IMPLANTAÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM UMA INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE COURO DE GRANDE PORTE: ESTUDO DE CASO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IMPLANTAÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM UMA INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE COURO DE GRANDE PORTE: ESTUDO DE CASO"

Transcrição

1 XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro de IMPLANTAÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM UMA INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE COURO DE GRANDE PORTE: ESTUDO DE CASO Felipe Ribeiro Beserra (UFC) felipebeserra@yahoo.com.br Sérgio José Barbosa Elias (UFSC) serglias@secrel.com.br Este artigo traz uma aplicação da metodologia Produção mais Limpa (PmL) em uma indústria de beneficiamento de couro de grande porte. Inicialmente é apresentada uma revisão teórica do assunto, com ênfase na metodologia de aplicação da PmL. ÉÉ utilizada a metodologia preconizada pelo Centro Nacional de Tecnologias Limpas (CNTL) na referida empresa, mostrando-se todas as etapas de implantação. São explicados os passos necessários e os resultados econômicos e ambientais são apresentados e discutidos. Este trabalho contribui para evidenciar o potencial que a PmL possui para abordar de forma contemporânea as questões ambientais, uma vez que se alicerça na ecoeficiência. Palavras-chaves: produção mais limpa; meio ambiente; beneficiamento de couro

2 1. Introdução A competitividade mundial aumentou acentuadamente nas últimas décadas, obrigando as empresas a um contínuo aprimoramento de seus processos, produtos e serviços, visando oferecer alta qualidade com baixo custo e assumir uma posição de liderança no mercado onde atua. Na maioria das vezes o aprimoramento exigido, sobretudo pelos clientes dos processos, produtos e serviços, ultrapassa a capacidade das pessoas envolvidas, por estarem elas presas aos seus próprios paradigmas. Sabendo do aumento acentuado da competitividade no âmbito mundial, é possível eleger para início de qualquer melhoramento em qualquer que seja a empresa, uma ação primordial, que é a de Controlar, que para Martins (2003), é conhecer a realidade, compará-la com o que deveria ser, tomar conhecimento rápido das divergências e suas origens e tomar atitudes para sua correção. Por sua vez Chambers e Slack (2002) dizem que controlar é o processo de lidar com mudanças no plano e na operação a ele relacionada. Segundo ele o controle deve ser tratado usualmente junto ao planejamento, apesar de serem teoricamente separáveis. Com base nessas diretrizes uma empresa de beneficiamento de couro (curtume), com produção mensal de couro/dia tendo sua produção voltada exclusivamente para exportação, sendo o produto principal o couro acabado para estofamento e possuindo de 250 funcionários decidiu aderir a Produção mais Limpa, fortificando a idéia de que este conceito é uma excelente ferramenta gerencial e ambiental, sendo um diferencial entre as mais diversas empresas, mesmo a melhor das operações produtivas precisará melhorar, porque os concorrentes também estão fazendo melhoramentos. (CHAMBERS; SLACK, 2002). De modo abrangente, a adoção da estratégia da Produção mais Limpa no processamento do couro compreende medidas relacionadas à produção, propriamente dita, e ao tratamento depurador dos resíduos industriais gerados no curtume. A escolha de técnicas adequadas, boa manutenção, controle de operações e processos, monitoramento e ajuste dos parâmetros relevantes, permitem a redução de derramamentos, acidentes e desperdícios de água e de produtos químicos. Ocorrendo a aplicação da Produção mais Limpa é bem provável que se obtenha um ganho econômico para empresa e também um ganho ambiental no que diz respeito à redução de poluição ao meio ambiente. Este artigo visa explanar os benefícios da utilização da Produção mais Limpa no processo produtivo de um curtume, buscando identificar e mensurar as oportunidades de ganho em pontos críticos, evidenciando os ganhos econômicos e ambientais oriundos desta metodologia proposta pelo Centro Nacional de Tecnologias Limpas CNTL. 2. Produção mais Limpa O crescimento constante da população e o desenvolvimento econômico estão permanentemente ameaçando o ambiente, o que vem levando empresas a descobrir novas áreas de atividades relacionadas à produção de artigos que preservam a ecologia. Até mesmo no relatório da administração, demonstrativo obrigatório para grandes empresas, se exige um divulgação com a descrição dos investimentos efetuados, mencionando-se o objetivo das inversões e respectivo valor dos gastos envolvidos para controle do meio ambiente (gastos com purificações de dejetos, de gases etc.) e outros FIPECAFI (2009). Isto ocorre pelo fato de as discussões em torno da proteção à ecologia virem desenvolvendo-se de forma cada vez mais acelerada, tornando-se item bastante significativo. 2

3 Devido a este despertar com relação a preocupação da preservação do meio ambiente, surgem ferramentas que auxiliam os empresários a aderirem esta cultura de busca pela preservação da natureza. A produção mais limpa é uma destas ferramentas. 2.1 Definição e objetivos da produção mais limpa Conforme definição da UNIDO (1995) a Produção Mais Limpa significa a aplicação contínua de uma estratégia econômica, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, através da não geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados, com benefícios ambientais e econômicos para os processos produtivos. Os objetivos principais de uma aplicação de produção mais limpa em uma indústria são: Aumentar a vantagem econômica e competitiva da empresa, racionalizar o uso de insumos, reduzir os desperdícios, minimizar a geração de resíduos, diminuindo os impactos ambientais, aumentar a competitividade, atualizando a empresa de acordo com as exigências do mercado, adequar os processos e produtos em conformidade com a legislação ambiental, permitir a obtenção de indicadores de eficiência, documentar e manter os resultados obtidos, promover e manter a boa imagem da empresa, divulgando a ecoeficiência da produção e a qualidade dos produtos oferecidos. 2.2 Vantagens e benefícios da produção mais limpa Pode-se apontar como vantagens de uma aplicação de produção mais limpa a redução dos custos de produção e aumento da eficiência e competitividade, redução das infrações aos padrões ambientais previstos na legislação, diminuição dos riscos de acidentes ambientais, melhoria das condições de saúde e segurança do trabalhador, melhoria da imagem da empresa junto aos consumidores, fornecedores e poder público, ampliação das perspectivas de mercado interno e externo e acesso facilitado às linhas de financiamento. No que diz respeito aos benefícios da aplicação da produção mais limpa, é possível dividir em dois grupos: benefícios para a produção e benefícios para os produtos. Benefícios para produção encontra-se a redução no consumo de matéria-prima, energia e água, redução de resíduos e emissões, o reuso de resíduos de processo, e a reciclagem de resíduos. Já com relação aos benefícios para os produtos se pode indicar a redução de desperdícios (Ecodesign), o uso de material reciclável para novos produtos a diminuição do custo final e a redução de riscos. 2.3 Surgimento da produção mais limpa A administração contemporânea é marcada nas organizações pela busca por diferenciação, redução de custos e uma maior produtividade. Neste aspecto os dirigentes se encontram na situação de empreendedores, isso sugere um maior contato com o mercado (cliente) e a melhoria da motivação dos funcionários através de ações sociais tanto internamente quanto com a comunidade onde a empresa está inserida. A produção não é mais vista apenas como um processo físico mecanicista, onde o homem e a máquina interagem manufaturando uma matéria prima e insumos para gerar um produto. questões como a qualidade total, o desenvolvimento sustentável, o impacto ambiental, administração de energia, surgiram no século passado como ingredientes para se desenvolver 3

4 a produção mais limpa. Nas últimas décadas surgiram legislações ambientais que vão de encontro ao interesse dos empresários que querem reduzir custos e expandir seus negócios, porém não percebem que com a gestão ambiental as empresas estarão contribuindo para o desenvolvimento sustentável, o controle da poluição e uma maior credibilidade junto aos clientes preocupados com a matéria-prima que será utilizada para a produção do produto que irão consumir. Com o emprego da produção mais limpa os empresários procuraram adotar uma abordagem preventiva minimizando os custos gerados pela gestão ambiental, controle da poluição e dos tratamentos de final de tubo. O postulado de que o crescimento econômico proveria melhores condições de vida para a sociedade, que perdurou durante décadas, começa a definhar-se ante a percepção de que este processo descontrolado estava causando danos irreparáveis aos ecossistemas e que estes danos, a médio e longo prazo, podem prejudicar a Terra tornando-a um planeta inabitável desprovida de seus recursos naturais. Donaire (1995) apud Vieira (2004) reforça esta idéia quando fala que entre as variáveis que afetam o ambiente de negócios, a preocupação ecológica da sociedade tem ganhado um destaque significativo em face de sua relevância para a qualidade de vida das populações. A degradação da qualidade de vida para Lemos (1998) fez com que as pessoas mudassem a forma de pensar e agir em relação a questões ambientais, devido ao crescimento da consciência ecológica nas diversas camadas sociais. Preocupado com este postulado de crescimento perene, Fritjof Capra criou em 1984 o Instituto Elmwood para promover a instrução básica em ecologia, preocupado com a instrução educacional ecológica. A educação ecológica poderia ir paulatinamente realçando as impropriedades do crescimento desordenado. Esta instrução composta pelo pensamento sistêmico, conhecimento da ecologia e a prática dos valores ecológicos têm como meta tornar a instrução básica o princípio organizador central da educação, dos negócios e da política em geral. De um dos projetos do Instituto surgiu o que ficou conhecido como Ecomanagement aqui citado como Gestão Ecológica que tem como objetivo minimizar o impacto ambiental e social das organizações e tornar todas as suas operações tão ecologicamente corretas quanto possível. 2.4 A Metodologia de aplicação da produção mais limpa A metodologia escolhida para ser abordada foi a Ecoprofit que significa Projeto Ecológico Para Tecnologias Ambientais Integradas. Este programa é patrocinado pela UNIDO/UNEP e tem como meta principal fortalecer economicamente a indústria através da prevenção da poluição. O Ecoprofit investiga o processo de produção e todas as outras atividades relacionadas de uma empresa. Ele estuda os problemas ambientais sob o ponto de vista da utilização das matérias primas e da energia. Esta abordagem também propicia a geração da inovação, considerando que, em muitos casos, será preciso fazer mudanças nos processos, nos produtos, como também na prática gerencial da empresa. O prefixo eco tem um triplo significado, qual seja, (1) benefício ecológico; (2) benefício econômico; (3) alusão ao significado etimológico da palavra grega "oikos" (casa, a manutenção da casa). O Ecoprofit tem a finalidade de encontrar uma solução econômica específica para a empresa, porém o projeto só terá sucesso se os gestores ajudarem a promovê-lo e apoiá-lo. O que isto significa? Não é suficiente adotar a metodologia sem um 4

5 real comprometimento gerencial, porque o Ecoprofit só traz conhecimento externo à empresa. Assim, gestores e empregados precisam esforçar-se para achar soluções peculiares para cada empresa. Em outras palavras: faz-se necessário que sejam empreendedores e inovadores Como implementar a produção mais limpa? Utilizando-se como referencial a Metodologia Ecoprofit, constante do Manual da UNIDO/UNEP (1995), tem-se as seguintes atitudes que as empresas podem tomar, visando implementar a PML. Conforme o Ecoprofit, o processo inicia-se com as especificações e a clarificação dos problemas. Assim, começa-se o desenvolvimento de ações preventivas. Uma ferramenta utilizada para este fim é a Avaliação da PML. Esta avaliação ajuda a gerar opções para reduzir-se resíduos e emissões em suas fontes. Também aplica-se esta metodologia para gerar-se opções que reduzam riscos ambientais e consumo de energia (UNIDO/UNEP, 1995). As ações a serem empreendidas compreendem o seguinte: (1) tomada de decisão, por parte dos gestores, de que alguma ação precisa ser empreendida; (2) formação da equipe de projeto; (3) discussão do programa com os trabalhadores e supervisores; (4) documentação dos principais processos a serem estudados (UNIDO/UNEP, 1995). A figura 1, mostra os passos consecutivos da Avaliação da PML. Reconhecer a necessidade de uma PML Planejamento e Organização Pré Avaliação Avaliação Estudo de Viabilidade Implementação PML em Andamento Figura 1. Avaliação da PML. Os principais elementos que precisam ser considerados como opções para implementar a PML são os seguintes: (1) mudança nas matérias-primas; (2) mudança tecnológica; (3) boas práticas de operação ou boas práticas de housekeeping ; (4) mudanças no produto; (5) reutilização e reciclagem no local da empresa (UNIDO/UNEP, 1995). As práticas de housekeeping (ou arrumação da casa) podem ser implementadas em todas as áreas da empresa, incluindo produção, operações de manutenção, estoques de matérias-primas e produtos (UNIDO/UNEP, 1995). Com a implementação de estratégias de PML, as empresas esperam obter resultados. Alguns destes possíveis resultados serão vistos a seguir. Também através desta metodologia desenvolvida e apoiada pela UNIDO, o CNTL SENAI oferece aos setores produtivos alternativas viáveis para a identificação de técnicas de Produção mais Limpa, que implantadas em processos permitem a minimização de resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas, eficiência no uso da energia e racionalização no emprego da água. A implantação segue uma seqüência de etapas, conforme quadro 1 ETAPA 1: Planejamento e Organização Passo 1:Obter comprometimento e envolvimento da alta direção Passo 2: Estabelecer a equipe do projeto (ecotime) Passo 3: Estabelecer a abrangência da PmaisL 5

6 ETAPA 2 : Préavaliação e Diagnóstico ETAPA 3: Avaliação de PmaisL ETAPA 4: Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental ETAPA 5: Implementação de Opções e Plano de Continuidade Passo 4: Identificar barreiras e soluções Passo 5: Desenvolver o fluxograma do processo Passo 6: Avaliar as entradas e saídas Passo 7: Selecionar o foco da avaliação da PmaisL Passo 8: Originar um balanço material e de energia Passo 9: Conduzir uma avaliação de PmaisL Passo 10: Gerar opções de PmaisL Passo 11: Selecionar opções de PmaisL Passo 12: Avaliação preliminar Passo 13: Avaliação técnica Passo 14: Avaliação econômica Passo 15: Avaliação ambiental Passo 16: Selecionar as opções a serem implementadas Passo 17: Preparar plano de implementação de PmaisL Passo 18: Implementar as opções de PmaisL Passo 19: Monitorar e avaliar Passo 20: Sustentar atividades de PmaisL Quadro 1 - Metodologia PmaisL 3. Processo produtivo do curtume A empresa estudada possui a seguinte estrutura organizacional: um departamento administrativo que cuida da administração geral e das vendas e um departamento produtivo, que abrange a programação da produção, as atividades produtivas, o controle de qualidade e a expedição. O estudo do processo produtivo foi acompanhado pelo responsável encarregado do P.C.P. e pelo Supervisor Administrativo. A empresa estudada faz o beneficiamento do couro até o produto acabado tendo como sua matéria prima o couro em estado de wet blue, ou seja o couro já curtido, submetido aos processos produtivos de caleiro e curtimento nos curtumes fornecedores. O processo de produção na fabricação do couro acabado tem a produção repleta de variações, possui uma enorme gama de artigos que variam o roteiro de produção, desde a secagem até o acabamento final. Os artigos também podem variar entre si em características específicas como espessura da pele, cor e a maciez. Cada artigo possui suas particularidades de acordo com a exigência dos clientes. A figura 2 apresenta o processo produtivo da empresa. 6

7 Matéria Prima Remolho e Enxugamento Classificação e Divisão Rebaixamento Recurtimento Produto Final Classificação Final e Medição Acabamento Classificação Semiacabado Secagem 4 Aplicação da produção mais limpa Figura 2 Fluxo de produção do couro Como visto nom tópico de metodologia da produção mais limpa, o processo de implantação passa por cinco etapas, e dentro destas etapas existem tópicos de atividades que devem ser realizadas. Nesta parte final do trabalho serão abordadas as etapas e atividades que compõem a metodologia proposta pelo CNTL em seu manual. 4.1 Etapa 1: planejamento e organização A primeira etapa do projeto é subdividida em 4 passos: Passo 1: Obter comprometimento e envolvimento da alta direção; Passo 2: Estabelecer a equipe do projeto (eco time); Passo 3: Estabelecer a abrangência da PmaisL; Passo 4: Identificar barreiras e soluções. O primeiro passo foi dado através de uma reunião com o corpo pensante da empresa buscando gerar um envolvimento e isto foi obtido, o Gerente de Produção se mostrou bastante solicito e empolgado em abraçar este projeto, e ele mesmo elegeu lideres para as equipes e definiu a abrangência do projeto visto que o momento atual da fábrica não permitia uma aplicação da produção mais limpa por completo, por isso foram definidos três pontos críticos onde cada equipe ficou responsável por um. Porém também ficou decidido que somente uma equipe levaria o trabalho ate o final visto que envolvia um numero significativo de funcionários. O grupo de melhoria que se mostrasse um ganho ambiental e econômico mais proveitoso seria escolhido como foco do estudo de caso. Com os três primeiros passos realizados, as equipes se reuniram para identificar as barreiras e soluções, através de um brainstorming, foi possível identificar barreiras e soluções para o problema de cada grupo, concluindo a primeira etapa do projeto. Este passo foi de suma importâcia para andamento do trabalho, pois através dele já foi possível ter uma idéia de qual grupo seria escolhido como foco para realização do trabalho de implantação da produção mais limpa no curtume Etapa 2 : pré-avaliação e diagnóstico A segunda etapa do projeto é subdividida em 3 passos: Passo 5: Desenvolver o fluxograma do processo; Passo 6: Avaliar as entradas e saídas; Passo 7: Selecionar o foco da avaliação da PmaisL. O Fluxograma do processo produtivo do couro foi descrito de forma detalhada como visto na revisão bibliográfica. O grupo de rendimento do couro foi escolhido como foco da avaliação da produção mais limpa devido maior impacto econômico para empresa, visto que gerará um ganho significativo, como também uma excelente redução de emissão de resíduos sólidos. Este grupo busca o aumento da área dos couros acabados através da redução das refilas com a motivação e conscientização freqüentes dos operadores através de reuniões mensais e exposição diária em painel do peso de refilas/couro processado no dia anterior. 7

8 Esta analise de entradas e saídas corresponde a fase final do processo produtivo do couro onde a pele chega acabada e passa por um classificador que com o auxilio de uma tesoura retira as refilas do couro acabado deixando ele pronto para ser embarcado. As refilas retiradas são pesadas em uma balança e tem este peso registrado para analise posterior. Segue abaixo a tabela 1 com a análise das entradas e saídas que compõe este grupo. Matériasprimas, insumos e auxiliares ENTRADAS PROCESSO PRODUTIVO Água Energia Etapas Efluentes Líquidos SAÍDAS Resíduos Sólidos Couros Acabados 1. Refila Acabada unid. ACABAMENTO kg Couro Acabado Emissões Atmosféricas unid. TOTAL kg Tabela 1 Avaliação de entradas e saídas antes da aplicação da produção mais limpa 4.3 Etapa 3: avaliação de PmaisL A terceira etapa do projeto é subdividida em 4 passos: Passo 8: Originar um balanço material e de energia; Passo 9: Conduzir uma avaliação de PmaisL; Passo 10: Gerar opções de PmaisL; Passo 11: Selecionar opções de PmaisL. Esta etapa consiste em originar um balanço de massa e conduzir uma avaliação de produção mais limpa gerando opções para serem selecionadas. Segue no quadro 2 o balanço de massa do processo produtivo do couro, material que facilita a avaliação da produção mais limpa por proporcionar uma visão panorâmica do processo onde se pode gerar opções de produção mais limpa. Através deste balanço de massa é notório que existem pontos em cada fase do processo produtivo do couro que podem ser alvo de estudo para uma futura aplicação de produção mais limpa, porém devido a estrutura atual da empresa foi decidido anteriormente que somente a ultima fase do processo seria o objeto de estudo por motivos que já foram explanados no presente trabalho. 8

9 ENTRADAS PROCESSO PRODUTIVO SAÍDAS Couro Wet Blue Integral + Agua Remolho e Exugamento Efluentes Liquidos Couro Wet Blue Integral Pós remolho Classificação Divisão Raspa Wet Blue Couro Wet Blue Classificado e Dividido Rebaixamento Pó da Rebaixadeira Couro Wet Blue Rebaixado + Insumos Quimicos + Agua Recurtimento Efluentes Liquidos Couro Semiacabado Molhado + Insumo Quimico (Stuco) Secagem Refila Semi Acabado + Pó da Lixadeira Couro Semiacabado Lixado + Insumos Quimicos Acabamento Efluentes Liquidos Couro Acabado Classificação e Medição Refila Acabado PRODUTO FINAL Quadro 2 Balanço de massa 4.4 Etapa 4: Estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental A quarta etapa do projeto é subdividida em 5 passos: Passo 12: Avaliação preliminar; Passo 13: Avaliação técnica; Passo 14: Avaliação econômica; Passo 15: Avaliação ambiental; Passo 16: Selecionar as opções a serem implementadas. Esta etapa se resume basicamente em avaliações técnicas, ambientais e econômicas da opções de produção mais limpa levantadas, sempre visando o aproveitamento eficiente das matérias-primas (couro acabado) e a não geração ou redução dos resíduos sólidos (refila acabada) Avaliação técnica Segundo o Manual de Implementação de produção mais limpa, para uma boa avaliação técnica é importante considerar os seguintes tópicos: 9

10 1 - Impacto da medida proposta sobre o processo, produtividade, segurança. Neste ponto se pode dizer que a medida tomada não traz impacto ao processo produtivo visto que não foi preciso mudar, o trabalho aplicado foi mais voltado para conscientização dos classificadores através de treinamentos. 2 Todos os funcionários e departamentos atingidos pela implementação das opções: O departamento que foi atingido somente o de classificação final que possui cerca de 15 funcionários os quais não houve nenhuma mudança visto que abraçaram a idéia do programa participando ativamente dos treinamentos. 3 Experiência de outras companhias com a opção que esta sendo estudada: Foi sondado com outra companhia e se obteve informações que foram bem sucedidas com este tipo de trabalho Avaliação ambiental Como visto na revisão bibliográfica a produção mais limpa procura eliminar o lançamento de resíduos no meio ambiente ou reduzi-lo substancialmente. Anteriormente não existia um rígido controle das refilas acabadas, o que leva a crer que os valores poderiam ser ainda mais expressivos antes do acompanhamento feito para este trabalho. Acredita-se, portanto, que não apenas a reunião de sensibilização, mas principalmente a consciência dos operadores da realização do controle, foi motivo para a redução do peso das refilas. Para melhor avaliação dos benefícios ambientais foi criado um indicador que nos mostra a relação de quantidade de gramas de refila acabada por pele produzida. Segue abaixo a tabela 2 que mostra a situação antes e depois da aplicação da produção mais limpa. Vale salientar que a quantidade de peles produzidas e de refilas geradas, correspondem a um período de um ano. Indicador Antes da implantação do estudo de caso Após a implantação do estudo de caso Quantidade de Peles Produzidas (Couro) Quantidade de refilas geradas (Kg) Geração de refilasacabadas por couro processado 12,12 g/unid. 9,60 g/unid. Tabela 2 Indicador grama/couro Como foi possível observar houve uma significativa redução na emissão dos resíduos sólidos que é o principal benefício ambiental, mas também se pode citar outros benefícios ambientais ante eles: redução de emissões atmosféricas pela queima de combustível no transporte de refilas para o aterro; redução do consumo de pneus; redução do volume de resíduos no aterro Avaliação Econômica Após a realização das avaliações técnicas e ambientais por fim será realizada e avaliação econômica através de um estudo de viabilidade econômica, onde é considerado o período do retorno do investimento (não existiu neste trabalho devido a utilização de recursos já 10

11 existentes) e o benefício econômico gerado através da aplicação da produção mais limpa. Portanto só será calculado o benfício econômico gerado. O benefício econômico é ganho líquido que uma empresa obtém em um determinado projeto. No caso da produção mais limpa, é a diferença entre o custo da situação atual e o custo da situação esperada, conforme fórmula 01. Benefício Econômico = (Custo da Situação Atual Custo da Situação Esperada) (01) Para se obter o custo da situação atual e o custo da situação desejada, é importante analisar os seguintes pontos que estão na tabela 3.: Indicador Situação Atual Situação Desejada Diferença Quantidade de Peles Produzidas (Couro) ,00 Quantidade de refilas geradas (Kg) ,00 Geração de refilas-acabadas (gramas) por couro processado 12,12 9,60-2,53 Total de Metros Produzidos ,00 Custo Unitário R$ 25,00 R$ 24,85-0,15 Custo Total R$ ,00 R$ ,00 0,00 Tabela 3 Custos situação atual x situação desejada Obs. 1: A projeção anual para couros acabados/ano, feita com base na capacidade anual de produção de acabados, que é de x 22 x 12 = Obs. 2: Um couro acabado tem em média 5 m 2, 1 kg equivale a 1,208 m 2 e cada metro quadrado custa R$ 25,00 na situação atual; porém na situação desejada encontrou-se um custo unitário de R$ 24,85. Obs. 3: A diferença do peso de refilas da projeção anual ( kg) foi transformada em metro quadrado ( kg x 1,208 = m2) e somada à metragem anual de couro acabado de acordo com a projeção ( m m2 = m2). Obs. 4: Portanto em cada metro quadrado produzido na situação atual ocorrerá um ganho de R$ 0,15 que é o benefício econômico encontrado neste estudo. Conforme tabela 04 abaixo. Benefício econômico = ( Custo da Situação Atual - Custo da Situação Esperada) R$ 0,15 para cada m2 produzido (R$ 25,00 R$ 24,85) Tabela 4 Benefício econômico real Concluindo esta fase de avaliação econômica segue abaixo a tabela 5 que mostra este benefício econômico no total, este cálculo compreende o total de metros quadrados que serão produzidos no ano, multiplicados pelo benefício econômico por metro quadrado. Produção Anual (M2) Beneficio Economico por M2 Beneficio Economico Total 11

12 R$ 0,15 R$ ,00 Tabela 5 Benefício econômico total 4.5 Etapa 5: Implementação de opções e plano de continuidade A quinta e última etapa do projeto é subdividida em 4 passos: Passo 17: Preparar plano de implementação de PmaisL; Passo 18: Implementar as opções de PmaisL; Passo 19: Monitorar e avaliar; Passo 20: Sustentar atividades de PmaisL. Esta última etapa do trabalho foi um momento de extrema importância, devido ao empenho do grupo e trabalho pesado no decorrer projeto, com os resultados alcançados através da oportunidade de redução na emissão refilas acabadas, ficou confirmado que este trabalho deve ser implementado, concretizando todo esforço dos envolvidos.alguma medidas foram listadas de modo a compor o plano de implementação da produção mais limpa, entre elas se pode citar: 1 - Deverá ser elaborada planilha para monitoramento diário do peso das refilas relativo ao número de couros acabados. 2 - Deverá ser exposto diariamente em painel o peso das refilas por couro acabado no dia anterior. 3 - Deverá ser feita, ao final de cada mês, reunião com os operadores onde deverá ser feita comparação dos resultados dos meses anteriores. Também foi definido que este trabalho deve ser monitorado diariamente e acompanhado mensalmente para efeito de comparação e cálculos de redução de custos com as mesmas, bem como os fatores de conversões que devem ser monitorados, m 2 /kg de couro semi-acabado, peso em kg por unidade, área em m 2 por unidade. Após toda trajetória descrita acima, o programa de produção mais limpa para esta tarefa escolhida pode ser considerado implementado. Neste momento foi importante não somente avaliar os resultados obtidos, mas, sobretudo, criar condições para que o programa tenha continuidade assegurada através da aplicação da metodologia do trabalho e da criação de ferramentas que possibilitem a manutenção da cultura estabelecida, bem como sua evolução em conjunto com as atividades futuras da empresa. 5 - Conclusões Da experiência de realização deste trabalho, algumas considerações de natureza conclusiva podem ser estabelecidas. Foi constatado que existem oportunidades de ganho econômico e ambiental muito expressivo no processo produtivo estudado conforme o que foi apresentado no estudo de caso através do balanço de massa. De acordo com o que foi proposto na introdução do trabalho o objetivo geral foi alcançado, pois foi possível obter a identificação das oportunidades de ganho utilizando a Produção mais limpa bem como evidenciar os ganhos econômicos e ambientais oriundos deste trabalho. A metodologia adotada proposta pelo CNLT Centro Nacional de Tecnologias Limpas, associado aos conceitos de Produção mais Limpa explanadas, constitui-se uma excelente ferramenta para a avaliação das oportunidades, devendo esta eficiência ser testada em outros estudos, inclusive por trabalhos de escopo mais amplo. É imperativo que o empresariado do setor de curtume se utilize desta metodologia, como mecanismo de identificação e mensuração de oportunidades, de forma a se desenvolver, dentro da organização, um processo eficiente de gerenciamento destas oportunidades, fazendo valer a Produção mais limpa, 12

13 buscando os melhoramentos de produção para que seja possível atingir ganhos econômicos e ambientais em todo o processo produtivo do couro. Referências CHAMBERS, Stuart : SLACK,. Administração da Produção. 2 edição. São Paulo: Atlas 2002 CNTL - CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIAS LIMPAS. Site oficial do órgão. Disponível em: < Acesso em: 12 jan FIPECAFI. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações: aplicável também às demais sociedades. 7ª. Edição. São Paulo: Atlas 2009 LEMOS, Ângela. D. C. A produção mais limpa como geradora de inovação e competitividade: o caso da fazenda Cerro do Tigre f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Porto Alegre : Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Administração MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos.8 ª ed. São Paulo: Atlas UNIDO/UNEP Manual (a). Cleaner Production Assesment Manual. Part One. Introduction to Cleaner Production. Draft, 30 June 1995a. VIEIRA, D. Desafios e Novos Paradigmas da Utilização da Ferramenta de Produção Mais Limpa para Diminuição de Resíduos em uma Indústria Beneficiadora de Couro. São Paulo. SIMPOI VII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais,

ADMINISTRAÇÃO III Aula 7 TÓPICOS ESPECIAIS EM. Dr. Alexandre Silva de Oliveira. Material desenvolvido por Prof. Ms.

ADMINISTRAÇÃO III Aula 7 TÓPICOS ESPECIAIS EM. Dr. Alexandre Silva de Oliveira. Material desenvolvido por Prof. Ms. Dr. Alexandre Silva de Oliveira TÓPICOS ESPECIAIS EM ADMINISTRAÇÃO III Aula 7 Material desenvolvido por Prof. Ms. Alexandre Abicht Conceito de Produção mais Limpa A partir de 1989 a United Nation Environmental

Leia mais

PRODUÇÃO MAIS LIMPA NO SETOR DE PANORAMA E CONSIDERAÇÕES

PRODUÇÃO MAIS LIMPA NO SETOR DE PANORAMA E CONSIDERAÇÕES PRODUÇÃO MAIS LIMPA NO SETOR DE FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COURO: PANORAMA E CONSIDERAÇÕES Apresentação: Katty Maria da Costa Mattos Preocupação ambiental alto volume gerado grau de contaminação com metais

Leia mais

PRODUÇÃO MAIS LIMPA & o Setor de Celulose e Papel

PRODUÇÃO MAIS LIMPA & o Setor de Celulose e Papel PRODUÇÃO MAIS LIMPA & o Setor de Celulose e Papel Celso Foelkel www.celso-foelkel.com.br Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI-RS RS www.rs.senai.br/cntl

Leia mais

2 Minimização de Resíduos

2 Minimização de Resíduos 2 Minimização de Resíduos 1. Como abordar o problema dos resíduos, emissões e efluentes na indústria 2. Prevenção da Poluição 3. Redução na fonte, pensando a mudança do produto 4. Reciclagem interna e

Leia mais

Certificação ISO

Certificação ISO Sistema de Gestão Ambiental SGA Certificação ISO 14.000 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento das Boas Práticas, das Normas e da Legislação

Leia mais

Implementação do Programa de Produção Mais Limpa no Setor de Corte em uma Indústria Têxtil

Implementação do Programa de Produção Mais Limpa no Setor de Corte em uma Indústria Têxtil Implementação do Programa de Produção Mais Limpa no Setor de Corte em uma Indústria Têxtil Flávia F. Rubino a, Juacyara C. Campos b, Lídia Yokoyama c, Dilri S. A. Batista d a. Universidade Federal do Rio

Leia mais

Wconsulting Garantia de excelência nos projetos desenvolvidos!

Wconsulting Garantia de excelência nos projetos desenvolvidos! A utilização do método de análise e solução de problemas O MASP é uma excelente ferramenta utilizada para análise e solução de problemas. Permite identificar de forma assertiva as causas de um determinado

Leia mais

RESÍDUOS SÓLIDOS. Introdução

RESÍDUOS SÓLIDOS. Introdução RESÍDUOS SÓLIDOS Planejamento e Gestão de Resíduos unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE BAURU Introdução Resíduos sólidos urbanos (lixo) são gerados há tanto tempo quanto os

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO III Aula 6 TÓPICOS ESPECIAIS EM. Dr. Alexandre Silva de Oliveira. Material desenvolvido por Prof. Ms.

ADMINISTRAÇÃO III Aula 6 TÓPICOS ESPECIAIS EM. Dr. Alexandre Silva de Oliveira. Material desenvolvido por Prof. Ms. Dr. Alexandre Silva de Oliveira TÓPICOS ESPECIAIS EM ADMINISTRAÇÃO III Aula 6 Material desenvolvido por Prof. Ms. Alexandre Abicht Os Sistemas de Gestão Conceitua-se Sistemas de Gestão (SGA) como um conjunto

Leia mais

SÉRIE ISO SÉRIE ISO SÉRIE ISO GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL

SÉRIE ISO SÉRIE ISO SÉRIE ISO GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE GESTÃO AMBIENTAL E DA QUALIDADE SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Definição. Sistema de Gestão Ambiental (SGA):

Definição. Sistema de Gestão Ambiental (SGA): Definição Sistema de Gestão Ambiental (SGA): A parte de um sistema da gestão de uma organização utilizada para desenvolver e implementar sua política ambiental e gerenciar seus aspectos ambientais. Item

Leia mais

Perspectiva do CICLO DE VIDA. do produto

Perspectiva do CICLO DE VIDA. do produto Perspectiva do CICLO DE VIDA do produto A SABARÁ QUÍMICOS E INGREDIENTES faz parte do GRUPO SABARÁ, que com mais de 60 anos de história, é genuinamente brasileiro e reconhecido pela sua capacidade de inovação

Leia mais

Escola SENAI Alfried Krupp CFP 568

Escola SENAI Alfried Krupp CFP 568 Escola SENAI Alfried Krupp CFP 568 Projeto Coleta Seletiva Sumário 1. Objetivo: Descrição completa do objeto a ser executado --------------------------------- 3 2. Meta desejada: Descrição das Metas desejadas

Leia mais

Práticas ambientais desenvolvidas pela empresa Artecola Indústrias Químicas Fabiano de Quadros Vianna

Práticas ambientais desenvolvidas pela empresa Artecola Indústrias Químicas Fabiano de Quadros Vianna Práticas ambientais desenvolvidas pela empresa Artecola Indústrias Químicas Fabiano de Quadros Vianna Engenheiro Ambiental e de Segurança do Trabalho Coordenador de SMS nas Empresas Artecola Nossos negócios

Leia mais

H. C. D. Pimenta R. P. Gouvinhas

H. C. D. Pimenta R. P. Gouvinhas Implantação da Produção mais Limpa em uma indústria têxtil: vantagens economicas e ambientais Departamento de de Recursos Naturais Núcleo de Estudos em Sustentabilidade Empresarial H. C. D. Pimenta R.

Leia mais

Elaboração: Everaldo Mota Engenheiro Mecânico/Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental.

Elaboração: Everaldo Mota Engenheiro Mecânico/Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. Elaboração: Everaldo Mota Engenheiro Mecânico/Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. Email: everaldomota@yahoo.com.br OBJETIVO * Demonstrar Estudo de Caso de Auditorias

Leia mais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Empresa Deve: Ser organizada: padronização administrativa (planejamento e controle) Ter qualidade: atender a necessidade dos consumidores (prazo, preço,

Leia mais

DPS1035 Gestão Ambiental e Sustentabilidade. CGEP - Morgana Pizzolato, Dr a.

DPS1035 Gestão Ambiental e Sustentabilidade. CGEP - Morgana Pizzolato, Dr a. DPS1035 Gestão Ambiental e Sustentabilidade CGEP - Morgana Pizzolato, Dr a. P + L O resíduo é inerente ao processo? NÃO, ele é um indicativo da ineficiência A identificação e análise do resíduo dão início

Leia mais

Manutenção Industrial

Manutenção Industrial Manutenção Industrial Índice 1. Introdução... 2 2. O que é a Manutenção... 3 3. Tipos de Manutenção... 4 4.Vantagens e Importância da Manutenção... 8 5. Manutenção e Qualidade... 10 6. Plano de Manutenção...

Leia mais

CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL. Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512. Programa de Controle e Redução do Consumo de Papel

CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL. Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512. Programa de Controle e Redução do Consumo de Papel CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512 Programa de Controle e Redução do Consumo de Papel Programa Nº 06/2016 Sumário 1. Objetivo -------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Gestão de Processos Introdução Aula 1. Professor: Osmar A. Machado

Gestão de Processos Introdução Aula 1. Professor: Osmar A. Machado Gestão de Processos Introdução Aula 1 Professor: Osmar A. Machado Algumas definições de processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo. Não existe um produto ou serviço

Leia mais

Inovar está na moda. Soluções Sebraetec para a Indústria de Moda

Inovar está na moda. Soluções Sebraetec para a Indústria de Moda Inovar está na moda Soluções Sebraetec para a Indústria de Moda INOVAÇÃO E TECNOLOGIA PARA AUMENTAR O CRESCIMENTO DA SUA EMPRESA O mercado de Moda exige, cada vez mais, grande velocidade em acompanhar

Leia mais

CURSO ONLINE ISO E MAPEAMENTO E PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

CURSO ONLINE ISO E MAPEAMENTO E PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS CURSO ONLINE ISO 14001 E MAPEAMENTO E PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS ISO e ISO 14.001 A Qualidade Total e o SGA Os conceitos de TQM - Total Quality Management, também devem agora convergir para a gestão

Leia mais

Unidade IV PLANEJAMENTO OPERACIONAL: Prof. Me. Livaldo dos Santos

Unidade IV PLANEJAMENTO OPERACIONAL: Prof. Me. Livaldo dos Santos Unidade IV PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS Prof. Me. Livaldo dos Santos Objetivos Entender o significado de orçamento. Identificar os princípios de planejamento. Conhecer as etapas

Leia mais

A utilização de materiais menos tóxicos evita os custos dos investimentos em medidas e equipamentos que são exigidos para atender à legislação ambient

A utilização de materiais menos tóxicos evita os custos dos investimentos em medidas e equipamentos que são exigidos para atender à legislação ambient SEMINÁRIO TEMÁTICO VI: GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE AULA 06: PRODUÇÃO MAIS LIMPA E ECODESIGN TÓPICO 03: IMPLEMENTAÇÃO, ETAPAS E BENEFÍCIOS DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA IMPLEMENTAÇÃO DA P+L A implementação

Leia mais

A EMPRESA VISÃO MISSÃO VALORES

A EMPRESA VISÃO MISSÃO VALORES AMBIENTAL AMBIENTAL A EMPRESA A KAZZ AMBIENTAL é uma empresa de engenharia que surgiu com uma proposta diferenciada de trabalhar usando exclusivamente profissionais experientes e comprometidos com o sucesso

Leia mais

PRODUÇÃO MAIS LIMPA PROFA. DRA. DIONE MARI MORITA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL

PRODUÇÃO MAIS LIMPA PROFA. DRA. DIONE MARI MORITA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL PRODUÇÃO MAIS LIMPA PROFA. DRA. DIONE MARI MORITA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL Produção Mais Limpa Instrumentos De Gestão É uma estratégia Preventiva e Contínua Para modificar Instrumentos

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA Página 1 de 9 INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 249, DE 2 DE JUNHO DE 2014 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Leia mais

Gestão Ambiental Empresarial

Gestão Ambiental Empresarial Gestão Ambiental Empresarial Prof. Dra. Érica L. Romão. Departamento de Ciências Básicas e Ambientais Escola de Engenharia de Lorena, Universidade de São Paulo, EEL-USP 2016_2 Gestão Ambiental Empresarial

Leia mais

Produção mais Limpa (P+L) Prof. Dr. Aldo R. Ometto

Produção mais Limpa (P+L) Prof. Dr. Aldo R. Ometto Produção mais Limpa (P+L) Prof. Dr. Aldo R. Ometto Definição Continua Produção mais Limpa Produtos Processos Aumento da Preventiva ESTRATÉGIA Ecoeficiência Redução Riscos Integrada Serviços Homem Meio

Leia mais

A Rotulagem Ambiental e as Compras Públicas Sustentáveis

A Rotulagem Ambiental e as Compras Públicas Sustentáveis 06/11/12 A Rotulagem Ambiental e as Compras Públicas Sustentáveis A importância desta certificação para as Compras Públicas Sustentáveis Seminário Internacional A Rotulagem Ambiental e as Compras Públicas

Leia mais

Qualider Consultoria e Treinamento. Instrutor: José Roberto

Qualider Consultoria e Treinamento. Instrutor: José Roberto Qualider Consultoria e Treinamento Instrutor: José Roberto 5 S Introdução PROGRAMA 5 S Surgiu no Japão final da década de 60 - É a visão sistêmica de todos os agentes envolvidos no processo produtivo,

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL PO 900/03

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL PO 900/03 MANUAL DE ASSUNTOS GERAIS PO 900/03 ASSUNTO: SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL APROVAÇÃO: Deliberação DIREX nº 92, de 23/11/2017. Deliberação CONSAD nº 32, de 27/11/2017. VIGÊNCIA: 27/11/2017 POLÍTICA DE

Leia mais

CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL. Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512 PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DE CONSUMO DE ÁGUA

CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL. Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512 PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DE CONSUMO DE ÁGUA CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512 PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DE CONSUMO DE ÁGUA Programa Nº 02/2016 10/ 03 Sumário 1. Objetivo -------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Sistema de Aproveitamento de Calor dos Fornos para Secagem de Peças Cerâmicas

Sistema de Aproveitamento de Calor dos Fornos para Secagem de Peças Cerâmicas CECRISA Revestimentos Cerâmicos S/A Criciúma (SC) Sistema de Aproveitamento de Calor dos Fornos para Secagem de Peças Cerâmicas Categoria Educação Ambiental 1. Sobre a organização participante: Razão social:

Leia mais

AGENDA 1 S E ME S T R E 2019 PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÃO

AGENDA 1 S E ME S T R E 2019 PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÃO 1º semestre 2019 APRESENTAÇÃO A experiência nos mostra que precisamos, a todo tempo, não apenas mudar, inovar, mas também antecipar o futuro. Mostra-nos ainda que o conhecimento, em qualquer cenário econômico,

Leia mais

Modalidades do Prêmio. Regulamento. Participação

Modalidades do Prêmio. Regulamento. Participação Regulamento Participação Podem concorrer ao 10º Prêmio FIEB Desempenho Ambiental, empresas do setor industrial nas categorias MÉDIO E GRANDE PORTE e MICRO E PEQUENO PORTE (consultar classificação no site

Leia mais

CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL. Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512. Programa de Coleta de Óleo Comestível Usado

CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL. Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512. Programa de Coleta de Óleo Comestível Usado CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512 Programa de Coleta de Óleo Comestível Usado Programa Nº 01/2017 Sumário 1. Objetivo -------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

HOSPITAL PUC-CAMPINAS PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS COM IMPACTO AMBIENTAL E FINANCEIRO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

HOSPITAL PUC-CAMPINAS PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS COM IMPACTO AMBIENTAL E FINANCEIRO EM SERVIÇOS DE SAÚDE HOSPITAL PUC-CAMPINAS PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS COM IMPACTO AMBIENTAL E FINANCEIRO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Cláudio Roberto Sanches Telefone: 19-33438458 e-mail: claudio-sanches@hmcp.puc-campinas.edu.br

Leia mais

Metodologia Para Ações de Eficiência Energética, Operacional e Redução de Perdas

Metodologia Para Ações de Eficiência Energética, Operacional e Redução de Perdas Metodologia Para Ações de Eficiência Energética, Operacional e Redução de Perdas Marcos Danella 29/julho/2015 Agenda Quem somos Cenários/Diagnósticos de Campo Metodologia Etapa 1 Engajamento do Corpo Diretivo/Gerencial

Leia mais

Consultorias. Ensaios Laboratoriais. Cursos in Company. Apoio Tecnológico

Consultorias. Ensaios Laboratoriais. Cursos in Company. Apoio Tecnológico Consultorias Ensaios Laboratoriais Apoio Tecnológico Cursos in Company ÁREA DE GESTÃO E ALIMENTOS E BEBIDAS Consultoria em Planejamento e Controle dos Processos Produtivos; Consultoria para Atendimento

Leia mais

Conteúdos. O CNTL SENAI Fim de tubo X Produção mais Limpa Metodologia P+L A ferramenta software

Conteúdos. O CNTL SENAI Fim de tubo X Produção mais Limpa Metodologia P+L A ferramenta software Conteúdos O CNTL SENAI Fim de tubo X Produção mais Limpa Metodologia P+L A ferramenta software Faz parte da Rede Mundial de Centros de PmaisL da UNIDO e UNEP Nossa Experiência Goias Presença do SENAI CNTL,

Leia mais

Diretrizes Ambientais do Grupo Fiat

Diretrizes Ambientais do Grupo Fiat Diretrizes Ambientais do Grupo Fiat Preliminares Enquanto Grupo, estamos conscientes do impacto que as nossas atividades e os nossos produtos têm sobre a sociedade e sobre o meio ambiente, bem como nosso

Leia mais

Política. Página 1 de 6. Assunto: Política de Sustentabilidade Código da Norma: NSU-1. Área responsável: Gerência de Sustentabilidade e Comunicação

Política. Página 1 de 6. Assunto: Política de Sustentabilidade Código da Norma: NSU-1. Área responsável: Gerência de Sustentabilidade e Comunicação Página 1 de 6 Índice Resumo: Estabelece os princípios para o desenvolvimento sustentável das atividades da empresa.. 1. OBJETIVO 2. ABRANGÊNCIA 3. DEFINIÇÕES 3.1. Desenvolvimento Sustentável 3.2. Responsabilidade

Leia mais

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS...

ÍNDICE 1. OBJETIVO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES GESTÃO DE RISCOS ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... GESTÃO DE RISCOS Folha 1/10 ÍNDICE 1. OBJETIVO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 2 3. DEFINIÇÕES... 2 4. GESTÃO DE RISCOS... 3 5. ETAPAS DA GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS... 4 5.1. Identificação dos Riscos:...

Leia mais

IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES

IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO NAS FÁBRICAS DE RAÇÕES 19.09.16 São procedimentos higiênicos, sanitários e operacionais aplicados em todo o fluxo de produção, desde a obtenção dos

Leia mais

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI UNIDADE SUMARÉ CFP 5.12

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI UNIDADE SUMARÉ CFP 5.12 CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL ESCOLA SENAI CELSO CHARURI UNIDADE SUMARÉ CFP 5.12 PROGRAMA DE REDUÇÃO DO VOLUME E DESTINAÇÃO CORRETA DE RESÍDUOS PERIGOSOS GERADOS Programa Nº 04/2016 Sumário

Leia mais

Engenharia Econômica, Ergonomia e Segurança & Engenharia da Sustentabilidade

Engenharia Econômica, Ergonomia e Segurança & Engenharia da Sustentabilidade Engenharia Econômica, Ergonomia e Segurança & Engenharia da Sustentabilidade Sustentabilidade Parte 2 Desenvolvimento Sustentável A noção de civilização evoluída esteve por muito tempo associado ao nível

Leia mais

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE REDUÇÃO DO VOLUME E DESTINAÇÃO CORRETA DE RESÍDUOS PERIGOSOS GERADOS

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE REDUÇÃO DO VOLUME E DESTINAÇÃO CORRETA DE RESÍDUOS PERIGOSOS GERADOS ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE REDUÇÃO DO VOLUME E DESTINAÇÃO CORRETA DE RESÍDUOS PERIGOSOS GERADOS PROGRAMA Nº 04/2015 SENAI-SP. Projeto desenvolvido pelo CFP 5.12 Escola SENAI Celso

Leia mais

aantes de 1970 qualquer controle ambiental. aapós 1970 PRODUÇÃO MAIS LIMPA, P2: CONCEITOS GERAIS PRODUÇÃO LIMPA PRODUÇÃO + LIMPA

aantes de 1970 qualquer controle ambiental. aapós 1970 PRODUÇÃO MAIS LIMPA, P2: CONCEITOS GERAIS PRODUÇÃO LIMPA PRODUÇÃO + LIMPA PRODUÇÃO MAIS LIMPA, P2: CONCEITOS GERAIS ROSANE APARECIDA GOMES BATISTTELE ADILSON RENOFIO 4ª aula Parte Inicial PRODUÇÃO LIMPA PRODUÇÃO + LIMPA P2 PREVENÇÃO A POLUIÇÃO Conceitos Ref.: Tânia Mara Tavares

Leia mais

Vantagens na implementação da Produção mais Limpa

Vantagens na implementação da Produção mais Limpa Vantagens na implementação da Produção mais Limpa A. Osvaldo D. Perretti, B. Nivaldo Palmeri, C. Geraldo Oliveira Neto, D. Rosangela Kronig, E. Prof. Dr. Oduvaldo Vendrametto. Geraldo Oliveira Neto Mestrado

Leia mais

PALMASOLA S/A MADEIRAS E AGRICULTURA

PALMASOLA S/A MADEIRAS E AGRICULTURA PALMASOLA S/A MADEIRAS E AGRICULTURA PRODUZINDO COM CONSCIÊNCIA Eng. Florestal: Gustavo Bloise Pieroni O Início Estabelecida em 1951, desde o seu início a Palmasola sempre esteve ciente e valorizou:»»»»»»»»

Leia mais

Comunicação dos Aspectos e Impactos Ambientais e Desempenho Ambiental do SGA

Comunicação dos Aspectos e Impactos Ambientais e Desempenho Ambiental do SGA Comunicação dos Aspectos e Impactos Ambientais e Desempenho Ambiental do SGA A Toctao Engenharia, empresa do Grupo Toctao, é especialista em vencer desafios, tem a sustentabilidade como premissa e o compromisso

Leia mais

Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC. Avaliação do Sistema de Gestão Ambiental em uma Indústria Coureira

Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC. Avaliação do Sistema de Gestão Ambiental em uma Indústria Coureira Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC Avaliação do Sistema de Gestão Ambiental em uma Indústria Coureira Paulo Cesar Setter Charles Schimuneck * Jorge André R. Moraes São Paulo, 21 novembro de 2007

Leia mais

O sistema ideal para Agilizar e Modernizar as área de SST, Meio Ambiente e Gestão da Qualidade

O sistema ideal para Agilizar e Modernizar as área de SST, Meio Ambiente e Gestão da Qualidade O sistema ideal para Agilizar e Modernizar as área de SST, Meio Ambiente e Gestão da Qualidade Infepi Soluções em Proteção Ltda. A empresa Infepi Soluções em Proteção Ltda é uma empresa de tecnologia da

Leia mais

Treinamento e-learning. Interpretação e implantação da ISO 9001:2015

Treinamento e-learning. Interpretação e implantação da ISO 9001:2015 Treinamento e-learning Interpretação e implantação da ISO 9001:2015 Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa da

Leia mais

ACV como Suporte à P+L na Indústria de Iluminação. Oswaldo Sanchez Junior Instituto de Pesquisas Tecnológicas de SP Universidade de São Paulo - PPGE

ACV como Suporte à P+L na Indústria de Iluminação. Oswaldo Sanchez Junior Instituto de Pesquisas Tecnológicas de SP Universidade de São Paulo - PPGE ACV como Suporte à P+L na Indústria de Iluminação Oswaldo Sanchez Junior Instituto de Pesquisas Tecnológicas de SP Universidade de São Paulo - PPGE Contexto (1) Iluminação consome cerca de 20% da energia

Leia mais

Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I

Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais I Recursos e PRP (Processo de Realização do Produto) Prof. Marcos César Bottaro Os Recursos RECURSOS: é tudo que gera ou tem a capacidade de gerar riqueza

Leia mais

22 o. Prêmio Expressão de Ecologia

22 o. Prêmio Expressão de Ecologia 22 o. Prêmio Expressão de Ecologia 2014-2015 Fotos: Projeto: Química Seca Organização: Ghanem Laboratório Página: 1/1 PÁGINA 1: Informações cadastrais: Q1: Título do projeto ambiental participante: PROJETO

Leia mais

Sustentabilidade. Portaria STJ nº 293 de 31 de maio de 2012 (Dispõe sobre a política de sustentabilidade no Superior Tribunal de Justiça)

Sustentabilidade. Portaria STJ nº 293 de 31 de maio de 2012 (Dispõe sobre a política de sustentabilidade no Superior Tribunal de Justiça) Sustentabilidade Portaria STJ nº 293 de 31 de maio de 2012 (Dispõe sobre a política de sustentabilidade no Superior Tribunal de Justiça) Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Sustentabilidade

Leia mais

ISO 9001: Abordagem de processo

ISO 9001: Abordagem de processo ISO 9001:2008 0.2. Abordagem de processo Apesar dos requisitos da ISO 9001 propriamente ditos só começarem no item 4 da norma, o item 0.2 Abordagem de processo, é uma exigência básica para a aplicação

Leia mais

A Empresa. da sociedade. aos clientes e promovendo um aumento do bem estar

A Empresa. da sociedade. aos clientes e promovendo um aumento do bem estar A Empresa 02 A Empresa A Trasix Soluções Ambientais é uma empresa de gestão ambiental que tem como objetivo encontrar soluções sustentáveis para o descarte de resíduos. Ela foi criada para desenvolver,

Leia mais

Indicadores de Desempenho

Indicadores de Desempenho Indicadores de Desempenho 1 Conceito Características mensuráveis de processos, produtos ou serviços, utilizadas pela organização para acompanhar, avaliar e melhorar o seu desempenho. OS INDICADORES NECESSITAM

Leia mais

APRESENTAÇÃO ITAMBÉ. Engº: Mauricio Petenusso 18 de Novembro de 2009

APRESENTAÇÃO ITAMBÉ. Engº: Mauricio Petenusso 18 de Novembro de 2009 APRESENTAÇÃO ITAMBÉ Engº: Mauricio Petenusso 18 de Novembro de 2009 HISTÓRICO - Itambé - COOPERATIVA CENTRAL DOS PRODUTORES RURAIS DE MINAS GERAIS LTDA LATICÍNIOS ATIVIDADES /NEGÓCIOS RAÇÕES ARMAZÉNS HISTÓRICO

Leia mais

Projeto e Organização do

Projeto e Organização do Projeto e Organização do Trabalho Profª. Ms. Eng. Aline Soares Pereira SISTEMAS PRODUTIVOS I Aula 10 Projeto e Organização do Trabalho Princípios gerais de projeto em produção/operações Projeto de processos

Leia mais

Gerencial Industrial ISO 9000

Gerencial Industrial ISO 9000 Gerencial Industrial ISO 9000 Objetivo: TER UMA VISÃO GERAL DO UM SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE: PADRÃO ISO 9000 Qualidade de Processo Qualidade do produto não se atinge de forma espontânea. A qualidade

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental PHA2218 Introdução à Engenharia Ambiental Universidade de São Paulo Escola Politécnica Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Sistema de Gestão Ambiental Aula 10 Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrere

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL EMENTAS

GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL EMENTAS GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL EMENTAS CULTURA RELIGIOSA O fenômeno religioso, sua importância e implicações na formação do ser humano, da cultura e da sociedade. As principais religiões universais: história

Leia mais

Portaria Inep nº 245 de 04 de agosto de 2011 Publicada no Diário Oficial de 05 de agosto de 2011, Seção 1, págs. 55 e 56

Portaria Inep nº 245 de 04 de agosto de 2011 Publicada no Diário Oficial de 05 de agosto de 2011, Seção 1, págs. 55 e 56 Portaria Inep nº 245 de 04 de agosto de 2011 Publicada no Diário Oficial de 05 de agosto de 2011, Seção 1, págs. 55 e 56 A Presidenta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

Leia mais

Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional

Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional Excelência na Gestão Desafio dos Pequenos Negócios INSTITUCIONAL SEBRAE MISSÃO Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia

Leia mais

Política de Responsabilidade Sócio Ambiental (PRSA)

Política de Responsabilidade Sócio Ambiental (PRSA) Sócio Ambiental (PRSA) ÍNDICE: 1. SOBRE A DOCUMENTAÇÃO... 3 1.1. CONTROLE DE VERSÃO... 3 1.2. OBJETIVO... 4 1.3. ESCOPO... 4 2. RESPONSABILIDADE SÓCIO AMBIENTAL... 5 2.1. SUSTENTABILIDADE... 5 2.2. DIRETRIZES...

Leia mais

APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO SETOR DE EXPEDIÇÃO DE UMA INDÚSTRIA AERONÁUTICA

APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO SETOR DE EXPEDIÇÃO DE UMA INDÚSTRIA AERONÁUTICA APLICAÇÃO DAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO SETOR DE EXPEDIÇÃO DE UMA INDÚSTRIA AERONÁUTICA Carolina T. Rosa¹, Vitor de Campos Leite² ¹ Graduanda em Tecnologia em Logística pela Faculdade de Tecnologia de

Leia mais

Desenvolvimento de Práticas Sustentáveis e Certificação Selo Verde Ecolmeia - Hotelaria

Desenvolvimento de Práticas Sustentáveis e Certificação Selo Verde Ecolmeia - Hotelaria Desenvolvimento de Práticas Sustentáveis e Certificação Selo Verde Ecolmeia - Hotelaria D www.ecolmeia.org.br 1 A, fundada em 2006, é formada por um grupo de profissionais de diferentes áreas que agregaram

Leia mais

Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa

Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa Resumo: A eficiente gestão de custos tem seu objetivo fundamental na maximização dos lucros, para que uma empresa alcance certa liderança e permaneça

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental

Sistema de Gestão Ambiental PHA2218 Introdução à Engenharia Ambiental Universidade de São Paulo Escola Politécnica Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Sistema de Gestão Ambiental Aula 10 Prof. Dr. Arisvaldo Méllo Prof.

Leia mais

MEDIÇÃO DE DESEMPENHO VIA BSC

MEDIÇÃO DE DESEMPENHO VIA BSC MEDIÇÃO DE DESEMPENHO VIA BSC Quais indicadores podem ser utilizados para avaliar um sistema operacional? Alguns Exemplos de Indicadores Qualidade; Eficiência Operacional; Grau de Inovação; Superávit;

Leia mais

TÍTULO: GRA DE MATURIDADE PARA GERENCIMAMENTO DE PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS VOLTADO PARA EMPRESA DE COSMÉTICOS

TÍTULO: GRA DE MATURIDADE PARA GERENCIMAMENTO DE PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS VOLTADO PARA EMPRESA DE COSMÉTICOS TÍTULO: GRA DE MATURIDADE PARA GERENCIMAMENTO DE PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS VOLTADO PARA EMPRESA DE COSMÉTICOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS

Leia mais

Certificado. Missão da Rosenberger. Visão da Rosenberger. Missão e Visão

Certificado. Missão da Rosenberger. Visão da Rosenberger. Missão e Visão Missão e Visão Missão da Rosenberger O cliente está no centro nosso pensar e agir Pensamento orientado à inovação para o benefício de nossos clientes Garantia de empregos seguros em um ambiente de trabalho

Leia mais

Projetos, operações e melhorias dos sistemas que criam e entregam os produtos (bens ou serviços) primários da empresa.

Projetos, operações e melhorias dos sistemas que criam e entregam os produtos (bens ou serviços) primários da empresa. As subáreas do conhecimento relacionadas à Engenharia de Produção que balizam esta modalidade na Graduação, na Pós-Graduação, na Pesquisa e nas Atividades Profissionais, são as relacionadas a seguir. 1.

Leia mais

política de sustentabilidade política de SUSTENTABILIDADE

política de sustentabilidade política de SUSTENTABILIDADE política de SUSTENTABILIDADE INTRODUÇÃO Esta Política representa o compromisso da Santos Brasil em enraizar a Sustentabilidade em sua cultura, nas decisões de negócio e em suas práticas diárias, servindo

Leia mais

EM-8N/Engenharia Ambiental. Gestão Ambiental SGA & ISO D.Sc. Enoque Pereira da Silva. Paracatu - MG

EM-8N/Engenharia Ambiental. Gestão Ambiental SGA & ISO D.Sc. Enoque Pereira da Silva. Paracatu - MG EM-8N/Engenharia Ambiental Gestão Ambiental D.Sc. Enoque Pereira da Silva Paracatu - MG S G A SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SGA - CONCEITOS E DEFINIÇÕES (O que é um SGA?) - OBJETIVOS E CONSEQUÊNCIAS (Por

Leia mais

COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO MUNICÍPIO DE POÇO VERDE/SE: DESAFIO PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL MUNICIPAL

COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO MUNICÍPIO DE POÇO VERDE/SE: DESAFIO PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL MUNICIPAL COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO MUNICÍPIO DE POÇO VERDE/SE: DESAFIO PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL MUNICIPAL Alison Araujo Santos Acadêmico da Faculdade AGES. Bacharelado em Engenharia

Leia mais

Três insumos que não podem faltar na sua construção: madeira, pedras e inovação

Três insumos que não podem faltar na sua construção: madeira, pedras e inovação Três insumos que não podem faltar na sua construção: madeira, pedras e inovação Soluções Sebraetec para a Indústria da Construção Civil, Rochas Ornamentais, Plástico, Madeira e Metalmecânico PARA O SEU

Leia mais

PROAMA Programa de Aceleração da Maturidade de Gestão da Saúde

PROAMA Programa de Aceleração da Maturidade de Gestão da Saúde PROAMA Programa de Aceleração da Maturidade de Gestão da Saúde O que Maturidade de Gestão? A maturidade de gestão é a capacidade da instituição (hospital) alcançar resultados com os recursos disponíveis.

Leia mais

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DO CONSUMO DE PAPEL

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DO CONSUMO DE PAPEL ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DO CONSUMO DE PAPEL PROGRAMA Nº 06/2015 SENAI-SP. Projeto desenvolvido pelo CFP 5.12 Escola SENAI Celso Charuri. 6ª edição, revisão e

Leia mais

CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL. Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512 PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DE CONSUMO DE ÁGUA

CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL. Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512 PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DE CONSUMO DE ÁGUA CADERNO DE PROGRAMA AMBIENTAL EDUCACIONAL Escola SENAI Celso Charuri Unidade Sumaré CFP 512 PROGRAMA DE CONTROLE E REDUÇÃO DE CONSUMO DE ÁGUA Programa Nº 02/2017 10/ 03 Sumário 1. Objetivo: Descrição completa

Leia mais

VI Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

VI Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental III-039 - IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL EM ESTABELECIMENTOS PRESTADORES DE SERVIÇOS DE SAÚDE, COM ÊNFASE PARA A PREVENÇÃO À POLUIÇÃO. Rita de Cassia Emmerich do Rêgo (1) Química pela

Leia mais

Módulo 7. NBR ISO Interpretação dos requisitos: 4.3.3, 4.4, 4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, Exercícios

Módulo 7. NBR ISO Interpretação dos requisitos: 4.3.3, 4.4, 4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, Exercícios Módulo 7 NBR ISO 14001 - Interpretação dos requisitos: 4.3.3, 4.4, 4.4.1, 4.4.2, 4.4.3, 4.4.4, 4.4.5 Exercícios 4.3 Planejamento 4.3.3 Objetivos e metas e programa de gestão ambiental A organização deve

Leia mais

Processo e Agentes da Gestão da Qualidade

Processo e Agentes da Gestão da Qualidade Gestão da Qualidade Processo e Agentes da Gestão da Qualidade Fernanda Villar Corrêa Vídeos - Empresa como Sistema - Gestão da Qualidade como Subsistema - Envolvem métodos de produção, avaliação

Leia mais

PHD 2252 Sistemas de Gestão Ambiental

PHD 2252 Sistemas de Gestão Ambiental PHD 2252 Sistemas de Gestão Ambiental Aulas 9: Política Ambiental e Revisão Inicial Professor: Mierzwa Política Ambiental ISO 14.001 Desenvolvimento da Política Ambiental pela Alta Administração, assegurando

Leia mais

NOSSA POLÍTICA AMBIENTAL

NOSSA POLÍTICA AMBIENTAL A PUMA TAMBORES, com o objetivo de divulgar a sua política ambiental e conscientizar seus fornecedores e prestadores de serviços quanto aos aspectos ambientais, elaborou este Manual de Requisitos Ambientais

Leia mais

A força para transformar riscos em resultados

A força para transformar riscos em resultados A força para transformar riscos em resultados A empresa A Motrice é uma empresa de consultoria em engenharia voltada para a gestão de empreendimentos e tem como missão alavancar resultados desejados por

Leia mais

PPCP: Um estudo de caso em uma micro empresa de alimentos Artigo de Iniciação Científica

PPCP: Um estudo de caso em uma micro empresa de alimentos Artigo de Iniciação Científica PPCP: Um estudo de caso em uma micro empresa de alimentos Artigo de Iniciação Científica Carlos Augusto Dal Bosco carlosaugustodb @hotmail.com João Paulo Cechinel jp.cechinel@hot mail.com Reinaldo F. Guerra

Leia mais

ANEXO 2 MANUAL DO EMPRESÁRIO

ANEXO 2 MANUAL DO EMPRESÁRIO ANEXO 2 MANUAL DO EMPRESÁRIO 1 O QUE É A METODOLOGIA A Metodologia 5 Menos Que São Mais Redução de Desperdício para Micro e Pequenas Empresas foi concebido a partir da experiência adquirida desde 1996,

Leia mais

Reparação de Veículos

Reparação de Veículos data 2017-02-01 Gestores das Indústrias de Panificação Realizar capacitação empresarial nas panificadoras de Maringá e Região, a fim de fortalecer o segmento e adequá-lo às exigências do mercado em atendimento,

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CORPORATIVA CARTA DE COMPROMETIMENTO

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CORPORATIVA CARTA DE COMPROMETIMENTO CARTA DE COMPROMETIMENTO O Grupo Cataratas acredita no efeito transformador que o ecoturismo pode ter na criação de experiências de sensibilização e conscientização em torno da causa do desenvolvimento

Leia mais

BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores

BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores ESCOPO Este questionário de auto-avaliação tem como objetivo proporcionar um conhecimento geral do fornecedor,

Leia mais

Métodos contemporâneos para avaliação de desempenho

Métodos contemporâneos para avaliação de desempenho Métodos contemporâneos para avaliação de desempenho Gestão do desempenho Prof. Marco A. Arbex Gestão x avaliação O termo gestão do desempenho surge nos últimos anos como conceito alternativo para as técnicas

Leia mais