MODELO DE VIABILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DO CONSÓRCIO: MACAÚBA (ACROCOMIA ACULEATA) E CANA-DE-AÇÚCAR (SACCHARUM OFFICINARUM)

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1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de MODELO DE VIABILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DO CONSÓRCIO: MACAÚBA (ACROCOMIA ACULEATA) E CANA-DE-AÇÚCAR (SACCHARUM OFFICINARUM) Carlos Alberto Chuba Machado (FAENG/UFGD) carloschuba@gmail.com Eliana Janet Sanjinez Argandona (FAENG/UFGD) eliana.argandona@ufgd.edu.br Gerson Ribeiro Homem (FAENG/UFGD) homemgr@ufgd.edu.br Maria Aparecida Garcia TommaselliI (FAENG/UFGD) mariamachado@ufgd.edu.br O interesse por plantas nativas na produção agrícola vem se acentuando, com a perspectiva de novas variedades de cultivo, que num cenário crescente, passou a fazer parte das cultivares em escala comercial. Pode-se citar como exemplos recenttes o açaí, o cupuaçu, o pinhão manso, entre outros. Atualmente inúmeros estudos apontam para espécies com potencial para produção de biocombustível, principalmente as palmáceas que apresentam inúmeras vantagens como alto potencial produção por hectare, poucas exigências climáticas, trato cultural e aproveitamento integral da planta. Este trabalho tem como objetivo desmistificar a cultura de cana-de-açúcar como uma monocultura, demonstrando as possibilidades de reorganizar a cultura através da produção consorciada com outras espécies, tornando-se um atrativo rentável, principalmente com a introdução de variedades nativas, como é o caso da macaúba. A contribuição deste trabalho consiste em apresentar as vantagens dos sistemas agro-florestais, os ganhos ambientais e marketing. Possibilitando novas alternativas de produção que agregue valores a terra, propiciando ganhos com produtividade através da consorciação (cana-de-açúcar/macaúba), mostrando alternativas produtivas para as propriedades rurais, promovendo aumento da produção e o desenvolvimento sustentável na agricultura. Concluímos que o extrativismo sustentável consorciado com agricultura convencional pode apresentar as seguintes vantagens: viabilidade econômica, preservação ambiental e equidade social. Palavras-chaves: bocaiúva, macaúba, Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd.), consórcio, biocombustível, cana-de-açúcar e Saccharum officinarum

2 1. Introdução As necessidades de preservação ambiental e a lucratividade tornam-se indispensável para um manejo sustentável de determinadas culturas. Espécies que apresentam este potencial devem ser pesquisadas para uso comercial. O interesse por plantas nativas na produção agrícola vem se acentuando, com a perspectiva de novas variedades de cultivo, que num cenário crescente, passou a fazer parte das cultivares em escala comercial. Podemos citar como exemplos recentes o açaí, o cupuaçu, o pinhão manso, entre outros. Essa tendência está cada vez mais clara no setor de biocombustível, onde a procura por espécies para produção do mesmo, fez renascer com grande volume as pesquisas de base, proporcionando uma grande procura por espécimes exóticas; com potenciais teóricos que poderá abrir caminhos para alavancar o setor. Entre as inúmeras espécies com potencial para produção de biocombustível as palmáceas apresentam inúmeras vantagens do ponto de vista de exigências climáticas, trato cultural e aproveitamento integral da planta. A Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd., comumente denominada de bocaiúva ou macaúba tem apresentado alto potencial de aproveitamento da planta, favorecendo à diversificação do uso principalmente das partes dos frutos, os quais apresentam elevada capacidade calorífica da casca, alto conteúdo de ácidos graxos na polpa e na amêndoa com perspectivas de uso na geração de biocombustível, sua utilização já vem sendo pesquisadas com resultados satisfatórios. O alto rendimento dos frutos/planta são também fatores favoráveis para o cultivo. No entanto, o crescimento lento da planta até o inicio da produção é ainda um inconveniente que poderão ser superado com o planejamento sistêmico da produção. Um dos cultivos comerciais de maior importância em todo o mundo, o da monocultura da cana-de-açúcar, ocupando mais de 20 milhões de hectares, usada principalmente na produção de açúcar e álcool. Seu ciclo completo de produção é variável, dependendo do clima local, de variedades e práticas culturais. No Brasil, o ciclo é, geralmente, de seis anos, dentro do qual ocorrem cinco cortes. Nessa reforma do canavial, a área cultivada fica alguns meses em descanso e pode receber outros cultivos de ciclo curto, como as leguminosas. Contudo, por ser uma monocultura está sujeita a críticas, principalmente no que tange ao meio ambiente. Isto posto, este trabalho tem como objetivo desmistificar a cultura de cana-de-açúcar como uma monocultura, demonstrando possibilidades de reorganizar a cultura através da produção consorciada com outras espécies, principalmente com a variedades nativas, como é o caso da macaúba, tornando-se um atrativo rentável com vantagens econômica, ambiental e social. 2. Da palmácea (macaúba) Nos biomas brasileiros encontra-se uma enorme diversidade de plantas frutíferas nativas ou adaptadas com potencial promissor para o aproveitamento agroindustrial. Os frutos das espécies nativas são considerados exóticos, cujo teor nutricional de algumas espécies, ainda não foi devidamente pesquisado, no entanto, apresentam atrativos sensoriais como cor, sabor e aroma peculiares intensos e possibilidade de extração de óleos, ainda pouco explorados comercialmente. Entre essas espécies destaca as palmeiras, com destaque para a 2

3 Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd, que apresentam frutos (polpa e amêndoa) muito apreciados tanto pelo homem como pela fauna doméstica e silvestre (CHUBA et al, 2008). A família da palmeira Acrocomia aculeata, foi inicialmente descrita por Jacquin3 em 1763 tendo como basinômio Cocos aculeatus Jacq.. Martius em 1824, inseriu o gênero Acrocomia, sendo designada como Acrocomia sclerocarpa. Posteriormente, em 1845, Loddiges4 consolidou a designação de Acrocomia aculeata (MISSOURI, 2005). A macaúba é uma palmeira nativa das Américas, a espécie Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. é amplamente distribuída em quase todo o território do Brasil, onde ocorre de forma nativa em praticamente todos os estados brasileiros e em maior abundância nos Estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul (HIANE et al., 2006, LORENZI, 2006) e oeste do estado de São Paulo. A palmeira é de aproximadamente 20 metros de altura, com 20 a 30 folhas, tanto curtas como longas compostas pinadas e inteiras com bainhas abertas ou fechadas e pecíolos curtos ou longos os quais se apresentam aglomeradas no ápice. O estipe pode apresentar-se liso ou densamente coberto por espinhos (LORENZI, 2006). O fruto é uma drupa comestível globosa, possui epicarpo cartáceo (casca); mesocarpo fino, mucilaginoso e fibroso (polpa) e endocarpo duro e denso (tegumento), contendo semente (amêndoa) adnata ao endocarpo (ALMEIDA et al., 1998). Quando maduro, o fruto exala aroma característico e a casca se solta facilmente da polpa, quando verde, a casca encontra-se muito aderida à polpa. A casca é fina, fácil de ser quebrada. A polpa do fruto apresenta cor que varia do amarelo ao amarelo esverdeado, o mesocarpo (polpa) varia de amarelo claro e laranja escuro. O período de floração é de setembro a janeiro, e os frutos amadurecem em 13 ou 14 meses. O nome popular da palmeira varia de acordo com a região de distribuição sendo denominada de Mbocayá (Argentina); totaí (Bolivia); corozo (Colombia, Venezuela); tamaco (Colombia); coyol (Costa Rica, Honduras, Mexico); corosse (Haiti). (MISSOURI, 2005; ECOCROP, 2005). No Brasil, é conhecida por bocaiúva, chiclete-de-baiano, coco-baboso, coco-decatarro, coco-de-espinho, macacauba, macaiba, macaibeira, macajuba, macaúba, macaúva, mucaia, mucaja e mucajaba (TEXEIRA, 1996: FRUITS, 2005). A denominação mbocayá deriva das palavras indígenas mboka (que se quebra estalando) e ya ou já (fruto), indicando árvore de frutos que estalam (NOVAES, 1952). No passado, a bocaiúva era facilmente encontrada, hoje é uma planta pouco preservada. No entanto, embora o aproveitamento dos frutos da bocaiúva e de seus produtos seja ainda pouco aproveitado comercialmente, alguns estudos procuram redescobrir as antigas formas de utilização da bocaiúva, e acrescentar conhecimentos científicos sobre as propriedades da planta e de seu fruto (CHUBA et al., 2009). Tradicionalmente, no Pantanal Mato-grossense, a comunidade utiliza no âmbito doméstico suas folhas, frutos e sementes para diversos fins. Os principais usos da espécie são os frutos comestíveis, a polpa é consumida in natura ou na forma de produtos elaborados como refrescos, doces, sorvetes, panificação e outros (HIANE et al., 2006). A amêndoa do fruto apresenta características semelhantes ao azeite de oliva, entre outras possibilidades, pode ser utilizada como fonte de matéria-prima para a extração comercial de óleo (ALMEIDA et al., 1998). As folhas e frutos são também consumidos pelos bovinos em áreas de pastagens estimulando a produção de leite (NUCCI, 2007). O uso medicinal da espécie apresenta efeito purgativo e contra afecções das vias respiratórias. Seu potencial industrial inclui o uso do óleo na fabricação de sabão e biocombustível. A espécie possui potenciais ecológicos, ornamentais e industriais escassamente explorados. Informações sobre características biométricas de frutos 3

4 e sementes, bem como sua correlação, podem fornecer subsídios para seleção de sementes, aproveitamento das partes comestíveis e estudos de viabilidade econômica dos seus frutos visando subsidiar o uso sustentável dessa espécie. A polpa do fruto de macaúba possui coloração amarela alaranjada o que sugere a presença de carotenóides, lipídios, além de outros componentes com valor nutricional, propiciando seu uso na alimentação (CHUBA et al. 2009). Algumas comunidades do pantanal estão produzindo a farinha de bocaiúva de forma artesanal por secagem ao sol, porém sem nenhum controle operacional o que compromete a qualidade final do produto. A macaubeira é de crescimento rápido, chegando a crescer um metro por ano até atingir o tamanho normal. A frutificação pode ocorrer mesmo antes de a palmeira atingir seu desenvolvimento completo, em média aos 6 anos. Dependendo das condições de solo e clima é possível a frutificação plena aos quatro anos após o plantio. A produção anual da macaúba, cultivada em espaçamentos diversos e sujeita ao trato agrícola pode variar entre 10 t a 30 t de frutos por hectare ou de 1,47 t a 4,97 toneladas de óleo por hectare, índices somente atingidos por poucas espécies, como o dendê, o pinhão-manso e o coco-da-baía. Uma mesma palmeira exibe produção decrescente a cada ciclo de 3 anos (RURALBIOENERGIA, 2009). Estudos mostram que a percentagem de óleo da polpa amarela em base úmida varia de 19,5 a 27,2% enquanto que na amêndoa varia de 32,9 a 50,6%. O rendimento de óleo total extraído (polpa e amêndoa) em relação ao fruto inteiro varia de 12,2 a 18,3%. A Embrapa avalia que a produtividade da planta e o rendimento de óleo desses frutos é fator a ser considerado devido à variabilidade. (PEREIRA et al, 2008) Ultilização da macaúba Da macaúba se aproveita praticamente tudo. As folhas são empregadas como forrageiras aos animais ou matéria-prima na obtenção de fibras destinadas à produção de linhas, cordas e redes. Do pecíolo das folhas, depois de separado em tiras, são feitos cestos, balaios e chapéus. O tronco é utilizado no meio rural para calhas, mourões, ou ripas e caibros para a construção de casas e paióis. O palmito é muito consumido pelos moradores das regiões de grande incidência da palmeira, obtém-se do cerne do estipe uma fécula nutritiva que, cozida e fermentada, produz um vinho e apreciado nos países da América Central. Conforme Lorenzi (2006) apresenta em seu trabalho, existem inúmeros trabalhos científicos mostrando o uso e as potencialidades da macaúba. Mas na verdade é o fruto da macaúba o produto economicamente mais representativo da palmeira. A polpa do coco, adocicada e suavemente aromática é muito apreciada pelas crianças, é também consumida em sua forma natural pelos ruminantes. Como ração animal, a polpa oleosa tem maior emprego na engorda de suínos. A torta da polpa pode ser utilizada como adubo e combustível para caldeiras e o farelo da amêndoa tem ótimo índice de proteína e pode ser utilizado na composição de rações para animais. A casca do fruto é utilizada na alimentação de fornalhas, fogões domésticos e em escala industrial para a produção de carvão. Subprodutos como a cinza esta sendo incorporado ao concreto na construção civil para minimizar o uso de cimento. A polpa e as amêndoas produzem óleo de excelente qualidade tanto para a alimentação humana como para a indústria química na fabricação de cosméticos, ceras e biocombustível. Os estudos primários efetuados por diversos autores demonstram que a viabilização técnica da produção pode se tornar realidade. 4

5 Características Biométricas Amostras Dourados /MS Amostras - Presidente Epitácio /SP Média erro padrão CV (%) Média erro padrão CV (%) Fruto - DEL (mm) 34,68 1,55 0,04 33,14 1,38 0,04 Fruto - DET (mm) 33,39 1,26 0,04 31,65 1,30 0,04 Fruto(g) 21,83 1,49 0,07 18,86 2,13 0,11 Casca (g) 4,54 0,48 0,11 3,48 0,56 0,16 Polpa (g) 8,98 1,07 0,12 7,90 1,21 0,15 Endocarpo (g) 8,31 0,61 0,07 6,85 0,88 0,13 Endosperma (g) 1,35 0,09 0,07 1,17 0,23 0,20 CV, coeficiente de variação. Tabela 1 Características biométricas dos frutos de bocaiúva coletados nos municípios de Dourados MS e Presidente Epitácio SP (CHUBA et al, 2008). De maneira geral, podemos estimar a produção de macaúba por planta, considerando a média dos valores obtidos nas características biométricas dos frutos coletados, a polpa representou cerca de 42% do fruto inteiro, a casca 20%, o endocarpo representou 31% e a amêndoa 7% do fruto, dados este semelhantes aos encontrados por Pereira et al. (2008). A quantidade da polpa é uma característica importante, refletindo na valorização do extrativismo dos frutos. Nos estudos realizados por Chuba et al. (2008) foram verificados que cada cacho produz 6,32 kg de polpa e 1,36 kg de endosperma (amêndoa). Considerando uma média de 7 cachos por planta, a produção média anual de polpa e amêndoa seria de 44,24 kg e 9,52 kg, respectivamente. Assim, estima-se que 100 plantas por hectare (ha), produzirão kg de polpa e 952 kg de amêndoa. A percentagem de óleo da polpa amarela em base úmida variou de 19,5 a 27,2 enquanto que na amêndoa de 32,9 a 50,6%. O rendimento de óleo total extraído (polpa e amêndoa) em relação ao fruto inteiro variou de 12,2 a 18,3%. Com esses dados podemos estimar que se o peso médio do fruto for de 34,68 gramas conforme Tabela 1, com as porcentagens do rendimento de óleo total extraído (polpa e amêndoa) em relação ao fruto inteiro, estimamos que a produção de óleo por fruto variando de 4,16 a 6,34 gramas por frutos. Esses números passam a ser mais expressivos quando considerada as estimativas de produção de 100 plantas por hectares, produzirá de 862,68 a 1.203,32 kg de óleo por hectare com a polpa e de 313,20 a 481,70 Kg de óleo da amêndoa por hectare, contudo Medições estimadas pela Embrapa em plantas isoladas de populações naturais apontam produtividades de óleos entre 1,8 e 4,9 toneladas por hectare se forem plantados com adensamento maior do que cem plantas por hectare. Sendo que o rendimento do óleo da polpa desta palmeira possui fatores consideráveis, confirmado pelo óleo extraído da amêndoa, melhor valorizado comercial na indústria de cosméticos e possuindo propriedades semelhantes ao azeite de oliva, avaliando a produtividade por hectare da planta e o rendimento de óleo desses frutos, deslumbramos um futuro promissor. 5

6 3. Da cana-de-açúcar A cana-de-açúcar, pertencente à família das gramíneas de gênero Saccharum e espécie: Saccharum officinarum, Saccharum sinensis, Saccharum barberi, Saccharum spontanium, Saccharum robusyum, é originária da Ásia Meridional, atualmente é cultivada em países tropicais e subtropicais para obtenção de açúcar, álcool, aguardente e outros produtos, a partir da sacarose presente no caule. O seu cultivo está limitado fundamentalmente por dois componentes ecológicos: o clima e o solo. O primeiro comportando-se com bastante regularidade em todas as áreas de cultivo de cana do mundo e o segundo, ou seja, o tipo de solo que é requerido para o bom desenvolvimento da planta, não se encontra com as mesmas características nas diferentes regiões do mundo onde é cultivada a cana. Isso resulta na diferenciação dos rendimentos. A cana-de-açúcar para o seu desenvolvimento requer um clima cálido e úmido com uma temperatura de 23ºC, mesmo que o seu estado vegetativo mostre um bom desenvolvimento nos climas sub-tropicais, os melhores rendimentos são obtidos nos climas tropicais. Observa-se que os produtores de cana-de-açúcar diversificam as variedades utilizadas para reduzir as possibilidades de doenças ou pragas nas plantas (ABARCA et al, 1999). No Brasil, a indústria açucareira remonta a meados do século XVI, embora produtor de açúcar desde a Colônia, expandiu muito a cultura de cana-de-açúcar a partir da década de 1970, com o advento do Pro-Álcool - programa do governo que substituiu parte do consumo de gasolina por etanol, obtido a partir da cana-de-açúcar - sendo pioneiro no uso, em larga escala, deste como combustível automotivo. O Programa Nacional do Álcool (Pro-Álcool), lançado em 14 de novembro de 1975, deveria suprir o país de um combustível alternativo e menos poluente que os derivados do petróleo. Apesar do mercado dos produtos da cana ser instável as usinas mostraram seu potencial investindo em produtividade através de pesquisas. O etanol ou álcool etílico é utilizado como combustível, em motores de combustão interna de forma pura ou misturado à gasolina. Comparativamente a combustão da gasolina com etanol e do etanol puro em motores produz menores emissões de monóxido de carbono (CO), óxidos de enxofre (SO 2 ), hidrocarbonetos e outros compostos poluentes. Normalmente, os limites legais de emissão para veículos são atendidos em sua plenitude, sendo os benefícios resultantes do uso do etanol, fato bastante conhecido. (BIOETANOL DE CANA-DE- AÇÚCAR, 2008) Novos mercados do setor sucroalcooleiro Além do açúcar produto centenário deste setor e do álcool incorporado na década de 70, as usinas aumentam cada vez mais o seu leque de produtos, viabilizando assim o seu portifólio de produtos como podemos citar: -Fornecimento de xarope para produção de realçadores de sabor (glutamato monossódico); -Fornecimento do mel pobre para a indústria de fermento para pão; -Fornecimento de açúcar líquido invertido para a indústria de bebidas e de alimentos; -Açúcar Orgânico para o mercado internacional e interno; -Bagaço, resíduo da moagem da cana-de-açúcar, para forração; -Bagaço usado na co-geração de energia elétrica; 6

7 -A torta de filtro, resíduo do tratamento do caldo da cana moída usado na adubação; -Cinzas residuais das caldeiras, empregadas como agregado em concreto; -Alimentação de caldeira com bagaço da cana para geração de vapor; - Bagaço hidrolizado para alimentação em confinamento bovino; -Fertiirrigação com vinhaça tratado; -Venda de credito de carbono. Essa gama de produtos representa, para as indústrias sucro-alcooleira, um ganho competitivo e agregação de valores ao que antes eram denominados resíduos indesejáveis e que atualmente se tornaram co-produtos que contribuem no aumento da lucratividade, sem falar em outros ganhos indiretos como: marketing, ambiental e social. Aos clientes deste setor, o aumento do portfólio proporcionou opção de compra de produtos que antes não eram encontrados no mercado. Hoje as unidades autônomas deste setor sabem que esses novos produtos representam ganhos consideráveis e vultuosa diminuição de gastos com consumo de energia. 4. Do consórcio Culturas agrícolas, em consórcio com povoamentos florestais, em fase de implantação, podem produzir quatro tipos de benefícios: receita adicional suficiente para atender, pelo menos, parte dos custos de implantação e manutenção inicial da floresta; benefícios para o solo e o ambiente, capazes de favorecer o desenvolvimento da espécie florestal; maior oferta de alimentos para a comunidade, sem o comprometimento de áreas exclusivamente para esse fim; oportunidade para a manutenção, junto às empresas, de um contingente adicional de mão-de-obra. Quando se criou o Pro-álcool, imaginava-se que o aumento da produção de cana se faria pela incorporação de novas áreas que alargariam a fronteira agrícola. Mas o que aconteceu no início foi a expansão da cultura de cana em áreas tradicionais, que anteriormente produziam alimentos. O resultado foi uma redução da produção de alimentos. Uma alternativa vantajosa para os produtores é a consorciação ou a rotação de canade-açúcar com feijão, milho, amendoim, soja ou outra cultura. A consorciação com feijão já é tradicional em alguns lugares, como no norte do Estado do Rio. Segundo a Embrapa, o sistema mais adequado para esse consórcio é a semeadura do feijão quinze dias depois do plantio da cana, em duas linhas, com esse consórcio há uma redução de 35% nos custos da plantação do canavial. Na região de Ribeirão Preto, com tecnologia desenvolvida pelo Instituto do Açúcar e do Álcool e Planalsucar (IAA/Planalsucar), as rotações de cana/soja e cana/amendoim têm possibilitado redução de 50% dos custos da renovação da cana. Nessa região, renova-se anualmente ha de cana, metade dessa área utilizada para rotação com outras culturas, principalmente o amendoim. Isso a tornou uma das maiores produtoras de amendoim do Estado de São Paulo. Além das vantagens econômicas, a rotação e a consorciação de culturas com a cana oferecem muitos benefícios indiretos, como a possibilidade de manter o empregado na época da entressafra; a diminuição da erosão do solo, que passa a ter uma cobertura vegetal mais intensa e por um período maior; a incorporação de matéria orgânica ao solo; a fixação de nitrogênio no solo, em caso de rotação ou intercalação com leguminosas e a redução de invasoras. 7

8 Em Orlândia, SP, em lavoura de cana-de-açúcar, plantada em sistema de plantio direto, sem aplicação de nitrogênio em cobertura, após um ou dois anos de cultivo com soja, IAC-Foscarin-31 Mascarenhas et al. (2002) observou melhora de produtividades da cana após uma safra de soja, tendência essa observada no rendimento de açúcar, em t/ha. Isso demonstrou a desnecessidade de aplicação de adubo na cultura da cana após a soja. Ainda, além da economicidade na utilização de herbicidas, a receita obtida com a venda dos grãos de soja seria suficiente para cobrir as despesas com o plantio da cana. Entretanto, na prática, o empresário agrícola deve optar pelo plantio da cana-de-açúcar após um ou dois anos com soja, baseado nos preços de ambas as culturas (MASCARENHAS et al, 2002). Outros estudos mostraram (RAMOS, 2001) a rentabilidade das práticas de consórcio entre cultivares como a florestal de seringueira (Hevea brasiliensis) com Leucaena diversifolia, nas condições edafoclimáticas da área experimental e sob o tipo de manejo adotado (e densidade de plantio de duas linhas de L. diversifolia). Demonstrou compatibilidade em termos de crescimento da espécie florestal principal (seringueira) e apresenta potencial para o fornecimento de benefícios ambientais (controle da erosão, melhoria microclimática) e econômicos como extração de lenha. O interesse pelo consórcio da macaúba com a pastagem está sendo pesquisado pela Embrapa-CPAC. Existem no Cerrado 54,6 milhões de hectares de pastagem, das quais 60 % encontram-se em algum estágio de degradação. Hipoteticamente, o plantio de 20% da área de pastagens degradadas com macaubeiras na densidade de 100 plantas por hectare, no nível de produtividade atual, tem potencial para a produção de oito bilhões de litros de óleo no prazo de 10 anos, conservando os recursos naturais remanesceste 5. Biocombustível O Brasil se destaca entre as economias industrializadas pela elevada participação das fontes renováveis em sua matriz energética. Atualmente, outro biocombustível está tendo grande destaque neste panorama, o biodiesel, que tem sua aplicação em motores a diesel. O biodiesel, óleo virgem derivado de algumas espécies de plantas, apresentam vantagens muito interessantes, como a possibilidade real de substituir os derivados do petróleo sem grandes modificações nos motores, diminuindo a dependência do petróleo. Além de ser naturalmente menos poluente, o biodiesel reduz as emissões dos derivados de petróleo, possui elevada capacidade de lubrificar as máquinas ou motores reduzindo possíveis danos, é seguro para armazenar e transportar, porque é biodegradável, não-tóxico, não explosivo e nem inflamável à temperatura ambiente, não contribui para a chuva ácida por não apresentar enxofre em sua composição, permite dispensar investimentos em grandes usinas, para atendimento local de energia em regiões com pequena demanda. As plantas mais utilizadas atualmente para produção do biodiesel são a soja, a colza, o pinhão manso, coco, algodão, mamona, dendê, girassol (SLUSZZ & MACHADO, 2006). As mais produtivas são as palmáceas como o dendê (Elaeis guineensis) e a macaúba (Acrocomia aculeata) pouco explorada. Tendo em vista tantas vantagens, o governo brasileiro têm estimulado a produção e comercialização do biodiesel, sendo o marco principal a publicação do Decreto No , em 20 de maio de 2005, que regulamenta a lei (janeiro/2005). Essa lei dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira. Inicialmente a proporção autorizada é 2% do diesel comum até 2008, 5% até 2013, contudo visto que a produção consegue suprir a 8

9 demanda, o governo já autorizou o uso de 5% atualmente e já é pensado de 8 a 10% até o final de A longo prazo, culturas perenes devem ser incorporadas a essa matriz. A macaúba (Acrocomia aculeata), também chamada de bocaiúva, apresenta um elevado potencial e vem sendo utilizada tradicionalmente pelas populações locais há séculos. Alguns poucos plantios comercias são conduzidos no Paraguai, embora neste país haja duas indústrias de processamento de óleo de macaúba, funcionando há décadas. Estimativas ainda pouco consistentes sugerem produtividades acima de litros de óleo por ha por ano, podendo atingir produtividades tão elevadas quanto às do dendê, ou seja, litros de óleo por ha por ano (ROSCOE, 2006). O Protocolo de Quioto foi finalmente ratificado em março de 2005, estabelecendo metas quantitativas para a redução da emissão de gases de efeito estufa pelos países desenvolvidos, referentes aos níveis de O primeiro período de verificação será de 2008 a 2012, e os países em desenvolvimento estão fora dessa obrigatoriedade. Nesse quadro, os biocombustíveis são inseridos no mundo com dupla responsabilidade: ajudar a reduzir a emissão de gases do efeito estufa e substituir parcialmente o petróleo. A cadeia produtiva dos biocombustíveis (biodiesel) gera alguns subprodutos, os quais devem ser focos de análises mais detalhadas, pois podem ser um fator determinante para a viabilidade econômica da produção desse combustível. Entre os principais pode-se citar: glicerina, lecitina, farelo e a torta de oleaginosa. Também não se deve deixar de mencionar os ganhos ambientais, sejam eles advindos da redução direta das emissões de gás carbônico, como da fixação de carbono atmosférico pela fotossíntese, durante o crescimento das culturas que produzem óleo. 6. Considerações finais Uma nova proposta de sistemas agro-florestais com o propósito de melhorar o desempenho do sistema de produção na área cultivada, faz surgir um novo horizonte que beneficia todo o ecossistema, além de garantir vantagens comerciais e competitivas ao detentor das áreas exploradas. A diversificação é uma das vantagens dos sistemas agro-florestais, a produção é variada, e por isso mesmo, quando o preço de um produto está em baixa, o outro pode estar em alta, proporcionando maior equilíbrio nos rendimentos do produtor. A quantidade de plantas a ser introduzida deverá ser definida, de forma que minimize a competição entre os vegetais, com espaçamentos grandes entre linhas e normal aos recomendados entre plantas. O ganho com marketing e com mercados preocupados com questões ambientais deverão ser computados e ponderados durante a implantação de um projeto consorciado como este, visto que, a produção tanto de biodiesel como da cana-de-açúcar, poderá ser viável tanto para macaúba, como para outras espécies, desde que seja feito um estudo adequado de viabilização técnico-econômica do empreendimento. O avanço tecnológico colabora para a possibilidade deste consórcio, visto que o principal é o corte mecanizado, pois sem a queimada a possibilidade de implementação do 9

10 consórcio se tornou plausível, possibilitando o plantio de espécies perenes no interior dos canaviais. As palmáceas com seus caules aéreos e eretos (estipe), lenhoso, cilíndrico, resistente, não ramificado e com capitel de folhas apenas nas extremidades, faz desta família de vegetal um bom candidato ao consórcio. Essas características proporcionam vantagens no interior do canavial, tais como: não produz sombreamento, deixando livre a insolação para a cana-deaçúcar, não possui galhos que atrapalham o manejo com máquinas. As colheitadeiras mecanizadas podem fazer seu trabalho muito próximo aos troncos, já que o sistema radicular não oferece problemas. Uma das desvantagens certamente é o longo período de crescimento sem que haja um retorno, conforme descrito anteriormente, o espaço ocupado pelas linhas de macaúba ficarão ociosas por um período de cinco a seis safras, porém isto poderá ser minimizado se entre plantas houver o cultivo da cana-de-açúcar, com colheita manual e sem queimadas. Contudo, uma posição relevante é se plantada no primeiro ano, junto com a cana, o crescimento da palmácea estará num estágio produtivo (seis anos), quando deverá ser renovação da área do plantio da cana-de-açúcar, sendo que sua produção poderá minimizar custo de implantação do canavial e a altura das plantas apresentará nível superior (aproximadamente quatro metros) não oferecendo problemas à mecanização. O projeto proporcionará contato com novas alternativas de produção que agreguem valor a terra, bem como, chances de melhoras na produção já existente, aumentando a rentabilidade por área, caso se implemente a proposta de um sistema consorciado. As atividades do trabalho caminham no sentido de como avaliar uma área com relação a sua produtividade e demonstrar ao produtor, quantitativamente, qualitativamente, o quanto esta produção consorciada pode aumentar sua produtividade geral. A contribuição deste trabalho foi mostrar a aplicação de novas alternativas produtivas para as propriedades rurais. Estas colocações levam a concluir que é a partir de atividades desta natureza que os agricultores, irão se conscientizar do caráter complexo e dinâmico da atividade produtiva, adquirindo uma compreensão progressiva mais clara do que é e do que pode vir a ser o mundo da produção com adoção de modelos que promovam o desenvolvimento sustentado na agricultura. E finalmente podemos considerar que o extrativismo sustentável consorciado com agricultura convencional busca as seguintes vantagens: viabilidade econômica, preservação ambiental e equidade social que possibilita remuneração mais justa para o produtor. 7. Referências ABARCA, C. D. G. Inovações Tecnológicas Na Agroindústria Da Cana-De-Açúcar No Brasil. COPPE/Universidade Federal do Rio de Janeiro DEPRO/Universidade Federal de Ouro Preto Agroindústria da Cana-de-açúcar/ Estratégia, Organizações e Tecnologia; Enegep ALMEIDA, S. P.; PROENÇA, C. E. B.; SANO, S. M.; RIBEIRO, J. F. Cerrado: Espécies Vegetais Úteis. Planaltina: Embrapa-CPAC,. p 14-19, BIOETANOL DE CANA-DE-AÇÚCAR : ENERGIA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL / organização BNDES e CGEE. ISBN: , 316 p. Rio de Janeiro CHUBA, C. A. M.; TOMMASELLI, M. A. G. C. M.; SANTOS, W. L.; SANJINEZ-ARGANDOÑA, E. J. Parâmetros Biométricos Dos Cachos e Frutos Da Bocaiúva. XX Congresso Brasileiro de Fruticultura. 54th Annual Meeting of the Interamerican Society for Tropical Horticulture, Vitória/ES,

11 CHUBA, C. A. M. ; NERIS, A. S.; SANJINEZ-ARGANDOÑA, E. J. Composição Química e Física da Polpa Dos Frutos Da Bocaiúva Coletados Em São Paulo E Mato Grosso Do Sul. II Encontro de Iniciação Cientifica UFGD- UEMS e I encontro de Pós Graduação Dourados-MS, ECOCROP. Acrocomia aculeata. Disponível em:<http.//ecotrop.fao.org> Acesso em: 12 nov FRUITS FROM AMERICA: AN ETHNOBOTANICAL INVENTORY ACROCOMIA ACULEATA. Disponível em:< frutales/ Acrocomiaaculeata.htm> Acesso em: 8 set HIANE, P. A., BALDASSO, P. A.; MARANGONI, S.; MACEDO, M. L. R. Chemical And Nutritional Evaluation Of Kernels Of Bocaiuva, Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd.1. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, v. 26, n3, p , 2006 RURALBIOENERGIA. Disponível em: tipo=1&secao= macauba.asp. Acessado em LORENZI, G. M. A. C & NEGRELLE, R. R. B. Acrocomia aculeata (JACQ.) LODD. EX MART.: ECOLOGICAL ASPECTS, USES AND POTENTIALITIES RECEBIDO: 09/08/06 ACEITE: 12/06/06 LORENZI, G. M. A. C. Acrocomia aculeata (Lodd. ) ex Mart. ARECACEAE: BASES PARA O EXTRATIVISMO SUSTENTÁVEL. 172f. Tese. Programa de Pós-graduação em Agronomia, Universidade Federal do Paraná. Curitiba: MANUAL AGROFLORESTAL PARA A MATA ATLÂNTICA - Introdução Geral Classificação e Breve Caracterização de SAFs e Práticas Agroflorestais. Maio MASCARENHAS, H. A.; TANAKA, A. R. T.; WUTKE, E. B. Cultivo De Cereais E Cana-De-Açúcar Após Soja: Economia De Adubo Hitrogenado. Informe técnico - IAC-Grãos e Fibras. O Agronômico, Campinas, 54(2), MISSOURI BOTANICAL GARDEN. Acrocomia aculeata Disponível em: <http.// Acesso em: 16 maio NOVAES, R. F. Contribuição Para O Estudo Do Coco Macaúba. Tese (Doutorado em Ciências Agrárias) Escola Superior de Agricultura Eça de Queiroz da Univeersidade de São Paulo, p.85, Piracicaba, NUCCI, S. M. Desenvolvimento, Caracterização E Análise Da Utilidade De Marcadores Microsatelites Em Genética De População De Macaúba. Dissertação (mestrado em Agricultura Tropical e Subtropical) do Instituto Agronômico. Disponível em: < Acesso em 18 jul PEREIRA, L. M.; ANTONIASSI, A; MESQUISTA, D. L.; CARGNIN, A. Rendimento Em Óleo E Carotenóides De Macaúba (Acrocomia Acculeata). Sociedade Brasileira de Química ( SBQ) 32a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. ICE/UFRRJ, Embrapa Cerrados RAMOS, A. L. M.; PEREIRA, J.P.; ALEX CARNEIRO LEAL. Efeitos Do Consórcio Com Leguminosas Arbóreas E Herbáceas Sobre O Crescimento De Seringueira (Hevea Brasiliensis) No Noroeste Do Paraná. EMBRAPA/IAPAR, Londrina PR, ROSCOE, R. Biodiesel. Uma opção Emergente para a Agricultura em Mato Grosso do Sul. A lavoura, p. 33, SLUSZZ, T & MACHADO, J. A. D. Características Das Potenciais Culturas Matérias-Primas Do Biodiesel e Sua Adoção Pela Agricultura Familiar. XLIV CONGRESSO DA SOBER, Fortaleza, TEIXEIRA, E. & TASSARO, H. Acrocomia aculeata In: Frutas no Brasil. São Paulo: Empresa das Artes, p.15,

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