrigos. Nota-se uma diferença máxima de 2,3 ºC entre os abrigos #1 e #3, além de um valor de cerca de 2,0 ºC entre os abrigos #2 e #3. Percebe-se igualmente uma diferença de e 0,6 ºC entre os abrigos #4 e #3. Portanto, por meios dessas curvas no gráfico, é possível inferir que a ventilação forçada (ventoinha) é o fator com maior influência atenuante das diferenças entre os valores de temperatura, sendo que a utilização do isolamento térmico (foil) representa influência de pouco significativa. Para a análise da Figura 5 foi tomado como referência o valor da temperatura registrada no abrigo #3 (com isolamento térmico e com ventilação forçada), de acordo com as recomendações que se têm observado na literatura específica da área de Meteorologia. A partir dessa consideração foi possível determinar o erro relativo dos demais abrigos. Analisando-se todo o intervalo de dados meteorológicos disponível, os gráficos de distribuição foram gerados, conforme apresentados, a seguir, na Figura 6. Nesse gráfico, por um lado, é possível observar, no histograma A, que ocorre maior concentração dos erros positivos para o abrigo #1 (sem isolamento térmico-foil e sem aspiração forçada), devido ao fato deste se apresentar sujeito às maiores interferências da ação da radiação solar global incidente sobre o abrigo. Por outro, verifica-se menor influência da velocidade do fluxo de ar interno sobre o sensor, na ponta do termopar e no interior do mesmo abrigo A B C Ocorrencia (nº casos) ,5-1,5-0,5 0,5 1,5 2,5 T1 - T3 (ºC) -2,5-1,5-0,5 0,5 1,5 2,5 T2 - T3 (ºC) -2,5-1,5-0,5 0,5 1,5 2,5 T4 - T3 (ºC) Figura 5 Histogramas: distribuição das diferenças relativas ao abrigo 3. A: Diferença de temperatura entre os abrigos 1 e 3; B: Diferença de temperatura entre os abrigos 2 e 3; C: Diferença de temperatura entre os abrigos 4 e 3. Obs.: escala vertical idêntica para os três gráficos; escala horizontal com subdivisões em 0,1ºC.

8 Comparando-se os histogramas se percebe, evidentemente, melhor desempenho do abrigo #2 (sem foil e com ventilação forçada) no gráfico B, da Figura 6, pois obteve maior concentração dos pontos acumulados em intervalos de diferenças pequenas. Para o gráfico A, 90% das diferenças relativas se encontram entre os valores 1,0 e 1,0ºC de temperatura do ar; enquanto que para o gráfico B, 90% das diferenças se encontram no intervalo entre 0,2 a 0,2 ºC. Finalmente no gráfico C, 90% das diferenças existentes podem ser notadas no intervalo de 0,8 a 0,8 ºC. O resultado dessa observação é compatível com a análise anterior do dia representativo, ou seja, pode-se perceber que a ventilação forçada é o fator de maior influência na atenuação das diferenças de valores da temperatura externa do ar. Ao contrário, a aplicação do isolamento térmico (foil) pouco atenua a influência da incidência da radiação solar global incidente no aquecimento indesejado da superfície do abrigo de PVC. Adotando-se como referência os valores da temperatura do ar registrados no abrigo #3, é possível estabelecer adequada correlação entre esses valores com a dos demais abrigos meteorológicos, resultando assim na obtenção dos gráficos mostrados na Figura A R 2 = 0,9888 B R 2 = 0,9986 C R 2 = 0, T3 (ºC) T1 (ºC) T2 (ºC) T4 (ºC) Figura 6 Correlação dos valores das medidas de temperatura. A: correlação entre os abrigos 3 e 1; B: correlação entre os abrigos 3 e 2; C: correlação entre os abrigos 3 e 4. Obs.: escala vertical idêntica para os três gráficos. Pela figura #6 é possível perceber que o gráfico B apresenta aceitável concordância entre os valores das temperaturas registradas no abrigo #1, de referência, e no abrigo #2. Fato que reforça a hipótese de que a influência da velocidade do ar no interior do abrigo, forçado pela utilização da ventoinha, tem maior relevância quando comparado à influência do uso de isolamento térmico (foil) na mitigação dos efeitos provocados pelo aquecimento dos abrigos devido a incidência da radiação solar global.

9 Dessa análise, uma última conclusão é fornecida pela Figura #8, na qual se nota que as diferenças entre os valores da temperatura do ar registradas nos abrigos são distribuídas ao longo dos horários do dia, utilizando-se todos os dados disponíveis no período de medições. Constata-se pelo gráfico B, dessa referida figura que, uma vez mais a hipótese de que a ventilação forçada é a medida mitigadora de maior eficiência na diminuição das diferenças entre os valores das temperaturas registradas nos distintos abrigos. O que vale tanto durante o dia quanto durante o período da noite. 3 2 T1 T3 T2 T3 A B C T4 T3 Diferença (ºC) Horário Horário Horário Figura 7 Correlação dos valores das medidas de temperatura. A: correlação entre os abrigos #3 e #1; B: correlação entre os abrigos #3 e #2; C: correlação entre os abrigos #3 e# 4. Observação: escala vertical idêntica para os três gráficos. É interessante observar o fato de que existem diferenças negativas consideráveis nos casos A e C, para o período noturno de aquisição dos dados, com diferença máxima negativa de 1,5 e 0,6ºC, respectivamente, nos abrigos #1 e #4. O abrigo #2, segundo o gráfico B, apresentou diferença máxima negativa de apenas 0,3 ºC. Essas diferenças negativas noturnas podem melhor ser entendidas por meio da abordagem dinâmica do clima, sob a ótica da sucessão habitual, encadeada e sucessiva, de sistemas atmosféricos, o que permite definir dos episódios climáticos representativos. Tal abordagem é ilustrada por um dado período de medições, da série total de dados meteorológicos coletados, e está apresentada pela Figura #9. Essa figura se refere às variações dos valores da temperatura externa do ar, diferenças dos valores de temperatura entre os abrigos, valores das velocidades, máxima e média, do vento exterior e, finalmente, pelos valores da radiação solar global.

10 T (ºC) ,5 1,5 T1 - T3 T2 - T3 T4 - T3 T (ºC) 0,5-0,5 Velocidade (m/ s) Radiação Solar (W/ m 2 ) -1,5 6,0 4,0 2,0 0, Máxima Média Dia Figura 8 Mês de maio, sob escala de abordagem de episódios climáticos. A: Perfis de temperatura para os diferentes abrigos; B: Diferenças de temperatura entre os abrigos; C: Velocidades máxima e média do vento exterior; D: Radiação solar local. Obs. Escala horizontal idêntica para os gráficos. 4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS VECCHIA, F. (1997) Clima e Ambiente Construído. A abordagem dinâmica aplicada ao Conforto Humano. São Paulo, FFLCH USP Tese Doutoramento

INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL NO AMBIENTE INTERNO: ESTUDO EXPERIMENTAL EM CÉLULAS DE TESTE

INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL NO AMBIENTE INTERNO: ESTUDO EXPERIMENTAL EM CÉLULAS DE TESTE INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL NO AMBIENTE INTERNO: ESTUDO EXPERIMENTAL EM CÉLULAS DE TESTE Grace T. C. de Seixas; Francisco Vecchia INTRODUÇÃO O presente artigo procura mostrar de forma experimental

Leia mais

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira Diferença entre Tempo e Clima TEMPO: Variações diárias das condições atmosféricas. CLIMA: É a condição média

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ

INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ INFLUÊNCIA DE ANO DE LA NINÃ (1996), EL NINÕ (1997) EM COMPARAÇÃO COM A PRECIPITAÇÃO NA MUDANÇA DE PRESSÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICIPIO DE TERESINA PIAUÍ Virgínia Mirtes de Alcântara Silva 1 ;Raimundo Mainar

Leia mais

COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN RESUMO

COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN RESUMO COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN Magna Soelma Beserra de MOURA 1, José ESPÍNOLA SOBRINHO 2, Mário de Miranda

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - MAM OUTONO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - MAM OUTONO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - MAM 2011 - - OUTONO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

Recursos hídricos. Especificidade do clima português

Recursos hídricos. Especificidade do clima português Recursos hídricos Especificidade do clima português Recurso insubstituível e suporte de Vida A água é fundamental para os sistemas naturais, para a vida humana e para as atividades económicas. O Tejo,

Leia mais

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES Dados ambientais. A terra recebe energia solar continuamente. A instituição recebe a radiação solar, que a através do aquecimento diurno e resfriamento noturno caracteriza o clima. Serão estudados dentro

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ Disciplina: 2E321 - METEOOROLOGIA E CLIMATOLOGIA CONCEITOS INICIAIS Professor: Luiz Carlos A. dos Santos Tempo atmosférico ou

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA INVERNO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA INVERNO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA 2011 - - INVERNO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

Relatório semestral de acompanhamento climatológico na região da UHE Mauá Dezembro de 2011 a Maio de 2012

Relatório semestral de acompanhamento climatológico na região da UHE Mauá Dezembro de 2011 a Maio de 2012 INSTITUTO TECNOLÓGICO SIMEPAR Unidade Complementar do Serviço Social Autônomo Paraná Tecnologia Curitiba PR, Caixa Postal 19100, CEP 81531-990, Tel/Fax: + 55 (41) 3320-2001 Relatório semestral de acompanhamento

Leia mais

CAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático

CAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático CAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático 5.1 Introdução Uma vez desenvolvido o programa, este foi testado com o objectivo de verificar a sua eficácia. Para isso, utilizou-se uma simulação efectuada

Leia mais

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a ATMOSFERA A atmosfera é uma camada formada por argônio, hélio, dióxido de carbono, ozônio, vapor de água e, principalmente, por nitrogênio e oxigênio. Essa camada é de fundamental importância para a manutenção

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CONCEITOS INICIAIS. Professor: Emerson Galvani

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CONCEITOS INICIAIS. Professor: Emerson Galvani UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I CONCEITOS INICIAIS Professor: Emerson Galvani Atuação do Geógrafo Climatologista: Ensino, pesquisa e como profissional

Leia mais

Caracterização microclimática da Embrapa Soja

Caracterização microclimática da Embrapa Soja Caracterização microclimática da Embrapa Soja CRUSIOL, L. G. T. 1 ; RIO, A. do 2 ; FARIAS, J. R. B. 3 1 Bolsista CNPq/BRASIL/Embrapa Soja; 2 Bolsista CNPq/DTI/Embrapa Soja; 3 Embrapa Soja. luis.crusiol@cnpso.embrapa.br

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DE TELHA DE MATERIAL RECICLADO E TELHA DE AÇO EM EPISÓDIO CLIMÁTICO

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DE TELHA DE MATERIAL RECICLADO E TELHA DE AÇO EM EPISÓDIO CLIMÁTICO ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DE TELHA DE MATERIAL RECICLADO E TELHA DE AÇO EM EPISÓDIO CLIMÁTICO Peralta, Gizela (1); Schieri, Eduvaldo (2); Ferreira, Osny Pelegrino (3) (1) Arquiteta, mestranda na

Leia mais

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas Hidrologia 1 - Introdução 1.1. Generalidades 1.2. Ciclo hidrológico 1.3. Métodos de estudos 1.4. Exemplos de aplicações da hidrologia à engenharia 2 - Fundamentos Geofísicos da Hidrologia 2.1. A atmosfera

Leia mais

Meteorologia e Climatologia. Professor Filipe

Meteorologia e Climatologia. Professor Filipe Meteorologia e Climatologia Professor Filipe Meteorologia e Climatologia são sinônimos? Não! São conceitos com objetos de estudo diferentes: Meteorologia: - Fenômeno que ocorre na atmosfera; - Estudo/ciência

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. Secador Solar de Frutos. por

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. Secador Solar de Frutos. por UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Secador Solar de Frutos por Alesssandro Aloísio Diego Pizzutti Everson Ambrosini Jéferson Markmann Trabalho

Leia mais

Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa. RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE)

Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa. RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Previsão de Vento em Altíssima Resolução em Região de Topografia Complexa RELATÓRIO DO PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) João Batista Araujo Figueiredo (UFRJ, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail:

Leia mais

ATMOSFERA TEPERATURA, PRESSÃO E DENSIDADE EM FUNÇÃO DA ALTITUDE

ATMOSFERA TEPERATURA, PRESSÃO E DENSIDADE EM FUNÇÃO DA ALTITUDE ATMOSFERA TEPERATURA, PRESSÃO E DENSIDADE EM FUNÇÃO DA ALTITUDE . 2 Variação da Temperatura e Estrutura Regiões de transição as pausas Nomenclatura introduzida na década de 1950 baseia-se no perfil de

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL NOVEMBRO/DEZEMBRO-2017/JANEIRO-2018 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural OUTUBRO/2017 Perspectivas para La Niña de fraca intensidade e curta duração As

Leia mais

Recursos Eólicos De onde vem a energia eólica? A energia eólica é a energia cinética dos deslocamentos de massas de ar, gerados pelas diferenças de temperatura na superfície do planeta. Resultado da associação

Leia mais

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE

MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE EMED - Empreendimentos Educacionais Ltda Centro de Formação Profissional BOM PASTOR MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE Centro de Formação Profissional Colégio Bom Pastor Curso

Leia mais

CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO

CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO PROF. WALDIR Jr CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS AR QUENTE MENOS DENSO LEVE BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO CONCEITO: QUANTIDADE DE

Leia mais

ESTUDO PRELIMINAR DO FLUXO DE GÁS CARBÔNICO NA RESERVA FLORESTAL DE CAXIUANÃ, MELGAÇO P A

ESTUDO PRELIMINAR DO FLUXO DE GÁS CARBÔNICO NA RESERVA FLORESTAL DE CAXIUANÃ, MELGAÇO P A ESTUDO PRELIMINAR DO FLUXO DE GÁS CARBÔNICO NA RESERVA FLORESTAL DE CAXIUANÃ, MELGAÇO P A * Gláucia Miranda Lopes * Maurício Castro da Costa * Welbert José e Silva de Sousa ** Maria do Carmo Felipe de

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON 2011 - - PRIMAVERA - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO CLIMA MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO Link para o vídeo que demonstra o movimento de translação da terra, comentando sobre as estações do ano e sobre a incidência dos raios solares na terra. http://www.youtube.com/watch?v=xczimavuxge

Leia mais

Nome do Sítio Experimental: Cruz Alta. Localização e Mapas do Sítio Experimental: Latitude: Longitude: Altitude: 432 m

Nome do Sítio Experimental: Cruz Alta. Localização e Mapas do Sítio Experimental: Latitude: Longitude: Altitude: 432 m Nome do Sítio Experimental: Cruz Alta Localização e Mapas do Sítio Experimental: Latitude: -28.6036 Longitude: -53.6736 Altitude: 432 m Rio Grande do Sul torre Cruz Alta torre DESCRIÇÃO: Descrição Geral:

Leia mais

JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1

JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL SEDAM BOLETIM MENSAL DE METEOROLOGIA JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1 EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL Marcelo José Gama da Silva

Leia mais

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir a importância

Leia mais

Diagrama do Pré-projeto

Diagrama do Pré-projeto Diagrama do Pré-projeto 2 Fase - Medição Como se origina o vento? Os ventos consistem no deslocamento em sentido horizontal de grandes massas de ar, que se movem em torno da superfície terrestre, tendo

Leia mais

ANÁLISE DE ARQUIVOS CLIMÁTICOS PARA A SIMULAÇÃO DO DESEMPENHO ENERGÉTICODE EDIFICAÇÕES

ANÁLISE DE ARQUIVOS CLIMÁTICOS PARA A SIMULAÇÃO DO DESEMPENHO ENERGÉTICODE EDIFICAÇÕES ANÁLISE DE ARQUIVOS CLIMÁTICOS PARA A SIMULAÇÃO DO DESEMPENHO ENERGÉTICODE EDIFICAÇÕES Camila Scheller Márcio José Sorgato Ana Paula Melo Roberto Lamberts Florianópolis, abril de 2015 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2010

Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2010 Boletim Climatológico Mensal Setembro de 2010 CONTEÚDOS Estaçãp meteorológica da Graciosa 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática Mensal 03 Precipitação total

Leia mais

Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES

Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES Dinâmica do Clima Ano Lectivo 2006-2007 INTRODUÇÃO A distribuição dos sistemas de altas e baixas pressões influência os padrões de ventos e

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As massas de ar quente e seco começam a ganhar força no mês de julho

Leia mais

ANÁLISE DO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM SUPERFÍCIE DO EXPERIMENTO CHUVA VALE DO PARAÍBA PARA DIAS SECOS E CHUVOSOS. Thomas KAUFMANN 1, Gilberto FISCH 2

ANÁLISE DO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM SUPERFÍCIE DO EXPERIMENTO CHUVA VALE DO PARAÍBA PARA DIAS SECOS E CHUVOSOS. Thomas KAUFMANN 1, Gilberto FISCH 2 ANÁLISE DO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM SUPERFÍCIE DO EXPERIMENTO CHUVA VALE DO PARAÍBA PARA DIAS SECOS E CHUVOSOS Thomas KAUFMANN 1, Gilberto FISCH 2 1 INPE São José dos Campos São Paulo tom.kaufmann@cptec.inpe.br

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON PRIMAVERA - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - SON 2010 - - PRIMAVERA - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

Clima de Passo Fundo

Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo - Normais Climatológicas Pela classificação de Köppen, Passo Fundo (28º15 S, 52º 24 W e 687 m de altitude) está localizada na Zona Climática fundamental temperada

Leia mais

ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO LNEC

ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO LNEC ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO LNEC Compilação de dados Ano de 2014 Estudo efetuado no âmbito do Plano de Investigação e Inovação do LNEC para 2013-2020 Lisboa julho de 2015 I&D MATERIAIS RELATÓRIO 229/2015

Leia mais

METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS

METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS METEOROLOGIA OBSERVACIONAL I ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS COMET Professor: A estação meteorológica é o local onde o observador faz a avaliação de um ou mais elementos meteorológicos que estão ocorrendo no momento

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Ano: 6º Ensino Fundamental Professor: Bento Geografia Atividades para Estudos Autônomos Data: 9 / 10 / 2018 Aluno(a): Nº: Turma: ESTUDS

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As chuvas de novembro de 2016 se concentraram no centro-sul do Maranhão,

Leia mais

Prof Robert ROC A DINÂMICA CLIMÁTICA PROF. ROBERT OLIVEIRA CABRAL.

Prof Robert ROC A DINÂMICA CLIMÁTICA PROF. ROBERT OLIVEIRA CABRAL. A DINÂMICA CLIMÁTICA PROF. ROBERT OLIVEIRA CABRAL Composição e Estrutura Vertical da Atmosfera Fatores Astronômicos de influência no Clima 1 O Sol A oferta de radiação solar representa o primeiro fator

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP. - junho a agosto de Inverno - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - junho a agosto de 2015 - Inverno - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Leia mais

Aula Clima Brasil. Prof. Diogo Máximo

Aula Clima Brasil. Prof. Diogo Máximo Aula Clima Brasil Prof. Diogo Máximo CLIMA Sucessão habitual dos tipos de tempo. TEMPO Estado momentâneo da atmosfera em um determinado local e em certo período de hora. Definição Clima e Tempo O conjunto

Leia mais

MONITORAMENTO DE PRECIPITAÇÃO

MONITORAMENTO DE PRECIPITAÇÃO MONITORAMENTO DE PRECIPITAÇÃO O programa de monitoramento meteorológico da Veracel, sob responsabilidade área de Tecnologia Florestal, tem como objetivo gerar conhecimento sobre as condições climáticas

Leia mais

Geografia. Climas Do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. Climas Do Brasil. Professor Luciano Teixeira. Geografia Climas Do Brasil Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia CLIMAS DO BRASIL Tempo x Clima Tempo meteorológico estado momentâneo da atmosfera. Clima sucessão habitual

Leia mais

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal ACA-223: Climatologia 1 Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal O que é o Clima? Clima: estado da atmosfera (caracterizado pelas variáveis atmosféricas, ex.

Leia mais

ESTUDO OBSERVACIONAL DAS CONDIÇÕES REGISTRADAS NOS EXTREMOS NORTE E SUL DE FLORIANÓPOLIS

ESTUDO OBSERVACIONAL DAS CONDIÇÕES REGISTRADAS NOS EXTREMOS NORTE E SUL DE FLORIANÓPOLIS ESTUDO OBSERVACIONAL DAS CONDIÇÕES REGISTRADAS NOS EXTREMOS NORTE E SUL DE FLORIANÓPOLIS Felipe Mendes Silva Guilherme Carmo Isoppo Isla Folchini Pereira Jorge Henrique Bortolloto de Oliveira Thiago Silva

Leia mais

FATORES CLIMÁTICOS Quais são os fatores climáticos?

FATORES CLIMÁTICOS Quais são os fatores climáticos? Quais são os fatores climáticos? o Latitude A distância a que os lugares se situam do equador determina as suas características climáticas. Por isso, existem climas quentes, temperados e frios. o Proximidade

Leia mais

Aula Clima Brasil. Prof. Diogo Máximo

Aula Clima Brasil. Prof. Diogo Máximo Aula Clima Brasil Prof. Diogo Máximo CLIMA Sucessão habitual dos tipos de tempo. TEMPO Estado momentâneo da atmosfera em um determinado local e em certo período de hora. Definição Clima e Tempo O conjunto

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019 O mês de abril foi marcado pela diminuição de episódios de chuva e também na intensidade dos mesmos, como é esperado para a época do

Leia mais

Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Verão de 2019

Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Verão de 2019 Boletim Climatológico do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Verão de 2019 O verão marca o ápice da estação chuvosa no Estado de São Paulo com episódios de chuvas mais frequentes e intensas. Na

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA INVERNO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA INVERNO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - JJA 2013 - - INVERNO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

V. 07, N. 08, 2011 Categoria: Resumo Expandido USO E OCUPAÇÃO NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS/MS E SUAS INFLUÊNCIAS NO CAMPO TÉRMICO LOCAL

V. 07, N. 08, 2011 Categoria: Resumo Expandido USO E OCUPAÇÃO NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS/MS E SUAS INFLUÊNCIAS NO CAMPO TÉRMICO LOCAL Titulo do Trabalho USO E OCUPAÇÃO NA CIDADE DE TRÊS LAGOAS/MS E SUAS INFLUÊNCIAS NO CAMPO TÉRMICO LOCAL Nome do Autor (a) Principal Andressa Gouveia Ponso Nome (s) do Co-autor (a) (s) Gustavo Galvão Ferreira;

Leia mais

Estudo comparativo do comportamento térmico de quatro sistemas de cobertura. Um estudo experimental para a reação frente ao calor.

Estudo comparativo do comportamento térmico de quatro sistemas de cobertura. Um estudo experimental para a reação frente ao calor. Estudo comparativo do comportamento térmico de quatro sistemas de cobertura. Um estudo experimental para a reação frente ao calor. Francisco Vecchia Departamento de Hidráulica e Saneamento Escola de Engenharia

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 08 5 semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br CONCEITOS Retorno da água precipitada para a atmosfera, fechando o ciclo hidrológico.

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2011

Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2011 Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2011 CONTEÚDOS Coronel Francisco Afonso Chaves (1857-1926), fundador do Serviço Meteorológico dos Açores. 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - DJF 2010/ VERÃO -

BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - DJF 2010/ VERÃO - BOLETIM CLIMATOLÓGICO TRIMESTRAL DA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO IAG/USP - DJF 2010/2011 - - VERÃO - Seção Técnica de Serviços Meteorológicos Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

Prof. Robert ROC A DINÂMICA CLIMÁTICA PROF. ROBERT OLIVEIRA CABRAL.

Prof. Robert ROC A DINÂMICA CLIMÁTICA PROF. ROBERT OLIVEIRA CABRAL. A DINÂMICA CLIMÁTICA PROF. ROBERT OLIVEIRA CABRAL Composição e Estrutura Vertical da Atmosfera Fatores Astronômicos de influência no Clima 1 O Sol A oferta de radiação solar representa o primeiro fator

Leia mais

Laboratório de física da terra e do universo

Laboratório de física da terra e do universo 1400110 Laboratório de física da terra e do universo Aula 7 Análise Sinótica ANÁLISE SINÓTICA DO TEMPO A previsão do tempo inicia com uma análise das condições mais atuais da região de interesse. Os centros

Leia mais

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ÚMIDAS MECANISMOS

Leia mais

303 Técnico. Comunicado. Informações meteorológicas de Passo Fundo, RS: outubro de Aldemir Pasinato 1 Gilberto Rocca da Cunha 2.

303 Técnico. Comunicado. Informações meteorológicas de Passo Fundo, RS: outubro de Aldemir Pasinato 1 Gilberto Rocca da Cunha 2. Comunicado 303 Técnico ISSN 1517-4964 Dezembro, 2011 Passo Fundo, RS Informações meteorológicas de Passo Fundo, RS: outubro de 2011 Aldemir Pasinato 1 Gilberto Rocca da Cunha 2 Introdução Destaques no

Leia mais

Desempenho Térmico de edificações Ventilação Natural

Desempenho Térmico de edificações Ventilação Natural Desempenho Térmico de edificações Ventilação Natural PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS + Importância + Ocorrência dos ventos + Implantação e orientação + Mecanismos + Diferenças de

Leia mais

Estado do Tempo e Clima

Estado do Tempo e Clima Estado do Tempo e Clima Estado do tempo Estado do tempo Expressão do comportamento momentâneo da atmosfera sobre um determinado lugar. É na atmosfera, mais precisamente na sua camada inferior, designada

Leia mais

ESTIMATIVA DE RADIAÇÃO SOLAR NA REGIÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ: ABORDAGEM VIA REDES NEURAIS ARTIFICIAIS.

ESTIMATIVA DE RADIAÇÃO SOLAR NA REGIÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ: ABORDAGEM VIA REDES NEURAIS ARTIFICIAIS. ESTIMATIVA DE RADIAÇÃO SOLAR NA REGIÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ: ABORDAGEM VIA REDES NEURAIS ARTIFICIAIS. Arini de Menezes Costa 1, Kaio Martins Ramos 2, Hugo Hermano da Costa Castro 3, Antonio Alisson P.

Leia mais

Clima: seus elementos e fatores de influência. Professor Fernando Rocha

Clima: seus elementos e fatores de influência. Professor Fernando Rocha Clima: seus elementos e fatores de influência Professor Fernando Rocha O que é Clima? Definições Não confundir Tempo e Clima Tempo (meteorológico): são condições atmosféricas de um determinado lugar em

Leia mais

CLIMA, representado pela TEMPRATURAe PRECIPITAÇÃO. Fatores secundários: geologia e relevo

CLIMA, representado pela TEMPRATURAe PRECIPITAÇÃO. Fatores secundários: geologia e relevo Clima e a Hidrologia Hidrologia Global X Hidrologia Local O fator que exerce maior influência sobre a hidrologia local é o CLIMA, representado pela TEMPRATURAe PRECIPITAÇÃO Fatores secundários: geologia

Leia mais

CLIMA URBANO E PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS. Mestre, docente do Curso de Geografia, UnU de Itapuranga UEG.

CLIMA URBANO E PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS. Mestre, docente do Curso de Geografia, UnU de Itapuranga UEG. CLIMA URBANO E PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS Adriana Aparecida Silva Mestre, docente do Curso de Geografia, UnU de UEG. RESUMO Existe hoje um grande interesse da sociedade e do meio científico em torno das questões

Leia mais

DESEMPENHO TÉRMICO DE VIDROS COMUNS: AVALIAÇÃO EM PROTÓTIPOS

DESEMPENHO TÉRMICO DE VIDROS COMUNS: AVALIAÇÃO EM PROTÓTIPOS I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO 18-21 julho 04, São Paulo. ISBN 85-89478-08-4. DESEMPENHO TÉRMICO DE VIDROS COMUNS: AVALIAÇÃO

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Climatologicamente, o mês de dezembro marca o período de transição entre

Leia mais

Investigação observacional do albedo, da transmissividade e da radiação de onda curta na Estação Antártica Brasileira

Investigação observacional do albedo, da transmissividade e da radiação de onda curta na Estação Antártica Brasileira Investigação observacional do albedo, da transmissividade e da radiação de onda curta na Estação Antártica Brasileira Caio J Ruman Orientadora: Prof.ª Dr.ª Jacyra Soares Sumário Introdução; Região de estudo

Leia mais

BALANÇO DE RADIAÇÃO EM MOSSORÓ-RN, PARA DOIS PERÍODOS DO ANO: EQUINÓCIO DE PRIMAVERA E SOLSTÍCIO DE INVERNO RESUMO

BALANÇO DE RADIAÇÃO EM MOSSORÓ-RN, PARA DOIS PERÍODOS DO ANO: EQUINÓCIO DE PRIMAVERA E SOLSTÍCIO DE INVERNO RESUMO BALANÇO DE RADIAÇÃO EM MOSSORÓ-RN, PARA DOIS PERÍODOS DO ANO: EQUINÓCIO DE PRIMAVERA E SOLSTÍCIO DE INVERNO Magna Soelma Beserra de MOURA 1, José ESPÍNOLA SOBRINHO 2, Mário de Miranda Vilas Boas Ramos

Leia mais

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. Estratégias por TRY e Normais Climatológicas. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. Estratégias por TRY e Normais Climatológicas. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA Estratégias por TRY e Normais Climatológicas M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira CARTA PSICROMÉTRICA CARTA BIOCLIMÁTICA CARTA BIOCLIMÁTICA CARTA

Leia mais

Definição. é uma ciência que estuda o. tempo atmosférico e suas variações ao longo do. dia, sendo também conhecido como

Definição. é uma ciência que estuda o. tempo atmosférico e suas variações ao longo do. dia, sendo também conhecido como Definição A é uma ciência que estuda o tempo atmosférico e suas variações ao longo do dia, sendo também conhecido como. A meteorologia vem, portanto a se dedicar ao estudo das variações do tempo atmosférico

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ

BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ Data da previsão: 22/09/15 Duração da Primavera: 23/09/15 (05h20) a 22/12/2015 (01h48 não ajustado ao horário de verão) Características climáticas

Leia mais

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS COMPORTAMENTO ESPECTRAL O que é? DE ALVOS É o estudo da Reflectância espectral de alvos (objetos) como a vegetação, solos, minerais e rochas, água Ou seja: É o estudo do da interação da REM com as substâncias

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA INMET 5º DISME BELO HORIZONTE. BOLETIM AGROMETEOROLÓGICO DECENDIAL 11 a 20 de Janeiro de 2011

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA INMET 5º DISME BELO HORIZONTE. BOLETIM AGROMETEOROLÓGICO DECENDIAL 11 a 20 de Janeiro de 2011 BOLETIM AGROMETEOROLÓGICO DECENDIAL 11 a 20 de Janeiro de 2011 I. DIAGNÓSTICO Comportamento das Chuvas O segundo decêndio de janeiro foi caracterizado por chuvas fortes e recorrentes, principalmente no

Leia mais

Componentes do Ambiente. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA

Componentes do Ambiente. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Componentes do Ambiente Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Bióticos: Seres vivos Microorganismos Animais Plantas Bióticos: Seres vivos Microorganismos Animais Plantas Abióticos: Físico Químico Luz Temperatura

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Condição de neutralidade do fenômeno El Niño no Oceano Pacífico e Chuvas

Leia mais

Elaboração de normais climatológicas: Caracterização e tendências de temperatura em Itirapina - SP, Brasil

Elaboração de normais climatológicas: Caracterização e tendências de temperatura em Itirapina - SP, Brasil Elaboração de normais climatológicas: Caracterização e tendências de temperatura em Itirapina - SP, Brasil Marcos José de Oliveira 1*, Francisco Vecchia 1 1 Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada,

Leia mais

ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO NA CIDADE DE EUCLIDES DA CUNHA PAULISTA SP

ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO NA CIDADE DE EUCLIDES DA CUNHA PAULISTA SP ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO NA CIDADE DE EUCLIDES DA CUNHA PAULISTA SP Pedro Germano S. Murara 1 Margarete Cristiane de C. T. Amorim 2. INTRODUÇÃO A tendência da população mundial tem sido concentrar-se

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DO SOLO NA ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA PRINCIPAL DA UFJF, JUIZ DE FORA, MG

AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DO SOLO NA ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA PRINCIPAL DA UFJF, JUIZ DE FORA, MG AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA DO SOLO NA ESTAÇÃO CLIMATOLÓGICA PRINCIPAL DA UFJF, JUIZ DE FORA, MG Priscila Marinho Fontainha UFJF (Bolsista) - priscilafontainha@yahoo.com.br Geraldo César Rocha UFJF (Orientador)

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 17 O Meio Atmosférico I: Propriedades e Mecanismos Profª Heloise G. Knapik 1 Poluição Atmosférica - Histórico Período prérevolução

Leia mais

ISOLAMENTO POR REFLEXÃO.

ISOLAMENTO POR REFLEXÃO. ISOLAMENTO POR REFLEXÃO. Francisco Vecchia Escola de Engenharia de S. Carlos - Departamento de Hidráulica e Saneamento Avenida Trabalhador Sancarlense, 4. 13.56-97 S. Carlos (SP). E-mail: fvecchia@sc.usp.br

Leia mais

ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE TEMPO SEVERO OCORRIDO NA CIDADE DE SÃO PAULO (SP) DURANTE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 2009

ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE TEMPO SEVERO OCORRIDO NA CIDADE DE SÃO PAULO (SP) DURANTE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 2009 ANÁLISE SINÓTICA DE UM CASO DE TEMPO SEVERO OCORRIDO NA CIDADE DE SÃO PAULO (SP) DURANTE O DIA 7 DE FEVEREIRO DE 2009 A partir da tarde e parte da noite do dia 7 de fevereiro de 2009 foram registradas

Leia mais

Perfil de temperatura do ar e do solo para uma área com vegetação e sem vegetação em um pomar de mangas em Cuiaraná-PA

Perfil de temperatura do ar e do solo para uma área com vegetação e sem vegetação em um pomar de mangas em Cuiaraná-PA Perfil de temperatura do ar e do solo para uma área com vegetação e sem vegetação em um pomar de mangas em Cuiaraná-PA ÁVILA, P. L.R. 1, PINHEIRO, A. N. 2, ALVES, A. C. 3 1 Graduanda em Meteorologia, Faculdade

Leia mais

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO ARENOSO E ARGILOSO UTILIZANDO O MÉTODO DE ANEL SIMPLES NO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA - PA.

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO ARENOSO E ARGILOSO UTILIZANDO O MÉTODO DE ANEL SIMPLES NO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA - PA. INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO ARENOSO E ARGILOSO UTILIZANDO O MÉTODO DE ANEL SIMPLES NO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA - PA. Nayane de Sousa Oliveira*, Rooslany Queiroz Barreira, Mayara Suellen Costa

Leia mais

Agrupamento de Escolas Santa Catarina EBSARC 10º ANO 2015/2016 GEOGRAFIA A FRENTES FRIAS E QUENTES, TIPOS DE PRECIPITAÇÃO

Agrupamento de Escolas Santa Catarina EBSARC 10º ANO 2015/2016 GEOGRAFIA A FRENTES FRIAS E QUENTES, TIPOS DE PRECIPITAÇÃO Agrupamento de Escolas Santa Catarina EBSARC 10º ANO 2015/2016 GEOGRAFIA A FRENTES FRIAS E QUENTES, TIPOS DE PRECIPITAÇÃO FORMAÇÃO DE FRENTES FRIAS E QUENTES 2 FORMAÇÃO DE FRENTES FRIAS E QUENTES Formação

Leia mais

O que são chuvas? Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da

O que são chuvas? Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da O que são chuvas? Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da terra. Formas de precipitação: chuva, neve, granizo, orvalho

Leia mais

Como estudar o o tempo?

Como estudar o o tempo? Clima e tempo Como estudar o o tempo? É preciso observar os tipos de tempo. Realiza-se a medição dos elementos climáticos, ou seja, das características do tempo. Analisa-se os fatores climáticos, ou seja,

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A Zona de Convergência Intertropical continuou atuando ao norte de sua

Leia mais

Precipitação Prof. Fábio Marin

Precipitação Prof. Fábio Marin UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 306 Meteorologia Agrícola 1 o Semestre de 2018 Precipitação Prof. Fábio Marin Ciclo

Leia mais

ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO LNEC

ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO LNEC ESTAÇÃO METEOROLÓGICA DO LNEC compilação de dados ano 213 Edifício Principal Terraço da Ala Nascente Estudo efetuado no âmbito do Plano de Investigação e Inovação do LNEC para 213-22 Lisboa dezembro de

Leia mais

Clima: Composição da atmosfera, elementos e fatores climáticos. Lucas Mendes Objetivo - 3º ano Frente 1 - Módulos 12 e 13

Clima: Composição da atmosfera, elementos e fatores climáticos. Lucas Mendes Objetivo - 3º ano Frente 1 - Módulos 12 e 13 Clima: Composição da atmosfera, elementos e fatores climáticos Lucas Mendes Objetivo - 3º ano Frente 1 - Módulos 12 e 13 Climatologia Climatologia é um ramo da geografia e da meteorologia que estuda o clima;

Leia mais

CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UM COLETOR SOLAR DE BAIXO CUSTO PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA

CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UM COLETOR SOLAR DE BAIXO CUSTO PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UM COLETOR SOLAR DE BAIXO CUSTO PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA Felipe Marques Santos 1, Prof. Dr. Rogério Gomes de Oliveira 2, Matheus Vercka Novak 3 1 Universidade Federal

Leia mais

ANÁLISE DO DESEMPENHO TÉRMICO DE DUAS CASAS OCUPADAS EM DESCALVADO SP, POR MEIO DE UM EPISÓDIO CLIMÁTICO

ANÁLISE DO DESEMPENHO TÉRMICO DE DUAS CASAS OCUPADAS EM DESCALVADO SP, POR MEIO DE UM EPISÓDIO CLIMÁTICO ANÁLISE DO DESEMPENHO TÉRMICO DE DUAS CASAS OCUPADAS EM DESCALVADO SP, POR MEIO DE UM EPISÓDIO CLIMÁTICO Adeildo Cabral da Silva (1); Francisco Vecchia (2) Nájila Rejanne Alencar Julião Cabral; (3) Rosane

Leia mais

Estudo do fluxo turbulento de calor sensível na região da Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz

Estudo do fluxo turbulento de calor sensível na região da Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz Relatório parcial de atividades de pesquisa de iniciação científica/pibic Estudo do fluxo turbulento de calor sensível na região da Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz Aluna: Paola Gimenes Bueno

Leia mais

RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL EM SUPERFÍCIES VERTICAIS: SÉRIE TEMPORAL

RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL EM SUPERFÍCIES VERTICAIS: SÉRIE TEMPORAL RADIAÇÃO SOLAR GLOBAL EM SUPERFÍCIES VERTICAIS: SÉRIE TEMPORAL Camila Piacitelli Tieghi 1, Alexandre Dal Pai 2 1 Mestranda / Programa de Pós-Graduação em Energia na Agricultura / camilapiacitelli@yahoo.com.br

Leia mais

A vegetação e o arejamento em ambiente urbano

A vegetação e o arejamento em ambiente urbano A vegetação e o arejamento em ambiente urbano Quem viu o vento? Nem tu nem eu. Mas quandos as árvores inclinam as suas cabeças, O vento está a passar. Christina Rosetti, 1872 Sing-Song Vectores de transporte

Leia mais