Prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em docentes do curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia

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1 I UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808 Monografia Prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em docentes do curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia João Matheus Dantas Almeida Salvador (Bahia) Setembro, 2013

2 II Ficha catalográfica (elaborada pela Bibl. SONIA ABREU, da Bibliotheca Gonçalo Moniz : Memória da Saúde Brasileira/SIBI-UFBA/FMB- UFBA) A447 Almeida, João Matheus Dantas Prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em docentes do curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia / Salvador: JMD, Almeida, viii; 31 fls. Orientador: Prof. Dr. Rômulo Luiz de Castro Meira. Monografia (Conclusão de Curso) Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Medicina da Bahia, Salvador, Ansiedade - Docentes. 2.Depressão. 3. Médicos. 4. Prevalência. I. Meira, Rômulo Luiz de Castro. II. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. III. Título. CDU

3 III UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808 Monografia Prevalência de sintomas de ansiedade e depressão em docentes do curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia João Matheus Dantas Almeida Professor orientador: Rômulo Luiz de Castro Meira Monografia de Conclusão do Componente Curricular MED-B60/2013.1, como prérequisito obrigatório e parcial para conclusão do curso médico da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia, apresentada ao Colegiado do Curso de Graduação em Medicina. Salvador (Bahia) Setembro, 2013

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5 Não basta ensinar ao homem uma especialidade, porque se tornará assim uma máquina utilizável e não uma personalidade. É necessário que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente aceito. Albert Einstein V

6 A Minha Mãe, Sandra Regina e a Minha Avó Isabel Pereira VI

7 VII EQUIPE João Matheus Dantas Almeida, Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA; Correio-e: Rômulo Luiz de Castro Meira, Departamento de Bioregulação/ICS; Camila Kalil Silva, Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA. INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) Instituto de Ciências da Saúde (ICS) FONTES DE FINANCIAMENTO 1. Recursos próprios.

8 VIII AGRADECIMENTOS Ao meu Professor orientador, Doutor Rômulo Luiz de Castro Meira, pela presença constante e substantivas orientações acadêmicas e à minha vida profissional de futuro médico. Ao Professor Doutor José Tavares-Neto pelo empenho como coordenador da disciplina MED- B60 (monografia IV), e pelos esclarecimentos das dúvidas e correções dos erros que foram surgindo durante este trabalho. Ao Doutor Luis Fernando Fernandes Adam pelo constante apoio, disponibilidade, auxilio e sobretudo incentivo para que a concretização desse projeto pudesse acontecer. Ao meus Colegas Camila Kalil e Warley Barros, pela colaboração na construção e discussão das bases do trabalho assim como incentivo mútuo. A todos os professores da faculdade, que se dispuseram a participar do estudo.

9 1 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA...FMB INVENTÁRIO DE BECK PARA DEPRESSÃO (BECK DEPRESSION INVENTORY)...BDI INVENTÁRIO DE ANSIEDADE DE BECK (BECK ANXIETY INVETORY)...BAI ORAGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE...OMS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA...UFBA

10 2 Resumo Os docentes e os médicos são dois grupos de indivíduos submetidos a ambientes sociais e condições de trabalho onde estão muitas vezes sujeitos a uma grande carga de estresse, que por sua vez é fator de risco para o desenvolvimento de transtornos, tais como depressão e ansiedade. Objetivo: Aferir as prevalências de sintomas depressivos e ansiosos entre docentes da Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia. Metodologia: Um estudo transversal foi realizado com uma amostra de 36 docentes do curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia, que responderam ao Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), ao Inventário de Depressão de Beck (BDI) e um questionário com alguns dados pessoais. Além disso, foi feita uma pesquisa nos sites de busca Pubmed e Scielo, onde o material da literatura encontrado foi utilizado para subsidiar e confrontar os dados encontrados. Resultados: Verificou-se que 16,7% dos docentes apresentavam algum grau de depressão. Além disso, verificou-se que 11,4% dos docentes apresentavam algum grau de ansiedade. Variáveis como sexo e grau de escolaridade parecem demonstrar correlação com a incidência dos níveis de depressão e ansiedade e idade ou estado civil. Alguns sintomas isolados se mostraram elevados e encontravam-se dentro da média relata por outros estudos que abordaram o tema. Conclusão: Tendo em vista o resultado desta pesquisa, faz-se importante a realização de estudos mais amplos e com amostras mais representativas dessa população, avaliando outras variáveis que podem ter grande influencia na prevalência desses sintomas. Possibilitando a identificação de grupos que se beneficiem de uma observação cuidadosa e, se necessário, uma intervenção objetivando a melhora da qualidade de vida desses indivíduos. Palavras-chaves: Ansiedade. Docentes. Depressão. Médicos. Prevalência.

11 3 SUMÁRIO 1 Introdução Objetivo Gerais Específicos Materiais e métodos Sujeitos Instrumentos Inventário de Beck para Depressão (Beck Depression Inventory) Inventário de Ansiedade de Beck (Beck Anxiety Invetory) Procedimento Aspectos éticos Resultados Características da amostra Idade Sexo Estado Civil Grau de Escolaridade Escores de depressão e ansiedade Análise cruzada Análise de sintomas isolados Discussão Vantagens e limitações da forma de abordagem da pesquisa Avaçiação dos resultados Conclusão...20 Summary...21 Referências...22 Anexos...25

12 4 Indice de quadros e tabelas Quadro 1. Sintomas de Ansiedade e Depressão...6 Tabela 1. Escalas de depressão e de ansiedade...14 Tabela 2. Frequência dos resultados do escore de depressão...14 Tabela 3. Frequência dos resultados do escore de ansiedade...14 Tabela 4. Prevalência dos sintomas de depressão...16 Tabela 5. Prevalência dos sintomas de ansiedade...16

13 5 1. Introdução A depressão é um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza, perda de interesse ou prazer, sentimentos de culpa ou baixa autoestima, distúrbios do sono ou do apetite, sensação de cansaço e falta de concentração. Pode ser de longa duração ou recorrente, prejudicando substancialmente a capacidade funcional do indivíduo no trabalho, na escola ou no lidar com a vida diária. Na sua forma mais grave, a depressão pode levar ao suicídio. Quando leve, as pessoas podem ser tratada sem medicamentos, mas quando a depressão é moderada ou grave podem precisar de medicação e tratamentos oferecidos por profissionais (1). Esta patologia tem-se estabelecido como um importante problema de Saúde Pública, de relevância crescente nas últimas décadas, assumindo-se como uma das principais causas de morbidade atuais. Estes fatos são sustentados no World Health Report de 2001 da OMS e corroborados também pela posição preponderante ocupada pela depressão na sociedade - em 4ºlugar em termos de 'peso' segundo o GBD (Global Burden of Disease) sendo responsável por cerca de 8,6% de DALYs ( Disability Adjusted Life Years - Anos de Vida Ajustados por Incapacidade, uma medida baseada no tempo que combina anos de vida perdidos devido a mortalidade e anos de vida perdido pela ausência de saúde plena) e 11,9% dos YLDs (Years Lived with Disability - Anos Vividos com Incapacidade). Desta forma, a depressão apresenta-se claramente como um dos problemas de saúde mais incapacitantes e que inflige uma grande sobrecarga em todo o mundo (2). Investigações recentes sugerem que, nos países industrializados, a incidência da depressão tem aumentado, tornando-se uma enorme carga, tanto para os trabalhadores, como para os centros de trabalho. Essa patologia é um dos problemas de saúde mais freqüentes no ambiente laboral, um entre dez trabalhadores sofrerá depressão clínica bastante grave, o que exigirá afastamento de suas atividades (3). A depressão é uma síndrome prevalente, e traz grande sofrimento e prejuízos ao desempenho social e ocupacional (4). A ansiedade é um sinal de alerta, que permite ao indivíduo ficar atento a um perigo iminente e tomar as medidas necessárias para lidar com a ameaça. É algo que está presente no desenvolvimento normal do ser humano, nas mudanças e nas experiências

14 novas e inéditas. É uma sensação difusa, desagradável, de apreensão, acompanhada por várias sensações físicas: mal estar epigástrico, aperto no tórax, palpitações, sudorese excessiva, cefaléia, súbita necessidade de evacuar, inquietação, etc. Na forma anormal ou patológica é uma resposta inadequada a determinado estímulo, em virtude de sua intensidade ou duração. Essa forma patológica paralisa o indivíduo, traz prejuízo ao seu bem estar e ao seu desempenho e não permite que ele se prepare e enfrente as situações ameaçadoras. 6 Os transtornos de ansiedade e transtornos depressivos são condições altamente prevalentes, que frequentemente ocorrem de forma associada (5,6,7). Indivíduos afetados pela ansiedade e transtornos depressivos simultaneamente têm demonstrado maiores níveis de comprometimento funcional, redução da qualidade de vida, e piores resultados nos tratamentos, em comparação com indivíduos com apenas uma dessas desordens. A prevalência dessa associação na população em geral é muito alta. Em um estudo recente de 1783 indivíduos, 75% por cento das pessoas com depressão preencheram os critérios para um transtorno de ansiedade em sua vida, enquanto que, 79% daqueles com distúrbio de ansiedade apresentaram critérios para depressão maior durante a vida (6). Alguns dos sintomas do Transtorno de Ansiedade Generalizado (TAG) e da depressão são comuns a ambas as doenças, enquanto outros são específicos de cada uma (6). Quadro 1. Sintomas de Ansiedade e Depressão: PATOLOGIA SINTOMAS DEPRESSÃO TAG DEPRESSÃO + TAG Perda de interesse; mudança de peso; falta de apetite; retardo motor; culpa ou sentimento de inutilidade; pensamento de morte; Preocupação excessiva; hiperatividade autonômica; resposta de sobressalto exagerada; tensão muscular; Humor disfórico; irritabilidade; agitação ou inquietação; dificuldade de concentração; insônia; fadiga;

15 7 Embora existam vários estudos sobre depressão, na literatura o material encontrado que propõe a aporfundar e estudar esta questão correlacionada aos médicos ainda é escasso, sendo assim pouco discutidos os fatores relacionados à depressão nestes profissionais (9). A doença pode ser de diagnóstico difícil, podendo ter pouco reconhecimento e inadequado tratamento, gerando cronicidade e, prejuízos na vida profissional. A formação do médico é um processo extremamente conturbado e sujeito a uma grande carga de estresse, este começa desde antes do ingresso do acadêmico na faculdade, sendo submetido a processos seletivos extremamente árduos para adentrar as instituições de ensino, onde é exposto a uma rotina intensa durante sua formação médica, na graduação, e mesmo após. Aspectos psicodinâmicos, como comportamento compulsivo, rigidez, atitude de controle das emoções, retardo de gratificações e fantasias irrealistas acerca do futuro, tanto influenciam a escolha pela carreira médica, quanto predispõem a distúrbios emocionais, abuso de álcool e drogas. Existem características da profissão, como o contato íntimo com o sofrimento e a morte, multiplicidade de empregos e área de atuação, crescente carga de trabalho e diversos riscos ocupacionais que podem constituir-se em fatores estressantes, contribuindo para repercussões na saúde mental dos profissionais. Os docentes também são uma das categorias mais expostas a ambientes conflituosos e de alta exigência de trabalho, tais como tarefas extraclasse, reuniões e atividades adicionais, problemas com alunos que chegam até ameaças verbais e físicas. Esta realidade estressante pode causar repercussões na saúde física e mental e no desempenho profissional dos professores (11). Sendo assim, acredita-se que o médico docente representa uma população na qual o desenvolvimento de distúrbios psíquicos menores pode encontrar uma conjuntura mais adequada para se manifestar. Tornando importante a análise da prevalência de sinais que possam levar ao aparecimento de transtornos de ansiedade ou depressivos nessa população, refletindo principalmente em suas vidas profissionais e sociais (12).

16 8 2. Objetivo 2.1 Gerais Aferir a prevalência e a intensidade de sintomas de ansiedade e depressão entre os docentes do curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia 2.2 Específicos 1. Verificar a presença de sintomas de ansiedade e depressão entre os docentes de Medicina. civil. 2. Correlacionar os resultados com as variáveis testadas: Idade, sexo e estado

17 9 3. Materiais e métodos 3.1 Sujeitos A amostra estuda é composta pelos docentes do curso de medicina da Faculdade de Medicina da Bahia(FMB), da Universidade Federal da Bahia(UFBA), e, atividade durante o desenvolvimento do estudo. 3.2 Instrumentos Para avaliação dos sintomas de depressão e ansiedade foram usados os seguintes intrumentos (Anexos 1 e 2): Beck Depression Inventory (13) Beck Anxiety Inventory (14) Inventário de Beck para Depressão (Beck Depression Inventory) O BDi foi desenvolvido por Beck e colaboradores (13) para avaliar a intensidade da depressão. Seus itens foram derivados de observações clínicas de pacientes deprimidos em psicoterapia e posteriormente foram selecionados aqueles sintomas que pareciam ser específicos da depressão e que encontravam ressonância com critérios diagnósticos do DSM II e da literatura sobre depressão. Segundo seus autores, o BDI revelou-se um instrumento com alta confiabilidade e boa validade comparado com o diagnóstico realizado por profissionais. Pela análise nãoparamétrica de Kruskal-Wallis, cada uma das 21 categorias teve relação significante com a pontuação total (p < 0,001). O BDI demonstrou estabilidade diagnóstica, pois as mudanças de sintomas ocorridas em um intervalo de quatro semanas no teste-reteste foram também observadas na entrevista clínica. Quanto à confiabilidade entre entrevistadores, houve concordância em 97% dos diagnósticos realizados. Segundo o Teste de Mann-Whitney, o poder de discriminação entre graus de depressão (ausência de depressão, depressão leve, moderada e grave) foi significante (p < 0,0004) e o coeficiente de correlação de Pearson entre os escores no BDI e as entrevistas clínicas foi de 0,65 (13). O BDI apresentou elevada correlação comparativamente aos resultados da escala de Hamilton (r= 0,75) (15).

18 10 O BDI discrimina indivíduos normais de deprimidos ou ansiosos (16) e vem sendo considerado referência padrão e uma das escalas auto-aplicadas mais comumente utilizadas para avaliação de depressão. É um instrumento estruturado, composto de 21 categorias de sintomas e atitudes, que descrevem manifestações comportamentais, cognitivas, afetivas e somáticas da depressão. São elas: humor, pessimismo, sentimentos de fracasso, insatisfação, sentimentos de culpa, sentimentos de punição, autodepreciação, auto-acusação, desejo de autopunição, crises de choro, irritabilidade, isolamento social, indecisão, inibição no trabalho, distúrbios do sono, fatigabilidade, perda de apetite, perda de peso, preocupação somática e perda de libido. O questionário foi traduzido para o português (17), validado na população brasileira, é uma das medidas de auto-avaliação das mais usadas, tanto em pesquisa, como em clínica, e a versão em português confirma a validade discriminante, devido a sua capacidade de diferenciar pacientes deprimidos de ansiosos e sujeitos normais sendo considerado referência padrão euma das escalas auto-aplicadas mais comumente utilizadas para avaliação de depressão. Não é um instrumento de diagnóstico, porém mede as manifestações do comportamento depressivo (18). Cada categoria contém quatro alternativas que expressam níveis de gravidade dos sintomas depressivos. A pontuação para cada categoria varia de zero a três, sendo zero a ausência dos sintomas depressivos e três a presença dos sintomas mais intensos. Na dependência da pontuação total, os escores de até 9 pontos significam ausência de depressão ou sintomas depressivos mínimos; de 10 a 18 pontos, depressão leve a moderada; de 19 a 29 pontos, depressão moderada a grave; e, de 30 a 63 pontos, depressão grave. Apesar de não haver um ponto de corte fixo para o diagnóstico de depressão, já que este deverá ser baseado nas características da amostra e do estudo em questão, se propõem que obtendo-se 21 pontos ou mais pode-se considerada existência de depressão clinicamente significativa (15).

19 Inventário de Ansiedade de Beck (Beck Anxiety Invetory) O BAI foi desenvolvido para avaliar o rigor dos sintomas de ansiedade em pacientes deprimidos. Selecionaram-se 21 itens que refletissem somática, afetiva e cognitivamente os sintomas característicos da ansiedade mas não da depressão. Esta lista de verificação de ansiedade mostrou uma consistência interna (α = 0,92) e boa confiabillidade testereteste com intervalo de uma semana r (58) = 0,75 (19). A escala consiste de 21 itens ou sintomas comuns em quadros de ansiedade. Ao respondente foi perguntado o quanto ele ou ela foram incomodados por cada sintoma, durante a semana que passou, dentro de uma escala de 4 pontos, variando de 0 (não a todas) a 3 (gravemente). Os itens somados resultam em escore total que pode variar de 0 a 63. Pontuação de 0-7 pontos indica nível mínimo de ansiedade, de 8-15 pontos, indica ansiedade leve, pontos, ansiedade moderada e de pontos, ansiedade grave. 3.3 Procedimento No período de maio a junho de 2013 os docentes vinculados à FMB foram convidados a participar voluntariamente, se assim concordarem com o termo de consentimento livre e pré-esclarecido, da pesquisa. Os documentos necessários para a participação na pesquisa foram enviados por correio eletrônico. O levantamento de dados foi realizado através da aplicação de questionários estruturados (BDI e BAI), com questões a cerca dos sintomas que conflíam para o diagnóstico de transtornos mentais depressivos e de ansiedade, além de alguns dados coletados para ajudar na análise das características da população e possível relação com os resultados encontrados. 3.4 Aspectos éticos Esclareceu-se que o TCLE (Anexo 3) deveria ser lido e preenchido antes do envio do questionário com as respostas, ficando uma cópia assinada com o mesmo(item IV.2.d), além de o sujeito da pesquisa ter liberdade para recusar-se a participar ou retirar seu consentimento em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma e sem prejuízo ao seu cuidado (Res. CNS 196/96 - Item IV.1.f).

20 A pesquisa foi aprovada pelo COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA. PARECER FINAL N Em nome de Rômulo Luiz de Castro Meira como pesquisador responsável e o texto: Trata-se de projeto com relevância, e ético.. 12 Em termos coletivos, esta pesquisa aumentará o espaço de questionamento sobre a qualidade de vida do docente do curso de medicina e o reflexo desta no desempenho de suas funções, essenciais para a boa formação dos futuros médicos, permitindo assim, que sejam sugeridas possíveis soluções para reduzir os níveis de estresse e impacto que a carreira docente médica acarreta sobre esses profissionais.

21 13 4. Resultados Os questionários foram enviados para os 186 endereços eletrônicos cadastrados dos docentes da Faculdade de Medicina da Bahia que estão publicados no endereço eletrônico 2 referente ao mês de Janeiro de Foram feitas três tentativas de envio pelos s cadastrados durante o período de 40 dias. Desses, 27 endereços eletrônicos presentes na lista apresentavam mensagem de erro ao enviar os textos introdutórios e o link que direcionava para o questionário. Dos 159 restantes cinco enviaram resposta onde afirmavam não apresentar interesse em participar da pesquisa. Das 154 mensagens restantes encaminhadas 36(23,4%) responderam ao questionário. Apenas um questionário foi invalidado para a análise do inventário de ansiedade devido ao não preenchimento dessa parte. 4.1 Características da Amostra Idade Entre os 36 participantes, 31 responderam o quesito idade, que variou de 30 a 68 anos, sendo a mediana 50 e a média 49,21 anos Sexo masculino. Dos 36 participantes 21(58,3%) foram do sexo feminino e 15(41,7%) do sexo Estado Civil Entre os 36 participantes a esmagadora maioria era de casados(a) - 26(72,2%) seguidos pelos divorciados(16,7%) e solteiros(11,1%).

22 Grau de Escolaridade Dos 36 apenas 33 responderam qual o grau de escolaridade, sendo 14(38,9%) doutores, 13(36,1%) graduados e pós-graduados e 6(16,7%) mestres. 4.2 Escores de Depressão e Ansiedade Os escores foram estratificados em graus mínimo ou ausente, leve, moderado e grave. De acordo com a tabela 1: Tabela 1. Escalas de depressão e de ansiedade Grau Depressão Ansiedade Mínimo ou Ausente Leve Moderado Grave A distribuição da frequência dos escores de ansiedade e depressão constatados pelos inventários de Beck foi a seguinte (Tabelas 2 e 3): Frequência dos resultados do escore de depressão. Escore de Depressão Grau Frequência Porcentagem(%) Mínimo ou Ausente 30 83,3 Leve 6 16,7 Frequência dos resultados do escore de ansiedade. Escore de Ansiedade Grau Frequência Porcentagem(%) Mínimo ou Ausente 31 86,1 Leve 3 8,6 Moderado 1 2,8 Fonte: elaborado pelo autor. Não foram identificados casos de graus moderados de depressão e graves de depressão e ansiedade no presente estudo.

23 Análise Cruzada A análise não revelou diferença significativa na frequência dos sintomas de depressão na amostra de acordo com a faixa etária, apresentando distribuição uniforme entre os indivíduos da amostra: entretanto, os sintomas de ansiedade foram mais presentes na faixa etária dos 40 aos 59 anos. Ao analisar a variável sexo observa-se leve tendência do sexo feminino a apresentar níveis mais elevados de depressão leve, ansiedade leve e moderada quando comparado ao sexo masculino, sendo 4(11,1%) mulheres versus 2(5,6%) homens com sintomas de depressão leve, e 4(11,5%) mulheres apresentando sintomas leves e moderados de ansiedade versus nenhum homem. Houve tendência entre os indivíduos com menor grau de escolaridade de apresentar sintomas de ansiedade, mas não houve diferença em relação aos sintomas depressivos. Os casados também apresentam leve tendência a apresentar ambos os sintomas quando comparados aos solteiros, divorciados e viúvos. 4.4 Análise de Sintomas Isolados Os sintomas depressivos mais presentes na amostra (tabela 4) foram: ficar cansado(a) com mais facilidade (69%), insatisfação com as coisas (51%), não dormir tão bem quanto antes (38%), autocrítica pelas fraquezas ou erros (34%), ficar mais facilmente irritado ou aborrecido (32%), ter o interesse na vida sexual diminuído (31%), preocupação em estar parecendo velho (a) ou nada atraente (29%), perda de interesse em outras pessoas (26%) e tristeza (20%). A tristesa, a insatisfação com as coisas e a preocupação em estar parecendo velho apresentaram maior predominância no sexo feminino, os demais tiveram uma distribuição mais regular entre os sexos. As demais características como idade, estado civil e grau de escolaridade não apresentaram influência na distribuição. No que diz respeito aos sintomas de ansiedade (tabela 5) os mais presentes foram: nervosismo (41%) incapacidade de relaxar (40%), medo de que aconteça o pior (29%) e indigestão ou desconforto no abdômen (29%), não havendo predileção por grupos.

24 16 Prevalência dos sintomas de depressão. Sintomas do BDI Prevalência(%) Tem se cansado mais facilmente 69 Tem menor satisfação com as coisas 51 Não dorme tão bem quanto antes 38 Tem se autocriticado mais 34 Se irrita mais facilmente 32 Houve diminuição do apetite sexual 31 Tem se sentido menos atraente 29 Tem menor interesse nas pessoas 26 Se sente mais triste 20 Prevalência dos sintomas de ansiedade. Sintomas do BDA Prevalência(%) Nervosismo 41 Incapacidade de relaxar 40 Medo de que aconteça o pior 29 Indigestão ou desconforto no abdômen 29 Fonte: elaborado pelo autor.

25 17 5. Discussão 5.1 Vantagens e Limitações da forma de abordagem da pesquisa. O presente estudo avaliou a prevalência e intensidade de sintomas depressivos e ansiosos nos docentes do curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Foram encontradas baixas incidências desses sintomas de uma forma geral, e a prevalência dessas patologias quando presentes, segundo os instrumentos utilizados, são de intensidade mínima em sua maioria. Importante salientar que devido ao pequeno tamanho da amostra não foi encontrado qualquer significância estatística (p<0,05) nos resultados. A aplicação do questionário por correio eletrônico exerce menor pressão para obtenção de respostas. Observa-se nesse caso que os respondentes têm mais tempo para preencher as informações e espera-se que tendam a fazê-lo com mais qualidade informacional (20). Os questionários foram enviados juntamente com um texto explicando os objetivos, solicitando cooperação e garantindo sigilo das respostas. Foi elaborado para ser um questionário sintético: questionários muito extensos são uma barreira para obter maior índice de resposta. Como a taxa de retorno não foi satisfatória após a quarta semana do primeiro envio, o questionário foi remetido novamente, acompanhado de nova carta de solicitação de cooperação. Medidas essas tomadas com base na literatura no intuito de buscar a maior taxa de retorno possível (20,21). A taxa de retorno de questionários enviados pela internet, pelo correio eletrônico gira em torno de 30% na melhor das hipóteses, um baixo índice de resposta, menores que todos os outros métodos de aplicação de questionário (22). No presente estudo a taxa de retorno foi de 23,4%, o que é condizente com o descrito na literatura. Além disso, é evidente que diversas características próprias dos respondentes também influenciam significativamente a taxa de resposta, entre as quais destacam-se o interesse do respondente pelo assunto abordado no questionário e disponibilidade emocional para participar (20).

26 A baixa confiabilidade nos dados, uma vez que muitos respondentes podem falsificar informações demográficas, que não são passíveis de verificação, também está entre os riscos desse tipo de pesquisa, o que pode gerar amostras não representativas da população (23). Da mesma forma não se deve esquecer o fato de que população alvo deve ter familiaridade com o computador e com o uso de aplicativos para responder o questionário. 18 Pro outro lado, no presente estudo, a consulta por correio eletrônico foi escolhida devido a importantes fatores: baixo custo, alta garantia de anonimato, alta uniformidade da mensuração, e por ser uma forma de abordagem rápida e flexível, permitindo alcançar a grande parte do público alvo do estudo com o intuito de facilitar adesão ao trabalho e a tabulação dos dados colhidos (20). 5.2 Avaliação dos Resultados Segundo a OMS (24), o estado afetivo angustiado e deprimido inicia uma cascata de mudanças adversas no funcionamento endócrino e imunitário e cria maior susceptibilidade a uma série de doenças físicas. A depressão pode afetar as pessoas em qualquer fase da vida, embora a incidência seja mais alta nas idades médias. Em cerca de 20% dos casos, porém, a depressão segue um curso crônico, sem remissão. Pode estar presente, também, em diversos sintomas somáticos (25). A estimativa da ocorrência da depressão ao longo da vida é de 21% para as mulheres e 13% para os homens, e a diferença entre sexos é de 2:1 para mulheres, quando comparadas aos homens (26). Apesar dos dados do estudo não apresentarem significância estatística, devido a pequena amostra, os resultados não mostraram qualquer diferença na distribuição e intensidade dos sintomas em relação às diferentes faixas etárias, mas apresentaram tendência a corroborar com a literatura quando aponta que a ocorrência de sintomas deprimidos é maior no sexo feminino. Insônia, cansaço e irritabilidade foram os principais sintomas somáticos apresentados pela presente amostra. Estudo que investigou a relação entre estresse e sintomas depressivos em 67 professores indicou que o nível de tensão do trabalho está relacionado com o estresse psicológico e com o alto escore na escala de sintomas depressivos (27). Em outro estudo 497 professores da rede municipal de Ensino foram avaliados, e mais da metade da

27 amostra (51,4%) apresentou distúrbios psíquicos menores, dentre eles a depressão (28). Um percentual bem acima do encontrado no presente estudo (16,7%) de indivíduos identificados com sintomas depressivos. 19 Quando se avalia os sintomas separadamente, um estudo que investigou os estados depressivos em 50 professores universitários, encontrou os seguintes sintomas: desânimo (64%); tristeza (56%); irritação (74%); ansiedade (76%); baixa auto-estima (56%); perfeccionismo (98%); e criticidade (92%). E concluiu relatando que, apesar de a amostra não ter sido suficientemente grande, os resultados obtidos são indícios que merecem um estudo posterior, com a utilização de instrumentos mais apurados, para a avaliação da depressão (29). Realidade não muito diferente desse estudo, onde também foram encontrados níveis significativos de alguns sintomas depressivos: dificuldade para dormir (69%), insatisfação (51%), perfeccionismo (38%), criticidade (34%), aborrecimento fácil (32%), e diminuição da libido (31%). Além de sintomas comuns de quadros ansiosos como: nervosismo(41%) e incapacidade para relaxar(40%). Durante a produção do estudo foram identificados algumas outras variáveis que poderiam levar a uma análise mais elaborada da população analisada e que podem ser incluídos em um futuro estudo. Dentre as variáveis identificadas podemos citar: tempo de docência, carga horária semanal, tempo gasto em sala de aula, número de vínculos empregatícios, especialidade médica do docente, fatores que podem influenciar diretamente na prevalência dos sintomas buscados.

28 20 6. Conclusão 1. Os níveis de ansiedade e depressão aferidos pela pesquisa, entre os docentes do curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia, foram de 11,4% e 16,7% respectivamente, estes valores encontram-se abaixo da média dos outros estudos. 2. Quando analisados separadamente, alguns sintomas ansiosos e depressivos tiveram altas prevalências, tais como cançaso, insatisfação, nervosismo e incapacidade de relaxar. 3. A amostra revelou uma tendência onde sintomas de depressão e ansiedade tendem a se intensificar com a idade, sendo mais frequentes em indivíduos do sexo feminino. Participantes com menor grau de escolaridade parecem apresentar mais sintomas de ansiedade. 4. Os resultados obtidos apontam para a necessidade de estudos mais aprofundados e com amostras maiores sobre depressão e ansiedade em docentes do curso médico. Uma análise mais ampla, englobando múltiplos aspectos sociais, demográficos e emocionais poderá estabelecer com mais precisão quais são os fatores que influenciam positiva e negativamente essa população, no que se refere à prevalência de depressão e ansiedade.

29 21 Summary Teachers and doctors are two groups of individuals subject to social environments and working conditions which are often subject to a great deal of stress, which in turn is a risk factor for the development of disorders such as depression and anxiety. Objective: To assess the prevalence of depressive and anxiety symptoms among professors of the Faculty of Medicine of Bahia Federal University of Bahia. Methodology: A cross-sectional study was conducted with a sample of 36 teachers from Medicine of the Federal University of Bahia, who responded to the Beck Anxiety Inventory (BAI), the Beck Depression Inventory (BDI) and a questionnaire with some data personal. In addition, a search was done in search engines PubMed and SciELO databases, where the material found in the literature was used to subsidize and compare the data found. Results: It was found that 16.7% of teachers had some degree of depression. Furthermore, it was found that 11.4% of the teaching had some degree of anxiety. Variables such as gender and educational level seem to show a correlation with the incidence of depression and anxiety levels and age or marital status. Some isolated symptoms showed up high and were within the average reported by other studies that have addressed the issue. Conclusion: Considering the results of this research, it is important to conduct further studies with more representative samples and of this population, evaluating other variables that may have great influences on the prevalence of these symptoms. Enabling the identification of groups that benefit from careful observation and, if necessary, an intervention aimed at improving the quality of life of these individuals. Keywords: Anxiety. Teachers. Depression. Physicians. Prevalence.

30 22 Referências GLOBAL BURDEN OF DISEASES, INJURIES, AND RISK FACTORS STUDY Lasser J, Kahn J. Depresion. Organization Internacionale de Trabajo, Enciclopedia de salud y seguridad en el trabajo. 1998, Lotufo N F, Yacubian J, Scalco AZ, Gonçales L. Terapia comportamental cognitiva dos transtornos afetivos. In: RANGÉ, B. (Org.). Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001, p Kessler RC, Berglund P, Demler O, et al. Lifetime prevalence and age-of-onset distributions of DSM-IV disorders in the National Comorbidity Survey Replication. Arch Gen Psychiatry 2005; 62: Kessler RC, Birnbaum HG, Shahly V, et al. Age differences in the prevalence and comorbidity of DSM-IV major depressive episodes: results from the WHO World Mental Health Survey Initiative. Depress Anxiety 2010; 27: Alonso J, Lépine JP, ESEMeD/MHEDEA 2000 Scientific Committee. Overview of key data from the European Study of the Epidemiology of Mental Disorders (ESEMeD). J Clin Psychiatry 2007; 68 Suppl 2:3. 8. Lamers F, van Oppen P, Comijs HC, et al. Comorbidity patterns of anxiety and depressive disorders in a large cohort study: the Netherlands Study of Depression and Anxiety (NESDA). J Clin Psychiatry 2011; 72: Kendall PC, Watson D. Anxiety and Depression: distinctive and overlapping features, Academic Press, San Diego, CA Aguiar SM, et al. Prevalência de sintomas de estresse nos estudantes de medicina. J. bras. psiquiatr., Rio de Janeiro, v. 58, n. 1, 2009.

31 Rutter H, Herzberg J, Paice E. Stress in doctors and dentists who teach. Blackwell Science Ltd MEDICAL EDUCATION 2002;36: Capel SA. The incidence of and influences on stress and burnout in secondary school teachers. Br J Educ Psychol 1987; 57: Beck AT, Ward CH, Mendelson M, Mock J & Erbauch G (1961). An inventory for measuring depression. Archives os General Psychiatry, 4: Beck AT, Epstein N, Brown G, Steer RA, (1988). The Beck Ansiety Inventory. J. Consult. Clin. Psychol. 56, Beck AT, Blamsderfer A. (1974). Assessment of Depression: The Depression Inventory In: Psychological Measurements in Psychopharmacology. Paris P. Pichot, p Gorestein C, Andrade L. (1996) Validation of a Portuguese Version of The Beck Depression Inventory and The State Trait Anxiety Inventory in Brasilier Subjects. Braz. J. Med. Biol. Res, 29 : Ayres LS, Ferreira MC. Para medir assertividade: construção de uma escala. Boletim CEPA 2: 9-19, Gorenstein C. Andrade L. Inventário de Depressão de Beck propriedades psicométricas da versão em português. In: Gorenstein,C; Andrade, L.; Zuardi, A.W. Escalas de Avaliação Clínica em Psiquiatria e Psicofarmacologia. São Paulo: Lemos, 1999, p Beck AT, Steer RA, Brown G. (1985). Beck Anxiety Checklist Unpublieshed Manuscript, University of Pensylvania 20. Mattar, Najib F. Pesquisa de Marketing: metodologia e planejamento. São Paulo: Editora Atlas, p., Volume 1, 3 a edição.

32 Mazzon JA, et al. O Método de Coleta de Dados pelo Correio: um estudo exploratório. In: Mazzon, Afonso J, Guagliardi, Augusto J, Fonseca, Simon J. Marketing: Aplicações de Métodos Quantitativos. São Paulo: Atlas, 1983, p Weible, Rick, Wallace, John. Cyber research: The impact of the internet on data collection. Marketing Research, Chicago, v. 10, n. 3, Fall 1998, p Felson, Leonard. Netting limitations. Marketing News, Chicago, v. 35, n. 5, 26 de Fevereiro de 2001, p Organização mundial de saúde. Relatório sobre a saúde no mundo 2001: Saúde Mental: nova concepção, nova esperança. Genève: World Health Organization, Organisation mondiale de la santé. La prevention premaire des troubles mentaux, neurologiques et psychosociux. Genéve: OMS, Yonkers K, Steiner M. Depressão em mulheres. Tradução de Martin Dunitz.2a.ed.São Paulo: Lemos, p. 27. Schonfeld IS. Psychological distress in a sample of teachers. Journal of Psycology, 124 (3), p , Silvany Neto A, Araújo TM, Lima BGC, Dutra FRD, Paiva LCL, Sarno MM. Condições de trabalho e saúde em professores da rede particular de ensino na Bahia: estudo piloto. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, nº 91/92, vol.24, Inocente NJ. Estados depressivos e situações de trabalho dos professores universitários. Campinas, (Dissertação Mestrado - Universidade Estadual de Campinas).

33 25 Anexos Anexo 1 Inventário de Depressão de Beck Instruções Neste questionário existem grupos de afirmações. Por favor leia cuidadosamente cada uma delas. A seguir selecione a afirmação, em cada grupo, que melhor descreve como se sentiu NA SEMANA QUE PASSOU, INCLUINDO O DIA DE HOJE. Desenhe um círculo em torno do número ao lado da afirmação selecionada. Se escolher dentro de cada grupo várias afirmações, faça um círculo em cada uma delas. Certifique-se que leu todas as afirmações de cada grupo antes de fazer a sua escolha Não me sinto triste. 0 Não me sinto que esteja a ser punido(a). 1 Sinto-me triste. 1 Sinto que posso ser punido(a). 2 Sinto-me triste o tempo todo e não consigo evitá-lo. 2 Sinto que mereço ser punido(a). 3 Estou tão triste ou infeliz que não consigo suportar. 3 Sinto que estou a ser punido(a) Não estou particularmente desencorajado(a) em relação ao 0 Não me sinto desapontado(a) comigo mesmo(a). futuro. 1 Sinto-me desapontado(a) comigo mesmo(a). 1 Sinto-me desencorajado(a) em relação ao futuro. 2 Sinto-me desgostoso(a) comigo mesmo(a). 2 Sinto que não tenho nada a esperar. 3 Eu odeio-me. 3 Sinto que o futuro é sem esperança e que as coisas não podem 8. melhorar. 0 Não me sinto que seja pior que qualquer outra pessoa Critico-me pelas minhas fraquezas ou erros. 0 Não me sinto fracassado(a). 2 Culpo-me constantemente pelas minhas faltas. 1 Sinto que falhei mais do que um indivíduo médio. 3 Culpo-me de todas as coisas más que acontecem. 2 Quando analiso a minha vida passada, tudo o que vejo é uma 9. quantidade de fracassos. 0 Não tenho qualquer ideia de me matar. 3 Sinto que sou um completo fracasso. 1 Tenho ideias de me matar, mas não sou capaz de 4. as concretizar. 0 Eu tenho tanta satisfação nas coisas, como antes. 2 Gostaria de me matar. 1 Não tenho satisfações com as coisas, como costumava ter. 3 Matar-me-ia se tivesse uma oportunidade. 2 Não consigo sentir verdadeira satisfação com alguma coisa Estou insatisfeito(a) ou entediado(a) com tudo. 0 Não costumo chorar mais do que o habitual Choro mais agora do que costumava fazer. 0 Não me sinto particularmente culpado(a). 2 Atualmente, choro o tempo todo. 1 Sinto-me culpado(a) grande parte do tempo. 3 Eu costumava conseguir chorar, mas agora 2 Sinto-me bastante culpado(a) a maior parte do tempo. não consigo, ainda que queira. 3 Sinto-me culpado(a) durante o tempo todo.

34 Não me irrito mais do que costumava. 1 Fico aborrecido(a) ou irritado(a) mais facilmente do que costumava. 2 Actualmente, sinto-me permanentemente irritado(a). 3 Já não consigo ficar irritado(a) com as coisas que antes me irritavam Não perdi o interesse nas outras pessoas. 1 Interesso-me menos do que costumava pelas outras pessoas. 2 Perdi a maior parte do meu interesse nas outras pessoas. 3 Perdi todo o meu interesse nas outras pessoas Tomo decisões como antes. 1 Adio as minhas decisões mais do que costumava. 2 Tenho maior dificuldade em tomar decisões do que antes. 3 Já não consigo tomar qualquer decisão Não sinto que a minha aparência seja pior do que costumava ser. 1 Preocupo-me porque estou a parecer velho(a) ou nada atraente. 2 Sinto que há mudanças permanentes na minha aparência que me tornam nada atraente. 3 Considero-me feio(a) Sou capaz de trabalhar tão bem como antes. 1 Preciso de um esforço extra para começar qualquer coisa. 2 Tenho que me forçar muito para fazer qualquer coisa. 3 Não consigo fazer nenhum trabalho Durmo tão bem como habitualmente. 1 Não durmo tão bem como costumava. 2 Acordo 1 ou 2 horas antes que o habitual e tenho dificuldade em voltar a adormecer. 3 Acordo várias vezes mais cedo do que costumava e não consigo voltar a dormir Não fico mais cansado(a) do que o habitual. 1 Fico cansado(a) com mais facilidade do que antes. 2 Fico cansado(a) ao fazer quase tudo. 3 Estou demasiado cansado(a) para fazer qualquer coisa O meu apetite é o mesmo de sempre. 1 Não tenho tanto apetite como costumava ter. 2 O meu apetite, agora, está muito pior. 3 Perdi completamente o apetite Não perdi muito peso, se é que perdi algum ultimamente. 1 Perdi mais de 2,5 kg. 2 Perdi mais de 5 kg. 3 Perdi mais de 7,5 kg. Estou propositadamente a tentar perder peso, comendo menos. Sim Não A minha saúde não me preocupa mais do que o habitual. 1 Preocupo-me com problemas físicos, como dores e aflições, má disposição do estômago, ou prisão de ventre. 2 Estou muito preocupado(a) com problemas físicos e torna-se difícil pensar em outra coisa. 3 Estou tão preocupado(a) com os meus problemas físicos que não consigo pensar em qualquer outra coisa Não tenho observado qualquer alteração recente no meu interesse sexual. 1 Estou menos interessado(a) na vida sexual do que costumava. 2 Sinto-me, actualmente, muito menos interessado(a) pela vida sexual. 3 Perdi completamente o interesse na vida sexual. Total: Classificação:

35 27 Anexo 2 Inventário de Ansiedade de Beck Abaixo está uma lista de sintomas comuns de ansiedade. Por favor, leia cuidadosamente cada item da lista. Identifique o quanto você tem sido incomodado por cada sintoma durante a última semana, incluindo hoje, colocando um x no espaço correspondente. Absolutamente não Levemente Não me incomodou muito Moderadamente Foi muito desagradável mas pude suportar Gravemente Dificilmente pude suportar 1. Dormência ou formigamento 2. Sensação de calor 3. Tremores nas pernas 4. Incapaz de relaxar 5. Medo que aconteça o pior 6. Atordoado ou tonto 7. Palpitação ou aceleração do coração 8. Sem equilíbrio 9. Aterrorizado 10. Nervoso 11. Sensação de sufocação 12. Tremores nas mãos 13. Trêmulo 14. Medo de perder o controle 15. Dificuldade de respirar 16. Medo de morrer 17. Assustado 18. Indigestão ou desconforto no abdômen 19. Sensação de desmaio 20. Rosto afogueado 21. Suor (não devido ao calor)

36 28 Anexo 3 Termo de Cosentimento Livre e Esclarecido Título do Estudo: A prevalência de sintomas de ansiedade e depressão entre os docentes do curso de medicina da Universidade Federal da Bahia. Pesquisador Responsável: Rômulo Luiz de Castro Meira O (A) Senhor (a) está sendo convidado (a) a participar de uma pesquisa. Por favor, leia este documento com bastante atenção antes de assiná-lo. Caso haja alguma palavra ou frase que o (a) senhor (a) não consiga entender, converse com o pesquisador responsável pelo estudo ou com um membro da equipe desta pesquisa para esclarecê-los. A proposta deste termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) é explicar tudo sobre o estudo e solicitar a sua permissão para participar do mesmo. Duas vias desse documento deverão ser assinadas, ficando uma em poder do pesquisador e a outra via com o participante. Em caso de denuncia deve-se entrar em contato com o Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Medicina da Bahia cujo contato e endereço encontram-se nesse documento. Objetivo do Estudo Os objetivos do estudo são: Aferir a prevalência de transtornos psíquicos menores em docentes do curso de medicina da Universidade Federal da Bahia em exercício durante o estudo, verificar a presença de sintomas de ansiedade e depressão entre esses profissionais e correlacionar os resultados obtidos com o perfil desses docentes médicos e os dados encontrados na literatura. Duração do Estudo A duração total do estudo é de 12 meses. A sua participação no estudo será de aproximadamente 12 meses. Descrição do Estudo Participarão do estudo aproximadamente 200 indivíduos. Este estudo será realizado na Faculdade de Medicina da Bahia O (a) Senhor (a) foi escolhido (a) a participar do estudo porque é um docente do curso de medicina da Faculdade de Medicina da Bahia em exercício. O (a) Senhor (a) não poderá participar do estudo se não for um docente em exercício vinculado a instituição supracitada no período de desenvolvimento do estudo. Procedimento do Estudo Após entender e concordar em participar, serão aplicados questionários auto-avaliativos para aferir a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão. São instrumentos pré-existente, validados e anônimos que serão aplicados junto com um questionário para colher dados demográficos básicos, tais como: idade, sexo e estado civil. Não haverá nenhum ônus ao participante. Riscos Potenciais, Efeitos Colaterais e Desconforto O estudo não está isento de risco, já que dados pessoais serão colhidos no seu andamento e o vazamento desses dados é uma possibilidade, no entanto haverá por parte do pesquisador

37 29 o comprometimento em manter o total sigilo de tais informações. Os Indivíduos convidados a participar do estudo podem se sentir constrangidos devido ao caráter psicopatológico avaliativo do estudo. Benefícios para o participante Trata-se de estudo descritivo testando a hipótese de que a profissão e formação médica associada à carreira docente no curso de medicina estão associadas com níveis elevados de ansiedade e depressão. Somente no final do estudo poderemos concluir a presença de algum benefício. Além disso, os resultados obtidos com este estudo poderão ajudar avaliar a forma como o ensino médico vem sofrendo influência do estado de saúde mental e as pressões que os docentes responsáveis estão submetidos, assim como o impacto destes na qualidade de vida desses profissionais. Serão informados a instituição os níveis de prevalência encontrados nesse estudo, havendo relevância nos dados encontrados, estes poderão deflagrar a necessidade de se repensar a estrutura e as condições de trabalho a que estes docentes estão sujeitos, o que pode influenciar direta e indiretamente na formação médica. Para aqueles que desejarem ter conhecimento sobre o seu resultado individual, será divulgado o escore com os pontos de corte indicando qual a pontuação se constitui um fator de risco para a presença ou não de tais comorbidades, deixando a critério do docente a procura de ajuda especializada. Entretanto também será sugerido e orientado aos indivíduos, que demonstrem índices importantes nos escores avaliados, que procurem o próprio serviço médico universitário da instituição. Já que apesar do caráter anônimo do estudo, o fato da coleta de dados ser realizada via correio eletrônico pessoal, possibilitará a identificação de cada indivíduo separadamente, sendo importante frisar que a abordagem ao participante, caso se faça necessária, ocorrera da forma mais discreta e sigilosa possível. Só o pesquisador terá acesso ao utilizado na coleta de dados da pesquisa e se compromete a não permitir o acesso de terceiros ao mesmo, sendo ele o único portador da senha pessoal da conta de . Os pontos de corte serão publicados na versão final do estudo, versão essa que será encaminhada anexada a um relatório final do projeto para a instituição bem como para cada um dos participantes do estudo por meio de correio eletrônico. Qualquer eventual produção que possa ser originado desse trabalho também deverá ser encaminha a todos os participantes da mesma forma. Compensação O Senhor(a) não receberá nenhuma compensação para participar desta pesquisa e também não terá nenhuma despesa adicional. Participação Voluntária/Desistência do Estudo Sua participação neste estudo é totalmente voluntária, ou seja, o senhor(a) somente participa se assim desejar. Após assinar o consentimento, o senhor(a) terá total liberdade de retirá-lo a qualquer momento e deixar de participar do estudo se assim o desejar, sem quaisquer prejuízos ao acompanhamento na instituição. Novas Informações

38 30 Quaisquer novas informações que possam afetar a sua segurança ou influenciar na sua decisão de continuar a participação no estudo serão fornecidas ao senhor(a) por escrito ou por intermédio de correio eletrônico. Se decidir continuar neste estudo, terá que assinar novo (revisado) Termo de Consentimento informando para documentar seu conhecimento sobre novas informações. Utilização de Registros Obtidos e Confidencialidade Todas as informações colhidas e os resultados dos testes serão analisados em caráter estritamente científico, mantendo-se a confidencialidade (segredo) do participante a todo o momento, ou seja, em nenhum momento os dados que o identifique serão divulgados, a menos que seja exigido por lei. Os resultados desta pesquisa poderão ser apresentados em reuniões ou publicações, contudo, sua identidade não será revelada nessas apresentações. Quem Devo Entrar em Contato em Caso de Dúvida Em qualquer etapa do estudo o senhor(a) terá acesso aos profissionais responsáveis pela pesquisa para esclarecimento de eventuais dúvidas. Os responsáveis pelo estudo nesta instituição são: João Matheus Dantas Almeida Endereço: Rua ENg. Lídio Campos, 54, Federação CEP: , Salvador, Bahia, Brasil. Telefones: (71) / (71) Rômulo Luiz de Castro Meira Endereço: Cond. Pq Encontro das Águas, Quadra M, Lt 12, Portão, Lauro de Freitas CEP: , Salvador, Bahia, Brasil. Telefones: (71) Este estudo está vinculado ao Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Medicina da Bahia, localizada em: Largo do Terreiro de Jesus, s/n. Centro Histórico CEP: , Salvador, Bahia, Brasil. Tel.: Fax:

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