Carlos Aguiar de Medeiros *

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1 A recente queda da desigualdade Carlos Aguiar de Medeiros 41 de renda no Brasil: análise de dados da PNAD, do Censo Demográfico e das Contas Nacionais por Rodolfo Hoffman e Marlon Gomes Ney Carlos Aguiar de Medeiros * O objetivo principal de Hoffman e Gomes Ney nesse texto é buscar entender a existência de uma aparente contradição entre, de um lado, a queda significativa da desigualdade dos rendimentos do trabalho e da renda domiciliar per capita, ocorrida entre conforme dados da PNAD, e, de outro, a queda da parcela dos salários na renda nacional apurada pelo SCN do IBGE. Estas duas evidências são compatíveis entre si? A redução da desigualdade observada nos dados da PNAD traduz, de fato, uma nova realidade num país historicamente caracterizado por persistente tendência concentradora? Ou será que existem sérios problemas de medida que podem comprometer a evidência da queda da desigualdade? Ao formular este o problema, os autores preenchem uma importante lacuna na produção acadêmica brasileira sobre a distribuição de renda e suas tendências recentes. Com efeito, quase sem exceção, os estudos sobre a distribuição de renda consideram exclusivamente as evidências sobre a distribuição pessoal e familiar, sem qualquer referencia à evolução da distribuição funcional da renda. Tal enfoque prevalece porque corresponde melhor à abordagem teórica predominante, baseada na teoria neoclássica da distribuição. Nesta, a unidade de análise é o indivíduo, e a dotação de seus recursos e a produtividade de seus serviços avaliadas no mercado de trabalho constituem o principal determinante de seus rendimentos. 1 As pesquisas domiciliares constituem a principal fonte de dados compatíveis * Professor Associado do Instituto de Economia da UFRJ

2 42 A recente queda da desigualdade de renda no Brasil com este enfoque, e as informações que estas trazem refletem, em grande parte, as perguntas que esta abordagem propõe como relevantes para um conhecimento mais detalhado dos rendimentos dos indivíduos. A análise sobre a distribuição funcional que os autores consideram neste texto corresponde a outra tradição do pensamento econômico, a dos economistas clássicos (incluindo Marx). Esta se baseia numa delimitação muito clara entre duas parcelas de renda: a dos salários, que traduz essencialmente a renda necessária para a reprodução dos trabalhadores (que não possuem outros meios de vida senão o trabalho), e a do excedente, que constitui a parcela apropriada pelos detentores de propriedade, seja sob a forma de lucros, juros ou renda da terra. 2 Os dados relevantes sobre a distribuição funcional da renda são disponibilizados nas Contas Nacionais ou estimados por aproximação através das pesquisas domiciliares. Se os dados disponíveis traduzirem os conceitos centrais sobre salário e excedente, é de esperar que uma elevação da parcela dos salários na renda (e conseqüente redução do excedente) reduza a desigualdade nos rendimentos do trabalho e na renda domiciliar (e vice-versa); esta relação envolve o fato de que, numa sociedade capitalista, as rendas de propriedade (sobre as terras e o capital) são mais concentradas do que as do trabalho. Se as informações apontam numa direção contrária queda da parcela dos salários e redução da desigualdade, o que estaria havendo: um problema de dados ou de conceitos? Examinando os dados disponíveis, os autores identificam duas evidências principais relativas à distribuição de renda no Brasil: a) Segundo a PNAD e o Censo Demográfico, houve no período uma redução significativa da desigualdade dos rendimentos, tanto dos oriundos do trabalho quanto dos decorrentes da renda domiciliar per capita (que inclui aposentadoria, pensões, aluguéis, juros etc). Esta queda foi mais acentuada entre 2001 e 2006, quando o índice de Gini da renda domiciliar per capita caiu 3,5 pontos percentuais; b) Ao longo desse período, as Contas Nacionais revelam ter havido queda na parcela dos salários, que passou de 38,9% em 1998 para 35,5% em 2003 (o Excedente Operacional Bruto passou de 40,5%

3 Carlos Aguiar de Medeiros 43 para 42,9%). Segundo a nova versão dos dados divulgados pelo IBGE sobre as Contas Nacionais, houve ligeira queda dos salários entre 2000 e 2005 (de 40,5% para 40,1%); Segundo os autores, os dados em que baseiam estas inferências apresentam, entretanto, dois tipos de problemas fundamentais para uma análise consistente da distribuição da renda: i) O que se denomina rendimento do trabalho inclui rendas que não decorrem do trabalho assalariado, como as rendas derivadas do trabalho autônomo e as que correspondem à remuneração do empresário (isto é válido tanto para os dados da PNAD quanto para a remuneração dos empregados das CN, que inclui a remuneração de altos executivos, retiradas dos sócios, comissões etc.); ii) Há altos índices de subdeclaração de rendimentos, em especial para as rendas mais altas e as rendas do capital. (Na PNAD, os rendimentos do capital são inferiores a 3%) Considerando estes dados e as suas dificuldades e imprecisões, os autores chegaram às seguintes conclusões: 1) A principal razão para a redução da desigualdade de renda domiciliar per capita entre 2001 e 2006 (segundo dados da PNAD) foi o declínio da desigualdade do rendimento do trabalho, seguido pela expansão dos programas oficiais de auxílio; 2) Como foi muito pequeno o efeito-composição de empregados e de capital (isto é, o impacto da mudança da composição da renda entre suas parcelas sobre a distribuição final) na redução da desigualdade, a pequena elevação do Excedente Operacional Bruto e a queda da remuneração dos empregados entre 2001 e 2006 ocorreram em concomitância com a melhoria da distribuição da renda observada. Se considerarmos as evidências de (a) e (b) e desconsiderarmos os problemas dos dados (i) e (ii), não haveria entre 2001 e 2006 grande inconsistência entre as medidas da distribuição da renda familiar per capita e da distribuição funcional. Com efeito, a queda maior na desigualdade ocorrida na primeira medida se verificou num momento em que a distri-

4 44 A recente queda da desigualdade de renda no Brasil buição funcional da renda mudou muito pouco. Como demonstram os autores, a redução da desigualdade se deu principalmente pela redução da desigualdade do rendimento do trabalho. Poder-se-ia argumentar, entretanto, que seria de esperar uma elevação da parcela da renda do trabalho (no sentido clássico) já que a desigualdade familiar caiu, mas esta expectativa é menos forte do que a sugerida por uma mudança fundamental que viesse a ocorrer na distribuição funcional. Na teoria clássica dos salários, não haveria nenhum mecanismo através do qual uma melhor distribuição dos salários por exemplo, decorrente de uma elevação dos salários mais baixos resultasse numa elevação de todos os salários e conseqüentemente da parcela dos salários na renda. Maiores inconsistências entre as duas medidas de distribuição poderiam ainda ocorrer se tomássemos em consideração um período maior, quando as evidências apontam para uma significativa redução da parcela dos salários e para a elevação do excedente na renda nacional. Entretanto, e ainda assim, poder-se-ia argumentar que, ao longo dos anos 1990, a queda no índice de desigualdade da renda domiciliar per capita e do rendimento do trabalho foi muito pequena. Contudo, devido aos problemas de medida assinalados em (i) e (ii), é bastante difícil argumentar a favor de uma conexão entre a parcela dos empregados na renda e a distribuição da renda familiar per capita. Com efeito, a menos que se saiba o que ocorreu com a taxa básica de salários que corresponderia ao índice salarial predominante entre assalariados, uma grandeza similar ao conceito clássico de salário a parcela dos empregados, tal como medida nas Contas Nacionais, não traduz em sentido relevante a parcela do trabalho. Sendo assim, tal como os autores concluem em (2), o efeito-composição tem repercussão muito limitada, insuficiente para fornecer uma explicação à redução da desigualdade observada. Ou seja, se não houvesse problemas conceituais e de informação na agregação dos dados, a inconsistência nas medidas de distribuição familiar e funcional seria bastante pequena, uma vez que, no período entre 2001 e 2006, se registrou redução da primeira com relativa estabilidade da segunda. Entretanto, como estes problemas são bastante graves, a queda ou elevação da remuneração dos empregados pouco diz sobre a distribuição da renda do trabalho e, conseqüentemente, da renda familiar.

5 Carlos Aguiar de Medeiros 45 Os autores não examinam os fatores que explicam a redução substancial da desigualdade da remuneração dos empregados entre 2001 e 2006; no entanto, talvez seja possível, e bastante compatível com a análise dos autores, considerar a propósito a importância da elevação do salário mínimo real. Com efeito, ao elevar o piso salarial entre os empregados, o aumento continuado do salário mínimo pode ter influído sobre a dispersão dos salários, fechando relativamente o leque salarial, e, ao mesmo tempo, repercutido sobre a elevação da parcela dos salários, entendida esta como a renda do trabalho assalariado propriamente dito. Pode-se supor que o primeiro movimento tenha sido plenamente captado nos dados da PNAD sobre a distribuição do trabalho e da renda familiar, mas o segundo movimento escapou forçosamente a essa análise, visto que os dados das CN e da PNAD incluem, na remuneração do trabalho, rendas que correspondem ao capital. Notas 1 Nesta abordagem, a teoria do capital humano constitui a explicação predominante para a diferenciação dos rendimentos do trabalho. 2 Para os economistas clássicos, estas duas parcelas variavam simetricamente numa dada técnica de produção, o que introduzia na análise da distribuição da renda fatores institucionais em que o maior ou menor poder de barganha dos trabalhadores emergia como fator essencial. Nesta abordagem, elementos macroeconômicos como o nível de emprego, a taxa de cambio e a taxa de juros interferem fortemente, ainda que de modo indireto, sobre a distribuição da renda.

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