Derivação biliopancreática com gastrectomia longitudinal e preservação pilórica ( Duodenal Switch )

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Derivação biliopancreática com gastrectomia longitudinal e preservação pilórica ( Duodenal Switch )"

Transcrição

1 ASPECTOS CIRÚRGICOS Derivação biliopancreática com gastrectomia longitudinal e preservação pilórica ( Duodenal Switch ) Biliopancreatic bypass with longitudinal gastrectomy and piloric preservation ( Duodenal Switch ) Hilton Telles Libanori * RESUMO A Derivação biliopancreática com gastrectomia longitudinal e preservação pilórica (Duodenal switch) é uma modificação da operação de Scopinaro que vem ganhando espaço na cirurgia bariátrica. Sua configuração visa diminuir os efeitos colaterais da derivação bilio-pancreática. Por laparotomia ou laparoscopia realiza-se gastrectomia vertical com manutenção do piloro e tubo gástrico da pequena curvatura. Secciona-se o duodeno no plateau pancreático. A boca distal é sepultada. O íleo é seccionado entre 200 e 300cm do ceco e a boca distal é anastomosada ao bulbo duodenal. A boca proximal é anastomosada ao íleo de 50 a 100cm do ceco. A perda do excesso de peso relatada é de 75%. É mantida ao longo do tempo quando utilizadas medidas mais curtas de alças alimentar e comum. Alças comuns fixas em 100cm podem estar relacionadas a recuperação de peso a longo prazo. Doenças associadas como diabetes e dislipidemias obtiveram altas taxas de resolução. Desnutrição protéica, perda de peso demasiada, anemia ferropriva e hiperparatireoidismo secundário foram as principais complicações a longo prazo. Mecanismos endócrinos estão associados aos efeitos benéficos da cirurgia para pacientes diabéticos. A gastrectomia com manutenção pilórica apresenta efeito sacietógeno. A má-absorção seletiva de lípides atua na melhora da hipercolesterolemia. A cirurgia produz ótimo resultado quanto à perda ponderal e controle das doenças associadas à obesidade. Minimiza os efeitos colaterais da cirurgia de Scopinaro. Pode levar a complicações metabólicas e nutricionais. Descritores: Obesidade mórbida/cirurgia; Desvio biliopancreático; Gastroplastia; Derivação gástrica; Gastrectomia; Piloro; Preservação de órgãos ABSTRACT The bilio-pancreatic diversion with duodenal switch is a modification of the Scopinaro s operation that is gaining space in bariatric surgery. Its configuration aims the diminution of the bilio-pancreatic diversion side effects. Either by laparotomy or laparoscopy, a sleeve gastrectomy is performed. The duodenum is partitioned close to the pancreatic plateau. The distal stump is closed. The ileum is partitioned between 200 and 300cm from the cecum and the distal ending is anastomosed to the duodenum. The proximal ending is anastomosed to the ileum from 50 to 100cm of the cecum. The related excess weight loss is 75%. It is maintained for long periods when shorter alimentary and common limbs are used. Common limbs lengths fixed of 100cm may be related to long term weight regain. Comorbidities such as diabetes and dislipidemia obtained high rates of resolution. Protein malnutrition, excessive weight loss, anemia related to iron deficit and secondary hyperparathyroidism were the main long term complications. Hormonal mechanisms are associated to the benefic effects of the operation for diabetic subjects. The sleeve gastrectomy leads to early satiety. The selective lipid malabsorption acts in the improvement of the hypercholesterolemia. The operation produces great results regarding weight loss and control of co-morbidities. It minimizes the side effects of the Scopinaro operation. It may lead to metabolic and nutritional disorders. Keywords: Obesity, morbid/surgery; Biliopancreatic diversion; Glastroplasty; Gastric bypass; Gastrectomy; Pylorus; Organ preservation INTRODUÇÃO A derivação biliopancreática (DBP) descrita por Nicola Scopinaro em 1976 consagrou-se como uma das mais poderosas operações no tratamento da obesidade mórbida (Figura 1). Alias ótima perda ponderal mantida ao longo do tempo com liberdade de ingestão de grandes volumes de alimento (1). No entanto, a experiência prévia com a derivação jejunoileal (DJI) 1 Doutor em Cirurgia pela Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo - USP - São Paulo (SP), Brasil. Autor correspondente: Hilton Telles Libanori - Rua Theo Dutra, 75, bloco 8, apto 41 - Jardim Colombo - CEP São Paulo (SP), Brasil - Tel.: hlibanori@uol.com.br

2 S92 Libanori HT fez com que essas cirurgias fossem pouco aceitas na maioria dos centros de cirurgia bariátrica, principalmente nos Estados Unidos. A DBP resolveu os problemas da derivação jejuno-ileal (DJI) no que se refere à alça cega. Porém, várias questões relacionadas à má-absorção se mantiveram. Sabidamente, cirurgias de má-absorção têm maior risco de desencadear desnutrição protéica, anemia ferropriva e deficiências de cálcio, zinco, ácidos graxos essenciais e Figura 1 - Derivação Biliopancreática tipo Scopinaro Fonte: chapter 3.html. The story of surgery for obesity. vitaminas lipossolúveis, entre outras (2-3). Outra questão importante é a diarréia e a esteatorréia. Pacientes submetidos à cirurgia de Scopinaro usualmente mantêm ou aumentam o apetite, levando à alta ingestão alimentar (4). O excesso não absorvido é eliminado nas fezes e a presença de gordura na alimentação gera esteatorréia. Os resíduos não absorvidos nos cólons promovem proliferação bacteriana e fermentação. Ocorre flatulência com odor pútrido, também presente nas fezes. A longa alça biliopancreátrica, apesar do fluxo de bile e suco pancreático, pode ser sede de proliferação bacteriana e formação de gases com conseqüentes cólicas. O rápido esvaziamento do coto gástrico ao intestino delgado gera, freqüentemente, sintomas relacionados à síndrome de dumping precoce, com diarréia e náuseas pós prandiais (4). Também se observa a forma tardia com hipoglicemia entre as refeições. No entanto, vasodilatação e hipotensão relacionadas ao dumping precoce são raramente observadas. Como fator positivo da DBP pode-se ressaltar a alta taxa de resolução das doenças associadas à obesidade (1, 4-6). A modulação de incretinas (inibição do GIP e estímulo do GLP1) é responsabilizada pela resolução do diabetes mellitus tipo II, mesmo antes de perda de peso significativa (7). A má-absorção preferencial de gorduras resulta em rápido controle da hipercolesterolemia. Em outras doenças como hipertensão e hipertrigliceridemia o controle é mais lento, proporcional à perda ponderal. Como resultante da má-absorção e conseqüente estímulo do GLP2 ocorre hipertrofia intestinal que leva a elevação da fração visceral do metabolismo basal, que pode contribuir para a manutenção da perda ponderal a longo prazo (8). O duodenal switch (DS) é uma variação da DBP onde algumas das complicações ou efeitos adversos descritos anteriormente são minimizados ou têm seu controle facilitado. Inicialmente descrito por DeMeester (9) para tratamento do refluxo duodenogástrico patológico, foi adaptado à DBP por Hess em 1986 (10). A gastrectomia é realizada no sentido longitudinal com preservação do piloro e ressecção da grande curvatura gástrica. A Figura 2 - Derivação Biliopancreática tipo Duodenal Switch Fonte: chapter 3.html. The story of surgery for obesity. primeira porção do duodeno também é mantida no trânsito alimentar. A porção intestinal da operação é semelhante à cirurgia de Scopinaro, sendo que a alça comum é mantida mais longa pela maioria dos autores (Figura 2). Se mantida com 50cm parece não haver diferença significativa nos efeitos colaterais das operações (11). As vantagens teóricas desta configuração são as seguintes (4, 12) : restrição alimentar pela diminuição do volume gástrico a 150ml com manutenção do piloro; possível inibição da elevação da ghrelina que segue o emagrecimento (não comprovada); ausência de dumping (manutenção do piloro); absorção de cálcio e ferro na primeira porção duodenal (não comprovada); alça comum mais longa, com diminuição de diarréia e esteatorréia, assim como alterações nutricionais. TÉCNICA A cirurgia tem sido empregada por laparotomia com incisão mediana ou transversal (4, 10, 13). A via laparoscópica também é utilizada rotineiramente e com sucesso (14-18). A gastrectomia é realizada no sentido longitudinal com grampeador linear cortante. Inicia-se ao nível do antro gástrico, com preservação da inervação vagal antro-pilórica. Nesse nível, devido à maior espessura da parede gástrica, utiliza-se a carga com grampos de 4,8mm (carga verde). Secciona-se a parede gástrica longitudinalmente, da grande para a pequena curvatura, desde 4 a 6cm do piloro e cranialmente. Com a inserção de sonda gástrica calibrosa (40 Fr), mantem-se o estômago tubulizado pela pequena curvatura. Conforme se caminha pelo corpo gástrico em direção ao ân-

3 Derivação biliopancreática com gastrectomia longitudinal e preservação pilórica ( Duodenal Switch ) S93 gulo esofago-gástrico (Hiss), podem-se utilizar grampos de 3,5mm (carga azul), o que diminui o sangramento da linha de grampos. O reservatório gástrico criado tem cerca de 150ml de capacidade, significativamente menor que o da DBP com gastrectomia horizontal (Scopinaro). A sobressutura da linha de grampos é opcional. Libera-se a primeira porção do duodeno até o nível da artéria gastroduodenal. Secciona-se o duodeno com grampeador linear cortante com grampos de 3,5mm. É importante a manutenção de manguito de bulbo duodenal de 2 a 4cm junto ao piloro. O intestino delgado é medido a partir do ceco. A medida, para ser confiável e reprodutível, deve ser realizada com a alça intestinal totalmente esticada. Define-se o comprimento da alça comum e aplica-se marca onde será realizada a entero anastomose (ponto ou grampo). Segue-se medindo o íleo cranialmente até onde foi definido o comprimento da alça alimentar e o íleo é seccionado. Devido à menor espessura da parede ileal, utiliza-se a carga de grampos de 2,5mm (carga branca). O meso-íleo é seccionado até sua base, permitindo ampla mobilização da boca distal, que será anastomosada no duodeno. A boca proximal é anastomosada ao íleo, na distância do ceco definida como comprimento da alça comum. Pode-se dispor da técnica manual ou de grampeador linear cortante com grampos de 2,5mm. A boca distal é levada ao andar supramesocólico por via precólica ou transmesocólica. A anastomose duodeno-ileal é realizada com mais freqüência manualmente. Na via laparoscópica, alguns autores a confeccionam com grampeador circular (15). É fundamental o fechamento cuidadoso dos espaços mesentéricos criados: enteroanastomose, Petersen (espaço entre o meso da alça levada ao duodeno e o assoalho do mesentério) e orifício transmesocólico (se utilizada essa via). A sutura desses espaços deve ser realizada com pontos contínuos de fio inabsorvível, a fim de evitar-se a formação de hérnia interna. Pode-se testar quanto a vazamentos com solução de azul de metileno instilada pela sonda gástrica. A drenagem da cavidade é facultativa. Na configuração em "Y de Roux", considera-se alça alimentar a que traz o bolo alimentar do estômago à enteroanastomose. A alça biliopancreática traz a secreção homônima desde o ângulo duodeno-jejunal (Treitz) até a enteroanastomose. Já a alça comum segue da enteroanastomose ao ceco. Scopinaro, após anos de estudo da DBP, definiu 50cm como comprimento ideal da alça comum. A alça alimentar deveria medir de 200 a 300cm, na dependência da ingestão protéica (1). A alça biliopancreática compreende o restante do intestino delgado. Em sua experiência inicial, Marceau utilizou alça comum de 100cm (4). Com o tempo, veio diminuindo esse comprimento na dependência do IMC inicial do paciente. Já Hess aplica uma relação com o comprimento total do intestino delgado, sendo que 40% desse total compreendem as alças comum e alimentar e 10% do total, a alça comum (6, 10). Dessa forma, após medir todo o intestino delgado, secciona-se o mesmo a 40% do total a partir do ceco e a enteroanastomose é realizada a 10%. Na realidade, o autor arredonda a medida das alças alimentar e comum em incrementos de 25cm. Portanto medirá na maior parte dos casos 250, 275 ou 300cm. Excepcionalmente, medidas de 225 ou 325cm são utilizadas em intestinos muito curtos ou muito longos. Da mesma forma, a alça comum medirá, na maioria dos pacientes, 50, 75 ou 100cm (19). RESULTADOS Existe uma discrepância entre resultados tardios do DS relatados por Hess e Biron (6, 20). Deve-se ressaltar que o primeiro realiza medidas proporcionais das alças comum e alimentar enquanto o segundo mantém as alças em comprimentos fixos como descrito acima. Na experiência de Hess, a perda ponderal foi mantida após 10 anos da operação, sendo em média 75% do excesso de peso. 94% desses pacientes perderam mais que 50% do excesso de peso, ou seja, tiveram resultados satisfatórios e mantidos ao longo do tempo. A mortalidade operatória foi 0,57% em pacientes operados. Operações de revisão foram realizadas em 3,7% dos pacientes (no grupo de pacientes inicialmente operados), principalmente por excesso de perda de peso e/ou desnutrição protéica (2,1% dos pacientes). Nesses casos avançou-se proximalmente a enteroanastomose. A mesma estratégia foi utilizada em 0,5% de pacientes com excesso de diarréia. 0,7% dos pacientes necessitaram revisão por perda inadequada de peso, sendo o canal comum reduzido. No entanto, o resultado foi desapontador quanto à retomada da perda ponderal. A reversão da operação ocorreu em 0,61% dos pacientes, também relacionada a excesso de perda ponderal e/ou desnutrição protéica. Nesses casos simplesmente foi realizada anastomose látero-lateral da porção inicial do jejuno à alça alimentar proximal. Dessa forma a má-absorção é revertida (6). Já Biron (20), apesar de ótimos resultados iniciais, relata recuperação do peso ao longo do tempo na dependência do IMC inicial. Pacientes com IMC inicial maior que 50 tiveram recuperação de peso da ordem de 3,8kg por ano, sendo que 40,9% deles atingiram IMC igual ou superior a 40, após 10 anos de seguimento. Cabe salientar que parte dos pacientes relatados foram operados com a técnica de Scopinaro e os operados com o DS tiveram alça comum de 100cm.

4 S94 Libanori HT Por outro lado, ao comparar os resultados do DS com a experiência inicial da cirurgia de Scopinaro, Marceau (4) relatou significativa melhora dos efeitos colaterais da cirurgia como diminuição do número de evacuações, prevalência de diarréia, vômitos e dor óssea. As dosagens de ferritina, cálcio e vitamina A foram superiores no DS, sendo que a do paratormônio foi menor. A presença de úlcera anastomótica, freqüente na cirurgia de Scopinaro, foi também resolvida no DS. Mais significativa foi a diminuição no índice de reoperações por má-absorção excessiva: 1,7% ao ano na cirurgia de Scopinaro e 0,1% ao ano no DS. Apesar do canal comum no DS ter sido mantido mais longo que na técnica de Scopinaro (100cm contra 50cm), a perda de peso aos 18 meses foi maior: 84% do excesso de peso contra 71% (p<0,05). Hess (6) estudou 105 pacientes portadores de diabetes tipo II dos quais metade fazia uso de insulina e o restante de hipoglicemiantes orais. Seis meses após o DS todos os pacientes ficaram livres dessas medicações e os controles glicêmicos normais. Na experiência de Marceau (4) 96% dos pacientes diabéticos tiveram resolução completa, bem como 60% dos hipertensos e 50% dos pneumopatas. A má-absorção seletiva para lípides reduz de forma marcante o colesterol total e sua fração LDL, enquanto a fração HDL mantém-se inalterada. Isso diminuiu favoravelmente a relação LDL/HDL de 3 para 1,5 (10). Recente meta-análise publicada por Buchwald et al. (21) demonstrou que a derivação biliopancreática com ou sem DS foi o grupo de cirurgias que alcançou maior perda ponderal, na média 72% do excesso de peso. Nesse estudo ficou demonstrado que a resolução do diabetes tipo II foi superior na derivação bilio-pancreática (97,9%), quando comparada à derivação gástrica em "Y de Roux" (83,8%). O mesmo ocorreu quando analisada a hipercolesterolemia (99,7% de melhora) e a hipertrigliceridemia (100% de melhora). Também a hipertensão arterial sistêmica apresentou resolução em 81% dos pacientes com DBP com ou sem DS, contra 75,4% dos pacientes submetidos à derivação gástrica. Após cirurgias, Hess apresentou mortalidade de 0,57% e presença de fístula gástrica em 0,7% dos pacientes (6). Já Gagner demonstrou alta morbi-mortalidade em pacientes com IMC superior a 60 submetidos ao DS por videolaparoscopia (15). No entanto, outros autores apresentaram maior índice de complicações e mortalidade principalmente relacionadas a experiências iniciais (13, 21-22). A má-absorção de cálcio, ferro e vitaminas lipossolúveis é responsável pelas principais complicações metabólicas, ou seja, anemia ferropriva e hiperparatireoidismo secundário (23). Os dados de literatura permitem afirmar que o DS é uma poderosa arma no tratamento da obesidade mórbida. Os benefícios frente à cirurgia de Scopinaro parecem estar relacionados à possibilidade de manutenção de alça comum mais longa. Mantida a alça comum em 50cm parece não haver diferença nos resultados quanto a efeitos colaterais (11). Por outro lado, a diminuição do reservatório gástrico com preservação do piloro é fator preponderante na perda ponderal. A manutenção do estômago intacto resultou em mínima perda de peso (24). Ressecções gástricas econômicas também resultaram em perda de peso insuficiente, resolvida com subseqüente operação complementar e redução do reservatório gástrico (6, 25). A restrição causada pelo reservatório gástrico de 150ml aliado à preservação do piloro tem impacto na saciedade. Comparando com sua série inicial de pacientes submetidos à cirurgia de Scopinaro, Marceau observou que 65% de seus pacientes passaram a apresentar saciedade precoce, contra o aumento do apetite típico dos pacientes submetidos à cirurgia de Scopinaro (4). Outro fator que pode estar relacionado seria a inibição da secreção de ghrelina. Esse hormônio gástrico de efeito orexígero eleva-se após o emagrecimento induzido por dietas, por operações puramente restritivas e na cirurgia de Scopinaro (26-29). Essa resposta é inibida na derivação gástrica em "Y de Roux" (30-31). No entanto até a presente data não há comprovação que também seja inibida na gastrectomia longitudinal, apesar da retirada do fundo gástrico, principal sítio de produção de ghrelina. As cirurgias bariátricas que envolvem derivação como a DBP com ou sem DS e a derivação gástrica em "Y de Roux" têm efeito benéfico sobre o diabetes mellitus tipo II. A melhora observada é precoce e desproporcional à perda de peso (32). A melhora da resistência periférica à insulina parece ser mais evidente na DBP (21). Dois mecanismos parecem estar diretamente envolvidos. O primeiro seria o estímulo à produção intestinal de GLP1 causado pela chegada de alimento não processado no íleo. O segundo seria a inibição da reposta do GIP, causada pela derivação do duodeno e jejuno proximais (7, 33-34). O metabolismo basal é diretamente proporcional ao peso. No entanto, pacientes submetidos à DBP mantém a taxa de metabolismo basal inalterada a pesar da perda ponderal maciça (35). Esse fenômeno pode ser um dos responsáveis pela manutenção do peso perdido ao longo do tempo. A hipertrofia intestinal mediada pelo GLP2 pode explicar esse fenômeno com o aumento do gasto metabólico visceral (7). A via laparoscópica reproduz perfeitamente a técnica e os resultados do DS. No entanto trata-se de

5 Derivação biliopancreática com gastrectomia longitudinal e preservação pilórica ( Duodenal Switch ) S95 operação de grande complexidade e exige equipe treinada em procedimentos laparoscópicos avançados. Observam-se vantagens no tocante à melhor recuperação e diminuição de complicações relacionadas à parede abdominal (15-17, 36-37). Em pacientes de alto risco, principalmente aqueles com IMC superior a 60kg/m², pode-se utilizar da técnica escalonada, inicialmente proposta por Gagner (38-41). Inicialmente procede-se a gastrectomia longitudinal por videolaparoscopia, operação rápida e de baixa morbidade. Após perda de peso significativa e melhora das condições cínicas do paciente pode-se proceder a porção intestinal da operação. A redução da mortalidade foi significativa. A discrepância de resultados a longo prazo pode refletir diferença na técnica. Ao manter alça alimentar e cumum mais curta que Marceau, Hess chegou a resultado mais efetivo, não observando recuperação do peso perdido ao longo do tempo (6). O mesmo autor também não observou relação entre o comprimento total do intestino e o IMC em mais de mil operações realizadas. Dessa forma não vê justificativa em se variar os comprimentos das alças comum e alimentar com o IMC, mas somente com o comprimento total do intestino delgado, que variou de 3 a 9 metros (comunicação pessoal). Há autores que indicam o DS como único procedimento bariátrico e outros que o inserem num rol de cirurgias (42-43). Deve-se ter em mente que técnicas de má-absorção trazem maior probabilidade de complicações metabólicas a longo prazo, exigindo seguimento próximo, exames laboratoriais freqüentes e reposição de vitaminas e minerais. Pacientes superobesos, diabéticos e dislipêmicos estão certamente entre os que mais se beneficiam da técnica. No entanto, pacientes com baixo nível sócio-cultural, ou aqueles impossibilitados de manter seguimento próximo podem se tornar problemáticos. Da mesma forma a equipe multidisciplinar deve conhecer profundamente as nuances da cirurgia para evitar possíveis complicações ou reconhecê-las precocemente. CONCLUSÃO O DS é uma evolução da DBP, diminuindo alguns de seus efeitos colaterais. Produz ótimo resultado quanto à perda ponderal e controle das doenças associadas à obesidade. Como cirurgia má-absortiva pode levar a complicações metabólicas e nutricionais. REFERÊNCIAS 1. Scopinaro N, Adami GF, Marinari GM, Gianetta E, Traverso E, Friedman D, et al. Biliopancreatic diversion. World J Surg. 1998;22(9): Slater GH, Ren CJ, Siegel N, Williams T, Barr D, Wolfe B, et al. Serum fatsoluble vitamin deficiency and abnormal calcium metabolism after malabsorptive bariatric surgery. J Gastrointest Surg. 2004;8(1):48-55; discussion Bloomberg RD, Fleishman A, Nalle JE, Herron DM, Kini S. Nutritional deficiencies following bariatric surgery: what have we learned? Obes Surg. 2005;15(2): Marceau P, Hould FS, Simard S, Lebel S, Bourque RA, Potvin M, et al. Biliopancreatic diversion with duodenal switch. World J Surg. 1998;22(9): Woods P, Paquette C, Martin J, Dumesnil JG, Marceau P, Marceau S, et al. Metabolic and cardiovascular improvements after biliopancreatic diversion in a severely obese patient. Cardiovasc Diabetol. 2004;3(1):5. 6. Hess DS, Hess DW, Oakley RS. The biliopancreatic diversion with the duodenal switch: results beyond 10 years. Obes Surg. 2005;15(3): Marceau P. Contribution of bariatric surgery to the comprehension of morbid obesity. Obes Surg. 2005;15(1): Scopinaro N. Why the Operation I Prefer is Biliopancreatic Diversion (BPD). Obes Surg. 1991;1(3): DeMeester TR, Fuchs KH, Ball CS, Albertucci M, Smyrk TC, Marcus JN. Experimental and clinical results with proximal end-to-end duodenojejunostomy for pathologic duodenogastric reflux. Ann Surg. 1987;206(4): Hess DS, Hess DW. Biliopancreatic diversion with a duodenal switch. Obes Surg. 1998;8(3): Dolan K, Hatzifotis M, Newbury L, Lowe N, Fielding G. A clinical and nutritional comparison of biliopancreatic diversion with and without duodenal switch. Ann Surg. 2004;240(1): MacPherson BH. Iron absorption and the duodenal switch operation. Obes Surg. 1999;9(3): Baltasar A, Bou R, Bengochea M, Arlandis F, Escriva C, Miro J, et al. Duodenal switch: an effective therapy for morbid obesity intermediate results. Obes Surg. 2001;11(1): Ren CJ, Patterson E, Gagner M. Early results of laparoscopic biliopancreatic diversion with duodenal switch: a case series of 40 consecutive patients. Obes Surg. 2000;10(6):514-23; discussion Gagner M, Matteotti R. Laparoscopic biliopancreatic diversion with duodenal switch. Surg Clin North Am. 2005;85(1):141-9, x-xi. 16. Rabkin RA, Rabkin JM, Metcalf B, Lazo M, Rossi M, Lehmanbecker LB. Laparoscopic technique for performing duodenal switch with gastric reduction. Obes Surg. 2003;13(2): Baltasar A, Bou R, Miro J, Bengochea M, Serra C, Perez N. Laparoscopic biliopancreatic diversion with duodenal switch: technique and initial experience. Obes Surg. 2002;12(2): Weiner RA, Blanco-Engert R, Weiner S, Pomhoff I, Schramm M. Laparoscopic biliopancreatic diversion with duodenal switch: three different duodeno-ileal anastomotic techniques and initial experience. Obes Surg. 2004;14(3): Hess DS. Limb measurements in duodenal switch. Obes Surg. 2003;13(6): Biron S, Hould FS, Lebel S, Marceau S, Lescelleur O, Simard S, et al. Twenty years of biliopancreatic diversion: what is the goal of the surgery? Obes Surg. 2004;14(2): Buchwald H, Avidor Y, Braunwald E, Jensen MD, Pories W, Fahrbach K, et al. Bariatric surgery: a systematic review and meta-analysis. JAMA. 2004;292(14): Anthone GJ, Lord RV, DeMeester TR, Crookes PF. The duodenal switch operation for the treatment of morbid obesity. Ann Surg. 2003;238(4): Rabkin RA, Rabkin JM, Metcalf B, Lazo M, Rossi M, Lehman-Becker LB. Nutritional markers following duodenal switch for morbid obesity. Obes Surg. 2004;14(1): Cossu ML, Noya G, Tonolo GC, Profili S, Meloni GB, Ruggiu M, et al. Duodenal switch without gastric resection: results and observations after 6 years. Obes Surg. 2004;14(10):

6 S96 Libanori HT 25. Gagner M, Rogula T. Laparoscopic reoperative sleeve gastrectomy for poor weight loss after biliopancreatic diversion with duodenal switch. Obes Surg. 2003;13(4): Cummings DE, Weigle DS, Frayo RS, Breen PA, Ma MK, Dellinger EP, et al. Plasma ghrelin levels after diet-induced weight loss or gastric bypass surgery. N Engl J Med. 2002;346(21): Adami GF, Cordera R, Andraghetti G, Camerini GB, Marinari GM, Scopinaro N. Changes in serum ghrelin concentration following biliopancreatic diversion for obesity. Obes Res. 2004;12(4): Adami GF, Cordera R, Marinari G, Lamerini G, Andraghetti G, Scopinaro N. Plasma ghrelin concentratin in the short-term following biliopancreatic diversion. Obes Surg. 2003;13(6): Garcia-Unzueta MT, Fernandez-Santiago R, Dominguez-Diez A, Vazquez-Salvi L, Fernandez-Escalante JC, Amado JA. Fasting plasma ghrelin levels increase progressively after biliopancreatic diversion: one-year follow-up. Obes Surg. 2005;15(2): Cummings DE, Shannon MH. Ghrelin and gastric bypass: is there a hormonal contribution to surgical weight loss? J Clin Endocrinol Metab. 2003;88(7): Geloneze B, Tambascia MA, Pilla VF, Geloneze SR, Repetto EM, Pareja JC. Ghrelin: a gut-brain hormone: effect of gastric bypass surgery. Obes Surg. 2003;13(1): Pories WJ, Swanson MS, MacDonald KG, Long SB, Morris PG, Brown BM, et al. Who would have thought it? An operation proves to be the most effective therapy for adult-onset diabetes mellitus. Ann Surg. 1995;222(3):339-50; discussion Pories WJ. Why Does the Gastric Bypass Control Type 2 Diabetes Mellitus? Obes Surg. 1992;2(4): Pories WJ, Albrecht RJ. Etiology of type II diabetes mellitus: role of the foregut. World J Surg. 2001;25(4): Adami GF, Compostano A, Bessarione D, Gandolfo P, Marinari G, Lamedica G, et al. Resting Energy Expenditure in Long-Term Postobese Subjects after Weight Normalization by Dieting or Biliopancreatic Diversion. Obes Surg.1993;3(4): Kim WW, Gagner M, Kini S, Inabnet WB, Quinn T, Herron D, et al. Laparoscopic vs. open biliopancreatic diversion with duodenal switch: a comparative study. J Gastrointest Surg. 2003;7(4): Libanori HT, Szachnowicz S, Oliveira DRCF, Martins O, Mechenas A, Mitsuo PM, et al. Complications of Scopinaro BPD: A comparative study between the open and laparoscopic techniques. Obes Surg. 2002;12(4): Almogy G, Crookes PF, Anthone GJ. Longitudinal gastrectomy as a treatment for the high-risk super-obese patient. Obes Surg. 2004;14(4): Fazylov RM, Savel RH, Horovitz JH, Pagala MK, Coppa GF, Nicastro J, et al. Association of super-super-obesity and male gender with elevated mortality in patients undergoing the duodenal switch procedure. Obes Surg. 2005;15(5): Milone L, Strong V, Gagner M. Laparoscopic sleeve gastrectomy is superior to endoscopic intragastric balloon as a first stage procedure for super-obese patients (BMI > or =50). Obes Surg. 2005;15(5): Regan JP, Inabnet WB, Gagner M, Pomp A. Early experience with two-stage laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass as an alternative in the super-super obese patient. Obes Surg. 2003;13(6): Buchwald H. A bariatric surgery algorithm. Obes Surg. 2002;12(6):733-46; discussion Rabkin RA. The duodenal switch as an increasing and highly effective operation for morbid obesity. Obes Surg. 2004;14(6):861-5.

RESOLUÇÃO CFM Nº 1.942/2010 (Publicada no D.O.U. de 12 de fevereiro de 2010, Seção I, p. 72)

RESOLUÇÃO CFM Nº 1.942/2010 (Publicada no D.O.U. de 12 de fevereiro de 2010, Seção I, p. 72) Página 1 de 7 RESOLUÇÃO CFM Nº 1.942/2010 (Publicada no D.O.U. de 12 de fevereiro de 2010, Seção I, p. 72) Altera a Resolução CFM nº 1.766, de 13 de maio de 2005, publicada no Diário Oficial da União em

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PREZADO PACIENTE: O Termo de Consentimento Informado é um documento no qual sua AUTONOMIA (vontade) em CONSENTIR (autorizar) é manifestada. A intervenção cirúrgica indicada

Leia mais

POPULAÇÃO HUMANA ENGORDANDO

POPULAÇÃO HUMANA ENGORDANDO Cirurgia bariátrica POPULAÇÃO HUMANA ENGORDANDO A POPULAÇÃO HUMANA ESTÁ ENGORDANDO > 700 milhões de obesos no mundo > 2,5 bilhões em sobrepeso EUA : 1/3 população obesa Brasil : Crescimento de 60% da obesidade

Leia mais

Bypass Gástrico x Gastrectomia Vertical. Dr Roberto Rizzi Clinica Dr Roberto Rizzi Centro de Excelencia em Cirurgia Bariatrica - HMSL

Bypass Gástrico x Gastrectomia Vertical. Dr Roberto Rizzi Clinica Dr Roberto Rizzi Centro de Excelencia em Cirurgia Bariatrica - HMSL Bypass Gástrico x Gastrectomia Vertical Dr Roberto Rizzi Clinica Dr Roberto Rizzi Centro de Excelencia em Cirurgia Bariatrica - HMSL Epidemia Mundial Comorbidades Expectativa dessas pessoas?? Qualidade

Leia mais

Parte I. Temas gerais. Coordenadores: Alessandro Bersch Osvaldt e Leandro Totti Cavazzola

Parte I. Temas gerais. Coordenadores: Alessandro Bersch Osvaldt e Leandro Totti Cavazzola Parte I Temas gerais Coordenadores: Alessandro Bersch Osvaldt e Leandro Totti Cavazzola 1 Principais reconstruções digestivas Guilherme S. Mazzini Santo Pascual Vitola Luiz Rohde Neste capítulo, são apresentadas,

Leia mais

REED X REED BARIÁTRICO ESTUDO COMPARATIVO DA TÉCNICA RADIOLÓGICA ROBERTO CIRNE

REED X REED BARIÁTRICO ESTUDO COMPARATIVO DA TÉCNICA RADIOLÓGICA ROBERTO CIRNE REED X REED BARIÁTRICO ESTUDO COMPARATIVO DA TÉCNICA RADIOLÓGICA ROBERTO CIRNE RGE (REFLUXO GASTROESOFÁGICO) Doença digestiva em que o ácido do estômago ou a bile voltam pelo esôfago, causando irritação

Leia mais

CIRURGIA BARIÁTRICA Critérios de Indicação. Prof. Ms. Everton Cazzo Assistente Grupo de Cirurgia Bariátrica e Metabólica HC/UNICAMP

CIRURGIA BARIÁTRICA Critérios de Indicação. Prof. Ms. Everton Cazzo Assistente Grupo de Cirurgia Bariátrica e Metabólica HC/UNICAMP CIRURGIA BARIÁTRICA Critérios de Indicação Prof. Ms. Everton Cazzo Assistente Grupo de Cirurgia Bariátrica e Metabólica HC/UNICAMP Obesidade Acúmulo excessivo de gordura causado pelo desequilíbrio entre

Leia mais

artigo original Cirurgia em Obesos Mórbidos - Experiência Pessoal Arthur B. Garrido Junior RESUMO

artigo original Cirurgia em Obesos Mórbidos - Experiência Pessoal Arthur B. Garrido Junior RESUMO artigo original Cirurgia em Obesos Mórbidos - Experiência Pessoal Arthur B. Garrido Junior RESUMO No tratamento cirúrgico da obesidade mórbida, após 21 anos e 1.007 operações realizadas, usando diferentes

Leia mais

Diagnóstico de Síndrome Metabólica

Diagnóstico de Síndrome Metabólica Diagnóstico de Síndrome Metabólica NCEP-ATP III (2005) IDF (2005) Diagnóstico de SM Presença de 3 critérios Presença de CA aumentada + 2 critérios adicionais Circunferência abdominal (cm) Homens >102 Mulheres

Leia mais

OBESIDADE MÓRBIDA PASSADO E PRESENTE

OBESIDADE MÓRBIDA PASSADO E PRESENTE OBESIDADE MÓRBIDA PASSADO E PRESENTE 2009 O QUE É OBESIDADE? National Institute of Health-USA SERÁ? PRÉ-HISTÓRIA ATIVIDADE FÍSICA DIAS ATUAIS ATIVIDADE FÍSICA EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE EVOLUÇÃO EM 10.000 A.C.

Leia mais

Principais cuidados preventivos para evitar distúrbios nutricionais

Principais cuidados preventivos para evitar distúrbios nutricionais Principais cuidados preventivos para evitar distúrbios nutricionais Lilian Cardia Guimarães Curso Continuado de Cirurgia Geral Módulo Obesidade Cirurgia Bariátrica CBCSP OUTUBRO 2016 Onde começa a prevenção?

Leia mais

ENTENDA A OBESIDADE. Por Glauco A. Morgenstern CRM/PR 17071

ENTENDA A OBESIDADE. Por Glauco A. Morgenstern CRM/PR 17071 ENTENDA A OBESIDADE Por Glauco A. Morgenstern CRM/PR 17071 A obesidade A Organização Mundial de Saúde aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A projeção é que, em 2025,

Leia mais

NT NATS HC UFMG 51/2015

NT NATS HC UFMG 51/2015 25/11/2015 NT NATS HC UFMG 51/2015 TEMA: Cirurgia bariátrica SOLICITANTE: JESP Consumo 4ª Secretaria-Juiz Antônio João de Oliveira NÚMERO DO PROCESSO: 9059263.70.2015.813.0024 Autor: Mateus Araújo do Nascimento

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.172/2017

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.172/2017 RESOLUÇÃO CFM Nº 2.172/2017 Publicada no D.O.U. em 27 dezembro de 2017, Seção I, p.205 Reconhece a cirurgia metabólica para o tratamento de pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2, com IMC entre

Leia mais

Efeitos do Bypass Gástrico com Ansa Biliopancreática Longa no Tratamento de Doentes Obesos com Diabetes Mellitus Tipo 2

Efeitos do Bypass Gástrico com Ansa Biliopancreática Longa no Tratamento de Doentes Obesos com Diabetes Mellitus Tipo 2 Dissertação de Mestrado Mestrado Integrado em Medicina 2009/2010 Efeitos do Bypass Gástrico com Ansa Biliopancreática Longa no Tratamento de Doentes Obesos com Diabetes Mellitus Tipo 2 DISCENTE: Maria

Leia mais

Mecanismos de funcionamento das cirurgias anti-obesidade

Mecanismos de funcionamento das cirurgias anti-obesidade ASPECTOS CIRÚRGICOS Mecanismos de funcionamento das cirurgias anti-obesidade Operational mechanisms of anti-obesity surgeries José Carlos Pareja 1, Victor Fernando Pilla 2, Bruno Geloneze Neto 3 RESUMO

Leia mais

ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS EM PACIENTES OBESOS QUE FORAM SUBMETIDOS A TRATAMENTO CIRÚRGICO FOBI-CAPELLA

ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS EM PACIENTES OBESOS QUE FORAM SUBMETIDOS A TRATAMENTO CIRÚRGICO FOBI-CAPELLA 1 ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS EM PACIENTES OBESOS QUE FORAM SUBMETIDOS A TRATAMENTO CIRÚRGICO FOBI-CAPELLA CASTRO, Larissa de Assis (Unitri): larissa_assis_@hotmail.com ARAÚJO, Ana Cristina Tomaz (Unitri):

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2.131, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº 2.131, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2015 RESOLUÇÃO Nº 2.131, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2015 Altera o anexo da Resolução CFM nº 1.942/10, publicada no DOU de 12 de fevereiro de 2010, Seção 1, pág. 266. O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PREZADO PACIENTE: O Termo de Consentimento Informado é um documento no qual sua AUTONOMIA (vontade) em CONSENTIR (autorizar) é manifestada. A intervenção cirúrgica indicada

Leia mais

Nara Maggioni dos Santos

Nara Maggioni dos Santos Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Graduação em Nutrição Nara Maggioni dos Santos Perda ponderal e proporção de carências nutricionais após dois anos de procedimento cirúrgico

Leia mais

Cirurgias Restritivas Mason /Banda Gástrica Cirurgias Disabsortivas Scopinaro / Duodenal. Cirurgias Mistas. Bypass Gástrico

Cirurgias Restritivas Mason /Banda Gástrica Cirurgias Disabsortivas Scopinaro / Duodenal. Cirurgias Mistas. Bypass Gástrico Cirurgia da Obesidade Mórbida por Video Alexander Morrell - Maio 2007 Riscos da Cirurgia Benefícios da Cirurgia Curto prazo Anestesia cardíaco/resp Embolia pulmonar Fístulas/Obstrução Longo prazo Dumping

Leia mais

GASTRECTOMIA VERTICAL: REVISÃO DOS ACHADOS IMAGIOLÓGICOS NORMAIS E DAS COMPLICAÇÕES PÓS-CIRÚRGICAS

GASTRECTOMIA VERTICAL: REVISÃO DOS ACHADOS IMAGIOLÓGICOS NORMAIS E DAS COMPLICAÇÕES PÓS-CIRÚRGICAS GASTRECTOMIA VERTICAL: REVISÃO DOS ACHADOS IMAGIOLÓGICOS NORMAIS E DAS COMPLICAÇÕES PÓS-CIRÚRGICAS A. Aguiar Ferreira, M. Cruz, J. Macedo, P. Gomes, F. Caseiro Alves Serviço de Imagem Médica Centro Hospitalar

Leia mais

Fatores preditivos na perda ponderal de pacientes. submetidos ao Bypass Gástrico em Y de Roux

Fatores preditivos na perda ponderal de pacientes. submetidos ao Bypass Gástrico em Y de Roux 2011 Fatores preditivos na perda ponderal de pacientes submetidos ao Bypass Gástrico em Y de Roux Célia AV Beleli, Admar C Filho, Ricardo M Silva, Marcelo A Camargo, Deise R Scopin Grupo de Cirurgia Bariátrica

Leia mais

Sangramentos em Bypass Gástrico. Dr Roberto Rizzi Clinica Dr Roberto Rizzi Centro de Excelencia em Cirurgia Bariatrica - HMSL

Sangramentos em Bypass Gástrico. Dr Roberto Rizzi Clinica Dr Roberto Rizzi Centro de Excelencia em Cirurgia Bariatrica - HMSL Sangramentos em Bypass Gástrico Dr Roberto Rizzi Clinica Dr Roberto Rizzi Centro de Excelencia em Cirurgia Bariatrica - HMSL Incidência decadente 2005 = Mason EE (Obes Relat Dis 2005) = 4,4% 2012 = Schauer

Leia mais

Opções endoscópicas no tratamento das complicações do anel de restrição em pacientes pós by-pass gástrico. Série Endoscopia Bariátrica - junho 2018

Opções endoscópicas no tratamento das complicações do anel de restrição em pacientes pós by-pass gástrico. Série Endoscopia Bariátrica - junho 2018 O anel de contenção no by-pass gástrico (cirurgia de Fobi-Capella) foi muito utilizado no passado com o objetivo de evitar a dilatação da anastomose e perda do efeito restritivo da cirurgia, gerando assim,

Leia mais

DEFICIÊNCIAS DE MICRONUTRIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA

DEFICIÊNCIAS DE MICRONUTRIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA DEFICIÊNCIAS DE MICRONUTRIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA José Ítalo Miranda de Oliveira Santos 1 ; Danielle Gomes de Araújo 2 ; Ana Paula Pereira Albuquerque 3 Centro Universitário UNINASSAU

Leia mais

VIII Curso de Pós-Graduação em Nutrição Entérica e Parentérica

VIII Curso de Pós-Graduação em Nutrição Entérica e Parentérica VIII Curso de Pós-Graduação em Nutrição Entérica e Parentérica Complicações da Cirurgia Bariátrica Porto, 31 de Março de 2009 A. Sérgio Complicações da cirurgia bariátrica Potenciais Candidatos Todos os

Leia mais

Obesidade Mórbida. Mauro Monteiro Correia

Obesidade Mórbida. Mauro Monteiro Correia Obesidade Mórbida Mauro Monteiro Correia OBJETIVOS Conceito Patogenia Tratamento cirúrgico Complicações Exercícios Obesidade Obesidade : latim comer em excesso Conceito atual = doença do excesso de gordura

Leia mais

Tratamento Cirúrgico da Obesidade CAEM 2016

Tratamento Cirúrgico da Obesidade CAEM 2016 Tratamento Cirúrgico da Obesidade CAEM 2016 Ana Carolina Nader Vasconcelos Messias, MD, MSc Coordenadora Ambulatório de Cirurgia Bariátrica - Endocrinologia HFSE-RJ Roteiro Epidemiologia Triagem pré operatória

Leia mais

CIRURGIA DA OBESIDADE

CIRURGIA DA OBESIDADE CIRURGIA DA OBESIDADE CURSO CONTINUADO DO COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES Wilson Rodrigues de Freitas Junior Dept. de cirurgia da Santa Casa de São Paulo Maio 2007 OBESIDADE Definição OMS 1998 Excesso

Leia mais

Seminário de Combate a Obesidade Brasília Plenário 3 da Câmara dos Deputados 01 de dezembro de 2011 Cirurgia Bariátrica

Seminário de Combate a Obesidade Brasília Plenário 3 da Câmara dos Deputados 01 de dezembro de 2011 Cirurgia Bariátrica Seminário de Combate a Obesidade Brasília Plenário 3 da Câmara dos Deputados 01 de dezembro de 2011 Cirurgia Bariátrica Dr. Hêmerson Paul Vieira Marques Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia

Leia mais

COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Rev Bras Neurol. 53(3):5-13, 2017 COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA NEUROLOGICAL COMPLICATIONS POST-BARIATRIC SURGERY: A REVIEW OF THE LITERATURE Joana Carvalho

Leia mais

Ágora A revista científica da FaSaR Ano II nº 01 julho 2018

Ágora A revista científica da FaSaR Ano II nº 01 julho 2018 Avaliação dos níveis séricos de cianocobalamina, ácido fólico, ferro e avaliação antropométrica no pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em um hospital de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Leia mais

ANÁLISE DA OBSTRUÇÃO INTESTINAL RELACIONADA À CIRURGIA ABERTA DE BYPASS GÁSTRICO

ANÁLISE DA OBSTRUÇÃO INTESTINAL RELACIONADA À CIRURGIA ABERTA DE BYPASS GÁSTRICO ARTIGO ORIGINAL ANÁLISE DA OBSTRUÇÃO INTESTINAL RELACIONADA À CIRURGIA ABERTA DE BYPASS GÁSTRICO INTESTINAL OBSTRUCTION ANALYSIS RELATED TO OPEN SURGERY OF GASTRIC BYPASS Douglas Jun Kamei 1 José Sampaio

Leia mais

Remissão do Diabetes Mellitus Tipo 2 dezoito meses após gastroplastia com derivação em Y-de-Roux.

Remissão do Diabetes Mellitus Tipo 2 dezoito meses após gastroplastia com derivação em Y-de-Roux. DOI: 10.1590/0100-69912016003002 Artigo Original Remissão do Diabetes Mellitus Tipo 2 dezoito meses após gastroplastia com derivação em Y-de-Roux. Type 2 Diabetes Mellitus remission eighteen months after

Leia mais

Revista Portuguesa de. irurgia. II Série N. 4 Março Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia ISSN

Revista Portuguesa de. irurgia. II Série N. 4 Março Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia ISSN Revista Portuguesa de irurgia II Série N. 4 Março 2008 ISSN 1646-6918 Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia GRANDES TEMAS: OBESIDADE Derivação biliopancreática com duodenal switch Assistente

Leia mais

C a ro l i n a Te r ra D i re tor de serviço: Pro f. D r. Pa u l o D o n ato

C a ro l i n a Te r ra D i re tor de serviço: Pro f. D r. Pa u l o D o n ato Reunião Bibliográfica 3 de Dezembro C a ro l i n a Te r ra D i re tor de serviço: Pro f. D r. Pa u l o D o n ato INTRODUÇÃO Obesidade: IMC 30 kg/m 2 - Causa major de mortalidade e morbilidade - FR: DM

Leia mais

AVALIAÇÃO RETROSPECTIVA DE PACIENTES SUBMETIDOS Á CIRURGIA BARIÁTRICA: HISTORICO DE PESO E COMPLICAÇÕES PÓS-CIRURGICAS

AVALIAÇÃO RETROSPECTIVA DE PACIENTES SUBMETIDOS Á CIRURGIA BARIÁTRICA: HISTORICO DE PESO E COMPLICAÇÕES PÓS-CIRURGICAS 1 AVALIAÇÃO RETROSPECTIVA DE PACIENTES SUBMETIDOS Á CIRURGIA BARIÁTRICA: HISTORICO DE PESO E COMPLICAÇÕES PÓS-CIRURGICAS GONTIJO, Pires Lidia (UNITRI) lpiresgontijo@yahoo.com.br ARAUJO, Thomas Cristina

Leia mais

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA DIGESTÓRIO Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA DIGESTÓRIO Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ANATOMIA Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Intestino delgado é um tubo muscular de cerca de 5 a 6 metros de comprimento, revestido de mucosa e mantido em sua posição na cavidade abdominal

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.172, DE

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.172, DE RESOLUÇÃO CFM Nº 2.172, DE 22.11.2017 Reconhece a cirurgia metabólica para o tratamento de pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2, com IMC entre 30 kg/m 2 e 34,9 kg/m 2, sem resposta ao tratamento

Leia mais

Cirurgia para tratamento da obesidade mórbida:

Cirurgia para tratamento da obesidade mórbida: Artigo de Revisão Cirurgia para tratamento da obesidade mórbida: princípios básicos Surgical treatment of morbid obesity: basic principles Eduardo Neubarth Trindade, Elenisa Predebon Zanella, Carina Andriatta

Leia mais

MARNAY HELBO DE CARVALHO

MARNAY HELBO DE CARVALHO MARNAY HELBO DE CARVALHO Análise crítica das técnicas de tratamento cirúrgico da obesidade mórbida Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 01/2015 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 01/2015 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 01/2015 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 02 MÉDICO I (Cirurgia Bariátrica e Metabólica) 01. C 11. E 21. D 02. D 12. B 22.

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PREZADO PACIENTE: O Termo de Consentimento Informado é um documento no qual sua AUTONOMIA (vontade) em CONSENTIR (autorizar) é manifestada. A intervenção cirúrgica indicada

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Obesidade Mórbida. Obesidade. Um grave problema da atualidade A obesidade é uma das doenças mais freqüentes, sendo considerada um

Leia mais

Nova Proposta de Tratamento Cirúrgico da Obesidade: Gastrectomia Vertical e Bypass Intestinal Parcial. Resultados Preliminares

Nova Proposta de Tratamento Cirúrgico da Obesidade: Gastrectomia Vertical e Bypass Intestinal Parcial. Resultados Preliminares Volume 3, N. 3 Bypass Intestinal Parcial Comunicação Preliminar 131 Artigo Original RESUMO ABSTRACT Nova Proposta de Tratamento Cirúrgico da Obesidade: Gastrectomia Vertical e Bypass Intestinal Parcial.

Leia mais

B.E.S.T BARIATRIC ENDOSCOPIC SURGERY TRENDS

B.E.S.T BARIATRIC ENDOSCOPIC SURGERY TRENDS B.E.S.T. 2017 BARIATRIC ENDOSCOPIC SURGERY TRENDS 04 e 05 de dezembro Auditório 04 e 05 of December Auditorium Direção do Curso Course Direction: Carlos Vaz Nilton Kawahara Codireção do Curso Course Co-direction:

Leia mais

CIRURGIA BARIÁTRICA MANUAL DO PACIENTE. Apresentação

CIRURGIA BARIÁTRICA MANUAL DO PACIENTE. Apresentação CIRURGIA BARIÁTRICA MANUAL DO PACIENTE Apresentação A obesidade mórbida pode ser considerada atualmente um dos maiores problemas de saúde pública no século XXI. Um levantamento recente realizado pelo Ministério

Leia mais

ANALYSIS OF THE BMI VARIATION OF PATIENTS UNDERGOING BARIATRIC SURGERY

ANALYSIS OF THE BMI VARIATION OF PATIENTS UNDERGOING BARIATRIC SURGERY 9 ANÁLISE DA VARIAÇÃO DE IMC DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA ANALYSIS OF THE BMI VARIATION OF PATIENTS UNDERGOING BARIATRIC SURGERY Autores Karla Renata Ayumi Kato A, Caroline Azevedo Brim

Leia mais

Sistema Gastrointestinal

Sistema Gastrointestinal Sistema Gastrointestinal PATRICIA FRIEDRICH ENF. ASSISTENCIAL DO CTI ADULTO DO HOSPITAL MOINHOS DE VENTO PÓS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA PELA UNISINOS ANATOMIA E FISIOLOGIA Algumas doenças

Leia mais

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Nutrição Trabalho de Conclusão de Curso

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Nutrição Trabalho de Conclusão de Curso Pró-Reitoria de Graduação Curso de Nutrição Trabalho de Conclusão de Curso Complicações Nutricionais em Cirurgia Bariátrica: Uma Revisão de Literatura Autor: Erica Gabriele da Silva Orientador: Esp. Marcus

Leia mais

Sérvio Fidney Brandão de Menezes Correia UFPE

Sérvio Fidney Brandão de Menezes Correia UFPE Sérvio Fidney Brandão de Menezes Correia UFPE Análise da eficácia do tratamento cirúrgico do Diabetes Mellitus tipo 2 em obesos I submetidos a Gastrectomia Vertical com Interposição Ileal versus Derivação

Leia mais

Fisiologia é o estudo das funções e funcionamento dos organismos vivos.

Fisiologia é o estudo das funções e funcionamento dos organismos vivos. Fisiologia Fisiologia é o estudo das funções e funcionamento dos organismos vivos. A fisiologia humana compreende os estudos sobre os principais sistemas presentes no organismo humano. Sistema Digestório

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Cirúrgicas

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Cirúrgicas Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Cirúrgicas Eduardo Neubarth Trindade AVALIAÇÃO DE PREDITORES DE PERDA DE PESO E SUCESSO DA

Leia mais

Título: Perfil dos pacientes portadores de obesidade candidatos à cirurgia bariátrica: Aspectos clínicos e metabólicos

Título: Perfil dos pacientes portadores de obesidade candidatos à cirurgia bariátrica: Aspectos clínicos e metabólicos Artigo original Título: Perfil dos pacientes portadores de obesidade candidatos à cirurgia bariátrica: Aspectos clínicos e metabólicos Title: Profile of obesity patients candidates to bariatric surgery:

Leia mais

Odiabetes mellitus (DM) é um distúrbio crônico, caracterizado

Odiabetes mellitus (DM) é um distúrbio crônico, caracterizado Stoll O efeito em curto prazo do bypass gástrico sobre pacientes obesos diabéticos 11 O efeito em curto prazo do bypass gástrico sobre pacientes obesos diabéticos Short-term effect of gastric bypass in

Leia mais

Cirurgia Bariátrica nos Extremos de Idade

Cirurgia Bariátrica nos Extremos de Idade Cirurgia Bariátrica nos Extremos de Idade Everton Cazzo, Elinton Adami Chaim 1. Introdução A obesidade tornou-se um grave problema de saúde pública nas últimas décadas. Em 2006, estimava-se que houvesse

Leia mais

Tratamento integrado da obesidade

Tratamento integrado da obesidade Mário Nora Director do serviço de Cirurgia Geral do CHEDV Coordenador do Centro de Tratamento Cirúrgico Multidisciplinar de Obesidade do CHEDV 2/21/18 MINISTEŔIO DA SAU DE Portaria n.o 1454/2009 de 29

Leia mais

ESTUDO DA CORRELAÇÃO DO IMC E COMPRIMENTO DO INTESTINO DELGADO EM PACIENTES OBESOS SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA

ESTUDO DA CORRELAÇÃO DO IMC E COMPRIMENTO DO INTESTINO DELGADO EM PACIENTES OBESOS SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA 153 ABCD Arq Bras Cir Dig 2009;22(3):153-7 Artigo Original ESTUDO DA CORRELAÇÃO DO IMC E COMPRIMENTO DO INTESTINO DELGADO EM PACIENTES OBESOS SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA Correlation study of BMI and

Leia mais

BARIÁTRICA: ORIENTAÇÕES EM BUSCA DA SAÚDE

BARIÁTRICA: ORIENTAÇÕES EM BUSCA DA SAÚDE C I R U R G I A BARIÁTRICA: ORIENTAÇÕES EM BUSCA DA SAÚDE SUMÁRIO [04] [05] [07] [08] [08] [10] [11] [12] [13] [14] [15] [16] [17] [AGENDA DO PACIENTE] [ASPECTOS GERAIS] [TÉCNICAS POSSÍVEIS DE CIRURGIA

Leia mais

Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento ISSN versão eletrônica 692 EFEITOS METABÓLICOS, INFLAMATÓRIOS E ANTROPOMÉTRICOS DE HOMENS SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA REDUTORA COM DERIVAÇÃO INTESTINAL EM Y DE ROUX Bruna Gislayne Lopes Teixeira 1 Renata Costa Fortes 1,2 RESUMO

Leia mais

Parte 1.

Parte 1. Nutrição enteral Parte 1 sfreire@fmrp.usp.br NUTRIÇÃO ENTERAL História e aspectos éticos Indicações e contraindicações Tipos de dietas enterais Cálculo da oferta energética e protéica Complicações Nutrição

Leia mais

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Tratamento cirúrgico da obesidade mórbida

Tratamento cirúrgico da obesidade mórbida 2011/2012 Joana Rita de Sousa Bento Tratamento cirúrgico da obesidade mórbida março, 2012 Joana Rita de Sousa Bento Tratamento cirúrgico da obesidade mórbida Mestrado Integrado em Medicina Área: Cirurgia

Leia mais

Rafael Jacques Ramos EFEITO DA DIMENSÃO DAS DERIVAÇÕES INTESTINAIS EM PACIENTES OBESOS DIABÉTICOS COM SÍNDROME METABÓLICA

Rafael Jacques Ramos EFEITO DA DIMENSÃO DAS DERIVAÇÕES INTESTINAIS EM PACIENTES OBESOS DIABÉTICOS COM SÍNDROME METABÓLICA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA E CIÊNCIAS DA SAÚDE ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM CLÍNICA CIRÚRGICA DISSERTAÇAO DE MESTRADO Rafael

Leia mais

O Brasil é considerado o segundo país do mundo em número de cirurgias. As mulheres representam 76% dos pacientes.

O Brasil é considerado o segundo país do mundo em número de cirurgias. As mulheres representam 76% dos pacientes. O Brasil é considerado o segundo país do mundo em número de cirurgias. As mulheres representam 76% dos pacientes. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de adultos com diabetes tipo 2 quadruplicou

Leia mais

Ficha de Solicitação de Cirurgia para Obesidade Mórbida. 2 - Idade: Peso: Altura: IMC:

Ficha de Solicitação de Cirurgia para Obesidade Mórbida. 2 - Idade: Peso: Altura: IMC: AUDITORIA MÉDICA ESPECIAL PROTOCOLO DE INDICAÇÃO DE TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OBESIDADE MÓRBIDA Data: 09/06/2016 Versão: 000 Ficha de Solicitação de Cirurgia para Obesidade Mórbida 1 - Nome do Paciente:

Leia mais

MODIFICAÇÕES DO PERFIL GLICÊMICO DE PACIENTES DIABÉTICOS TIPO 2 SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA

MODIFICAÇÕES DO PERFIL GLICÊMICO DE PACIENTES DIABÉTICOS TIPO 2 SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA MODIFICAÇÕES DO PERFIL GLICÊMICO DE PACIENTES DIABÉTICOS TIPO 2 SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA RESUMO MIERZWA, Tiago Cesar 1 TANAKA, Tomaz Massayuki 2 MATSUMOTO, Helin Minoru 3 TSUCHYIA, Ricardo Shigueo

Leia mais

Booster Termogênico Natural Rico em Bioativos e Fibras

Booster Termogênico Natural Rico em Bioativos e Fibras Booster Termogênico Natural Rico em Bioativos e Fibras Potente antioxidante Combate da gordura corporal Aumento da taxa metabólica Auxílio na absorção de glicose via intestinal em dietas hipercalóricas

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Trato Gastrointestinal Esôfago Estômago Intestino Intestino Grosso Delgado Reto Fonte: www.google.com.br/imagens acessado em

Leia mais

Avaliação do uso da Banda Gástrica no tratamento da obesidade mórbida

Avaliação do uso da Banda Gástrica no tratamento da obesidade mórbida Avaliação do uso da Banda Gástrica no tratamento da obesidade mórbida Avaliação do uso da Banda Gástrica no tratamento da obesidade mórbida Wanderley Bernardo, Ricardo Simões e Antonio Silvinato Diagramação:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA CHRISTIANE RAMOS CASTANHA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA, PERDA DE PESO E COMORBIDADES DE PACIENTES

Leia mais

MODELOS DE LAUDOS NORMAIS ESÔFAGO, ESTÔMAGO E DUODENO NORMAIS

MODELOS DE LAUDOS NORMAIS ESÔFAGO, ESTÔMAGO E DUODENO NORMAIS MODELOS DE LAUDOS NORMAIS ABDOME - AP Estruturas ósseas visualizadas íntegras. Distribuição normal de gases e fezes pelas alças intestinais. Ausência de imagens radiológicas sugestivas de cálculos urinários

Leia mais

CIRURGIA METABÓLICA - CURA PARA DIABETE TIPO 2

CIRURGIA METABÓLICA - CURA PARA DIABETE TIPO 2 ABCDDV/818 ABCD Arq Bras Cir Dig 2011;24(4): 312-317 Artigo de Revisão CIRURGIA METABÓLICA - CURA PARA DIABETE TIPO 2 Metabolic surgery - cure for type 2 diabetes Jorge Luiz de Mattos ZEVE, Carlos Alberto

Leia mais

Síndrome do Intestino Curto

Síndrome do Intestino Curto Síndrome do Intestino Curto Perda anatômica maciça ou funcional do intestino delgado: ressecção cirúrgica; motilidade intestinal; causas congênitas (volvo, gastrosquize, deformidade de artéria mesentérica,

Leia mais

Banda Gástrica - Tratamento a curto ou longo prazo da obesidade e comorbilidades. Instituto Cuf Diag. E Trat. Porto António Sérgio

Banda Gástrica - Tratamento a curto ou longo prazo da obesidade e comorbilidades. Instituto Cuf Diag. E Trat. Porto António Sérgio Banda Gástrica - Tratamento a curto ou longo prazo da obesidade e comorbilidades Instituto Cuf Diag. E Trat. Porto António Sérgio Obesidade é uma doença crónica severa e recorrente Obesidade Prevalência

Leia mais

I SIMPÓSIO DE ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM OBESIDADE, CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA

I SIMPÓSIO DE ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM OBESIDADE, CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA I SIMPÓSIO DE ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM OBESIDADE, CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA Avaliação, diagnóstico e acompanhamento do paciente no pré e pós operatório REALIZAÇÃO APOIO JUSTIFICATIVA É crescente

Leia mais

Anastomose pancreática: quando melhor com o estômago e quando melhor com o intestino? Orlando Jorge M. Torres Professor Livre-Docente UFMA

Anastomose pancreática: quando melhor com o estômago e quando melhor com o intestino? Orlando Jorge M. Torres Professor Livre-Docente UFMA Anastomose pancreática: quando melhor com o estômago e quando melhor com o intestino? Orlando Jorge M. Torres Professor Livre-Docente UFMA Cameron JL, et al. Ann Surg 2006;244:10-15 Fatores de risco Pâncreas

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONTROLE GLICÊMICO E PONDERAL EM GRANDES OBESOS DIABÉTICOS: UM ESTUDO COMPARATIVO DA INTERVENÇÃO CLÍNICA E CIRÚRGICA

AVALIAÇÃO DO CONTROLE GLICÊMICO E PONDERAL EM GRANDES OBESOS DIABÉTICOS: UM ESTUDO COMPARATIVO DA INTERVENÇÃO CLÍNICA E CIRÚRGICA Revista Científica da FMC - Vol. 12, Nº 3, Dez. 2017 ARTIGO ORIGINAL DOI: 10.29184/1980-7813.rcfmc.143.vol.12.n3.2017 AVALIAÇÃO DO CONTROLE GLICÊMICO E PONDERAL EM GRANDES OBESOS DIABÉTICOS: UM ESTUDO

Leia mais

CAFÉ VERDE. Gerenciamento de peso com 45% de Ácido Clorogênico. Informações Técnicas

CAFÉ VERDE. Gerenciamento de peso com 45% de Ácido Clorogênico. Informações Técnicas Informações Técnicas CAFÉ VERDE Gerenciamento de peso com 45% de Ácido Clorogênico NOME CIENTÍFICO: Coffea robusta L. PARTE UTILIZADA: grão verde FAMÍLIA: Rubiaceae INTRODUÇÃO O café contém centenas de

Leia mais

SISTEMA DIGESTIVO HUMANO (Parte 4)

SISTEMA DIGESTIVO HUMANO (Parte 4) SISTEMA DIGESTIVO HUMANO (Parte 4) INTESTINO DELGADO O intestino delgado de um adulto é um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento por 4 cm de diâmetro, e é dividido em três regiões: duodeno (região

Leia mais

LÍGIA MITSUE TAKANO. Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para a conclusão do Curso de Graduação em Medicina.

LÍGIA MITSUE TAKANO. Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para a conclusão do Curso de Graduação em Medicina. i LÍGIA MITSUE TAKANO AVALIAÇÃO CLÍNICA A LONGO PRAZO DE PACIENTES OBESOS SUBMETIDOS AO TRATAMENTO CIRÚRGICO BARIÁTRICO NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (HU-UFSC) Trabalho

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PREZADO PACIENTE: O Termo de Consentimento Informado é um documento no qual sua AUTONOMIA (vontade) em CONSENTIR (autorizar) é manifestada. O procedimento endoscópico indicado

Leia mais

ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA

ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA ANÁLISE DA SUFICIÊNCIA DE CÁLCIO E VITAMINA D EM PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA Luciana Valadares Ferreira Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Comissão de Residência Médica do Hospital do Servidor

Leia mais

GLINIDAS E INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE

GLINIDAS E INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE 1/23 GLINIDAS E INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE Camila Corrêa Costa 2/23 GLINIDAS São representadas por: Repaglinida Posprand; Prandin Nateglinida Starlix Pouco utilizadas por serem drogas de alto custo

Leia mais

VESTIBULAR 2017 TRADIÇÃO E QUALIDADE UNIVERSIDADEIDADE ASSIM, SÓ BOLSAS 1 DE ESTUDO CONFIRA OS BENEFÍCIOS DA UNOPAR: ³ Parcelamento Estudantil Privado² para ajudar a pagar a faculdade. site gratuito com

Leia mais

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail:

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: andrea@salesiano-ata.br 1 A Obesidade Definida como doença crônica caracterizada pelo excesso de peso corporal Decorre na maior parte dos casos de um desequilíbrio

Leia mais

SUS A causa mais comum de estenose benigna do colédoco e:

SUS A causa mais comum de estenose benigna do colédoco e: USP - 2001 89 - Paciente de 48 anos, assintomática, procurou seu ginecologista para realizar exame anual preventivo. Realizou ultra-som de abdome que revelou vesícula biliar de dimensão e morfologia normais

Leia mais

SUPLEMENTAÇÃO EM CIRURGIA BARIÁTRICA

SUPLEMENTAÇÃO EM CIRURGIA BARIÁTRICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA SUPLEMENTAÇÃO EM CIRURGIA BARIÁTRICA Profa. Dra. Carla Barbosa Nonino Obesidade - Brasil Ministério da Saúde.

Leia mais

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica

Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica Manejo do Diabetes Mellitus na Atenção Básica Daiani de Bem Borges Farmacêutica (NASF/PMF) Preceptora da Residência Multiprofissional em Saúde/UFSC/PMF Doutoranda - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva/UFSC

Leia mais

TÉCNICAS ENDOSCÓPICAS E CIRÚRGICAS NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS TIPO 2

TÉCNICAS ENDOSCÓPICAS E CIRÚRGICAS NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS TIPO 2 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA TÉCNICAS ENDOSCÓPICAS

Leia mais

Figura 01: Banda gástrica ajustável com tubo de conexão e portal de ajuste.

Figura 01: Banda gástrica ajustável com tubo de conexão e portal de ajuste. A Banda Gástrica Ajustável (BGA) é uma prótese de silicone, em forma de anel, com superfície interna inflável (diâmetro interno ajustável), que é implantada em volta da parte alta do estômago, e que se

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. JOSÉ MÁRIO FERNANDES MATTOS¹ -UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO- UNIVASF, e-mail: zemabio@gmail.com RESUMO

Leia mais

Cirurgia bariátrica em pacientes diabéticos

Cirurgia bariátrica em pacientes diabéticos Diretrizes SBD 2014-2015 Cirurgia bariátrica em pacientes diabéticos Introdução A palavra bariátrica nasceu no século XX e tem sua raiz etimológica na palavra grega barys ou baras que significa pesado

Leia mais

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA ENTENDENDO a doença metabólica A doença metabólica, também chamada de síndrome metabólica ou ainda de plurimetabólica, em geral faz parte de um conjunto de

Leia mais

HAMILTON BELO DE FRANÇA COSTA BIPARTIÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL ISOLADA VIDEOLAPAROSCÓPICA

HAMILTON BELO DE FRANÇA COSTA BIPARTIÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL ISOLADA VIDEOLAPAROSCÓPICA 0 HAMILTON BELO DE FRANÇA COSTA BIPARTIÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL ISOLADA VIDEOLAPAROSCÓPICA RECIFE 2016 1 Universidade Federal de Pernambuco CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIRURGIA

Leia mais

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas COLESTEROL Estabiliza o arranjo linear dos ácidos graxos saturados das membranas. Origem do colesterol ENDÓGENA EXÓGENA Como ocorre a síntese do colesterol?

Leia mais

BEANBLOCK. Inibição enzimática (alfa-amilase) - U/g: % em complexo de proteínas inibidoras da alfa-amilase

BEANBLOCK. Inibição enzimática (alfa-amilase) - U/g: % em complexo de proteínas inibidoras da alfa-amilase BEANBLOCK BEANBLOCK é um fitoativo patenteado utilizado no tratamento do diabetes, da obesidade relacionada à compulsão alimentar e da síndrome metabólica, obtido a partir de processos tecnológicos avançados

Leia mais

Lourença Oliveira Franco Dalcanale. Análise das deficiências nutricionais de pacientes em seguimento pósoperatório

Lourença Oliveira Franco Dalcanale. Análise das deficiências nutricionais de pacientes em seguimento pósoperatório Lourença Oliveira Franco Dalcanale Análise das deficiências nutricionais de pacientes em seguimento pósoperatório tardio de cirurgia de Bypass Gástrico em Y de Roux Dissertação apresentada à Faculdade

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: SÍNDROME METABÓLICA E SUAS POSSÍVEIS FORMAS DE TRATAMENTO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS

Leia mais