a Química do séc.xix e os modelos atômicos

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1 Lavoisier a Química do séc.xix e os modelos atômicos Profª Tathiane Milaré Antoine Laurent Lavoisier ( ) Traité élémentaire de chimie (1789) Experimentos: análise de ar atmosférico; combustão de substâncias; uso de balança; estudo de ácidos Deduziu que a hipótese flogística era inútil e rejeitável 1

2 Flogisto Calcinação Metal Massa M Metal oxidado Massa > M?????? Experiências Queima do enxofre e fósforo em recipientes fechados. Mede as massas. 2

3 Resistência às novas ideias Onde estaríamos nós com a nossa velha química, se fôssemos levantar um edifício completamente diferente? Confesso que, por mim, teria abandonado a partida. Macqueur Químico da geração anterior de Lavoisier Bastou um momento para fazer rolar esta cabeça, mas talvez cem anos não serão suficientes para reproduzir outra semelhante. Joseph Louis Lagrange matemático 3

4 Atividade Qual a importância da História da Química no Ensino de Química? Quais as principais contribuições de Lavoisier para a construção da Química Moderna? Quais são as limitações dos livros didáticos ao tratar sobre Lavoisier? Qual é a ideia de cientista que os livros geralmente transmitem? Um diálogo com Lavoisier sobre o Ensino de Química Sobre a maneira de ensinar Química 4

5 Apesar do grande reconhecimento que Lavoisier possui no campo da Química, ele também colaborou com reflexões acerca do ensino de Química. Um texto atribuído a ele, intitulado Sobre a maneira de ensinar Química, foi publicado em 1990, como apêndice de um artigo de Bernadette Bensaude- Vicent e a tradução em língua portuguesa, em 1993, num livro de Attico Chassot. No entanto, é verdade que o Sr. de la Planche era o mais claro dos professores, que à época, ensinavam a Química. Ele fora aluno de Rouelle e seguia a mesma divisão e o mesmo método. 5

6 O único modo de bem julgar a maneira pela qual são afetados os outros homens, e colocarmo-nos, de algum modo, em seu lugar, e relembrarmos as impressões que nós mesmos experimentamos em circunstâncias semelhantes. Quando comecei a fazer, pela primeira vez, um curso de Química, fiquei surpreso ao ver quanta obscuridade cercava a abordagem desta ciência, muito embora o professor que eu escolhera passasse por ser o mais claro, o mais acessível aos principiantes, e ele tomasse infinitos cuidados para se fazer entender. 6

7 Na Química (...) Nos primeiros passos (...) Apresentavam-me palavras (...) que não se podia definir se não utilizando conhecimentos que me eram completamente estranhos, e que eu só poderia adquirir estudando toda a Química. Assim, ao se começar ensinar-me a ciência, supunha-se que eu já a soubesse. Além disso, esta obscuridade não apenas eu sentia. O próprio Senhor de la Planche, com quem eu estudava, e que, de bom grado, me concedia alguns instantes de discussão entre as aulas, não cessava de me advertir que eu deveria resignar-me a não entender nada durante metade do curso, que um primeiro curso só servia para que se aprendesse o que ele chamava de dicionário da ciência - para familiarizar com a terminologia - e que, em todo o tempo que ele lecionava, ainda não havia encontrado nenhum aluno que soubesse verdadeiramente a Química ao final de um primeiro curso, que as idéias começavam a desembaraçar-se ao fim do segundo ano e que, realmente, eram necessários três anos de estudos aplicados para aprender os elementos de Química. Experimentei ao longo do curso isso que o Sr. de Ia Planche me anunciara. Ele supunha, já nas primeiras aulas muitas coisas que prometeu demonstrar nas seguintes e as aulas se passavam sem que as suposições fossem demonstradas. 7

8 Para nos demonstrar a atuação das afinidades, ele fazia experiências de dissolução de metais, embora nós não soubéssemos ainda o que era uma solução, o que era um ácido, o que era uma precipitação(...) Qualquer que seja a atenção de um professor para só proceder, em suas aulas, do conhecido para o desconhecido, ele perde o seu tempo se não tiver ligado o encadeamento de idéias e os conhecimentos que ele se propõe a ensinar (...). É uma falta bem comum que cometem mestres e discípulos, quando eles não se entendem perfeitamente sobre esse ponto. Aí, é claro, embora seja um curso, ele será obscuro para todos aqueles nos quais ele deixou uma lacuna. 8

9 Assim, ao se começar a ensinar, duas perguntas devem ser feitas aos alunos: "O que vocês sabem?" e "O que vocês querem saber?" Aquele que ensina, com maior razão, deve se fazer duas perguntas: "Onde começa e onde acaba o livro que me proponho a utilizar?" É possível fazer alguma aproximação das palavras de Lavoisier com o ensino atual de Química? 9

10 Para próxima aula Leitura do texto O Congresso de Karlsruhe e a busca de conhecimento sobre realidade atômica do século XIX Maria da Conceição Marinho Oki Química Nova na Escola n.26, nov., Bibliografia ALFONSO-GOLDFARB, A.M. Da Alquimia à Química. São Paulo: Landy Editora, p. BENSAUDE-VINCENT, B.; STENGERS, I. História da Química. Lisboa: Instituto Piaget, p. CHASSOT, A. A Ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, CHASSOT, A. I. Catalisando transformações na educação. Ijuí: Ed. Unijuí, p. 10

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