A POLUIÇÃO VISUAL GERADA PELA PUBLICIDADE EM CUIABÁ MT

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A POLUIÇÃO VISUAL GERADA PELA PUBLICIDADE EM CUIABÁ MT"

Transcrição

1 A POLUIÇÃO VISUAL GERADA PELA PUBLICIDADE EM CUIABÁ MT Paula Apolinário Zagui Universidade Federal de Mato Grosso UFMT Marco Lunardi Escobar Universidade Federal de Mato Grosso UFMT Resumo: Painéis de publicidade são acrescentados ao visual urbano, sem qualquer planejamento e sem padronização e limites. O poder público deve coibir a degradação ambiental pela poluição visual. Para cumprir com eficácia esta responsabilidade, a legislação é clara, mas pouco abrangente. È necessário criar-se em âmbito municipal instrumentos proibitivos, e aplicar-se o Princípio do Desenvolvimento Sustentável. Trata-se de buscar o equilíbrio entre a as atividades econômicas e necessidade de preservação de nossas condições estéticas e paisagísticas. Palavras-chave: Publicidade, poluição visual, desenvolvimento sustentável. Abstract: Billboards are added to the urban visual without any planning, standardization and limits. The public power should restrain the environmental degradation by visual pollution. The law is clear but not very inclusive, for this responsibility to be carried out effectively. It is necessary to create forbidding tools in the town range and to apply the Sustainable Living Principle. It is a matter of seeking for the balance between the economical activities and the necessity of preserving our aesthetical and landscape conditions. Key words: publicity, visual pollution, Sustainable Living. Este trabalho propõe o estudo do uso exacerbado da publicidade nos espaços públicos de Cuiabá-MT e sua relação com o meio urbano e a sociedade. É nos espaços públicos que se percebe o excesso de elementos ligados à comunicação visual, mais especificamente, a publicidade, como outdoor, anúncios na traseira dos ônibus, empenas em prédios, placas e novas mídias que surgem. Com isso, é necessária uma definição dos limites entre a publicidade justificável, e a poluição visual gerada por ela. Essa poluição, além de promover o desconforto espacial e visual dos cidadãos, desvaloriza a cidade, tornando-a apenas um espaço de promoção de trocas comerciais. Para Santos (1987), o espaço tornou-se mercadoria universal por excelência. Todas as frações do território são demarcadas por uma potencialidade cuja definição não se pode encontrar senão a posterior, o espaço se converte numa gama de especulações de ordem econômica, ideológica, política, isoladamente ou em conjunto. Dessa forma, o indivíduo passa de agente participativo da dinâmica da cidade - para se tornar um espectador e consumidor dos produtos e serviços oferecidos, a medida que os interesses econômicos superam a preocupação com o ambiente e a sociedade que nele vive.

2 É importante ressaltar que o problema não é a existência da publicidade na cidade, mas o seu descontrole, visto que a poluição visual causa danos estéticos ao ambiente urbano e também interfere no bem-estar da população. Encontram-se poucas pesquisas sobre essa questão, geralmente são trabalhadas apenas as questões da linguagem dos anúncios e percepção das mensagens pelo consumidor, deixando de lado a questão ambiental, a sociedade e sua relação com a publicidade exacerbada. Nesta perspectiva, tornou-se necessário um estudo sobre esta temática. E, é neste sentido que o presente trabalho de pesquisa para dissertação de mestrado se desenvolve, levando em consideração o equilíbrio entre a atividade econômica, neste caso a publicitária, o meio ambiente e a sociedade, com o respeito aos espaços públicos e as pessoas que transitam nele, sem o torná-lo meramente comercial e proporcionar que as futuras gerações desfrutem de um meio ambiente artificial harmônico. A importância desse equilíbrio entre economia, ambiente e sociedade, é afirmada por Ross (2005) a procura de soluções alternativas para o desenvolvimento econômico, com justiça social e racionalização do uso dos recursos naturais que atenue os impactos ambientais, é o rumo a ser perseguido pelas sociedades atuais e futuras (p.16,17). Torna-se necessário então, aplicar o desenvolvimento sustentável. A aplicação do princípio do desenvolvimento sustentável Os princípios são normas hierarquicamente superiores às demais regras que nos regem. Em uma interpretação entre a validade de duas normas, prevalece aquela que está de acordo com os princípios. Um dos norteadores do Direito Ambiental é Princípio do Desenvolvimento Sustentável. Está na Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, Princípio 3, que os definiu o desenvolvimento sustentável: o direito ao desenvolvimento deve ser exercido, de modo a permitir que sejam atendidas equitativamente as necessidades de gerações presentes e futuras. Também é previsto na Agenda 21, onde o desenvolvimento deve compatibilizar-se com a preservação do meio ambiente. A exploração do ambiente é necessária, no entanto, deve ser realizada de forma equilibrada, para que não ocorra o esgotamento dos recursos existentes. Trata-se da busca de um ponto de equilíbrio entre o desenvolvimento social, crescimento econômico e a utilização dos recursos naturais que exigem um adequado planejamento territorial, onde se leve em conta os limites da sustentabilidade. O critério do princípio deve valer tanto para o território nacional na sua totalidade, áreas urbanas e rurais, como para a sociedade, para o povo, respeitadas as necessidades culturais e criativas do país. É possível ter o desenvolvimento econômico sem deixar de oferecer a qualidade de vida. Pela cidade de Cuiabá-MT estar diante de um problema ambiental com a publicidade em excesso que gera

3 poluição visual, deve-se permitir a atividade de maneira que não agrida os aspectos arquitetônicos urbanísticos. Pelo princípio, estas práticas podem ser autorizadas partindo-se da concepção de que é útil utilizar-se o desenvolvimento sustentável antes de criar campanhas publicitárias. Até porque as próprias empresas anunciantes hoje vivem em uma incessante busca por títulos de socialmente responsáveis por realizarem suas atividades sem poluir ou minimizando os impactos ambientais. Não se procura uma estagnação do desenvolvimento com esta norma, mas o respeito aos limites da natureza, que modo que gerações posteriores não sejam afetadas pelas práticas atuais. Portanto, entende-se que instrumentos legais são fartamente oferecidos ao poder público para coibir a degradação pela poluição visual. É preciso aplicar-se o princípio do desenvolvimento sustentável e instrumentos como a avaliação ambiental nos locais onde se utiliza publicidade visual. São ferramentas com muito a oferecer às políticas de desenvolvimento urbano. Os administradores precisam considerar que melhorar um espaço urbano não significa necessariamente gastar muito para reformá-lo. Sua promoção política está na melhoria, de fato, do espaço de cidadania para todos. A estética urbana, como ressalta Bettini (2005), constitui a forma de alcançar o equilíbrio entre as liberdades (de uso da propriedade, de livre iniciativa e de livre concorrência) e as limitações (função social da propriedade, defesa do meio ambiente e do consumidor), que se impõe à paisagem urbana. Daí a afirmação de que a paisagem urbana tem valor ambiental, relacionando-se diretamente com a qualidade de vida e com o bem-estar da população. Silva (2004) afirma que a paisagem urbana é como as cidades são vistas por seus habitantes e visitantes. Para o autor a forma em que a cidade se apresenta traz consequências psicológicas na população, pois a visão que se tem dos espaços da cidade envolve a vida cotidiana, a carga neurótica nas pessoas que nela vivem. Na observação da situação em que e encontra Cuiabá, percebe-se que a publicidade, ao integrar o espaço urbano na forma de mídia exterior (cartazes, placas e outdoors), é assimilada, mesmo contra a vontade, pelos transeuntes. E, ao agredir a estética urbana, caracteriza-se como poluição visual. Poluição visual e a legislação Com a Lei 6.938/81, foi instituída a Política Nacional de Meio Ambiente com objetivo da preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida humana. A chegada da lei representou considerável avanço, pois além de ser o primeiro diploma legal brasileiro a reconhecer o meio ambiente como bem em si, consagrou a responsabilidade objetiva para apuração dos danos ambientais. Define o meio ambiente, a degradação e a poluição de modo geral, fazendo inserir a estética além do bem estar e saúde, na proteção à degradação (art 3, III, alínea d). Define poluidor

4 como a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente por atividade causadora de degradação. Prevê pena administrativa aos causadores da degradação independente da responsabilização civil e penal de seus agentes. Com o advento da Constituição Federal de 1988 novos princípios foram introduzidos. Assim, além da garantia de meio ambiente ecologicamente equilibrado a todos, a Constituição efetuou a repartição das competências em matéria ambiental entre a União, os Estados e os Municípios, de forma a dar maior eficiência ao combate da poluição e a defesa do meio ambiente. Conforme a Lei de Crimes Ambientais, Lei 9.605/98, Art. 65, apenas a pichação é considerada crime a qual é aplicada a pena de detenção e multa. Aos meios de publicidade, o controle se dá por meio de leis que tentam regulamentar a atividade. Porém, a maioria delas tem caráter apenas arrecadatório ocupando-se muito pouco do aspecto ambiental e prático da questão. Algumas cidades, no entanto, tem adotado medidas específicas para tentar minimizar este tipo de poluição. Em São Paulo, a Lei Municipal n /96 é que regulamentava a fixação de anúncios publicitários pela cidade. Em 2006 a lei foi revogada pela nova Lei Municipal n.º.233 que ficou conhecida como Lei Cidade Limpa. A medida na capital paulista criou restrições para aos anúncios indicativos (fixados no próprio local do estabelecimento) e proibiu anúncios publicitários em táxis, ônibus, bicicletas e outdoors, painéis, backlights e frontlights em fachadas de prédios. A medida, apesar de até hoje receber várias críticas, causou grandes transformações na cidade. Apesar das garantias legais, a poluição visual em Cuiabá-MT é caótica e em várias cidades brasileiras de mesmo porte, não se verifica a aplicação das Leis Complementares 004/92 (Código de Posturas Capítulo V - que trata da Poluição Visual) e 033/97 que dispõe sobre a normatização de publicidade e propaganda na área urbana de Cuiabá. Esta lei própria, mais recente, disciplina o uso da publicidade, e a ação fiscalizadora, que infelizmente não tem eficiência, está longe de notificar os infratores, monitorar e orientar os agentes da publicidade em geral. A lei Complementar 033/97 que dispõe sobre anúncios na paisagem do município, responsabiliza os anunciantes pelas infrações cometidas, com multa, cancelamento de licença de funcionamento e remoção do anúncio. Prevê apenas ações administrativas, porém, como o descumprimento é constante, verifica-se a necessidade de ações judiciais para que e mantenha a publicidade dentro dos limites que a própria lei definiu. A referida lei possui 47 artigos, onde regulamenta questões como: Veiculação de publicidade e propaganda na área urbana de Cuiabá; procedimentos de instalação dos veículos de divulgação; penalidades; proibições e licenciamentos, etc. Essa define veículo de divulgação como meio através do qual se dá divulgação e publicidade e propaganda, sendo este principalmente um recurso que vem colaborando para o aumento da Poluição Visual.

5 A obrigação do poder público em evitar esta situação está bem clara. O capitulo que trata da comunicação visual no código sanitário e de postura do Município de Cuiabá-MT define: Para combater a Poluição Visual visando o bem estar da coletividade e o embelezamento da cidade, consideram-se como meio de publicidade ou propaganda os veículos de divulgação portadores de mensagens de comunicação visual (art. 304). A norma define ainda que critério exclusivo da prefeitura poderá ser licenciado, em mobiliário urbano área destinada a anúncios publicitários, mediante a aprovação do projeto do veiculo de divulgação, pelo órgão municipal competente. Em Cuiabá é proibido colocar veículo de comunicação em Monumentos públicos, prédio tombado e suas proximidades, quando o veículo de comunicação prejudicar a sua visibilidade. Já a Lei Complementar 033/97 estabelece que a disposição de veículo de divulgação de Publicidade e Propaganda na área urbana de Cuiabá tem por critério básico a sua perfeita adequação de localização e porte. Nas áreas definidas como Zona Estritamente Residencial Unifamiliar, não é permitida a instalação de veículos de divulgação portadores de publicidade e propaganda, exceto veículos de divulgação identificadores de autoria de projetos e empresas construtoras durante o período de edificação ou reforma do imóvel. A maior parte da cidade está fora das áreas do Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico tombado pela união. Nestas é permitida a fixação de veículos de divulgação nas edificações, obedecendo o seguinte critério definido pela lei: Artigo 15. O veículo de divulgação aplicado ou fixado em edificações obedecerá o seguinte: I área total máxima dada pela fórmula; A = CF x 0,80m Sendo A a área máxima do veículo CF = comprimento de cada fachada II a área máxima é a soma de todas as faces do veículo de divulgação; III sobressair no máximo 0,80m além do plano da fachada; IV estar acima de 2,80m do ponto mais alto do passeio no alinhamento e abaixo da cobertura do pavimento térreo; V a área máxima definida no inciso I deste artigo é a soma das áreas de todos os veículos de divulgação utilizados pelo estabelecimento. A lei 033/97 que dispõe sobre anúncios na paisagem do município, responsabiliza os anunciantes pelas infrações cometidas. Em caso de reincidência será aplicada multa em dobro, e pode a prefeitura de Cuiabá fazer apreensão de bens e documentos que constituem prova material de infração às normas. Essas foram apenas algumas observações referentes a legislações entre os dispositivos, tanto Federais quanto Municipais na questão ambiental. Fica clara a responsabilidade do poder público no controle da poluição visual. Porém uma efetiva fiscalização não se resume somente a estes artigos

6 citados. A estética visual e paisagem da cidade de Cuiabá devem ser mais complexas e ser relacionadas às mais diversas variantes. A Lei de Política Nacional do Meio Ambiente - Lei 6.938/81 - insere a estética na definição de poluição (art 3,III, alínea d). Segundo este dispositivo, a poluição constitui "a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direita ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energias em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos". Torna-se necessário, contudo, identificar a existência da poluição visual através da interferência esteticamente prejudicial na paisagem urbana. Apesar de toda a polêmica em torno do assunto, especialmente por atingir interesses econômicos muito fortes e ressalte-se que atingir interesses econômicos não é legislar sobre economia, como afirmam alguns apenas o tempo poderá demonstrar os benefícios da retirada da mídia exterior, na medida em que são descobertas as formas, a arquitetura, enfim, a própria Cidade. A cidade de Cuiabá recebeu diretamente as consequências do rápido crescimento populacional imposto pelo ciclo do agronegócio que começou na segunda metade do século XX e que sofreu muitas transformações no meio ambiente. Estas transformações do espaço físico, consequência entre a falta de serviço de infra-estrutura urbana tais como saneamento, coleta de lixo, abastecimento potável, tratamento de esgoto, plantas de tratamento para produtos químicos proveniente de detergentes, aumento de assentamentos espontâneos (favelas, grilos), redução de áreas verdes, praças, jardins, etc. O crescimento acelerado da capital sem um planejamento vem favorecendo para graves agressões ao meio ambiente. Este nos últimos anos vem sofrendo paralelamente a poluição dos rios a agressão visual, com avanço dos sistemas publicitários que motivam, orientam, direcionam e manipulam os hábitos de consumo, criando demandas exageradas de bens e serviços na população e a degradação e a descaracterização das áreas históricas bem como a deterioração gradativa das condições de vida e poluição ambiental. Se estas leis são desobedecidas, devem-se utilizar os meios existentes a fim de manter os recursos e ambientes naturais remanescentes. Material e Método Para embasamento da pesquisa, foi realizado um levantamento fotográfico da situação da poluição visual gerada pelas diversas mídias em que são veiculadas as propagandas em Cuiabá-MT.

7 Após a coleta destas informações, parte-se para a observação extensiva direta. É o momento de se fazer análise das imagens captadas em campo, com apontamentos dos prejuízos aos aspectos visuais na territorialidade. Também realizou-se levantamento sobre as legislações e normas acerca do controle ambiental. Cuiabá-MT possui um código de posturas e uma lei específica que tratam da publicidade e propaganda. Após esta fase, será realizada pesquisa de campo com a população que convive com esta poluição visual, o foco será nos efeitos, na percepção dessas propagandas pelos indivíduos em relação ao excesso de informações presente em um mesmo local, e implicações da qualidade de vida destes cidadãos. Assim, será possível apontar se a publicidade imposta deve sofrer restrições para que não comprometa o interesse público dos espaços de uso comum. A partir da pesquisa de campo, que encontra-se em andamento, será possível defender os critérios para sugerir a redução e normatização da propaganda exterior na capital. Visto que o uso de publicidade em excesso traz a idéia de Lemos (1987), de que a produção dos diferentes lugares no espaço urbano faz necessário reconstruírem-se os limites entre o público e o privado. Resultados e Discussões Conforme relatado no item materiais e métodos, a presente pesquisa concretizou duas fases, o levantamento fotográfico e da legislação de Cuiabá-MT e suas análises. A pesquisa de campo encontra-se em andamento como parte do trabalho final da dissertação de mestrado. No que se refere aos cenários da cidade, percebeu-se com o levantamento fotográfico, que a publicidade vem envolvendo cada vez mais o espaço, a sociedade e a economia, na medida em que ela ultrapassa os limites das leis e se torna parte da vida cotidiana das pessoas de forma intrusa e abusiva. Isto pode ser notado na figura abaixo, em que prédios residenciais têm seu design descaracterizado com grandes empenas, envolvendo o espaço público e o privado. Tanto as pessoas que residem nestes prédios como os indivíduos que transitam nesta localidade são atingidos pela poluição visual.

8 Em Cuiabá-MT, prédios residenciais com o design descaracterizado. E este uso indiscriminado dos espaços públicos para uma atividade particular, reforça a idéia de Lefébvre (2006) de que o ambiente torna-se comercial, a cidade é forma, habitar e envolve transmissão de informações e ordens. Além disso, nota-se o excesso de elementos não só nos prédios residenciais, como nas fachadas comerciais com luminosos, cartazes frontais ocupando grande parte do comércio e também anúncios em toda a traseira dos ônibus, atingindo principalmente os motoristas daquela avenida. Percebe-se que em um mesmo local, o residente ou visitante da cidade é continuamente atingido por mensagens publicitárias, enquanto as placas de sinalização e referências da cidade se perdem em meio a tanta informação. Em relação às medidas administrativas municipais, notou-se pelas imagens captadas da cidade, que não é feita uma fiscalização rigorosa, a exemplo disto é a existência da Lei Complementar 033/97 citada anteriormente, que estabelece a disposição de veículo de divulgação de Publicidade e Propaganda na área urbana de Cuiabá tem por critério básico a sua perfeita adequação de localização e porte e também da lei 033/97 que se refere à normatização da publicidade e propaganda na área urbana de Cuiabá. Apesar delas existiram a poluição visual é constante, ou seja, há meios de evitar o excesso de publicidade na capital, entretanto isso não é colocado em prática. Isto pode ser entendido por um processo da economia que vem se alastrando até hoje, o homem compromete a natureza e a qualidade de vida das pessoas em busca do crescimento de capital.

9 Segundo Ross (2005) a sociedade que o mundo contemporâneo edificou, seja no sistema de produção privado da economia capitalista, ou na sociedade socialista, interferiu profundamente na natureza (p.215). Isto pode ser percebido na foto, em que a segunda natureza, o espaço produzido pelo homem, está extremamente modificado com a crescente busca pela ascensão econômica. Assim, com o crescimento da economia, industrialização e aumento de oferta de produtos e serviços, a publicidade vem para ajudar a indústria, entretanto a falta de preocupação com o meio ambiente faz que o espaço urbano se descaracterize, destruindo os referenciais da segunda natureza. Como relata Ross (2005) para alimentar esse complexo sistema, o homem destrói a natureza (p.215). Conclusões Nota-se que a poluição visual é um problema urbano mais grave do que se imagina e não só causa danos à estrutura urbana, ao patrimônio histórico, arquitetônico e paisagístico, como também prejudica a qualidade de vida de sua população. A publicidade se tornou um elemento de poluição, quando ocorre um conflito visual. Como temos a paisagem natural e a paisagem construída, a colocação de uma placa pode gerar conflito, na maneira em que é inserida no conjunto de edificações. Não é porque a mensagem é grande que ela vai ter o efeito desejável. Há uma idéia de quanto mais, melhor, mas não é o excesso que se traz bons resultados de uma campanha publicitária. A capital Cuiabá necessita, então, de regras mais rígida para o setor da propaganda. Apesar de existirem na lei os limites da publicidade, não se fiscaliza o cumprimento. O resultado é o excesso de elementos ligados à comunicação visual. A cidade precisa de critérios, como definir tamanhos de outdoor e áreas em que é permitida essa exploração. Aponta-se que instrumentos legais são fartamente oferecidos aos poderes públicos para coibir a degradação pela Poluição Visual. Assim, ainda que em âmbito municipal tais instrumentos sejam permissivos, nada impede que os mecanismos hierarquicamente superiores sejam usados para garantir a qualidade de vida à população na cidade.

10 REFERÊNCIAS BETTINI, Lúcia Helena Polleti. A cidade e o seu meio ambiente. A estética urbana: a publicidade. In A Cidade e seu Estatuto. Coor. Maria Garcia. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2005, p BRASIL, Lei 6.938/19881, A Lei de Política Nacional do Meio Ambiente. CUIABA, lei complementar nº 033/1997, Dispõe sobre a normatização de veiculação de publicidade e propaganda na área urbana de Cuiabá e das outras providências.. Lei Complementar 004/1992, Código de Posturas Municipais. COELHO, Marcos de Amorim & TERRA, Luiz. Geografia Geral e do Brasil. 1ª ed. São Paulo: Ed.Moderna, Marcos de Amorim. O Espaço Natural e Sócio-econômico. 4ª ed. São Paulo: Moderna, BRASIL, Lei 6.938/19881, A Lei de Política Nacional do Meio Ambiente. CUIABA, Lei Complementar Nº 033/1997, Dispõe sobre a normatização de veiculação de publicidade e propaganda na área urbana de Cuiabá e das outras providências.. Lei Complementar 004/1992, Código de Posturas Municipais. FIORILLO, Celso A. Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. Ed. Saraiva, 8ª Ed LEFEBVRE, Henry. O Direito à Cidade. 7ª ed. São Paulo: Ed. Centauro, LEMOS, Eduardo Henrique. A tutela penal ao meio ambiente urbano. Pesquisa, com apoio do CNPq, apresentada no VIII Encontro de Iniciação Científica UNIP/PIBIC-CNPq, São Paulo, set./2006, resumo publicado nos anais, p. 98. MOREIRA, João Carlos & SENE, Eustáquio de. Geografia para o Ensino Médio. Geografia Geral e do Brasil, São Paulo: Ed. Scipione, ROSS, Jurandyr Luciano Sanches, (Org.). Geografia do Brasil. 5ª ed. rev. ampl. São Paulo: EDUSP, SANTOS, Milton. O Espaço do Cidadão. 3ª Ed. São Paulo: Ed. Nobel, 1987.

11 .Milton. Pensando o Espaço do Homem. 5ª Ed. São Paulo: Ed Edusp, SCARLATO, Francisco Capuano, SANTOS, Milton & ARROYO, Mônica. Globalização e Espaço Latino-americano. 4ª Ed. São Paulo: Ed Hucitec, SILVA, José Afonso. Direito Ambiental. São Paulo: Ed. Saraiva, 2004.

Poluição Visual. SMAM Equipe de Controle e Combate à Poluição Visual

Poluição Visual. SMAM Equipe de Controle e Combate à Poluição Visual Poluição Visual SMAM Equipe de Controle e Combate à Poluição Visual Paisagem Urbana É o Bem Público resultante da contínua e dinâmica interação entre os elementos naturais, edificados ou criados e o próprio

Leia mais

SEM O EXCESSO DE COMUNICAÇÃO NA CIDADE, ALÉM DE RUAS MAIS AGRADÁVEIS, O SEU NEGÓCIO VAI APARECER.

SEM O EXCESSO DE COMUNICAÇÃO NA CIDADE, ALÉM DE RUAS MAIS AGRADÁVEIS, O SEU NEGÓCIO VAI APARECER. SEM O EXCESSO DE COMUNICAÇÃO NA CIDADE, ALÉM DE RUAS MAIS AGRADÁVEIS, O SEU NEGÓCIO VAI APARECER. Mogi das Cruzes chega aos seus 450 anos com um jeito de cidade antiga, aconchegante, mas com a força e

Leia mais

ASPECTOS LEGAIS DA CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA. Londrina, 06 de julho de 2016.

ASPECTOS LEGAIS DA CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA. Londrina, 06 de julho de 2016. ASPECTOS LEGAIS DA CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA Londrina, 06 de julho de 2016. AS ATRIBUIÇÕES CONSTITUCIONAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO Artigo 127, da Constituição Federal: O Ministério Público é instituição

Leia mais

Ordenação da Paisagem Urbana. Lei Complementar nº 422/2012

Ordenação da Paisagem Urbana. Lei Complementar nº 422/2012 Ordenação da Paisagem Urbana Lei Complementar nº 422/2012 Sumário Tipos de anúncios Áreas especiais Áreas comuns Multa Publicidade em espaços públicos Licenciamento de publicidade Tipos de Anúncios 1 -

Leia mais

A CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR DECRETA:

A CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR DECRETA: PROJETO DE LEI Nº 403/09 Dispõe sobre a responsabilidade dos produtores de embalagens plásticas e outras embalagens que não sejam biodegradáveis pela destinação final ambientalmente adequada de seus produtos

Leia mais

CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano.vitrina

CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano.vitrina CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano.vitrina 02 Critérios específicos 03 Condições Gerais 05 Zonas de Proteção Específica 1 É autorizada a colocação de vitrinas nos estabelecimentos comerciais que não

Leia mais

DECRETO Nº Art. 2º - Nenhum anúncio ou veículo poderá ser exposto ao público ou mudado de local sem prévia autorização do Município.

DECRETO Nº Art. 2º - Nenhum anúncio ou veículo poderá ser exposto ao público ou mudado de local sem prévia autorização do Município. DECRETO Nº 12.590 Regulamenta a Lei nº 8279/99, quanto ao uso do Mobiliário Urbano com inserção de publicidade e a utilização de Veículos Publicitários, e dá outras providências. Art. 1º - A instalação

Leia mais

Mídia exterior no espaço do Cidadão. Paula Apolinário ZAGUI 1 Marco Lunardi ESCOBAR 2 Universidade Federal de Mato Grosso UFMT

Mídia exterior no espaço do Cidadão. Paula Apolinário ZAGUI 1 Marco Lunardi ESCOBAR 2 Universidade Federal de Mato Grosso UFMT Mídia exterior no espaço do Cidadão Paula Apolinário ZAGUI 1 Marco Lunardi ESCOBAR 2 Universidade Federal de Mato Grosso UFMT RESUMO O presente trabalho tem como foco a discussão da utilização dos espaços

Leia mais

Prefeitura Municipal de Filadélfia publica:

Prefeitura Municipal de Filadélfia publica: ANO V - Edição Nº 61 BAHIA - 13 de Junho de 2017 - Terça-feira Prefeitura Municipal de Filadélfia publica: Lei n 315/2017 - Dispõe sobre a coleta e disposição de entulhos e massa da construção civil, resíduos

Leia mais

CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano.expositor

CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano.expositor CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano.expositor 02 Critérios específicos 03 Condições Gerais 05 Zonas de Proteção Específica 1 Por norma é proibida a colocação nas fachadas dos edifícios e na via pública

Leia mais

CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano. estrado associado a esplanadas

CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano. estrado associado a esplanadas CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano. estrado associado a esplanadas 02 Critérios específicos 03 Condições Gerais 05 Zonas de Proteção Específica 1 Os estrados só podem ser instalados como apoio a uma

Leia mais

Lei nº 6.938/81. Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Lei nº 6.938/81. Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos Lei nº 6.938/81 SINOPSE: a) Meio ambiente é PATRIMÔNIO PÚBLICO, devendo ser protegido, tendo em vista o uso coletivo; b) Planejar, fiscalizar e racionalizar o uso dos recursos ambientais; c) Proteger os

Leia mais

Política Nacional do Meio Ambiente LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

Política Nacional do Meio Ambiente LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981 Prof. Dr. Thiago Leite Engenheiro Florestal (UnB-DF) Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais com ênfase em Educação Ambiental (UnB-DF) Doutorado em Ciências Florestais com ênfase em Agroecologia (UnB-DF)

Leia mais

POLÍTICAS AMBIENTAIS

POLÍTICAS AMBIENTAIS POLÍTICAS AMBIENTAIS Prof a. Dalciana Vicente Tanaka dalciana@gmail.com DIREITO AMBIENTAL DIREITO DIREITO PÚBLICO DIREITO AMBIENTAL DIREITO PRIVADO DIREITO DIFUSO 1 DIREITO PÚBLICO Trata de interesses

Leia mais

Oficina 1 construção do projeto de Cidade

Oficina 1 construção do projeto de Cidade Oficina 1 construção do projeto de Cidade Objetivo: Apresentação e discussão dos Conteúdos Técnicos que subsidiarão à elaboração do PDDU e das legislações urbanísticas que dele derivam (LUOS, Código de

Leia mais

DECRETO MUNICIPAL Nº 24, de 25 de janeiro de 2018.

DECRETO MUNICIPAL Nº 24, de 25 de janeiro de 2018. DECRETO MUNICIPAL Nº 24, de 25 de janeiro de 2018. Regulamenta o uso do espaço público em ruas do Município de Lençóis-Ba e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE LENÇÓIS, ESTADO FEDERADO DA BAHIA,

Leia mais

Requisitos gerais para a ocupação do espaço público com suporte publicitário/mobiliário urbano

Requisitos gerais para a ocupação do espaço público com suporte publicitário/mobiliário urbano Requisitos gerais para a ocupação do espaço público com suporte publicitário/mobiliário urbano Permite a instalação de um equipamento com inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial, sem

Leia mais

CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano. esplanada aberta

CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano. esplanada aberta CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano. esplanada aberta 02 Critérios específicos 03 Condições Gerais 05 Zonas de Proteção Específica 1 Deve ser implantada na área contígua à fachada do estabelecimento

Leia mais

ESTADO DO PARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE PIÇARRA

ESTADO DO PARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE PIÇARRA LEI MUNICIPAL N.183/2013. Institui o Plano Manicipal de Saneamento Básico do Município de Piçarra, instrumento da Política Municipal de Saneamento Básico e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL

Leia mais

COMPETÊNCIA. poder de polícia. material. legislativa. concorrente (art. 24, CF)

COMPETÊNCIA. poder de polícia. material. legislativa. concorrente (art. 24, CF) PRINCIPAIS TÓPICOS poder de polícia comum (art. 23, CF) material COMPETÊNCIA legislativa concorrente (art. 24, CF) LC 140/2011 Art. 17. Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização, conforme

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos PRINCÍPIOS PARA PERÍCIA AMBIENTAL CONCEITOS BÁSICOS MEIO AMBIENTE PERÍCIA AMBIENTAL Meio ambiente: é o conjunto de todos os fatores que afetam diretamente o metabolismo ou o comportamento dos seres vivos

Leia mais

Revista ISSN

Revista ISSN 197 Revista ISSN 2179-5037 Cidade limpa: estudo sobre a presença e a poluição visual gerada pela mídia exterior em Cuiabá-MT ZAGUI, Paula Apolinário ESCOBAR, Marco Lunardi UERN RESUMO: Em grandes cidades

Leia mais

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL. Daniel Freire e Almeida

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL. Daniel Freire e Almeida LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Daniel Freire e Almeida Instrumentos mais Importantes I - Padrões de qualidade ambiental.* II -Zoneamento ambiental.* III - Avaliação de impactos ambientais (AIA). * IV - Licenciamento

Leia mais

Dispõe sobre o reconhecimento das Reservas Particulares do Patrimônio Natural e dá outras providências

Dispõe sobre o reconhecimento das Reservas Particulares do Patrimônio Natural e dá outras providências Dispõe sobre as RPPNs DECRETO Nº 1.922, de 05 de junho de 1996 Dispõe sobre o reconhecimento das Reservas Particulares do Patrimônio Natural e dá outras providências O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das

Leia mais

Lei Municipal nº 3192/2009 Lei Cidade Limpa ( a LCL )

Lei Municipal nº 3192/2009 Lei Cidade Limpa ( a LCL ) ANEXO VI - ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO DE ANÚNCIOS E PUBLICIDADE SOBRE A PROGRAMAÇÃO CULTURAL DO AUDITÓRIO CLAUDIO SANTORO NA CIDADE DE CAMPOS DE JORDÃO Lei Municipal nº 3192/2009 Lei Cidade Limpa ( a

Leia mais

GEOGRAFIA APLICADA ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS GEOGRAFIA E GESTÃO AMBIENTAL

GEOGRAFIA APLICADA ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS GEOGRAFIA E GESTÃO AMBIENTAL GEOGRAFIA APLICADA ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS GEOGRAFIA E GESTÃO AMBIENTAL Professor Giordano Fontoura Bombardelli SUMÁRIO 1. O meio ambiente nas relações internacionais 2. Macro divisão natural do espaço

Leia mais

FACHADA LIMPA Decreto Municipal nº 2.743, de 03 de abril de 2017 Decreto Municipal nº 2.867, de 31 de outubro de 2017

FACHADA LIMPA Decreto Municipal nº 2.743, de 03 de abril de 2017 Decreto Municipal nº 2.867, de 31 de outubro de 2017 FACHADA LIMPA Decreto Municipal nº 2.743, de 03 de abril de 2017 Decreto Municipal nº 2.867, de 31 de outubro de 2017 ÍNDICE Título Apresentação... 3 Uma preocupação que não é de hoje... 4 As novas regras...

Leia mais

PROGRAMA DE MESTRADO EM DIREITO

PROGRAMA DE MESTRADO EM DIREITO PROGRAMA DE MESTRADO EM DIREITO disciplina: Função socioambiental da propriedade pública e privada docente: Wallace Paiva Martins Junior discente: Renata Sioufi Fagundes dos Santos 2016 TUTELA DO MEIO

Leia mais

HISTÓRICO PRINCÍPIOS AMBIENTAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

HISTÓRICO PRINCÍPIOS AMBIENTAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DIREITO AMBIENTAL HISTÓRICO PRINCÍPIOS AMBIENTAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL HISTÓRICO Período Pré-Colonial e Colonial 1500/1530 Exploração do Pau-Brasil e Tráfico de Animais Silvestres

Leia mais

L E I n.º /

L E I n.º / L E I n.º 9 1 7 / 2 0 0 5. Dispõe sobre o licenciamento ambiental no Município de Cristal e dá outras providências. Dr. Sérgio Carriconde Schmidt, Prefeito Municipal de Cristal em exercício, Estado do

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA ESTADO DE SÃO PAULO PROCURADORIA GERAL

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA ESTADO DE SÃO PAULO PROCURADORIA GERAL PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA ESTADO DE SÃO PAULO PROCURADORIA GERAL DECRETO Nº 15.001, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2013. Regulamenta dispositivos da Lei nº 6.468/09, que disciplina a veiculação de anúncios

Leia mais

Ilmo. Senhor Ver. Juares Carlos Hoy Presidente da Câmara Municipal de Canoas

Ilmo. Senhor Ver. Juares Carlos Hoy Presidente da Câmara Municipal de Canoas Ilmo. Senhor Ver. Juares Carlos Hoy Presidente da Câmara Municipal de Canoas Eu, Vereador José Francisco Nunes (Francisco da Mensagem), Líder da Bancada do Partido Socialista Brasileiro (PSB) venho, no

Leia mais

Atenção: - a palavra-chave de tem menos de 4 letras, por isso não foi destacada. LEI Nº 2767, DE 18 DE MAIO DE 2012.

Atenção: - a palavra-chave de tem menos de 4 letras, por isso não foi destacada. LEI Nº 2767, DE 18 DE MAIO DE 2012. Atenção: - a palavra-chave de tem menos de 4 letras, por isso não foi destacada. LEI Nº 2767, DE 18 DE MAIO DE 2012. INSTITUI O PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO, INSTRUMENTO DA POLITICA MUNICIPAL DE

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO AMBIENTAL E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

Leia mais

Página 18. Quinta Feira, 03 de Outubro de 2013 Diário Oficial Nº 26144

Página 18. Quinta Feira, 03 de Outubro de 2013 Diário Oficial Nº 26144 RESOLUÇÃO Quinta Feira, 03 de Outubro de 2013 Diário Oficial Nº 26144 Página 18 GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - CONSEMA IV equipe multidisciplinar composta de servidores

Leia mais

SECRETÁRIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE PORTARIA Nº. 015, DE 21 DE OUTUBBRO DE 2004.

SECRETÁRIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE PORTARIA Nº. 015, DE 21 DE OUTUBBRO DE 2004. SECRETÁRIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE PORTARIA Nº. 015, DE 21 DE OUTUBBRO DE 2004. O SECRETÁRIO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE, no uso de suas atribuições legais e regulamentares, conforme art. 27º, do Decreto

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL INTERDISCIPLINAR VERSUS MULTIDISCIPLINAR

DIREITO AMBIENTAL INTERDISCIPLINAR VERSUS MULTIDISCIPLINAR DIREITO AMBIENTAL INTERDISCIPLINAR VERSUS MULTIDISCIPLINAR DIREITO AMBIENTAL CONCEITO É a ciência jurídica que estuda, analisa e discute as questões e os problemas ambientais e sua relação com o ser humano,

Leia mais

Sumário Abreviaturas utilizadas nas referências e nos comentários CAPÍTULO I Princípios Fundamentais do Direito Ambiental...

Sumário Abreviaturas utilizadas nas referências e nos comentários CAPÍTULO I Princípios Fundamentais do Direito Ambiental... Abreviaturas utilizadas nas referências e nos comentários... 11 CAPÍTULO I Princípios Fundamentais do Direito Ambiental... 19 I. Introdução... 19 II. Princípio do desenvolvimento sustentável... 23 III.

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DA PÓVOA DE VARZIM PREÂMBULO

CÂMARA MUNICIPAL DA PÓVOA DE VARZIM PREÂMBULO PREÂMBULO O licenciamento da afixação e inscrição de mensagens publicitárias no concelho da Póvoa de Varzim, tem-se regido pelas normas constantes da Lei n.º 97/88, de 17 de Agosto e, no tocante ás taxas

Leia mais

25/06/2018 CTB ESQUEMATIZADO (PARTE V) PROF. MARCOS GIRÃO

25/06/2018 CTB ESQUEMATIZADO (PARTE V) PROF. MARCOS GIRÃO CTB ESQUEMATIZADO (PARTE V) PROF. MARCOS GIRÃO 1 PEDESTRES e CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS (Capítulo IV) Legislação de Trânsito para Concursos 2018 Prof. Marcos Girto ZELAM PELA SEGURANÇA OS MAIORES

Leia mais

PORTARIA Nº 03215, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004

PORTARIA Nº 03215, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 PORTARIA Nº 03215, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 Reedita, com alterações, a portaria n o 01018, de 7 de abril de 2003. A REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais e

Leia mais

Decreto nº 4.333, de 30 de junho de 2015.

Decreto nº 4.333, de 30 de junho de 2015. Decreto nº 4.333, de 30 de junho de 2015. Regulamenta a instalação de Abrigos de Ônibus no Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros do Município de Taquaritinga, que especifica e dá outras

Leia mais

Prof. Gustavo Nascimento. Unidade I DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Prof. Gustavo Nascimento. Unidade I DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof. Gustavo Nascimento Unidade I DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Desenvolvimento sustentável Histórico do conceito de desenvolvimento sustentável A Revolução Industrial foi um marco importante na humanidade

Leia mais

Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL

Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL A POLÍTICA NACIONAL E O SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE PNMA Lei 6.938/1981 Regulamentada pelo Decreto 99.274/1990 Objetivo geral: preservação, melhoria e recuperação

Leia mais

Prefeitura Municipal de Palmeiras publica:

Prefeitura Municipal de Palmeiras publica: Prefeitura Municipal de 1 Ano Nº 1733 Prefeitura Municipal de publica: Decreto Nº009/2017-Dispõe sobre a proibição de venda de bebidas em garrafas de vidro oferecidas aos consumidores nos bares, restaurantes

Leia mais

PLANEJAMENTO E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO TURISMO

PLANEJAMENTO E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO TURISMO Titulo do Trabalho PLANEJAMENTO E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO TURISMO Nome da Autora Principal Roberta Vieira de Oliveira Ramos (1) Nome da Coautora Maria Cecília Rodrigues de Oliveira (2) Instituição

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 915, DE 11 DE OUTUBRO DE 2016 ASA SUL (REGULAMENTAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR 766 DE 19 DE JUNHO DE 2008).

LEI COMPLEMENTAR Nº 915, DE 11 DE OUTUBRO DE 2016 ASA SUL (REGULAMENTAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR 766 DE 19 DE JUNHO DE 2008). LEI COMPLEMENTAR Nº 915, DE 11 DE OUTUBRO DE 2016 ASA SUL (REGULAMENTAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR 766 DE 19 DE JUNHO DE 2008). (Autoria do Projeto: Poder Executivo) Altera a Lei Complementar nº 766, de 19

Leia mais

III Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG I Salão de Extensão & I Mostra Científica

III Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG I Salão de Extensão & I Mostra Científica III Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG I Salão de Extensão & I Mostra Científica http://ojs.fsg.br/index.php/pesquisaextensao ISSN 2318-8014 RESGATE HISTÓRICO-CULTURAL ATRAVÉS DA LEI COMPLEMENTAR

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA COORDENAÇÃO DA MEMÓRIA CULTURAL EQUIPE DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL

SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA COORDENAÇÃO DA MEMÓRIA CULTURAL EQUIPE DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL CRITÉRIOS E DIRETRIZES PARA INSTALAÇÃO DE VEÍCULOS DE DIVULGAÇÃO EM IMÓVEIS TOMBADOS, INVENTARIADOS E LOCALIZADOS EM ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE CULTURAL JUSTIFICATIVA Objetivando estabelecer critérios

Leia mais

Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL

Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E O MEIO AMBIENTE Art. 225 CF Estabelece como direito fundamental um meio ambiente ecologicamente equilibrado. - Concepção antropocêntrica:

Leia mais

AULA 2. Aspectos Ambientais da Regularização Fundiária

AULA 2. Aspectos Ambientais da Regularização Fundiária Regularização Fundiária de Assentamentos Informais em Áreas Urbanas Disciplina: Regularização Fundiária e Plano Diretor Unidade 02 Professor(a): Laura Bueno e Pedro Monteiro AULA 2. Aspectos Ambientais

Leia mais

CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano.toldo

CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano.toldo CRITÉRIOS DE ISENÇÃO mobiliário urbano.toldo 02 Critérios específicos 03 Condições Gerais 05 Zonas de Proteção Específica 1 É permitida nas fachadas ao nível do rés-do-chão, colocados preferencialmente

Leia mais

Gestão ambiental e gerenciamento de resíduos. Prof. ª Karen Wrobel Straub

Gestão ambiental e gerenciamento de resíduos. Prof. ª Karen Wrobel Straub Gestão ambiental e gerenciamento de resíduos Prof. ª Karen Wrobel Straub MEIO AMBIENTE De acordo com a definição contida na norma NBR ISO 14001:1996- Sistemas de Gestão Ambiental Meio ambiente é a circunvizinhança

Leia mais

ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA, TRANSPORTE E TRÂNSITO

ATRIBUIÇÕES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA, TRANSPORTE E TRÂNSITO ATRIBUIÇÕES DA 1. DA I. O planejamento, a coordenação, a promoção, a execução e fiscalização de obras e serviços públicos; II. A coordenação do licenciamento dos projetos de urbanização de obras e dos

Leia mais

Direito Ambiental noções gerais. Ana Maria de Oliveira Nusdeo Faculdade de Direito da USP

Direito Ambiental noções gerais. Ana Maria de Oliveira Nusdeo Faculdade de Direito da USP Direito Ambiental noções gerais Ana Maria de Oliveira Nusdeo Faculdade de Direito da USP ananusdeo@usp.br Conceitos básicos do sistema jurídico Tratamento constitucional Política Nacional do meio ambiente

Leia mais

Questões Ambientais e Aspectos Legais

Questões Ambientais e Aspectos Legais 1 Questões Ambientais e Aspectos Legais 2 Questões Ambientais Constituição Federal Brasileira Art. 225: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial

Leia mais

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 3º do art 225 da CRFB CIVIL CONDUTA ILÍCITA. TEORIA OBJETIVA sendo necessário identificar

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 3º do art 225 da CRFB CIVIL CONDUTA ILÍCITA. TEORIA OBJETIVA sendo necessário identificar RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 3º do art 225 da CRFB ADMINISTRATIVA CIVIL PENAL CONDUTA ILÍCITA CONDUTA ILÍCITA CONDUTA LÍCITA CONDUTA ILÍCITA TEORIA OBJETIVA sendo necessário identificar DANO POLUIDOR NEXO

Leia mais

TÍTULO: GRUPO DE TRABALHO HISTÓRIA, PATRIMÔNIO E PRESERVAÇÃO : A ELABORAÇÃO DE PESQUISAS PARA A COMPREENSÃO DA ARQUITETURA DE MONTES CLAROS/MG.

TÍTULO: GRUPO DE TRABALHO HISTÓRIA, PATRIMÔNIO E PRESERVAÇÃO : A ELABORAÇÃO DE PESQUISAS PARA A COMPREENSÃO DA ARQUITETURA DE MONTES CLAROS/MG. TÍTULO: GRUPO DE TRABALHO HISTÓRIA, PATRIMÔNIO E PRESERVAÇÃO : A ELABORAÇÃO DE PESQUISAS PARA A COMPREENSÃO DA ARQUITETURA DE MONTES CLAROS/MG. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA:

Leia mais

CAPACITAÇÃO PARA FISCAIS DE OBRAS E POSTURAS MUNICIPAIS

CAPACITAÇÃO PARA FISCAIS DE OBRAS E POSTURAS MUNICIPAIS CAPACITAÇÃO PARA FISCAIS DE OBRAS E POSTURAS MUNICIPAIS Gustavo Leonardo Wloch Arquiteto e Urbanista Assessoria de Planejamento Territorial AMAVI Outubro/2016 OBJETIVOS Explanar sobre o processo de elaboração

Leia mais

NORMA TÉCNICA ELEMENTOS ANEXOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA

NORMA TÉCNICA ELEMENTOS ANEXOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA NORMA TÉCNICA ELEMENTOS ANEXOS PARA A INSTRUÇÃO DE PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA Já conhece as regras de instrução de processos em formato digital? Consulte toda a informação em www.gaiurb.pt/nopaper. Desde

Leia mais

SUMÁRIO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

SUMÁRIO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR SUMÁRIO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990... 1 TÍTULO I DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR... 1 Capítulo I Disposições gerais... 1 Capítulo II Da política nacional de relações

Leia mais

A Vigilância em Saúde e sua Base. Legal

A Vigilância em Saúde e sua Base. Legal A Vigilância em Saúde e sua Base Legal Dra. Silvia Vignola Médica Veterinária Especialista em Saúde Pública e Vigilância Sanitária. Trabalha na Gerência de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas COVISA/SMS

Leia mais

COMPETÊNCIA EM MATÉRIA AMBIENTAL

COMPETÊNCIA EM MATÉRIA AMBIENTAL 1 COMPETÊNCIA EM MATÉRIA AMBIENTAL LEGISLATIVA MATERIAL Exclusiva (não delegável) Executiva (exclusiva) Estados Art. 25, 1º, 3º Municípios Art. 30, I União Art. 21, IX, XVIII, XIX, XX, XXIII Estados Art.

Leia mais

RECOMENDAÇÃO/1º OFÍCIO/PRM/STM Nº 4, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2013.

RECOMENDAÇÃO/1º OFÍCIO/PRM/STM Nº 4, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2013. RECOMENDAÇÃO/1º OFÍCIO/PRM/STM Nº 4, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2013. O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelos Procuradores da República signatários, no regular exercício de suas atribuições institucionais, com base

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 04/ PRE/GO

NOTA TÉCNICA Nº 04/ PRE/GO PR-GO-00032779/2016 MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL NOTA TÉCNICA Nº 04/2016 - PRE/GO O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL EM GOIÁS, no exercício das atribuições previstas nos artigos 127 da Constituição Federal

Leia mais

LEI Nº 6400, DE 05 DE MARÇO DE 2013.

LEI Nº 6400, DE 05 DE MARÇO DE 2013. Lei nº 6400/2013 Data da Lei 05/03/2013 Texto da Lei [ Em Vigor ] LEI Nº 6400, DE 05 DE MARÇO DE 2013. DETERMINA A REALIZAÇÃO PERIÓDICA POR AUTOVISTORIA, A SER REALIZADA PELOS CONDOMÍNIOS OU POR PROPRIETÁRIOS

Leia mais

Estabelece normas para o uso racional e reaproveitamento das águas nas edificações do Estado de Pernambuco e dá outras providências.

Estabelece normas para o uso racional e reaproveitamento das águas nas edificações do Estado de Pernambuco e dá outras providências. Lei nº 14.572 de 27/12/2011 Norma Estadual - Pernambuco Publicado no DOE em 28 dez 2011 Estabelece normas para o uso racional e reaproveitamento das águas nas edificações do Estado de Pernambuco e dá outras

Leia mais

DELIBERAÇÃO 146/AM/95 (DELIBERAÇÃO 556/CM/95)

DELIBERAÇÃO 146/AM/95 (DELIBERAÇÃO 556/CM/95) DELIBERAÇÃO 146/AM/95 (DELIBERAÇÃO 556/CM/95) Considerando que estão em curso obras de Reabilitação Urbana nos Bairros Históricos da Cidade de Lisboa; Considerando que foram declaradas como "Áreas Criticas

Leia mais

DECRETO Nº DE 4 DE FEVEREIRO DE 2015

DECRETO Nº DE 4 DE FEVEREIRO DE 2015 DECRETO Nº 39748 DE 4 DE FEVEREIRO DE 2015 Determina o tombamento definitivo do edifício que abrigou o Colégio Arte e Instrução, situado na Avenida Ernani Cardoso, nºs 225, 229, 233 e 237,Cascadura XV

Leia mais

I em bens públicos, de uso comum do povo e de uso especial;

I em bens públicos, de uso comum do povo e de uso especial; Decreto nº 2.314 de 11 de Dezembro de 2006. Regulamenta a lei nº 3.875, de 08 de julho de 2005. O PREFEITO MUNICIPAL PATROCÍNIO, Minas Gerais, no uso de suas atribuições legais, nos termos do art. 71,

Leia mais

Sumário. Abreviaturas Utilizadas nas Referências e nos Comentários CAPÍTULO I Princípios Fundamentais do Direito Ambiental...

Sumário. Abreviaturas Utilizadas nas Referências e nos Comentários CAPÍTULO I Princípios Fundamentais do Direito Ambiental... Abreviaturas Utilizadas nas Referências e nos Comentários... 19 CAPÍTULO I Princípios Fundamentais do Direito Ambiental... 21 I. Introdução... 21 II. Princípio do desenvolvimento sustentável... 24 III.

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE TRÊS LAGOAS ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

PREFEITURA MUNICIPAL DE TRÊS LAGOAS ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL LEI N. 2.559, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2011. "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI 2.418 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009 (CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS MS) E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS". MÁRCIA MOURA, Prefeita

Leia mais

Direito Ambiental OAB. Prof. Rosenval Júnior

Direito Ambiental OAB. Prof. Rosenval Júnior Direito Ambiental OAB Prof. Rosenval Júnior REVISÃO DE 30 MINUTOS 18 de novembro de 2017 Revisão de Direito Ambiental para o Exame de Ordem Prof. Rosenval Júnior Facebook -> Opção SEGUIR no perfil pessoal

Leia mais

NORMAS DE USO E ZONEAMENTO DA APA MORRO DA BORÚSSIA

NORMAS DE USO E ZONEAMENTO DA APA MORRO DA BORÚSSIA NORMAS DE USO E ZONEAMENTO DA APA MORRO DA BORÚSSIA Kananda Batista Lopes 1 Laura de Oliveira Nunes 1 Moysés Teixeira Abrahão 1 Fernanda Mallman 2 RESUMO: Esta discussão é provocada, no sentido de haver

Leia mais

PAISAGEM URBANA NO ENTORNO DA UNIVIÇOSA Vinícius Vieira de Almeida 1, Marcelo Libanio Teixeira 2. Introdução

PAISAGEM URBANA NO ENTORNO DA UNIVIÇOSA Vinícius Vieira de Almeida 1, Marcelo Libanio Teixeira 2. Introdução PAISAGEM URBANA NO ENTORNO DA UNIVIÇOSA Vinícius Vieira de Almeida 1, Marcelo Libanio Teixeira 2 Resumo: A preocupação com a paisagem emerge da necessidade de se ajustarem o território e as ocupações urbanas

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE JAGUARARI Praça Alfredo Viana, 02 Centro Jaguarari - BA CNPJ: /

PREFEITURA MUNICIPAL DE JAGUARARI Praça Alfredo Viana, 02 Centro Jaguarari - BA CNPJ: / PROJETO DE LEI Nº. 28/2009 De 01 de Outubro de 2009 CRIA O FUNDO SÓCIO-AMBIENTAL MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DE JAGUARARI FUSAMMA. O Prefeito Municipal de Jaguarari, Estado da Bahia, faz saber que a Câmara

Leia mais

CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E DEFINIÇÕES

CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E DEFINIÇÕES LEI N.º 6.093, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2015. Regulamenta a instalação de anúncios em prédios e veículos e estabelece padrão de cores nos edifícios históricos do Município de Erechim. O Prefeito Municipal

Leia mais

Smart Cities. Grazielle Carvalho PHD em Modelagem de Sistemas Territoriais Smarts, Mestre em Planejamento Urbano e Ambiental, Geógrafa

Smart Cities. Grazielle Carvalho PHD em Modelagem de Sistemas Territoriais Smarts, Mestre em Planejamento Urbano e Ambiental, Geógrafa Smart Cities Grazielle Carvalho PHD em Modelagem de Sistemas Territoriais Smarts, Mestre em Planejamento Urbano e Ambiental, Geógrafa O que é uma Cidade Inteligente? Usa da tecnologia para melhorar a qualidade

Leia mais

Camila Aparecida Borges 1 Claudia Elly Larizzatti Maia 2

Camila Aparecida Borges 1 Claudia Elly Larizzatti Maia 2 O PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR E A RESPONSABILIDADE OBJETIVA EM FACE DO ARTIGO 14, 1º DA LEI Nº 6.938/1981 THE POLLUTER PAYS PRINCIPLE AND LIABILITY IN FACE OF ARTICLE 14, 1 OF LAW N º 6.938/1981 Camila

Leia mais

PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO ESTÂNCIA BALNEÁRIA ESTADO DE SÃO PAULO

PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO ESTÂNCIA BALNEÁRIA ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE LEI Nº / 2017 Institui normas para a operação do transporte alternativo de passageiros e de mercadorias nos supermercados. O PREFEITO MUNICIPAL de São Sebastião, usando das atribuições que lhe

Leia mais

Praça Saldanha Marinho: comércio informal

Praça Saldanha Marinho: comércio informal Praça Saldanha Marinho: comércio informal Elzi Lisboa Mezzomo e-mezzomo@via-rs.net RESUMO Ana Maria Noro Grando (Orientadora) norogrando@unifra.br Neste trabalho privilegia-se como objeto de estudo, a

Leia mais

Módulo 2. Requisitos Legais Identificação da Legislação Aplicável Requisito da norma ISO Exercícios.

Módulo 2. Requisitos Legais Identificação da Legislação Aplicável Requisito da norma ISO Exercícios. Módulo 2 Requisitos Legais 2.1. Identificação da Legislação Aplicável. 2.2. Requisito 4.3.1. da norma ISO 14001. Exercícios. 2.1. Identificação da Legislação Aplicável Aspectos e Impactos Ambientais Identificação

Leia mais

Aula 23. Segurança de trânsito (parte 3 de 4)

Aula 23. Segurança de trânsito (parte 3 de 4) Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia Depto. de Engenharia Civil 1 0 semestre de 2.013 Aula 23 Segurança de trânsito (parte 3 de 4) 23. Intervenções preventivas - legislação - planejamento

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Áreas verdes e municípios Alexandre Herculano Abreu* Rodrigo J. de Oliveira** Sumário: Considerações iniciais. Abrangência do termo área verde. Áreas verdes e a Lei do Parcelamento

Leia mais

Cidade Limpa CADAN. LEI Nº /06 e Decreto nº /06.

Cidade Limpa CADAN. LEI Nº /06 e Decreto nº /06. SECRETARIA DAS SUBPREFEITURAS SUBPREFEITURA CAPELA do SOCORRO COORDENADORIA de PLANEJAMENTO e DESENVOLVIMENTO URBANO SUPERVISÃO TÉCNICA de USO do SOLO E LICENCIAMENTO SUPERVISÃO TÉCNICA de FISCALIZAÇÃO

Leia mais

JOÃO MARCOS ADEDE Y CASTRO Promotor de Justiça. Professor Universitário. Mestre em Integração Latino Americana - UFSM.

JOÃO MARCOS ADEDE Y CASTRO Promotor de Justiça. Professor Universitário. Mestre em Integração Latino Americana - UFSM. JOÃO MARCOS ADEDE Y CASTRO Promotor de Justiça. Professor Universitário. Mestre em Integração Latino Americana - UFSM. TUTELA CIVIL DO MEIO AMBIENTE Sergio Antonio Fabris Editor Porto Alegre, 2006 CATALOGAÇÃO

Leia mais

PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA

PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA Página1 Curso/Disciplina: Direito Econômico Aula: Princípios da Ordem Econômica. Professor (a): Luiz Jungstedt Monitor (a): Felipe Ignacio Loyola Nº da aula 04 PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA CF. Art. 170.

Leia mais

Viver em uma cidade que respeita o espaço urbano, o patrimônio histórico e a integridade da arquitetura das edificações é um direito de todos.

Viver em uma cidade que respeita o espaço urbano, o patrimônio histórico e a integridade da arquitetura das edificações é um direito de todos. Viver em uma cidade que respeita o espaço urbano, o patrimônio histórico e a integridade da arquitetura das edificações é um direito de todos. A Lei Descobrindo Rio Claro surgiu para melhor organizar os

Leia mais

DECRETO Nº , DE 9 DE JANEIRO DE 2014.

DECRETO Nº , DE 9 DE JANEIRO DE 2014. DECRETO Nº 18.523, DE 9 DE JANEIRO DE 2014. Dispõe sobre a aprovação de passarelas aéreas vinculadas a shoppings e afins, e a respectiva cobrança pela utilização de espaço de propriedade pública municipal,

Leia mais

Melhor Prática vencedora: Aspectos Ambientais (Capital) Cidade Limpa

Melhor Prática vencedora: Aspectos Ambientais (Capital) Cidade Limpa 1 Melhor Prática vencedora: Aspectos Ambientais (Capital) Cidade Limpa DESTINOS: São Paulo / SP INSTITUIÇÃO PROMOTORA: Emurb - Empresa Municipal de Urbanização da Prefeitura de São Paulo (SP) RESPONSÁVEL:

Leia mais

DECRETO Nº , DE 19 DE NOVEMBRO DE 2015

DECRETO Nº , DE 19 DE NOVEMBRO DE 2015 Secretaria Geral Parlamentar Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo DECRETO Nº 56.630, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2015 Dispõe sobre a celebração de termos de cooperação com a iniciativa

Leia mais

LEI Nº 691, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1984.

LEI Nº 691, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1984. LEI Nº 691, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1984. Aprova o Código Tributário do Município do Rio de Janeiro e dá outras providências. (Obs. Os valores em UFIR devem ser atualizados, para cada exercício, pela variação

Leia mais

Workshop Saneamento Básico Desafios da Gestão de Resíduos Urbanos 19/Julho/2017

Workshop Saneamento Básico Desafios da Gestão de Resíduos Urbanos 19/Julho/2017 Workshop Saneamento Básico Desafios da Gestão de Resíduos Urbanos 19/Julho/2017 Considerações iniciais A gestão de resíduos urbanos ainda não alcançou os objetivos estabelecidos pelas nossas políticas

Leia mais

A ESTÉTICA DA PAISAGEM E O CRESCIMENTO DESORDENADO DA POLUIÇÃO VISUAL EM PAU DOS FERROS - RN

A ESTÉTICA DA PAISAGEM E O CRESCIMENTO DESORDENADO DA POLUIÇÃO VISUAL EM PAU DOS FERROS - RN A ESTÉTICA DA PAISAGEM E O CRESCIMENTO DESORDENADO DA POLUIÇÃO VISUAL EM PAU DOS FERROS - RN Felipe Matheus de Almeida (1); Antonio Alexsandro Neves (1); Antonio Carlos Leite Barbosa (2); Hugo Leonardo

Leia mais

CAPÍTULO I DO ALVARÁ

CAPÍTULO I DO ALVARÁ LEI COMPLEMENTAR Nº 191, de 09 de dezembro de 2008. "ESTABELECE NORMAS PARA EXPEDIÇÃO DO ALVARÁ DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO NO MUNICÍPIO E ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI COMPLEMENTAR N 110/2003."

Leia mais

Caderno de Questões Arquitetura: Planejamento Urbano e Legislação Urbana Vol.1 Didática Editorial Materiais Específicos para Concursos Públicos

Caderno de Questões Arquitetura: Planejamento Urbano e Legislação Urbana Vol.1 Didática Editorial Materiais Específicos para Concursos Públicos 68.(TJ-PA/VUNESP/2014) Em cidades brasileiras, tem ocorrido que bairros bem localizados e dotados de infraestrutura, originalmente ocupados por famílias de baixa renda, sofram um processo de substituição

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE (do Sr. Paulo Teixeira, Zezéu Ribeiro, Nilson Pinto, Pedro Wilson, Luis Carlos Busato, Ricardo Izar)

PROJETO DE LEI Nº, DE (do Sr. Paulo Teixeira, Zezéu Ribeiro, Nilson Pinto, Pedro Wilson, Luis Carlos Busato, Ricardo Izar) PROJETO DE LEI Nº, DE 2007 (do Sr. Paulo Teixeira, Zezéu Ribeiro, Nilson Pinto, Pedro Wilson, Luis Carlos Busato, Ricardo Izar) Introduz dispositivos sobre a sustentabilidade do ambiente construído na

Leia mais