Circuitos Elétricos Elementos Lineares e Não-Lineares

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Circuitos Elétricos Elementos Lineares e Não-Lineares"

Transcrição

1 Circuitos Elétricos Elementos Lineares e Não-Lineares Projeto FEUP 1ºAno MIEEC: Manuel Firmino José Carlos Alves José Nuno Fidalgo Equipa 1MIEEC03_02: Supervisor: Artur Moura Monitor: Diogo Dinis Estudantes & Autores: Bernardo Fonte up @fe.up.pt Eduardo Serra up @fe.up.pt Ricardo Wang up @fe.up.pt Simão Oliveira up @fe.up.pt Luís Vilaça up @fe.up.pt 1

2 Resumo Este relatório, concebido no âmbito da disciplina Projeto FEUP, tem como objetivos a aprendizagem e consolidação de vários conhecimentos acerca de circuitos elétricos de corrente contínua através de medidas básicas como a tensão e a corrente nestes, perceber e analisar o comportamento de elementos lineares e não-lineares. Para isso foi utilizada uma fonte de tensão variável, resistências e díodos LEDs; usando-se como material de medição o multímetro. Realizaram-se várias montagens elétricas neste trabalho em placas de montagem tanto em paralelo como em série. Para tratamento de dados foi utilizada a folha de cáculo e visualização de gráficos. A execução deste trabalho ajudou a cobrir conceitos básicos como associação de elementos em série/paralelo, lei de Ohm, divisores de tensão e corrente, balanço de potência elétrica em circuitos simples, e elementos lineares e não-lineares. Palavras-Chave Tensão, Corrente, LEDs, resistências, elementos associados em série/em paralelo, 2

3 Agradecimentos Deixamos aqui os nossos sinceros agradecimentos aos estimados professor Artur Moura e monitor Diogo Dinis, que nos estenderam a sua ajuda sempre que necessário e sem a qual nada disto teria sido possível. Por fim, todos os elementos do grupo aproveitam para agradecer à FEUP pela disponibilização de todas as condições necessárias à realização desta atividade. 3

4 Conteúdo Lista de figuras... 5 Glossário... 6 Introdução... 7 Lei de Ohm... 8 Resistências elétricas... 9 Associação de resistências em série e em paralelo Material necessário Procedimento experimental Elementos lineares Montagem 1 e Resultados Análise dos resultados Montagem 2 e resultados Análise de Resultados Elementos não-lineares Montagem 3 e resultados Análise dos resultados Montagem 4 e resultados Análise dos resultados Conclusão Referências bibliográficas

5 Lista de figuras Figuras: Figura 1- circuito elétrico com uma resistência... 8 Figura 2- resistências elétricas... 9 Figura 3- código de cores das resistências... 9 Figura 4- associação de resistências em série Figura 5- associação de resistências em paralelo Figura 6- placa de montagem (breadbord) Figura 7- Gráfico tensão em função da corrente para cada resistência e para a resistência total... Erro! Marcador não definido. Figura 8- Gráfico da potência consumida em função da corrente para R Figura 9- Gráfico corrente em função da tensão para cada resistência e para a resistência total Figura 10- Regressão polinomial LEDs Figura 11- gráfico corrente em função da tensão para o LED verde Figura 12- gráfico corrente em função da tensão para o LED branco Figura 13- Montagem Figura 14- Gráfico intensidade luminosa relativa em função do deslocamento angular. 22 Tabelas: Tabela 2- Dados do circuito com resistências em série Tabela 3- Valores das resistências Tabela 4- Dados do circuito com resistências em paralelo Tabela 5- Dados LEDs Tabela 6- Dados montagem fornecida LED (vermelho) Esquemas de montagem: Esquema de montagem Erro! Marcador não definido.2 Esquema de montagem Erro! Marcador não definido.6 Esquema de montagem Erro! Marcador não definido.8 5

6 Glossário Voltímetro - aparelho que serve para medir as diferenças de potencial (tensões) entre dois pontos de um circuito elétrico. Amperímetro - aparelho que serve para medir as correntes que percorrem os ramos de um circuito elétrico. Ohmímetro - aparelho que permite medir a resistência de um condutor elétrico. Multímetro - aparelho integrado que faz as funções de um voltímetro, amperímetro e ohmímetro. 6

7 Introdução No domínio da unidade curricular Projeto FEUP, o nosso grupo realizou um trabalho cujo tema é Circuitos Elétricos: Elementos Lineares e Não-Lineares. Tendo como ponto de partida conceitos básicos como a associação de elementos série/paralelo, lei de Ohm e resistências elétricas analisou-se o comportamento de elementos lineares e não-lineares. Além disso, exploraram-se novos conceitos e princípios essenciais para o sucesso deste projeto, tais como: a identificação do valor da resistência através do código das cores fornecido, o princípio básico do funcionamento dos LEDs, a constituição de uma placa de montagem, o manuseamento de um multímetro em particular com as suas funções: voltímetro, amperímetro e ohmímetro, e, por último, a obtenção de função (aproximada) a partir de um gráfico de dispersão. Portanto, seguindo o guião que nos foi proposto, recorremos à montagem de três circuitos elétricos, e com o auxílio do multímetro e outros aparelhos de medição recolhemos os valores da queda de tensão e da corrente fornecida para os sistemas que estão com as resistências associadas em paralelo e em série. Posteriormente, efetuámos o tratamento de dados através do Excel, a partir do qual obtivemos os respetivos gráficos que melhor se adequam à experiência realizada. Por fim, realizou-se a análise dos resultados, tirando-se, assim, as devidas conclusões. 7

8 Lei de Ohm A corrente elétrica (I) que percorre um circuito (figura 1) encontra-se sujeita à tensão aplicada (U) e à resistência do circuito (R). Estas grandezas elétricas relacionam-se pela Lei de Ohm, que se expressa da seguinte maneira: I=U/R, ou seja, a corrente que percorre um circuito é diretamente proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional à resistência. Figura 1- circuito elétrico com uma resistência Os condutores que obedecem à Lei de Ohm designam-se por condutores óhmicos ou lineares. Para estes condutores existe proporcionalidade direta entre a diferença de potencial nos seus extremos e a intensidade de corrente que os percorre. Podemos considerar, por exemplo, como condutores óhmicos as resistências de fio metálico. Os condutores que não obedecem à Lei de Ohm designam-se por condutores não óhmicos ou não lineares. Para estes condutores não existe proporcionalidade direta entre a diferença de potencial nos seus extremos e a intensidade de corrente que os percorre, isto é, a resistência elétrica não é constante. São exemplos de condutores não óhmicos a lâmpada de incandescência (resistência aumenta com a temperatura) e o díodo (semicondutor diminui a resistência com o aumento da temperatura). 8

9 Resistências elétricas A resistência de um condutor, cujo símbolo é R, consiste na oposição que um material oferece à passagem de uma corrente elétrica, convertendo parte da sua energia em calor. Nos circuitos de corrente contínua, a resistência (resistência óhmica) é a soma das resistências dos vários elementos que integram cada circuito. É calculada indiretamente pela aplicação da lei de Ohm: R = U/I, onde R é a resistência óhmica expressa em ohms, U é a diferença de potencial aplicada nos terminais do circuito expressa em volts e I representa a intensidade de corrente que circula ao longo do mesmo circuito em amperes. Figura 2- resistências elétricas As resistências usadas com frequência nos circuitos elétricos são pequenos cilindros de carbono, com um isolamento cerâmico. Usam-se 4 riscas de cores para indicar o valor da resistência. As 2 primeiras riscas (que estão mais perto de um extremo) combinam-se para produzir um número com dois algarismos. A terceira risca indica a ordem de grandeza desse número, em ohms. A quarta risca diz qual é a tolerância (erro relativo) desse valor. Figura 3- código de cores das resistências 9

10 Associação de resistências em série e em paralelo Se duas ou mais resistências se ligam em série (figura 4), isto é, a corrente que sai de uma resistência entra diretamente na seguinte, a sua resistência equivalente é a soma de todas as resistências: R e = R 1 + R 2 + R 3 IR e = IR 1 + IR 2 + IR 3 Figura 4- associação de resistências em série Se duas ou mais resistências se associam de forma a que cada uma delas forma um caminho separado para a corrente total, elas estão ligadas em paralelo (Figura 5). 1 / R e = 1 / R / R / R 3 I t = I 1 + I 2 + I 3 Figura 5- associação de resistências em paralelo 10

11 Material necessário Para a realização desta atividade laboratorial recomenda-se a utilização dos seguintes materiais: - Fonte de tensão de corrente contínua variável - Conjunto de resistências: -Resistência 1: verde-5; azul-6 ; castanho-10 ohm; dourado- +-5% 560 ohm +-5% 550 ohm -Resistência 2: castanho-1; verde-5; castanho-10ohm; dourado +-5% 150 ohm +-5% ohm -Resistência 3: vermelho-2; violeta-7; castanho-10ohm; dourado +-5% 270 ohm +-5% ohm - LEDs - Multímetro digital - Placa de montagem ( breadboards ) - Fios condutores de ligação - Smartphone com aplicação Luxmeter ou outra equivalente para a medição da intensidade da luminosidade. Figura 6- placa de montagem (breadbord) 11

12 Procedimento experimental Elementos lineares Montagem 1 e Resultados Antes de efetuar a montagem usámos o multímetro para medir o valor de cada uma das resistências utilizadas. Após essa medição efetuámos a montagem do circuito com as resistências em série; como uma ponta da resistência tinha que estar ligada na mesma linha que a ponta de outra resistência de forma a passar eletricidade, ligámos a resistência 1 na linha 1 e a outra ponta na linha 5, a resistência 2 na linha 5 até à linha 10 e a resistência 3 da linha 10 até à linha 15. Em seguida ligámos o fio positivo da fonte de alimentação na linha 1 e o fio terra da fonte na linha 15 da resistência 3. Assim, para obter os dados sobre a intensidade da corrente ligou-se o amperímetro em série antes das resistências. Quanto aos valores da tensão em cada resistência, estabeleceu-se uma ligação em paralelo entre as linhas onde se encontravam as resistências, ou seja, ligando um fio à linha 1 e outro à linha 5 para obter a tensão da resistência 1, e assim sucessivamente para o resto das resistências. Depois fizemos variar a fonte de tensão entre 0 e 10V, em intervalos sucessivos de 0.5V. Para cada valor de tensão da fonte medimos a corrente fornecida pela mesma e as quedas de tensão em cada resistência. Após a recolha de dados organizámo-los em tabelas e gráficos. V 1 V 2 V 3 I f R 1 R 2 R 3 + A V V - R1 R2 V R3 V f - V t 12

13 V(V) I(A) Pf(W) VR1(V) VR2(V) VR3(V) VRt(V) R1(Ω) R2(Ω) R3(Ω) Rt(Ω) 0,5 0, , ,294 0,078 0,139 0, , , , , , ,581 0,155 0,279 1,01 553, , , ,9048 1,5 0, , ,868 0,232 0,41 1, , , , , , , ,164 0,315 0,556 2, , , , ,9057 2,5 0, , ,467 0,391 0,698 2, , , , , , , ,703 0,457 0,813 2, , , , ,0513 3,5 0, , ,998 0,533 0,944 3, , , , , , ,271 0,611 1,079 3,96 544, , , ,6403 4,5 0,0047 0, ,56 0,69 1,219 4,47 544, , , , , , ,848 0,768 1,357 4,98 544, , , ,1989 5,5 0, , ,13 0,844 1,492 5,48 543, , , , , ,0375 3,394 0,914 1,616 5,91 543,04 146,24 258, ,6 6,5 0, , ,677 0,991 1,751 6,41 543, , , , , , ,97 1,075 1,901 6,96 540, , , ,2289 7,5 0, ,0588 4,25 1,147 2,029 7,44 542, , , , , ,0668 4,53 1,221 2,161 7,93 542, , , ,7006 8,5 0, , ,82 1,298 2,295 8,41 544, , , , , , ,09 1,374 2,43 8,9 542, , , ,8168 9,5 0, , ,39 1,45 2,565 9,39 543, , , , , ,1046 5,69 1,531 2,707 9,91 543, , , ,4187 Tabela 1- Dados do circuito com resistências em série V(V) y = 945,86x + 0,0205 R² = 1 R1 R2 8 6 y = 541,75x + 0,0116 R² = 1 R3 RT Linear (R1) 4 y = 258,32x + 0,0044 R² = 1 Linear (R2) Linear (R3) 2 0 y = 146,22x + 0,0013 R² = 1 0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 I(A) Linear (RT) Figura 7 Gráfico tensão em função da corrente para cada resistência e para a resistência total 13

14 I(A) 0,12 0,1 0,08 P1 y = 955,73x 2 + 0,0229x - 6E-05 R² = 1 0,06 0,04 0,02 P1 Polinomial (P1) 0 0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 P(W) Figura 7- Gráfico da potência consumida em função da corrente para R2 No decorrer da atividade experimental, obteve-se três valores distintos para as resistências: o valor de fabrico (obtido a partir do código de cores), o valor real (obtido a partir de medição direta com o multímetro) e o valor experimental (obtido, de forma indireta - Lei de Ohm, a partir dos valores da tensão e intensidade da corrente). v.fabrico(ω) v.real(ω) v.exp(ω) R ,75 R ,2 146,22 R ,2 258,32 Tabela 2- Valores das resistências 14

15 -Análise dos resultados Como podemos interpretar no gráfico da Figura 7, existe uma relação de proporcionalidade direta entre a diferença de potencial e a intensidade da corrente que percorre o circuito para cada uma das resistências. Salienta-se, também, que os declives de cada uma das retas traduz o valor de cada resistência e que a soma dos declives das retas das três resistências dá o valor do declive da reta da resistência total ou equivalente. Para calcular a queda de tensão numa resistência a partir da tensão da fonte e das resistências em série utiliza-se a Lei de Ohm (U=RI), visto que sabemos o valor das resistências e a corrente fornecida pela fonte. A tensão da resistência equivalente do circuito é igual à soma das tensões das resistências do circuito porque a intensidade da corrente é sempre a mesma num circuito em série. Confrontando os valores medidos diretamente com o multímetro e os valores obtidos do gráfico, obtêm-se os seguintes valores de erros para cada resistência: resistência 1: erro absoluto = 541, = 8,25 erro relativo percentual = ( 541, / 550) * 100 = 1,50% resistência 2: erro absoluto = 146,22-148,2 = 1,98 erro relativo percentual = ( 146,22-148,2 / 148,2) * 100 = 1,34% resistência 3: erro absoluto = 258, = 3,88 erro relativo percentual = ( 258, / 262,2) * 100 = 1,48%. Para além disso, a partir das medições efetuadas, conclui-se que a potência fornecida é igual à soma das potências em cada resistência, PF= PR1+PR2+PR3. Note-se ainda que é possível estabelecer uma relação que permita obter a queda de tensão numa resistência a partir da tensão da fonte e das resistências em série: VR1 = R1 * IF = R1 * (VF / Req) = VF * (R1 / Req) Como se pode concluir pela análise da figura 8, o gráfico da potência consumida numa resistência em função da corrente que percorre o circuito não é linear, mas sim uma função quadrática. 15

16 Montagem 2 e resultados Nesta montagem para associarmos as resistências em paralelo seguimos as seguintes etapas: ligar o fio positivo da fonte à linha 1 da placa de montagem; ligar o amperímetro à linha 1 e à linha 3, de forma a estabelecer uma ligação em série; ligar todas as resistências da linha 3 até à linha 8, de forma a estarem em paralelo. De seguida o fio terra liga na linha 8. Depois fizemos variar a fonte de tensão entre 0 e 5V, em intervalos sucessivos de 0.5V. Para cada valor de tensão da fonte medimos a corrente fornecida pela mesma. Posteriormente, utilizando a Lei de Ohm, determinámos as correntes que atravessam cada uma das resistências. Após a recolha de dados organizámo-los em tabelas e gráficos. I f A + V f I 1 R 1 I 2 R 2 I 3 R 3 - V V(V) I(A) VRt(V) I1(A) I2(A) I3(A) I1 + I2 + I3 P1(W) P2(W) P3(W) Pt(W) 0,5 0, ,489 0, ,0033 0, , , , , , , ,908 0, , , , , , , , ,5 0, ,366 0, , , , , , , , , ,828 0, , , , , , , , ,5 0, ,253 0, , , , , , , , , ,666 0, , , , , , , , ,5 0, ,13 0, , , , , , , , ,0493 3,931 0, , , , , , , , ,5 0,0556 4,43 0, , , , , , , , ,0615 4,9 0, , , , , , , , Tabela 3- Dados do circuito com resistências em paralelo 16

17 I(A) 0,07 0,06 y = 0,0124x - 4E-17 R² = 1 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0 y = 0,0067x R² = 1 y = 0,0038x R² = 1 y = 0,0018x - 9E-18 R² = U(V) 1/R1 1/R2 1/R3 1/Rt Linear (1/R1) Linear (1/R2) Linear (1/R3) Linear (1/Rt) Figura 8- Gráfico corrente em função da tensão para cada resistência e para a resistência total -Análise de Resultados A relação corrente-tensão num circuito com as resistências em paralelo é de proporcionalidade direta, ou seja, uma reta. Contudo, ao contrário da montagem 1, verificase que o declive de cada uma das retas traduz o valor do inverso de cada resistência e que a soma dos declives das retas das três resistências está relacionada com o declive da reta relativa à resistência total(rt), ou seja, 1/RT=1/R1+1/R2+1/R3. Realça-se que é possível estabelecer uma relação que permita obter a corrente numa dada resistência a partir da corrente total fornecida pela fonte e as resistências: I1 = VF / R1 = (Req * IF) / R1 = (Req / R1) * IF, com Req= 1 / (1/R1+1/R2+1/R3) Pelas medições efetuadas, também se chegou à conclusão que o valor da corrente fornecida é igual à soma da corrente em cada uma das resistências, If=IR1+IR2+IR3. O mesmo acontece para a potência fornecida que é igual à soma das potências em cada resistência, PF= PR1+PR2+PR3. Concluímos que o que é contante num circuito em paralelo não é a corrente, como num circuito em série, mas a tensão em todos os terminais das resistências. 17

18 Elementos não-lineares Montagem 3 e resultados Nesta montagem, utilizando-se dois LEDs - um verde e outro branco, realizámos dois circuitos elétricos, um para cada LED. Para efetuar esta montagem seguiu-se as seguintes etapas: ligar a fonte à placa de montagem; ligar na mesma linha o amperímetro em série, para medir a corrente do circuito; ligar a resistência e o LED em série; ligar o fio terra da fonte. Depois fizemos variar a fonte de tensão entre 1.5 e 5V, com incrementos sucessivos de 0.2V. Para cada valor de tensão medimos a queda de tensão (U) nos terminais do LED e a corrente que o percorre. Após a recolha de dados organizámo-los em tabelas e gráficos. Repetimos para o outro LED o procedimento anterior. I f 100Ω V f + A + V - R1 V - Vf (V) I (ma) Tlverde (V) I(mA) TIbranco(V) 1,5 0 1, ,518 1,7 0 1, ,725 1,9 0,001 1, ,907 2,1 0,028 2,11 0 2,112 2,3 0,336 2,251 0,004 2,329 2,5 1,11 2,335 0,221 2,473 2,7 1,701 2,386 0,921 2,544 2,9 2,613 2,449 1,632 2,586 3,1 3,191 2,482 2,558 2,627 3,3 3,973 2,522 3,4 2,657 3,5 7,75 2,68 7,32 2,764 3,7 9,35 2,73 8,76 2,795 3,9 10,71 2,769 10,41 2,827 4,1 12,13 2,807 11,77 2,852 4,3 13,86 2,841 13,53 2,882 4,5 15,5 2,876 14,97 2,905 4,7 17,08 2,907 16,74 2,933 4,9 18,13 2,928 18,15 2,953 Tabela 4- Dados LEDs 18

19 I()mA I(mA) y = 38,325x 5-458,2x ,4x ,2x ,2x ,3 R² = 0,9999 (LED Verde) 8 y = 76,727x ,4x ,3x x x R² = 1 (LED Branco) 4 2 LEDS 0 1,5 1,7 1,9 2,1 2,3 2,5 2,7 2,9 3,1 Figura 9- Regressão polinomial LEDs T(V) LED Verde LED Branco Polinomial (LED Verde) Polinomial (LED Branco) LED verde y = 1E-09e8,2688x 0 1,5 1,7 1,9 2,1 2,3 2,5 2,7 2,9 3,1-5 TL(V) y=41,85x -104,41-10 LED verde função linear Exponencial (LED verde) Figura 10- gráfico corrente em função da tensão para o LED verde Para determinar a equação da reta que melhor aproxima da região linear selecionam-se dois pontos dessa região, por exemplo o ponto 1 (2,68;7,75) e o ponto 2 (2,928;18,13). Depois calcula-se a equação da reta que os une: m = (18,13-7,75) / (2,928-2,68) = 41,85 y = 41,85 x + b 7,75 = 41,85 * 2,68 + b b = -104,41 y = 41,85 x -104,41 19

20 I(mA) 25 LED branco 20 y = 2E-13e 11,209x ,2 2,4 2,6 2,8 3 3,2 y=56,11x -147,54 TL(V) -10 LED branco função linear Exponencial (LED branco) Figura 11- gráfico corrente em função da tensão para o LED branco Para determinar a equação da reta que melhor aproxima da região linear selecionam-se dois pontos dessa região, por exemplo o ponto 1 (2,76;7,32) e o ponto 2 (2,953;18,15). Depois calcula-se a equação da reta que os une: m = (18,15-7,32) / (2,953-2,76) = 56,11 y = 56,11 x + b 7,32 = 56,11 * 2,76 + b b = -147,54 y = 56,11x - 147,54 -Análise dos resultados Por análise dos dois gráficos obtidos, verifica-se que, tanto para o LED verde como para o LED branco, a relação corrente-tensão neste circuito não é linear, mas aproximadamente exponenciais. Contudo existe uma discrepância entre os valores medidos e a função exponencial causada por erros experimentais. Nota-se que existe uma zona da curva aproximadamente linear, portanto calculou-se a equação da reta que melhor se aproxima a esta região. Determinando as abcissas na origem das respetivas retas, verifica-se que quando I = 0 A, a tensão no LED verde é sensivelmente 2,49V e no LED branco é aproximadamente 2,63V. Assim, constata-se que estes valores se encontram por volta dos valores de tensão a partir dos quais os respetivos LEDs começaram a emitir luz. 20

21 Montagem 4 e resultados Esta montagem foi nos fornecida pelo docente/monitor que inclui um circuito que faz ligar um LED (vermelho) fornecido também, e neste trabalho tivemos que através de uma aplicação descarregada na altura chamada Luxmeter e com esta aplicação medimos através dos sensores do smartphone a intensidade luminosa, expressa em lux do LED. Com o LED vermelho variou-se o ângulo de 2 em 2 graus, e com o LED branco de 5 em 5 graus. LEsq ILum (lux) Figura 12- Montagem 4 Tabela 5- Dados montagem fornecida LED (vermelho) 21

22 Intensidade Luminosa (Lux) LED Vermelho y = -0,0001x 5 + 0,0155x 4 + 0,0355x 3-9,3205x 2-0,274x ,8 R² = 0, LED Vermelho Polinomial (LED Vermelho) Ângulo Incidênia ( ) Figura 13- Gráfico intensidade luminosa relativa em função do deslocamento angular. -Análise dos resultados Através da análise do gráfico, observa-se que a função possui um ponto máximo (0,1570) a partir do qual decresce tanto da esquerda como da direita. Além disso, conclui-se que a intensidade luminosa é aproximadamente igual à esquerda e à direita da origem. Todavia, verifica-se que quando a inclinação assume o valor -2, a intensidade luminosa aumenta, o que pode ser explicado por erros experimentais. Durante a realização da experiência, constatou-se que a luminosidade ambiente era de cerca 105 lux. 22

23 Conclusão Concluímos com este trabalho que existem dois tipos de elementos num circuito elétrico: lineares e não-lineares. Eles distinguem-se pelo facto dos elementos lineares seguirem a Lei de Ohm, ao contrário dos não-lineares. Assim, a temática dos circuitos elétricos apresenta grande importância para o desenvolvimento tecnológico da nossa sociedade. Logo, a abordagem deste assunto é essencial no nosso percurso académico e certamente o grupo retirou ilações e conhecimentos de importância vital. 23

24 Referências bibliográficas - Data de acesso: 19/10/2016 lei de Ohm in Artigos de apoio Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, [consult :03:30]. Disponível na Internet: - Data de acesso: 19/10/ Data de acesso: 20/10/ Data de acesso: 20/10/ Data de acesso: 20/10/

Estudantes e autores: Turma 3, Equipa 2: Luís Vilaça Ricardo Wang Simão Oliveira

Estudantes e autores: Turma 3, Equipa 2: Luís Vilaça Ricardo Wang Simão Oliveira Estudantes e autores: Turma 3, Equipa 2: Bernardo Fonte up201606331@fe.up.pt Supervisor: Artur Moura Eduardo Serra up201603725@fe.up.pt Monitor: Diogo Dinis Luís Vilaça up201605499@fe.up.pt Ricardo Wang

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Circuitos Elétricos. Elementos lineares e não-lineares. Projeto FEUP 2016/2017 MIEEC

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Circuitos Elétricos. Elementos lineares e não-lineares. Projeto FEUP 2016/2017 MIEEC Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Circuitos Elétricos Elementos lineares e não-lineares Projeto FEUP 2016/2017 MIEEC Manuel Firmino José Nuno Fidalgo José Carlos Alves Equipa 1 Turma 3 Supervisor:

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Circuitos Elétricos. Circuitos elétricos: elementos lineares e não-lineares

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Circuitos Elétricos. Circuitos elétricos: elementos lineares e não-lineares Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Circuitos Elétricos Circuitos elétricos: elementos lineares e não-lineares Projeto FEUP 1º ano -- MIEEC : Manuel Firmino José Carlos Alves José Nuno Fidalgo

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Circuitos Elétricos. Elementos lineares e não-lineares. Projeto FEUP 2016/ MIEEC :

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Circuitos Elétricos. Elementos lineares e não-lineares. Projeto FEUP 2016/ MIEEC : Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Circuitos Elétricos Elementos lineares e não-lineares Manuel Firmino e Sara Ferreira Projeto FEUP 2016/2017 -- MIEEC : José Nuno Fidalgo e José Carlos Alves

Leia mais

Circuitos elétricos Elementos lineares e não-lineares

Circuitos elétricos Elementos lineares e não-lineares Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Circuitos elétricos Elementos lineares e não-lineares Projeto FEUP 1ºano -- MIEEC: Manuel Firmino Torres e Sara Ferreira José Fidalgo e José Carlos Alves

Leia mais

1.4. Resistência elétrica

1.4. Resistência elétrica 1.4. Resistência elétrica Resistência elétrica Vimos que há materiais que são bons condutores da corrente elétrica. Mas o facto de serem bons condutores da corrente elétrica não significa que a corrente

Leia mais

Circuitos Elétricos Elementos lineares e não lineares

Circuitos Elétricos Elementos lineares e não lineares Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Circuitos Elétricos Elementos lineares e não lineares Projeto FEUP 2016/2017 -- MIEEC : Adriano da Silva Carvalho Paulo José Lopes Machado Portugal Supervisor:

Leia mais

CIRCUITOS ELÉTRICOS : Elementos lineares e não lineares. Autores : Bernardo Moreira Bruno Gonçalves Diogo Duarte Gonçalo Pinho Pedro Monteiro

CIRCUITOS ELÉTRICOS : Elementos lineares e não lineares. Autores : Bernardo Moreira Bruno Gonçalves Diogo Duarte Gonçalo Pinho Pedro Monteiro CIRCUITOS ELÉTRICOS : Elementos lineares e não lineares Autores : Bernardo Moreira Bruno Gonçalves Diogo Duarte Gonçalo Pinho Pedro Monteiro RESUMO O objetivo deste trabalho é compreender o comportamento

Leia mais

Circuitos elétricos Elementos lineares e não-lineares

Circuitos elétricos Elementos lineares e não-lineares Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Circuitos elétricos Elementos lineares e não-lineares Projeto FEUP 2016/17 - MIEEC : Manuel Firmino da Silva Torres Sara Maria Pinho Ferreira José Carlos

Leia mais

1.4 Resistência elétrica

1.4 Resistência elétrica 1.4 Resistência elétrica O que é a resistência elétrica A resistência elétrica é uma propriedade dos condutores que se relaciona com a oposição que oferecem ao movimento orientado de eletrões. Os eletrões,

Leia mais

Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Associação de Resistências. Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Associação de Resistências. Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Coordenador de Curso: Paulo Portugal Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Projeto FEUP Coordenadores: Manuel Firmino e Sara Ferreira

Leia mais

CIRCUITO ELÉTRICO. Um circuito elétrico é um caminho ou itinerário para a corrente elétrica. CORRENTE ELÉTRICA

CIRCUITO ELÉTRICO. Um circuito elétrico é um caminho ou itinerário para a corrente elétrica. CORRENTE ELÉTRICA CIRCUITO ELÉTRICO Um circuito elétrico é um caminho ou itinerário para a corrente elétrica. CORRENTE ELÉTRICA A corrente elétrica é um fluxo de eletrões que transportam energia elétrica. COMPONENTES DE

Leia mais

17 Resistência elétrica. Eletricidade Corrente elétrica e circuitos elétricos

17 Resistência elétrica. Eletricidade Corrente elétrica e circuitos elétricos 17 Resistência elétrica Eletricidade Corrente elétrica e circuitos elétricos A explorar: Como determinar a resistência elétrica de um condutor? 17 Resistência elétrica Múltiplos e submúltiplos da unidade

Leia mais

Estudo e caracterização de um Painel Fotovoltaico

Estudo e caracterização de um Painel Fotovoltaico Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Estudo e caracterização de um Painel Fotovoltaico Projeto FEUP 1º Ano Mestrado integrado de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores : Manuel Firmino

Leia mais

Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta

Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta Introdução Observe o circuito representado na figura ao lado em que uma

Leia mais

EXPERIMENTO 2: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E A LEI DE OHM

EXPERIMENTO 2: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E A LEI DE OHM EXPERIMENTO 2: ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES E A LEI DE OHM 2.1 OBJETIVOS Ler o valor nominal de cada resistor através do código de cores. Medir as resistências equivalentes das associações Verificar o comportamento

Leia mais

Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta

Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta Aula Prática: Determinação da resistência interna de uma bateria e uso de regressão linear para determinação da equação de uma reta Introdução Observe o circuito representado na figura ao lado em que uma

Leia mais

Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos

Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Associação de resistências Projeto FEUP: 2016/2017 Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e Computadores

Leia mais

Resistência elétrica e Protoboard

Resistência elétrica e Protoboard Resistência elétrica e Protoboard 1. A resistência elétrica A resistência elétrica é um componente eletrónico que oferece uma oposição à passagem da corrente elétrica. Este componente tem diversas aplicações

Leia mais

Energia e fenómenos elétricos

Energia e fenómenos elétricos Energia e fenómenos elétricos 1. Associa o número do item da coluna I à letra identificativa do elemento da coluna II. Estabelece a correspondência correta entre as grandezas elétricas e os seus significados.

Leia mais

Física Experimental III. Prof. MSc. LUCAS BARBOZA SARNO DA SILVA

Física Experimental III. Prof. MSc. LUCAS BARBOZA SARNO DA SILVA Física Experimental III Prof. MSc. LUCAS BARBOZA SARNO DA SILVA Uma introdução à Lei de Ohm Corrente elétrica Resistência e Lei de Ohm Resistores Circuitos Medição de corrente e tensão 22/2/3 2 Corrente

Leia mais

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Física e Química A 10.º Ano Atividade Prático-Laboratorial AL 2.1 Física Assunto: Características de uma pilha Objetivo geral Determinar as características

Leia mais

Princípios de Circuitos Elétricos. Prof. Dr. Eduardo Giometti Bertogna

Princípios de Circuitos Elétricos. Prof. Dr. Eduardo Giometti Bertogna Princípios de Circuitos Elétricos Prof. Dr. Eduardo Giometti Bertogna Agenda Lei de Ohm; Potência; Energia; Eficiência Energética; Circuitos em Série; Circuitos em Paralelo; Circuitos em Série-Paralelo.

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Uma introdução à Lei de Ohm Corrente elétrica Resistência e Lei de Ohm Resistores Circuitos Medidas de resistência, corrente e tensão 05/03/2018 Prof. Dr. Lucas Barboza

Leia mais

Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias Disciplina de Física e Química A 10ºAno

Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias Disciplina de Física e Química A 10ºAno Agrupamento de Escolas João da Silva Correia DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXPERIMENTAIS Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias Disciplina de Física e Química A 10ºAno FICHA DE TRABALHO

Leia mais

Circuitos eléctricos

Circuitos eléctricos Circuitos eléctricos O que é? n Designa-se de circuito eléctrico o caminho por onde a corrente eléctrica passa. n A corrente eléctrica é um movimento orientado de cargas, que se estabelece num circuito

Leia mais

Experimento Prático N o 4

Experimento Prático N o 4 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Departamento de Engenharia Área de Eletricidade Experimento Prático N o Eletricidade para Engenharia Lei de Ohm e Potência Elétrica L A B O R A T Ó R I O D E E L E T R I

Leia mais

Eletricidade básica. Aula 06: Circuitos em série

Eletricidade básica. Aula 06: Circuitos em série Eletricidade básica Aula 06: Circuitos em série Fonte elétrica As fontes elétricas são fundamentais na compreensão da eletrodinâmica, pois elas que mantém a diferença de potencial (ddp) necessária para

Leia mais

Relatório Projeto FEUP

Relatório Projeto FEUP Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Relatório Projeto FEUP LEIS DE KIRCHHOFF Projeto FEUP 1ºano - Engenharia Eletrotécnica e de Computadores: Paulo Portugal Equipa 2: Supervisor: Nuno Fidalgo

Leia mais

Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Associação de Resistências

Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Associação de Resistências Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Associação de Resistências Projeto FEUP 2016/2017 MIEEC: Prof. Doutor Manuel Firmino da Silva Torres Prof.

Leia mais

EXPERIÊNCIA 2: LEI DE OHM

EXPERIÊNCIA 2: LEI DE OHM INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA CAMPUS BOA VISTA CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA DISCIPLINA: ELETRICIDADE BÁSICA EQUIPE: TURMA: 14311 EXPERIÊNCIA 2: LEI DE OHM 1. OBJETIVOS:

Leia mais

Fís. Fís. Monitor: Leonardo Veras

Fís. Fís. Monitor: Leonardo Veras Professor: Leo Gomes Monitor: Leonardo Veras Exercícios de associação de resistores 15 ago RESUMO Em um circuito elétrico é possível organizar conjuntos de resistores interligados. O comportamento desta

Leia mais

Aproveitamento de Energia Solar Caracterização de um painel fotovoltaico

Aproveitamento de Energia Solar Caracterização de um painel fotovoltaico Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Aproveitamento de Energia Solar Caracterização de um painel fotovoltaico Projeto FEUP 2016/2017 - Mestrado Integrado de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores

Leia mais

Resistências dependentes da Luz e da Temperatura Teste e medição de resistências (LDR s e NTC s)

Resistências dependentes da Luz e da Temperatura Teste e medição de resistências (LDR s e NTC s) Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Resistências dependentes da Luz e da Temperatura Teste e medição de resistências (LDR s e NTC s) Projeto FEUP 1ºano -- MIEEC : Equipa 03 Turma 07: Supervisor:

Leia mais

Circuitos Elétricos. É um movimento orientado de partículas com carga elétrica.

Circuitos Elétricos. É um movimento orientado de partículas com carga elétrica. Governo da República Portuguesa O que é uma corrente elétrica? Circuitos Elétricos É um movimento orientado de partículas com carga elétrica. Condutores Elétricos Bons Condutores Elétricos são materiais

Leia mais

Estudo de um motor CC Obtenção de um modelo do seu funcionamento

Estudo de um motor CC Obtenção de um modelo do seu funcionamento Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Estudo de um motor CC Obtenção de um modelo do seu funcionamento Manuel Firmino / Sara Ferreira Projeto FEUP 2016/17 -- MIEEC : José Carlos Alves / José

Leia mais

Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos. Associação de Resistências

Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos. Associação de Resistências Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Associação de Resistências Projeto FEUP 2017/2018: Coordenador do curso: Paulo Portugal Coordenadores gerais:

Leia mais

3) Cite 2 exemplos de fontes de Alimentação em Corrente Continua e 2 exemplos em Corrente Alternada.

3) Cite 2 exemplos de fontes de Alimentação em Corrente Continua e 2 exemplos em Corrente Alternada. Lista de exercícios Disciplina: Eletricidade Aplicada Curso: Engenharia da Computação Turma: N30 1 -) Assinale a alternativa correta. Descreva o que é tensão elétrica. a - A diferença de potencial elétrico

Leia mais

Caracterização de uma Lâmpada

Caracterização de uma Lâmpada Caracterização de uma Lâmpada Laboratório de Eletricidade e Magnetismo Introdução Resistores não-lineares são dispositivos que não seguem a lei de Ohm quando submetidos a uma tensão ou corrente. Quando

Leia mais

Noções básicas de circuitos elétricos: Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff

Noções básicas de circuitos elétricos: Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff Noções básicas de circuitos elétricos: Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff Material 2 Resistores de 3.3kΩ; 2 Resistores de 10kΩ; Fonte de alimentação; Multímetro digital; Amperímetro; Introdução Existem duas

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Estudo de um Amperímetro Instituto Superior de Engenharia do Porto- Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida,

Leia mais

Cap. 3 Resistência Elétrica e Lei de Ohm

Cap. 3 Resistência Elétrica e Lei de Ohm Cap. 3 Resistência Elétrica e Lei de Ohm Instituto Federal Sul-rio-grandense Curso Técnico em Eletromecânica Disciplina de Eletricidade Básica Prof. Rodrigo Souza 3.1 Resistência Elétrica Resistência Elétrica

Leia mais

BIPOLOS NÃO ÔHMICOS INTRODUÇÃO TEÓRICA

BIPOLOS NÃO ÔHMICOS INTRODUÇÃO TEÓRICA BIPOLOS NÃO ÔHMICOS OBJETIVOS: a) verificar o comportamento de bipolos que não obedecem a lei de ohm; b) construir experimentalmente as características de bipolos não ôhmicos; c) distinguir a diferença

Leia mais

Física Experimental III Experiências: E4 e E5

Física Experimental III Experiências: E4 e E5 Física Experimental III Experiências: E4 e E5 Lei de Ohm com resistor e diodo OBJETIVOS Levantamento da curva tensão corrente para um resistor (E4) e para um diodo (E5). Manuseio de multímetros digitais.

Leia mais

AULA 03 Exercícios Lista 01 Lista 02 Lista 03 Resolução de exercícios em sala

AULA 03 Exercícios Lista 01 Lista 02 Lista 03 Resolução de exercícios em sala AULA 03 Exercícios Lista 01 Lista 02 Lista 03 Resolução de exercícios em sala AULA 04 Tensão e Corrente alternada Ondas senoidais Ondas quadradas Ondas triangulares Frequência e período Amplitude e valor

Leia mais

Aula Prática 3: Determinação da Resistência elétrica em resistores

Aula Prática 3: Determinação da Resistência elétrica em resistores Aula Prática 3: Determinação da Resistência elétrica em resistores Introdução Resistores são componentes eletrônicos que oferecem certa dificuldade à passagem de corrente elétrica em um circuito. Devido

Leia mais

1.2.5 Características de um gerador de tensão contínua. Balanço energético num circuito.

1.2.5 Características de um gerador de tensão contínua. Balanço energético num circuito. 1.2.5 Características de um gerador de tensão contínua. Balanço energético num circuito. Adaptado pelo Prof. Luís Perna Tal como os outros componentes de um circuito, um gerador também dissipa energia

Leia mais

Cap06: Resistores Os resistores são elementos de circuito cuja principal propriedade é a resistência elétrica.

Cap06: Resistores Os resistores são elementos de circuito cuja principal propriedade é a resistência elétrica. Cap06: Resistores Os resistores são elementos de circuito cuja principal propriedade é a resistência elétrica. 6.1 considerações iniciais 6.2 Resistencia elétrica. Lei de Ohm. 6.3 Lei de Joule. 6.4 Resistividade

Leia mais

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA SENAI sc Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Universidade do sul de Santa Catarina - UNISUL Curso de Graduação Eletrotécnica Geral 3ª Fase RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA PRÁTICA 1: Medições e comparações

Leia mais

Medição de Tensões e Correntes Eléctricas. Leis de Ohm e de Kirchoff

Medição de Tensões e Correntes Eléctricas. Leis de Ohm e de Kirchoff Medição de Tensões e Correntes Eléctricas. Leis de Ohm e de Kirchoff. Objectivo: Aprender a medir tensões e correntes eléctricas com um oscioscopio e um multímetro digital. Conceito de resistência intema

Leia mais

. Medição de tensões contínuas (DC) : Volt [V]. Medição de tensões alternas (AC)

. Medição de tensões contínuas (DC) : Volt [V]. Medição de tensões alternas (AC) Medição de Tensões e de Correntes Eléctricas. Leis de Ohm e de Kirchoff 1. Objectivo: Aprender a medir tensões e correntes eléctricas com um osci1oscópio e um multímetro digital. Conceito de resistência

Leia mais

Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Relatório Projeto FEUP Leis de Kirchhoff

Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Relatório Projeto FEUP Leis de Kirchhoff Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Conceitos Fundamentais de Circuitos Elétricos Relatório Projeto FEUP Leis de Kirchhoff Manuel Firmino Projeto FEUP 2016/2017 MIEEC: Paulo Portugal Supervisor:

Leia mais

Aula 03- Resistência Elétrica e Associação de Resistores Eletrotécnica

Aula 03- Resistência Elétrica e Associação de Resistores Eletrotécnica Aula 03- Resistência Elétrica e Associação de Resistores Eletrotécnica Resistividade dos Materiais É a propriedade característica específica de um material, em relação a sua constituição atômica. A resistividade

Leia mais

1.2.3 Grandezas elétricas: resistência elétrica de um condutor

1.2.3 Grandezas elétricas: resistência elétrica de um condutor 1.2.3 Grandezas elétricas: resistência elétrica de um condutor Adaptado pelo Prof. Luís Perna As colisões entre os eletrões de condução e os iões oferecem resistência ao movimento orientado de eletrões.

Leia mais

Eletrodinâmica REVISÃO ENEM CORRENTE ELÉTRICA

Eletrodinâmica REVISÃO ENEM CORRENTE ELÉTRICA REVISÃO ENEM Eletrodinâmica CORRENTE ELÉTRICA Corrente elétrica em um condutor é o movimento ordenado de suas cargas livres devido a ação de um campo elétrico estabelecido no seu interior pela aplicação

Leia mais

ELETRÔNICA X ELETROTÉCNICA

ELETRÔNICA X ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA X ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA É a ciência que estuda a forma de controlar a energia elétrica por meios elétricos nos quais os elétrons têm papel fundamental. Divide-se em analógica e em digital

Leia mais

Etapa 1: Questões relativas aos resultados Lei de Ohm. 1.1 A partir dos dados tabelados, calcule o valor médio da resistência do resistor.

Etapa 1: Questões relativas aos resultados Lei de Ohm. 1.1 A partir dos dados tabelados, calcule o valor médio da resistência do resistor. Respostas Questões relativas ao resultado Etapa 1: Questões relativas aos resultados Lei de Ohm 1.1 A partir dos dados tabelados, calcule o valor médio da resistência do resistor. Resposta: O valor encontrado

Leia mais

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF NOME: TURMA: DATA: / / OBJETIVOS: Ler o valor nominal de cada resistor através do código de cores. Conhecer os tipos de

Leia mais

Aula: - Resistência elétrica e Resistores - Associação de Resistores

Aula: - Resistência elétrica e Resistores - Associação de Resistores Aula: - Resistência elétrica e Resistores - Associação de Resistores A resistência elétrica Os metais são bons condutores de corrente elétrica, mas alguns são melhores condutores que outros. O metal mais

Leia mais

Fís. Monitores: Caio Rodrigues

Fís. Monitores: Caio Rodrigues Fís. Professor: Leonardo Gomes Monitores: Caio Rodrigues Exercícios sobre associação de resistores 09 ago RESUMO Em série Associar resistores em série significa ligá-los em sequência, ou seja, por um mesmo

Leia mais

4ª Prova de Física do 1º Semestre 3º Ano 15/6/18 Prof. Reinaldo

4ª Prova de Física do 1º Semestre 3º Ano 15/6/18 Prof. Reinaldo 4ª Prova de Física do 1º Semestre 3º Ano 15/6/18 Prof. Reinaldo i = Q / t R = ρ. L / A U = R. i P = U. i E = P. t U = r. i 1. (Udesc 2018) Um recipiente com paredes adiabáticas contém 100 g de água a 20

Leia mais

Resistências dependentes da Luz e da Temperatura

Resistências dependentes da Luz e da Temperatura Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Resistências dependentes da Luz e da Temperatura Projeto FEUP 2016/2017 Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores: Coordenador Geral:

Leia mais

O USO DO SIMULADOR PhET PARA O ENSINO DE ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES. Leonardo Dantas Vieira

O USO DO SIMULADOR PhET PARA O ENSINO DE ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES. Leonardo Dantas Vieira Universidade Federal de Goiás - Regional Catalão Instituto de Física e Química Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física O USO DO SIMULADOR PhET PARA

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE. Técnico Integrado em Informática. Resposta: Resposta:

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE. Técnico Integrado em Informática. Resposta: Resposta: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE 4ª Lista de Exercícios Eletricidade Instrumental Técnico Integrado em Informática Aluno (a): Ano/Série: Matrícula: Professor:

Leia mais

Associação de resistores Módulo FE.07 (página 52 à 56) Apostila 2

Associação de resistores Módulo FE.07 (página 52 à 56) Apostila 2 Aula 07 Associação de resistores Módulo FE.07 (página 52 à 56) Apostila 2 Usando resistores Associação em Série Associação em Paralelo Associação Mista Curto-circuito Potência na associação de resistores

Leia mais

Vantagens: circuito não precisa ser interrompido; perturbação desprezível no campo.

Vantagens: circuito não precisa ser interrompido; perturbação desprezível no campo. A sonda de efeito Hall é o elemento mais utilizado para essa aplicação pois possibilita a medida de campos estáticos (CC) além de possuir alta linearidade. É baseado na força de Lorentz que aparece transversalmente

Leia mais

PRIMEIRA E SEGUNDA LEIS DE OHM

PRIMEIRA E SEGUNDA LEIS DE OHM PRIMEIRA E SEGUNDA LEIS DE OHM Introdução No início do século XIX, Georg Simon Ohm verificou experimentalmente que, para alguns condutores, a relação entre a tensão aplicada (V) e a corrente elétrica (I)

Leia mais

Física II - AV 1 (parte 2.2) 3º período de Eng. Civil Prof. Dr. Luciano Soares Pedroso Data: / /2014 valor: 10 pontos Aluno (a) Turma

Física II - AV 1 (parte 2.2) 3º período de Eng. Civil Prof. Dr. Luciano Soares Pedroso Data: / /2014 valor: 10 pontos Aluno (a) Turma Física II - AV (parte 2.2) 3º período de Eng. Civil Prof. Dr. Luciano Soares Pedroso Data: / /204 valor: 0 pontos Aluno (a)turma _. Considere que um determinado estudante, utilizando resistores disponíveis

Leia mais

Roteiro-Relatório da Experiência N o 01 RESISTORES E A LEI DE OHM

Roteiro-Relatório da Experiência N o 01 RESISTORES E A LEI DE OHM Roteiro-Relatório da Experiência N o 01 RESISTORES E A LEI DE OHM COMPONENTES DA EQUIPE: ALUNOS NOTA 1 2 3 Data: / / : h OBJETIVOS: Ler o valor nominal de cada resistor através do código de cores. Conhecer

Leia mais

ELETRICIDADE BÁSICA TEORIA ATÔMICA

ELETRICIDADE BÁSICA TEORIA ATÔMICA Matéria TEORIA ATÔMICA É tudo aquilo que ocupa lugar no espaço Molécula Núcleo: Prótons carga elétrica positiva Nêutrons carga elétrica nula Eletrosfera: Elétrons carga elétrica negativa Átomo É a menor

Leia mais

EXPERIMENTO 3: CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA

EXPERIMENTO 3: CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA EXPERIMENTO 3: CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA 3.1 OBJETIVOS Verificar experimentalmente as Leis de Kirchhoff 3.2 INTRODUÇÃO Para a resolução de um circuito de corrente contínua (cc), com várias malhas,

Leia mais

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Questões-problema Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Física e Química A 10.º Ano Atividade Prático-Laboratorial APL 1.3 Física Assunto: Capacidade térmica mássica - Porque é que no Verão

Leia mais

Capítulo 27: Circuitos

Capítulo 27: Circuitos Capítulo 7: Circuitos Índice Força letromotriz Trabalho, nergia e Força letromotriz Calculo da Corrente de um Circuito de uma Malha Diferença de Potencial entre dois Pontos Circuitos com mais de uma Malha

Leia mais

Questão 4. Questão 5. Questão 6

Questão 4. Questão 5. Questão 6 Questão 1 Por uma bateria de f.e.m. (E) e resistência interna desprezível, quando ligada a um pedaço de fio de comprimento Ø e resistência R, passa a corrente i (figura 1). Quando o pedaço de fio é cortado

Leia mais

Tabela da Lei de Ohm

Tabela da Lei de Ohm 1ª Lei de Ohm Tabela da Lei de Ohm Esta tabela mostra os formulas para calcular: Corrente (I), resistência (R), tensão (E ou U) e a potência (W) usando a Lei de Ohm. Para usar a tabela, selecione a unidade

Leia mais

Aparelhos de medidas elétricas

Aparelhos de medidas elétricas Aparelhos de medidas elétricas Os aparelhos de medidas elétricas são instrumentos que fornecem uma avaliação da grandeza elétrica, baseando-se em efeitos físicos causados por essa grandeza. Vários são

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO 22 4.2 Experimento 2: Resistência e Resistores, Voltagem, Corrente e Lei de Ohm 4.2.1 Objetivos Fundamentar os conceitos de resistência e resistor. Conhecer o código de cores, utilizado para especificar

Leia mais

Q t. A corrente elétrica corresponde ao fluxo de elétrons. Os elétrons vão para o polo positivo de um gerador (pilha ou bateria)

Q t. A corrente elétrica corresponde ao fluxo de elétrons. Os elétrons vão para o polo positivo de um gerador (pilha ou bateria) Eletrodinâmica A eletrodinâmica está presente em praticamente todos os lugares da vida moderna. As instalações elétricas e suas lâmpadas, aquecedores fazem parte do cotidiano do homem moderno. Para exames

Leia mais

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS Equipa 1MIEEC09_3 Álvaro Silva up201603524@fe.up.pt João Oliveira up201608340@fe.up.pt Eduardo Fonseca up201603534@fe.up.pt Pedro

Leia mais

Experimento 1: Resistores, Voltagem, Corrente e Lei de Ohm

Experimento 1: Resistores, Voltagem, Corrente e Lei de Ohm 8 1. Roteiros da Primeira Sequência Experimento 1: Resistores, Voltagem, Corrente e Lei de Ohm 1.1.1 Objetivos Fundamentar os conceitos de resistência e resistor. Conhecer o código de cores, utilizado

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS

INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS INTRODUÇÃO AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS Circuito Elétrico Está associado à: Presença de corrente elétrica: agente que transfere energia da fonte (pilha) para o aparelho (lâmpada). O que é necessário para se

Leia mais

Observação: É possível realizar o experimento com apenas um multímetro, entretanto, recomenda-se um multímetro por grupo de alunos.

Observação: É possível realizar o experimento com apenas um multímetro, entretanto, recomenda-se um multímetro por grupo de alunos. Lista de Materiais 1 multímetro. 4 pilhas de 1,5V. 2 resistores com resistências da mesma ordem de grandeza. Exemplo: R1 = 270 Ω e R2 = 560 Ω. Lâmpada com soquete com bulbo esférico (6,0V-500 ma). Resistor

Leia mais

Médio. Física. Exercícios de Revisão I

Médio. Física. Exercícios de Revisão I Nome: n o : Médio E nsino: S érie: T urma: Data: 3 a Prof(a): Ivo Física Exercícios de Revisão I Exercícios referentes aos capítulos 5 e 6 (livro 3). As resoluções dos exercícios (1 a 7) devem ser fundamentadas

Leia mais

ELETRODINÂMICA. Prof. Patricia Caldana

ELETRODINÂMICA. Prof. Patricia Caldana ELETRODINÂMICA Prof. Patricia Caldana Ao se estudarem situações onde as partículas eletricamente carregadas deixam de estar em equilíbrio eletrostático passamos à situação onde há deslocamento destas cargas

Leia mais

Curso Profissional Técnico de Eletrónica, Automação e Comando

Curso Profissional Técnico de Eletrónica, Automação e Comando Curso Profissional Técnico de Eletrónica, Automação e Comando Disciplina de Eletricidade e Eletrónica Módulo 1 Corrente Contínua Trabalho Prático nº 1 Medição de Resistências Trabalho realizado por: Nome:

Leia mais

PRIMEIRA E SEGUNDA LEIS DE OHM

PRIMEIRA E SEGUNDA LEIS DE OHM PRIMEIRA E SEGUNDA LEIS DE OHM Introdução No início do século XIX, Georg Simon Ohm verificou experimentalmente que, para alguns condutores, a relação entre a tensão aplicada (V) e a corrente elétrica (I)

Leia mais

Medição de Tensões e Correntes Eléctricas. Leis de Ohm e de Kirchhoff

Medição de Tensões e Correntes Eléctricas. Leis de Ohm e de Kirchhoff Ano lectivo: 2010 2011 Medição de Tensões e Correntes Eléctricas. Leis de Ohm e de Kirchhoff 1. OBJECTIVO Aprender a utilizar um osciloscópio e um multímetro digital. Medição de grandezas AC e DC. Conceito

Leia mais

2 Eletrodinâmica. Corrente Elétrica. Lei de Ohm. Resistores Associação de Resistores Geradores Receptores. 4 Instrumento de Medidas Elétricas

2 Eletrodinâmica. Corrente Elétrica. Lei de Ohm. Resistores Associação de Resistores Geradores Receptores. 4 Instrumento de Medidas Elétricas 2. Eletrodinâmica Conteúdo da Seção 2 1 Conceitos Básicos de Metrologia 4 Instrumento de Medidas Elétricas 2 Eletrodinâmica Corrente Elétrica Resistência Elétrica Lei de Ohm Potência Elétrica Resistores

Leia mais

1.2. Tensão elétrica

1.2. Tensão elétrica 1.2. Tensão elétrica 1.2 Tensão elétrica A corrente elétrica é um movimento orientado de partículas com carga elétrica através de um meio condutor. Para que as cargas elétricas tenham esse movimento orientado

Leia mais

Experiência 1 Resistores e Código de Cores

Experiência 1 Resistores e Código de Cores TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Fundamentos de Eletricidade Prof. Ronaldo Mendes Evaristo Experiência 1 Resistores e Código de Cores Objetivos: Conhecer os resistores. Ler o valor nominal de resistores

Leia mais

Laboratório de Eletricidade

Laboratório de Eletricidade Laboratório de Eletricidade Prof. Dr. Carlos Renato Menegatti Sala 16 Departamento de Ciências Básicas e Ambientais - LOB EEL-USP Aula -2 Relatórios; Construção de Gráficos; Análises de Gráficos; Erros

Leia mais

t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO

t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO t RESOLÇÃO COMECE DO BÁSICO SOLÇÃO CB. 01 Para ser resistor ôhmico o gráfico deve ser linear. Neste caso, a linearidade se observa no trecho BC. SOLÇÃO CB. 0 ' r '. i ( Equação 10 7 r'.4 4r 48 do receptor)

Leia mais

PRIMEIRA E SEGUNDA LEIS DE OHM

PRIMEIRA E SEGUNDA LEIS DE OHM PRIMEIRA E SEGUNDA LEIS DE OHM Introdução No início do século XIX, Georg Simon Ohm verificou experimentalmente que, para alguns condutores, a relação entre a tensão aplicada (V) e a corrente elétrica (I)

Leia mais

Elementos básicos de um circuito eléctrico. Receptores recebem a energia eléctrica e transformam-na noutro tipo de energia.

Elementos básicos de um circuito eléctrico. Receptores recebem a energia eléctrica e transformam-na noutro tipo de energia. Elementos básicos de um circuito eléctrico Fonte de Energia Fornece energia ao circuito. Fios Condutores conduzem a corrente eléctrica. Receptores recebem a energia eléctrica e transformam-na noutro tipo

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP FUNDAMENTOS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS INTRODUÇÃO CIRCUITOS SÉRIE DE CORRENTE CONTÍNUA

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP FUNDAMENTOS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS INTRODUÇÃO CIRCUITOS SÉRIE DE CORRENTE CONTÍNUA UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP FUNDAMENTOS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS INTRODUÇÃO CIRCUITOS SÉRIE DE CORRENTE CONTÍNUA Um circuito série é aquele que permite somente um percurso para a passagem da corrente. Nos

Leia mais

LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE BÁSICA ROTEIRO 1 INSTRUMENTOS DE MEDIDAS

LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE BÁSICA ROTEIRO 1 INSTRUMENTOS DE MEDIDAS Nome: Nota: LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE BÁSICA ROTEIRO 1 INSTRUMENTOS DE MEDIDAS OBJETIVOS O objetivo deste experimento é orientar os alunos quanto à utilização correta de instrumentos de medidas elétricas,

Leia mais

6.1 Relatório 1 74 CAPÍTULO 6. PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS. Nome 1: Assinatura 1: Nome 2: Assinatura 2: Nome 3: Assinatura 3: Turma:

6.1 Relatório 1 74 CAPÍTULO 6. PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS. Nome 1: Assinatura 1: Nome 2: Assinatura 2: Nome 3: Assinatura 3: Turma: 74 CAPÍTULO 6. PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS 6.1 Relatório 1 Nome 1: Assinatura 1: Nome 2: Assinatura 2: Nome 3: Assinatura 3: Turma: Procedimento I: Lei de Ohm Q1 (0,5 ponto) Monte o circuito indicado na

Leia mais

Estudo da variação da resistência de um condutor com a temperatura

Estudo da variação da resistência de um condutor com a temperatura Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra Departamento de Física Estudo da variação da resistência de um condutor com a temperatura Mestrado Integrado em Engenharia Física Laboratórios

Leia mais

Experiência 01 Identificação e Medição de Resistores e suas Associações

Experiência 01 Identificação e Medição de Resistores e suas Associações 1 Experiência 01 Identificação e Medição de Resistores e suas Associações Aluno: Data: / / 1 Objetivos de Aprendizagem deste Experimento A experiência 1 trata dos capítulos 1 e 2 do livro texto. Os objetivos

Leia mais

Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias Disciplina de Física e Química A 10ºAno

Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias Disciplina de Física e Química A 10ºAno Agrupamento de Escolas João da Silva Correia DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXPERIMENTAIS Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias Disciplina de Física e Química A 10ºAno FICHA DE TRABALHO

Leia mais