Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo

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1 Estado e Desenvolvimento Econômico no Brasil Contemporâneo DAESHR005-13SB/DBESHR005-13SB/NAESHR005-13SB (4-0-4) Professor Dr. Demétrio G. C. de Toledo BRI demetrio.toledo@ufabc.edu.br UFABC 2017.II (Ano 2 do Golpe) Aula 3 3ª-feira, 6 de junho

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3 Para falar com o professor: São Bernardo, sala 322, Bloco Delta, 3as-feiras, 19-20h, e 5asfeiras, das 15-16h (é só chegar) Atendimentos fora desses horários, combinar por com o professor: demetrio.toledo@ufabc.edu.br

4 Módulo I: Aula 3 (3ª-feira, 6 de junho): Origens históricas e intelectuais do desenvolvimentismo Textos obrigatórios: FURTADO, C. (1993) A armadilha histórica do subdesenvolvimento, p Texto complementar: PREBISCH, R. (2011) O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus principais problemas, p e BIELCHOWSKY, R. (2000) Cap. 9: O ciclo ideológico e as origens do desenvolvimentismo: , p

5 Desenvolvimentismo: origens Desenvolvimentismo: teoria sobre as causas, consequências e meios de superar o subdesenvolvimento de países periféricos. Surge na América Latina após a II GM, tendo no argentino Raúl Prebisch e no brasileiro (mais especificamente, paraibano) Celso Furtado seus principais nomes. O pensamento desenvolvimentista latino-americano se organizou institucionalmente em torno da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe da ONU, criada em 1948), daí a referência ao pensamento cepalino. 5

6 Desenvolvimentismo: origens Desenvolvimentismo surge no contexto das transformações das economias latino-americanas em decorrência da crise de 1930 e da II GM e da necessidade de elaboração de uma reflexão sistemática sobre as possibilidades de desenvolvimento dessas nações. Pensamento desenvolvimentista marcado por uma ambiguidade fundamental: de um lado, a crença na capacidade da reflexão e da ação para transformar e desenvolver os países subdesenvolvidos; do outro, a insistência desencantada com as armadilhas históricas que dificultam a superação do subdesenvolvimento. 6

7 Pensamento desenvolvimentista/cepalino latinoamericano O sentimento geral entre grande número de economistas que escreveram sobre países latinoamericanos nas décadas de 40 e 50 parece ter sido de descrença em relação à teoria econômica existente e de perplexidade face à falta de teorias que poderiam ser adaptadas às realidades econômicas e sociais que estes autores tentavam entender e transformar. Foi nesse contexto de vazio teórico que a teoria de Prebisch e da Cepal (...) ganhou significado especial. (Bielschowsky 2000: 29) 7

8 Pensamento desenvolvimentista/cepalino latinoamericano (...) A Cepal não foi simplesmente uma formuladora de propostas protecionistas oriundas de sua tese sobre a deterioração nos termos de intercâmbio (...). Ao contrário, elaborou um amplo e original sistema analítico, que constituiu um poderoso instrumento de compreensão do processo de transformação das economias latino-americanas. (Bielschowsky 2000: 15-16) 8

9 Pensamento desenvolvimentista/cepalino latinoamericano Centro-periferia é o conceito fundamental na teoria da Cepal. É empregado para descrever o processo de difusão do progresso técnico na economia mundial e para explicar a distribuição de seus ganhos. De acordo com este conceito, a divisão internacional do trabalho provocou, desde os primeiros estágios do capitalismo industrial, efeitos diferenciados nas economias das duas regiões, fazendo com que ambas se distanciassem crescentemente em termos de estágio de desenvolvimento. (Bielschowsky 2000: 16) 9

10 Pensamento desenvolvimentista/cepalino latinoamericano A tese parte da ideia de que o progresso técnico se desenvolveu de forma desigual nos dois pólos. Foi mais rápido no centro, em seus setores industriais e, ainda mais importante, elevou simultaneamente a produtividade de todos os setores das economias centrais (...). Na periferia (...) o progresso técnico só foi introduzido nos setores de exportação, que eram verdadeiras ilhas de produtividade, em forte contraste com o atraso do restante do sistema produtivo. (Bielschowsky 2000: 16) 10

11 Pensamento desenvolvimentista/cepalino latinoamericano Com base nesse diagnóstico, a Cepal elaborou a tese da deterioração dos termos de troca, construída como uma contestação ao princípio ricardiano, de acordo com o qual a distribuição física desigual das técnicas modernas é compensada através da transferência dos ganhos de maior produtividade por meio de preços menores via mecanismos de mercado desde que prevaleça a concorrência perfeita. Dessa maneira torna-se irrelevante saber onde ocorre o progresso técnico (...). (Bielschowsky 2000: 16) 11

12 Pensamento desenvolvimentista/cepalino latinoamericano A tese da deterioração dos termos de troca reverte o argumento, com a ideia de que não apenas a transferência de ganhos não ocorre, como, na verdade, o que se passa e o oposto: são as regiões atrasadas que transferem os seus ganhos de produtividade para as desenvolvidas. A divisão internacional do trabalho tradicional provoca, portanto, segundo a tese, uma disparidade crescente entre países ricos é pobres, isto é, entre o centro e a periferia. (Bielschowsky 2000: 16) 12

13 Pensamento desenvolvimentista/cepalino latinoamericano A segunda ideia fundamental da teoria cepalina é que teria ocorrido uma mudança de direção do crescimento periférico a partir da I Guerra Mundial, num processo que ganharia impulso decisivo na depressão dos anos 30. Até então o crescimento havia sido para fora, dentro do padrão primárioexportador. As transformações na economia mundial (...) teriam sido responsáveis por um processo espontâneo de industrialização, dinamizado por problemas de desequilíbrio no balanço de pagamentos (...) O novo padrão de desenvolvimento para dentro (...). (Bielschowsky 2000: 15-16) 13

14 Pensamento desenvolvimentista/cepalino latinoamericano A teoria de desenvolvimento de Prebisch e da Cepal é uma análise do padrão de transformação que ocorre na periferia latino-americana. O processo é visto como singular, diferindo daquele que ocorreu na revolução industrial dos países desenvolvidos. Prebisch usa o método do exame das economias comparadas, contrastando-o com o das avançadas (...) para procurar identificar os problemas dos conteúdos das economias periféricas que obstaculizam sua transformação radical. (Bielschowsky 2000: 18) 14

15 Pensamento desenvolvimentista/cepalino latinoamericano Características das economias periféricas (Bielschowsky 2000: 19): Especialização produtiva em poucas atividades de exportação; Heterogeneidade estrutural implicando baixa produtividade em todos os setores, exceto o de exportação. 15

16 Pensamento desenvolvimentista/cepalino latinoamericano Como resultado dos dois traços distintivos das estruturas produtivas dessas economias, ou seja, especialização e heterogeneidade estrutural, o processo em curso estaria provocando quatro tendências (...), as tendências ao desemprego, à deterioração nos termos de intercâmbio, ao desequilíbrio externo e à inflação. (Bielschowsky 2000: 19) 16

17 Pensamento desenvolvimentista/cepalino latinoamericano A tese da substituição de importações como processo específico da industrialização latinoamericana consiste principalmente na ideia de que o processo é o resultado de uma interação dinâmica entre o desequilíbrio externo e as novas demandas por importação, resultantes da expansão industrial, que, em seu turno, advêm do próprio desequilíbrio. (Bielschowsky 2000: 25) 17

18 Pensamento desenvolvimentista/cepalino latinoamericano O planejamento aparece no pensamento cepalino como corolário natural do diagnóstico de desequilíbrios estruturais na industrialização espontânea dos países periféricos. (Bielschowsky 2000: 25) O protecionismo, tal como o planejamento, foi uma persistente obsessão para Prebisch. (Bielschowsky 2000: 27) 18

19 Desenvolvimentismo no Brasil (Bielschowsky 2000: ) a) : origem do desenvolvimentismo; b) : amadurecimento do desenvolvimentismo; c) : auge e crise do desenvolvimentismo (respectivamente, os períodos e ) 19

20 Desenvolvimentismo no Brasil (...) Podemos caracterizar como de origem do projeto desenvolvimentista, isto é, os quinze anos que se seguiram ao colapso simultâneo da economia cafeeira e do poder hegemônico das oligarquias regionais. Ao que tudo indica, o período sobretudo os anos do Estado Novo marcou um salto qualitativo na ideologia industrialista preexistente, adicionando-lhe elementos básicos para a definição de uma estratégia industrializante. (Bielschowsky 2000: 248) 20

21 Desenvolvimentismo no Brasil (Bielschowsky 2000: ) Três correntes desenvolvimentistas no Brasil no período : Desenvolvimentismo nacionalista do setor público; Desenvolvimentismo não nacionalista do setor público (desenvolvimentismo por capitalismo associado); Desenvolvimentismo do setor privado (nacionalismo de ocasião) Além das correntes desenvolvimentistas, Bielschowsky identifica duas outras correntes: neoliberais e socialistas; além do pensamento independente de Ignácio Rangel. 21

22 Algumas questões de partida... O que é o desenvolvimento? O que é o subdesenvolvimento? O que é o sistema centro-periferia? O que é modernização? É possível superar o subdesenvolvimento? 22

23 O que é o desenvolvimento? (...) Prebisch nos ensinou a observar o capitalismo como um processo de difusão do progresso técnico, difusão irregular, comandada pelos interesses das economias criadoras de novas técnicas. Quem diz progresso técnico diz aumento de produtividade, portanto condições propícias à concentração dinâmica da renda e impulso à acumulação, vetor da difusão de novas técnicas. (Furtado, 1992: 37) 23

24 O que é o desenvolvimento? (...) Homogeneização social que marcará as economias capitalistas desenvolvidas. O conceito de homogeneização social não se refere à uniformização dos padrões de vida, e sim a que os membros de uma sociedade satisfazem de forma apropriada as necessidades de alimentação, vestuário, moradia, acesso à educação e a um mínimo de bens culturais. (Furtado, 1992: 38) 24

25 Teorias do desenvolvimento As teorias do desenvolvimento são esquemas explicativos dos processos sociais em que a assimilação de novas técnicas e o consequente aumento de produtividade conduzem à melhoria do bem-estar de uma população com crescente homogeneização social. Esta última não se deu, conforme vimos, desde o começo da industrialização capitalista. Mas, alcançado certo nível de acumulação, ela se fez inerente ao processo de desenvolvimento. (Furtado, 1992: 39) 25

26 O que é a teoria do subdesenvolvimento? A teoria do subdesenvolvimento cuida do caso especial de situações em que aumentos de produtividade e assimilação de novas técnicas não conduzem à homogeneização social, ainda que causem a elevação do nível médio de vida da população. (Furtado, 1992: 39-40) 26

27 O que é o sistema centro-periferia? Essa teoria tem como ponto de partida a visão de Prebisch do capitalismo como um sistema que apresenta uma ruptura estrutural, sistema que ele chamou de centro-periferia. Prebisch atribuiu essa ruptura ao fato de que em certas áreas o progresso técnico penetrou lentamente, concentrando-se nas atividades que produziam matérias-primas destinadas a exportação. Ele não aprofundou essa hipótese, mas as ideias que semeou orientaram a pesquisa na América Latina. (Furtado 1992: 40) 27

28 O que é o sistema centro-periferia segundo Cardoso e Faletto (1970): (...) Entre as economias desenvolvidas e as subdesenvolvidas não existe uma simples diferença de etapa ou de estágio do sistema produtivo, mas também de função ou posição dentro de uma mesma estrutura econômica internacional de produção e distribuição. Isso supõe, por outro lado, uma estrutura definida de relações de dominação. (Cardoso e Faletto 1970: 26) 28

29 O que é o sistema centro-periferia segundo Cardoso e Faletto (1970): (...) Metodologicamente não é lícito supor, portanto isso deve ser acentuado que nos países em desenvolvimento se esteja repetindo a história dos países desenvolvidos. Com efeito, as condições históricas são diferentes: em um caso se estava criando o mercado mundial paralelamente ao desenvolvimento, graças à ação da denominada às vezes bourgeoisie conquérante, e em outro tenta-se o desenvolvimento quando já existem relações de mercado, de índole capitalista, entre ambos os grupos de países e quando o mercado mundial apresenta-se dividido entre mundo capitalista e socialista. (Cardoso e Faletto 1970: 34) 29

30 O que é o sistema centro-periferia segundo Cardoso e Faletto (1970): Tampouco basta considerar as diferenças como desvios em relação a um padrão geral de desenvolvimento, pois os fatores, as formas de conduta e os processos sociais e econômicos, que à primeira vista constituem formas desviadas ou imperfeitas de realização do padrão clássico de desenvolvimento, devem ser considerados fundamentalmente como núcleos da análise destinada a tornar inteligível o sistema econômico-social. (Cardoso e Faletto 1970: 34) 30

31 O que é modernização? O progresso técnico, cuja propagação conformou o sistema centro-periferia, manifesta-se sob a forma de processos produtivos mais eficazes e também do desenho de novos produtos que são a face exterior da civilização industrial. Assim, a propagação de novas técnicas, inerente à acumulação, é antes de tudo a difusão de uma civilização que instila nas populações padrões de comportamento em transformação permanente. (Furtado 1992: 40) 31

32 O que é modernização? (...) Chamamos de modernização a essa forma de assimilação do progresso técnico quase exclusivamente no plano do estilo de vida, com fraca contrapartida no que respeita à transformação do sistema de produção. (Furtado 1992: 41) 32

33 O que é o subdesenvolvimento? A rigor, o subdesenvolvimento é uma variante do desenvolvimento, ou melhor, é uma das formas que historicamente assume a difusão do progresso técnico. O fato de que as estruturas que o conformam se hajam reproduzido no correr dos anos não nos autoriza a prever sua permanência futura. Mas podemos afirmar que a tendência dominante é no sentido dessa reprodução. (Furtado 1992: 47) 33

34 É possível superar o subdesenvolvimento? (...) A civilização surgida da Revolução Industrial europeia conduz inevitavelmente a humanidade a uma dicotomia entre ricos e pobres, a qual se manifesta entre países e dentro de cada país de forma muito ou pouco acentuada. Segundo a lógica dessa civilização, somente uma parcela minoritária da humanidade pode alcançar a homogeneidade social ao nível da abundância. A grande maioria dos povos terá que escolher entre a homogeneidade a níveis modestos de consumo e um dialismo social de grau maior ou menor. (Furtado 1992: 47) 34

35 É possível superar o subdesenvolvimento? As experiências referidas [Japão, Coreia do Sul, China, Taiwan] nos ensinam que a homogeneização social é condição necessária mas não suficiente para superar o subdesenvolvimento. Segunda condição necessária é a criação de um sistema produtivo eficaz, dotado de relativa autonomia tecnológica, o que requer: a) descentralização de decisões que somente os mercados asseguram, b) ação orientadora do Estado dentro de uma estratégia adrede concebida, e c) exposição à concorrência internacional. Também aprendemos que para vencer a barreira do subdesenvolvimento não é necessário alcançar os altos níveis de renda por pessoa dos atuais países desenvolvidos. (Furtado 1992: 52) 35

36 É possível superar o subdesenvolvimento? O subdesenvolvimento, como o deus Jano, tanto olha para a frente como olha para trás, não tem orientação definida. É um impasse histórico que espontaneamente não pode levar senão a alguma catástrofe social. Somente um projeto político apoiado em conhecimento consistente da realidade social poderá romper a sua lógica perversa. Elaborar esse pensamento é tarefa para a qual devem contribuir as universidadades. (Furtado 1992: 52) 36

37 Para pensar Segundo Furtado (1992), o que é o desenvolvimento? Qual a relação entre desenvolvimento e subdesenvolvimento? 2. O que Furtado (1992) quer dizer por modernização? Qual a relação entre modernização e subdesenvolvimento? 37

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