III CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: AVALIAÇÃO PRELIMINAR DAS COLETAS REGULAR E SELETIVA NO MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVES RS.

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1 III CARACTERIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: AVALIAÇÃO PRELIMINAR DAS COLETAS REGULAR E SELETIVA NO MUNICÍPIO DE BENTO GONÇALVES RS. Vania Elisabete Scnheider (1) Bióloga pela Universidade de Caxias do Sul (UCS/RS). Mestre em Gerenciamento de Recursos Hídricos e Saneamento pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP/SP). Doutoranda em Gerenciamento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (IPH/UFRGS/RS). Professora e pesquisadora do Departamento de Ciências Exatas e da Natureza (DCEN/CARVI/UCS). Cláudia Teixeira Panarotto Bióloga pela Universidade de Caxias do Sul (UCS/RS). Mestre em Gerenciamento de Recursos Hídricos e Saneamento pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP/SP). Doutora em Engenharia Civil pela Universidade de Sherbrooke Québec Canadá. Professora do Departamento de Engenharia Química (DENQ/UCS). Pesquisadora do Instituto de Saneamento Ambiental da Universidade de Caxias do Sul (ISAM/UCS/RS). Egle Novaes Teixeira Doutora em recursos hídricos e saneamento pela USP. Engenheira civil. Professora do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Universidade Estadual de Campinas UNICAMP. Denise Peresin Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Habilitação Biologia pelo Campus Universitário da Região dos Vinhedos, Universidade de Caxias do Sul (CARVI/UCS/RS). Bolsista de Iniciação Científica CNPq (UCS/RS). Márcia Roseles Mattos Graduanda em Licenciatura Plena em Ciências Habilitação Biologia pelo Campus Universitário da Região dos Vinhedos, Universidade de Caxias do Sul (CARVI/UCS/RS). Bolsista de Iniciação Científica CNPq (UCS/RS). Fernanda Marcon Graduanda em Licenciatura Plena e Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade de Caxias do Sul (UCS/RS). Técnica de Laboratório do Campus Universitário da Região dos Vinhedos (CARVI/UCS/RS). Endereço (1) : Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130 Bairro Petrópolis Cidade Universitária Universidade de Caxias do Sul Caxias do Sul / RS Brasil CEP: Telefone: (54) , Ramal E- mail veschnei@ucs.tche.br RESUMO Os resíduos sólidos são gerados pela atividade antropogênica diariamente e de forma crescente tanto em quantidade quanto em complexidade. No princípio eram gerados de forma limitada e os materiais descartados eram de origem orgânica, sendo reincorporados tranqüilamente aos ciclos biogeoquímicos naturais. À medida que as comunidades foram crescendo, os resíduos descartados tornaram-se um problema devido a grande quantidade e o tempo que estes demoravam para serem reincorporados aos ciclos naturais. Os resíduos, quando descartados de forma organizada, respeitando as suas características próprias, tem agregado a sua massa um relativo valor comercial e um baixo grau de agressão ambiental. Com o objetivo de organizar o descarte desorganizado de resíduos, surgem os sistemas de gerenciamento de Resíduos Sólidos. Para a implantação destes sistemas é fundamental o conhecimento da situação a gerir. A caracterização física e a composição gravimétrica permitem analisar o sistema de manejo, subsidiar a formulação de modelos de gerenciamento e constatar a eficiência dos sistemas adotados. Os resultados aqui apresentados referem-se aos resíduos sólidos urbanos gerados no município de Bento Gonçalves R.S, destinados as duas coletas, de três bairros de diferentes classes sociais em 2000 e Os resíduos foram classificados em três categorias: biodegradáveis, recicláveis e descartáveis. Os resultados apresentam variações percentuais para as três categorias, nos bairros estudados. Em relação às coletas regular e seletiva, observa-se que os resíduos biodegradáveis são destinados, quase que exclusivamente a coleta regular. Aproximadamente 50% dos resíduos potencialmente recicláveis não é destinada à coleta seletiva, estes todavia, constituem-se em média de 95% desta coleta, demonstrando uma triagem adequada por parte da população. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 PALAVRAS-CHAVE: gerenciamento de resíduos sólidos, caracterização, coleta regular, coleta seletiva, reciclagem. INTRODUÇÃO Criar soluções apropriadas que visem a proteção da saúde ambiental, compreendendo esta a saúde de todos os seres vivos e do próprio planeta, é o grande desafio lançado a sociedade. Particularmente em relação à problemática dos resíduos sólidos, a forma como estes vem sendo dispostos no ambiente vêm se tornando uma preocupação crescente e irreversível, como também é a geração de resíduos na sociedade moderna. A cada dia a população aumenta, novos materiais são criados, sendo o consumo e o descarte estimulados pela mídia (Schneider, 1994a). A geração de resíduos e seu posterior abandono no ambiente, segundo Schneider et al (2001), podem originar sérios problemas ambientais, favorecendo, por exemplo, a incorporação de agentes contaminantes na cadeia trófica, interagindo em processos físico-químicos naturais, dando lugar à sua dispersão e, portanto o aumento do problema. De Lucca, et al (2000) com a seguinte afirmação os mesmos resíduos que podem contaminar o homem e o meio ambiente, podem, quando bem gerenciados, paradoxalmente, reverter em benefício dos mesmos, consegue expressar de forma bem clara a importância de serem aplicados sistemas de gerenciamento apropriados aos resíduos gerados em qualquer estabelecimento comercial, de saúde, comunitário ou de uma cidade. Dessa forma com o gerenciamento eficiente este resíduo deixaria de se tornar lixo, para revelar seu potencial de matéria prima e energia. Lima (1991), ressalta que um dos fatores mais importantes que influenciam na origem e formação dos resíduos no meio urbano é a componente econômica. Quando ocorrem variações na economia de um sistema, seus reflexos são imediatamente percebidos nos locais de disposição e tratamento de resíduos. Se o sistema econômico entra em desaquecimento e as indústrias e o comércio reduzem suas atividades, certamente geramse menores quantidades de resíduos. O inverso também é verdadeiro, apesar de, nestes casos, haver tendência para a estabilização, após determinado período de tempo, quando se atinge certo nível de consumo. A composição da massa de resíduos, a quantidade dos diferentes materiais presentes nesta, a massa e o volume total de resíduos gerados sofre modificações a cada dia. Se considerarmos ainda outras variáveis como as crises econômicas, políticas, a sazonalidade climática, bem como as questões de natureza cultural, temos um cenário variável, não só temporal, mas também local. Estudos vêm demonstrando que as variações na composição e quantidade de resíduos podem variar, por exemplo, de um município a outro ainda que estes tenham características culturais semelhantes (Schneider, 1994 b; Mandelli, 1997; Pessin, 1999). O conceito de que os aspectos de sazonalidade, climáticos, influências regionais e temporais interferem na composição dos resíduos é afirmada também no IPT (2000). Outros aspectos a ser considerado ainda, são as metodologias utilizadas para obter as informações acerca da geração de resíduos. As modificações que ocorrem na massa de resíduos são resultados da necessidade de sobrevivência que ao longo do tempo vem se tornando mais complexa em função do aumento na densidade demográfica em proporções incompatíveis com os recursos disponíveis em todo o mundo. Mesmo que a dificuldade de sobrevivência tenha se tornado maior, a ignorância dos seres humanos criada por conceitos como o do capitalismo, consumismo e industrialização, está cada vez afastando mais o homem do meio ambiente. Os resíduos, também em função das modificações dos materiais disponíveis na natureza, aumentaram em complexidade. Conhecer o resíduo, mediante a sua caracterização, é a primeira atitude a ser tomada, a fim de tornar possível a segregação, o acondicionamento diferenciado, a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição final adequados. Na caracterização física e gravimétrica investiga-se os diferentes materiais que compõem o resíduo, mediante a realização de uma triagem. Os componentes separados e identificados são quantificados através da medida de sua massa, em relação a massa total. O teor de umidade e o ph também podem ser medidos, sobretudo para a fração orgânica dos resíduos (Risso, 1993). A quantificação em massa ou volume, segundo Schneider et al (2001) é importante para a definição do sistema de gerenciamento que será adotado e normalmente é determinado pela massa de resíduos sólidos gerados. Também permite a estimação da geração ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 e da quantidade de resíduos passíveis de reciclagem, tratamento e sua disposição final, tornando possível a identificação das oportunidades de minimização e a produção de informações estatísticas qualitativas e quantitativas sobre o tipo de resíduo estudado (Schneider et al, 2001). A base para uma caracterização correta é a coleta de amostras representativas. As análises feitas fornecerão informações para que sejam realizados os estudos de tratabilidade de resíduos, os quais vão indicar sua melhor destinação. A caracterização é importante, ainda para enquadrar corretamente o resíduo na legislação relativa ao transporte de materiais perigosos, se os mesmos tiverem que ser transferidos para um aterro ou uma unidade externa de tratamento (Valle, 1995). No caso de resíduos sólidos urbanos, essa operação consiste em uma adequada identificação dos materiais que a compõem. Os resíduos devem ser hierarquizados em função de determinadas características que tornem importantes, do ponto de vista sanitário, operacional e ambiental, mantê-los em classes distintas (Risso, 1993). Ao hierarquizar os resíduos por uma ou mais características, estar-se-á caracterizando-os. Projetos seguros e eficientes sob o ponto de vista sanitário e ambiental, segundo Pessin (1999), requerem indispensavelmente à determinação das características dos resíduos para sua implantação. O presente trabalho objetivou avaliar a evolução do processo de geração de resíduos sólidos urbanos no município de Bento Gonçalves RS, desde 1993, traçando um paralelo entre a coleta regular e seletiva, em relação às composições dos resíduos a elas destinadas, obtidas através de caracterizações físicas e gravimétricas. Os dados foram coletados em outubro de 2000 (3 meses após a implantação da coleta seletiva) e em agosto de 2001 (1 ano e 1 mês após a implantação da coleta seletiva). Objetivou-se ainda, verificar o funcionamento do sistema de coleta dos resíduos sólidos urbanos e avaliar a eficiência do sistema de coleta seletiva e segregação nas centrais de triagem. Os resíduos originaram-se de três bairros de classes sociais distintas e das coletas regular e seletiva, e foram categorizados conforme o seu potencial de tratabilidade em biodegradáveis, recicláveis e descartáveis. MATERIAIS E MÉTODOS Para a caracterização gravimétrica ser realizada, inicialmente foram estudados e acompanhados os roteiros de coleta dos bairros: Centro (A), Progresso (B) e Loteamento Zatt (C), tendo o cuidado de definir segmentos essencialmente residenciais. Estes bairros são os mesmos em que se localizavam os domicílios analisados no ano de 1993, em outra fase deste estudo (Schneider, 1994 a). Uma vez determinado os roteiros e efetuada a coleta, no ano de 2001, os mesmos foram pesados, para obterse a estimativa per capita da geração habitante/dia/kg. A qual foi obtida a partir da geração total semanal dividida pela população atual do município pelos dados do IBGE. a) Determinação da composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos, oriundos da coleta regular e seletiva. Os resíduos oriundos da coleta regular no município foram transferidos para a central de triagem de resíduos recicláveis onde foram descarregados em uma lona plástica formando um único monte. As amostras foram retiradas de cinco pontos distintos do monte original por 4 pessoas que distribuíram o material coletado em 4 montes, a cada vez em um ponto diferente até um volume aproximado de 200 litros. Os 4 montes foram então analisados quanto à homogeneidade de seu conteúdo, descartando-se 2 montes vis-à-vis. Os 2 montes restantes foram acondicionados em 2 tambores até o volume de 200 litros, descartando-se o excedente, e pesados em balança comercial (capacidade 500 Kg) com vistas ao cálculo de densidade específica. Para os resíduos sólidos obtidos na coleta seletiva foram utilizados 800 l, ou seja, 4 tonéis de 200 l oriundos dos cinco pontos de amostragem, não havendo quarteamento das amostras. Os resíduos foram dispostos em 4 montes, dos quais foram retiradas amostras para dispor nos 4 tonéis, efetuando-se após a pesagem dos mesmos. Após o término do quarteamento e definição das amostras procedeu-se a identificação de todos os componentes presentes nesta. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 As Figuras 1 e 2 apresentam um esquema do quarteamento realizado nas coletas regular e seletiva respectivamente. Descartados Amostrados Amostrados 200 l 200 l 200 l 200 l 200 l 200 l Figura 1. Quarteamento coleta regular. Figura 2. Quarteamento coleta seletiva. Os componentes foram segregados nas categorias: matéria orgânica; plástico; papel/papelão; vidro; metal ferroso; metal não-ferroso; multicamadas; pano, trapo, couro e borracha; madeira; resíduos perigosos (serviço de saúde e químicos); diversos (cerâmica). As embalagens poliméricas metalizadas foram classificadas como diversos no ano de 2000 e como plásticos no ano de A partir desta segregação, os resíduos foram classificados em três categorias: biodegradáveis (*), recicláveis (**) e descartáveis (***), segundo SCHNEIDER (1994). Os componentes da unidade amostral foram segregados segundo suas características comuns em matéria orgânica, plástico, papel, vidro, metais, sanitários, perigosos, entre outros. Após foram agrupados segundo o seu critério de tratabilidade em: (*) materiais passíveis de serem reincorporados aos ciclos biogeoquímicos, por ação de organismos decompositores. (**) materiais passíveis de serem reincorporados aos ciclos produtivos industriais. (***) materiais para os quais ainda não existem processos que tornem possível o retorno de seus constituintes aos ciclos naturais ou artificiais num curto espaço de tempo, e que sejam economicamente viáveis. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 RESULTADOS Os resultados das caracterizações físicas e composição gravimétrica dos resíduos obtidos a partir da coleta regular por bairros, no município de Bento Gonçalves, nos anos de 2000 e 2001 estão apresentados na Figura Composição de resíduos (%) Biodegradáveis Recicláveis Descartáveis Categoria Classe A Classe B Classe C Figura 3. Composição dos resíduos obtidos na coleta regular por classe social nos anos de 2000 e Os dados evidenciam que em média para as três classes sociais estudadas em 2000 e 2001, os resíduos considerados biodegradáveis são responsáveis, por cerca de 55% do total da massa caracterizada na coleta regular. Dos resíduos desta categoria, a maior parte é constituída de material orgânico, basicamente restos de alimentos e papéis umedecidos (guardanapos). A classe maior produtora desta categoria em 2000 foi a classe A e em 2001 a classe C, conforme mostra a Figura 3. No ano de 2000 a classe B, demonstrou ser a menor geradora de resíduos biodegradáveis, em relação às outras classes. Já em 2001 esta classe teve, um aumento de 12% estando próxima aos valores obtidos pela classe A em 2000 (59,1%) e aos da classe C (61,0%) em Deve-se levar em conta que como a quantidade de recicláveis que esta classe produziu aumentou, em conseqüência, diminuiu o percentual de biodegradáveis, a variação é, portanto percentual e não necessariamente em massa. Os resíduos considerados recicláveis apresentaram-se em torno de 28%, nos dois anos, da massa total destinada a coleta regular. Os materiais de maior presença nesta categoria são: papel/papelão (10%) e o plástico (10%). Em ambos os anos a classe C foi a que menos produziu, com uma média de 23%. Em 2000 a maior produtora de resíduos recicláveis foi a classe B, com 31,9% e em 2001 a classe A foi a responsável pela produção de 34,6% dos materiais desta categoria, mas evidenciou-se que a população ainda não tem o hábito de segregar corretamente os resíduos que geram, pois há ainda grande quantidade destes resíduos na coleta regular. As classes mais altas como a classe A e B, por ter um maior poder de aquisição, uma vida bastante agitada e não ter muita preocupação em economizar, utiliza maior quantidade de produtos industrializados e embalados que são mais práticos, e proporcionam mais conforto e comodidade. Ainda analisando a Figura 3, no ano de 2001 a produção de resíduos considerados descartáveis teve uma queda em todas as classes em média de 7,2%, em relação ao ano anterior, as classes B e principalmente a classe C, foram as maiores responsáveis por esta queda. Esta queda frente ao total produzido pela população é significativa, pois é uma quantidade a menor de resíduos que deixa de ir para o aterro sem a possibilidade de sofrer algum tratamento apropriado. Apesar da notável diminuição da produção de materiais descartáveis, a ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 classe C, ainda apresenta as maiores porcentagens destes resíduos na coleta regular. A Figura 4 expressa a síntese dos resultados obtidos na coleta seletiva por classe social e categoria nos anos de 2000 e Composição de resíduos (%) Biodegradáveis Recicláveis Descartáveis Categoria Classe A Classe B Classe C Figura 4. Composição dos resíduos obtidos na coleta seletiva por classe social nos anos de 2000 e Ao analisarmos a Figura 4 podemos observar que os resíduos do grupo dos biodegradáveis não ultrapassam a média de 2,5%, do total de massa destinada a esta coleta, tanto em 2000, como em 2001, demonstrando que a população tem critérios claros de como separar/triar, os resíduos encaminhados a esta coleta. No ano de 2001 a classe B destacou-se, pois diminuiu para quase 0% a presença de materiais biodegradáveis, na coleta seletiva, demonstrando uma maior conscientização desta classe social em relação às outras, pois teve maior cuidado ao segregar seus materiais. Os materiais que tiveram maior representatividade na coleta seletiva, são os classificados como resíduos recicláveis, que ficaram em torno de 95% do total denotando uma boa segregação, realizada pela população. Os componentes da massa classificados como descartáveis, mantiveram a mesma média nos dois anos, de 2,6%. Ao contrário da coleta regular que a classe C é a maior geradora deste resíduo nos dois anos pesquisados, na coleta seletiva a classe A, manteve-se como maior geradora em 2000, com 5,4% e a classe B em 2001 (6,1%). A classe C não ultrapassou os 2%. A Figura 5 apresenta a síntese dos resultados obtidos nas coletas regular e seletiva, separados por categorias biodegradáveis, recicláveis e descartáveis nos anos de 2000 e ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 Porcentagem Biodegradáveis Recicláveis Descartáveis Regular Coleta/ano Seletiva Figura 5. Composição dos resíduos obtidos nas coletas e categoria nos anos de 2000 e Fazendo-se um comparativo entre os resultados obtidos tanto na coleta regular quanto na coleta seletiva, é possível destacar o que segue: - Do total de resíduos biodegradáveis gerados em cada ano com uma média de 43,5%, a maior parte é destinada à coleta regular (43%) e o restante à coleta seletiva (0,5%). - Pode-se constatar, a partir dos dados coletados referentes a produção de 42,7% de resíduos recicláveis, que em média 21,3% é destinada a coleta regular e o restante a coleta seletiva. A partir desta análise fica claro que a coleta seletiva não atinge a maioria da população do município. Isto resulta em um grande desperdício de resíduos potencialmente recicláveis que poderiam ser reaproveitados na coleta seletiva. Em uma análise mais profunda, pode-se dizer ainda que, no total gerado pela população metade dos resíduos recicláveis é destinada a coleta regular e a outra a coleta seletiva. Os resíduos considerados descartáveis não ultrapassaram os 16,5%, em cada ano. No ano de 2001 houve, uma redução neste percentual de 5,2%. A maior parte deste resíduo é segregada e destinada para a coleta regular. O papel higiênico e trapo/couro/borracha são os materiais que tem significativa presença em ambos os anos observados Na tabela 1 estão expressos alguns dados sobre a geração per-capita de resíduos sólidos no município de Bento Gonçalves no mês de agosto de Tabela 01. Geração per-capita de Resíduos Sólidos Urbanos no Município de Bento Gonçalves (Ago/2001). COLETA Geração em 6 dias (Kg) Geração/dia/Kg Geração/dia/ % Geração per capita (Kg) Regular ,5 95,5 0,636 Seletiva ,5 0,030 Total (sel+reg) , ,666 Os dados apresentam uma geração/habitante/dia no município de 0,6 kg. Comparando este valor com o obtido em 1993 (0,455 Kg/hab/dia), observa-se que a geração per-capita do município aumentou em 0,211Kg/hab/dia, no período analisado de 9 anos. Deve-se levar em conta que a produção per capita de 1993 ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 foi calculada a partir dos dados coletados junto às residências (fonte geradora) no município, ainda que consideradas as questões metodológicas para obtenção dos dados (fonte geradora 1993 e destino final 2001). O aumento neste caso deve considerar as condições do resíduo obtido junto à fonte geradora e no destino final, uma vez que a compactação conforme as características dos resíduos principalmente no que tange à umidade destes. O aumento se deu principalmente, em função da crescente evolução na tendência da industrialização e do consumo. Mesmo assim, essa taxa per capita está dentro dos padrões nacionais, pois esta é variável de município para município em função fundamentalmente dos padrões culturais. CONCLUSÕES Com base no trabalho realizado, concluiu-se que: A porcentagem de biodegradáveis destinados à coleta seletiva representa menos de 1% da massa total de resíduos, demonstrando que os resíduos destinados à coleta seletiva sofrem uma triagem adequada, por parte da população. Por outro lado, está evidenciado que novas campanhas de educação e conscientização devem ser desenvolvidas, para evitar o desperdício de matéria e energia, que foi constatado pelos altos índices de produtos potencialmente recicláveis, que ainda são encaminhados a coleta regular. Novas caracterizações devem ser feitas no sentido de avaliar o comportamento do sistema, sempre que este sofrer alguma intervenção. Uma campanha educativa, por exemplo, poderá intervir nos índices de geração de resíduos. Por outro lado, como foram analisados três bairros segundo sua classe social, estes devem ser permanentemente avaliados a cada caracterização, mantendo-se este critério, uma vez que a urbanização e as melhorias na infra-estrutura dos mesmos alteram as condições de vida da população local e muitas vezes o próprio comportamento da população e por conseqüência a geração de resíduos. Outro fator importante a ser considerado é a coleta informal de resíduos recicláveis por catadores que desviam uma parcela considerável de resíduos recicláveis da coleta seletiva, particularmente papel e papelão. Observou-se que ainda que a preocupação com o destino final, destes resíduos e não deve ser o foco principal. Cada vez mais se percebe, que a solução pode estar do outro lado, ou seja, a fonte geradora. Com um resíduo segregado de forma correta nas residências fica muito mais fácil o trabalho na central de triagem e ainda evita uma maior complexidade da massa de resíduos, aumentando a percentual de materiais que terão condições de serem reciclados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. SCHNEIDER, V.E. - Estudo da Geração de Resíduos Sólidos Domésticos no Município de Bento Gonçalves RS. Dissertação de Mestrado. Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento. São Paulo (SP), Universidade Estadual de Campinas UNICAMP, 1994 a. 2. SCHNEIDER, V.E.; LIMA, L.M.Q. - Characterization of Domestic solid Wasted in Definig of Managemente Models. Case Study Bento Gonçalves, RS Brasil. In: Anais do III Congresso Internacional de Química de La Anque Resíduos Sólidos Líquidos: Su Mejor Destino (II). Puerto de La Cruz, 1994 b. 3. DE LUCCA PROGEST: Avaliação Técnico-Econômica e Social de Sistemas de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos Existentes no Brasil. Porto Alegre (RS), Impressão e Reprodução Studio 57, RISSO, W.M. - Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde: A Caracterização como Instrumento Básico para Abordagem do Problema. Tese de mestrado apresentada ao Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública USP. São Paulo (SP), Universidade de São Paulo, 1993, 162p. 5. PESSIN, N. Determinação da Composição Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Domésticos da cidade de Caxias do Sul RS. In: Anais do II Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental Gerenciamento de Resíduos e Certificação Ambiental. Porto Alegre (RS), SCHNEIDER, V. E.; RÊGO, R.C.E.; CALDART, V.; ORLANDIN, S.M. - Manual de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde. 1ª ed., São Paulo (SP), Editora Balieiro, 2001, LIMA, L.M.Q. - Tratamento do lixo. 2ª ed., São Paulo (SP), Editora Hemus, 1991, 240p. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 8. VALLE, C.E. do - Qualidade Ambiental: O desafio de ser competitivo protegendo o meio ambiente. São Paulo (SP). Editora Pioneira, D ALMEIDA, M.L.O.; VILHENA, A. - Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento Integrado. 2ª ed. São Paulo (SP), IPT/CEMPRE, Editora Páginas e Letras, 2000, 370p. 10. MANDELLI, S.M.D.C. - Variáveis que interferem no Comportamento da População Urbana no Manejo de Resíduos Sólidos Domésticos no âmbito das residências. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Carlos (UFSCAR). São Carlos (SP), Universidade Federal de São Carlos, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

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