UMA ANÁLISE COMPARATIVA DOS SISTEMAS URBANOS DOS ESTADOS DO PARANÁ E SÃO PAULO 1

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1 UMA ANÁLISE COMPARATIVA DOS SISTEMAS URBANOS DOS ESTADOS DO PARANÁ E SÃO PAULO 1 Cleverson Alexsander Reolon 2 Vitor Koiti Miyazaki 3 Resumo O objetivo deste artigo é analisar o sistema urbano dos estados de São Paulo e Paraná, buscando-se enfocar as novas configurações espaciais que têm surgido em função da aceleração do processo de urbanização. As Unidades Federativas analisadas correspondem aos Estados de São Paulo e Paraná. Os dados da pesquisa são provenientes de importantes institutos e universidades situados no país. Destaca-se que, apesar de distintos, os Estados analisados apresentam elementos socioterritoriais análogos. Seus sistemas urbanos manifestam configurações complexas e dinâmicas do ponto de vista socioeconômico, estando articulados, porém, apresentando particularidades marcantes. Conclui-se que a aceleração do processo de urbanização e a maior complexidade que tem caracterizado a atual dinâmica do sistema urbano paulista e paranaense têm gerado muitas transformações no território. A configuração de aglomerações urbanas, inclusive não-metropolitanas, isto é, não polarizadas por metrópoles, é um dos fenômenos resultantes dessas mudanças. Palavras-chave: Produção do espaço; rede urbana; aglomeração urbana. Abstract The objective of this paper is to analyze the urban system of the São Paulo and Paraná states, focusing the new spatial configurations that have emerged due to increasing of the urbanization process. The Federative Units analysed correspond to São Paulo and Paraná States. The data from the research are coming from important Brazilian institutes and universities. It s important to say, although they are distinct, the States analyzed have similar socio-territorial elements. Their urban systems reveal complex and dynamic configurations from socioeconomic point of view, being articulated, however, revealing special particularities. It s possible to conclude that the increasing of the urbanization process and the major complexity that have characterized the actual dynamic of the urban system of São Paulo and Paraná States have generated a lot of territorial transformations. The configurations of the urban agglomerations, including the non-metropolitan ones, is one of the resultant phenomena this changes. Keywords: Space production; urban system; urban agglomerations Introdução Seguindo a perspectiva de Caiado (1995), considera-se o sistema urbano como expressão territorial da divisão social do trabalho, logo, constituindo-se no articulador de todo o território, tanto das cidades quanto de suas hinterlândias (CAIADO, 1995, p.46). Sendo assim, a análise da dinâmica do sistema urbano representa uma tarefa importante, uma vez que permite a compreensão do funcionamento do território a partir do conjunto das cidades e das suas respectivas áreas de influência. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é analisar o sistema urbano dos estados de São Paulo e Paraná, buscando-se enfocar as novas configurações espaciais que têm surgido em função da aceleração do processo de urbanização. Os dados da pesquisa são provenientes de importantes institutos e universidades situados no país, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a Universidade de Campinas (Unicamp), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), dentre outros. Diversos estudos ligados à temática em análise também são utilizados como embasamento teórico. 1 Trabalho apresentado na X Semana de Geografia & V Encontro de Estudantes de Licenciatura em Geografia, ocorrido em Presidente Prudente/SP entre os dias 17 e 21 de agosto de Doutorando do Programa de Pós-graduação em Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP Univ Estadual Paulista, campus de Presidente Prudente. Membro do Grupo de Estudos Territoriais (GETERR), do Grupo de Pesquisa Produção do Espaço e Redefinições Regionais (GAsPERR) e da Rede de Pesquisadores sobre Cidades Médias (ReCiMe). Bolsista da Fapesp. Endereço: Rua Anna Gerbasi, n. 113, apto. 33. Jd. Aquinópolis, Presidente Prudente/SP. CEP Endereço eletrônico: clralex@ibest.com.br. 3 Professor Assistente da UFU Univ Federal de Uberlândia, campus de Ituiutaba. Doutorando do Programa de Pós-graduação em Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP Univ Estadual Paulista, campus de Presidente Prudente. Membro do Grupo de Pesquisa Produção do Espaço e Redefinições Regionais (GAsPERR) e da Rede de Pesquisadores sobre Cidades Médias (ReCiMe). Endereço: Av. 13A, n Bairro Progresso, Ituiutaba/MG. CEP Endereço eletrônico: vitorkoiti@gmail.com

2 Breves características socioeconômicas e territoriais dos Estados de São Paulo e Paraná São Paulo está localizado na Região Sudeste do Brasil e, conforme o IBGE (2004), possui área territorial de ,43 Km², o que corresponde a 2,92% do território brasileiro. Segundo dados do Censo Demográfico, o referido Estado abrigava, no ano 2000, cerca de habitantes, equivalente a 21,8% da população do país (IBGE, 2004). Já o Paraná, localizado na Região Sul do país, possui área territorial de ,85 Km² (2,34% do território brasileiro), onde residiam, habitantes em 2000, ou seja, 5,64% da população total do Brasil (IBGE, 2004). Observa-se que, com densidade demográfica de 148,94 habitantes por Km² em 2000, o Estado de São Paulo se mostra mais povoado que o Paraná, que alcança apenas terço desse valor, com 47,96 habitantes por Km². Este fato possui clara relação com a estrutura econômica de cada Estado. Ainda de acordo com o IBGE (2007), o Estado de São Paulo possui o maior Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, tendo concentrado 33,86% do total nacional em Deste montante, 82,62% encontra-se vinculado à produção industrial e ao setor de serviços 5. Embora relativamente semelhante à estrutura setorial do PIB apresentada por São Paulo, com 80,12% do Valor Adicionado Fiscal (VAF) correspondente às atividades industrial e de serviços, a participação do setor agropecuário é mais elevada no Paraná. Enquanto o VAF agropecuário paulista representava 1,55% do montante incorporado ao PIB, equivalente a R$ 11,27 bilhões, no Paraná esta taxa era de 7,40%, não obstante em termos absolutos ser menor, correspondendo a R$ 9,37 bilhões. A relativamente elevada correspondência estrutural do PIB paranaense com as atividades situadas à montante da cadeia produtiva agroindustrial possui correlação com a taxa de urbanização dos municípios deste Estado, conforme se pode observar no Mapa 1. Mapa 1 Taxa de urbanização dos municípios de São Paulo e Paraná Fonte dos dados: IBGE - Censo Demográfico R$ 727 bilhões, aproximadamente (IBGE, 2007). 5 Baseando-se no Valor Adicionado Fiscal (VAF); segundo Rodrigues (2005, p. 76), VAF trata-se de um montante de impostos auferidos pelo fisco, cobrado de cada município, relacionado a um setor de atividade. O IBGE (2005) definiu o VAF como um valor que a atividade agrega aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo, sendo a contribuição ao PIB pelas diversas atividades econômicas, obtidas pela diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades. 23

3 Diferentemente do conjunto dos municípios de São Paulo, onde 86,7% da população reside em áreas consideradas urbanas, a taxa de urbanização do Estado do Paraná corresponde a 81,41%, sendo fortemente influenciada por um número limitado de cidades. Enquanto, em São Paulo, a distribuição dos municípios com menores índices de urbanização se mostra praticamente restrita ao Vale do Ribeira, na porção sul, no Paraná, ela abrange uma grande área, espacialmente disposta no centro do Estado. Portanto, em termos gerais, embora as taxas de urbanização e PIB sugiram homogeneidade, uma análise mais detalhada logo ressalta as especificidades de cada uma dessas unidades federativas. Chama-se atenção, contudo, ao fato de o PIB paulista ser demasiado destoante em relação ao valor dos demais estados brasileiros, o que pode induzir à falsa impressão de insignificância ou estagnação da economia paranaense. Assevera-se que o Paraná figura entre os estados que possuem os maiores PIB do Brasil, representando 5,90% do total nacional em 2005, ficando atrás apenas de São Paulo (33,86%), Rio de Janeiro (11,50%), Minas Gerais (8,97%) e Rio Grande do Sul (6,72%). Destaca-se, ainda, que tanto em São Paulo quanto no Paraná, o crescimento do PIB tem se mostrado superior ao crescimento populacional, com correspondente elevação do PIB per capita, embora isso não signifique, necessariamente, melhoria de qualidade de vida da população. Estes elementos socioeconômicos e territoriais, característicos de cada Estado, possuem relação direta e/ou indireta com a configuração do sistema urbano local, regional e nacional, conforme se procura demonstrar a seguir. Classificação dos principais centros urbanos dos estados de São Paulo e Paraná O sistema urbano composto pelos Estados de São Paulo e Paraná é complexo, e, pode-se dizer, parcialmente denso, sendo formado por um conjunto de cidades que desempenham diferentes papéis na rede. O desenvolvimento da rede urbana do Estado de São Paulo, abrangendo também a porção norte do território paranaense, foi fortemente influenciado pela economia cafeeira do século XIX e XX (VERCEZI, 2001; ENDLICH, 2006). Desde o início deste período, a cidade de São Paulo já exercia papel central, fortalecido ainda mais a partir da década de 1940 em função do intenso processo de industrialização de sua área metropolitana (CAIADO, 1995) (Mapa 2). Mapa 2 Classificação dos principais centros urbanos dos Estados de São Paulo e Paraná Fonte dos dados: IPEA; IBGE; UNICAMP (2001). 24

4 A partir da década de 1970, contudo, o ritmo de crescimento econômico da área metropolitana de São Paulo diminuiu paralelamente à expansão econômica de regiões situadas no interior do Estado (PERILLO; ARANHA, 1993; CAIADO, 1995; LENCIONI, 1999; FELDMAN, 2003; SATHLER e MIRANDA, 2006). Concomitantemente, a cidade de São Paulo passou a vivenciar um gradual aumento da importância das atividades de prestação de serviços, como as de realização de eventos e de gestão e controle do território (CORRÊA, 1995; 1999; LENCIONI, 1999; PIQUET, 2002; SANTOS; SILVEIRA, 2003; ALMEIDA, 2003; BERNARDES, 2003; MOREIRA, 2004). Neste ponto, cabe ressaltar o papel desempenhado pela agricultura moderna, integrada a complexos agroindustriais, pelos investimentos em infra-estrutura e também pelas forças centrífugas resultantes das deseconomias de urbanização da metrópole e de sua respectiva hinterlândia (CAIADO, 1995; FELDMAN, 2003). Nesse contexto, não obstante a cidade de São Paulo se manter no topo da hierarquia da rede urbana paulista e nacional, passando, inclusive, a ser reconhecida como metrópole global, importantes centros urbanos interioranos passaram a se destacar, como Campinas (metrópole regional), Ribeirão Preto, São José dos Campos e Santos (centros regionais). Algumas dessas cidades são beneficiadas por suas localizações em áreas próximas à metrópole ou aos eixos de desenvolvimento que seguem em direção ao interior de São Paulo e Estados adjacentes, incluindo o Paraná. O processo de desconcentração, como o engendrado a partir da capital do Estado de São Paulo, inclusive com implicações significativas sobre o adensamento da área metropolitana de Curitiba, é tímido no Paraná, abrangendo apenas os setores de atividade que necessitam menor coeficiente tecnológico para serem desempenhadas e privilegiando poucos pólos regionais, como Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Cascavel (REOLON e SOUZA, 2006). Curitiba figura no topo da hierarquia da rede urbana paranaense, sendo classificada como metrópole nacional, compartilhando a dinâmica urbana da cidade de São Paulo. Destaca-se o fato de Curitiba exercer forte influência sobre os municípios paranaenses e também sobre a capital do Estado de Santa Catarina, Florianópolis (MOURA e WERNECK, 2001). Comparativamente, ao passo que se pode observar uma elevada densidade de cidades de níveis hierárquicos superiores na rede urbana paulista, o Estado do Paraná carece de uma distribuição homogênea de centros, o que, dentre outros fatores, se deve ao fato de seu sistema urbano ser composto por cidades jovens, fundadas em meados do século XX, como as já mencionadas cidades de Londrina (centro regional), Maringá e Cascavel (centros sub-regionais 1). Observando-se o Mapa 2, nota-se, ainda, que as metrópoles estão localizadas nas proximidades da área litorânea, com significativo número de cidades de porte médio (centros regionais e sub-regionais) distribuídas no interior dos dois estados analisados. Nota-se que a densidade e complexidade da rede urbana de São Paulo não é homogênea, uma vez que ainda podem ser observados verdadeiros vazios ocupacionais, tais como na região sudoeste e em algumas áreas localizadas nas porções extremas do oeste/noroeste. Já o Paraná apresenta uma configuração espacial ainda mais heterogênea, constituindo-se em um território diverso, concentrado e desigual, compondo espacialidades com certo grau de homogeneidade [apenas] em seu interior (MOURA et al., 2006). Decompondo-se os critérios que fundamentaram a classificação da rede urbana brasileira, observa-se, quanto ao nível de centralidade, que, para além da primazia das capitais estaduais, existem várias outras cidades, situadas no interior dos estados analisados, desempenhando papéis importantes no contexto da rede urbana, especialmente de âmbito regional (Mapa 3). 25

5 Mapa 3 Nível de centralidade urbana dos Estados de São Paulo e Paraná Fonte dos dados: IBGE (2000). Tais cidades possuem porte demográfico expressivo e exercem forte polarização regional, com nível de centralidade elevado, apresentando, na maioria dos casos, características de cidades médias 6. Para o Estado de São Paulo, Sathler e Miranda (2006) destacam que: [...] as cidades médias apresentam tamanho demográfico e funcional suficiente para que possam oferecer um leque diversificado de bens e serviços ao espaço microrregional em que estão inseridas, desempenhando o papel de centros de crescimento econômico regional. O Estado de São Paulo concentra várias cidades com nível de centralidade 5 e 6. Em menor número, o Paraná também apresenta muitos centros urbanos dessa natureza. Todavia, quanto às cidades com nível de centralidade 7 e 8, ressalta-se uma concentração no leste e norte paranaense, contrariamente ao que ocorre no Estado de São Paulo, onde se presencia uma dispersão homogênea, que abrange grande parte do território. 6 Cabe ressaltar que cidade média se difere de cidade de porte médio, uma vez que nesta última, a definição do porte se dá a partir de critérios quantitativos, como o tamanho demográfico, por exemplo. Já o conceito de cidade média refere-se a uma definição que demanda uma análise mais profunda e complexa, que supera a delimitação quantitativa, pautando-se nas diferentes relações que a cidade mantém no contexto da rede urbana, a situação geográfica, a estruturação urbana e estruturação da cidade, etc., na perspectiva apresentada por Sposito (2004). 26

6 Por fim, destaca-se que as informações sobre os níveis de centralidade da rede urbana brasileira, apresentadas pelo IBGE, estão baseadas na Teoria das Localidades Centrais, de Walter Christaller (1933). Vale ressaltar que, apesar das relações hierárquicas permanecerem até hoje, o desenvolvimento de novas tecnologias de transportes e telecomunicações tem alterado essa dinâmica, trazendo maior complexidade à rede por meio das interações que se processam em diferentes escalas. Sobre esse assunto, Moura e Werneck (2001, p.27) destacam que: O progresso técnico e as formas atuais de realização da vida econômica, cada vez mais, tornam as redes globais. A hierarquia urbana se inscreve num contexto econômico internacional que transforma a natureza das relações entre cidades. Esse processo de mundialização não implica que deixe de existir uma estrutura hierarquizada de relações e articulações entre os diversos centros dentro do território nacional, mas torna essas relações cada vez mais mediatizadas por novos determinantes, muitas vezes externos. Nesse contexto, pequenas cidades, aparentemente locais, que apresentam reduzido nível de centralidade, podem estabelecer relações intensas com outras cidades e regiões, assim como com outros países, a partir do momento em que, por exemplo, se instala uma unidade produtiva de alguma corporação multinacional. As relações hierárquicas, neste caso, continuarão existindo. A mudança está nas novas e complexas possibilidades de interação entre diferentes escalas da rede urbana. Como exemplo, cita-se o caso de pequenas cidades do interior paulista que passaram a receber investimentos internacionais em função da instalação de usinas sucroalcooleiras. Ademais, ressalta-se que os dados de níveis de centralidade disponibilizados pelo IBGE se referem a 1993, portanto, retratam uma realidade de 15 anos atrás. Atualmente, além das novas possibilidades de interações espaciais, que superam o esquema hierárquico, muitos outros processos recentes podem ter modificado a dinâmica do sistema urbano paranaense e paulista. Além do processo de desconcentração produtiva, já mencionado anteriormente, verifica-se também uma desconcentração populacional significativa engendrada pelos grandes centros. Apesar da maior parte dos habitantes de São Paulo ainda se concentrar na Região Metropolitana da capital (51,84%), muitos estudos vêm mostrando uma queda na participação da população dessa região em relação ao total estadual. Porém, a desconcentração não se traduz num processo de reconcentração populacional homogêneo no âmbito estadual, uma vez que se verifica um adensamento nas áreas do entorno imediato da área metropolitana de São Paulo. É neste contexto que se constata, no Mapa 4, grandes eixos que partem da capital paulista no sentido nordeste (São José dos Campos/Guaratinguetá) e noroeste (Jundiaí/Campinas), além das manchas situadas a oeste (Sorocaba) e sul (Santos). 27

7 Mapa 4 População aproximada das áreas urbanas de São Paulo e Paraná Fonte dos dados: IBGE - Censo Demográfico No Paraná, a macrocefalia urbana (SANTOS, 1993) é menos evidente que em São Paulo, uma vez que a Região Metropolitana de Curitiba concentra 28,95% da população estadual. Todavia, o restante desta população, em grande parte urbana, está distribuída entre outras poucas áreas de concentração no Estado, com destaque para o norte paranaense, nas regiões de Londrina e Maringá. Novas espacialidades da rede urbana de São Paulo e Paraná A aceleração do processo de urbanização e a maior complexidade que tem caracterizado a atual dinâmica do sistema urbano paulista e paranaense têm gerado muitas transformações no território. A configuração de aglomerações urbanas, inclusive não-metropolitanas, isto é, não polarizadas por metrópoles, é um dos fenômenos resultantes dessas mudanças. As aglomerações urbanas dizem respeito a um conjunto de cidades agrupadas, seja pela continuidade territorial ou pela integração espacial (deslocamentos pendulares) (MIYAZAKI, 2008). Assim, a aglomeração constitui um espaço regional dotado de intensas e recíprocas relações sociais e econômicas entre unidades político-administrativas que o compõem (REOLON, 2007). A aglomeração urbana, enquanto realidade socioespacial, não carece, necessariamente, da continuidade do tecido urbano, uma vez que a intensidade das relações interurbanas pode defini-la. O Mapa 5 apresenta os municípios que configuram aglomerações urbanas paulistas e paranaenses, com destaque para os setores urbanos. Nas maiores aglomerações, milionárias 7, tais como São Paulo, Curitiba e Campinas, a continuidade territorial das áreas urbanas é evidente. 7 Em termos populacionais. 28

8 Mapa 5 Aglomerações urbanas de São Paulo e Paraná e respectivos setores urbanos Fonte dos dados: Motta; Ajara (2002); Reolon (2007); Miyazaki (2008). Chama atenção também o número de aglomerações localizadas no interior dos estados que, apesar de ainda não serem caracterizadas pela complexidade das aglomerações urbanas metropolitanas, já apresentam transformações significativas no que se refere à tendência à continuidade das áreas urbanas e aos processos de integração/articulação intermunicipal. A maior parte das aglomerações é caracterizada por uma configuração mononuclear, na qual uma cidade principal polariza todas as demais, como ocorre nos casos de São Paulo, São José do Rio Preto, Maringá, Sorocaba, entre outros. Mas também existem aglomerações polinucleadas, compostas por duas ou mais cidades pólo, tais como Cascavel/Toledo, Guaratinguetá/Aparecida, Mogi-Guaçu/Moji-Mirim e Araraquara/São Carlos. Tal como ressalta Soares (2006, p. 360), pode-se inferir sobre as causas dessas situações de polinucleação. Entende-se que elas podem refletir a territorialidade difusa da aglomeração, inserindo-a nas novas tendências da urbanização, características de um território adaptado à fase de acumulação flexível do capital, ou, inversamente, revelar a fragilidade do processo de integração e a divisão de funções entre as cidades. Considerações finais Os sistemas urbanos dos Estados de São Paulo e Paraná manifestam configurações complexas e dinâmicas do ponto de vista socioeconômico. Estão articulados, porém, apresentam particularidades marcantes. São Paulo possui uma rede urbana mais densa que a do Estado do Paraná, com um número considerável de cidades que desempenham elevados níveis de centralidade. Além disso, apresenta um conjunto de variáveis socioeconômicas que se destacam em âmbito nacional, tais como tamanho populacional total e urbano, PIB e VAF total e, sobretudo, industrial e de serviços. O Paraná, apesar de, em 29

9 relação a São Paulo, concentrar um número inferior de habitantes e apresentar menor dispersão territorial dos centros urbanos com alto nível de centralidade, possui especificidades que evidenciam a complexidade de um sistema urbano disposto sobre um território de formação recente, caracterizado pela diversidade. Em suma, pode-se afirmar que o Paraná possui uma rede urbana incompleta, ainda em processo de consolidação (MOURA e WERNECK, 2001). Por fim, ressalta-se que várias cidades médias e de porte médio já haviam sido apontadas, pelo IBGE (2000), no âmbito do estudo Região de influência das cidades, de 1993, como detentoras de um forte potencial de polarização de amplas áreas de influência. Todavia, os recentes processos de desconcentração produtiva e populacional podem ter resultado numa mudança dos padrões de polarização da rede urbana. A insuficiência de dados, informações ou mesmo pesquisas de fôlego, para o conjunto territorial brasileiro, dificultam a apreensão de tais mudanças, porém, a formação de novas espacialidades urbanas no interior dos estados analisados, tais como as aglomerações urbanas, antes características das áreas próximas ao litoral do país, sugerem eloqüentes horizontes de pesquisa para a compreensão dos novos paradigmas de articulação das cidades brasileiras. Referências ALMEIDA, Eliza. Refuncionalização da metrópole no período técnico-científico-informacional e os novos serviços. In: SANTOS, Milton; SILVEIRA, María Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 5 ed. Rio de Janeiro: Record, p BERNARDES, Adriana. A nova divisão territorial do trabalho brasileira e a produção de informações na cidade de São Paulo (as empresas de consultoria). In: SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 5 ed. Rio de Janeiro: Record, p CAIADO, Aurílio Sérgio Costa. Dinâmica socioespacial e rede urbana paulista. São Paulo em Perspectiva. São Paulo, n. 9, p , CHRISTALLER, Walter. Central places in Southern Germany. New Jersey: Prentice-hall, p. CORRÊA, Roberto Lobato. Concentração bancária e os centros de gestão do território. In: CHRISTOFOLETTI, Antônio; BECKER, Bertha K.; DAVIDOVICH, Fany R. da; GEIGER, Pedro P. (Org.). Geografia e meio ambiente no Brasil. São Paulo: Hucitec, CORRÊA, Roberto Lobato. Globalização e reestruturação da rede urbana uma nota sobre as pequenas cidades. Território. Rio de Janeiro, ano IV, n. 6, p , jan./jun ENDLICH, Ana Maria. Pensando os papéis e significados das pequenas cidades no Noroeste do Paraná f. Tese (doutorado em geografia) Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente. FELDMAN, Sandra. Política urbana e regional em cidades não-metropolitanas. In: GONÇALVES, Maria Flora; BRANDÃO, Carlos Antônio; GALVÃO, Antônio Carlos. Regiões e cidades, cidades nas regiões: o desafio urbano-regional. São Paulo: Edunesp/Anpur, p IBGE. Base Estatcart de Informações Municipais Rio de Janeiro: CD ROM. IBGE. Estatcart: Sistema de Recuperação de Informações Georreferenciadas. Versão 2.1. Rio de Janeiro: CD-ROM. IBGE. PIB dos municípios brasileiros ( ). Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em: 28 set IBGE. Região de influência das cidades Rio de Janeiro, IPEA; IBGE; UNICAMP. Caracterização e tendências da rede urbana do Brasil: configurações atuais e tendências da rede urbana. Brasília: IPEA, LENCIONI, Sandra. Mudanças na metrópole de São Paulo e transformações industriais. In: SPOSITO, Eliseu Savério (Org.). Dinâmica econômica, poder e novas territorialidades. Presidente Prudente: UNESP/FCT, p

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