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1 Organização do Ministério Público I) Conceito: Instituição permanente, essencial à função jurisdicional, incumbidadadefesadaordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis Essencial à atividade jurisdicional do Estado participação obrigatória do Parquet, a seu critério, nas hipóteses previstas nos artigos 127 e 129 da CRFB, sob pena de nulidade: art 246, CPC e279,ncpc REsp ES, RelMinMauro Campbell Marques, julgado em 9/8/2011 1

2 II) Princípios institucionais: arts 127, par 1º, CRFB e 1º, par único da Lei Complementar 106/2003 a) Unidade (coesão vertical): os membros do MP não devem ser identificados em sua individualidade mas sim como integrantes de um mesmo organismo Para cada função deferida ao MP pela CRFB, deve existir, em regra, um único ramo do Ministério Público apto a desempenhá la: Artigo 128, CRFB; Informativo nº 0507 Período: 18 a 31 de outubro de 2012 Primeira Seção DIREITO PROCESSUAL CIVIL MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS LEGITIMIDADE RECURSAL NO ÂMBITO DO STJO Ministério Público estadual tem legitimidade recursal para atuar no STJ O entendimento até então adotado pelo STJ era no sentido de conferir aos membros dos MPs dos estados a possibilidade de interpor recursos extraordinários e especiais nos tribunais superiores, restringindo, porém, ao procurador geral da República (PGR) ou aos subprocuradores da República por ele designados a atribuição para oficiar junto aos tribunais superiores, com base na LC n 75/1993 e no art 61 do RISTJ A nova orientação baseia se no fato de que a CF estabelece como princípios institucionais do MP a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional (art 127, 1º, da CF), organizando o em dois segmentos: o MPU, que compreende o MPF, o MPT, o MPM e o MPDFT; e o MP dos estados (art 128, I e II, da CF) O MP estadual não está vinculado nem subordinado, no plano processual, administrativo e/ou institucional, à chefia do MPU, o que lhe confere ampla possibilidade de postular, autonomamente, perante o STJ A própria CF, ao assentar que o PGR é o chefe do MPU, enquanto os MPs estaduais são chefiados pelos respectivos procuradores gerais de justiça (PGJ) (art 128, 1º e 3º, da CF), sinaliza a inexistência dessa relação hierárquica () AgRg no AgRg no AREsp RJ, Rel Min Mauro Campbell Marques, julgado em 24/10/2012 2

3 OBS 1: conflito de atribuições no âmbito da unidade institucional: competência artigo 102, I, f, CRFB Informativo nº 0460 Período: 13 a17 de dezembro de 2010 Terceira Seção CAT MP COMPETÊNCIA É do STF a competência para julgar conflito de atribuições (CAt) instaurado entre o Ministério Público Federal e o Parquet estadual Precedentes citados do STF: Pet 4574 AL, DJe 8/4/2010; ACO 1179 PB, DJe 30/10/2008; do STJ: CAt 163 ES, DJe 23/6/2008 OBS 2: litisconsórcio entre Ministérios Públicos diversos: artigo 5º, parágrafo 5º, Lei 7347/1985; 210, Lei 8069/1990 Informativo nº 0549 Período: 5 de novembro de 2014 Primeira Turma DIREITO PROCESSUAL CIVIL LITISCONSÓRCIO ATIVO FACULTATIVO ENTREMINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, ESTADUAL E DO TRABALHO Pode ser admitido litisconsórcio ativo facultativo entre o Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público do Trabalho em ação civil pública que vise tutelar pluralidade de direitos que legitimem a referida atuação conjunta em juízo () REsp RN, Rel Min Benedito Gonçalves, julgado em 18/9/2014 b) Indivisibilidade (coesão horizontal): os membros do MP podem ser substituídos uns pelos outros, sem solução de continuidade das funções institucionais, não arbitrariamente, mas segundo a forma prevista em lei (férias, licenças, impedimentos, suspeições ou outros tipos de afastamento) Atuação ministerial pautada pela própria organização interna, com atribuições previamente definidas na Lei Orgânica do Ministério Público estadual Princípio do Promotor Natural: Informativo nº 0384 Período: 16 a 27 de fevereiro de 2009 () Quanto ao princípio do promotor natural, somente ocorre violação mediante demonstração, com ônus probatório da defesa, de inequívoca lesão ao exercício pleno e independente das atribuições do parquet, manipulação casuística ou designação seletiva por parte do procurador geral de Justiça, a ponto de deixar entrever a figura do acusador de exceção Precedente citado: HC MG, DJ 5/3/2001 HC SP, Rel Min Arnaldo Esteves Lima, julgado em 17/2/2009 3

4 c) Independência funcional: artigos 129, VIII, CRFB e 118, III da Lei Complementar nº 106/2003: liberdade de manifestação; hierarquia exclusivamente administrativa entre o Chefe da Instituição e seus membros, jamais funcional Art 118, XIV, LC 106/2003: dever do membro do MP, de atender as convocações e determinações de caráter administrativo e de ordem geral emanadas pelos órgãos da Administração Superior do Ministério Público; Art 118, XV: encaminhamento de relatórios ao Corregedor Geral do Ministério Público; Recomendações da Administração Superior: Procurador Geral de Justiça (art 11, XXIII, LC 106/2003); CSMP (art 21, IX, LC 106/2003); Corregedoria Geral do MP (art 24, VII, LC 106/2003); Procuradorias de Justiça (artigo 28, LC 106/2003); 1) Sobre os Princípios Institucionais do Ministério Público, analise as afirmativas a seguir: I Segundo o Princípio da Unidade, sob o prisma orgânico e administrativo, podemos falar em unidade no que tange aos Ministérios Públicos dos Estados e ao seu congênere da União II É o Princípio da Unidade que legitima a atuação do Ministério Público Federal, junto aos Tribunais Superiores, nas ações ajuizadas pelos Ministérios Públicos Estaduais III É o Princípio da Indivisibilidade que permite ao membro do Ministério Público, quando se fizer necessário, substituir outro, sem qualquer prejuízo ao exercício da atividade ministerial IV Ainda que os membros do Ministério Público assumam posições divergentes em relação ao mesmo fato, tal, à luz do Princípio da Independência Funcional, em nada afetará a unidade da Instituição Estão corretas somente as afirmativas: A) I e IV; B) II e III; C) I, II e III; D) I, II e IV; E) II, III e IV 4

5 2) O Juiz de Direito da Comarca X remete determinada ação cível ao Ministério Público para manifestação, na qualidade de fiscal da lei O Promotor de Justiça, por sua vez, entende que naquele processo não se verifica hipótese de intervenção ministerial e devolve os autos ao Juízo, com promoção fundamentada alegando desinteresse em oficiar O Magistrado, inconformado, determina o retorno dos autos ao Ministério Público, afirmando a existência de interesse público na lide a ensejar manifestação obrigatória do Parquet Diante do conflito de posicionamentos acima, é correto afirmar que: A) a hipótese configura falta disciplinar do Promotor de Justiça, caso insista em não se manifestar nos autos, uma vez que o Ministério Público é instituição essencial à função jurisdicional do Estado; da Administração Superior: Procurador Geral de Justiça (art 11, XXIII, LC 106/2003); CSMP (art 21, IX, LC 106/2003); Corregedoria Geral do MP (art 24, VII, LC 106/2003); Procuradorias de Justiça (artigo 28, LC 106/2003) B) caberá ao Magistrado conformar se com o entendimento ministerial divergente e dar prosseguimento à marcha processual, uma vez que o Ministério Público é senhor absoluto ao exercer a valoração quanto à obrigatoriedade de sua intervenção; C) a amplitude da independência funcional outorgada ao Promotor de Justiça limita se ao mérito de suas manifestações, mas não engloba o juízo quanto às hipóteses em que deva oficiar, cabendo ao Poder Judiciário a fiscalização nos casos em que se revela obrigatória a atuação ministerial, inclusive na área cível; D) caberá ao Procurador Geral de Justiça, se autorizado pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, designar outro Promotor de Justiça para oficiar na hipótese; E) deverá o Magistrado, diante de nova recusa do Promotor de Justiça em oficiar nos autos, determinar abertura de vista ao Promotor de Justiça Tabelar 5

6 3) Jorge, Promotor de Justiça no gozo de suas merecidas férias, movido por seu espírito colaborativo, decide antecipar o retorno de sua viagem a Aruba para auxiliar seu amigo e colega de Parquet, Roberval, Titular da 9ª Promotoria junto ao Tribunal do Júri, participando com este de uma Sessão Plenária, na qual, inclusive, fez uso da palavra para sustentar o pleito condenatório dirigido aos jurados Após o sucesso no julgamento, encerrado na manhã do dia seguinte, exausto, despiu se da beca e retomou os prazerosos dias de descanso até o final de seus trinta dias de férias Acerca do episódio acima, analise as seguintes afirmativas: I O proceder de Jorge é louvável e de acordo com a lei, uma vez que atuou com a anuência de Roberval, Promotor Natural da causa II Os dois Promotores de Justiça não poderiam participar em conjunto da mesma sessão de julgamento, violando, assim, o Princípio da Unidade do Ministério Público III Jorge deveria ter solicitado formalmente a suspensão do gozo de férias à Administração Superior do Ministério Público, para que pudesse participar do julgamento IVSeria necessária a publicação de ato específico do Procurador Geral de Justiça designando Jorge para atuar no julgamento sob comento, investindo o, assim, de atribuição para tanto Estão corretas somente as afirmativas: A) I e IV; B) II e III; C) III e IV; D) I, II e III; E) II e IV; III) Garantias Constitucionais 1) Autonomia funcional e administrativa: artigo 127, parágrafo 2º, CRFB e 2º, LC 106/2003; limitações: critérios de investidura e destituição do Procurador Geral de Justiça artigos 128, parágrafos 3º e 4º, CRFB; 12 e 17, II, da LC 106/2003 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução 4º Os Procuradores Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva 6

7 III) Garantias Constitucionais 1) Autonomia funcional e administrativa: artigo 127, parágrafo 2º, CRFB e 2º, LC 106/2003; limitações: critérios de investidura e destituição do Procurador Geral de Justiça artigos 128, parágrafos 3º e 4º, CRFB; 12 e 17, II, da LC 106/2003 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador Geral, que será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma recondução 4º Os Procuradores Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva 2) Autonomia financeira: elaboração de proposta orçamentária (artigo 127, par 3º, CRFB), com discussão e votação pelo Poder Legislativo e posterior repasse de verbas artigo 3, LC 106/2003 3) Garantias dos membros do Ministério Público a) vitaliciedade: impossibilidade de perda de cargo após dois anos de efetivo exercício, senão por sentença transitada em julgado artigo 128, par5º, I, a, CRFB; Aquisição: artigos 61 e 63, LC 106/2003: estágio confirmatório; incidente de impugnação ao vitaliciamento artigo 62, parágrafos 2º e 4º E 63, parágrafos 2º e 3º, LC 106/2003; Comissão, presidida pelo Corregedor Geral e constituída na forma do Regulamento expedido pelo Conselho Superior do Ministério Público, com vistas à avaliação de suas condições para vitaliciamento: idoneidade moral; zelo funcional; eficiência; disciplina 7

8 Encaminhamento, pela Comissão, até 90 (noventa) dias do término do biênio estabelecido no artigo anterior, de proposta de vitaliciamento ou não, com relatório circunstanciado, ao Conselho Superior do Ministério Público Na hipótese de se opinar pelo não vitaliciamento, após o contraditório (prazo de dez dias), será decidido pelo voto da maioria absoluta dos integrantes do Conselho Superior, com possibilidade de recurso para o Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça Procurador Geral de Justiça: responsável pelo respectivo ato de vitaliciamento ou, se for o caso, de exoneração Perda: artigo 79, I e 134, I e parágrafos 3º e 4º (crimes considerados incompatíveis com o exercício funcional), LC 106/2003 inclusão da improbidade administrativa Necessidade de ação civil (artigo 134, par 1º, LC 106/2003)? Informativonº0552 Período: 17 de dezembro de 2014 Quinta Turma DIREITO PENAL PROCEDIMENTO PARA DECLARAR A PERDA DO CARGO DE MEMBRO VITALÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL Em ação penal decorrente da prática de corrupção passiva praticada por membro vitalício do Ministério Público Estadual, não é possível determinar a perda do cargo com fundamento no art 92, I, a, do CP De acordo com o art 92, I, a, do CP, é efeito não automático da condenação a perda do cargo, função pública ou mandato eletivo quando aplicada a pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública Entretanto, quanto à perda do cargo de membro do Ministério Público Estadual, há norma especial (Lei 8625/1993 Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) que dispõe que a perda do referido cargo somente pode ocorrer após o trânsito em julgado de ação civil proposta para esse fim O art 38, 2º, da Lei 8625/1993 ainda prevê que a ação civil para a decretação da perda do cargo somente pode ser ajuizada pelo Procurador Geral de Justiça quando previamente autorizado pelo Colégio de Procuradores, o que constitui condição de procedibilidade, juntamente com o trânsito em julgado da sentença penal condenatória Com efeito, em se tratando de normas legais de mesma hierarquia, o fato de a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público prever regras específicas e diferenciadas das do Código Penal para a perda de cargo, em atenção ao princípio da especialidade lex specialis derogat generali, deve prevalecer o que dispõe a lei orgânica REsp AM, Rel Min Laurita Vaz, julgado em 16/10/2014 8

9 Informativo nº 0560 Período: 17 de abril a 3 de maio de 2015 Primeira Turma DIREITO ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL APLICAÇÃO DA PENA DE PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA A MEMBRO DO MP EM AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA É possível, no âmbito de ação civil pública de improbidade administrativa, a condenação de membro do Ministério Público à pena de perda da função pública prevista no art 12 da Lei 8429/1992Inicialmente, deve se consignar que é pacífico o entendimento jurisprudencial do STJ no sentido de que a Lei 8429/1992 é aplicável aos agentes políticos, dentre os quais se incluem os magistrados e promotores (REsp RN, Segunda Turma, DJe 5/12/2012; REsp RS, Primeira Turma, DJe 17/2/2012; e AIA 30 AM, Corte Especial, DJe 28/9/2011) O fato de a LC 75/1993 e a Lei 8625/1993 preverem a garantia da vitaliciedade aos membros do MP e a necessidade de ação judicial para aplicação da pena de demissão não induz à conclusão de que estes não podem perder o cargo em razão de sentença proferida na ação civil pública por ato de improbidade administrativa () Com efeito, a previsão legal de que o Procurador Geral de Justiça ou o Procurador Geral da República ajuizará ação civil específica para a aplicação da pena de demissão ou perda do cargo, nos casos elencados na lei, dentre os quais se destacam a prática de crimes e os atos de improbidade, não obsta que o legislador ordinário, cumprindo o mandamento do 4º do art 37 da CF, estabeleça a pena de perda do cargo do membro do MP quando comprovada a prática de ato ímprobo, em ação civil pública própria para sua constatação; Não há, portanto, competência exclusiva do Procurador Geral Dessa forma, não há somente uma única via processual adequada à aplicação da pena de perda do cargo a membro do MP Assim, a demissão ou perda do cargo por ato de improbidade administrativa (art 240, V, "b", da LC 75/1993) não só pode ser determinada por sentença condenatória transitada em julgado em ação específica, cujo ajuizamento deve ser provocado por procedimento administrativo e é da competência do Procurador Geral, conforme se extrai da Lei 8429/1992, c/c com o parágrafo único do art 208 da LC 75/1993, como também pode ocorrer em decorrência do trânsito em julgado da sentença condenatória proferida em ação civil pública prevista na Lei 8429/1992 "REsp MG, Rel Min Benedito Gonçalves, julgado em 19/3/2015, DJe 17/4/2015 b) inamovibilidade: arts 128, par 5º, I, b, CRFB e 79, II da Lei Complementar nº 106/2003 Impossibilidade de se remover ou promover um membro do MP, do órgão onde esteja lotado, sem sua manifestação voluntária, salvo motivo de interesse público, após manifestação do órgão colegiado competente (2/3 dos membros do Conselho Superior do Ministério Público), na forma do princípio do Promotor Natural Possibilidade de modificação de atribuições dos órgãos de execução por ato do Colégio de Procuradores de Justiça artigo 19, I, d, da LC 106/2003, mediante proposta do PGJ (artigo 32, LC 106/2003) Exclusão de atribuições anuência do Promotor de Justiça artigo 32, par 2º, LC 106/2003 9

10 Faculdade do membro do Ministério Público, de remover se para outro órgão de execução de igual classe: artigo 80 da LC 106/2003 STJ, RMS / RJ Relator(a): Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA Órgão Julgador: T6 SEXTA TURMA Data do Julgamento: 29/09/2009 Data da Publicação/Fonte DJe 19/10/2009 Ementa: PROMOTOR DE JUSTIÇA MUDANÇA DE ENDEREÇO DA PROMOTORIA AUSÊNCIA DE ALTERAÇÃO DE ATRIBUIÇÕES GARANTIA DA INAMOVIBILIDADE VIOLAÇÃO NÃO OCORRÊNCIA 1 A mudança de endereço da sede da promotoria, sem qualquer alteração de suas atribuições, configura o simples exercício de ato de gestão administrativa por parte do Procurador Geral de Justiça, motivo pelo qual não há falar em ofensa à garantia constitucional da inamovibilidade do membro do ministério público c) irredutibilidade de subsídios: artigo 128, par 5º, I, c, da LC 106/2003, observado o limite previsto no artigo 37, XI da CRFB (90,25% do subsídio mensal dos Ministros do STF), sendo que Os vencimentos dos membros do Ministério Público são fixados com diferença de, no máximo, 10% (dez por cento) de uma para outra classe da carreira, a partir do cargo de Procurador de Justiça, garantindo se a este os mesmos vencimentos atribuídos ao Procurador Geral de Justiça, excluídas as gratificações inerentes ao cargo 10

11 Percepção de honorários sucumbenciais ou verbas equivalentes: No tocante à instituição artigo 4º, XII da Lei Estadual nº 2819/1997 X entendimento do STJ: REsp /PR Relator(a): Ministra ELIANA CALMON (1114) Órgão Julgador: T2 SEGUNDA TURMA Data do Julgamento: 24/09/2013 Data da Publicação/Fonte DJe 01/10/2013 Ementa: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO RECURSO ESPECIAL MEDIDAS DE PROTEÇÃO À PESSOA IDOSA FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO CONDENAÇÃO DO ESTADO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS EM FAVOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO IMPOSSIBILIDADE1Assimcomoocorrenaação civil pública, o Ministério Público não faz jus ao recebimento de honorários de sucumbência quando vitorioso na demanda proposta contra o Estado, para assegurar direitos previstos no Estatuto do Idoso 2 Recurso especial provido 11

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