A PRIMEIRA MOEDA DE PRATA MOEDAS VISIGODAS. portuguesa. Um investimento por descobrir. Revista semestral nº 62 2,50 SETEMBRO 2007

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1 Revista semestral nº 62 2,50 SETEMBRO 2007 A PRIMEIRA MOEDA DE PRATA portuguesa MOEDAS VISIGODAS Um investimento por descobrir NUMISMA CARAS & LEILÕES 1

2 Director Javier Sáez Salgado Director Adjunto Jaime Sáez Salgado Chefe de Redacção Ana Miranda Colaboradores José Rodrigues Marinho, Hermínio Santos, Carlos Marques da Costa, José A. Godinho Miranda, Blanca Ramos Jarque Direcção de Arte Ana Miranda Fotografia Manuel Farinha Assistente de Produção Raquel Moura Secretariado Cláudia Leote Relações Públicas Sara Paulo Redacção e Administração Av. da Igreja, 63 C Lisboa Tel.: / Fax: numismaonline.com info@numismaonline.com Impressão Palmigráfi ca Artes Gráfi cas, Lda. 2 SETEMBRO 2007

3 EDITORIAL O ano de 2008 vai ser muito importante no campo numismático por várias razões que no decorrer dos próximos anos entenderemos melhor. Prevê-se que em breve apareça no mercado um livro sobre Morabitinos, novas revistas com importantes conteúdos numismáticos, novos estudos e investigação sobre temas da numária portuguesa, leilões com moedas importantes e raras, enfim, um vasto conjunto de novidades que irão fomentar ainda mais o interesse pelo coleccionismo de moedas, medalhas e notas. Foram adquiridas no estrangeiro em 2006/7 algumas moedas raras de ouro e de prata que vieram enriquecer em muito o património nacional. A Numisma realizou dois importantes leilões as Colecções Açôr e Dobrão com moedas de grande raridade e beleza, que justificam a pequena súmula que aqui apresentamos destes primeiros sucessos do corrente ano. No Outono continuaremos a encantar com exemplares de alto gabarito: um Tornês de D. Dinis vai ser notícia. Esta moeda, muito rara, de que se conhecem não mais de dez exemplares, tem a particularidade de ser a primeira moeda de prata portuguesa.durante cerca de 30 anos, apenas passaram dois exemplares pela Numisma, tendo sido o último apresentado no leilão de Dezembro de Esta moeda, muito interessante, gerou uma grande polémica desde os tempos de Lopes Fernandes, Teixeira de Aragão, Batalha Reis, entre outros importantes numismatas, tendo sido Ferraro Vaz quem veio pôr os pontos nos ii sobre esta matéria. D. Dinis, rei de Portugal e Algarve, acabou por falecer em Santarém a 7 de Janeiro de Também apresentaremos uma verdadeira raridade da numária fernandina que é um quarto de barbuda do Porto. Sobre esta moeda falaremos mais tarde. Finalmente, é com muito gosto que apresentamos uma excelente reportagem de Blanca Ramos Jarque sobre Moeda Visigoda, um tipo de coleccionismo que está em franco crescimento no mundo inteiro, principalmente após o recém editado livro «Corpus Nummorum Visigothorum» de Jesús Vico. Contiuaremos com o mesmo propósito de fazer mais e melhor com o intuito de corresponder sempre às expectativas de todos os nossos leitores. Javier Sáez Salgado NUMISMA CARAS & LEILÕES 3

4 LEILÕES 2007 Leilão 70 Uma raridade dos Açores O primeiro leilão de 2007 da Numisma ficou marcado pelo lote 27, correspondente a uma moeda da mais alta raridade: um Real, de Angra do Heroísmo, nos Açores. Moeda de cobre cunhada no reinado de D. António I, no século XVI, e da qual serão conhecidos apenas quatro ou cinco exemplares, foi à praça com um preço-base de euros e atingiu o preço final de euros. Outros destaques deste leilão foram um Morabitino do tempo de D. Sancho I, vendido por euros e uma Moeda 1691, de D. Pedro II, leiloada por euros. No top-ten das mais valiosas do leilão 70, denominado «Moedas de Portugal e Açores Colecção Açor» e que se realizou a 19 de Abril, figuram ainda um Dobrão 1724 M e um Meio Escudo 1731 B, de D. João V, um Cruzado, de D. João III, e uma Degolada, de D. Maria II. Os preços finais destas moedas variaram entre os e os euros. 4 SETEMBRO 2007

5 CARAS & LEILÕES Uma plateia bem animada no leilão da Colecção Açor Paulo Morais Leitão ao centro (à esquerda) e o Prof. Infante Gil à conversa com o colega veterinário (à direita) O gestor Gonçalo Ramos e Costa lado a lado com o jurista Abreu Loureiro NUMISMA CARAS & LEILÕES 5

6 LEILÕES 2007 Javier Salgado observa com atenção os potenciais compradores As meninas NUMISMA exibem os seus sorrisos radiosos. Ferreira Leite e Jaime Salgado escutam as palavras sempre sábias de Horácio Zagalo (à direita) O Dr. Manuel de Almeida e Vasconcellos em amena cavaqueira com Jaime Salgado e sua mulher, a Engª Helena Carmona Bicho 6 SETEMBRO 2007

7 CARAS & LEILÕES O Engº Godinho Miranda e o numismata Fernando Rocha a tomarem boa nota dos elevados preços das moedas Leilão 71 O ouro dos Visigodos e de D. José I Um valioso conjunto de 300 moedas de ouro cunhadas pela coroa portuguesa no Brasil nos séculos XVIII e XIX foi a imagem mais mediática do segundo leilão da Numisma, que teve lugar no dia 21 de Junho, mas a moeda mais cara não foi cunhada em terras brasileiras. De facto, a Peça 1752, do reinado de D. José I, é de Lisboa e o seu valor de venda no leilão foi de euros. Duas outras Peças, estas de D. João V, foram as segunda e terceira moedas mais valiosas da noite, com um preço final de e euros. Uma Barrinha 1809 Escudos da Casa de Fundição de Sabará, no Brasil, e classificada como extremamente rara, foi outros dos destaques pois o preço final, euros, superou, em muito, o seu valor- -base, que era de euros. Entre as mais valiosas figuram ainda uma moeda de 50 Reis de D. Luís, o único exemplar conhecido, e um Tremissis de ouro batido no reino dos Visigodos. Foram vendidas por e euros, respectivamente. NUMISMA CARAS & LEILÕES 7

8 REPORTAGEM Moedas visigodas Um investimento por descobrir A invasão visigoda de Espanha, durante os séculos V e VI, envolveu um dos capítulos mais interessantes e peculiares da história do nosso país. Os visigodos não só nos deixaram a sua ideia particular de unidade nacional, mas também uma moeda da qual ainda temos muito por descobrir. O tremissis ou triente, um terço do que era o solidus aureus romano, converteu-se no único valor visigodo em circulação e hoje em dia é uma peça de enorme atractivo na raridade, qualidade e preço entre 500 e euros para coleccionadores em todo o mundo e amantes da numismática mais especial. É um valor que começa a emergir A raridade é fundamental para valorizar estas peças, como no triente de Tulga cunhado em Caesaraugusta que vemos à esquerda, onde aparece o busto do rei de frente com fíbula (José A. Herrero, Dezembro 2005). À sua direita, outros dois trientes do reinado de Egica e Witiza, um da ceca de Toleto e outro de Elvora, período em que a lei desceu tanto que quase é cunhado em prata. Adjudicaram-se por e euros, respectivamente (Áureo, Maio 2006). Apesar de no mercado internacional encontrarmos preços superiores a euros, em Espanha algumas peças conseguem cotações mais modestas mas não menos importantes, como o triente de Gundemaro da esquerda, cunhado em Tarraco, que aumentou de para euros (Áureo, Outubro 2005), ou o de Suinthila à direita, da ceca Valência, que chegou aos euros (José A. Herrero, Dezembro 2004). Por BLANCA RAMOS JARQUE A moeda visigoda tem umas características e uma personalidade muito particulares. Os tremisses ou trientes adaptação da forma latina do castelhano, conhecidos e estudados desde o Renascimento, despertaram no século XVIII um grande interesse tanto académico como coleccionista. A moeda visigoda, nascida no calor da tradição romana e marcada pelo poder bizantino, foi o precedente das moedas que circularam nos primeiros estados nacionais durante a Idade Média e a Idade Moderna. Essa mistura de História com um desenho moderno e curioso para a época que reúnem estas peculiares moedas são a melhor carta de apresentação e um anzol para o comprador. Desta maneira explica o autor Jesús Vico, em conjunto com Gonzalo Cores e María Jesus Cores, de Corpus Nummorum Visigothorum, o mais recente e completo estudo publicado sobre numismática visigoda: «É uma peça afirma Vico que tem um atractivo diferente de outro tipo de moedas, como por exemplo, a moeda grega, que já é uma obra de arte por si própria. A moeda visigoda tem uns atractivos não estéticos e um valor como moeda de ouro. Aliás, é representativa de um momento obscuro da História de Espanha, do qual pouco se sabe. Até hoje, é a moeda menos estudada da numismática espanhola. O seu mercado 8 SETEMBRO 2007

9 MOEDAS VISIGODAS Da esquerda para a direita, Gonzalo Cores, María Jesús Cores e Jesús Vico, autores do livro Corpus Nummorum Visigothorum, um guia completo para coleccionadores tem estado sempre limitado a estudiosos ou a apaixonados da numismática, em virtude do seu valor, que alguns consideram erroneamente demasiado elevado, ideia esta que publicações como esta ajudam a esclarecer. Mas o coleccionador está a despertar». Apesar desses inconvenientes, o mercado rendeu-se à grandeza destas moedas e oferece-nos, pontualmente, alguns resultados que vêm confirmar a escalada lenta, mas segura, que empreendeu a moeda visigoda entre as preferências dos compradores mais selectos. Bom exemplo disso são um triente de Suintila ( ), cunhado em Fraucello (Frogelos) e que atingiu no passado mês de Outubro no Áureo os euros, com uma base de de 5.000, e outro de Guademaro ( ) cunhado em Tarraco (Tarragona) que atingiu euros um ano antes nessa mesma sala. Uma moeda singular e rara A moeda romana era tão abundante que os visigodos poderiam ter passado à história sem cunhar nenhum valor próprio. Quando os visigodos chegaram à Hispania e ao sul de França, instalaram- -se sem mudar os sistemas monetários estabelecidos (o numerário romano). Mas os reis visigodos queriam um maior reconhecimento e procuraram uma moeda adequada às suas necessidades. Cunharam um só valor, o tremissis, que equivalia a um terço do solidus, uma Ispali, Toleto e Emerita são as cecas mais populares do período visigodo e as peças que nelas foram cunhadas as mais abundantes no mercado Uma bibliografia muito útil Contar com a possibilidade de consultar um guia é fundamental quando se inicia uma colecção numismática e ainda mais quando nos referimos, em particular, à moeda visigoda, cujas referências são escassas. Os títulos resumem-se a: Felipe Mateu Llopis, Las Monedas Visigodas del Museo Arqueológico Nacional, G. C. Miles, The Coinage of The Visigths of Spain. Leovigild to Achila II, American Numismatic Society. Nueva York, Jesús Vico, María Cruz Cores y Gonzalo Cores, Corpus Nummorum Visigothorum Ca Leovigildus-Achila, Madrid, Esta obra com moedas catalogadas, 21 falsas de época e 401 falsificações, actualiza de forma exaustiva os anteriores trabalhos clássicos da numismática visigoda e além disso é um guia bilingue muito útil e fácil de utilizar para se iniciar neste coleccionismo. Foi galardoado com o Prémio Javier Conde Garriga 2006 da Associação Numismática Espanhola e vem solucionar as lacunas dos coleccionadores. «Corpus Nummorum Visigothorum» NUMISMA CARAS & LEILÕES 9

10 REPORTAGEM Noções básicas antes de comprar A visigoda é uma moeda escassa. Apesar de existirem 100 cecas activas durante o domínio visigodo, o número de peças conhecidas é bastante reduzido. Moedas cunhadas durante os reinados de Ludilla (cuja existência só conhecemos precisamente pela cunhagem de moedas) ou de Rodrigo são algumas das mais cotadas. Juntamente com a escassez, a raridade da peça é fundamental. Procure aquelas que apresentem alguma particularidade (legenda, reinado, ceca). Das cecas de Toleto, Emerita e Ispali, as mais populares são aquelas de que se conhecem mais exemplares. Estas moedas costumam apresentar-se em bom estado de conservação porque, de modo geral, a sua circulação foi mínima. Algumas pertencentes aos últimos reinados, cunhadas com uma percentagem em ouro mais baixo, chegaram até nós em pior estado de conservação. Valorize os danos com assessoria e recorra sempre a profissionais. A falsificação é um dos grandes problemas da moeda visigoda. Para evitar enganos, compre só em leilões públicos ou a profissionais reconhecidos. Informe-se sobre os preços do mercado porque as pechinchas não existem! Delimite as suas preferências e orçamento. O preço de uma moeda visigoda corrente pode situar-se nos 500 euros. Entre 500 e euros poderá encontrar um amplo leque de moedas e assim construir uma colecção interessante. Triente de Viterico ( ) cunhado em Caesaraugusta. Atingiu os euros com uma saída de (Áureo, Março 2006). Os exemplares das cecas de menor produção figuram entre os mais procurados pelos coleccionadores. moeda romana em ouro que pesava quatro gramas. O primeiro rei visigodo a entrar em Espanha, no ano 395, foi Alarico, mas não começou a ser cunhada com o nome do rei visigodo até o ano 575, com a chegada de Leovigildo. Todas as moedas anteriores recebem o nome de imitação, porque estão baseadas no numerário bizantino e recolhem o nome do imperador de Bizâncio, além de apresentarem dificuldades de localização, já que podiam perfeitamente ter sido cunhadas no sul de França, porque não especificava o atelier de emissão. Destas peças encontramos também no mercado alguns exemplos a preços atraentes, como um triente de imitação pré-visigodo com o nome de Justino II do reino de Toledo vendido por euros, o seu preço de saída, no passado Novembro em Martí Hervera. Quanto às suas características físicas, comparada com outras moedas como a romana ou a grega, a simplicidade e a raridade são as duas palavras que melhor a definem, além do seu poder como elemento publicitário. «Será uma moeda muito definida e muito pontual diz Jesús Vico e mais do que um instrumento monetário tal como o entendemos hoje, será expressão de soberania e um meio de comunicação. A cunhagem de uma nova moeda era a forma utilizada para que o povo As moedas visigodas são umas das mais falsificadas da história da numismática conhecesse a chegada de um novo rei. Inclusive, quando conquistavam uma cidade importante aos bizantinos ou aos suevos, cunhavam moeda nessa cidade e o recolhiam na moeda». As moedas também serviam para informar de sucessões ao trono electivas não hereditárias. O monarca escolhia em vida o seu sucessor e incluía-o nas moedas para comunicar ao povo que já tinha um eleito. A moeda era um motivo da sua justificação como herdeiro. Há alguns casos curiosos, como o de Recaredo II que, apesar de ter reinado apenas algumas semanas em 621, emitiu moeda com o seu nome em seis cidades diferentes. Um triente deste breve reinado, cunhado na ceca de Toleto, atingiu no Áureo (Outubro 2006) um valor de euros, com uma base de A raridade e o número de peças conhecidas, além do lugar de cunhagem, são fundamentais no momento de fixar o preço. «As cecas com mais volume de emissões foram Ispali (Sevilla), Toleto (Toledo) e Emerita (Mérida), as mais abundantes no mercado, enquanto as mais procuradas 10 SETEMBRO 2007

11 MOEDAS VISIGODAS pelos coleccionadores dada a escassa produção são as de Gallaecia e Lusitania, também cecas de Tarraconensis como Rodas, Barcinona, Sagunto e Zaragoza», especifica Luis Lalana, de Áureo Subastas Numismáticas. Apesar de os visigodos terem criado cem ateliers de cunhagem em Espanha, não existem mais de dez mil exemplares no mundo na posse de mãos privadas e públicas, pelo que no mercado podemos encontrar moedas verdadeiramente únicas e inclusive algumas das quais só conhecemos duas ou três peças, enquanto que das mais correntes o número se aproxima dos trezentos exemplares. Quanto aos materiais de cunhagem só podemos falar de ouro, embora também tenham sido utilizadas peças de cobre em algumas transacções de pequena envergadura. A lei foi sofrendo mudanças segundo os reinados e os problemas políticos e económicos da época; por exemplo, desde Leovigildo a Suinthila encontramos as moedas da melhor lei, enquanto as peças de Egica e Witiza, isoladas ou em conjunto, foram batidas quase em prata. Atenção às falsificações Um dos grandes problemas que apresenta a moeda visigoda é que pelo facto de ser rara e simples reúne todas as condições para poder ser falsificada. Os tipos representados nas moedas são esquemáticos, ingénuos e nalguns casos grotescos, o que facilita a sua reprodução, e esta particularidade leva a que existam poucos elementos para comprovar a sua autenticidade. Para poder conhecer um pouco mais o mundo das moedas visigodas falsas, devemos primeiro distinguir entre dois grupos: as falsas de época e as falsificações actuais. Ao grupo de falsas de época corresponde àquelas Relevo da conquista de Cantabria por Leovigildo de um cofre de San Millán da Cogolla (em cima) e representação dos reis do códice «Vigiliano ou Albeldense» que se conserva no Mosteiro do Escorial (à direita) peças que foram cunhadas na mesma época das que pretende imitar, para poder ser utilizadas como instrumento de pagamento no momento. As falsificações modernas foram feitas nos últimos séculos e o seu único objectivo era enganar coleccinadores e profissionais. O problema da falsificação na própria época O desconhecimento é um dos principais problemas com que se confronta o coleccionador visigoda preocupou de tal forma reis e autoridades que chegaram a incluir o delito de falsificação nos tratados legais para poder combatê-lo. As falsas de época chegaram a reconhecer-se nalguns casos porque ao estar cunhadas em discos mais finos e não de ouro, deterioraram-se mais rapidamente. Mas são as falsificações modernas as que realmente preocupam coleccionadores e profissionais, porque a moeda visigoda chegou a ser ao longo dos anos uma das mais falsificadas da história da numismática. Só certos erros tipológicos e de estilo, o conhecimento dos materiais empregados pelos falsificadores ou das diferentes texturas que pode apresentar uma moeda não autêntica, são algumas das pistas que podem ajudar-nos a descobrir moedas falsas, ou pelo menos a duvidar de certas Fraucello é uma das cecas mais raras da Gallaecia. Este tremissis de Suithila, de que só se conhece outro exemplar, subiu de para euros, no Áureo em Outubro de Apesar de o único valor cunhado pelos visigodos ter sido o tremissis, nesta época também circularam certas peças em bronze utilizadas talvez para pequenas transacções. NUMISMA CARAS & LEILÕES 11

12 REPORTAGEM peças. «Este tipo de moeda começou a ser falsificado no século XVIII, e no século XIX o aumento do número de falsificações foi ainda maior, inclusive preocupante, para os profissionais da época. Uma vez conhecida é relativamente fácil distinguir uma autêntica de uma falsa mas, sobretudo nos últimos anos, há muitas falsificações de muito boa qualidade em relação às quais é preciso ter verdadeiro cuidado», adverte Jesús Vico. «Quem quiser coleccionar moeda visigoda deve pedir a orientação de um profissional, pelo menos até adquirir alguns conhecimentos. Aliás, a moeda visigoda chegou a estar subvalorizada no mercado porque as pessoas não se arriscavam a começar a coleccionar sem ter um guia de referência que lhe assegurasse algum conhecimento e segurança». Assim, na obra Corpus Nummorum Visigothorum, os coleccionadores podem encontrar alguma ajuda, uma vez que estão catalogadas 401 falsificações. Um valor que começa a crescer Apesar dos problemas de desconhecimento e insegurança que rodearam durante muitos anos a moeda visigoda, especialistas e profissionais são unânimes em afirmar que este é o melhor momento para perder o medo e apostar numa das moedas mais emblemáticas da história de Espanha. «A cotação destas moedas está a viver um momento de subida. Proporcionalmente, as moedas mais raras são as que atingiram valores mais elevados especifica Luis Lalana. Um triente de Recaredo I cunhado em Tirasona (Tarragona) atingiu os em Março do ano passado na nossa sala, mas também as moedas mais correntes podem ser adquiridas a partir de 400 ou 500 euros, aproximadamente». O mercado ainda oferece, pontualmente, peças importantes de cecas ou reinados especiais que não se podem comprar todos os dias; uma raridade que tem um preço, não só como curiosidade numismática, mas também como investimento. Temos, como exemplo das peças mais correntes, um triente de Sisebuto da ceca de Ispali (Baética) que foi adjudicado em 385 euros em Junho de 2006 em Martí Hervera; uma moeda que combina uma ceca das mais populares Características da moeda visigoda As legendas que aparecem nos tremisses visigodos são simples e não muito difíceis de interpretar. No anverso aparece o nome do rei em latim, seguido de REX (nalguns casos RE, R ou RX), enquanto no reverso se inclui o nome da ceca e um epíteto como PIVS ou IVSTVS para se referir ao governante. Existem excepções como a de colocar a palavra FELIX junto a Recaredo na cunhagem de Narbona ou as legendas que contêm referências a factos históricos. Aqui vemos alguns exemplos de reinados emblemáticos: LEOVIGILDO ( ) Com ele aparece a moeda visigoda com características independentes e realmente próprias. Nos tipos deste rei é representado o busto real de perfil vestido de corte ou cerimónia e o busto real de frente togado. O tipo da imagem cunhado em Emerita, pode superar os euros no mercado. SISEBUTO ( ) Foi um dos monarcas que mais cunhou durante seu reinado. O epíteto VICTOR aparece em várias cunhagens em seu nome. RECAREDO II (621) Apesar de ter reinado só umas semanas, emitiu moedas desde seis cidades diferentes para se dar a conhecer. São umas das que mais agradam aos coleccionadores. EGICA e WITIZA (694/5-702) A datação deste reinado é algo incerta, mas curiosamente, deste período, conhecemos mais peças do que dos seus reinados isolados, de onze anos no caso de Egica e de nove no de Witiza. Na maior parte das moedas em nome dos dois monarcas, a ceca aparece em forma de monograma cruciforme. 12 SETEMBRO 2007

13 MOEDAS VISIGODAS Alguns resultados de leilões espanhóis Peça Saída Adjudicação Sala Triente de Suintila ( ) cunhado em Fraucello (Frogelos) ÁUREO Outubro 2006 Peso: 1,18 gramas Triente de Recaredo II (621) da ceca de Toleto (Toledo) Peso: 1,39 gramas Triente de Suintila ( ) cunhado em Asidona (Medina Sidonia) ÁUREO Setembro 2006 Peso: 1,52 gramas Triente de Egica y Witiza ( ) cunhado em Ispali (Sevilha) ÁUREO Julho 2006 Peso: 1,37 gramas Triente de Sisebuto ( ) da ceca de Toleto MARTÍ HERVERA Junho 2006 (Carthaginensis) Triente de Sisebuto ( ) da ceca de Acci (Guadix) ÁUREO Maio 2006 Peso: 1,37 gramas Triente de Viterio ( ) cunhado em Emerita (Lusitania) MARTÍ HERVERA Março 2006 Triente de Recaredo ( ) cunhado en Tirasona (Tarazona) ÁUREO Março 2006 Peso: 1,48 gramas Triente de Viterico ( ) cunhado em Caesaraugusta (Zaragoza) Triente de Guademaro ( ) cunhado em Tarraco (Tarragona) ÁUREO Outubro 2005 Triente de Witerico da ceca de Córdoba JOSÉ A. HERRERO Maio 2005 Triente de Suintila cunhado em Valência JOSÉ A. HERRERO Dez Peso: 1,35 gramas Desde 500 a euros podemos encontrar um leque de peças muito interessantes para começar uma colecção Este triente de imitação em nome de Justino II do reinado de Toledo foi adjudicado por euros, o seu preço base (Martí Hervera. Novembro 2006) junto com um dos reis visigodos que mais tempo esteve no poder e mais cunhou. A singularidade destas peças, dado o importante número de cecas em que foram emitidas e do qual estas moedas são testemunhos directos duma história em relação à qual ainda há muito por conhecer, são dois dos principais motivos que ajudam a vitalizar este tipo de coleccionismo. Uma cortesia da revista SUBASTAS XXI subastasxxi@telefonica.net Belo triente de Recesvinto emitido em Ispali, com um valor de mercado superior a euros (José A. Herrero, Novembro 2006) NUMISMA CARAS & LEILÕES 13

14 LIVRO «MOEDAS DE OURO DE PORTUGAL» Javier Salgado agradece a todos as dezenas de cartas recebidas a manifestarem o apreço pelo livro «Moedas de Ouro de Portugal» e apresenta os fac-símile de algumas delas. 14 SETEMBRO 2007

15 NUMISMA CARAS & LEILÕES 15

16 LIVRO «MOEDAS DE OURO DE PORTUGAL» 16 SETEMBRO 2007

17 NUMISMA CARAS & LEILÕES 17

18 O Conselho Científi co da NUMISMA subscreve a fi losofi a de Bento Morganti «... Se não te agradar o estylo, e o methodo, que sigo, terás paciência, porque naõ posso saber o teu genio; mas se lendo encontrares alguns erros, (como pode suceder, que encontres) ficar-tehey em grande obrigação se delles me advertires, para que emendando-os fique o teu gosto mais satisfeito». Bento Morganti, Nummismalogia, Lisboa, 1737, no Prólogo: «A Quem ler». 18 SETEMBRO 2007

19 Compramos moedas raras de ouro Realizamos os melhores leilões de moedas, medalhas e notas Próximo Leilão: Outono 2007 Hotel LE MERIDIEN Aceitamos para este leilão, moedas de ouro, prata e cobre raras até ao dia 21 de Setembro. Apresentamos neste leilão um conjunto de medalhas de ouro que pertenceram ao Dr. António Oliveira Salazar, e medalhas comemorativas do Banco de Portugal e do Banco Nacional Ultramarino, entre outras. Numisma Leilões Av. da Igreja, 63 C Lisboa Tels: / Fax: info@numismaonline.com NUMISMA CARAS & LEILÕES 19

20 20 SETEMBRO 2007 Tornês D. Diniz Extremamente Rara

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