A EDUCAÇÃO SUPERIOR NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ( ): EXPANSÃO E QUALIDADE EM PERSPECTIVA

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1 A EDUCAÇÃO SUPERIOR NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ( ): EXPANSÃO E QUALIDADE EM PERSPECTIVA João Ferreira de Oliveira - UFG Luiz Fernandes Dourado - UFG Eixo 06: Produção do conhecimento na expansão da educação superior Resumo: O propósito deste texto é analisar criticamente as metas voltadas para a educação superior no PNE ( ), considerando as políticas desse nível de ensino nas últimas décadas, o contexto da sociedade brasileira, os agentes que atuam nessa área, a conjuntura da globalização econômica e internacionalização do conhecimento, assim como as condições objetivas do atual sistema de educação superior no país. O texto está estruturado em quatro aspectos julgados fundamentais: a educação superior no contexto atual: indicadores, tensões e perspectivas; a expansão da graduação: tensões e perspectivas; a avaliação e formação de mestres e doutores: qualidade, tensões e desafios; e, a expansão da titulação de mestres e doutores: qual é o projeto em perspectiva? Palavras-chave: Produção do conhecimento; Educação superior; Plano Nacional de Educação. A Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009, determinou, em seu art. 4º, que fosse elaborado o Plano Nacional de Educação (PNE), de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e, ainda, definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas Assim, no final de dezembro de 2010, o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei nº 8.035/2010 do PNE, elaborado no âmbito do Ministério da Educação (MEC), após a realização da Conferencia Nacional de Educação (CONAE), ocorrida no período de 28 de março a 01 de abril de O Projeto de Lei nº 8.035/2010 do PNE foi discutido no Congresso Nacional por mais de três anos, com amplo debate e envolvimento de entidades do campo da educação, sendo aprovado por meio da Lei n , de 25 de junho de O PNE, aprovado com 20 metas e um conjunto amplo de estratégias para cada meta, deverá ser executado no decênio 2014 a Nessa direção, o Plano deverá ser objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias: Ministério da Educação (MEC); Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal; Conselho Nacional de Educação (CNE); Fórum Nacional de Educação (FNE). Ao longo do decênio ( ) estão previstas duas conferencias nacionais de educação, cabendo FNE promover a articulação das conferencias nacionais de educação com Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

2 as conferencias regionais, estaduais e municipais que as precederem (Inciso II do art.6º). Essas duas conferencias nacionais debater se as metas e estratégias estão sendo atingidas ou não, bem como o que deverá ser feito para corrigir os rumos do PNE, face aos desafios existentes no país, nas regiões, nos estados e municípios. Das 20 metas do PNE, três tratam especificamente da educação superior, as metas 12, 13 e 14, cada uma delas com um conjunto de estratégias. Grosso modo, o foco dessas metas é a expansão da educação superior no Brasil, destacando-se a elevação das taxas bruta e líquida de atendimento da população de 18 a 24 anos na graduação, o aumento da proporção de mestres e doutores no corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior e a ampliação das matrículas e da titulação na pós-graduação stricto sensu. Conforme as metas, essa expansão deve ocorrer assegurando a qualidade da oferta, tanto na graduação como na pós-graduação. O propósito deste texto é, portanto, analisar criticamente as metas voltadas para a educação superior no PNE ( ), considerando as políticas desse nível de ensino nas últimas décadas, o contexto da sociedade brasileira, os agentes que atuam nessa área, a conjuntura da globalização econômica e internacionalização do conhecimento, assim como as condições objetivas do atual sistema de educação superior no país. O texto está estruturado em quatro aspectos julgados fundamentais: a educação superior no contexto atual: indicadores, tensões e perspectivas; a expansão da graduação: tensões e perspectivas; a avaliação e formação de mestres e doutores: qualidade, tensões e desafios; e, a expansão da titulação de mestres e doutores: qual é o projeto em perspectiva? 1. A educação superior no contexto atual: indicadores, tensões e perspectivas A educação superior iniciou um ciclo de crescimento acelerado a partir da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional - LDB, em Esse crescimento, no entanto, ocorreu em grande parte via setor privado que, em 2013, respondia por 74% das matrículas nos cursos de graduação. As vagas criadas no setor público não foram capazes de expandir as matrículas no mesmo patamar do setor privado. Assim, depois do Chile, com 100% das matrículas no setor privado, o Brasil (74%) tornou-se o país com o maior percentual de privatização da oferta de educação superior na América Latina. Na Argentina, por exemplo, 77,2% das matrículas desse nível de ensino estão no setor público e 22,8 estão no setor privado. Por sua vez, os percentuais de matrículas publicas na Bolívia é de 64,8%, no México é de 70,3%, no Equador é de 56,7% e na Colômbia 34,9%. Registra-se, no entanto, Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

3 forte processo de privatização da oferta de educação superior em todos os países da América Latina nas duas últimas décadas (SITEAL, 2011). Observar ainda um crescimento mais intenso das matrículas públicas no Brasil a partir de 2008, decorrente de políticas públicas, sobretudo federais, que favoreceram ao processo de criação de novas vagas e matrículas nas universidades federais e nos Institutos Federais de Ciência e Tecnologia (IFs). Nesse processo, destaca-se a partir de 2003: a ampliação da rede federal de educação tecnológica e profissional; a criação do Programa Expandir, voltado para a criação de novas universidades e campi, especialmente para a interiorização da oferta; a criação da Universidade Aberta do Brasil; a implantação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), focado na expansão das universidades federais, sobretudo nos cursos noturnos, na redução das taxas de evasão e ocupação de vagas ociosas, na permanência dos estudantes e na reestruturação acadêmicocurricular, focando na criação de cursos mais com formação mais geral e flexível. O Censo da Educação Superior de 2013 (BRASIL, 2014) registrou um total de matrículas, sendo na categoria administrativa privada. Do total das matrículas públicas ( ), são ofertadas na categoria pública federal, enquanto na estadual e na municipal. Ao todo havia cursos, sendo no setor privado e no setor público. O total de concluintes foi de , sendo na categoria administrativa privada e na pública. Todas essas matrículas são ofertadas por instituições, sendo que as universidades, 8,2% das instituições, oferecem 53,4% das matrículas na graduação, enquanto os centros universitários oferecem 15,8%, as faculdades 29,2% e os IFs e Cefets 1,6%. Do total de instituições (2.391), 2090 são privadas e 301 são públicas (106 federais, 119 estaduais e 76 municipais). No âmbito da pós-graduação, o crescimento dos cursos e programas de mestrado (acadêmico e profissional) e de doutorados tem sido ainda mais intenso, em decorrência, sobretudo do/a(s): a) planos de pós-graduação que orientam o crescimento; b) aumento constante do fomento na área, com ampliação dos recursos para bolsas e pesquisa, geralmente em áreas consideradas prioritárias pelo governo; c) ênfase na produção do conhecimento focado na inovação e na aplicação tecnológica, que resulte na maior competitividade das empresas brasileiras; d) avaliação da pós-graduação, que implica cada vez mais em ampliação da produção intelectual e redução dos prazos para conclusão de teses e dissertações. Conforme o Censo da Educação 2013 (BRASIL, 2014), contabilizou-se matrículas na pós-graduação stricto sensu. Aqui, no entanto, prevalece o maior percentual de oferta no setor público. Do total de matrículas, (85%) são públicas, sendo na Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

4 rede federal, na estadual e 931 na municipal, enquanto a rede privada totalizou (15%) matriculas. Ao todo havia programas de pós-graduação stricto sensu ou cursos de mestrado ou doutorado (Tabela 1). O crescimento tem sido constante na última década, passando de cursos de mestrado e doutorado, em 2004, para em 2014, sendo mestrados acadêmicos, doutorados e 572 mestrados profissionais. Todavia, a maior parte desses cursos/programas se concentra em instituições de ensino superior, sobretudo universidades, das regiões sudeste e sul do país. Tabela 1- Relação de Programas e Cursos de Mestrado e Doutorado Recomendados e Reconhecidos por Região Região Programas e cursos de pós-graduação Totais de Cursos de pós-graduação Total M D F M/D Total M D F Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil Fonte: SNPG Data Atualização: 20/06/2014 Legenda: M - Mestrado Acadêmico/ D Doutorado/ F - Mestrado Profissional/ M/D Mest. Acad./Doutorado Cabe destacar ainda, nesse processo, algumas tendências ou decorrências dessa expansão da graduação e da pós-graduação. No caso do setor privado, observa-se forte crescimento do pólo privado-mercantil, com grande aporte de capital advindo de grupos econômico-financeiros internacionais, o que tem levado à aquisição de várias instituições privadas no país. O resultado disso tem sido uma reconfiguração da oferta de educação superior privada com maior concentração de vagas em algunmas instituições; mudanças no padrão de gestão acadêmica das instituições, com alterações na qualificação e no regime de trabalho dos docentes, resultando em maior precarização e intensificação do trabalho; financeirização da educação superior privada, com comercialização e exploração desse negócio via bolsas de valores. O pólo privado-mercantil, com ações nas bolsas de valores, já responde por mais de um hão das matrículas no país. Destaca-se nesse processo de expansão a forte indução à internacionalização da educação superior no setor público, mediante a criação de universidades integradoras ou regionais e também criação de universidades internacionais voltadas para a América Latina ou para países de língua portuguesa. Enfatisa-se também a oferta de cursos de graduação em outros países por meio da UAB e a maior mobilidade docente e discente mediante bolsas de Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

5 estudo em vários programas de internacionalização, a exemplo do Programa Ciências sem Fronteiras, criado por meio do Decreto n de 13 de dezembro de O PNE aprovado em junho de 2014, com metas para expansão da graduação e da pósgraduação, se coloca, portanto, como mecanismo fundamental para a reconfiguração da lógica de expansão superior brasileira, tendo em vista uma expansão pública que esteja em consonância com a(as): demandas da sociedade brasileira; elevação da qualificação/formação da população como direito social; formação para uma inserção crítico-cidadã no mundo do trabalho; produção de conhecimento que permita avanços no desenvolvimento econômico, social e cultural do país, contribuindo para uma maior inclusão social. Tudo isso se dá, do ponto de vista do atual estágio de desenvolvimento do capitalismo, num contexto de globalização econômica que demanda conhecimentos e inovação constante para a competitividade e para o crescimento e desenvolvimento econômico. As agendas governamentais e empresariais, assim como os processos de regulação por meio de políticas, regulamentação, programas e ações tem se voltado cada vez mais para a articulação universidade-empresa no sentido de favorecer a inovação industrial. Trata-se de conectar com a chamada sociedade ou economia do conhecimento e a educação para a ciência, tecnologia e inovação (CT&I), uma vez que os diagnósticos atuais apontam para a compreensão de que a ciência e o conhecimento aplicado se constituíram em fortes fatores de produção. Junto com isso, vem a demanda por formação mais elevada e flexível para um mundo do trabalho mais competitivo e mais complexo, daí a distinção cada vez mais acentuada entre a oferta de educação superior mais acadêmica para a formação geral e trabalho intelectual e oferta mais estrita para a formação profissional ou trabalho pratico. Nessa lógica econômica, entende-se que a expansão da oferta de educação superior irá contribuir para a criação de um forte capital humano e para a elevação do capital social do país, ou melhor, para a criação das condições de investimento do capital produtivo nacional e internacional. O PNE ( ) traz a tona, portanto, a discussão de qual é o melhor modelo de educação superior para o Brasil. Há muitas tendências e proposições em debate, dentre as quais: a) a expansão somente pela via das universidades plenas ou universidades de pesquisa, que assegurem o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; b) a continuidade do modelo diversificado e diferenciado de expansão do sistema que nos conduza a um sistema inclusivo, de massas ou até mesmo universal e que supere o modelo de formação das elites. Há uma questão de fundo nessa discussão que é conceber a educação superior como um bem público e direito social ou um bem que decorre do mérito pessoal, conforme a capacidade e esforço de cada um. Dessa compreensão decorre o maior ou menor Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

6 esforço do Estado por meio de políticas públicas de expansão, de inclusão e de permanência na educação superior. Se a educação superior não é uma mercadoria ou simplesmente um serviço, cabe ao Estado expandir e incluir, mas também regular, regulamentar, supervisionar e avaliar a oferta de modo a garantir sua qualidade. 2. Expansão da graduação: tensões e perspectivas A primeira meta do PNE voltada especificamente para a educação superior é a Meta 12, que trata da expansão das matriculas nos cursos de graduação. A proposta é Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 a 24 anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público. Para uma melhor compreensão dessa meta, pode-se analisá-la considerando três aspectos básicos: a) A elevação da taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos; b) a garantia da qualidade da oferta; c) a expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público. No tocante à elevação das taxas bruta (50%) e líquida (33%) da população de 18 a 24 anos, observa-se que a educação superior vem apresentando crescimento constante no período 2000 a 2012, como se vê na Tabela 2. Em 2012 foi registrada uma taxa de 28,7% na escolarização bruta e de 15,1% na escolarização líquida. Considerando os percentuais propostos, será preciso passar de 28,7 para 50% a taxa de escolarização bruta até Já o desafio na taxa de escolarização líquida será maior, pois deverá mais que dobrar o percentual atualmente existente, passando de 15,1% para 33%. O desafio é bastante complexo quando se considera também essas taxas pelas regiões do país, uma vez que há regiões que estão abaixo da média nacional de 28,7%, como é o caso das regiões Nordeste (22,4%) e da região Norte (24,5%). Todavia, ultrapassam a média as regiões Sudeste (30,9%), Sul (34,5%) e Centro Oeste (35,3%). Esse maior percentual no Centro Oeste se deve, em grande parte, à grande oferta de ensino superior público e privado no Distrito Federal. Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

7 Tabela 2 Taxas de escolarização bruta e líquida na faixa etária de 18 a 24 anos na educação superior no período 2000 a Taxa de escolarização bruta na faixa etária de 18 a 24 anos na educação superior. Indicador 2. Taxa de escolarização líquida na faixa etária de 18 a 24 anos na educação superior. Desempenho Indicador do indicador 1. 12,3 15,1 16,6 18,6 18,6 19,9 22,6 24,3 25,5 26, ,8 28,7 2. 7,3 8,9 9,8 10,6 10,5 11,2 12,6 13,1 13,7 14, ,6 15,1 Fonte: Inep (2014) Para atingir a expansão prevista nas taxas bruta e líquida destacam-se as estratégias que visam a interiorização da educação superior nas instituições públicas (estratégias 12.1; 12.2), ou melhor, nas universidades federais, na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e no sistema Universidade Aberta do Brasil. Na estratégia 12.3 reiteram-se os percentuais já estabelecidos no Reuni, ou seja, elevar gradualmente a taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais nas universidades públicas para 90%, ofertando, no mínimo, um terço das vagas em cursos noturnos e de elevar a relação de estudantes por professor (a) para 18. Reitera-se também, na estratégia 12.17, o estímulo a mecanismos para ocupar as vagas ociosas em cada período letivo na educação superior pública. É preciso destacar também que, desde o governo Lula ( ), buscou-se expandir mais fortemente as instituições, os cursos e as matriculas na rede Federal de Educação Tecnológica, mediante expansão dos cursos de tecnologia, de licenciatura e até de bacharelado, como mostra a Tabela 3. Tabela 3 Instituições, Cursos e Matriculas na rede Federal de Educação Tecnológica no período 2000 a Número de Centros Federais de Educação Tecnológica e Faculdades de Tecnologia. Número de cursos oferecidos pelos Centros Federais de Educação Tecnológica e Faculdades de 2. Indicador Tecnologia. Número alunos matriculados nos Centros Federais de Educação Tecnológica e Faculdades de 3. Tecnologia. Indicador Desempenho do indicador ,3 31,5 43,2 59,7 76,4 83,2 98,1 108,1 40,9 54,7 68,6 83,0 97,9 A partir de CEFET e IF Outra frente significativa de expansão tem sido a de matriculas em cursos noturnos, que tem crescido mais no setor privado do que no setor público, como mostra a Tabela 4. No setor público chegou-se a 38,5% o percentual de matrículas em cursos noturnos, enquanto no setor privado esse percentual chegou a 73,2% em relação ao total das matrículas. Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

8 Tabela 4 - Percentual da matrícula em cursos noturnos em relação à matrícula total nas IES públicas e privadas no perido 2000 a Percentual da matrícula em cursos noturnos em relação à matrícula total nas IES públicas. Indicador 2. Percentual da matrícula em cursos noturnos em relação à matrícula total nas IES privadas. 3. Número de cursos seqüenciais. Desempenho do indicador Indicador ,4 36,4 35,8 35,8 36,1 37,0 37,0 37,4 37, ,0 38,1 38, ,2 66,6 67,0 67,7 68,0 68,6 69,2 69,9 70, ,8 73,2 73, A expansão pública demandada também deverá focar a formação de professores da educação básica, conforme a estratégia 12.4 e 12.14, uma vez que mais de 20% dos docentes que atuam na faixa etária obrigatória (de 4 a 17 anos) não tem curso superior. Além disso, muitos professores que tem curso superior não têm curso de licenciatura. Há uma enorme carência de professores nas áreas de ciências e matemática, considerando a necessidade de melhoria da qualidade da educação básica e de desenvolvimento do País. Em 2012, dos que atuavam no ensino fundamental e médio, 78,1% possuíam formação superior (Tabela 5). O nível de formação melhora quanto mais elevado é a etapa de atuação do professor na educação básica, pois: a) na educação infantil, 63,6% tem formação superior; b) nos anos iniciais do ensino fundamental, 75% têm formação superior; c) nos anos finais do ensino fundamental, 90,4% tem formação superior; d) no ensino médio, 95,4% dos professores tinham formação superior. (BRASIL. Inep, 2013). Tabela 5 Número de docentes atuando na educação Básica e proporção por grau de formação Brasil Ano Nº de Proporção de docentes por grau de formação docentes Ensino Fundamental Ensino Médio Educação Incompleto Completo Total Normal/ Sem Normal Superior Magistério /magistério ,2 0,6 30,8 25,3 5,5 68, ,2 0,5 32,5 25,7 6,7 66, ,2 0,5 31,6 24,5 7,1 67, ,2 0,4 30,5 22,5 8,1 68, ,2 0,4 25,4 19,0 6,5 74, ,1 0,3 21,5 16,0 5,5 78,1 Fonte: MEC/Inep/Deed. Nota: O docente foi computado apenas uma vez, mesmo atuando em mais de uma etapa/modalidade. Uma forte tendência na última década foi a de ampliar o processo de inclusão por meio de ações afirmativas, lei de cotas, assistência estudantil, dentre outros. Destacam-se nessa direção, as estratégias 12.5, 12.9 e Pretende-se, assim ampliar a participação Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

9 proporcional de grupos historicamente desfavorecidos na educação superior por meio de políticas de ações afirmativas (12.9), a exemplo das populações do campo e comunidades indígenas e quilombolas (12.13). Nessa direção, a estratégia 12.5 objetiva ampliar as políticas de inclusão e de assistência estudantil dirigidas aos (às) estudantes de instituições públicas, bolsistas de instituições privadas de educação superior e beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil - FIES, de que trata a Lei n o , de 12 de julho de 2001, na educação superior, de modo a reduzir as desigualdades étnico-raciais e ampliar as taxas de acesso e permanência na educação superior de estudantes egressos da escola pública, afrodescendentes e indígenas e de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, de forma a apoiar seu sucesso acadêmico O fim do vestibular e a adoção de processos seletivos, como estabelece a LDB, ganha força na estratégia 12.16, que busca consolidar processos seletivos nacionais e regionais para acesso à educação superior como forma de superar exames vestibulares isolados. Essa estratégia certamente reforça o Sistema de Seleção Unificada (SISU), criado e gerenciado pelo MEC desde 2012, tendo por base as notas obtidas pelos candidatos na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), para selecionar os candidatos às vagas em cursos de graduação disponibilizadas pelas instituições públicas federais de educação superior. Cabe realçar também que o financiamento das IES privadas deve continuar a ser expandido, pois estratégias como a 12.6 e prevêem a expansão do financiamento estudantil por meio do Fundo de Financiamento Estudantil - FIES, inclusive dispensando progressivamente a exigência de fiador mediante a constituição de fundo garantidor do financiamento, e do Programa Universidade para Todos (PROUNI). O FIES registra, de 2000 a 2012, número considerável de estudantes beneficiados nas IES privadas com bolsa de estudo (integral ou parcial); se em 2000 era 107,9, em 2012 foram contabilizados 441,7 estudantes. O percentual de bolsistas girava em torno de 30% dos alunos das IES privadas com bolsa de estudo (integral ou parcial), como se vê no período 2004 a 2007 (Tabela 6). Número significativo também se observa nas bolsas do PROUNI, pois o número de alunos beneficiados pelo Programa foi de 112,3 em 2005 passando para 284,6 em 2012 (Tabela 7). Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

10 Tabela 6 Número e percentual de alunos beneficiados pelo FIES de 2000 a Indicador Desempenho do indicador 1. Número de alunos beneficiados pelo Fundo de Financiamento ao Estudante da Educação Superior (Fies). 2. Percentual de alunos das IES privadas com bolsa de estudo (integral ou parcial). Indicador ,9 127,6 160,8 173,5 165,6 176,2 178,4 174,5 153,3 139,0 160,8 237,0 441, ,8 20,6 23,5 25,6 30,2 28,8 30,1 27, Tabela 7 - Número de alunos beneficiados pelo Programa Universidade para todos (ProUni) de 2005 a 2012 Indicador 1. Número de alunos beneficiados pelo Programa Universidade para todos (ProUni). Desempenho do indicador Indicador ,3 138,7 163,9 225,0 247,6 240,4 254,6 284,6 Há indícios de que se possa pensar, ao longo do decênio , num sistema único de educação superior público, envolvendo os estados e municípios, pois a estratégia 12.18, prevê estimular a expansão e reestruturação das instituições de educação superior estaduais e municipais cujo ensino seja gratuito. A estratégia sugere o apoio técnico e financeiro do Governo Federal, mediante termo de adesão a programa de reestruturação, considerando a possível contribuição para a ampliação de vagas, a capacidade fiscal e as necessidades dos sistemas de ensino dos entes mantenedores na oferta e qualidade da educação básica. Há ainda estratégias que não tem relação direção com a ampliação das taxas bruta e líquida, mas que podem ser consideradas importantes no contexto de reestruturação da educação superior. Quanto à garantia da qualidade do processo de expansão, aspecto destacado na meta 12, o PNE traz apenas uma estratégia nessa meta, a 12.9, que aponta apenas para a reestruturação dos procedimentos adotados na área de avaliação, regulação e supervisão, com ênfase na melhoria de prazos e qualidade da decisão. Isso deverá ocorrer no prazo de dois anos, sobretudo em em relação aos processos de autorização de cursos e instituições, de reconhecimento ou renovação de reconhecimento de cursos superiores e de credenciamento ou recredenciamento de instituições, no âmbito do sistema federal de ensino. Na estratégia vemos que os benefícios destinados à concessão de financiamento a estudantes, a exemplo do FIES e do PROUNI, só serão concedidos aos estudantes regularmente matriculados em cursos superiores presenciais ou a distância que tenham avaliação positiva, de acordo com regulamentação própria, nos processos conduzidos pelo MEC. Parece haver, portanto, um entendimento de que o modelo e a sistemática atual de regulação, supervisão de avaliação de instituições, cursos e estudantes é adequada e suficiente para assegurar a Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

11 qualidade do processo de expansão da educação superior, seja presencial ou a distancia, pois a ênfase da estratégia 12.9 é apenas na melhoria dos prazos. Cabe destacar, no entanto, que a meta 13 propõe elevar a qualidade da educação superior, apontando, juntamente com a meta 14, para a ampliação da proporção, formação e titulação de mestres e doutores, o que de fato é um componente importante para assegurar a qualidade da oferta. É claro que há outros fatores importantes e que não foi mencionado nas estratégias, tais como infraestrutura, equipamentos, gestão acadêmico-curricular do curso, projeto pedagógico, estágio supervisionado, articulação teoria-prática etc. No terceiro aspecto destacado no texto da meta 12, ou seja, a expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público, verifica-se que é grande o desafio, pois no período de 2000 a 2012 as taxas de crescimento da rede pública foram mais elevadas que as da rede privada somente nos anos 2008, 2010, 2011 e 2012, conforme Tabela 8. Será um aspecto da meta 12 que exigirá forte determinação do governo federal para sua concretização, considerando a forte tendência de expansão da educação superior privada, desde a segunda metade dos anos 1990, que resultou em 2013 em um total 74% das matriculas dos cursos de graduação no setor privado. Além disso, o forte incentivo ao crescimento do setor privado por meio da ampliação do FIES e das bolsas integrais e parciais advindas das IES privadas que gozam de isenção fiscal mediante o PROUNI parecem indicar que o setor privado continuará a crescer acima das taxas do setor público. Tabela 8 Taxa de crescimento da matrícula da rede pública e privada no período 2000 a Indicador 1. Taxa anual de crescimento da matrícula da rede pública. 2. Taxa anual de crescimento da matrícula da rede privada. Desempenho Indicador do indicador 1. 6,6 6,3 15,0 8,3 3,2 2,7 0,4 6,7 16,3-1,9 7,8 7,9 7, ,5 15,7 16,4 13,4 9,0 10,4 9,4 7,8 8,7 4,1 6,9 4,9 3,5 Fonte: Inep (2014) 3. Avaliação e formação de mestres e doutores: qualidade, tensões e desafios A questão da qualidade da educação superior na graduação e na pós-graduação está associada às metas 13 e 14 do PNE. Na meta 13 a proposição é de Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

12 exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores. O Censo da Educação Superior de 2013 (BRASIL, 2014), registrou um total de docentes em exercício, sem incluir os que atuam exclusivamente na pós-graduação lato sensu, sendo no setor público e no setor privado. Dos que atuam no setor público, atuam na categoria administrativa federal, na estadual e na municipal. Na rede pública, 53,2% dos docentes em exercício são doutores, 29,6% mestres e 17,2% especialistas. Ou seja, na rede pública, se somarmos os percentuais de doutores e mestres totaliza-se 82,8%, o que ultrapassa a proporção dos 75% previstos na meta. Os 53,2% de doutores também ultrapassam a meta dos 35% previstos na meta 13. Isso mostra que o maior problema em termos da titulação de mestres e doutores está no setor privado. Nessa rede 47,1% dos docentes tem mestrado e 18,2% tem doutorado, enquanto 34,7% são especialistas. A soma de mestres e doutores chega a 65,3%, o que exigirá esforço para atingir ao previsto de 75% previsto nessa meta. O problema maior é a ampliação do percentual de doutores que atualmente é de 18,2%, que deverá chegar a 35%. Essa análise, todavia, não é inteiramente correta porque infelizmente a meta 13 não separa o setor público do setor privado, já que deverá ser atingida pelo conjunto do sistema de educação superior. No conjunto do sistema havia, em 2013, 39,7% de mestres, 33,0% de doutores e 27,3% de especialistas. Ou seja, se somarmos mestres e doutores teremos 72,7, o que indica que a meta provavelmente será alcançada sem grande esforço, sobretudo porque na rede pública federal e nas grandes universidades estaduais os concursos públicos são abertos para doutores. Além disso, a tendência tem sido de forte elevação da proporção de mestres e doutores nos últimos anos. Um obstáculo talvez seja a contratação e fixação de doutores em cidades do interior do país, dado ao processo de expansão que tem favorecido à interiorização dos cursos de graduação, o que, no entanto, é importante para a equalização das oportunidades educacionais e para um desenvolvimento mais equilibrado do país. Mas, o crescimento acentuado dos cursos, programas e matriculas para a formação de mestres e doutores (Tabela 9), sobretudo na última década, indica que a expansão pretendida na meta 12 e que a qualidade buscada na meta 13 contará os docentes-pesquisadores necessários ao conjunto do sistema. Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

13 Tabela 9 Número de cursos de mestrado, doutorado e de bolsistas Capes no período 2000 a Indicador Desempenho do indicador 1. Número de cursos de mestrado reconhecidos pela Capes. 2. Número de cursos de doutorado reconhecidos pela Capes. 3. Número médio de bolsistas de mestrado e doutorado (Capes). Indicador ,5 21,4 23,2 27,0 27,5 27,4 31,7 31,6 41,1 45,1 55,3 67,2 71,2 3. Outro problema não tratado nas metas do PNE diz respeito ao Regime de Trabalho das redes pública e privada. Na rede pública, a quase totalidade dos docentes em exercício tem tempo integral, o que permite a realização de trabalho intelectual que envolve a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, enquanto na rede privada o maior contingente é de tempo parcial e de horistas, o que certamente traz implicações para a qualidade do trabalho docente e para a melhoria da avaliação dos cursos. Grande parte das estratégias previstas na meta 13 diz respeito à avaliação da graduação para elevar a qualidade da educação superior. Pouco é dito sobre como será ampliada a proporção de mestres e doutores. As estratégias 13.1, 13.2, 13.3, 13.4, 13.6 e 13.8 dizem respeito a alguma forma de aperfeiçoamento e ampliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES, fortalecendo as ações de avaliação, regulação e supervisão, que envolve também o ENADE, a autoavaliação das instituições, a aplicação de instrumentos próprios que melhorem a qualidade dos cursos de licenciatura, a utilização do ENEM e a melhoria dos resultados de aprendizagem. Embora não apareçam estratégias específicas para tratar da ampliação da proporção de mestres e doutores do corpo docente, há duas estratégias, 13.5 e 13.7, que fazem referencias gerais à melhoria da qualidade das universidades e à expansão e visibilidade de suas atividades. A estratégia 13.5 propõe elevar o padrão de qualidade das universidades, direcionando sua atividade, de modo que realizem, efetivamente, pesquisa institucionalizada, articulada a programas de pós-graduação stricto sensu, enquanto a 13.7 pretende fomentar a formação de consórcios entre instituições públicas de educação superior, com vistas a potencializar a atuação regional, inclusive por meio de plano de desenvolvimento institucional integrado, assegurando maior visibilidade nacional e internacional às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além disso, há uma breve referencia na estratégia 13.9 à promoção e Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

14 formação inicial e continuada dos (as) profissionais técnico-administrativos da educação superior. 4. Expansão da titulação de mestres e doutores: qual é o projeto em perspectiva? A expansão das matriculas e da titulação de mestres e doutores no Brasil tem sido uma constante desde a estruturação do sistema de pós-graduação, a partir do Parecer nº 977 CES/CFE, de 3 de dezembro de 1965 de Newton Sucupira. O fomento e a avaliação dos cursos/programas e da produção docente mediante agencias como Capes e CNPq e, também, a maior exigência de mestres e doutores para o credenciamento de instituições e autorização e reconhecimento de cursos, certamente tem contribuído para uma expansão que assegure maior qualidade. Há que se perguntar, no entanto, sobre qual é o projeto em perspectiva que tem orientado a formação de mestres e doutores no país, assim como a produção e difusão do conhecimento. Nessa direção, a meta 14 tem por objetivo elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de (sessenta ) mestres e (vinte e cinco ) doutores. As matriculas em cursos de mestrado e de doutorado tem crescido de forma constante na última década. Em 2012 registrou-se um total de 124,2 matrículas de mestrado e 79,5 de doutorado (Tabela 10). Por sua vez, em 2012 foram titulados 47,1 mestres e 13,9 doutores (Tabela 11). Ou seja, o esforço maior terá que ser feito na titulação de doutores, que deverá passar de 13,9 para 25, pois no mestrado deverá passar de 47,1 para 60. Considerando a forte expansão dos mestrados profissionais e os programas voltados à formação continuada de professores é possível crer que a meta dos mestrados é mais previsível. No caso do doutorado é mais difícil atingir a meta, pois a criação de cursos de doutorado implica em programas já consolidados e com corpo docente produtivo, inclusive em processo de internacionalização. Tabela 10 Matriculas em cursos de mestrado e doutorado no período 2000 a Indicador Desempenho do indicador 1. Matrícula em cursos de mestrado (CAPES). 2. Matrícula em cursos de doutorado (CAPES). Indicador ,6 32,9 65,6 35,1 68,3 37,7 72,0 40,2 75,0 41,3 80,1 43,9 85,4 46,6 91,7 49,7 97,4 103,2 108,8 117,7 124,2 52,7 57,9 64,6 71,9 79,5 Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

15 Tabela 11 Número de titulado em Programas de Mestrado e Doutorado no período 2000 a Indicador Desempenho do indicador 1. Número de titulados em Programas de Mestrado (Capes). 2. Número de titulados em Programas de Doutorado (Capes). Indicador ,8 5,3 20,0 6,0 24,4 6,9 27,6 8,1 26,7 8,1 30,6 9,0 32,3 9,4 32,9 9,9 36,0 10,7 38,8 11,4 39,6 11,3 43,2 12,3 47,1 13,9 Observa-se, todavia, investimento considerável na oferta de bolsas no país e no exterior nos últimos anos, tanto do CNPq como da Capes (Tabela 12). O CNPq, por exemplo, ofereceu 90,8 bolsas-ano no país e no exterior em 2012, enquanto a Capes apresentou um número médio de bolsistas de mestrado e doutorado de 71,2, com oferta de bolsas para recém doutor. Tabela 12 Número de bolsas e bolsistas de mestrado e doutorado Capes e CNPq de 2000 a Indicador Desempenho do indicador 1. Número de bolsas-ano oferecidas pelo CNPq no País e no exterior. 2. Número de bolsas concedidas pelo CNPq de estímulo à pesquisa. 3. Número médio de bolsistas de mestrado e doutorado (Capes). 4. Número de bolsas (recém-doutor) concedidas pela Capes. Indicador ,6 45,4 46,2 46,7 51,3 53,0 56,7 60,9 63,6 69,2 78,1 90,1 90,8 2. 9,6 10,2 10,7 10,7 11,5 11,6 11,4 12,3 12,5 14,4 15,9 16,8 16, ,5 21,4 23,2 27,0 27,5 27,4 31,7 31,6 41,1 45,1 55,3 67,2 71, As estratégias para atingir essa meta 14, no tocante às matriculas e a titulação de mestres e doutores, conta com 15 estratégias. A quantidade de estratégias por assunto parece indicar as prioridades estabelecidas em termos de política para o setor de pós-graduação. A questão da internacionalização da pesquisa e da pós-graduação, da ampliação do intercâmbio científico, da ampliação da produção, da formação de recursos humanos pósgraduados, da articulação e cooperação com as empresas para aumentar a competitividade e da focalização na pesquisa aplicada, inovação e geração de patentes recebe centralidade, pois há seis estratégias nessa direção. Assim, a estratégia 14.9 indica a necessidade de consolidar programas, projetos e ações que objetivem a internacionalização da pesquisa e da pós- Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

16 graduação brasileiras, incentivando a atuação em rede e o fortalecimento de grupos de pesquisa, enquanto a pretende promover o intercâmbio científico e tecnológico, nacional e internacional, entre as instituições de ensino, pesquisa e extensão. Por sua vez, a a pretende ampliar o investimento em pesquisas com foco em desenvolvimento e estímulo à inovação, bem como incrementar a formação de recursos humanos para a inovação, de modo a buscar o aumento da competitividade das empresas de base tecnológica, o que é seguido da que ambiciona aumentar qualitativa e quantitativamente o desempenho científico e tecnológico do País e a competitividade internacional da pesquisa brasileira, ampliando a cooperação científica com empresas, Instituições de Educação Superior - IES e demais Instituições Científicas e Tecnológicas ICTs, da que visa estimular a pesquisa científica e de inovação e promover a formação de recursos humanos que valorize a diversidade regional e a biodiversidade da região amazônica e do cerrado, bem como a gestão de recursos hídricos no semiárido para mitigação dos efeitos da seca e geração de emprego e renda na região e ainda da que almeja estimular a pesquisa aplicada, no âmbito das IES e das ICTs, de modo a incrementar a inovação e a produção e registro de patentes. Não há como atingir a meta proposta e as estratégias prioritárias indicadas sem ampliar os investimentos. Assim, a estratégia 14.1 prevê expandir o financiamento da pósgraduação stricto sensu por meio das agências oficiais de fomento e também estimular a integração e a atuação articulada entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e as agências estaduais de fomento à pesquisa (14.2) e expandir o financiamento estudantil por meio do Fies à pós-graduação stricto sensu (14.3). Essa última estratégia é certamente bastante polêmica, pois prevê que o FIES vai financiar também os cursos de mestrado e de doutorado, o que favorece as Instituições privadas. Cabe destacar que há uma perspectiva de expansão ampla, sobretudo dos cursos de doutorado, que inclui a interiorização da pós-graudação, a oferta por meio da EaD e a redução das desigualdades étnico-raciais e regionais. A estratégia pretende ampliar o investimento na formação de doutores de modo a atingir a proporção de 4 (quatro) doutores por () habitantes e a 14.6 espera ampliar a oferta de programas de pós-graduação stricto sensu, especialmente os de doutorado, nos campi novos abertos em decorrência dos programas de expansão e interiorização das instituições superiores públicas. A expansão dos mestrados e doutorados no decênio 2014 a 2024 deverá contar com a EaD, pelo menos é o que estabelece a estratégia 14.4: expandir a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu, utilizando inclusive metodologias, recursos e tecnologias de educação a distância. Essa Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

17 expansão deve voltar-se também para implementar ações para reduzir as desigualdades étnico-raciais e regionais e para favorecer o acesso das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas a programas de mestrado e doutorado (14.5); Há ainda duas estratégias que indicam que a expansão deve manter e expandir programa de acervo digital de referências bibliográficas para os cursos de pós-graduação, assegurada a acessibilidade às pessoas com deficiência (14.7) e estimular a participação das mulheres nos cursos de pós-graduação stricto sensu, em particular aqueles ligados às áreas de Engenharia, Matemática, Física, Química, Informática e outros no campo das ciências (14.8). Considerações Finais A educação superior no PNE traz meta ambiciosa voltada para a graduação e também para a titulação de doutores na pós-graduação. Além disso, evidencia preocupação com o fato da expansão não trazer prejuízos para a qualidade da oferta. Passar de 15,1% para 33% as matrículas da população de 18 a 24 anos, no período de 2014 a 2024, significará uma revolução na oferta de educação superior no país, pois estaremos nos transformando num sistema de massa e caminhando para a universalização do atendimento desse nível de ensino. Isso certamente terá grande efeito na igualdade de oportunidades, na inclusão social, na produção do conhecimento e no desenvolvimento do país, especialmente se for assegurada a qualidade da oferta. A expansão planejada, conforme o PNE, contará com os setores públicos e privados, como se vê nas estratégias. No setor privado pretende-se ampliar o financiamento via FIES e PROUNI, incluindo o financiamento de cursos de mestrado e doutorado. Na expansão prevista para o setor público o esforço terá que ser considerável, pois é preciso garantir 40% das novas matrículas nesse segmento e, além disso, contribuir decisivamente para alcançar as taxas previstas: 50% de taxa bruta e 33% de taxa líquida nas matriculas da população de 18 a 24 anos. Aqui, as frentes de expansão previstas são: a expansão via universidades federais, sobretudo com a interiorização da oferta e criação de novos campi e de vagas em cursos noturnos, expansão via cursos a distancia, ampliação dos cursos de tecnologias, licenciaturas e bacharelados nos IFs, dentre outras ações. O modelo de expansão parece ser o da diversificação do sistema, contando com diferentes formatos acadêmicos, mas mantendo a universidade na linha de frente da expansão da pós-graduação stricto sensu e também dos cursos de graduação. Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

18 A ampliação das matriculas, da proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício e da titulação, sobretudo de doutores, aparece como salvaguarda da qualidade da educação superior; sem dúvida o fator docente (formação/titulação) é fundamental para uma oferta de qualidade, mas precisa ser visto a partir do conjunto de fatores que impactam a qualidade dos cursos, a exemplo do regime de trabalho, do tempo para pesquisa, da infraestrutura e equipamentos, da biblioteca, do projeto de curso etc. Na direção da expansão da pós-graduação stricto sensu observam-se estratégias focadas num projeto de maior articulação e cooperação entre universidades e empresas na geração e inovações e de conhecimento aplicado que favoreçam uma maior competitividade das empresas, bem como uma maior agregação de valor aos produtos e serviços das diferentes cadeias produtivas no país. Parece estar em curso, portanto, uma política que pretende ampliar a base de produção do conhecimento no país, o que demanda maior internacionalização da produção e cooperação científica. Diante dessas estratégias, é preciso, no entanto, qual será o grau de subordinação de trabalho, da produção e da formação acadêmica aos interesses do mercado e do capital produtivo e, também, as implicações para a autonomia e para a identidade institucional, assim como o projeto, os compromissos e os engajamentos sociais das universidades públicas. Nenhuma das metas do PNE, incluindo as metas aqui analisadas, irá adiante sem o comprimento da meta 20, que trata de ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5 o (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio. No tocante à educação superior, o financiamento dessas metas e estratégias e outras ações deverão ser estabelecidos a partir de diálogo permanente entre governo e instituições, considerando as diferentes possibilidades de expansão a partir das condições instaladas e das que precisam ser criadas. Referencias BRASIL. Conselho Federal de Educação. Parecer CFE nº 977/1965, aprovado em 3 dez Revista Brasileira de Educação. n.30, pp Disponível Acesso em 27 de abril de BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, Diário Oficial da União, Brasília, BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

19 BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Censo da educação básica: 2012 resumo técnico. Brasil: Inep, BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Superior. Brasília: INEP, BRASIL. Lei n de 25 de Junho de Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. DOU de Edição extra. Disponível em: Acesso em: 21 de setembro de BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Diretoria de Estatísticas Educacionais (DEED). Censo da Educação Superior de Brasília, Inep, BRASIL. Presidencia da República. Decreto nº 5.773, de 9 de maio de Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino. Diário Oficial da União, Brasília, OLIVEIRA, J. F. A educação superior no contexto atual e o PNE : avaliação e perspectivas. In: DOURADO, Luiz Fernandes (Org.). Plano Nacional de Educação ( ): avaliação e perspectivas. Goiânia: UFG; Belo Horizonte: Autêntica, p. OLIVEIRA, J. F. A política de ciência, tecnologia e inovação, a pós-graduação e a produção do conhecimento no Brasil. Inter-ação (UFG. Impresso), v. 38, p , OLIVEIRA, J. F. A reestruturação da educação superior no Brasil e o processo de metamorfose das universidades federais: o caso da Universidade Federal de Goiás f. Tese (Doutorado)-Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, OLIVEIRA, J. F.; FONSECA, M. A pós-graduação brasileira e o seu sistema de avaliação. In: João F. Oliveira; Afrânio M. Catani; Naura S. C. Ferreira. (Org.). Pós-graduação e avaliação: impactos e perspectivas no Brasil e no cenário internacional. 1ª ed. Campinas: Mercado de Letras, 2010, v. 1, p SITEAL, Cobertura Relativa de la Educación Pública y Privada en América Latina, Consultado el 01 de octubre de %BAblica%20y%20privada%20en%20Am%C3%A9rica%20Latina.pdf Universidade Estadual de Maringá 18 a 20 de Maio de

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