ESTUDO EXPERIMENTAL PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DE UM FRIGORÍFICO SOLAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDO EXPERIMENTAL PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DE UM FRIGORÍFICO SOLAR"

Transcrição

1 CYTEF 2016 VIII Congresso Ibérico VI Congresso Ibero-Americano de Ciências e Técnicas do Frio Coimbra-Portugal, 3-6 maio, 2016 ESTUDO EXPERIMENTAL PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DE UM FRIGORÍFICO SOLAR Gonçalo J. V. N. Brites 1 *, Jorge F. P. Roxo 1, José J. Costa 1 e Vítor A. F. Costa 2 1: ADAI-LAETA, Departamento de Eng. Mecânica, Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal. goncalo.brites@uc.pt, web: 2: TEMA-Centro de Tecnologia Mecânica e Automação. Departamento de Eng. Mecânica, Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal Resumo Atualmente, os equipamentos domésticos de refrigeração são responsáveis, em média, por cerca de 28% do consumo de eletricidade nas habitações [1], sendo generalizada a utilização de equipamentos de ciclo de compressão de vapor para o efeito. No entanto, a energia solar, cuja captação e utilização para aquecimento de águas sanitárias ou do ambiente está já plenamente desenvolvida, apresenta também um grande potencial de utilização para refrigeração, atendendo ainda a que, em geral, as maiores necessidades de arrefecimento coincidem com a maior disponibilidade de energia solar. No entanto, o baixo desempenho dos frigoríficos solares por adsorção tem sido o principal obstáculo à introdução desta tecnologia no mercado. Este trabalho teve por objetivo testar algumas alterações do ciclo de refrigeração por adsorção com energia solar, com vista a melhorar o seu desempenho. Para o efeito foi utilizado um frigorífico solar previamente desenvolvido, para o qual já haviam sido identificadas algumas possíveis medidas de melhoria através de um estudo paramétrico por modelação numérica [2]. Com vista a avaliar experimentalmente o efeito de tais medidas, foram efetuadas experiências envolvendo sobretudo a variação do azimute do coletor e a ventilação noturna do mesmo. Os resultados experimentais obtidos confirmam as melhorias previstas anteriormente por simulação numérica. Palavras-chave: Refrigeração Solar, Ciclo de Refrigeração por Adsorção, Melhoria de desempenho

2 1. INTRODUÇÃO A refrigeração solar por adsorção tem especial interesse em países ou em regiões com uma boa disponibilidade de energia solar e, em particular, onde não existe uma rede elétrica bem desenvolvida. Uma vantagem da refrigeração com energia solar resulta de a disponibilidade de energia solar ser maior no verão, coincidindo assim com o período do ano com maior necessidade de produção de frio. Outras vantagens do frigorífico solar por adsorção são, por exemplo, ser totalmente silencioso, não ter componentes móveis (manutenção mais simples e menos sujeito a avarias), não necessitar de componentes elétricos e os seus componentes serem constituídos por materiais facilmente recicláveis. O frigorífico solar testado tem por base o ciclo de refrigeração por adsorção. Os componentes essenciais são um coletor solar contendo uma caixa metálica onde é colocado um material adsorvente, um condensador, um reservatório de condensados, uma válvula e um evaporador situado no interior da caixa frigorífica. Todos os componentes estão interligados por uma tubagem estanque, sendo retirado todo o ar do interior do sistema. Os fluidos operantes mais comuns são a água e o metanol. A Figura 1 mostra um esquema simplificado de um frigorífico solar por adsorção. Durante o dia a válvula do reservatório de condensados permanece fechada, o adsorvato (fluido) é separado do adsorvente (sólido) sob a forma de vapor, usando o calor obtido diretamente da radiação solar incidente sobre o coletor. O vapor é depois condensado, libertando calor para o ambiente, e armazenado no estado líquido no reservatório de condensados. Ao final da tarde, abrindo a válvula o líquido condensado flui para o evaporador. A válvula permanece aberta durante a noite e, como o adsorsor perde calor para o ambiente através da placa coletora, a temperatura do adsorvente diminui e o adsorvente começa a adsorver o vapor, o que, por sua vez, faz diminuir a pressão no interior do sistema, causando a vaporização do líquido acumulado no evaporador, originando o abaixamento de temperatura e assim o efeito frigorífico desejado. O funcionamento de um equipamento deste tipo é intermitente, apenas produzindo frio durante a noite, o que obriga a usar acumulação de frio, normalmente sob a forma de gelo. Uma caracterização abrangente sobre as tecnologias de refrigeração por adsorção, incluindo as perspetivas de futuro desta tecnologia, pode ser encontrada em [3] e [4]. Os pares de materiais adsorvente/adsorvato mais utilizados são a sílica-gel e a água, a zeolite e a água, e o carvão ativado e o metanol. Existem, no entanto, outros pares já estudados e que estão descritos na literatura. Em [3] é feita uma descrição dos pares de materiais mais utilizados e do desempenho conseguido, e [5] e [6] descrevem os resultados obtidos com materiais adsorventes menos comuns. Figura 1 - Esquema e foto do frigorífico solar com ciclo de adsorção. 2

3 1.1. Desempenho do frigorífico solar O desempenho do frigorífico solar é geralmente avaliado através do parâmetro COP solar, que representa o quociente entre a produção de frio, ou seja, o calor retirado ao evaporador, Q evap, e a radiação solar total incidente no plano do coletor, Q solar : COP Q evap solar =. (1) Qsolar O calor retirado ao evaporador, Q evap, não é fácil de calcular diretamente, uma vez que não é simples de medir a quantidade de água evaporada. Então, assume-se que a massa de líquido evaporado é igual à massa de líquido condensado, uma vez que permanece constante a quantidade total do fluido frigorigénio no interior do sistema. Como a quantidade de líquido condensado em cada ciclo é facilmente mensurável através do visor de nível do reservatório de condensados, então o calor retirado ao evaporador pode ser calculado como: Q = m h m c ( T T ), (2) evap cond fg cond P cond evap em que m cond é a massa de líquido condensado em cada ciclo, h fg é a entalpia de vaporização do adsorvato à temperatura do evaporador, c P é o calor específico do adsorvato no estado líquido à temperatura do condensador, T cond é a temperatura do líquido quando sai do condensador e T evap é a temperatura no evaporador. Em termos práticos, após ser atingida a temperatura máxima no adsorsor, toda a radiação adicional recebida pelo coletor não só não tem utilidade prática para o ciclo de adsorção como até é prejudicial, uma vez que retarda a fase de arrefecimento que se vai seguir. Assim, pode ser interessante quantificar também o desempenho em função da energia solar efetivamente utilizada pelo ciclo: COP Q evap ciclo = (3) Qutil em que Q util é a radiação que tem de ser fornecida ao ciclo de refrigeração por adsorção até atingir a temperatura máxima no adsorsor. Esta definição do coeficiente de desempenho é utilizada sobretudo em chillers de adsorção. 2. CONSTRUÇÃO E TESTE DO FRIGORÍFICO SOLAR O par de trabalho escolhido foi a sílica-gel e a água, essencialmente por razões ambientais. A desvantagem de utilização da água relativamente à utilização de metanol como adsorvato prende-se com a impossibilidade de atingir temperaturas negativas, uma vez que a temperatura do ponto triplo da água é aproximadamente 0ºC. A temperatura do ponto triplo do metanol é -97.7ºC, pelo que este adsorvato será a melhor escolha quando se pretende produzir gelo. Optou-se por construir um coletor solar / adsorsor plano, com 1 m 2 de área e com inclinação de 40º (igual à latitude do lugar). O adsorsor é um coletor solar especial, em que a caixa envidraçada, isolada termicamente do coletor, contém uma segunda caixa plana completamente estanque, em aço inox de 2 mm de espessura, onde está colocado o adsorvente, e que absorve numa das faces a radiação solar. O adsorsor está ligado por um tubo ao condensador. O condensador (ver Figura 1) é constituído por 6 tubos paralelos em cobre dotados de alhetas exteriores retangulares espaçadas de 10 mm, e unidos nas extremidades por 2 tubos coletores. A área exterior total do condensador é de cerca de 20 m 2, de modo a manter a temperatura de condensação 3

4 próxima da temperatura ambiente. O condensador tem ligação ao adsorsor e ao reservatório de condensados. O reservatório de condensados é um pequeno reservatório em aço inox, com 150 mm de diâmetro e 300 mm de altura, com capacidade de cerca de 5 L, e equipado com um visor de nível de líquido. Por baixo do reservatório de condensados existe uma válvula de 2 vias que permite isolar o evaporador durante as fases de aquecimento e dessorção (tipicamente, desde o nascer do sol até ao final da tarde), devendo ficar aberta do fim da tarde até ao início da manhã para deixar o condensado escorrer para o evaporador e depois, durante a noite, permitir a passagem do vapor desde o evaporador até ao adsorsor, onde é adsorvido. Finalmente, o evaporador é uma caixa estanque em aço inox que, durante o normal funcionamento do frigorífico solar, contém o fluido operante a uma temperatura adequada para refrigeração, na forma líquida (metanol), ou de mistura sólido-líquido (água). Quando o adsorvato é o metanol, é necessário colocar um recipiente com água em contacto com o evaporador de modo a produzir gelo. Este gelo é necessário para acumular frio, uma vez que o ciclo é intermitente e só é produzido o efeito frigorífico durante a noite. Se o adsorvato for água, parte dela congela dentro do evaporador, armazenando o frio produzido Resultados obtidos com o protótipo inicial O protótipo foi testado em Coimbra, com condições meteorológicas típicas de final de verão. Nos testes foi introduzida uma carga diária de água a refrigerar (6 kg), sempre ao final da tarde, sendo nesse instante retirada a carga introduzida no dia anterior. A Figura 2 mostra alguns dos resultados obtidos, observando-se que o frigorífico solar consegue manter a temperatura do evaporador sempre próxima dos 0ºC, o que significa que é produzido gelo suficiente dentro do evaporador, durante a noite (na fase de adsorção), para manter a caixa refrigerada durante todo o dia. No entanto, o valor do COP solar é muito baixo, variando entre e Estes valores, apesar de serem relativamente baixos, não estão longe dos valores obtidos por outros investigadores. Trabalhos recentes (e.g., [7-9]) descrevem a construção de frigoríficos solares por adsorção e apresentam valores do COP solar iguais ou inferiores a Q evap [kj] Q solar [kj] M cond [kg] COP solar Figura 2 Resultados de um teste ao frigorífico solar durante vários dias consecutivos de bom tempo. 4

5 Os baixos valores do desempenho obtidos motivaram um estudo para avaliar o efeito de um conjunto de possíveis medidas para a sua melhoria, nomeadamente: Otimização da massa de adsorvente Aumento do número de alhetas térmicas em contacto com a camada de adsorvente Influência da orientação (azimute) do coletor solar Melhoria do arrefecimento noturno do adsorsor Influência da resistência térmica de contacto no adsorsor Influência da área do condensador Aumento da superfície de evaporação no evaporador Melhoria das características da placa absorsora do coletor Melhoria do isolamento térmico da caixa frigorífica. O estudo paramétrico efetuado por modelação numérica está descrito em [2] e [6], tendo sido obtido um COP solar melhorado próximo de 0.2. No entanto, não foi ainda construído um novo protótipo otimizado; apenas foram testadas algumas destas medidas de melhoria no protótipo inicial. 3. ESTUDO EXPERIMENTAL DE ALGUMAS DAS MEDIDAS DE MELHORIA O estudo experimental de algumas medidas de melhoria foi efetuado no âmbito de uma dissertação de Mestrado [10]. As principais medidas estudadas foram a orientação (azimute) do coletor solar e o aumento da ventilação noturna do adsorsor Variação da orientação do coletor do frigorífico solar De acordo com os resultados numéricos de [2], representados na Figura 3a, espera-se um ligeiro aumento do COP solar quando o coletor solar tem uma orientação para sudoeste. O efeito frigorífico máximo deverá verificar-se quando a massa de água evaporada (ou condensada) for máxima, o que ocorre para um azimute entre 30 a 40º para oeste, relativamente a sul. Para determinar o efeito da orientação do coletor sobre o desempenho do frigorífico solar foi realizada uma série de ensaios em que o frigorífico solar era rodado diariamente, estando num dia com azimute 0 e no dia seguinte com azimute 40º. Pretende-se com esta alternância minimizar o efeito da variação das condições meteorológicas nos resultados. Os resultados experimentais, apresentados nas Tabelas 1 e 2, verificam as previsões numéricas, registando-se um aumento médio da massa de água condensada por ciclo de 12.8% e um aumento médio do COP solar de 9.4%. Tabela 1 Aumento da massa de água condensada quando o azimute do coletor passa de 0º para 40º (aumento médio de +12.8%). Azimute 40º 0º 40º 0º 40º 0º 40º 0º m cond [kg] % Aumento % +2.0 % +8.7 % % % % +9.6 % Tabela 2 Aumento do coeficiente de desempenho do ciclo de adsorção quando o azimute do coletor passa de 0º para 40º (aumento médio de +9.4%). Azimute 40º 0º 40º 0º 40º 0º 40º 0º COP solar % Aumento +8.5% -4.7% +5.6% +6.7% +16.7% +24.3% +8.5% 5

6 3.2. Aumento do arrefecimento noturno do adsorsor O eficaz arrefecimento noturno do adsorsor é essencial para um bom desempenho do frigorífico solar, uma vez que o calor de adsorção tem de ser dissipado para o ambiente e, quanto mais baixa for a temperatura do adsorsor no final da fase de adsorção maior será a massa de vapor adsorvida e, assim, maior a massa de água evaporada. Por outro lado, durante o dia, o coletor tem de ser o mais bem isolado termicamente possível, de modo a reter o máximo de radiação solar. Assim, o coletor deve dispor de um mecanismo de ventilação a usar apenas durante a noite, quando interessa perder calor. Uma possibilidade é usar uma alavanca para levantar o vidro apenas durante a noite, podendo a ventilação ser do tipo natural ou forçada. O estudo descrito em [2] e em [6] permitiu estimar a melhoria do COP solar com aumento da ventilação noturna, como mostra a Figura 3b. a) b) Figura 3 a) Variação dos parâmetros relativos ao desempenho do frigorífico solar em função da orientação do coletor (azimute negativo para orientação a nascente e positivo, para poente), de acordo com [2]; b) Previsão do aumento do COP solar com o aumento da ventilação noturna. Optou-se por estudar o feito da ventilação forçada utilizando 2 pequenos ventiladores a insuflar ar no espaço entre a placa do coletor e do vidro, de acordo com a Figura 4. Os testes experimentais realizados permitiram determinar o aumento médio do COP solar usando ventilação forçada durante a noite, cujos resultados estão listados na Tabela 3. O aumento médio do COP solar é de 26% e a variação do COP solar máximo é de cerca de 17%. Tabela 3 Aumento do desempenho do ciclo de adsorção com ventilação noturna da placa do adsorsor. Sem Ventilação Com Ventilação % de Aumento COP médio % COP máx % 6

7 4. CONCLUSÕES Figura 4 Esquema do frigorífico solar com sistema de ventilação acoplado. Os resultados alcançados permitiram comprovar experimentalmente o efeito de algumas das medidas de melhoria propostas no estudo numérico de [2]. Verificou-se que o COPsolar pode aumentar cerca de 10% e a massa de água condensada cerca de 12% com a orientação ótima proposta pelo estudo numérico. A ventilação noturna da placa do adsorsor resultou num aumento médio do COP de 26%. Não foi possível ainda testar todas as propostas de melhoria que resultaram do estudo numérico de [2], mas estes resultados experimentais dão boas indicações no sentido de ser possível a construção de um protótipo otimizado com valores do COPsolar da ordem de REFERÊNCIAS [1] REMODECE Residential Monitoring to Decrease Energy Use and Carbon Emissions in Europe (Publishable Report). ISR University of Coimbra. November [2] G. J. V. N. Brites, J. J. Costa, V. A. F. Costa. Influence of the design parameters on the overall performance of a solar adsorption refrigerator, Renewable Energy, 2016, 86: [3] A. O. Dieng, R. Z. Wang. Literature review on solar adsorption technologies for ice-making and airconditioning purposes and recent developments in solar technology, Renewable and Sustainable Energy Reviews, 2001, 5: [4] M. S. Fernandes, G. N. Brites, J. J. Costa, A. R. Gaspar, V. A. F. Costa. Review and future trends of solar adsorption refrigeration systems, Renewable and Sustainable Energy Reviews, 2014, 39: [5] O. C. Iloeje, A. N. Ndili, & S. O. Enibe. Computer simulation of a CaCl2 solid-adsorption solar refrigerator, Energy, 1995, 20: [6] G. J. V. N. Brites. Desenvolvimento e otimização de um frigorífico solar por adsorção, tese de doutoramento, Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal, [7] Giulio Santori, Salvatore Santamaria, Alessio Sapienza, Stefano Brandani, & Angelo Freni. A standalone solar adsorption refrigerator for humanitarian aid, Solar Energy, 2014, 100: [8] Mohand Berdja, Brahim Abbad, Ferhat Yahi, Fateh Bourzefour, & Maamar Ouali. Energy Procedia, 2014, 48: [9] Martín, M. (2006). Refrigeración Solar por Adsorción con Sistema de Captación CPC: Experimentos y Modelo. Memória presentada para optar al grado de Doctor en Ciencias Físicas, Departamento de Física, Universidad de Burgos, [10] Jorge F. P. Roxo. Estudo experimental da melhoria do desempenho de um frigorífico solar com ciclo de adsorção, dissertação de Mestrado, Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal,

SISTEMA SOLAR DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA TÉRMICA COM MÓDULO DE ADSORÇÃO

SISTEMA SOLAR DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA TÉRMICA COM MÓDULO DE ADSORÇÃO CYTEF 2016 VIII Congresso Ibérico VI Congresso Ibero-Americano de Ciências e Técnicas do Frio Coimbra-Portugal, 3-6 maio, 2016 SISTEMA SOLAR DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA TÉRMICA COM MÓDULO DE ADSORÇÃO Marco

Leia mais

Física e Química A 10.º ano

Física e Química A 10.º ano Energia, fenómenos térmicos e radiação II Física e Química A 10.º ano 1. Responde às seguintes questões. Num dia de inverno, a temperatura no exterior é de - 3ºC e a temperatura no interior de um apartamento

Leia mais

AQS Água quente sanitária. É a água aquecida, usada para banhos, preparação ou confeção de alimentos.

AQS Água quente sanitária. É a água aquecida, usada para banhos, preparação ou confeção de alimentos. Índice A... 2 Acumulador... 2 AQS... 2 Autoconsumo... 2 B... 2 Bomba de calor... 2 C... 2 Caldeira de condensação... 2 Coletor solar seletivo... 2 Condução... 3 Convecção... 3 COP (Coefficient Of Performance)...

Leia mais

Lista de problemas número 1. Exercícios de Refrigeração e Psicrometria A) REFRIGERAÇÃO

Lista de problemas número 1. Exercícios de Refrigeração e Psicrometria A) REFRIGERAÇÃO Lista de problemas número 1 Exercícios de Refrigeração e Psicrometria A) REFRIGERAÇÃO 1) Determinar as propriedades do R-134 nas seguintes condições: a) t = - 40 o C x = 1 b) p = 1 MPa t = 80 0 C c) p

Leia mais

MODIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE ADSORÇÃO DE SÍLICA-GEL PELA IMPREGNAÇÃO DE CLORETOS METÄLICOS PARA UTILIZAÇÃO EM SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO

MODIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE ADSORÇÃO DE SÍLICA-GEL PELA IMPREGNAÇÃO DE CLORETOS METÄLICOS PARA UTILIZAÇÃO EM SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO MODIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE ADSORÇÃO DE SÍLICA-GEL PELA IMPREGNAÇÃO DE CLORETOS METÄLICOS PARA UTILIZAÇÃO EM SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO Rogério Gomes de Oliveira 1, Lizbeth Kormann 2, Marcos

Leia mais

Equipamentos, Sistemas e Instalações VIII. Capítulo

Equipamentos, Sistemas e Instalações VIII. Capítulo 1 Refrigeração II Aplicações e Certificação Equipamentos, Sistemas e Instalações Capítulo VIII LEGENDA: 1 Fluido frigorigéneo 2 Capilar 3 Compressor hermético 4 Evaporador estático 5 Temperatura de condensação

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E EXERGÉTICA DE UM SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E EXERGÉTICA DE UM SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E EXERGÉTICA DE UM SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO POR ADSORÇÃO Herbert Melo Vieira 1, Joselma Araújo de Amorim 2, Márcio Gomes da Silva 3, José Mauricio A. M. Gurgel 4 1 Universidade Federal

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA 2/3 LIMA DE FREITAS 10.º ANO FÍSICA E QUÍMICA A 2010/2011 NOME: Nº: TURMA:

ESCOLA SECUNDÁRIA 2/3 LIMA DE FREITAS 10.º ANO FÍSICA E QUÍMICA A 2010/2011 NOME: Nº: TURMA: ESCOLA SECUNDÁRIA 2/3 LIMA DE FREITAS 0.º ANO FÍSICA E QUÍMICA A 200/20 NOME: Nº: TURMA: AVALIAÇÃO: Prof.. A energia eléctrica pode ser produzida em centrais termoeléctricas. Nessa produção há perdas de

Leia mais

Volume III. Curso Técnico Módulo 2 INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA ÁREA TÉCNICA DE REFRIGERAÇÃO E CONDICIONAMENTO DE AR

Volume III. Curso Técnico Módulo 2 INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA ÁREA TÉCNICA DE REFRIGERAÇÃO E CONDICIONAMENTO DE AR INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ ÁREA TÉCNICA DE REFRIGERAÇÃO E CONDICIONAMENTO DE AR METODOLOGIA PARA O CÁLCULO DA ESPESSURA DE ISOLANTE NECESSÁRIA A UMA APLICAÇÃO Volume III Curso

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE UM REFRIGERADOR POR ADSORÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE GELO, UTILIZANDO ENERGIAS DE FONTES ALTERNATIVAS

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE UM REFRIGERADOR POR ADSORÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE GELO, UTILIZANDO ENERGIAS DE FONTES ALTERNATIVAS MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE UM REFRIGERADOR POR ADSORÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE GELO, UTILIZANDO ENERGIAS DE FONTES ALTERNATIVAS Rogério G. Oliveira Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Eng de Alimentos,

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia

Leia mais

Gestão de energia: 2008/2009

Gestão de energia: 2008/2009 Gestão de energia: 2008/2009 Aula # T10 Energia em edifícios Prof. Miguel Águas miguel.aguas@ist.utl.pt Consumo de energia em edifícios O consumo de energia em edifícios já representa 38% 10% 23% 39% Services

Leia mais

Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar. Boas práticas.

Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar. Boas práticas. Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar Boas práticas O sistema de aquecimento solar e seus componentes O que é sistema de aquecimento solar (SAS) A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE VAPOR 3 2 Há muitos caminhos para otimizar o uso de vapor. Tudo depende

Leia mais

EDITAL DE TRABALHO FINAL DA DISCIPLINA MEDIÇÕES TÉRMICAS Edição

EDITAL DE TRABALHO FINAL DA DISCIPLINA MEDIÇÕES TÉRMICAS Edição UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA ENGENHARIA MECÂNICA E DE ENERGIA ENG 03108 Medições Térmicas (Energia e Fenômenos de Transporte) Prof. Paulo Smith Schneider EDITAL DE TRABALHO

Leia mais

REFRIGERAÇÃO POR ENERGIA SOLAR 1

REFRIGERAÇÃO POR ENERGIA SOLAR 1 REFRIGERAÇÃO POR ENERGIA SOLAR 1 Pesquisadores franceses acabaram de criar um sistema de refrigeração por energia solar utilizando zeólita. Esta é um mineral cuja estrutura cristalina crivada de cavidades

Leia mais

TM-182 REFRIGERAÇÃ ÇÃO O E CLIMATIZAÇÃ ÇÃO. Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos

TM-182 REFRIGERAÇÃ ÇÃO O E CLIMATIZAÇÃ ÇÃO. Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM-182 REFRIGERAÇÃ ÇÃO O E CLIMATIZAÇÃ ÇÃO Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos REFRIGERAÇÃO PROGRAMA DE REFRIGERAÇÃO 1.

Leia mais

Sistemas de Refrigeração Parte I

Sistemas de Refrigeração Parte I Sistemas de Refrigeração Parte I 1 Tópicos da Aula de Hoje Introdução / definições sobre sistemas de refrigeração Ciclo de refrigeração por compressão Fatores que influenciam o desempenho do sistema de

Leia mais

José Joaquim da Costa Dep. Eng. Mecânica Universidade de Coimbra

José Joaquim da Costa Dep. Eng. Mecânica Universidade de Coimbra DESENVOLVIMENTO E OTIMIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO SOLAR POR ADSORÇÃO José Joaquim da Costa Dep. Eng. Mecânica Universidade de Coimbra (Doutoramento de Gonçalo V. N. Brites) Sumário Introdução

Leia mais

TM-182 REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO

TM-182 REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM-182 REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos REFRIGERAÇÃO SITE DE REFRIGERAÇÃO http://people.ufpr.br/~rudmar/refri/

Leia mais

26/08/ Agosto/2012

26/08/ Agosto/2012 26/08/2012 1 Agosto/2012 Refrigeração. 26/08/2012 2 Circuito Frigorifico O ciclo de refrigeração ou ciclo frigorífico é um ciclo termodinâmico que constitui o modelo matemático que define o funcionamento

Leia mais

Aula 3 de FT II. Prof. Geronimo

Aula 3 de FT II. Prof. Geronimo Aula 3 de FT II Prof. Geronimo Raio crítico de isolamento O conceito de raio crítico de isolamento, é introduzido para geometrias onde a área de troca de calor varia com uma dimensão especificada. Por

Leia mais

VIESMANN. VITOSOL 200-TM Coletor de tubos de vácuo de acordo com o princípio heatpipe para aproveitamento da energia solar.

VIESMANN. VITOSOL 200-TM Coletor de tubos de vácuo de acordo com o princípio heatpipe para aproveitamento da energia solar. VIESMANN VITOSOL 200-TM Coletor de tubos de vácuo de acordo com o princípio heatpipe para aproveitamento da energia solar Dados técnicos N.º de referência e preços: ver lista de preços VITOSOL 200-TM Modelo

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Condensadores Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de

Leia mais

Principio de Funcionamento de um Sistema de Refrigeração

Principio de Funcionamento de um Sistema de Refrigeração Principio de Funcionamento de um Sistema de Refrigeração APLICAÇÃO DO FRIO NA CADEIA ALIMENTAR CTeSP em GASTRONOMIA, TURISMO E BEM-ESTAR Introdução 1ª Lei da Termodinâmica Nada se perde, nada se cria,

Leia mais

Termografia de Infravermelhos Aplicada a Instalações de Refrigeração

Termografia de Infravermelhos Aplicada a Instalações de Refrigeração Avances em Ciências e Técnicas do Frio - IV Termografia de Infravermelhos Aplicada a Instalações de Refrigeração João Garcia 1*, Paulo Fontes 2 1 EST SETÚBAL, Campus do IPS, Estefanilha, 2910-761 Setúbal,

Leia mais

Laboratório de RAC. Válvulas de Expansão. Filipe Fernandes de Paula

Laboratório de RAC. Válvulas de Expansão. Filipe Fernandes de Paula Laboratório de RAC Válvulas de Expansão Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de Juiz

Leia mais

Transferência de Energia

Transferência de Energia APLICAÇÃO DO FRIO NA CADEIA ALIMENTAR CTeSP em GASTRONOMIA, TURISMO E BEM-ESTAR Definição é a passagem/transmissão de energia, na forma de calor, de um ponto para outro. A transferência de calor efectua-se

Leia mais

Classificação de Trocadores de Calor

Classificação de Trocadores de Calor Trocadores de Calor Trocadores de Calor Equipamento usados para implementar a troca de calor entre dois ou mais fluidos sujeitos a diferentes temperaturas são denominados trocadores de calor Classificação

Leia mais

1 Introdução 1.1 Contexto geral

1 Introdução 1.1 Contexto geral 1 Introdução 1.1 Contexto geral O presente trabalho aborda o tema da produção simultânea de frio, calor e energia elétrica. Usando a simulação, investiga as relações entre os diferentes tipos de energia,

Leia mais

3. Revisão bibliográfica

3. Revisão bibliográfica 40 3. Revisão bibliográfica 3.1. O ciclo de refrigeração por compressão de vapor Um dos métodos mais usados para se retirar calor de um ambiente a ser refrigerado é a utilização do sistema de compressão

Leia mais

REFRIGERAÇÃO SUSTENTÁVEL: UTILIZAÇÃO DO PROCESSO DE ADSORÇÃO

REFRIGERAÇÃO SUSTENTÁVEL: UTILIZAÇÃO DO PROCESSO DE ADSORÇÃO The Journal of Engineering and Exact Sciences JCEC, Vol. 04 N. 01 (2018) journal homepage: http://www.seer.ufv.br/seer/rbeq2/index.php/req2/index doi: https://doi.org/10.18540/jcecvl4iss1pp0092-0100 OPEN

Leia mais

VIESMANN. VITOSOL 300-TM Coletor de tubos de vácuo de acordo com o princípio heatpipe para aproveitamento da energia solar.

VIESMANN. VITOSOL 300-TM Coletor de tubos de vácuo de acordo com o princípio heatpipe para aproveitamento da energia solar. VIESMANN VITOSOL 300-TM Coletor de tubos de vácuo de acordo com o princípio heatpipe para aproveitamento da energia solar Dados técnicos N.º de referência e preços: ver lista de preços VITOSOL 300-TM Modelo

Leia mais

EXERCÍCIOS FÍSICA 10. e problemas Exames Testes intermédios Professor Luís Gonçalves

EXERCÍCIOS FÍSICA 10. e problemas Exames Testes intermédios Professor Luís Gonçalves FÍSICA 10 EXERCÍCIOS e problemas Exames 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Testes intermédios 2008 2009 2010 2011 Escola Técnica Liceal Salesiana do Estoril Professor Luís Gonçalves 2 3 Unidade 1 Do Sol ao

Leia mais

Condensadores. Principais Tipos. Resfriados a ar sistema de ar condicionado e refrigeração comercial

Condensadores. Principais Tipos. Resfriados a ar sistema de ar condicionado e refrigeração comercial Condensadores Principais Tipos Resfriados a ar sistema de ar condicionado e refrigeração comercial Condensadores Resfriados a água sistema de ar condicionado e refrigeração comercial Trocador casco e tubo

Leia mais

Fenômenos Térmicos : primeiro conjunto de problemas

Fenômenos Térmicos : primeiro conjunto de problemas Fenômenos Térmicos - 2014: primeiro conjunto de problemas Termômetros, temperatura e escalas de temperatura 1. Suponha que em uma escala linear de temperatura X, a água ferva a 81.5 o X e congele a-190

Leia mais

Entre sistemas a temperaturas diferentes a energia transfere-se do sistema com temperatura mais elevada para o sistema a temperatura mais baixa.

Entre sistemas a temperaturas diferentes a energia transfere-se do sistema com temperatura mais elevada para o sistema a temperatura mais baixa. Sumário Do Sol ao Aquecimento Unidade temática 1. Mecanismos de transferência de calor: a radiação, a condução e a convecção. O coletor solar e o seu funcionamento. Materiais condutores e isoladores do

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 Coeficiente de Performance do Ciclo (COP) - É um parâmetro importante na análise das instalações

Leia mais

CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EXERCÍCIOS EM SALA

CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EXERCÍCIOS EM SALA CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EXERCÍCIOS EM SALA 1) Uma casa possui uma parede composta com camadas de madeira, isolamento à base de fibra de vidro e gesso, conforme indicado na figura. Em um dia frio

Leia mais

Capítulo 5 - Sistemas de Múltiplos Estágios e Múltiplos Evaporadores e Ciclos em Cascata

Capítulo 5 - Sistemas de Múltiplos Estágios e Múltiplos Evaporadores e Ciclos em Cascata Refrigeração Capítulo 5 Pág. Capítulo 5 - Sistemas de Múltiplos Estágios e Múltiplos Evaporadores e Ciclos em Cascata 5.. Introdução Muitas vezes, a instalação frigorífica deve servir a aplicações diversas,

Leia mais

TERMODINÂMICA. Radiação Solar. Anjo Albuquerque

TERMODINÂMICA. Radiação Solar. Anjo Albuquerque TERMODINÂMICA Radiação Solar 1 Anjo Albuquerque TERMODINÂMICA Termodinâmica - é a área da Física que nos permite compreender o mundo que nos rodeia, desde a escala dos átomos até à escala do universo.

Leia mais

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Blucher Chemical Engineering Proceedings Dezembro de 2014, Volume 1, Número 1 X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Influência da pesquisa em Engenharia Química no desenvolvimento

Leia mais

Engenharia mecânica em casa

Engenharia mecânica em casa Sistemas de aquecimento Coordenador geral: Luciano Moreira Coordenadora de curso: Teresa Duarte Monitor: Tiago Abreu e Bruno Sousa Equipa 1M03_3 Supervisor: José Duarte Autores: Inês Silva Aleixo Cardoso

Leia mais

MANUAL DA BOMBA DE CALOR

MANUAL DA BOMBA DE CALOR MANUAL DA BOMBA DE CALOR Novembro de 2012 Índice 1. Nomenclatura... 2 2. Regras básicas na realização da experiência... 3 3. Objectivos Experiência... 4 4. Descrição da instalação... 5 4.1. Painel Solar

Leia mais

Aula 7 Refrigeração e bombeamento de calor

Aula 7 Refrigeração e bombeamento de calor Universidade Federal do ABC P O S M E C Aula 7 Refrigeração e bombeamento de calor MEC202 Refrigeração Transferência de calor a partir de uma região de temperatura mais baixa para uma região com temperatura

Leia mais

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 A Energia solar Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 Forma de aproveitamento Quase todas as fontes de energia hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia

Leia mais

Lista de Exercícios para P2

Lista de Exercícios para P2 ENG 1012 Fenômenos de Transporte II Lista de Exercícios para P2 1. Estime o comprimento de onda que corresponde à máxima emissão de cada de cada um dos seguintes casos: luz natural (devido ao sol a 5800

Leia mais

c c podem ser eliminados e os dois calores específicos

c c podem ser eliminados e os dois calores específicos ENERGIA INTERNA, ENTALPIA E CALORES ESPECÍFICOS DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS Uma substância cujo volume específico (ou densidade) é constante é chamada de substância incompressível. Os volumes específicos de

Leia mais

Lista de Exercícios Solução em Sala

Lista de Exercícios Solução em Sala Lista de Exercícios Solução em Sala 1) Um conjunto pistão-cilindro área de seção transversal igual a 0,01 m². A massa do pistão é 101 kg e ele está apoiado nos batentes mostrado na figura. Se a pressão

Leia mais

BOMBA DE CALOR INVERTER AQUAPURA A++ IDEAL PARA PAVIMENTO RADIANTE CLIMATIZAÇÃO COM VENTILOCONVECTORES AQUECIMENTO COM RADIADORES

BOMBA DE CALOR INVERTER AQUAPURA A++ IDEAL PARA PAVIMENTO RADIANTE CLIMATIZAÇÃO COM VENTILOCONVECTORES AQUECIMENTO COM RADIADORES W W W E N E R G I E P T A Q U A P U R A C L I M A T I Z A Ç Ã O BOMBAS DE CALOR - AEROTERMIA BOMBA DE CALOR AQUAPURA INVERTER IDEAL PARA PAVIMENTO RADIANTE CLIMATIZAÇÃO COM VENTILOCONVECTORES AQUECIMENTO

Leia mais

CICLO DE ABSORÇÃO INTERMITENTE ÁGUA-AMONÍACO PARA PRODUÇÃO DE GELO UTILIZANDO ENERGIA SOLAR TÉRMICA

CICLO DE ABSORÇÃO INTERMITENTE ÁGUA-AMONÍACO PARA PRODUÇÃO DE GELO UTILIZANDO ENERGIA SOLAR TÉRMICA CYTEF 2016 VIII Congresso Ibérico VI Congresso Ibero-Americano de Ciências e Técnicas do Frio Coimbra-Portugal, 3-6 maio, 2016 CICLO DE ABSORÇÃO INTERMITENTE ÁGUA-AMONÍACO PARA PRODUÇÃO DE GELO UTILIZANDO

Leia mais

Aquecimento de um sistema

Aquecimento de um sistema Aquecimento de um sistema Aquecimento de diferentes quantidades de água Quando se fornece, num dado intervalo de tempo, a mesma quantidade de energia a dois sistemas, A e B, que diferem apenas na sua massa.

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Equivalente mecânico de caloria Instituto Superior de Engenharia do Porto- Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida,

Leia mais

Disciplina: Sistemas Térmicos

Disciplina: Sistemas Térmicos Disciplina: Sistemas Térmicos Estimativa de Carga Térmica Para dimensionar adequadamente um sistema de climatização para um ambiente, algumas variáveis são primordiais: Temperaturas e teor de umidade para

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE UNIVESIDADE EDUADO MONDLANE Faculdade de Engenharia Transmissão de calor 3º Ano 1 Aula 6 Aula Prática-2 Condução em regime permanente 2 Problema -6.1 (I) Uma janela tem dois vidros de 5 mm de espessura

Leia mais

FABRICO DE TERMOACUMULADORES E BOMBAS DE CALOR

FABRICO DE TERMOACUMULADORES E BOMBAS DE CALOR fabrico de termoacumuladores e bombas de calor www.termobrasa.com TERMOSSIFÃO FABRICO DE TERMOACUMULADORES E BOMBAS DE CALOR 45 Anos HISTÓRIA A Termobrasa foi criada em 1970 com o objetivo de fabricar

Leia mais

POSSIBILIDADES DE APROVEITAMENTO

POSSIBILIDADES DE APROVEITAMENTO POSSIBILIDADES DE APROVEITAMENTO Energia Solar Energia térmica A baixa temperatura (até 100 o C) A média temperatura (até 1000 o C) Aquecimento de ambientes aquecimento de água Condicionamento de ar refrigeração

Leia mais

SISTEMA DE AQUECIMENTO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) POR BOMBA DE CALOR viterm

SISTEMA DE AQUECIMENTO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) POR BOMBA DE CALOR viterm Bomba de Calor 1 SISTEMA DE AQUECIMENTO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) POR BOMBA DE CALOR Principio de Funcionamento: A bomba de calor assume, nos dias de hoje, a alternativa energética mais apetecível

Leia mais

m = n M ρ = m V V = n V m Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal Escola Secundária de Alcácer do Sal

m = n M ρ = m V V = n V m Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal Escola Secundária de Alcácer do Sal Agrupamento de Escolas de Alcácer do Sal Escola Secundária de Alcácer do Sal Ano Letivo 2017/2018 Física e Química A 10º ano Teste de Avaliação 6A 11/06/2018 Duração: 90 minutos Tabela de Constantes 23

Leia mais

INFLUÊNCIA DE PARÂMETROS NO PROCESSO REGENERATIVO DE UM CHILLER ADSORTIVO

INFLUÊNCIA DE PARÂMETROS NO PROCESSO REGENERATIVO DE UM CHILLER ADSORTIVO INFLUÊNCIA DE PARÂMETROS NO PROCESSO REGENERATIVO DE UM CHILLER ADSORTIVO Herbert Melo Vieira, Herbert_melo@yahoo.com.br 1 Joselma Araujo de Amorim, joselmaaraujo@yahoo.com.br 1 Suêrda Bezerra Alves, suerdaufpb@yahoo.com.br

Leia mais

Câmaras Frigoríficas

Câmaras Frigoríficas Câmaras Frigoríficas 1. Definição É um recinto utilizado para condições controladas de armazenamento com auxílio da refrigeração; Empregadas em dois níveis básicos de armazenamento: Instalações com temperatura

Leia mais

ÁREA DE ESTUDO: CÓDIGO 16 TERMODINÂMICA APLICADA, MECÂNICA DOS FLUIDOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS

ÁREA DE ESTUDO: CÓDIGO 16 TERMODINÂMICA APLICADA, MECÂNICA DOS FLUIDOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS COMISSÃO COORDENADORA DE CONCURSOS CONCURSO PÚBLICO PROFESSOR EFETIVO EDITAL Nº 10/DGP-IFCE/2010 ÁREA DE ESTUDO:

Leia mais

Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1

Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1 PME2398 Termodinâmica e suas Aplicações 1 o semestre / 2013 Prof. Bruno Carmo Exercícios e exemplos de sala de aula Parte 1 Propriedade das substâncias puras: 1- Um tanque rígido com volume de 1m 3 contém

Leia mais

Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira

Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira OPERACÕES UNITÁRIAS II Evaporadores Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira Evaporação A evaporação é a operação de se concentrar uma solução mediante a eliminação do solvente por ebulição (McCabe, 1982). O objetivo

Leia mais

Necessidades de Frio

Necessidades de Frio APLICAÇÃO DO FRIO NA CADEIA ALIMENTAR CTeSP em GASTRONOMIA, TURISMO E BEM-ESTAR Introdução Para conservação dos alimentos pelo frio usam-se processos de refrigeração e de congelação, de forma a reduzir

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR

TRANSFERÊNCIA DE CALOR UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ciências Farmacêuticas FBT0530 - Física Industrial TRANSFERÊNCIA DE CALOR A maioria dos processos que acontecem nas indústrias farmacêutica e de alimentos envolve

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 11 2 MEDIDORES DE NÍVEL 3 INTRODUÇÃO Nível é a altura do conteúdo de um reservatório

Leia mais

Temperatura TEMPERATURA DO AR E DO SOLO. Temperatura do ar e do solo Fatores determinantes

Temperatura TEMPERATURA DO AR E DO SOLO. Temperatura do ar e do solo Fatores determinantes AC33F AGROCLIMATOLOGIA TEMPERATURA DO AR E DO SOLO PROF. DR. FREDERICO M. C. VIEIRA Temperatura do ar e do solo Fatores determinantes Temperatura Conceito 1: no aquecimento de um corpo, a energia cinética

Leia mais

Coletor solar (EA0031/EA0023) Manual de instruções. Manual de instruções. Coletor Solar EA0031/EA0023

Coletor solar (EA0031/EA0023) Manual de instruções. Manual de instruções. Coletor Solar EA0031/EA0023 Manual de instruções Coletor Solar EA0031/EA0023 Índice 1. Especificações técnicas... 3 2. Cuidados... 3 3. Tubo do Coletor Solar... 4 3.1. Componentes... 4 3.2. Parâmetros... 5 4. Coletor Solar... 5 5.

Leia mais

4 SISTEMAS DE ABSORÇÃO

4 SISTEMAS DE ABSORÇÃO 44 4 SISTEMAS DE ABSORÇÃO O francês Ferdinand Carré inventou o sistema de absorção e tirou uma patente nos Estados Unidos em 1860. O primeiro uso do referido sistema nos Estados Unidos foi provavelmente

Leia mais

PME 3344 Exercícios - Ciclos

PME 3344 Exercícios - Ciclos PME 3344 Exercícios - Ciclos 13) Exercícios sobre ciclos 1 v. 2.0 Exercício 01 Água é utilizada como fluido de trabalho em um ciclo Rankine no qual vapor superaquecido entra na turbina a 8 MPa e 480 C.

Leia mais

EN 2411 Aula 13 Trocadores de calor Método MLDT

EN 2411 Aula 13 Trocadores de calor Método MLDT Universidade Federal do ABC EN 24 Aula 3 Trocadores de calor Método MLDT Trocadores de calor São equipamentos utilizados para promover a transferência de calor entre dois fluidos que se encontram sob temperaturas

Leia mais

COMPARAÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM REATORES DE SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO POR QUIMIOSORÇÃO

COMPARAÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM REATORES DE SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO POR QUIMIOSORÇÃO COMPARAÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM REATORES DE SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO POR QUIMIOSORÇÃO Gelon Freitas Leite 1, M.Sc. Carlos Javier Noriega Sanchez 2, Maurício Darabas Ronçani

Leia mais

Termossifão pressurizado (EA8893) Manual de instruções. Manual de instruções. Termossifão pressurizado (EA8893)

Termossifão pressurizado (EA8893) Manual de instruções. Manual de instruções. Termossifão pressurizado (EA8893) Manual de instruções Termossifão pressurizado (EA8893) Índice 1. Parâmetros... 3 2. Precauções... 4 3. Informação técnica... 5 3.1. Componentes... 5 3.2. Informação técnica... 5 4. Componentes e dimensões...

Leia mais

Conservação a Baixas Temperaturas Baixas Temperaturas na conservação de Alimentos

Conservação a Baixas Temperaturas Baixas Temperaturas na conservação de Alimentos Conservação a Baixas Temperaturas Baixas Temperaturas na conservação de Alimentos Processamento Geral de Alimentos João Noronha Escola Superior 19 Novembro de 2010 19-11-2010 1 Baixas temperaturas. Porquê?

Leia mais

Nota: Campus JK. TMFA Termodinâmica Aplicada

Nota: Campus JK. TMFA Termodinâmica Aplicada TMFA Termodinâmica Aplicada 1) Considere a central de potência simples mostrada na figura a seguir. O fluido de trabalho utilizado no ciclo é água e conhece-se os seguintes dados operacionais: Localização

Leia mais

Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2

Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2 Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2 1. (Incropera et al., 6 ed., 7.2) Óleo de motor a 100ºC e a uma velocidade de 0,1 m/s escoa sobre as duas

Leia mais

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários

TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Aula 13 Sistema Predial de Água Quente: Energia Solar e Aquecimento a Gás Profª Heloise G. Knapik 1 Energia

Leia mais

O que você deve saber sobre

O que você deve saber sobre O que você deve saber sobre Quando um corpo recebe calor, dois efeitos distintos podem ocorrer: se receber calor sensível, sua temperatura aumenta e o corpo não sofre mudança de fase; se receber calor

Leia mais

7. Câmaras Frigoríficas

7. Câmaras Frigoríficas 7. Câmaras Frigoríficas 7.1. Definição u É um recinto utilizado para condições controladas de armazenamento com auxílio da refrigeração; u Empregadas em dois níveis básicos de armazenamento: n Instalações

Leia mais

3.4. Condutividade térmica

3.4. Condutividade térmica 3.4. Condutividade térmica Condução térmica Mecanismo de transferência de calor que exige o contacto entre os sistemas. Aquecimento de um objeto metálico A extremidade que não está em contacto direto com

Leia mais

Termodinâmica II. Tecnologia e Processos

Termodinâmica II. Tecnologia e Processos Termodinâmica II Tecnologia e Processos Geral Estudadas nos gases Propriedades termodinâmicas A temperatura (T) A pressão (P) O volume (V) A densidade ( ) = m / V O calor específico a volume constante

Leia mais

Em todas as questões explicite seu raciocínio e os cálculos realizados. Boa prova!

Em todas as questões explicite seu raciocínio e os cálculos realizados. Boa prova! FIS01183 Prova 1 Semestre 2010/1 Turma H/HH Nome: Matrícula: Em todas as questões explicite seu raciocínio e os cálculos realizados. Boa prova! 1. Uma nova escala de temperatura, com a temperatura sendo

Leia mais

Disciplina : Termodinâmica. Aula 14 Segunda Lei da Termodinâmica

Disciplina : Termodinâmica. Aula 14 Segunda Lei da Termodinâmica Disciplina : Termodinâmica Aula 14 Segunda Lei da Termodinâmica Prof. Evandro Rodrigo Dário, Dr. Eng. Introdução a segunda lei da termodinâmica Uma xícara de café quente deixado em uma sala mais fria,

Leia mais

CAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático

CAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático CAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático 5.1 Introdução Uma vez desenvolvido o programa, este foi testado com o objectivo de verificar a sua eficácia. Para isso, utilizou-se uma simulação efectuada

Leia mais

7 TORRES DE RESFRIAMENTO E CONDENSADORES EVAPORATIVOS

7 TORRES DE RESFRIAMENTO E CONDENSADORES EVAPORATIVOS 91 7 TORRES DE RESFRIAMENTO E CONDENSADORES EVAPORATIVOS A maioria dos equipamentos dos sistemas de refrigeração rejeita calor para a atmosfera. Embora existam aplicações onde o calor rejeitado do ciclo

Leia mais

4/Mar/2015 Aula 4 Processos termodinâmicos Capacidades caloríficas dos gases Energia interna de um gás ideal Capacidades caloríficas dos sólidos

4/Mar/2015 Aula 4 Processos termodinâmicos Capacidades caloríficas dos gases Energia interna de um gás ideal Capacidades caloríficas dos sólidos 4/Mar/05 Aula 4 Processos termodinâmicos Capacidades caloríficas dos gases Energia interna de um gás ideal Capacidades caloríficas dos sólidos Transformações termodinâmicas e gases ideais Tipos de transformações

Leia mais

GEOTERMIA SISTEMAS GEOTÉRMICOS DE BAIXA ENTALPIA E SUA APLICAÇÃO

GEOTERMIA SISTEMAS GEOTÉRMICOS DE BAIXA ENTALPIA E SUA APLICAÇÃO GEOTERMIA SISTEMAS GEOTÉRMICOS DE BAIXA ENTALPIA E SUA APLICAÇÃO O que é a Geotermia? Geotermia é o aproveitamento da energia térmica da terra através da sua captação Energia Geotérmica Geotermia Calor

Leia mais

TUBO À VÁCUO COM RADIAÇÃO CONCENTRADA

TUBO À VÁCUO COM RADIAÇÃO CONCENTRADA 1. INTRODUÇÃO TUBO À VÁCUO COM RADIAÇÃO CONCENTRADA O desenvolvimento de novas formas do aproveitamento da energia solar é de extrema relevância ao conceito de sustentabilidade, pois trata-se da utilização

Leia mais

Capítulo 5. Ciclos de Refrigeração

Capítulo 5. Ciclos de Refrigeração Capítulo 5 Ciclos de Refrigeração Objetivos Estudar o funcionamento dos ciclos frigoríficos por compressão de vapor idealizados e reais Apontar as distinções entre refrigeradores e bombas de calor 5.1.

Leia mais

Evaporador de Ar Forçado Baixa Velocidade. Dupla saída de ar Baixa velocidade. Bandeja interna

Evaporador de Ar Forçado Baixa Velocidade. Dupla saída de ar Baixa velocidade. Bandeja interna 302 770 00 27 3397 Evaporador de Ar Forçado Baixa Velocidade Dupla saída de ar Baixa velocidade Bandeja interna Características Técnicas Bandeja interna que evita fugas de ar e concentra fluxo de água

Leia mais

Engenharia Mecânica em casa

Engenharia Mecânica em casa Engenharia Mecânica em casa Ontem e Hoje Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Supervisor: Monitor: Equipa 1M03_1: Ana Isabel Ferreira Ana Isabel Costa Carlos Miguel Lopes João Guilherme Costa Pedro

Leia mais

CATÁLOGO DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA FLEXÍVEL TECNOFLEX - TRC

CATÁLOGO DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA FLEXÍVEL TECNOFLEX - TRC CATÁLOGO DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA FLEXÍVEL TECNOFLEX - TRC - TRC-P, TRC-PM...3 - TRC-S, TRC-SM...4 - TRC-SF, TRC-SFM...5 - TRC-S rígido uni lar...6 - TRC-S multi lar...7 - TRC-SP...8 - TRC-SM 12 e 24 volts...9

Leia mais

Evaporador de Ar Forçado de Teto

Evaporador de Ar Forçado de Teto 42 Ft 29 393 2 3400 88 13492 Evaporador de r Forçado de Teto Estrutura leve Silencioso Bandeja interna Características técnicas Bandeja interna que evita fugas de ar e concentra fluxo de água de degelo

Leia mais

C m Q C T T 1 > T 2 T 1 T 2. 1 cal = 4,184 J (14,5 o C p/ 15,5 o C) 1 Btu = 252 cal = 1,054 kj

C m Q C T T 1 > T 2 T 1 T 2. 1 cal = 4,184 J (14,5 o C p/ 15,5 o C) 1 Btu = 252 cal = 1,054 kj A teoria do calórico (~1779) Para atingir o estado de equilíbrio térmico, T 1 T 2 T 1 > T 2 -Substância fluida - invisível - peso desprezível T a quantidade de calórico Esta teoria explicava um grande

Leia mais

2 Aparato Experimental

2 Aparato Experimental Capítulo 2 8 2 Aparato Experimental 2.1 Princípio de Funcionamento do Ciclo de Absorção Para o desenvolvimento deste trabalho foi utilizado uma unidade de refrigeração por absorção completa da Electrolux

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Acessórios Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de Juiz

Leia mais

RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO - FÍSICA

RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO - FÍSICA SOLUÇÃO CB1. RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO - FÍSICA A curvatura da lâmina se dá devido aos diferentes coeficientes de dilatação dos metais que compõem a lâmina SOLUÇÃO CB2. A equação do calor sensível é:

Leia mais

COMO ESCOLHER UMA BOMBA DE CALOR

COMO ESCOLHER UMA BOMBA DE CALOR COMO ESCOLHER UMA BOMBA DE CALOR ÁGUA QUENTE AQUECIMENTO RENOVÁVEIS ÍNDICE 1. COMO ESCOLHER UMA BOMBA DE CALOR... 3 1.1. O QUE É UMA BOMBA DE CALOR?... 4 1.2. COMO ESCOLHEMOS UMA BOMBA DE CALOR?... 4 1.2.1.

Leia mais