Concepção Sistema Centro-Periferia Está presente em todas as fases do pensamento cepalino. (Dá o caráter estruturalista das análises)

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1 RESUMO- RODRIGUEZ, Octavio. Teoria do Subdesenvolvimento da CEPAL. Rio de Janeiro: Ed. Forense Universitária,1981. Cap.1 A concepção do sistema centro-periferia. - Introdução: Trataremos dos principais aspectos da teoria econômica desenvolvida na CEPAL, na apresentação daremos mais importância para a concepção que percorre todas as fases do pensamento em estudo, e que, entre outras coisas foi uma das primeiras concepções a diferenciar e sistematizar idéias em relação as diferenças entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Essa é a concepção Centro-Periferia. COMPONENTES TEÓRICOS (Teoria Econômica) Concepção Sistema Centro-Periferia Está presente em todas as fases do pensamento cepalino. (Dá o caráter estruturalista das análises) Teoria da deterioração dos termos de intercâmbio (Versão contábil ; Versão ciclos; Versão Industrialização-1959) Interpretação do processo de industrialização OUTRAS CONTRIBUIÇÕES Teoria da inflação ( ) A análise dos obstáculos estruturais ao desenvolvimento ( ) ARGUMENTAÇÃO TEÓRICA Articula-se em torno da explicação de três tendências inerentes a industrialização periférica, são elas: O desemprego estrutural O desequilíbrio externo A deterioração dos termos de intercâmbio (a qual supõe a diferenciação das rendas)

2 As contribuições teóricas estabelecem três modelos ou padrões como referência, no sentido de indicar as condições de proporcionalidade que devem ser cumpridas no interior e entre os diferentes setores produtivos da periferia (para evitar as tendências supracitadas). Essas tendências se explicam em conexão com desproporções que emergem entre a produção e/ou as taxas de crescimento da produção e/ou da utilização de recursos produtivos, nos diversos setores internos e/ou externos (periferia/centro) MÉRITO E LIMITAÇÃO DO PENSAMENTO CEPALINO Mérito : Se difere das interpretações econômicas convencionais e de centro, abrindo mão da leitura evolucionista que linhas teóricas de corte neoclássico ou pós-keynesiano se utilizam para pensar o desenvolvimento. Essas interpretações atribuem o subdesenvolvimento da periferia a um mero estado de atraso. O pensamento cepalino se diferencia por analisar (ou examinar) as transformações na estrutura da produção material durante o processo de industrialização das economias periféricas. Consegue também sistematizar as características da estrutura produtiva da periferia e descrever como a sua transformação é condicionada e influenciada pelas relações comerciais com os centros. A limitação desse pensamento, reside no próprio mérito. Ao enfatizar a esfera da produção de bens e serviços, os estudos cepalinos examinam de maneira superficial, as relações sociais que estão na base do processo de industrialização da periferia. Outra limitação, também fruto do enfoque estruturalista, é a carência de aptidão no momento de desenvolver as suas próprias hipóteses a respeito da desigualdade inerente ao sistema centroperiferia. CARÁTER IDEOLÓGICO DO PENSAMENTO CEPALINO

3 Existe um projeto ideológico subjacente às análises e proposições cepalinas. Segundo Rodriguez, esse projeto outorga alta prioridade aos interesses da burguesia industrial nacional, resultando, portanto compatível e convergente com os mesmos. Em outras palavras, os cepalinos depositam as suas fichas na industrialização e na reforma agrária, concretizadas através de medidas estatais. O que na leitura do autor confere um caráter populista e policlassista aos teóricos cepalinos, ou em outras palavras, eles querem agradar a todos. Fases que antecedem a teoria da dependência: Durante a década de 50 Estadista e Desenvolvimentista Durante a década de 60 Reformista e Intervencionista Sobre a concepção de centro-periferia, buscar os documentos El desarollo económico de América Latina y algunos de sus principales problemas e Estudio económico de América Latina de 1949 e 1950 respectivamente. Essa concepção aparece a primeira vez em Autores cepalinos: Raúl Prebisch, Celso Furtado, Maria da Conceição Tavares, Carlos Lessa, Fernando Henrique Cardoso, entre outros. CONCEPÇÃO DE SISTEMA CENTRO-PERIFERIA (CAP.1) Antes de abordarmos o que exatamente é essa concepção, é interessante apresentarmos os pressupostos de que partem os autores da CEPAL. Para os cepalinos Desenvolvimento Econômico é a expressão do aumento do bem-estar material, refletido pela elevação da renda real por habitante e condicionado pelo crescimento da produtividade média do trabalho. Deve-ser ressaltar, sobretudo que a idéia de desenvolvimento para esses autores (nas sociedades capitalistas) possui um caráter de desigualdade que é inerente a sua existência.

4 CENTRO Aqueles países que as técnicas capitalistas de produção penetraram primeiro, considerem-se técnicas tanto tecnológicas como organizativas. Sua estrutura produtiva é diversificada e homogênea. PERIFERIA Parte-se de um atraso inicial no domínio das técnicas capitalistas de produção, esse domínio ocorre numa primeira fase chamada de desenvolvimento para fora, quando se desenvolve o setor exportador de produtos primário. Contrariamente aos centros possuem como traços característicos de sua estrutura a especialização e a heterogeneidade. -Diversificado e homogêneo (CENTRO) Industrializado e com alto nível técnico-produtivo, abrangendo diversas áreas do comércio mundial, oferecendo também um mercado tecnológico. -Especializada e heterogênea (PERIFERIA) Quando parte dos recursos (a maior parte) se destina a sucessivas ampliações do setor exportador de produtos primários, por isso especializada. Heterogênea porque a evolução das técnicas de produção é desigual, o que é ultrapassado e o que é novidade convivem. Por ex.: Setor exportador de soja no Brasil, de metais como cobre e alumínio na África. A convivência de técnicas rústicas de preparação do solo (como a queimada) e ao mesmo tempo o domínio de tecnologia de ponta na extração de petróleo. TERMOS DO INTERCÂMBIO CENTRO-PERIFERIA E OS FRUTOS DO PROGRESSO TÉCNICO As duas diferenciações acima se referem a conotações estáticas das economias de centro e periferia. O caráter dinâmico da relação centro-periferia é diretamente influenciado pela desigualdade do sistema, ele se reforça pelo fato de que no centro, a incorporação do progresso técnico ao processo produtivo é mais intensa. Esse fato se evidencia no alto ritmo da produtividade média nessas economias, por conseguinte a renda real média nessas economias é maior. Esses dois fatores geradores de desigualdade econômica: a produtividade do trabalho nas economias centrais e periféricas bem como a

5 diferença da renda real média em ambas se vincula através dos termos de deterioração do intercâmbio. A deterioração dos termos de intercâmbio é fruto da troca de bens primários de exportação por bens industriais (do centro). O que ocorre é uma redução do poder de compra de bens industriais, por parte da periferia. Essa relação pode ser descrita pela seguinte fórmula: Onde Lp é a produtividade física média do trabalho na produção de um bem primário e Pp é o seu preço. Portanto, Li é a produtividade física média de um bem industrial e Pi o seu pré oooço, finalmente y descreve a relação entre a renda real por pessoa ocupada em ambas atividades com base nos bens industriais. Dessa forma a deterioração ocorre pois a renda real média das economias de periferia, que se baseia na exportação de produtos primários, cresce a uma taxa menor que a sua produtividade. Obs.: Ainda que esse fenômeno não se reproduza de fato, só a desigualdade dos ritmos de aumento da produtividade do trabalho já supõe que as rendas médias se diferenciarão. A deterioração implica no fato de que os frutos do progresso técnico se concentram nos centros industriais. O aumento da produtividade em detrimento do descompasso com as rendas médias significa que nas economias periféricas se perde parte do fruto do progresso técnico para os grandes centros econômicos. Outro aspecto levantado pelos cepalinos que contribuía a essa desigualdade é em relação CAUSAS DA DETERIORAÇÃO DOS TERMOS DE INTERCÂMBIO Um primeiro causador da deterioração segundo os cepalinos é o excedente de mão-de-obra. Esse fator exerce uma pressão constante sobre os

6 salários pagos na produção primária e através dos salários, sobre os preços dessa produção. Nos países de centro, o excedente de mão-de-obra é menor ou nulo, o que combinado a uma maior sindicalização e organização dos trabalhadores resultava num maior poder de barganha frente aos empresários, e a uma maior possibilidade de aumento de salários. O que poderia causar uma elevação no preço dos produtos industrializados e importados para a periferia. O segundo, porém, não menos importante, é a diferença de comportamento do preço de produtos primários em relação à demanda de manufaturados. Essa relação descreve como a demanda (ou consumo) dos manufaturados cresce exponencialmente, e por sua vez a demanda de produtos primários tem um crescimento que tende a ser cada vez mais lento. Isso pode ocorrer por dois fatores, a substituição de matérias-primas naturais por produtos sintéticos fabricados no próprio centro (como no caso da laranja na época); ou pelo melhor aproveitamento das matérias-primas, devido ao avanço tecnológico da produção. Podem ser levantados ainda dois aspectos fundamentais para a dinâmica centro-periferia. A estrutura interna dos países periféricos: produção agrícola primário-exportadora, pouca integração entre os setores produtivos e desemprego estrutural (que gera um inchaço na oferta de mão-de-obra, e, por conseguinte uma menor organização sindical). E as relações comerciais com o centro per se, ou seja, a queda constante do poder de compra de produtos industrializados importados pelos bens primários de exportação. O DESENVOLVIMENTO PARA DENTRO O processo de industrialização, na concepção centro-periferia, é considerado um fato real e espontâneo ou não-deliberado. Nesse sentido os cepalinos se apóiam na história, e nos desdobramentos que teve a economia de livre mercado no século XX. As duas guerras mundiais de 1914 e 1939, que impuseram uma barreira às importações, motivaram uma dinamização da demanda de exportações e da demanda interna na periferia. Essas circunstâncias permitiram um impulso industrial na América latina. A crise dos anos trinta reduziu o preço e o volume das exportações de produtos primários,

7 e juntamente ao endividamento anterior das economias do continente (fora Estados Unidos e Canadá) gerou uma crise aguda. A solução inevitável foi o controle ou restrição à política cambial e aduaneira, no que concerne às importações, e que em alguns casos se traduziu em proibição direta. No mesmo período havia também uma grande demanda por aquelas mercadorias que eram antes importadas. Sendo assim é um cenário favorável para o desenvolvimento das produções internas de bens manufaturados (substituindo seus similares importados). O centro da economia capitalista a partir dos anos 20 era os EUA e isso significou um desenvolvimento periférico mais fechado, que ficou conhecido como a substituição de importações, ou ISI (indústria de substituição de importações). Teoricamente (de acordo com as teorias clássicas da economia) o desenvolvimento alcançado tanto pelo centro como pela periferia, em termos de produtividade e rendas médias a dinâmica do mercado impulsiona uma industrialização da periferia. Mas como foi visto acima, essa relação só gerou o usufruto por parte do centro. A industrialização é vista, portanto, como a via necessária para o desenvolvimento das economias periféricas. Deve-se ressaltar também, que dado ao modelo agro-exportador vigente nas economias periféricas, os autores da CEPAL defendem também a reforma agrária, e a colocam como ponto essencial na agenda de intervenções estatais, porém como se sabe, a concretização desta depende de uma mudança estrutural nas sociedades periféricas, já que os grupos que se beneficiam dos latifúndios conformam até hoje (2011) as elites políticas desses países. AS CONTRADIÇÕES NA INDUSTRIALIZAÇÃO DA PERIFERIA O principal ator na industrialização das economias latino-americanas na visão dos cepalinos deve ser o Estado, participando da economia, planejando e organizando as modificações necessárias para o desenvolvimento. No mesmo sentido o Estado deve garantir a infra-estrutura mínima para a expansão industrial e direcionar os recursos de acordo com as demandas do mercado. É nesse sentido que a CEPAL se traveste de uma roupagem nacionalista, pela defesa de um Estado interventor (intervencionismo) e pelo favorecimento às burguesias nacionais.

8 Esse nacionalismo, entretanto, não deve ser confundido com qualquer tipo de ufanismo ou primazia total dos interesses nacionais. Como observa Mantega Trata-se de um nacionalismo que não hostiliza por completo o capital estrangeiro, mas que se limita a criticar o imperialismo especificamente ocupado nas atividades agroexportadoras. 1 Ora para que se realize a industrialização da maneira como os teóricos em questão pensavam, é necessária uma injeção de capital, capital esse que não existia nos países latino-americanos. Isso significa que quase toda ajuda externa para o processo de industrialização seria bem vinda. Diz-se quase, pois algumas restrições levantadas pelos cepalinos, nesse aspecto, se referiam justamente ao investimento externo em transporte ferroviário, energia e demais âmbitos de serviços públicos e ou de segurança nacional. A TÍTULO DE CONCLUSÃO É necessário concordar com Guido Mantega que diante do que se propuseram, os teóricos da CEPAL foram muito eficientes e coerentes. De certa forma, quebraram com paradigmas vigentes na sua época, ao identificar as conseqüências e contradições que a economia liberal produzia nos países da periferia, não somente atualizaram a teoria econômica, mas deram um norte àqueles que, num contexto de Guerra Fria, não se sentiam seguros em adotar tal ou qual modelo econômico, e à maneira própria dos latino-americanos, deram um caráter único ao modelo de desenvolvimento autocentrado. Mais que necessário a qualquer cientista social que se proponha a compreender o seu presente de maneira satisfatória, entender e dialogar com essas teorias econômicas permite-nos olhar ao atual contexto da economia política brasileira e observar muita cepalinidade. Evidentemente, foram maestros nas análises e propostas, mas não lograram se desprender das amarras da ciência econômica para visualizar aqueles que sofrem diretamente com a sua dinâmica, a sociedade. Cabe agora observar as críticas e propostas de dois filhos da CEPAL, Enzo Falleto e Pg MANTEGA, Guido. A economia política brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 1984.

9 Fernando Henrique Cardoso, e saber até onde a Teoria da Dependência responde as nossas indagações. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RODRIGUEZ, Octavio. Teoria do Subdesenvolvimento da CEPAL. Rio de Janeiro: Ed. Forense Universitária,1981. MANTEGA, Guido. A economia política brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 1984.

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