CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ USJ FELIPE KRETZER DOS SANTOS

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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ USJ FELIPE KRETZER DOS SANTOS PROJETO SOCIAL DE INCENTIVO AO ESPORTE PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Estudo de caso na Kretzer e Gamba Ltda ME SÃO JOSÉ 2010

2 1 FELIPE KRETZER DOS SANTOS PROJETO SOCIAL DE INCENTIVO AO ESPORTE PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Estudo de caso na Kretzer e Gamba Ltda ME Trabalho de conclusão de curso elaborado como requisito final para a aprovação no Curso de Administração no Centro Universitário Municipal de São José USJ. Prof. Dr. Edson Telê Campos SÃO JOSÉ 2010

3 2 FELIPE KRETZER DOS SANTOS PROJETO SOCIAL DE INCENTIVO AO ESPORTE PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Estudo de Caso na Kretzer e Gamba Ltda ME Trabalho de conclusão de curso elaborado como requisito final para a aprovação no Curso de Administração do Centro Universitário Municipal de São José USJ. Avaliado em 29 de novembro de 2010 por: Prof. Dr. Edson Telê Campos Orientador Prof. Dr. Gilson Rihan Karkotli Membro examinador Prof. Msc. Angelita Pereira Membro examinador

4 3 Dedico este trabalho a minha família, em especial meus pais, irmãos e namorada. Ao Suíço-10, em nome do Zé e do Xande. Aos amigos e colegas de curso e a todos que me apoiaram e incentivaram a seguir em frente nos momentos difíceis da caminhada acadêmica e da vida.

5 4 AGRADECIMENTOS Ao corpo docente do Centro Universitário Municipal de São José, em especial o professor Doutor Edson Telê Campos, pela crença, orientação e atenção despendida para a realização deste trabalho. A minha família, em nome de Ademir, Márcia, Elisa e Victor pelo carinho, atenção e possibilidade de proporcionar e incentivar os meus estudos. Além paciência, principalmente nesta reta final de curso. A Mari pela demonstração de carinho, amor, respeito e companheirismo. A Kretzer e Gamba Ltda ME, por abrir suas portas e proporcionar na pesquisa prática a realidade de uma empresa. Ao professor Souza, que durante anos proporcionou o aprendizado de disciplina, respeito e companheirismo, não somente a prática esportiva. Aos meus amigos que colaboraram de alguma forma com a realização deste trabalho, em especial o Kayo, pelas horas de discussão sobre a visão educacional do esporte.

6 5 Acreditar em algo e não vivê-lo é desonesto. Mahatma Gandhi

7 6 RESUMO O presente estudo realizado na empresa Kretzer e Gamba Ltda ME, buscou identificar e propor formas de ampliação do projeto de responsabilidade social realizado pela escolinha de futebol mantida por ela em parceria com empresas que possuem interesse em contribuir com ações de responsabilidade social. Para a sua realização, utilizou-se uma abordagem qualitativa, com característica exploratória e descritiva através do estudo de caso da empresa analisada. Para isto, elaborou-se um questionário com o qual os sócios foram entrevistados para o conhecimento da atual situação das ações sociais por eles realizadas. De acordo com as respostas, pode-se perceber, através de fundamentação teórica, que é possível sugerir melhorias nas áreas de relacionamento com os contribuintes do projeto, além de uma estruturação e enquadramento jurídico adequados. Com a presente realidade de desigualdade social no Brasil, analisando esta como uma iniciativa social responsável em um cenário que cada vez mais se preocupa com a vinculação da imagem da empresa em iniciativas sociais, a procura por colaboradores com estas ações sugere um desenvolvimento e prosperação do projeto que atende crianças e adolescentes carentes, que não teriam condições de receber instruções, além da prática esportiva, para a formação de cidadãos conscientes, em harmonia com a sociedade, que conheçam valores culturais, morais e éticos. Por fim são apresentadas sugestões de melhorias para a ampliação do projeto de educação esportiva realizada na empresa em análise. Palavras-chave: Responsabilidade Social; Educação Esportiva; Gestão de Escolinha de Futebol;

8 7 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Distribuição de fontes de recursos das entidades sem fins lucrativos no país (inclusa a área da religião) Quadro 2 Apresentação da Legislação sobre terceiro setor Quadro 3 Organograma funcional da Kretzer e Gamba Ltda ME LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Renda média mensal de pessoas com 10 anos ou mais de idade Gráfico 2 Percentual das classes sociais brasileiras Gráfico 3 Distribuição do percentual do rendimento familiar por capita, por quintos de rendimento Gráfico 4 Pessoas com rendimento familiar por salários mínimos em São José. 19

9 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Tema Problema da pesquisa Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Justificativa FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Realidade social brasileira Primeiro, Segundo e Terceiro setor Breve histórico sobre o terceiro setor Formas de captação de recursos para o terceiro setor Benefícios fiscais e legislação pertinente Responsabilidade Social Educação desportiva e o futebol As Escolinhas de Futebol Estatuto da Criança e do Adolescente HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA A escolinha de futebol O projeto social Geração de Atletas METODOLOGIA Análise e interpretação dos dados Reconhecimento jurídico como organização de utilidade pública Criação de Organização Social de Interesse Pùblico (OSCIP) Consolidação de parcerias Empresas que já contribuíram diretamente com o projeto... 56

10 Continuidade das parcerias com empresas colaboradoras Conhecimento do motivo para a não renovação de parceria Frequencia de contato entre prestadora de serviços e colaboradora Perfil para novos parceiros Apresentação de vantagens e benefícios com a contribuição ao projeto SUGESTÕES DE MELHORIAS Incentivos legais Divulgação dos patrocinadores dos atletas profissionalizados Elaboração de um plano de marketing CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXO APÊNDICES... 75

11 10 1 INTRODUÇÃO A sociedade brasileira apresenta uma má distribuição de renda o que gera uma disparidade entre os mais ricos e mais pobres da população. Metade das famílias vive com até um salário mínimo per capita, o que caracteriza a condição de pobreza, enquanto, cerca de 4% da população concentra a maior parte da renda no país, segundo dados do IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (2009). Como responsável pela defesa dos interesses da sociedade, o Primeiro Setor, caracterizado pelo Estado, desenvolve ações para minimizar a desigualdade social, buscando o equilíbrio para alcançar o bem comum. O Segundo Setor, formado pelas indústrias, comércios e prestadores de serviços contribuem para a operacionalidade do Primeiro Setor com o pagamento de impostos que são investidos em favor da população. Além desta modalidade de contribuição para a população, algumas empresas realizam ações de interesse público, são as organizações do Terceiro Setor. Estas são entidades privadas, sem fins lucrativos, que visam complementar as ações do poder público, promovendo a luta pelos direitos sociais, o combate a pobreza, a violência, inclusão social, analfabetismo, racismo, o tratamento de doenças e o meio ambiente (SZAZI, 2006). Objetivando promover a realização de ações que beneficiem a sociedade, o governo institui leis que isentam de impostos as atividades sem fins lucrativos, bem como deduz dos impostos pagos por empresas ou pessoas físicas, parte do valor destinado a doações. No entanto, não apenas o financeiro é levado em conta quando se trata de auxílio aos mais necessitados. Grande parte das pessoas e empresas que participam destas ações, contribuem com o objetivo de participação na responsabilidade social. Adotando conceitos da educação desportiva como auxílio na formação de crianças e adolescentes dentro e fora de campo, a Escolinha de Futebol Suíço-10, administrada pela empresa Kretzer e Gamba Ltda ME, desenvolve um projeto para a inclusão social de jovens através do futebol. Este projeto consiste na parceria formada entre a escolinha e empresas da região onde as aulas são ministradas, em que os alunos têm suas mensalidades financiadas por estes parceiros. Em

12 11 contrapartida, os alunos estampam no uniforme a logomarca da empresa contribuinte. 1.1 Tema O presente trabalho aponta características da divisão societária em setores, abordando sobre legislação vigente no terceiro setor, a realidade social brasileira, os conceitos de responsabilidade social e a educação baseada na prática esportiva. 1.2 Problema da pesquisa O problema de pesquisa trabalhado é: Como a empresa Kretzer e Gamba Ltda ME pode ampliar o seu projeto social de educação esportiva para crianças e adolescentes carentes? 1.3 Objetivos Objetivo geral Propor alternativas de ampliação do projeto social de educação esportiva para crianças e adolescentes carentes desenvolvido pela empresa Kretzer & Gamba Ltda ME Objetivos específicos Apresentar e caracterizar a empresa em estudo; Analisar o funcionamento atual da empresa no tocante de educação esportiva de crianças e adolescentes carentes;

13 12 Apresentar alternativas para ampliação o projeto social de educação esportiva para crianças e adolescentes na empresa Kretzer e Gamba Ltda ME; 1.4 Justificativa Percebendo a dificuldade do projeto social para que sejam formadas novas parcerias, este trabalho foi realizado para que se possa difundir a atividade de educação social realizada pela empresa por meio da sua escolinha de futebol, buscando formas de ampliação do projeto social desenvolvido, com o objetivo de atingir um maior número de crianças e adolescentes atendidas pelo projeto, além de perceber e corrigir eventuais erros cometidos no decorrer do processo. Assim a presente pesquisa se justifica por demonstrar ao meio acadêmico como a pesquisa científica permite desenvolver alternativas que permitam a sugestão de melhorias em um processo administrativo; apresentar a sociedade projetos sociais desenvolvidos que buscam o atendimento a pessoas mais necessitadas; e demonstrar às empresas como a realização de um projeto social pode agregar valor a sua imagem, além de como é possível atuar para manter iniciativas que buscam o incentivo a educação esportiva, voltada a uma comunidade carente, neste caso à crianças e adolescentes, seja ela através de doações de particulares ou apoio legal por parte do Primeiro Setor.

14 13 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Este capítulo tem por finalidade apresentar o referencial teórico existente sobre os temas necessários para a realização da pesquisa. A fundamentação teórica foi dividida da seguinte maneira: Realidade social brasileira; Terceiro setor; Educação desportiva e o futebol. 2.1 Realidade social brasileira Observando dados do IBGE, constata-se atualmente no Brasil uma grande diferença entre os níveis de classes sociais. Existem muitas pessoas que vivem com grandes dificuldades financeiras e uma minoria que desfruta de uma situação financeira e econômica muito confortável. Com o capitalismo e a industrialização, estabeleceu-se uma relação de capital e trabalho em que o empregador é o detentor do capital e controlador da manutenção dos empregos posicionado no topo da cadeia hierárquica empresarial, onde um número restrito de pessoas detém o maior poder, e, por outro lado, o empregado representa a classe menos favorecida perante a estrutura organizacional que serve de mão de obra para o desenvolvimento das atividades empresariais, sendo a maior parte dos trabalhadores. Nessa forma de exploração da força de trabalho e busca por lucros e aumento de riqueza das classes dominantes, os menos favorecidos tem a função de trabalhar para trazer retorno as empresas gerar lucros aos seus proprietários, que detinham o capital investido. Os salários dos trabalhadores empregados não poderiam ser mais que o necessário para a sua sobrevivência, evitando o acúmulo de capital, pois sua posição social não deveria ser alterada, já que para manter a riqueza, é necessário a existência da pobreza para ser explorada como mão de obra, o que Marx (1982) denomina como exército de reserva, no livro O Capital. A má distribuição de renda encontrada nos dias de hoje, se deve, além da instauração do capitalismo, a fatos históricos que vem desde a expansão marítima européia, com a chegada ao Brasil e posteriormente, a divisão das capitanias hereditárias, tendo o Brasil apresentado uma expansão mercantilista através

15 14 colonização exploratória portuguesa, tornando-se uma área de exploração do capitalismo comercial. (FAZOLI, 2001 p.40). Na época colonial, a mão de obra escrava era a forma utilizada pelo proprietário de bens em relação aos seus trabalhadores. Com o passar do tempo, essa relação de senhoria e servidão evoluiu para empregador e empregado, no entanto a exploração da mão de obra da maior parte da população perdura até os dias atuais. Com a falta de estruturas que buscam a igualdade social, é possível ao mesmo tempo encontrar um pequeno grupo de pessoas em altíssimos padrões de riqueza e enquanto grande parte da população vive em condições de extrema pobreza. Esta disparidade entre as condições de vida da população poderiam ser minimizadas com a implementação de uma política voltada para o atendimento das necessidades básicas da população, buscando uma melhor distribuição de renda. Uma boa estrutura fiscal e tributária diz respeito à sua capacidade de possibilitar uma distribuição de renda mais justa na sociedade. (MARIANO, 2005 p.53) De acordo com levantamento realizado pelo IBGE (2009), pode-se constatar que a desigualdade no Brasil ainda é muito grande. Observa-se no gráfico 1 a classificação por salário mínimo da renda média mensal dos brasileiros com 10 anos ou mais de idade, por mil pessoas, em um total de que se encontram nestas condições.

16 Até 1/2 salário Mais de 1/2 a 1 salário mínimo Mais de 1 a 2 salários mínimos Mais de 2 a 3 salários mínimos Mais de 3 a 5 salários mínimos Mais de 5 a 10 salários mínimos Mais de 10 a 20 salários mínimos Mais de 20 salários mínimos Sem rendimentos Sem declaração Gráfico 1: Renda média mensal de pessoas com 10 anos ou mais de idade. Fonte: Elaborado pelo autor, Dados: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios De acordo com o exposto acima, pode-se perceber que, no ano de 2009, cerca de um quarto das dos brasileiros vivem com até um salário mínino mensalmente. Sendo que a maioria, 21,9 % vive com a receita de um a 2 salários mínimos por mês, correspondendo a uma média de R$678,00. Para caracterizarmos a classificação social do Brasil, pode-se tomar como base as informações da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que divide a sociedade em relação a renda domiciliar entre: Classes A e B quem tem renda domiciliar mensal superior a R$ 4.807,00, classe C entre R$ 1.115,00 e R$ 4.806,99, classe D entre R$ 768,00 a R$ 1.114,99 e classe E quem tem renda domiciliar mensal inferior a R$ 768,00. Com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada em 2009 pelo IBGE e a classificação social feita pela FGV podemos distribuir a população brasileira da seguinte forma:

17 16 1% 2% 11% 31% 8% Classe A e B - acima de R$4.807,00 Classe C - de R$1.115,00 a R$4.806,99 Classe D - de R$768,00 a R$1.114,99 Classe E - até R$768 Sem rendimento Não declarou 47% Gráfico 2: Percentual das classes sociais brasileiras Fonte: Elaborado pelo autor, Além desta classificação da FGV, existem outras como a classificação do Instituto de Pesquisa Econômica Avançada (IPEA) que considera quem recebia até R$ 188,00 mensais fazia parte da base da pirâmide social, ou seja, as pessoas de baixa renda; quem recebia entre R$ 188,00 e R$ 465,00 era considerada a classe intermediária e quem recebia mais que R$ 465,00 estava no topo da pirâmide, a alta classe da sociedade. Lembrando que no ano de 2009, data da pesquisa, o salário mínimo no Brasil era de R$ 465,00. Sendo assim, quem recebia mais que um salário mínimo era considerado como elite social. No entanto, esta última classificação não será considerada tendo em vista a sua inconsistência com a realidade. Outro parâmetro de análise para a mensuração da pobreza bastante utilizada por europeus, de acordo com o IBGE, é através do cálculo da estimativa de um patamar mínimo de 60% do rendimento da mediana. Considerando que a mediana do rendimento familiar per capita no Brasil em 2009 era de R$465,00, logo, 28,2% estavam abaixo deste patamar, considerados a população pobre. Considerando os dados da pesquisa realizada pelo IBGE no ano de 2009 e as definições sobre divisão de classes sociais da FVG observa-se que cerca de 55% da população brasileira, excluindo os sem rendimento e que não o declararam, está nas classes D e E, ou seja, recebem até 3 salários mínimos mensais. Assim, é possível

18 17 perceber como a grande maioria da população concentra baixo rendimento. Enquanto apenas 2% da população está classificada nos níveis A e B. No entanto, esta mesma pesquisa do IBGE demonstra que a desigualdade de renda familiar vem diminuindo entre os anos de 2001 e O cálculo da razão entre a renda familiar per capita dos 20% mais rico em relação aos 20% mais pobres teve uma redução de 24,3% para 17,8%, conforme gráfico a seguir, que representa a distribuição de rendimento familiar per capita, dividido em quintos de rendimentos, sendo a primeira parte o quinto da população de maior renda e a última parte, o quinto representando a população mais carente. Esta relação se dá pela divisão do percentual de menos favorecidos pelo percentual dos mais assalariados ,1% 6,0% 2,6% 17,6% 63,7% ,8% 11,9% 7,4% 3,3% 58,7% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 1º quinto 2º quinto 3º quinto 4º quinto 5º quinto Gráfico 3: Distribuição percentual do rendimento familiar per capita, por quintos de rendimento Brasil Fonte: Elaborado pelo autor, Dados: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Casos extremos da população economicamente ativa são os que se enquadram na pobreza absoluta. Estes são milhares de brasileiros que vivem com apenas um quarto de salário mínimo. Estes casos podem ser percebidos com maior intensidade nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. O maior índice apresentado em 1988 foi na região nordeste, que atingia 58,8% da população vivendo em pobreza absoluta, segundo o IBGE.

19 18 No entanto, segundo o IBGE (2009), existe uma população muito rica no Brasil que atinge cerca de 4% do total. Ou seja, dos cerca , apenas detém a maior parte do capital no país, reafirmando a péssima distribuição da renda. As crianças e adolescentes sofrem mais que os adultos quando se trata de condições de vida abaixo da linha de pobreza, ou seja, meio salário mínimo mensal per capita. Um quarto dos adultos encontram-se nesta faixa, sendo o número de crianças e adolescente bem mais alto, como podemos ver a seguir. Brasília - A desigualdade social aumenta a vulnerabilidade de quem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) há 19 anos deve proteger. Cerca 55% das crianças com até 6 anos de idade estão abaixo da linha da pobreza. Entre crianças e adolescentes de 7 a 14 anos, o percentual de pobres é de 50% e entre os jovens com idade de 15 a 17 anos, de 40%. (GILBERTO COSTA REPORTER DA AGÊNCIA BRASIL 2009) Conforme Eneide Rocha (2009), pesquisadora do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (IPEA), especializada na área dos direitos da infância e da adolescência as crianças são mais pobres que os adultos. Para cada adulto pobre, há duas ou três crianças mais pobres. Com o desrespeito aos direitos dos adolescentes, a vulnerabilidade em relação as crianças, tende a aumentar. Um agravante a desigualdade dos brasileiros é a realidade das suas regiões. Já em Santa Catarina, a estimativa de população realizada em 2009, apresenta que pessoas residem no estado. A incidência de pobreza corresponde a 27,19% da população e o limite inferior da incidência de pobreza é de 24,57%, de acordo com a estimativa do Censo Demográfico 2000 e Pesquisa de Orçamentos Familiares POF 2002/2003. Estes dados demonstram que mais da metade da população catarinense está classificada como sendo de baixa renda, o que mantém a baixa média nacional. Além da dificuldade apresentada nos percentuais de incidência de pobreza, segundo os dados do IBGE em , na pesquisa realizada sobre os Orçamentos Familiares em relação a despesas e rendimentos médios da população catarinense, o rendimento total familiar era de R$3.335,53 enquanto as despesas totais familiares eram de R$3.509,58. De maneira geral, a população gasta mais do pouco que recebe, o que sugere uma tendência agravante na situação econômica e financeira,

20 19 acentuando ainda mais as dificuldades enfrentadas pela maioria da população, que já se encontra em situação de pobreza. Em São José, que possui, de acordo com a estimativa populacional do IBGE 2010, moradores, estes números são um pouco mais favoráveis. A incidência de pobreza é 26,36% e o limite inferior da incidência de pobreza é 18,69%, de acordo com os últimos estudos disponibilizados pelo IBGE no Censo Democrático 2000 e Pesquisa de Orçamentos Familiares POF 2002/2003. No município, o rendimento familiar fica caracterizado da seguinte forma, considerando pessoas com 10 anos ou mais de idade, pelo rendimento nominal mensal, de acordo com os resultados da Amostra do Censo Demográfica 2000 Malha municipal digital do Brasil: situação em 2001: Até 1 salário: ; De 1 a 2 salários: ; De 2 a 3 salários: ; De 3 a 5 salários: ; De 5 a 10 salários: ; De 10 a 20 salários: 7.169; Mais de 20 salários: 2.598; Sem rendimentos: Até 1 De 1 a 2 De 2 a 3 De 3 a 5 De 5 a 10 De 10 a 20 Mais de 20 Sem renda Gráfico 4: Pessoas com rendimento mensal em salários mínimo em São José Fonte:Elaborado pelo autor. Dados: IBGE, Amostra do Censo Democrática 2001.

21 20 Conforme o levantamento, o rendimento médio nominal mensal de pessoas residentes em São José com 10 anos ou mais, no ano de 2001, é de R$777,16 o que representava pouco mais de 4 salários mínimos, considerando que o salário mínimo da época era de R$ 180,00, segundo a Medida Provisória 2.142/2001 alterada para /2001. Nesta pesquisa o IBGE considerou pessoas com 10 anos ou mais com rendimentos. No entanto, é importante ressaltar que apenas aos 14 anos pode-se iniciar as atividades profissionalizantes, como menor aprendiz, de acordo com a legislação trabalhista vigente no Brasil. Ainda em 2001, o IBGE apontou em São José pessoas com idade entre 10 e 14 anos. Desta forma, desconsiderando as pessoas entre 10 e 14 anos, pessoas aptas a trabalhar encontravam-se sem rendimentos no município, na época da realização da pesquisa. Devido a essa disparidade entre as classes e as dificuldades encontradas pelas menos favorecidas, surgem iniciativas privadas, porém com interesses públicos, que visam o auxílio a essas pessoas que passam por maiores necessidades. Elas buscam suprir a ineficiência do sistema público, e minimizar os impactos capitalistas das empresas privadas, promovendo ações que tragam benefícios à sociedade e ao meio ambiente que as cercam. Este é o novo agente da sociedade, chamado de Terceiro Setor. 2.2 Primeiro, Segundo e Terceiro Setor A organização da sociedade atualmente pode ser dividida em três setores: Primeiro, Segundo e Terceiro Setor, segundo definição da Rede Brasileira do Terceiro Setor Rebrates (1999), também confirmada por Madeira e Biancardi (2003). Cada um destes tem seu papel nas atividades sociais, sendo que um necessita do outro para se manter em funcionamento. Muitas vezes um setor acaba executando funções de outro, com o objetivo de suprir as suas necessidades e os interesses da sociedade em geral. Segundo Szazi (2006, p. 22) o Primeiro Setor é formado pelo governo, que tem por objetivo defender o interesse público com capital recebido através de impostos pagos pela sociedade, devendo estes serem revertidos a favor do bem

22 21 comum; e Segundo Setor é composto pela iniciativa privada, que movimenta a economia, busca o lucro e atender o interesse dos investidores, encarando seu papel social como o pagamento de impostos ao governo e a geração de empregos; o Terceiro setor é formado por um conjunto de agentes privados com fins públicos, que buscam atender os direitos sociais básicos, sendo o combate a pobreza, a violência, o analfabetismo, a inclusão social, o racismo, o auxílio ao tratamento de doenças e, nos últimos tempos, proteger o patrimônio ecológico brasileiro, seus principais campos de atuação. A divisão da sociedade nestes três setores pode aparentar um isolamento entre um setor e outro. No entanto, os três estão interligados gerando um ciclo de dependência. O Primeiro Setor, que é o de interesse público, depende da arrecadação de impostos do Segundo, que é o mantenedor da movimentação do mercado, possibilitando o atendimento da necessidade pública e auxiliando na sua sustentabilidade do Terceiro, que busca a melhoria da qualidade de vida, suprindo as carências deixadas pelas dificuldades do Primeiro Setor em atender a população. Seguindo uma linha de pensamento próxima a de Szazi, temos a definição da divisão da sociedade por Rosa (2009, p. 90): O primeiro setor se confunde com o Governo ou o Estado, que detém poder político; o segundo setor, com o mercado, a iniciativa privada e a exploração de atividades econômicas (a produção, a circulação de bens e a prestação de serviços). O terceiro setor, por fim, com as organizações, entidades criadas pelos setores da sociedade civil, orientadas à consecução de fins sociais ou públicos, porém sem fins lucrativos e sem integrarem a estrutura organizacional do Estado. O Primeiro Setor pode ser então considerado o poder público na figura do Estado. Não tem interesses lucrativos, pois busca a manutenção da sociedade em equilíbrio através dos recursos recebidos pelos impostos pagos pelas empresas e pessoas físicas. O Segundo Setor é composto pelas empresas privadas que tem como objetivo o lucro dos seus negócios, dando retorno aos seus sócios e investidores. São os comércios, as indústrias e os prestadores de serviços. Oferecem emprego às pessoas que compõem a sociedade, pagando-lhes salários que fazem com que o capital esteja em circulação, movimentando a economia. Além dos salários, as empresas também pagam impostos que são fonte de arrecadação do Governo. O Terceiro Setor é formado por entidades privadas, porém que não

23 22 visam o lucro, mas sim o interesse público. Seu foco é no atendimento das dificuldades encontradas pela sociedade, buscando minimizar os problemas que o Primeiro Setor não consegue ou tem dificuldades para solucionar. Em geral, o Primeiro Setor utiliza recursos públicos para atender os interesses públicos, o Segundo Setor utiliza recursos privados para atender interesses privados, enquanto o Terceiro Setor utiliza recursos públicos e privados para atender a interesses públicos, o que, em certos casos, dificulta a caracterização e enquadramento da entidade em determinado setor. Sobre o Terceiro Setor, pode-se citar o entendimento descrito por Falconer (1999): O termo terceiro setor, no uso corrente, é usado para se referir à ação social das empresas, ao trabalho voluntário de cidadãos, às organizações de poder público, privatizadas na forma de fundações e organizações sociais. Mais do que um conceito rigoroso ou um modelo solidamente fundamentado em teoria organizacional, política ou sociológica terceiro setor, no Brasil, é uma idéia-força, um espaço mobilizador de reflexão, de recursos e, sobretudo, de ação. Neste sentido, trata-se das atividades realizadas pelo Segundo Setor, as empresas, apoiadas pelas pessoas que compõem a sociedade, que visam o funcionamento de organizações de fins públicos na forma da fundações e organizações sociais agindo para alcançar um bem comum. A definição de Terceiro Setor, segundo a Rede Brasileira do Terceiro Setor REBRATES (1999), corresponde às instituições com preocupações e práticas sociais, sem fins lucrativos, que geram bens e serviços de caráter público. São organizações privadas criadas para o atendimento e auxílio ao interesse da comunidade em geral. Opera com capital privado para fins públicos. Isto não quer dizer que o setor público não possa destinar verbas para o Terceiro Setor, já que é seu dever promover a solidariedade social. Já Rosa (2009, p. 91), afirma que Terceiro Setor é um conjunto de entidades privadas, dotadas de autonomia e personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, constituídos para o desempenho de atividades sociais. É formado por organizações de interesse social como as associações, as fundações de direito privado, que detêm personalidade jurídica própria (de direito privado), administração própria, fomentam o voluntariado e cumprem papel social de relevo[...]. Segundo

24 23 ele, as principais características de uma organização do Terceiro Setor são: personalidade jurídica de direito privado; autonomia administrativa; autonomia financeira; patrimônio próprio; finalidade social (independente qual sua área de atuação); criação por vontade civil, independente do Estado (sem ser de responsabilidade da Administração Pública). Para Rosa (2009, p.21) estas entidades do Terceiro Setor: [...] atuam descompromissadas com o interesse lucrativo ou especulativo e não detêm poder político, mas social, atuando como instrumentos legítimos de pressão e de tutela dos interesses coletivos em sentido amplo, essas entidades são fundamentais para o associativismo, para a autodefesa da coletividade, para o voluntariado. Entretanto, a atuação das organizações do Terceiro Setor não deve ser orientada para o assistencialismo, unicamente, mas devem buscar construir uma sociedade civil solidária, justa e organizada, prezando para uma igualdade social e auxílio na defesa dos interesses dos menos favorecidos. Assim, é possível perceber que o presente setor busca, de alguma forma, auxiliar as necessidades da sociedade em geral. Seja com ações voltadas ao atendimento a pobreza, ao meio ambiente, ao tratamento de doenças, ao analfabetismo, a exclusão social podendo se utilizar da metodologia do esporte. Por serem organizações privadas, no entanto sem terem o lucro como objetivo, além de capital, já que despendem também de gastos financeiros para poderem realizar suas atividades, é preciso outras formas de contribuição para manter estas organizações em funcionamento: [...] o Terceiro Setor não trabalha unicamente com recursos pecuniários. Faz parte integrante da sua concepção a prática de valores, que motivam os indivíduos a buscarem melhoria na própria vida e na do próximo, o esmero das qualidades ou virtudes sociais, o aprimoramento das aptidões e habilidades profissionais, o amadurecimento da cidadania. Voluntariado, iniciativas beneficentes, cooperativismo, independência, oblatividade, humanismo, subsidiariedade, partilha etc., são diversos nomes com os quais muitas vezes designamos as práticas do Terceiro Setor. (REBRATES, 1999) Sendo assim, pode-se receber, além das doações de recursos financeiros, materiais para funcionamento da entidade, oferta de mão de obra voluntária, a vinculação de parcerias.

25 24 Percebe-se que o Terceiro Setor está interligado entre o Primeiro e o Segundo Setor, não se enquadrando em nenhum dos dois, porém recebendo influência de ambos. São organizações voltadas ao interesse público, mas que não estão sob a administração estatal, são constituídas de pessoas de natureza privada, porém não tendo o lucro ou o interesse próprio como objetivo. Para Silva e Aguiar (2001, p.1) [...], genericamente, o Terceiro Setor é visto como derivado de uma conjugação entre as finalidades do Primeiro Setor e a metodologia do Segundo [...] Sendo que não são integrantes do governo, mesmo buscando o bem coletivo, nem tendo o lucro como objetivo, apesar de ser de natureza jurídica privada. Para garantir a separação do Terceiro Setor com o Estado, o princípio da subsidiariedade exige a não intervenção do Governo em áreas que podem ser atendidas pela sociedade. Além de contar com o apoio do Primeiro Setor para a atuação coordenada dessas entidades sociais e a sua promoção. Assim, o Estado opera como suporte, agindo somente em caso de iniciativas não solucionáveis pelas organizações privadas de interesse públicos. Este princípio surgiu para garantir a proteção da autonomia privada e da sociedade civil contra qualquer forma de intervenção desnecessária do Estado. De acordo com Rosa (2009, p.93), esta não intervenção de outras esferas sociais é, também, uma forma de ação da Igreja Católica, que orienta a separação entre os setores sociais, garantindo que uma estrutura social superior não interfira em uma estrutura inferior, desde que seja para ajudá-la em caso de necessidade. Assim permite-se o desenvolvimento de ações autônomas, sem que o governo, por exemplo, tenha que agir em determinada situação que está sob controle de organizações privadas, como podemos observar: Uma estrutura social de ordem superior não deve interferir na vida interna de um grupo social de ordem inferior [...], se não que deve apoiá-la em caso de necessidade e ajudá-la a coordenar sua ação com os demais componentes sociais, com vistas ao bem comum. (PAPA JOÃO PAULO II, 1991) Conforme os conceitos frisados anteriormente, considera-se organizações do Terceiro Setor as que buscam a atuação em áreas de interesse público, porém regidas independente do governo, que tentam auxiliar a sociedade em geral na

26 25 defesa dos seus interesses e direitos como as ONGs, associações, fundações, entidades de assistência social, educação, saúde, esporte, meio ambiente, cultura, ciência e tecnologia, entre outras várias organizações da sociedade civil de interesse público Breve histórico sobre o terceiro setor O surgimento e desenvolvimento do Terceiro Setor é resultado da visão da sociedade em relação ao seu compromisso com o bem comum, demonstrando a evolução das pessoas em relação a sua consciência de responsabilidade social. É uma forma em que as pessoas e as empresas privadas agem para que possam exercer seu papel social, doando parte de seus recursos financeiros, bens móveis e imóveis ou mão de obra em busca do auxílio as necessidades da sociedade em geral, seja cuidando do meio ambiente ou agindo de forma a combater as injustiças sociais. Através destas ações, quem as desenvolve recebe em contrapartida, além da realização e satisfação de fazer o bem ao próximo, benefícios legais pertinentes. Segundo Rosa (2009, p.93), a origem do setor interesse público, porém sem administração estatal, deriva do princípio da Subsidiariedade, que vem da Doutrina Social da Igreja Católica, podendo ser encontrada na Encíclica Rerum Novarum (Papa Leão XIII, 1891) ou nas Encíclicas Quadragesimo Anno (Papa Pio XI, em 1931) e Mater et Magistra (Papa João XXIII, 1961) e finalmente no Centismo Anno (Papa João Paulo II, em 1991), onde sugere a distinção das estruturas sociais em hierarquias, sem interferência das estruturas superiores sobre as inferiores, a não ser para apoiá-las e auxiliá-las em caso de necessidade. Nos Estados Unidos, o chamado nonprofit sector ou setor sem fins lucrativos, em tradução literal, apresenta seus primeiros estudos na década de 60, sendo que o tema foi muito pouco abordado até Este assunto começou a ser mais explorado, dando mais importância na produção textual na década de 90. Os estudos sobre o setor sem fins lucrativos já foram alvos de grandes nomes da Administração como Philip Kloter que publicou o livro Marketing para Organizações Que Não Visam Lucro, no ano de 1978 e Peter Drucker com o livro Administração de Organização Sem fins Lucrativos Princípios e Pratica no ano de 1994.

27 26 Este novo agente surgiu para suprir a falta de assistência dada pelo poder público ao atendimento as necessidades dos direitos da sociedade e do meio ambiente. A iniciativa privada busca amenizar estas falhas por parte do governo e se mostrar solidário as dificuldades sociais, criando organizações que não buscam o lucro, mas sim o auxílio as dificuldades da sociedade em geral. O termo Terceiro Setor surgiu no Brasil nos anos 70 com a proliferação de organizações que buscavam a melhoria da qualidade de vida da sociedade em geral. O crescimento do número de organizações da sociedade civil verificado desde os anos 70 fez surgir um novo ator social, o denominado Terceiro Setor, o conjunto de agentes privados com fins públicos, cujos programas visavam atender direitos sociais básicos e combater a exclusão social, e mais recentemente, proteger o patrimônio ecológico brasileiro. (FERNANDES, 1994) Ao final da década de 80 e início da década de 90, a expressão Terceiro Setor tornou-se comum no Brasil. Era usada para caracterizar as entidades da sociedade civil de fins públicos que não tinham como objetivo o alcance ao lucro (LEITE, 2003). Ainda segundo Leite (2003), apesar da termologia passar a ser utilizada apenas entre 1980 e 1990, as organizações que integram este setor já existiam há tempos no Brasil. Como as Santas Casas de Misericórdia e as obras sociais. Podemos citar também, as obras sociais de educação realizadas pelos padres jesuítas que ao chegarem ao Brasil, logo após o descobrimento, passaram a educar os órfãos da casa de Lisboa (IOCHPE, 1998, apud BETTIOL, 2005). Com o crescimento dos novos movimentos sociais dos anos 70, reiterando a informação de Fernandes, surgiram as ONGs Organizações Não Governamentais que apesar de possuírem algumas características diferentes das organizações citadas acima, uniram-se para estabelecer o Terceiro Setor como um agente complexo e que abrangesse vários campos de atuação. Nos anos 90, a expectativa criada ao Terceiro Setor é de que ele renovasse os espaços públicos, resgatasse a solidariedade e a cidadania, trouxesse ao capitalismo uma forma de agir mais humana e, se possível, auxiliasse na redução da pobreza (FALCONER, 1999).

28 27 Ou seja, esperava-se que as organizações que compunham o Terceiro Setor fomentassem as ações sociais por meio de empresas privadas e pessoas físicas, as dificuldades encontradas para atender os interesses públicos e manter a sociedade de forma igualitária fossem superadas ou, pelo menos, tivessem seus níveis reduzidos. A amenização da imagem de explorador passada pelo Segundo Setor, é visada com ações que beneficiem as pessoas que são a mão de obra das empresas. Tenta-se minimizar as frustrações e imposições existentes no ambiente de trabalho com práticas que tragam ao funcionário algo que lhe caracterize como positivo, além do financeiro. Busca-se um melhor ambiente de trabalho, melhores condições para se exercer a profissão, conhecendo as necessidades dos funcionários como pessoas e não, unicamente, como força de trabalho. Em 1995, com a posse de Fernando Henrique Cardoso e a nomeação de Luiz Carlos Bresser Pereira como Ministro da Administração e Reforma do Estado, que declarou em seu discurso de posse um incentivo às empresas privadas de interesse público instigando [...], desenvolvimento das organizações públicas não-estatais, das organizações voltadas para o interesse público que não visam nem agem exclusivamente segundo os critérios do mercado. Além da forma com que os brasileiros diferem as empresas, classificando-as como estatais ou privadas, sendo que podem ser públicas, voltadas ao interesse da população, mas não estatais. Este foi um marco importante para o fortalecimento do Terceiro Setor no Brasil. (LEITE, 2003). Com este discurso, Pereira frisou a diferença entre o Primeiro e o Terceiro Setor, sugerindo para que as empresas privadas desenvolvessem atividades com fins públicos, ou seja, de interesse da população sem fins lucrativos, independente das medidas tomadas pelo estado. Assim, as empresas do Terceiro Setor tiveram reconhecimento e estímulos para se desenvolverem. Segundo estudos do IBGE, no Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) em 2006, existiam 5,7 milhões empresas ou outras organizações ativas, sendo que destas, , ou cerca de 9,9% do total de empresas cadastradas, são entidades privadas sem fins lucrativos, consideradas as empresas do Terceiro Setor, empregando , ou 6,9% das pessoas empregadas naquele ano.

29 28 De acordo com o professor Luiz Carlos Merege, idealizador e fundador do Instituto de Administração para o Terceiro Setor Luiz Carlos Merege, em 2009 o Terceiro Setor, nos Estados Unidos, foi responsável pela circulação de 600 bilhões de dólares e empregou 12 milhões de pessoas que recebiam remuneração pelos serviços prestados. Neste número, ainda não foram incluídos os voluntários. Em outros países como França, Itália e Alemanha as entidades do Terceiro Setor movimentam anualmente mais de 3% do valor do PIB destas nações. Como exemplos de entidades privadas sem fins lucrativos no Brasil, tem-se, as Santa Casa de Misericórdia, que presta assistência a saúde de enfermos, idosos, inválidos e desamparados; o Instituto Ethos, que busca empresas que tem o interesse em auxiliar na formação de uma sociedade mais sustentável e as auxilia a uma gestão socialmente responsável. Algumas empresas, geralmente de maior porte, ao invés de fazerem doações a entidades ou incentivar que outras empresas prestem serviços sociais, criam seus próprios institutos, o que, além da prática social, influencia positivamente, repercutindo na imagem da empresa, como é o caso do Instituto C&A que desenvolve suas atividades nas áreas de Educação, Arte e Cultura, Desenvolvimento Institucional e Comunitário e Mobilização, além de apoio a projetos que devem, no mínimo, atender a dois requisitos básicos: promover a educação de crianças e adolescentes e estar localizada na região metropolitana onde a empresa C&A possui operações. Pode-se citar também o Instituto Ronald McDonald, que foca a luta contra o câncer infanto-juvenil, desenvolvendo, com ajuda de cientistas e voluntários, programas que auxiliam crianças sem condições ao tratamento de câncer. Estas ações vinculadas à imagem podem ser confirmadas segundo Karkotli (2004, p.46): As organizações que internalizam a responsabilidade social em suas estratégias do planejamento à ação e passam a ter uma gestão socialmente responsável, estabelecem padrões éticos no relacionamento para com seus diferentes públicos, os stakeholders, criando valor para a sociedade. É importante salientar, que apesar da repercussão positiva da responsabilidade social, para a marca da empresa, o assistencialismo não é a

30 29 finalidade das ações sociais. O benefício da sociedade é que deve ser focado. O que não impede da contribuinte destacar esta iniciativa entre os seus programas. Além destes, a Escola do Rei, projeto social realizado em Santos pelo Rei Pelé em parceria com Pepe Altstut, um empresário conhecido por ter forte ligação com o esporte santista, que treina crianças e revela talentos, promovendo o futebol como fator de inclusão social. No estado de Santa Catarina, o IBGE registrou em 2005 no CEMPRE entidades sem fins lucrativas que empregavam pessoas, sendo destas, fundações privadas e associações sem fins lucrativos, empregando que tinham como renda média 3,7 salários mínimos ou R$1.110,00 considerando que o salário mínimo da época era de R$300,00. No litoral catarinense, o Instituto Carijós é um exemplo de uma Organização Não Governamental sem fins lucrativos que realiza atividades e projetos que atendem três vertentes, educação ambiental, mobilização social e pesquisa científica. Outro exemplo é o Projeto Baleia Franca sediado em Imbituba, Santa Catarina, mantido pela Coalizão Internacional da Vida Silvestre IWC/Brasil em parceria com a Petrobrás, desenvolve diversas atividades direcionadas a pesquisa e a conservação em longo prazo das baleias francas. Na região da grande Florianópolis temos o Instituto Guga Kuerten, que tem objetivos educacionais, esportivos e sociais, de caráter filantrópico. Busca oferecer o desenvolvimento e integração social através do fortalecimento da cultura da solidariedade. Já na cidade de São José, o número de empresas cadastradas é de 8.930, ocupando pessoas no ano de 2008, segundo levantamento do IBGE no Cadastro Central de Empresa, que não divulgou o número de entidade sem fins lucrativos. Como exemplo no município, pode-se citar a Associação Amigos do Hospital Regional de São José AAMHOR, onde voluntários auxiliam pacientes e familiares que são atendidos pelo hospital. Um projeto social realizado pela Associação Brasileira de Apoio e Desenvolvimento da Arte ABADA Capoeira, ministrando aulas gratuitas para a comunidade josefense que busca a divulgação da cultura brasileira através da arte da capoeira, além de apoiar campanhas nacionais de proteção ao meio ambiente, doações de sangue, alimentos e agasalhos, combate a

31 30 dengue, combate as drogas, campanha do desarmamento, prevenção a AIDS e educação no trânsito. A Orionópolis São José, que se caracteriza como uma entidade filantrópica, que não possui fins lucrativos, abrigando gratuitamente em sistema de vila e regime de internato, idosos, crianças e adultos portadores de deficiências e multideficiências física e mental que são abandonados econômico e familiarmente. O Lar dos Velhinhos de Zulma proporciona condições mais dignas de vida a idosos que procuram pela instituição, oferecendo conforto e bem-estar, atividades recreativas, assistência médica, alimentação adequada, e acima de tudo um tratamento amoroso Formas de captação de recursos para o terceiro setor Manter uma empresa em funcionamento requer conhecimento, estudos planejamento e uma boa gestão administrativa e financeira. De acordo com o IBGE (2010, citado por Furbino, 2010), 24% das empresas no Brasil fecham suas portas antes de completar o primeiro ano de funcionamento. Grande parte desses insucessos é devido ao mau planejamento na abertura da empresa. Outro ponto é a má administração financeira, além da alta carga tributária aplicada sobre as atividades realizadas. Uma estruturação para a forma de captação de recurso é essencial para a saúde da empresa. Mesmo tratando-se de uma entidade que não visa lucro, a captação financeira é de fundamental importância para o desenvolvimento e realização dos projetos do Terceiro Setor. Como em toda organização, existem despesas e custos para manter o funcionamento das atividades realizadas. Como descreve Bettiol (2005, p. 44): Os recursos financeiros utilizados pelas entidades que compõem o terceiro setor são, normalmente, provenientes de interações com o Estado, organismos fiscais, organismos privados internacionais, fundações nacionais e internacionais, empresas nacionais e internacionais dos diversos segmentos da economia, bem como doações, que podem abranger recursos monetários ou outros tipos de recursos obtidos por essas instituições. As organizações do Terceiro Setor necessitam de auxílios como a formação de parcerias com os diversos agentes da economia para que consigam captar

32 31 recursos em prol dos seus objetivos. Bettiol (2005) considera as seguintes definições como formas de captação de recurso: Contribuição transferência voluntária e incondicional de ativos para uma entidade (beneficiária) advinda de outra entidade que não espera receber valor em troca e não age como proprietário (doador). A contribuição também pode ocorrer sob a forma de cancelamento de passivos do beneficiário (DELAY et al., 2002, p. 1017) São contribuições, então, o repasse de bens, recursos financeiros ou mão de obra para serviços realizados, sem que haja cobrança de quantia monetária ou de prestação de serviços ou recebimento de bens em troca. Além destes, pode também haver o cancelamento de débitos existentes ou futuros, da empresa que recebe a contribuição. Doações [...] transferências gratuitas, em caráter definitivo, de recursos financeiros ou de direito de propriedade de bens móveis e imóveis, com as finalidades de custeio, investimentos ou imobilizações, sem contrapartida do beneficiário de recursos. (BRASIL, Normas Brasileiras de Contabilidade T 10.16, item ). As doações caracterizam-se pela transferência de poder sobre bens móveis e imóveis ou recursos financeiros, para que sejam utilizados para custear organizações e sua operacionalidade, investir em equipamentos, treinamentos, pesquisas e necessidades recorrentes e aumentar os recursos imóveis destas entidades, sem que esta deva lhe trazer retorno direto. Subvenções [...] transferências derivadas da lei orçamentária e concedida por órgãos do setor público e entidades, públicas ou privadas, com o objetivo de cobrir despesas com a manutenção e o custeio destas, caracterizadas ou não pela contraprestação de bens e serviços da beneficiária dos recursos. (BRASIL, Normas Brasileiras de Contabilidade T 10.16, item ). Subvenções são apoios dados por entidades do Primeiro Setor, através da legislação, que tem por finalidade garantir a manutenção e o custeio das atividades realizadas sem que haja, necessariamente, a prestação de serviços ou transferência de bens. De acordo com Morais, para que se consiga captar fundos para o Terceiro Setor, através de doações ou contribuições, é preciso criar um Círculo de Relações

33 32 Comprometidas onde a confiança e conhecimento são fatores fundamentais para o desenvolvimento dos projetos. Apenas a causa defendida não garante o recebimento destes recursos. Para se tornar auto-sustentável, é preciso estabelecer vínculos de parcerias, sendo este um processo de médio e longo prazo, no entanto uma das melhores e mais seguras medidas a serem tomadas, lembrando sempre do foco no que foi planejado para o projeto. Com o círculo de confiança formado estabelece-se o chamado grupo comprometido, que além do projeto se relaciona com os seus responsáveis. Desta forma os benefícios são percebidos por todos os envolvidos e favorece de todos. Sendo assim, por mais que a idéia tenha boas intenções é preciso mostrar a quem vai contribuir financeiramente para o projeto, que ele está sendo desenvolvido de forma séria e transparente, tendo realmente uma finalidade social. O dinheiro aplicado deve ser investido em ações que, de alguma forma, atendam as necessidades das pessoas assistidas pelo projeto. Deve haver confiança entre o desenvolvedor e o doador para que a parceria seja levada a diante. Além disso, a empresa que faz a doação tem que saber da importância do seu papel como financiador. Bem como o auxílio neste projeto repercutirá em seu público. Conta-se também com os recursos oriundos das agências de cooperação internacional, que são acordos firmados entre organizações para o desenvolvimento de projetos que auxiliam a realização de atividades voltadas ao bem da sociedade em geral. Neste caso, organizações estrangeiras contribuem para a solução de questões locais, disponibilizando recursos ou bens aos necessitados. O Fundo das Nações Unidas para a Infância UNICEF é um exemplo, criada em 1946, inicialmente atendeu milhões de crianças no período pós-guerra. Após a reconstrução da Europa alguns países deram como concluídos os trabalhos, no entanto países pobres solicitaram a continuidade das atividades para minimizar as carências sofridas pelas crianças no mundo. Atualmente atende em 191 países. Outra agência internacional é a Organização das Nações Unidas ONU que é uma instituição formada por 192 países, que visa manter a paz e segurança mundial, fomentar relações cordiais entre nações, promover o progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos. Ligados a ONU existem diversos organismos especializados que atuam em áreas como saúde, agricultura, aviação civil, meteorologia e trabalho.

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