Suani Coelho. Centro Nacional de Referência em Biomassa USP Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Brasília, 25 de abril de 2006
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1 Suani Coelho Centro Nacional de Referência em Biomassa USP Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo Brasília, 25 de abril de 2006
2 Por que biocombustíveis? Por que etanol de cana de açúcar? As questões ambientais e a expansão da produção de álcool no Brasil Perspectivas para países em desenvolvimento
3 Vantagens das energias renováveis: Estratégicas Sociais Ambientais Fluxos de petróleo no mundo UNDP, UNDESA, WEC, 2002
4 Dificuldades das energias renováveis: Intermitência (em alguns casos) Custo de geração elevado Maioria das energias renováveis setor elétrico (eólica, solar, hídrica) Setor Transporte??????
5 Energias Renováveis - Setor Transporte: Tecnologias em desenvolvimento: Células combustível médio/longo prazo Tecnologias já comercializadas e competitivas em termos econômicos: Biocombustíveis (etanol biodiesel) Programa Brasileiro do Álcool
6 0,97 0,47 0,2 0,29 0,32 Brazil (sugarcane) Tailand (sugarcane) Australia (sugarcane) US (corn) EU (cereals) Comparação dos custos de produção de etanol (US$ por litro) (Salomão, 2005)
7 12! "#$ energy output/input ratio Sugarcane Sugar beet Wheat straw Corn Wood ethanol feedstock Macedo et alii, 2004; UK DTI, 2003; USDA, 1995
8 ! "%$ Balanço energético: Cana de açúcar: 8 a 10:1 Uso de energia renovável no processo industrial (bagaço de cana) Bagaço
9 & '(! ) * +,) " $ Estudos Ambientais Aprovados Nº de Estudos EIA-RIMA RAP Estudos Ambientais em Análise - Agosto/ ano RAP Plano de trabalho EIA
10 & '(! ) -!!. Capacidade de Geração de Energia das Ampliações Licenciadas Potência (MW) Ano Existente Futura Fonte: DAIA, 2005 Obs: unidades de pequeno porte (<10 MW), que já tenham sido licenciadas, a repotenciação é licenciada pela CETESB.
11 & '(! ) Fase agrícola Fase industrial PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE CANA E AÇÚCAR E ÁLCOOL exigência do mercado nacional e dos internacionais.
12 .!! "#$ Fase agrícola Controle da remoção de matas em áreas sensíveis de alta declividade matas ciliares (projeto GEF/SMA para recuperação de matas ciliares no Estado de São Paulo). reserva legal (20% de mata nativa) Uso do solo Acompanhamento da expansão da área plantada (SP pastagens, laranja, café) Proibição de desmatamento/remoção de árvores isoladas e outros corredores biológicos Zoneamento ambiental, licenciamento e fiscalização Médio prazo: análise de cenários para expansão sustentável da cana no ESP.
13 .!! "%$ Área Colhida - Brasil (hectares) h ectares Anos Arroz em casca Café Cana-de açúcar Feijão Laranja Mandioca Milho Soja Trigo
14 .!! "/$ Fase agrícola (cont) - Queimada de cana Biomassa não aproveitada (1/3 da cana) = créditos de CO 2 não aproveitados Controle - autorização pela SMA (via eletrônica) / controle Cetesb Eliminação gradativa da queima de cana (ESP - Lei /02)
15 Elimination of sugarcane harvest burning in Sao Paulo (Law 11241/2002) 100% 90% 80% burning phase-out in land area 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% year legal phase-out, mechanizable area mechanized area legal phase-out, slope above 12% or areas below 150ha verified elimination in non-mechanizable areas
16 & '(! ) '(! Floresta Amazônica Pantanal Mata Atlântica Cana-de-açúcar
17 0 1 Chumbo: redução de 1,4 ug/m 3 em 1977 para menos de 0,10 ug/m 3 em Enxofre: redução de 50 ug/m 3 em 1984 para 15 ug/m 3 em Material particulado: redução de 90 ug/m 3 em 1986 para 50 ug/m 3 em Redução nas emissões de CO (substituição da gasolina).
18 ' & ! Sugarcane ethanol Corn ethanol Wheat straw ethanol Beet ethanol Cereal ethanol Macedo et. alii, 2004, UK DTI, 2003; USDA, 2004 kg CO2eq./GJ fuel
19 !!,
20 !!, Produção local de biocombustíveis Criação de empregos (áreas rurais) Desenvolvimento industrial Redução das importações de petróleo Uso de terras degradadas Exportação de biocombustíveis Aumento das receitas Projetos de MDL
21 !! Países industrializados Necessidade de redução de emissões de carbono no setor de transporte Diretiva da EU 2003/30/CE até 2010, 5,75% do consumo de combustíveis suprido por biocombustíveis. Uso de biocombustíveis produzidos localmente custos de produção elevados Opção importante = Importação de biocombustíveis de países em desenvolvimento Vantagens Redução das emissões de carbono metas do Protocolo de Quioto. Diversificação da matriz energética segurança do suprimento de energia.
22 !!, 34 56! * 0 & Aspectos Ambientais Principais desafios Gases de efeito estufa: Avaliação de análises de ciclo de vida nos países em desenvolvimento. Metodologia padronizada de contabilização Outros impactos ambientais: Solo: fertilizantes e erosão Água: sustentabilidade, irrigação, poluição. Ar: queima da cana, combustão do bagaço, emissões evaporativas de automóveis, conhecimento sobre uso alternativo de vinhaça, reciclagem eficiente de água. Biodiversidade: sem perda de biodiversidade Remoção de barreiras (soluções) Maximizar sinergia com outras áreas focais e em nível nacional. Legislação adequada. Capacitação de Recursos Humanos.
23 & Impactos ambientais na produção de biocombustíveis podem ser controlados por legislação e fiscalização ambiental adequada Sustentabilidade na produção: possibilidades de replicação de programas de biocombustíveis em outros países em desenvolvimento possibilidades de importação e uso em países industrializados
24 Suani Coelho suani@iee.usp.br sma.suani_coelho@cetesb.sp.gov.br
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