Revista semestral nº 61 2,50 FEVEREIRO 2007 CARAS & LEILÕES ERA UMA VEZ UMA LISTA DE PREÇOS AL NUMISMA CARAS & LEILÕES 1

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1 numisma Revista semestral nº 61 2,50 FEVEREIRO 2007 CARAS & LEILÕES ERA UMA VEZ UMA LISTA DE PREÇOS MOEDAS DE OURO O DE PORTUG TUGAL AL NUMISMA CARAS & LEILÕES 1

2 Director Javier Sáez Salgado Director Adjunto Jaime Sáez Salgado Chefe de Redacção Ana Miranda Direcção de Arte Ana Miranda Colaboradores José Rodrigues Marinho, Hermínio Santos, Carlos Marques da Costa, José A. Godinho Miranda Fotografia Manuel Farinha Assistente de Produção Maria João Vicente Secretariado Cláudia Leote Relações Públicas Raquel Moura Redacção e Administração Av. da Igreja, 63 C Lisboa Tel.: / Fax: numismaonline.com info@numismaonline.com Impressão Palmigráfica Artes Gráficas, Lda. 2 FEVEREIRO 2007

3 EDITORIAL No início de um novo ano gostaria de assinalar um acontecimento que muito nos orgulhou: a comemoração, em 2006, do trigésimo aniversário da NUMISMA. Este facto, que constitui um marco na história da empresa, vem reforçar cada vez mais, o nosso propósito de prosseguir a nossa actividade com o mesmo empenho e entusiasmo que desde sempre nos moveu. Realizámos quatro leilões extraordinários, com destaque para os dois últimos (leilões nº 68 e nº 69) em que foram apresentadas verdadeiras raridades da numária portuguesa, incluindo uma moeda visigoda única. No final do ano apresentámos um novo livro Moedas de Ouro de Portugal, Séculos V - XX dedicado exclusivamente às moedas de ouro. Em 2007 iremos realizar novos leilões igualmente interessantes para os nossos clientes. Simultaneamente, vamos dar continuidade à nossa actividade editorial através da apresentação de um novo livro de Numismática, e também através da continuação da publicação desta revista cujo propósito é manter os leitores informados sobre o mundo fascinante da numismática. E porque trinta anos de actividade da NUMISMA já têm a sua história, apresentamos neste número da NUMISMA Caras & Leilões um breve relato da sua história: a forma como nasceu e cresceu, e como, com passos seguros, se foi afirmando no mundo da numismática e da medalhística, até se transformar naquilo que é hoje uma das principais casas leiloeiras do País, com reconhecimento além-fronteiras. Nesta edição da revista partilhamos também com os nossos leitores e amigos, algumas imagens recolhidas em 2006 que testemunham momentos de eventos e iniciativas que levámos a cabo. Continuaremos com o nosso propósito de fazer mais e melhor e de corresponder às expectativas de todos aqueles que têm sido a razão de ser da NUMISMA e que têm contribuído para o seu crescimento e desenvolvimento. Javier Sáez Salgado NUMISMA CARAS & LEILÕES 3

4 HISTÓRIA DA NUMISMA Era uma vez uma lista de preços Por HERMÍNIO SANTOS* Tudo começou no Apartado 3108 da então Lisboa-3. No Verão de 1976 era essa a morada que o primeiro número da revista Numisma indicava na capa. Esse exemplar não era propriamente uma revista pois apresentava-se apenas como uma «lista de preços». Foi assim que, há 30 anos, de uma forma discreta e pacata, nasceu aquela que é hoje a principal casa leiloeira portuguesa de numismática e notafilia. A revista era o «rosto» da Galeria de Numismática e Medalhística NUMISMA, fundada formalmente em 14 de Julho de Nas últimas três décadas a empresa organizou 69 leilões, recuperou para Portugal muitas moedas nacionais que estavam em colecções estrangeiras, levou os portugueses a investir em notas e moedas, divulgou a história da numismática portuguesa e transformou moedas de ouro com séculos de existência e notas raras em notícias de primeira página. A história nem sempre foi assim. Nos primeiros anos de existência a Numisma afirmou-se principalmente com a revista. Era através dela que Javier Salgado «comunicava» com os coleccionadores divulgando as novidades na área da numismática e medalhística e respectiva bibliografia. Não faltavam também notícias sobre exposições-feira realizadas um pouco por todo o país e os aniversários da Numisma, já nessa altura celebrados com iniciativas inovadoras. Uma delas ocorreu no Verão de 1978 quando foi apresentado o «Preçário 1978 do Livro das Moedas de Portugal», da autoria de Ferraro Vaz e Javier Salgado. Este acontecimento ficou retratado para a posteridade numa foto publicada no número 9 da revista onde o jovem Javier aparece numa «troca de impressões com o expert Michael Roland (Suiça) e Carlos Costa (grande coleccionador português)». O primeiro leilão O primeiro grande «salto» da Numisma ocorreu em Obtida a respectiva autorização junto do Ministério das Finanças que, pela primeira vez, autorizou uma sociedade comercial a fazer leilões públicos de numismática e notafilia, a Numisma transformou-se em Numisma Leilões. A 4 de Março de 1989, na sala Cascais do hotel Meridien, teve lugar o leilão «Notas de Portugal e Ex- -Colónias», o primeiro da empresa. Na revista número 51, de Abril de 1989, Nestor Fatia Vital recorda que «com uma assistência excedendo os limites do amplo recinto, foram vendidos cerca de 800 lotes, num ambiente de vivo despique nas licitações em sala, por ordem de compra e, até, por telefone, do Canadá e Suiça, através de duas permanentes open-lines». O leilão já apresentava alguns dos principais valores inscritos no «código genético» da Numisma Leilões: raridade, qualidade, organização, inovação e gosto pela divulgação da história e da cultura de Portugal. Estas características foram confirmadas nos leilões seguintes, ambos realizados em 1990 e dedicados, respectivamente, às moedas do princípio da Lusitânia até aos século XVIII e desde D.Afonso Henriques até à actualidade. Entre Março de 1989 e o final de 1990 a Numisma realizou 10 leilões, um sinal de grande dinamismo e pujança que viria a confirmar-se nos anos seguintes. Leilões históricos Foi também em 1990 que a Numisma se lançou na organização de leilões históricos onde se levaram à praça peças de grande valor, desde brincos em ouro a 4 FEVEREIRO 2007

5 pergaminhos, passando por moedas, mapas e armas. Um deles realizou-se em Março e chamava-se «Lusitânia». Com cerca de 1300 lotes este leilão apresentou como principal atracção um par de brincos algarvios, em ouro, dos séculos V ou IV a.c., que foi à praça com um preço-base de cinco mil contos ( euros). A extensa lista de objectos que foram a leilão incluiu ourivesaria celta e romana, documentação e escultura medieval, moedas ibero-romanas, visigodas e portuguesas e pergaminhos. Um deles era uma carta régia contemporânea de D. Afonso Henriques, cuja base de licitação foi de mil contos (5000 euros). Considerado como muito raro, o documento datava de 1176 e estava assinado pelo rei de Castela, D. Fernando II, a quem o fundador de Portugal devia vassalagem. No leilão foram também vendidas armas de grande valor e interesse, entre as quais se contava uma espada veneziana do século XV e uma carabina de roda espanhola de 1563, único exemplar conhecido deste período. Num outro leilão histórico a Numisma vendeu em leilão outras armas de grande raridade como, por exemplo, as espadas dos reinados de D. Afonso V até D. Manuel I e uma outra espada que pertenceu ao general Silveira, primeiro conde de Amarante e o primeiro general português a obter uma vitória contra as tropas francesas, no início do século XIX, numa das invasões ocorridas em Portugal. Moedas famosas Mas apesar desta «incursão» nos leilões históricos, a Numisma acabou por se especializar nas moedas de ouro. Foram elas que catapultaram o nome da empresa para a fama, tornando-a numa das principais casas leiloeiras do País e também já reconhecida além-fronteiras. Nomes que poucos tinham ouvido ou que só eram conhecidos dos especialistas em numismática, como Morabitino, Gentil, Dobras, Dobrões, Portugueses, São Vicente, Cruzados e Peças, tornaram- -se não só populares mas também identificados com a História de Portugal. Para a história dos leilões da Numisma ficaram célebres datas como o mês de Outubro de 1990, quando foi leiloado pela primeira vez, em público, um Morabitino, ou o mês de Abril de 1991, altura em que foi apresentado um raríssimo Português de D. João III. Já em 2006, em Dezembro, a empresa apresentou um raro Morabitino de D. Afonso II, que foi à praça por 150 mil euros. Na memória ficou também o leilão número 50, não por causa das moedas mas sim pelos 147 lotes de notas raras de Portugal. Foi um leilão que marcou o regresso da Numisma à notafilia, 13 anos depois de ter organizado o primeiro leilão de notas em Portugal. Os Cem Mil Réis de 1909, a Chapa 1 de 500 Escudos de 1925 e os «sempre muito apetecidos» 1000 Escudos de 1929 e 1932 foram algumas das altas raridades apresentadas nesse leilão. * Especialista em Numismática DE NUMISMATA A GESTOR Começou por ser um numismata e um coleccionador de papéis de valor mas a partir de 1976 foi também «forçado» a ser um gestor. Javier Salgado, o «rosto» e principal dinamizador da Numisma, começou por ser apenas mais um coleccionador de moedas, quando recebeu da sua mãe uma colecção de moedas estrangeiras. Mal sabia que uma vulgar paixão de adolescência se viria a tornar, também, na sua actividade profissional. Foi assim que, em 1976, o coleccionador se transformou em gestor e lançou uma empresa que é hoje uma referência no sector e tornou o seu principal gestor numa das principais autoridades na numismática portuguesa. Faz parte do Conselho Numismático da Imprensa Nacional-Casa da Moeda e é perito e avaliador para o Banco de Portugal. É também consultor da Lusitânia, Companhia de Seguros SA e da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda. É autor e co- -autor de uma vasta obra ligada à numismática e ao papel- -moeda. Define os 30 anos de actividade da Numisma como um «sucesso» pessoal e empresarial porque conseguiu fazer um «casamento perfeito» entre a necessária rentabilidade, uma condição essencial para viabilizar qualquer negócio, e a divulgação da História de Portugal. De facto, os leilões da Numisma não são apenas momentos para fazer negócios. São, também, uma oportunidade para recordar a história de uma das nações mais antigas da Europa. É isso que a Numisma pretende continuar a fazer nas próximas décadas. NUMISMA CARAS & LEILÕES 5

6 LEILÕES 2006 Leilão 66 Por ortuguês e Dobra 1725 em grande destaque A Numisma iniciou o ano de 2006 com um leilão de 533 lotes e dividido em duas sessões, ambas realizadas em 23 de Fevereiro de Os grandes destaques deste leilão foram um Português de D. João III, que atingiu os euros, uma Dobra 1725 de D. João V, vendida por euros, e os 50 Centavos 1925, uma moeda da República leiloada por euros. Intitulado «Moedas de Ouro e Notas de Portugal», o leilão apresentou ainda notas de banco nacionais e um espectacular título de uma acção de 20$00, de 1884, da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, desenhada por Rafael Bordallo-Pinheiro. Leilão 67 D. João V «dominou» Colecção Douro Um Dobrão 1724 M do tempo de D. João V, vendido por euros, foi a moeda de ouro mais valiosa do leilão 67, apresentado como «Moedas de Portugal, Colecção Douro José Rodrigues D Araújo Lima». Uma moeda que circulou nos Açores entre 1791 e 1799 e uma Meia Peça 1789, em ouro, ambas do reinado de D. Maria I, também se transformaram em grandes atracções da noite. Foi ainda apresentado um interessante conjunto de cédulas e algumas acções da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha e do Jardim Zoológico de Lisboa, as duas do século XIX. 6 FEVEREIRO 2007

7 CARAS & LEILÕES Jaime Salgado, Raquel Moura e Javier Salgado em dois momentos do Leilão nº 68, em que um manjerico tenta a todo o custo ser o «protagonista» da situação O Dr. Paulo Fernandes observa o catálogo com atenção e faz as suas escolhas NUMISMA CARAS & LEILÕES 7

8 LEILÕES 2006 Leilão 68 Visigodos fazem história O leilão 68 ficou para a história da Numisma como o do «domínio» dos Visigodos. As moedas de ouro mais valiosas da noite, dois Tremissis, foram cunhadas no tempo dos Visigodos, um povo com origens na Escandinávia e que ocupou a Península Ibérica depois dos Romanos. Os dois Tremissis atingiram os e os mil euros e tornaram-se na referência do leilão que levou à praça a segunda parte da Colecção Rive Gauche. A noite ficaria ainda marcada por um Português cunhado no reinado de D. Manuel I, entre os séculos XV e XVI, no auge das Descobertas. Trata-se de uma moeda que correu mundo e se tornou num símbolo do poder global do reino de Portugal. Leilão 69 Morabitino brilhou no final de 2006 No final de 2006, no dia 12 de Dezembro, a Numisma apresentou um dos mais importantes leilões dos últimos anos. O valor e a raridade das moedas foram a verdadeira imagem de marca deste leilão, intitulado «Moedas raras de ouro Colecção Arrábida». Um Morabitino de D. Afonso II, vendido por 150 mil euros, tornou inesquecível o leilão 69. Um Gentil de D. Fernando I também esteve em grande destaque numa noite que serviu para a Numisma fechar com chave de ouro o ano e também as comemorações dos seus 30 anos de actividade. 8 FEVEREIRO 2007

9 CARAS & LEILÕES Javier Salgado a ver quem «oferece mais» (à esquerda) e Luís Fernando sorridente, na companhia de Raquel Moura e Sara Paulo (em baixo) Fernando Rocha é entrevistado pela jornalista Teresa Cotrim (em cima) e José Rodrigues Marinho e Gonçalo Ramos e Costa, atentos, durante o leilão (à direita) NUMISMA CARAS & LEILÕES 9

10 LANÇAMENTO DO LIVRO «MOEDAS DE OURO DE PORTUGAL» Em Novembro de 2006 teve lugar a cerimónia de apresentação do livro Moedas de Ouro de Portugal, Séculos V-XX da autoria de Javier Sáez Salgado. Esta obra, patrocinada pela Accenture, é constituída por 150 páginas, apresenta as moedas em tamanho real fotografadas a cores, e poderá ser considerada um documento precioso de consulta para todos os interessados pela numismática portuguesa O AUTOR Javier Sáez Salgado é licenciado em Finanças e Gestor da NUMISMA LEILÕES, empresa que fundou em É autor dos livros O Papel-Moeda das Antigas Colónias Portuguesas (Lisboa, 1997), Moedas de Ouro de Portugal (Lisboa, 2001), História da Moeda em Portugal (Lisboa, 2001 ; Abril Control Jornal), Livro das Moedas de Portugal (este último em co-autoria com Joaquim Ferraro Vaz, em três edições; Braga, 1978, 1984, 1988), entre outros. É Consultor da Lusitania,Companhia de Seguros SA,e da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda. Faz parte do Conselho Numismático da Imprensa Nacional Casa da Moeda e é perito e avaliador para o Banco de Portugal. Foi recentemente agraciado com o grau de Comendador da Ordem Internacional de Mérito do Descobridor do Brasil Pedro Álvares Cabral. MOEDAS DE OURO DE PORTUGAL SÉCULOS V - XX, NUMISMA, Novembro de 2006, 150 pp. «A presente obra da autoria do Dr. Javier Sáez Salgado Moedas de Ouro de Portugal, constitui mais um notável trabalho na sequência dos já anteriormente publicados e que o creditam como uma das referências da historiografia numismática portuguesa. Numa época em que o euro ocupou o lugar das moedas nacionais e o chamado dinheiro de plástico, substitui já, em grande parte, o próprio papel moeda, o presente trabalho ganha particular importância documental. É sabido que a moeda e, particularmente, a moeda de ouro constitui um registo perene da história da humanidade e, no caso vertente da nossa história. Efectivamente, de entre todas as moedas cunhadas, através dos tempos, as de ouro foram as que expressaram, durante séculos, o valor nominal intrínseco correspondente ao metal que continham, mais tarde acrescido da braceagem (despesas de fabrico) e da importância equivalente à diferença entre aquele valor e o valor legal com que entravam em circulação. O ouro amoedado funcionou até ao séc. XIX como um importante meio de pagamento entre Estados e um aferidor da sua prosperidade. O Dr. Javier Salgado inicia esta obra abordando o ouro amoedado cunhado por suevos e visigodos entre os sécs. V e VIII, em território hoje português. Tais moedas assinalam a invasão da Península por aqueles povos germânicos sendo, particularmente, importante a evolução dos trientes visigodos que acompanharam a consolidação e queda daquela monarquia a qual se converteu, definitivamente, ao catolicismo em 548 e deixou profundas raízes no nosso território com a publicação de um ordenamento jurídico que regulou o modus vivendi da sociedade penínsular, durante séculos mesmo após a conquista pelos sarracenos. Estas cunhagens de ouro são as primeiras feitas naquele metal precioso em território nacional e são as percursoras dos morabitinos dos nossos primeiros monarcas, batidos cinco séculos mais tarde. O trabalho aborda, ainda, um exemplar único, praticamente desconhecido de um dinar de ouro cunhado em Silves, em meados do séc. XII sendo a única moeda árabe em ouro cunhada no reino de Al- -Gharb, já depois da queda do Governo Almorávida e em pleno segundo período das Taifas ou Reis dissidentes, provavelmente, durante o governo do célebre Ibn Qaci. Entrando na cunhagem de ouro portuguesa são percorridos, exaustivamente, todos os reinados desde D. Sancho I ( ) a D. Luís I ( ), através de um percurso que associa as moedas cunhadas aos oito séculos de história que as mesmas bem ilustram. O autor dá ainda o devido relevo à primeira moeda com curso universal, o célebre português de ouro de D. Manuel I, abordando, também, em apêndice, os portugaloisers, cuja designação tem origem na circunstância de alguns dos principados europeus do norte da Europa terem, por facilidade comercial e prestígio, copiado aquela moeda. Encontramos referência a cunhagens de Portugaloisers, Meios Portugaloisers e 10 FEVEREIRO 2007

11 Na cerimónia do Lançamento do livro Moedas de Ouro de Portugal, estiveram presentes muitos amigos e coleccionadores que quiseram, desta forma, homenagear o autor. O Engº José Galamba de Oliveira (Accenture) e Javier Salgado num momento da apresentação um quarto de Portugaloisers em Hamburgo, Magdeburgo, Lubeque, Leipzig, Bremen, Luneburgo, Zwole, Daventer e Haderslev. Complementarmente, cumpre destacar ainda as páginas dedicadas às barras de ouro fundidas no Brasil, capítulo muito bem apresentado e sistematizado e que constitui excelente divulgação de uma página da história da regulamentação da mineração de ouro no Brasil, no que respeita às condições de circulação, transporte e modo de cobrança do quinto da coroa. Quando atentamos que poucos países se podem orgulhar de ter cunhado moeda de ouro ao longo de oito séculos, em casas de moeda situadas em quatro continentes e sempre como expressão de soberania e privilégio real, não podemos abstrair que cada moeda encerra em si mesma a realidade cultural, política, religiosa e económica da nação portuguesa através dos tempos. É este caminho que a presente obra nos convida a percorrer.» José António de Arez Romão, in Moedas de Ouro de Portugal O Engº José António Godinho Miranda atento às explicações de Javier Salgado e o sorriso sempre amável do Engº Victor Seruya, um dos muitos amigos que não quis deixar de estar presente NUMISMA CARAS & LEILÕES 11

12 LANÇAMENTO DO LIVRO «MOEDAS DE OURO DE PORTUGAL» Uma plateia de excelência: (da esquerda para a direita) Manuel Empis de Lucena, Dr. Gonçalo Ramos e Costa, Sebastião Camões, Fernando Alemão, Engº Victor Seruya, Engº Henrique Moller de Miranda, Dr. Luis Filipe de Abreu Nunes e José Rodrigues Marinho Manuel Empis de Lucena escuta com atenção o que lhe diz Jaime Salgado (em cima) e Carlos Marques da Costa, o Engº José António Godinho Miranda e José Rodrigues Marinho, posam para o fotógrafo (à esquerda) 12 FEVEREIRO 2007

13 A Drª Margarida Ortigão Ramos e Maria Isabel Arnaud da INCM (em cima). Javier Salgado, o Engº Carlos Marques Sousa e o Dr. Luis Filipe de Abreu Nunes em amena cavaqueira e, em segundo plano, o sorriso bem disposto de Teófilo Gonçalves quando percebeu que o fotógrafo estava lá (à esquerda) O Dr. Manuel de Almeida Vasconcelos e Jaime Salgado comentam a qualidade do vinho, ao som do dueto de cordas (à direita) NUMISMA CARAS & LEILÕES 13

14 NUMISMÁTICA EM FOCO Jesús Vico, Javier Salgado e o Dr. José António de Arez Romão MARCAS DE PODER Moedas Visigodas em Território Por ortuguês Exposição Temporária Museu do Banco de Portugal 28 de Novembro de 2006 a 26 de janeiro de 2007 A exposição consistiu na apresentação de um conjunto excepcional de moedas, mandadas cunhar pelos soberanos visigodos no território que é hoje Portugal, contextualizadas com outras peças arqueológicas do mesmo período. CORPUS NUMMORUM VISIGOTHORUM LEOVIGILDUS- VIGILDUS-ACHILA Jesús Vico, Maria Cruz Cores, Gonçalo Cores, Madrid 2006 Edição bilingue em Espanhol e Inglês. 728 pp. incluindo um suplemento com o valor das peças moedas catalogadas, incluindo 21 falsas de época e 401 falsificações. 984 moedas fotografadas a cores, 146 a preto e branco, 19 gráficos e quadros, 7 mapas e desenhos. Nesta obra actualizam-se os trabalhos clássicos da numismática, incluíndo tudo o publicado até ao fecho, tanto nos estudos como no catálogo, sobre identificação de moedas, localização de casas monetárias, etc. A obra divide-se em duas partes. A primeira é constituída por estudos monográficos dedicados à metrologia, metalografía, epigrafía, tipologia e casas monetárias. A segunda, o catálogo propriamente dito, consta de três capítulos: moedas autênticas, falsas de época e falsificações, cada um ordenado cronologicamente segundo o Rei emissor e alfabeticamente por províncias e casas monetárias, seguido das notas correspondentes. 14 FEVEREIRO 2007

15 Compramos moedas raras de ouro. Realizamos os melhores leilões de moedas, medalhas e notas. Próximo Leilão 22 de Março 2007 Hotel LE MERIDIEN Aceitamos moedas de ouro até ao dia 15 de Fevereiro. NUMISMA LEILÕES Av. da Igreja, 63 C Lisboa Tels.: / Fax: info@numismaonline.com NUMISMA CARAS & LEILÕES 15

16 16 FEVEREIRO 2007 Tremissis de Olisipona A única moeda de ouro cunhada com a indicação do topónimo LISBOA

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