O PROBLEMA DO SEQUENCIAMENTO DE AERONAVES PARA POUSO: ANÁLISE PARA O CASO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O PROBLEMA DO SEQUENCIAMENTO DE AERONAVES PARA POUSO: ANÁLISE PARA O CASO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS"

Transcrição

1 O PROBLEMA DO SEQUENCIAMENTO DE AERONAVES PARA POUSO: ANÁLISE PARA O CASO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE SÃO PAULO/GUARULHOS Mayara Condé Rocha Murça Carlos Müller Divisão de Engenharia Civil Instituto Tecnológico de Aeronáutica RESUMO Este trabalho teve o objetivo de desenvolver um modelo de programação matemática para o sequenciamento e a programação de aeronaves para pouso e aplicá-lo ao caso do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, a fim de avaliar seu potencial de redução de atrasos se incorporado a uma ferramenta de apoio a decisões táticas no controle de tráfego aéreo. O modelo visa à minimização dos desvios com relação ao horário alvo de pouso na determinação de como cada aeronave irá realizar a trajetória de aproximação ao aeroporto, de tal forma que a separação entre aeronaves seja garantida. A partir de uma base de dados radar, foi possível realizar a otimização para alguns cenários e comparar os desvios totais das soluções do modelo com aqueles associados às soluções reais praticadas. Como resultados, foram observadas reduções significativas de atrasos e, assim, enfatizou-se o potencial benefício para diversos atores do sistema de transporte aéreo. ABSTRACT This work aimed to develop a mathematical programming model for aircraft sequencing and scheduling for landing and to apply it to the case of Sao Paulo/Guarulhos International Airport in order to evaluate its potential of delay reduction if it s incorporated into a support tool for air traffic control tactical decisions. The model seeks to minimize the deviations from the target landing time in determining how each aircraft will perform the arrival route to the airport so that the separation between aircraft is ensured. Through a radar database, it was possible to perform the optimization for some scenarios and to compare the total deviations of the solutions of the model with those associated to the actual solutions taken. As a result, we observed significant delay reductions and therefore we emphasized the potential benefit for several players of the air transport system. 1. INTRODUÇÃO O grande crescimento da indústria do transporte aéreo nos últimos anos representa um fenômeno global associado às crescentes necessidades de mobilidade, de forma rápida e segura, inerentes ao desenvolvimento das atividades do mundo de hoje. Em consequência, os sistemas de infraestrutura aeroportuária têm sido cada vez mais exigidos e surgem desafios na tentativa de acomodar esta evolução da demanda. No Brasil, o transporte aéreo cresceu à expressiva taxa de 10% ao ano entre 2003 e 2008 (McKinsey & Company, 2010) e este crescimento resultou em pressão sobre a infraestrutura instalada. O congestionamento nos aeroportos e os atrasos e/ou cancelamentos de voos são, em parte, reflexos da pressão existente. No ano de 2012, por exemplo, uma média de 18% de todos os voos no Brasil foram submetidos a cancelamentos ou a atrasos superiores a 30 minutos (ANAC, 2013). Devido a este cenário, o aperfeiçoamento do gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo (Air Traffic Flow Management ATFM) vem se destacando como alternativa para amenizar o congestionamento, já que, muitas vezes, a solução trivial de expansão da infraestrutura aeroportuária não pode ser concretizada devido à ausência de espaço físico no entorno dos aeroportos. Nesse sentido, tem-se observado uma tendência de incorporação de técnicas de otimização no ordenamento do fluxo de aeronaves, a fim de viabilizar uma redução de atrasos e trazer benefícios para diversos stakeholders, através de redução de emissões ou de aumento da segurança, por exemplo. Odoni (1987) foi quem introduziu o problema de programar voos

2 em tempo real para minimizar o congestionamento do sistema aeroportuário e, desde então, diversos problemas tem sido idealizados considerando as diferentes estratégias de ATFM e os diversos elos do sistema. Segundo Ball et al. (2007), o sequenciamento de chegada de aeronaves em um aeroporto compõe o grupo dos tipos de ações de controle mais importantes para o gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo. Nesta etapa, os controladores de tráfego aéreo devem organizar o fluxo oriundo de diversos pontos de espaço aéreo e sequenciar as aeronaves em direção à pista, de forma rápida, eficiente e segura, assegurando a separação regulamentar entre aeronaves. Devido à complexidade deste problema e ao seu impacto no fluxo de aeronaves no espaço aéreo, o mesmo vem sendo amplamente discutido na literatura, sendo conhecido como Aircraft Landing Problem (ALP). Uma das abordagens pelo qual este problema é tratado é a programação matemática, em que se procura gerar soluções ótimas de sequenciamento e de programação de aeronaves para pouso de acordo com um objetivo pré-especificado, de forma a trazer benefícios para um ou mais atores do sistema. Pelo exposto, este trabalho teve o objetivo de desenvolver um modelo de programação matemática para o sequenciamento de aeronaves para pouso e de aplicá-lo ao Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (SBGR), a fim de avaliar os benefícios que uma ferramenta de otimização poderia trazer se utilizada como apoio a decisões táticas para os controladores de tráfego aéreo nesta etapa. 2. REVISÃO DA LITERATURA Conforme mencionado na Seção 1, um dos problemas mais conhecidos no que diz à estratégia ATFM de sequenciamento de chegada é o ALP. Basicamente, o objetivo deste problema é determinar o sequenciamento e a programação de pouso de aeronaves em um aeroporto sob determinadas condições operacionais. Entre os fatores que impactam o sequenciamento de aeronaves para pouso, tem-se que o critério de separação entre aeronaves, a estratégia de sequenciamento e a configuração do sistema de pistas são os mais relevantes. A separação é essencial para garantir a segurança operacional e depende da categoria de esteira de turbulência do par de aeronaves, como mostra a Tabela 1, a estratégia de sequenciamento determina o nível de flexibilidade existente para interferir no fluxo de tráfego aéreo e a configuração do sistema de pistas impõe como ocorrerão os fluxos de pouso e decolagem, ou seja, se os mesmos serão independentes ou se haverá interferência entre eles. Em caso de operações dependentes, o espaçamento entre aeronaves em aproximação para pouso pode ser bastante impactado para viabilizar a acomodação das operações de decolagem, as quais também devem respeitar separações específicas, como mostra a Tabela 2. Categoria da aeronave que segue à frente Tabela 1: Separação radar mínima entre pousos (NM) Categoria da aeronave que segue atrás Pesada Média Leve Pesada Média Leve Fonte: DECEA (2009)

3 Categoria da aeronave que segue à frente Tabela 2: Separação mínima entre decolagens sucessivas (s) Categoria da aeronave que segue atrás Pesada Média Leve Pesada Média Leve Fonte: DECEA (2009) Analisando a literatura sobre o ALP, verifica-se que o mesmo tem sido abordado através de diferentes metodologias. Andreussi et al. (1981) desenvolveram um modelo de simulação fast-time para avaliar diferentes estratégias de sequenciamento, Dear e Sherif (1989, 1991) desenvolveram uma heurística, baseada em um conceito de restrição de trocas de posição da aeronave na fila (Constrained Position Shifting CPS), a fim de estabelecer o sequenciamento de pouso, e Brinton (1992) também desenvolveu um algoritmo baseado em enumeração de alternativas de sequenciamento. Alguns estudos trataram o ALP como um problema de job-shop scheduling, ou seja, um problema de sequenciamento de um conjunto de tarefas em um grupo de máquinas, com o uso de tempos de setup, de processamento e de liberação (Bianco e Bielli, 1993). O tempo de processamento, por exemplo, pode ser tratado como a separação em tempo necessária para que a máquina (pista) opere outra tarefa (pouso de aeronave) e um objetivo comumente utilizado é a minimização do tempo de processamento de todas as tarefas. Finalmente, alguns trabalhos abordaram o ALP sob o ponto de vista da Pesquisa Operacional (PO). Beasley et al. (2000) consideraram esparsos trabalhos que buscaram usar a programação matemática para abordar o problema e desenvolveram uma abordagem de otimização detalhada para o ALP. Basicamente, o modelo tem como objetivo determinar um horário de pouso em uma pista para cada aeronave de um dado conjunto de aeronaves sujeito a restrições associadas a janelas de tempo para pouso e ao critério de separação entre as aeronaves. No caso estático, trabalha-se com um conjunto previamente conhecido de aeronaves para pouso. No caso dinâmico, os horários de pouso são determinados continuamente à medida que o tempo passa e que o conjunto de aeronaves que já pousaram e que irão pousar é atualizado (Beasley et al., 2004). O horário alvo de pouso de uma aeronave é aquele resultante de um voo que segue o perfil ótimo de velocidade, ou seja, que gera a maior economia. Sendo assim, qualquer desvio do horário real de pouso com relação ao horário alvo incrementa os custos e, por isso, deve ser evitado. Como o controle de tráfego aéreo é responsável por determinar ações para garantir a separação regulamentada e o fluxo seguro de aeronaves, ordens de redução de velocidade, aumento de velocidade ou de procedimento de espera são dadas aos pilotos, gerando desvios do horário real de pouso das aeronaves com relação ao horário alvo. Por esse motivo, o problema de sequenciamento de aeronaves para pouso foi idealizado por Beasley et al. (2000) como um problema de tomada de decisão, que busca otimizar as ações a serem tomadas pelos controladores no que tange aos ajustes de velocidades das aeronaves em rota, de forma que o custo total resultante dos desvios com relação ao horário alvo de pouso para cada aeronave seja minimizado. Apesar de o ALP ser amplamente discutido na literatura, muitos trabalhos não desenvolveram métodos que pudessem ser implementados na prática. A principal razão para isso é o fato de

4 que muitas abordagens desconsideram o problema de controle associado ao sequenciamento de chegada. Por exemplo, em caso de sistemas de controle de tráfego aéreo baseados predominantemente em comunicação por voz, um modelo que gera como output apenas a sequência de pouso e o horário de chegada das aeronaves em um determinado fixo de medição poderia ter baixa efetividade como ferramenta de suporte à decisão, bem como elevar a carga de trabalho do controlador, sobretudo se uma abordagem dinâmica do ALP for utilizada. Isso ocorre porque, nesse caso, o controlador ainda ficaria responsável por determinar as ações de controle de tráfego (ajuste de velocidade, ajuste de altitude, procedimento de espera, alongamento/encurtamento de rota etc) necessárias para que cada aeronave atingisse o fixo de medição no tempo mais próximo possível daquele tempo ótimo resultante da solução do problema. 3. METODOLOGIA Nesta Seção, é apresentado o modelo de programação matemática de forma detalhada, bem como a base de dados utilizada e a abordagem dinâmica empregada Modelo de programação matemática Conforme já foi mencionado, o problema de sequenciamento e de programação de aeronaves para pouso foi tratado sob o ponto de vista da PO neste trabalho. Uma vez que cada aeronave necessita realizar uma rota padrão de aproximação (Standard Terminal Arrival Route STAR) para chegar ao aeroporto de destino, o modelo de programação matemática proposto visa a incorporar parte do associado problema de controle, levando em consideração, portanto, essas rotas de chegada. Mais especificamente, foi desenvolvido um modelo de programação linear inteira mista que visa a minimizar o custo do desvio do horário real de pouso em relação ao horário alvo de pouso na determinação de como cada aeronave irá realizar a trajetória de aproximação ao aeroporto de tal forma que a separação na final seja garantida. Em outras palavras, o modelo determina atrasos ou adiantamentos discretos, associados a rotas alternativas de chegada e/ou procedimentos de espera, que são atribuídos a cada aeronave de maneira a evitar um conflito. A formulação do problema requer a definição dos seguintes parâmetros: A conjunto de aeronaves i, j A conjunto de waypoints iniciais das STAR x f waypoint final da STAR imediatamente antes do pouso K conjunto de trechos alternativos que geram uma rota de chegada alongada k K M conjunto de trechos alternativos que geram uma rota de chegada encurtada m M ni número máximo de procedimentos de espera realizados pela aeronave i d ik atraso discreto imposto à aeronave i se a mesma percorre o trecho alternativo k d im h i adiantamento discreto imposto à aeronave i se a mesma percorre o trecho alternativo m d atraso discreto imposto à aeronave i se a mesma executa um procedimento de espera 1 ci custo por unidade de tempo para atrasos resultantes de trechos alternativos para a aeronave i 2 ci custo por unidade de tempo para adiantamentos resultantes de trechos alternativos para a aeronave i

5 3 ci custo por unidade de tempo para atrasos resultantes de procedimentos de espera para a aeronave i S separação em tempo necessária entre as aeronaves i e j se i pousa antes de j ij gixf tempo de percurso da STAR pela aeronave i desde o waypoint x até o waypoint final f 1, se a aeronave i inicia a STAR no waypoint x pix parâmetro que define em qual 0, c.c. waypoint a aeronave inicia a STAR e que define, portanto, qual STAR é realizada pela aeronave t horário de chegada da aeronave i no waypoint inicial da STAR ix T horário alvo de chegada da aeronave i no waypoint final f if tif horário real de chegada da aeronave i no waypoint final f O horário alvo de chegada da aeronave i no waypoint final f é dado pela Equação (1). Ele é obtido pela soma do horário de chegada da aeronave no waypoint inicial da STAR com o tempo médio padrão de percurso dessa STAR se um procedimento de descida contínua for realizado, ou seja, caso não haja interferência do controle de tráfego aéreo. T t g p (1) if ix ixf ix x O problema de programação matemática é apresentado a seguir Variáveis de decisão Conforme descrito anteriormente, as variáveis de decisão do problema estão associadas a como uma aeronave irá realizar a trajetória de aproximação ao aeroporto de destino, em termos de sequenciamento e de percurso, sendo apresentadas a seguir. 1, se a aeronave i pousa antes da aeronave j ij 0, c.c. 1, se a aeronave i percorre o trecho alternativo k wik 0, c.c. 1, se a aeronave i percorre o trecho alternativo m uim 0, c.c. v i - número de procedimentos de espera realizados pela aeronave i Função objetivo A função objetivo do modelo proposto mantém a ideia central do modelo concebido por Beasley et al. (2000). Uma vez que o horário alvo de chegada é resultado de um voo que é o mais econômico possível e que cumpre fielmente o procedimento padrão de chegada, um objetivo adequado a ser perseguido é a minimização do custo associado ao desvio do horário real de chegada com relação ao horário alvo de chegada. Dessa forma, a função objetivo é dada pela minimização do custo de atrasos e adiantamento discretos que são impostos às aeronaves, como mostra a Equação (2): h Min ci wik dik ci uimdim ci vidi (2) i A k K i A m M i A

6 Restrições As restrições do modelo são apresentadas nas Equações (3) (9). A restrição apresentada pela Equação (3) define o horário real de pouso da aeronave, o qual é dado pela soma do horário alvo de pouso com atrasos e adiantamentos discretos resultantes de instruções de controle em termos de rotas alternativas de aproximação e procedimentos de espera. A restrição dada pela Equação (4) garante que, para cada par de aeronaves (i, j), apenas uma das seguintes situações acontecem: i pousa antes de j ou j pousa antes de i. A restrição em (5) impõe que, para aeronaves que seguem a mesma rota de aproximação (mesmo fixo inicial de aproximação), a sequência de pouso é fixa, ou seja, não é permitida ultrapassagem: uma aeronave só pousa antes de outra se o seu horário alvo de chegada for menor que o da outra. As restrições dadas pelas Equações (6) e (9) impõem, respectivamente, que cada aeronave só pode percorrer, no máximo, um trecho alternativo, seja de encurtamento ou de alongamento, e que há um número máximo de procedimentos de espera que pode ser realizado. Finalmente, as restrições em (7) e (8) garantem que a separação longitudinal entre aeronaves é respeitada para cada par de aeronaves qualquer que seja a sequência de pouso. Se i pousa antes de j, a Equação (8) é naturalmente satisfeita, dado que N é um número grande, e a Equação (7) garante a separação entre i e j. Por outro lado, se j pousa antes de i, a Equação (7) é naturalmente satisfeita e a Equação (8) garante a separação entre i e j. Embora não haja nenhuma restrição explícita relativa a uma janela de tempo em que o pouso deva acontecer, há um limite superior para o horário de pouso imposto pelo número máximo de procedimentos de espera e pelo conjunto de atrasos discretos utilizado no modelo e há um limite inferior para o horário de pouso imposto pelo conjunto de adiantamentos discretos utilizado no modelo. h t T w d u d v d (3) if if ik ik im im i i k K m M ij ji 1, para i, j A (4) ij 1, para i, j A tal que Tif Tjf e pix p jx, para x (5) wik uim 1, para i A (6) k K m M t t S N, para i, j A tal que i j (7) jf if ij ji t t S N, para i, j A tal que i j (8) if jf ji ij v n,para i A (9) i, w, u ij ik im i binário vi inteiro não negativo 3.2. Base de dados O modelo de programação matemática foi aplicado para o maior aeroporto do Brasil em termos de movimentos de aeronaves: Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (SBGR). Em termos de configurações do sistema de pistas de pouso e decolagem, este aeroporto possui duas pistas paralelas, uma com 3000 m de extensão (09R-27L) e outra com 3700 m de extensão (09L-27R). A cabeceira predominante de operações é a 09, sendo que a pista 09R-27L é usualmente utilizada para pousos, enquanto a pista 09L-27R é utilizada para decolagens. Uma base de dados radar foi utilizada para realizar uma análise de trajetórias do fluxo de chegada ao SBGR e para obter os parâmetros de entrada para a otimização. Essa base de dados contém um conjunto de informações (latitude, longitude, altitude, velocidade etc) em

7 pequenos intervalos de tempo correspondentes ao período de revolução do radar para cada aeronave que sobrevoou a TMA-SP no dia 7 de dezembro de Neste dia, todas as operações ocorreram na cabeceira 09 e boas condições meteorológicas prevaleceram durante todo o dia, minimizando a influência de fatores externos. As trajetórias reais de chegada foram plotadas e foi possível compará-las com o procedimento padrão de chegada (STAR). Além disso, foi realizada uma replicação da base de dados utilizando a ferramenta de simulação fast-time RAMS PLUS com o objetivo de extrair os seguintes parâmetros para a otimização: horário de chegada de cada aeronave no fixo inicial de aproximação (Initial Approach Fix IAF) e tempo médio padrão de percurso de cada STAR do SBGR Abordagem dinâmica Conforme visto na Seção 2, o ALP pode ser tratado de forma estática ou dinâmica. Uma vez que o objetivo desse trabalho é avaliar a utilização do ALP como parte integrante de uma ferramenta de apoio a decisão para o controlador de tráfego aéreo, foi fundamental utilizar uma abordagem dinâmica para o mesmo. A natureza dinâmica do ALP é comumente tratada através de conceitos como janela de programação (scheduling window) e horizonte de congelamento (freeze horizon), como pode ser visto nos trabalhos de Brinton (1992), Wong (2000) e Saraf e Slater (2006). Neste trabalho, foram adotados os mesmos conceitos para a simulação do tráfego de um dia de forma dinâmica. A Figura 1 sintetiza a abordagem dinâmica utilizada. Figura 1: Esquema da abordagem dinâmica utilizada Fonte: Autores Considerou-se uma janela de programação que é atualizada constantemente a uma taxa cujo valor é igual ao horizonte de congelamento. Assim, para um horizonte de congelamento de x minutos, considerou-se que o tamanho da janela de programação é de 3x minutos e que ela é caracterizada da seguinte maneira: os horários programados de chegada no aeroporto dos voos que possuem estimado de chegada dentro dos primeiros x minutos da janela de programação estão congelados (não podem ser modificados) e os horários de chegada no aeroporto dos voos que possuem estimado de chegada dentro dos 2x minutos finais da janela de

8 programação ainda podem ser otimizados. A cada x minutos, a janela de programação é então atualizada, englobando um novo conjunto de aeronaves com horários programados de chegada congelados e um novo conjunto de aeronaves com horários de chegada a serem programados. Dessa forma, garante-se que, para um determinado conjunto de aeronaves, tanto o fluxo à montante quanto o fluxo à jusante interferem na programação dos horários de chegada ao aeroporto. Todas as simulações desse trabalho foram realizadas considerando uma janela de programação de uma hora e um horizonte de congelamento de 20 minutos. Dessa forma, para um dia de operações, o modelo foi otimizado 72 vezes em cada cenário, ou seja, a cada 20 minutos. Considerou-se essa taxa de atualização operacionalmente adequada. Por exemplo, testes para o Boeing 777 em 2007 indicaram uma precisão média de 3 segundos sobre um horizonte de previsão de 25 minutos na determinação de horários estimados de chegada em um fixo de medição (Coppenbarger et al., 2007). 4. RESULTADOS Após a análise da base de dados, foi possível plotar as trajetórias reais de aproximação para o SBGR e analisar o comportamento do fluxo de aeronaves na área terminal. A Figura 2 apresenta um mapa de calor representando essas trajetórias reais, em que a coloração mais escura está associada a uma maior densidade de tráfego. Especialmente no zoom da aproximação final à direita, é possível observar que alongamentos e encurtamentos de rota são realmente utilizados como estratégias de controle para o sequenciamento de aeronaves para pouso e para a garantia da separação na aproximação final. A análise visual das trajetórias reais de aproximação sugere que uma ferramenta de otimização poderia auxiliar o controlador de tráfego aéreo em tomar as melhores decisões no que diz respeito a alongar ou encurtar a rota de chegada para cada voo, sendo este o cenário no qual o modelo proposto neste trabalho se insere. Figura 2: Mapa de calor representando as trajetórias reais de aproximação para o SBGR Fonte: Base de dados radar plotada no Google Earth A seguir, são apresentados os resultados da otimização, a qual foi realizada com o auxílio do software AIMMS Primeiramente, o modelo de programação matemática apresentando

9 na Seção 3.1 foi rodado considerando a matriz de separações devido à esteira de turbulência apresentada na Tabela 1, conforme a regulamentação brasileira (ICA ). Além disso, foram avaliadas duas estratégias de sequenciamento: a primeira possibilita a troca de posição na fila de pouso entre as aeronaves que realizam a aproximação em STAR diferentes e a segunda fixa a sequência de pouso na ordem FCFS (first come, first served), isto é, uma aeronave com menor estimado de chegada no aeroporto necessariamente irá pousar primeiro. Considerou-se uma discretização de 60 s para o conjunto de atrasos/adiantamentos que podem ser aplicados aos pousos através de trajetórias alternativas de aproximação e que o máximo atraso é de 360 s (6 trechos alternativos de alongamento viáveis) e que o máximo adiantamento é de 240 s (4 trechos alternativos de encurtamento viáveis). Além disso, considerou-se que um procedimento de espera gera um atraso de 240 s. Os resultados da otimização são apresentados na Tabela 3. Tabela 3: Resultados do ALP para diferentes estratégias de sequenciamento Estratégia de sequenciamento Livre FCFS Atrasos totais (s) Adiantamentos totais (s) Desvios totais (s) Desvio médio por aeronave (s) , ,4 Fonte: Autores De acordo com os resultados da Tabela 3, a realização de alterações na fila de pouso traz um ganho de aproximadamente 12% com relação à estratégia FCFS devido à possibilidade de melhor distribuição das aeronaves em termos de categorias de esteira de turbulência e, consequentemente, de necessidades de separação. Este ganho é pequeno se comparado aos resultados de outros estudos encontrados na literatura, como, por exemplo, os de Dear e Sherif (1991) e Balakrishnan e Chandran (2006), visto que a frota de aeronaves que operam no SBGR tem baixo grau de heterogeneidade. No dia analisado, por exemplo, o mix de aeronaves no SBGR foi 79% categoria média, 20% categoria pesada e 1% categoria leve. Devido a este pequeno ganho e ao fato de que uma estratégia diferente da FCFS não é muito bem aceita segundo os critérios atuais de equidade no controle do espaço aéreo, acredita-se que o ALP com estratégia de sequenciamento FCFS é o mais apropriado para o SBGR. Além disso, o critério único de separação de 5 NM é comumente empregado neste aeroporto para viabilizar uma melhor acomodação dos fluxos de pouso e decolagem, uma vez que a operação das pistas é dependente. Pelo exposto, um terceiro cenário de simulação foi proposto. Neste cenário, decidiu-se incorporar as decolagens no modelo para torná-lo mais próximo da situação real do SBGR e utilizou-se uma estratégia FCFS. Adotou-se o seguinte critério de separação entre aeronaves: 5 NM de separação na aproximação final entre pousos sucessivos, liberação de decolagem somente se não houver nenhuma aeronave na aproximação final para pouso (após o fixo final de aproximação) e separação entre decolagens sucessivas conforme a Tabela 2. Assim como os pousos podem ser atrasados ou adiantados através do cumprimento de trajetórias alternativas de aproximação e/ou procedimentos de espera, as decolagens podem ser atrasadas em solo (ground holding) para que as separações sejam asseguradas. Considerou-se atrasos discretos de 30 s para a composição dos atrasos das aeronaves em solo antes da decolagem e que o custo do atraso em solo representa 75% do custo do atraso em rota, conforme estudos desenvolvidos pelo Eurocontrol (2011). Os resultados da otimização para este cenário, em

10 termos de desvios totais com relação ao horário alvo de pouso, são apresentados na Figura 3, para cada intervalo de tempo de 20 minutos, juntamente com uma estimativa dos desvios reais resultantes das ações tomadas pelos controladores de tráfego aéreo, a qual foi extraída da base de dados. Figura 3: Atrasos e adiantamentos por intervalo de tempo ao longo do dia analisado Fonte: Autores A análise da Figura 3 revela que o modelo de otimização conduziu a menores desvios do horário real de pouso com relação ao horário alvo em boa parte do dia analisado, embora existam intervalos de tempo nos quais o modelo não produziu soluções melhores. Observa-se também que esses casos ocorreram para situações variadas de densidade de tráfego e que o modelo produziu soluções com menores desvios totais tanto para situações de baixa densidade de tráfego quanto para situações de alta densidade de tráfego. Considerando os resultados agregados para todo o dia de operações, observou-se uma redução de desvios de aproximadamente 22%. Não faz parte do escopo deste trabalho a determinação exata de novos procedimentos de aproximação que viabilizem a inclusão de trechos alternativos de alongamento e de encurtamento, uma vez que isso depende da realização de um longo processo junto aos órgãos de controle de tráfego aéreo para operacionalização e envolve atividades específicas como: desenho de procedimentos, treinamento de controladores de tráfego aéreo em ambiente simulado, avaliação de performance, análise de risco e validação. No entanto, é importante analisar como o potencial de benefícios do modelo varia dependendo da configuração da área terminal em termos de trajetórias alternativas de aproximação. Dessa forma, o terceiro cenário foi otimizado novamente, considerando diferentes conjuntos de atrasos/adiantamentos discretos aplicados aos pousos e de atrasos discretos aplicados em solo às decolagens. Os resultados são apresentados na Tabela 4. De acordo com os resultados da Tabela 4, deve ser adotado um grau de discretização menor ou igual que 60 s para o conjunto de desvios em tempo aplicados aos pousos a partir de trechos alternativos de alongamento ou encurtamento para que o modelo gere benefícios em termos de redução de atrasos/adiantamentos. Para esses casos, o potencial de redução do total

11 de desvios variou entre 22% e 47%, dependendo do grau de discretização utilizado. Tais resultados enfatizam o potencial de redução de atrasos de modelos desse tipo se incorporados em ferramentas de apoio a decisões táticas no controle de tráfego aéreo, o qual é acompanhado por diversos benefícios direta e indiretamente, como redução da carga de trabalho do controlador de tráfego aéreo, redução do consumo de combustível, redução de emissões de poluentes, etc. Tabela 4: Resultados da otimização para diferentes conjuntos de atrasos/adiantamentos Discretização do conjunto de atrasos aplicados às decolagens (s) Discretização do conjunto de atrasos/adiantamentos aplicados aos pousos (s) (-47,5%)¹ (-22,7%) (+15,9%) (-37,8%) (+28,2%) (+36,5) ¹ Os valores em parênteses representam a variação com relação ao total de desvios associados às soluções reais de ATFM que foram praticadas. Fonte: Autores CONCLUSÕES Este trabalho teve o objetivo de desenvolver um modelo de programação matemática para o sequenciamento e a programação de aeronaves para pouso e aplicá-lo ao caso do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (SBGR), avaliando seu potencial de redução de atrasos se utilizado como ferramenta de apoio à decisão no controle de tráfego aéreo. O modelo desenvolvido incorpora parte do problema de controle associado ao sequenciamento de chegada na área terminal e sustenta-se na ideia central de que as separações entre aeronaves podem ser obtidas através da imposição de atrasos e adiantamentos discretos associados ao cumprimento de trajetórias alternativas de aproximação e/ou procedimentos de espera. A partir de uma base de dados radar de um dia típico de operações no SBGR, foi possível realizar a otimização para diferentes cenários. Mostrou-se que a troca de posição das aeronaves na fila de pouso para melhor alocação das categorias de esteira de turbulência e, consequentemente, das necessidades de separação, é uma alternativa para redução de atrasos, apesar de pouco significativa devido ao grau de homogeneidade da frota que opera neste aeroporto. Para o cenário considerado mais próximo da situação real do SBGR, observou-se que, dependendo do conjunto de trajetórias alternativas de aproximação, o modelo gerou soluções com menor nível de desvios totais (atrasos e adiantamentos), se comparado às soluções reais de gerenciamento praticadas. Consequentemente, este trabalho enfatiza o potencial de benefícios de modelos de otimização se incorporados no gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo e utilizados como ferramenta de apoio a decisão para os controladores de tráfego aéreo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANAC, Agência Nacional de Aviação Civil (2013) Percentuais de Atrasos e Cancelamentos. Disponível em: < Acesso em: 6 fev 2013.

12 Andreussi, A.; Bianco, L. e Ricciardelli, S. (1981) A Simulation Model for Aircraft Sequencing in the Near Terminal Area. European Journal of Operational Research, vol. 8, p Balakrishnan, H. e Chandran, B. (2006) Scheduling Aircraft Landings under Constrained Position Shifting. Anais do AIAA Guidance, Navigation and Control Conference and Exhibit, Keystone, Colorado, United States. Ball, M. O.; Barnhart, C.. Nemhauser, G. e Odoni, A. (2007) Air Transportation: Irregular Operations and Control. In: Barnhart, C. e Laporte, G. (eds.) Handbook in Operations Research and Management Science, vol. 14, Elsevier, Amsterdam, pp Beasley, J. E., Krishnamoorthy, M., Sharaiha, Y. M. e Abramson, D. (2000) Scheduling Aircraft Landings the Static Case. Transportation Science, vol. 34, n. 2, p Beasley, J. E., Krishnamoorthy, M., Sharaiha, Y. M. e Abramson, D. (2004) Displacement Problem and Dynamically Scheduling Aircraft Landings. Journal of the Operational Research Society, vol. 55, n. 1, p Bianco, L. e Bielli, M. (1993) System Aspects and Optimization Models in ATC Planning. In: Bianco, L. e Odoni, A. R. (eds.) Large Scale Computation and Information Processing in Air Traffic Control, p , Springer-Verlag, Berlim. Brinton, C. R. (1992) An Implicit Enumeration Algorithm for Arrival Aircraft Scheduling. Anais do 11 th IEEE/AIAA Digital Avionics Systems Conference, Piscataway, New Jersey, United States. Coppenbarger, R. A.; Mead, R. W. e Sweet, D. N. (2007) Field Evaluation of the Tailored Arrivals Concept for Datalink-Enabled Continuous Descent Approach. Anais do 7 th AIAA Aviation Technology, Integration and Operations Conference, Belfast, Northern Ireland. Dear, R. G. e Sherif, Y. S. (1989) The Dynamic Scheduling of Aircraft in High Density Terminal Areas. Microelectronics Reliability, vol. 29, p Dear, R. G. e Sherif, Y. S. (1991) An Algorithm for Computer Assisted Sequencing and Scheduling of Terminal Area Operations. Transportation Research Part A: Policy and Practice, vol. 25, p DECEA, Departamento de Controle do Espaço Aéreo. ICA Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo. Brasília: DECEA, EUROCONTROL, The European Organization for the Safety of Air Navigation (2011) Standard Inputs for EUROCONTROL Cost Benefit Analyses. Disponível em: < Acesso em: 24 jun McKinsey & Company. (2010) Estudo do Setor de Transporte Aéreo do Brasil. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Brasília, DF. Odoni, A. R. (1987) The Flow Management Problem in Air Traffic Control. NATO Advanced Research Workshop on Flow Control, Capri, Itália. Saraf, A. P. e Slater, G. L. (2006) An Efficient Combinatorial Optimization Algorithm for Optimal Scheduling of Aircraft Arrivals at Congested Airports. Anais do IEEE Aerospace Conferece, Big Sky, Montana, United States. Wong, G. L. (2000) The Dynamic Planner: The Sequencer, Scheduler, and Runway Allocator for Air Traffic Control Automation. Ames Research Center, Moffett Field, CA, United States. Mayara Condé Rocha Murça Instituto Tecnológico de Aeronáutica Praça Marechal Eduardo Gomes, 50 Vila das Acácias São José dos Campos, SP Brasil Telefone: mayara@ita.br Carlos Müller Instituto Tecnológico de Aeronáutica Praça Marechal Eduardo Gomes, 50 Vila das Acácias São José dos Campos, SP Brasil Telefone: muller@ita.br

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASIL AIC N DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO DIVISÃO DE GERENCIAMENTO DE NAVEGAÇÃO AÉREA 26/09 AV GENERAL JUSTO, 160 2º AND. CASTELO 20021-130-RIO DE JANEIRO RJ 19 NOV 2009 TEL: 021 3814-8237

Leia mais

DECISÕES SOBRE TRANSPORTES (PARTE III) Mayara Condé Rocha Murça TRA-53 Logística e Transportes

DECISÕES SOBRE TRANSPORTES (PARTE III) Mayara Condé Rocha Murça TRA-53 Logística e Transportes DECISÕES SOBRE TRANSPORTES (PARTE III) Mayara Condé Rocha Murça TRA-53 Logística e Transportes Agosto/2013 Problemas de roteirização e programação de veículos (RPV) Objetivo geral: Determinar rotas de

Leia mais

PLANEJAMENTO DE APROXIMAÇÕES EM AMBIENTE PBN E CONVENCIONAL UTILIZANDO PROGRAMA DE TRAJETÓRIAS COLABORATIVA (CTOP)

PLANEJAMENTO DE APROXIMAÇÕES EM AMBIENTE PBN E CONVENCIONAL UTILIZANDO PROGRAMA DE TRAJETÓRIAS COLABORATIVA (CTOP) PLANEJAMENTO DE APROXIMAÇÕES EM AMBIENTE PBN E CONVENCIONAL UTILIZANDO PROGRAMA DE TRAJETÓRIAS COLABORATIVA (CTOP) Daniel Alberto Pamplona ITA UNB - TRANSLAB Temática Compreender os fatores que influenciam

Leia mais

Pesquisa Operacional Introdução. Profa. Alessandra Martins Coelho

Pesquisa Operacional Introdução. Profa. Alessandra Martins Coelho Pesquisa Operacional Introdução Profa. Alessandra Martins Coelho julho/2014 Operational Research Pesquisa Operacional - (Investigação operacional, investigación operativa) Termo ligado à invenção do radar

Leia mais

Pesquisa Operacional Introdução. Profa. Alessandra Martins Coelho

Pesquisa Operacional Introdução. Profa. Alessandra Martins Coelho Pesquisa Operacional Introdução Profa. Alessandra Martins Coelho agosto/2013 Operational Research Pesquisa Operacional - (Investigação operacional, investigación operativa) Termo ligado à invenção do radar

Leia mais

ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS

ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS ESTÁGIOS DOMINANTES FLEXÍVEIS EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO FLOW SHOP HÍBRIDOS João Vitor Moccellin Departamento de Engenharia de Produção Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. Av. Trabalhador

Leia mais

Dissertação de Mestrado

Dissertação de Mestrado Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PTR - Departamento de Engenharia de Transportes Programa de Mestrado em Engenharia de Transportes Dissertação de Mestrado Simulação e análise de configurações

Leia mais

Relatório de Estágio Curricular

Relatório de Estágio Curricular Instituto Tecnológico de Aeronáutica Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica Relatório de Estágio Curricular Tatiana Maymone de Melo Carvalho São José dos Campos, novembro de 2005 Relatório de Estágio

Leia mais

CGNA CAPACIDADE DE PISTA ASMU 2014

CGNA CAPACIDADE DE PISTA ASMU 2014 CGNA CAPACIDADE DE PISTA ASMU 2014 OBJETIVO Apresentar conceitos relacionados à Capacidade de Pista, sua medição e os aspectos que possam interferir nos seus valores. ROTEIRO CONCEITOS RELAÇÃO ENTRE CAPACIDADE,

Leia mais

KPI 01 e KPI 14 - Arrival and Departure Punctuality. KPI 04 e KPI 05 - En-Route extension, Actual e Planned

KPI 01 e KPI 14 - Arrival and Departure Punctuality. KPI 04 e KPI 05 - En-Route extension, Actual e Planned Metodologia Roteiro Eficiência x Capacidade Eficiência x Segurança Operacional KPI 01 e KPI 14 - Arrival and Departure Punctuality KPI 10 - Airport Peak Arrival Throughput KPI 02 - Taxi-out Additional

Leia mais

Pesquisa Operacional. Introdução à Pesquisa Operacional

Pesquisa Operacional. Introdução à Pesquisa Operacional Pesquisa Operacional Introdução à Pesquisa Operacional 1 PESQUISA OPERACIONAL PO Sumário Origens A natureza O impacto Principais sociedades profissionais ligadas à PO Algumas publicações científicas ligadas

Leia mais

Daniel Alberto Pamplona João Luiz de Castro Fortes Claudio Jorge Pinto Alves

Daniel Alberto Pamplona João Luiz de Castro Fortes Claudio Jorge Pinto Alves ANÁLISE DOS BENEFÍCIOS DA UTILIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS BASEADOS EM DESEMPENHO E DA UTILIZAÇÃO DE APROXIMAÇÕES DE DESCIDA CONTÍNUAS ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO EM TEMPO ACELERADO (FAST-TIME) NA ROTA GALEÃO-GUARULHOS

Leia mais

1 05 Cart r a t s A e A ro r n o á n ut u i t c i as Prof. Diego Pablo

1 05 Cart r a t s A e A ro r n o á n ut u i t c i as Prof. Diego Pablo 1 05 Prof. Diego Pablo 2 SID: Carta de Saída Normalizada por Instrumento (Standard Instrument Departure) Tem por finalidade conduzir a aeronave da decolagem até o voo em rota, impondo restrições no deslocamento

Leia mais

1_1 1_2 2_1 1_ _ _ Fonte: Autor

1_1 1_2 2_1 1_ _ _ Fonte: Autor 75 7. Resultados Os resultados aqui apresentados utilizam o modelo proposto na Seção 6.2, resolvido através do software de otimização AIMMS para os problemas com Datas prometidas. Já para o problema sem

Leia mais

IT 207 Pesquisa Operacional Aplicada a Problemas de Transporte Aéreo Prof. Carlos Müller sala º semestre / 2014

IT 207 Pesquisa Operacional Aplicada a Problemas de Transporte Aéreo Prof. Carlos Müller sala º semestre / 2014 Programa: O objetivo de IT-207 é o de apresentar conceitos e técnicas de Pesquisa Operacional e sua aplicação na solução de problemas típicos do transporte aéreo. A ementa da matéria inclui: Programação

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Aeroportos e Transporte Aéreo CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Aeroportos e Transporte Aéreo CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO Controle de tráfego aéreo (CTA) em aeroportos como o CTA afeta a capacidade de pista(s) de um aeroporto apenas análise de aspectos de CTA que afetam a capacidade de pistas introdução

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. Regulamento n.º /2010

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. Regulamento n.º /2010 MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P. Regulamento n.º /2010 Dispositivos de segurança (safety nets) O alerta de conflito, comummente denominado

Leia mais

Unemat Campus de Sinop Curso de Engenharia Elétrica 8º semestre. Disciplina: Introdução à Otimização Linear de Sistemas

Unemat Campus de Sinop Curso de Engenharia Elétrica 8º semestre. Disciplina: Introdução à Otimização Linear de Sistemas Unemat Campus de Sinop Curso de Engenharia Elétrica 8º semestre Disciplina: Introdução à Otimização Linear de Sistemas Slides: Introdução à Pesquisa Operacional - para situar a otimização linear Professora

Leia mais

Programação Linear: Profa. Silvana Bocanegra UFRPE - DEINFO

Programação Linear: Profa. Silvana Bocanegra UFRPE - DEINFO Programação Linear: Profa. Silvana Bocanegra UFRPE - DEINFO Tipos de Problemas 1. Dada uma variedade de alimentos, escolher uma dieta de menor custo que atenda as necessidades nutricionais de um indivíduo?

Leia mais

Avaliação Preliminar dos Movimentos Aéreos no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim Galeão

Avaliação Preliminar dos Movimentos Aéreos no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim Galeão Íris Firmino Cardoso Avaliação Preliminar dos Movimentos Aéreos no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim Galeão Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção

Leia mais

USO DE MICROSSIMULAÇÃO PARA AVALIAR BENEFÍCIOS NA REDUÇÃO DE ESTÁGIOS EM INTERSEÇÕES SEMAFORIZADAS

USO DE MICROSSIMULAÇÃO PARA AVALIAR BENEFÍCIOS NA REDUÇÃO DE ESTÁGIOS EM INTERSEÇÕES SEMAFORIZADAS USO DE MICROSSIMULAÇÃO PARA AVALIAR BENEFÍCIOS NA REDUÇÃO DE ESTÁGIOS EM INTERSEÇÕES SEMAFORIZADAS João Paulo Nascimento de Sousa Waldemiro de Aquino Pereira Neto USO DE MICROSSIMULAÇÃO PARA AVALIAR BENEFÍCIOS

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Aeroportos e Transporte Aéreo CONTROLE DE TRÁFEGO

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Aeroportos e Transporte Aéreo CONTROLE DE TRÁFEGO CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO Controle de tráfego aéreo (CTA) em aeroportos como o CTA afeta a capacidade de pista(s) de um aeroporto apenas análise de aspectos de CTA que afetam a capacidade de pistas introdução

Leia mais

ANÁLISE DE CAPACIDADE DA ÁREA DE MOVIMENTO DO AEROPORTO SANTOS DUMONT VIA MODELO DE SIMULAÇÃO POR COMPUTADOR

ANÁLISE DE CAPACIDADE DA ÁREA DE MOVIMENTO DO AEROPORTO SANTOS DUMONT VIA MODELO DE SIMULAÇÃO POR COMPUTADOR ANÁLISE DE CAPACIDADE DA ÁREA DE MOVIMENTO DO AEROPORTO SANTOS DUMONT VIA MODELO DE SIMULAÇÃO POR COMPUTADOR Beatriz Delpino Pereira Christiano Miranda da Silva Erivelton Pires Guedes Milton Valdir de

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE UM MODELO DE SIMULAÇÃO PARA A ANALISE DA CAPACIDADE DE PISTA DO SBKP

UTILIZAÇÃO DE UM MODELO DE SIMULAÇÃO PARA A ANALISE DA CAPACIDADE DE PISTA DO SBKP Sitraer 7 (2008) 925-936 Tr. 562 UTILIZAÇÃO DE UM MODELO DE SIMULAÇÃO PARA A ANALISE DA CAPACIDADE DE PISTA DO SBKP Germán Alberto Barragán De Los Ríos Cláudio Jorge Pinto Alves Instituto Tecnológico de

Leia mais

REESTRUTURAÇÃO DA CIRCULAÇÃO AÉREA DA TERMINAL SALVADOR (TMA SBXS) COM APLICAÇÃO DOS CONCEITOS CDO/CCO - FOUR CORNER

REESTRUTURAÇÃO DA CIRCULAÇÃO AÉREA DA TERMINAL SALVADOR (TMA SBXS) COM APLICAÇÃO DOS CONCEITOS CDO/CCO - FOUR CORNER BRASIL AIC MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA N DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO 08/17 AV GENERAL JUSTO, 160 CEP 20021-130 RIO DE JANEIRO RJ http://www.decea.gov.br 27 ABR 17 REESTRUTURAÇÃO

Leia mais

Otimização operacional de sistema pista-pátio aeroportuário

Otimização operacional de sistema pista-pátio aeroportuário José Renato Paiva Carvalho Otimização operacional de sistema pista-pátio aeroportuário Orientador Prof. Dr. Rodrigo Arnaldo Scarpel (ITA) Co-orientador Prof. Dr. Cláudio Jorge Pinto Alves (ITA) Engenharia

Leia mais

Manual de Facilitação Floripa Airport

Manual de Facilitação Floripa Airport Manual de Facilitação Floripa Airport Novembro/2018 Revisão Data da Revisão Elaborado por: Aprovado por: 00 01/11/2018 Matheus Quadros Diego Garcia 1 - Manual de Facilitação Sumário Capítulo 1 Introdução...2

Leia mais

Programação da produção em sistema no-wait flow shop com minimização do tempo total de fluxo

Programação da produção em sistema no-wait flow shop com minimização do tempo total de fluxo Programação da produção em sistema no-wait flow shop com minimização do tempo total de fluxo Lucas Yamada Scardoelli (EESC/USP) scarty@terra.com.br R. General Glicério, 340, Centro, CEP 15900-000, Taquaritinga,

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB

DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB A. H. R. REZENDE 1, D. L. SOUZA 1 1 Universidade Federal do Triângulo Mineiro,

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Aeroportos e Transporte Aéreo CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Aeroportos e Transporte Aéreo CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO Controle de tráfego aéreo (CTA) em aeroportos como o CTA afeta a capacidade de pista(s) de um aeroporto apenas análise de aspectos de CTA que afetam a capacidade de pistas introdução

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA. São José dos Campos, 13 de novembro de 2012

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA. São José dos Campos, 13 de novembro de 2012 INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO São José dos Campos, 13 de novembro de 2012 Rafael de Araújo Almeida FOLHA DE APROVAÇÃO Relatório Final de

Leia mais

UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO INTEIRA MISTA PARA A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM FLOWSHOP HÍBRIDO COM BUFFERS LIMITADOS

UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO INTEIRA MISTA PARA A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM FLOWSHOP HÍBRIDO COM BUFFERS LIMITADOS UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO INTEIRA MISTA PARA A PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM FLOWSHOP HÍBRIDO COM BUFFERS LIMITADOS Pedro Luis Miranda Lugo Universidade Federal de São Carlos Departamento de Engenharia de

Leia mais

Abordagem em Jogos Satisficing para tomada de decisão colaborativa em aeroportos

Abordagem em Jogos Satisficing para tomada de decisão colaborativa em aeroportos Universidade de Brasília Translab Abordagem em Jogos Satisficing para tomada de decisão colaborativa em aeroportos Cicero Roberto Ferreira de Almeida Sumário Problema Objetivo Fundamentação Teórica Trabalhos

Leia mais

Estudo de CDM com Algoritmos RBS e Compression no Sequenciamento de Partidas de Aeronaves

Estudo de CDM com Algoritmos RBS e Compression no Sequenciamento de Partidas de Aeronaves Estudo de CDM com Algoritmos RBS e Compression no Sequenciamento de Partidas de Aeronaves Vitor Filincowsky Ribeiro Li Weigang Deng Xi Jun Fabricio Monteiro - TransLab Universidade de Brasília - 30 de

Leia mais

Clairance (desobstrução)

Clairance (desobstrução) Curso n 9 Clairance (desobstrução) Uma clairance o desobstrução é uma autorização emitida tem uma aeronave de manobrar em condições especificadas por um organismo do controlo da circulação aérea com o

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM MÉTODO PARA OTIMIZAÇÃO DA ALTURA E LOCALIZAÇÃO DA FONTE PONTUAL ATRAVÉS DA DISPERSÃO ATMOSFÉRICA DE SUA EMISSÃO

DESENVOLVIMENTO DE UM MÉTODO PARA OTIMIZAÇÃO DA ALTURA E LOCALIZAÇÃO DA FONTE PONTUAL ATRAVÉS DA DISPERSÃO ATMOSFÉRICA DE SUA EMISSÃO DESENVOLVIMENTO DE UM MÉTODO PARA OTIMIZAÇÃO DA ALTURA E LOCALIZAÇÃO DA FONTE PONTUAL ATRAVÉS DA DISPERSÃO ATMOSFÉRICA DE SUA EMISSÃO Jaqueline dos Santos Vieira¹; Carlos Henrique Portezani² ¹ Estudante

Leia mais

Disciplina: Infraestrutura Industrial e Aeroportuária

Disciplina: Infraestrutura Industrial e Aeroportuária Disciplina: Infraestrutura Industrial e Aeroportuária Projeto de Aeroportos Prof. Fernando Porto Parte 1 1. Classificação do Aeroporto O objetivo da classificação é proporcionar um método simples de relacionar

Leia mais

Pesquisa Operacional. Definição. Sumário 2/23/2016

Pesquisa Operacional. Definição. Sumário 2/23/2016 Pesquisa Operacional Prof. Adriano Maranhão Apresentação (Professor) Site: www.resenhadevalor.com.br Graduado em Ciências da Computação UVA/2009 Pós-graduado em Engenharia de Software INTA/2010 DTI/Sobral

Leia mais

SP 14/11/80 064/80. Programa Netsim: Proposta e Aplicação. Eng.º Eduardo Antonio Moraes Munhoz. Introdução

SP 14/11/80 064/80. Programa Netsim: Proposta e Aplicação. Eng.º Eduardo Antonio Moraes Munhoz. Introdução SP 14/11/80 064/80 Programa Netsim: Proposta e Aplicação Eng.º Eduardo Antonio Moraes Munhoz Introdução Em sua prática diária, o engenheiro de tráfego defronta-se constantemente com questões do tipo "que

Leia mais

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Sequenciamento e Emissão de Ordens Escolhida uma sistemática de administração dos estoques, serão geradas,

Leia mais

Pedro Alberto Godinho Ciloni, 2 Pedro Paglione, 2 Ricardo Wallach,

Pedro Alberto Godinho Ciloni, 2 Pedro Paglione, 2 Ricardo Wallach, ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO RECOLHIMENTO DE DISPOSITIVOS HIPERSUSTENTADORES NO RUÍDO DE SOBREVÔO DE UMA AERONAVE ATRAVÉS DE OTIMIZAÇÃO DE TRAJETÓRIA DE DECOLAGEM Pedro Alberto Godinho Ciloni, pedrociloni@gmail.com

Leia mais

NOVO AEROPORTO DE LISBOA ESTUDO DE RUÍDO

NOVO AEROPORTO DE LISBOA ESTUDO DE RUÍDO NOVO AEROPORTO DE LISBOA ESTUDO DE RUÍDO 43.50.Lj J. L. Bento Coelho, M. J. Palma, A. M. Almeida CAPS Instituto Superior Técnico Av. Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa, Portugal The planning of a new Airport

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DE HEURÍSTICAS PARA MINIMIZAÇÃO DE ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM TEMPOS DE SETUP

ANÁLISE COMPARATIVA DE HEURÍSTICAS PARA MINIMIZAÇÃO DE ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM TEMPOS DE SETUP ANÁLISE COMPARATIVA DE HEURÍSTICAS PARA MINIMIZAÇÃO DE ADIANTAMENTOS E ATRASOS EM FLOW SHOP COM TEMPOS DE SETUP John Lennon Damas David UFG/Campus Catalão johnlennon_13@yahoo.com.br Hélio Yochihiro Fuchigami

Leia mais

UMA PROPOSTA DE DECOMPOSIÇÃO DE SISTEMAS LINEARES PARA DMPC

UMA PROPOSTA DE DECOMPOSIÇÃO DE SISTEMAS LINEARES PARA DMPC UMA PROPOSTA DE DECOMPOSIÇÃO DE SISTEMAS LINEARES PARA DMPC R. R. ROCHA 1 e L. C. OLIVEIRA-LOPES 1 1 Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Engenharia Química E-mail para contato: rosi.rocha28@gmail.com;

Leia mais

Formulações de Programação Matemática para o Problema de Seqüenciamento em uma Máquina com Janelas de Entrega Distintas e Tempo de Preparação

Formulações de Programação Matemática para o Problema de Seqüenciamento em uma Máquina com Janelas de Entrega Distintas e Tempo de Preparação Anais do CNMAC v.2 ISSN 1984-820X Formulações de Programação Matemática para o Problema de Seqüenciamento em uma Máquina com Janelas de Entrega Distintas e Tempo de Preparação Dependente da Seqüência de

Leia mais

4 Descrição do modelo matemático proposto

4 Descrição do modelo matemático proposto 4 Descrição do modelo matemático proposto O modelo matemático de programação linear inteiro misto (PLIM) proposto neste capítulo foi baseado no modelo apresentado por Steffensen (2012). Após algumas adaptações,

Leia mais

FADIGA EM COMPONENTE DA ESTRUTURA DO TREM DE POUSO DE UMA AERONAVE MONOMOTOR

FADIGA EM COMPONENTE DA ESTRUTURA DO TREM DE POUSO DE UMA AERONAVE MONOMOTOR FADIGA EM COMPONENTE DA ESTRUTURA DO TREM DE POUSO DE UMA AERONAVE MONOMOTOR N. J. Lourenço 1, M.L.A Graça 2, O.M.M Silva 3, L.A.L Franco 4. nicelionjl@iae.cta.br Praça Mal. Eduardo Gomes, 50 - Vila das

Leia mais

QUANTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS OPERACIONAIS NA AVIAÇÃO NA PRESENÇA DE FORMAÇÕES METEOROLÓGICAS

QUANTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS OPERACIONAIS NA AVIAÇÃO NA PRESENÇA DE FORMAÇÕES METEOROLÓGICAS QUANTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS OPERACIONAIS NA AVIAÇÃO NA PRESENÇA DE FORMAÇÕES METEOROLÓGICAS Daniel Alberto Pamplona João Luiz de Castro Fortes Claudio Jorge Pinto Alves Departamento de Transporte Aéreo

Leia mais

Simulação de uma linha de produção em U com deslocamento de operadores

Simulação de uma linha de produção em U com deslocamento de operadores https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Simulação de uma linha de produção em U com deslocamento de operadores RESUMO Ruan Rithelle de Faria Franco Chagas ruan@alunos.utfpr.edu.br Universidade

Leia mais

Resumo Expandido INTRODUÇÃO:

Resumo Expandido INTRODUÇÃO: Resumo Expandido Título da Pesquisa (Português): Pesquisa Operacional aplicada ao problema de alocação de caminhões em uma mina a céu aberto. Título da Pesquisa (Inglês): Operations Research applied to

Leia mais

Portal CR Portal de Aviação - ILS: O que é, como funciona Texto e foto: Fábio Laranjeira

Portal CR Portal de Aviação - ILS: O que é, como funciona Texto e foto: Fábio Laranjeira Texto e foto: Fábio Laranjeira 1 / 11 ILS (Instrument Landing System): Sistema de pousos por instrumentos formado pelo Glide Slope, que emite sinais indicativos da rampa de aproximação, pelo Localizer

Leia mais

AULA 6: Meteorologia Aeroportuária

AULA 6: Meteorologia Aeroportuária AULA 6: Meteorologia Aeroportuária AEROPORTOS Profa. Ms. Ana Paula Fugii 5ºA/5ºD/5ºC 07/10/2014 Serviço da Aeronáutica - Observação; - Vigilância; - Previsão meteorológica, - Fornecido aos pilotos e às

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA OTIMIZAÇÃO DE EMISSÕES CMTE. LAERT S. GOUVÊA

A IMPORTÂNCIA DA OTIMIZAÇÃO DE EMISSÕES CMTE. LAERT S. GOUVÊA A IMPORTÂNCIA DA OTIMIZAÇÃO DE OPERAÇÕES PARA REDUÇÃO DE EMISSÕES CMTE. LAERT S. GOUVÊA 1 PALESTRANTE: Laert S. Gouvêa Piloto de Linha Aérea: Piloto e instrutor de A 319, A 320 e A 321 na TAM Linhas Aéreas

Leia mais

1. Pista. 1.1 Características da pista de pouso e decolagem: 1.2 Capacidade de pista: 1.3 Tempo médio de táxi in e táxi out:

1. Pista. 1.1 Características da pista de pouso e decolagem: 1.2 Capacidade de pista: 1.3 Tempo médio de táxi in e táxi out: Aeroporto Internacional Tancredo Neves - Confins Declaração de Capacidade de Infraestrutura Aeroportuária Temporada Winter 2018-28/10/2018 a 30/03/2019 17 de abril de 2018 Versão 2 1. Pista 1.1 Características

Leia mais

O Impacto do ATM em uma Companhia Aérea. Euler Pacífico Diretoria de Operações / Flight Standards 05/12/2016

O Impacto do ATM em uma Companhia Aérea. Euler Pacífico Diretoria de Operações / Flight Standards 05/12/2016 O Impacto do ATM em uma Companhia Aérea Euler Pacífico Diretoria de Operações / Flight Standards 05/12/2016 O ATM no olhar da empresa aérea ATM Aviação no Brasil Fonte: ABEAR e ICAO Grupo LATAM Airlines

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/viali/ Dentre a grande variedade de sistemas que podem ser modelados e para os quais a simulação pode ser aplicada com proveito, uma classe

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA. Embraer

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA. Embraer INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO Embraer São José dos Campos SP, 14 de novembro de 2013 Priscilla Yugue FOLHA DE APROVAÇÃO Relatório Final

Leia mais

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA. Diogo Godoi de Carvalho Ramos

INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA. Diogo Godoi de Carvalho Ramos INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA Diogo Godoi de Carvalho Ramos AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE ACOMODAÇÃO DE VOOS COMERCIAIS NA PISTA AUXILIAR DO AEROPORTO DE SÃO PAULO/CONGONHAS Trabalho de Graduação 2017

Leia mais

Fuel & Carbon Solutions. Adalberto Cambauva Bogsan Vice-Presidente Técnico e de Operações

Fuel & Carbon Solutions. Adalberto Cambauva Bogsan Vice-Presidente Técnico e de Operações Fuel & Carbon Solutions Adalberto Cambauva Bogsan Vice-Presidente Técnico e de Operações Eficiência no Consumo de Combustível Mudança para uma frota mais eficiente (NGs) Implementação de melhores praticas

Leia mais

MARINHA DO BRASIL BASE AÉREA NAVAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA DIVISÃO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO SEÇÃO DE INSTRUÇÃO E ATUALIZAÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL

MARINHA DO BRASIL BASE AÉREA NAVAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA DIVISÃO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO SEÇÃO DE INSTRUÇÃO E ATUALIZAÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL MARINHA DO BRASIL BASE AÉREA NAVAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA DIVISÃO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO SEÇÃO DE INSTRUÇÃO E ATUALIZAÇÃO TÉCNICA OPERACIONAL PROGRAMA DE HABILITAÇÃO OPERACIONAL TWR-ES APOSTILA OS

Leia mais

Workshop RNP-AR ABEAR

Workshop RNP-AR ABEAR Workshop RNP-AR ABEAR Cmte. Marcusso Gerentes de Flight Standards, Treinamento e Projetos 23/03/2016 Agenda Sobre a LATAM; Histórico do RNP-AR na LATAM; Benefícios dos procedimentos RNP-AR; Visão do operador.

Leia mais

Mudança na circulação das TMA Belo Horizonte, Brasília e São Paulo 12 NOV LUIZ ANTONIO dos Santos Cap QOE CTA

Mudança na circulação das TMA Belo Horizonte, Brasília e São Paulo 12 NOV LUIZ ANTONIO dos Santos Cap QOE CTA Mudança na circulação das TMA Belo Horizonte, Brasília e São Paulo 12 NOV 2015 LUIZ ANTONIO dos Santos Cap QOE CTA OBJETIVO Apresentar a visão estratégica do DECEA relativa à evolução do Sistema ATM Nacional

Leia mais

ABREVIATURAS REGULAMENTOS PILOTO PRIVADO ABREVIATURAS REGULAMENTOS DE TRÁFEGO AÉREO PILOTO PRIVADO

ABREVIATURAS REGULAMENTOS PILOTO PRIVADO ABREVIATURAS REGULAMENTOS DE TRÁFEGO AÉREO PILOTO PRIVADO REGULAMENTOS DE TRÁFEGO AÉREO ABM ACAS ACC ACFT AD ADS-B ADS-C AFIS AFS AGL AIP AIREP ALS AMSL APV APP ARC ARP ARR ARS ASC ASR ATC ATIS ATIS-VOZ ATS ATZ AWY CINDACTA COM Través Sistema Anticolisão de Bordo

Leia mais

3 Decisões de Localização de Instalações

3 Decisões de Localização de Instalações 3 Decisões de Localização de Instalações Historicamente, o estudo contemporâneo dos problemas de localização foi iniciado por Alfred Weber, que estudou a localização de uma fábrica com o objetivo de minimizar

Leia mais

1.1. Breve Histórico do Planejamento Energético no SEB

1.1. Breve Histórico do Planejamento Energético no SEB 1 Introdução A utilização de Programação Dinâmica Estocástica (PDE) para o planejamento da operação de sistemas hidrotérmicos foi considerada inviável devido ao mal da dimensionalidade, que ocorre devido

Leia mais

PLANEJAMENTO DINÂMICO DE AEROPORTOS

PLANEJAMENTO DINÂMICO DE AEROPORTOS CONJUNTURA DA AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA PLANEJAMENTO DINÂMICO DE AEROPORTOS Erivelton Pires Guedes - ANAC 15.05.08 Reflexões Atendimento das necessidades Saturação da capacidade Excesso de capacidade TI:

Leia mais

Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos

Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos Otimização de Sistemas Hidrotérmicos por Enxame de Partículas: Uma Abordagem Orientada a Objetos Gelson da Cruz JUNIOR 2, Cassio Dener Noronha VINHAL 3 Lauro Ramon GOMIDES 1, Gelson da Cruz JUNIOR 2, Cassio

Leia mais

Regras para voo VFR e IFR ICA (Cap. 5 e 6) 2SG AV-CV Celso

Regras para voo VFR e IFR ICA (Cap. 5 e 6) 2SG AV-CV Celso Regras para voo VFR e IFR ICA 100-12 (Cap. 5 e 6) 2SG AV-CV Celso Exceto quando operando como voo VFR especial, os voos VFR deverão ser conduzidos de forma que as aeronaves voem em condições de visibilidade

Leia mais

Programação Linear/Inteira

Programação Linear/Inteira Unidade de Matemática e Tecnologia - RC/UFG Programação Linear/Inteira Prof. Thiago Alves de Queiroz Aula 7 Thiago Queiroz (IMTec) Aula 7 Aula 7 1 / 25 Problemas de Caixeiro Viajante Envolvem um conjunto

Leia mais

PREDIÇÃO DO TEMPO DE VIDA DE BATERIAS DE LITHIUM-ION POLYMER UTILIZANDO INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1

PREDIÇÃO DO TEMPO DE VIDA DE BATERIAS DE LITHIUM-ION POLYMER UTILIZANDO INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 PREDIÇÃO DO TEMPO DE VIDA DE BATERIAS DE LITHIUM-ION POLYMER UTILIZANDO INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 Rita Salete Kusiak 2, Douglas Joziel Bitencourt Freitas 3, Airam Tereza Zago Romcy Sausen 4, Paulo Sérgio

Leia mais

DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE OPERACIONAL RIOGALEÃO

DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE OPERACIONAL RIOGALEÃO DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE OPERACIONAL RIOGALEÃO Temporada S16 27/03/16 à 29/10/16 27 de outubro de 2015 RIOgaleão - Aeroporto Internacional Tom Jobim Sigla ICAO: SBGL Horário de Funcionamento: H24 Responsável

Leia mais

Otimização Combinatória - Parte 3

Otimização Combinatória - Parte 3 Graduação em Matemática Industrial Otimização Combinatória - Parte 3 Prof. Thiago Alves de Queiroz Unidade de Matemática e Tecnologia - CAC/UFG 2/2016 Thiago Queiroz (DM) Parte 3 2/2016 1 / 23 Problemas

Leia mais

Algoritmos de Escalonamento do Preactor. Algoritmos de Escalonamento do Preactor. INESC Porto Unidade de Engenharia de Sistemas de Produção

Algoritmos de Escalonamento do Preactor. Algoritmos de Escalonamento do Preactor. INESC Porto Unidade de Engenharia de Sistemas de Produção Algoritmos de Escalonamento do Preactor INESC Porto Unidade de Engenharia de Sistemas de Produção Identificação do Documento: Código do Documento Nome do Documento Nome do Ficheiro RI.03 Algoritmos de

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE FROTA HOMOGÊNEA E HETEROGÊNEA EM PROBLEMAS DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS CAPACITADOS

COMPARAÇÃO ENTRE FROTA HOMOGÊNEA E HETEROGÊNEA EM PROBLEMAS DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS CAPACITADOS COMPARAÇÃO ENTRE FROTA HOMOGÊNEA E HETEROGÊNEA EM PROBLEMAS DE ROTEAMENTO DE VEÍCULOS CAPACITADOS Rosiana da Silva Lopes Danilo César Rodrigues Azevedo rosianalopes16@gmail.com danilo.azevedo@ufpi.edu.br.com

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM SISTEMAS POR BATELADAS: UM ESTUDO PARA A OTIMIZAÇÃO DO MAKESPAN

PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM SISTEMAS POR BATELADAS: UM ESTUDO PARA A OTIMIZAÇÃO DO MAKESPAN PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO EM SISTEMAS POR BATELADAS: UM ESTUDO PARA A OTIMIZAÇÃO DO MAKESPAN R. P. da ROCHA 1, M. de F. MORAIS 1, M. A. da S. S. RAVAGNANI 2, C. M. G. ANDRADE 2, C. M. P. R. PARAÍSO 2 1 Universidade

Leia mais

CURSO AVIAÇÃO CIVIL PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

CURSO AVIAÇÃO CIVIL PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO AVIAÇÃO CIVIL PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA A GESTÃO AMBIENTAL NO SETOR AEROPORTUÁRIO BRASILEIRO: UM BALANÇO E ANÁLISE DA EFICÁCIA DO REGULADOR E DOS REGULADOS Projeto apresentado ao Núcleo Interdisciplinar

Leia mais

ESTUDO DA CAPACIDADE AEROPORTUÁRIA DA GRANDE SÃO PAULO

ESTUDO DA CAPACIDADE AEROPORTUÁRIA DA GRANDE SÃO PAULO Anais do 14 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XIV ENCITA / 2008 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil Outubro 20 a 23 2008. ESTUDO DA CAPACIDADE AEROPORTUÁRIA

Leia mais

Aeroportos e Requisitos : Caso Ribeirão Preto

Aeroportos e Requisitos : Caso Ribeirão Preto DIVISÃO DE ENGENHARIA CIVIL Aeroportos e Requisitos : Caso Ribeirão Preto Cláudio Jorge Pinto Alves claudioj@ita.br Junho de 2011 Panorama Geral Conceitos: Lado Aéreo e Lado Terrestre Pistas : Comprimento

Leia mais

DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE OPERACIONAL GALEÃO

DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE OPERACIONAL GALEÃO DECLARAÇÃO DE CAPACIDADE OPERACIONAL GALEÃO Aeroporto Internacional Tom Jobim Galeão Sigla ICAO: SBGL Horário de Funcionamento: H24 Responsável Técnico: Herlichy Bastos Telefone de Contato: (21) 3721-9000

Leia mais

JOÃO CARLOS MEDAU ANÁLISE DE CAPACIDADE DO LADO AÉREO DE AEROPORTOS BASEADA EM SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL: APLICAÇÃO AO AEROPORTO DE SÃO PAULO CONGONHAS

JOÃO CARLOS MEDAU ANÁLISE DE CAPACIDADE DO LADO AÉREO DE AEROPORTOS BASEADA EM SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL: APLICAÇÃO AO AEROPORTO DE SÃO PAULO CONGONHAS JOÃO CARLOS MEDAU ANÁLISE DE CAPACIDADE DO LADO AÉREO DE AEROPORTOS BASEADA EM SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL: APLICAÇÃO AO AEROPORTO DE SÃO PAULO CONGONHAS São Paulo 2011 JOÃO CARLOS MEDAU ANÁLISE DE CAPACIDADE

Leia mais

3 Satisfação de Restrições

3 Satisfação de Restrições 38 3 Satisfação de Restrições Este capítulo define inicialmente o conceito de problema de satisfação de restrições (RPR). Em seguida, indica como modelar o problema de escalonamento como um problema de

Leia mais

Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea NORMAS DE GERENCIAMENTO DE FLUXO

Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea NORMAS DE GERENCIAMENTO DE FLUXO NORMAS DE GERENCIAMENTO DE FLUXO Objetivo: Apresentar as atribuições e procedimentos específicos para o desempenho das tarefas no Salão Operacional e nas Células de Gerenciamento de Fluxo. Roteiro: Organograma;

Leia mais

UMA PROPOSTA PARA DETERMINAR A INFLUÊNCIA DOS DADOS DE POSICIONAMENTO DOS TRENS DE POUSO NO ALINHAMENTO DIRECIONAL DE UMA AERONAVE GILSON S.

UMA PROPOSTA PARA DETERMINAR A INFLUÊNCIA DOS DADOS DE POSICIONAMENTO DOS TRENS DE POUSO NO ALINHAMENTO DIRECIONAL DE UMA AERONAVE GILSON S. UMA PROPOSTA PARA DETERMINAR A INFLUÊNCIA DOS DADOS DE POSICIONAMENTO DOS TRENS DE POUSO NO ALINHAMENTO DIRECIONAL DE UMA AERONAVE GILSON S. GOMES 1. Instituto Tecnológico de Aeronáutica Pós- Graduação

Leia mais

AVIAÇÃO COMERCIAL Aeronaves com matrícula brasileira aeronaves aeronavegáveis. apenas 7% Aeronaves da aviação comercial ANAC

AVIAÇÃO COMERCIAL Aeronaves com matrícula brasileira aeronaves aeronavegáveis. apenas 7% Aeronaves da aviação comercial ANAC AVIAÇÃO GERAL BRASILEIRA VISÃO GERAL SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL JULHO DE 2018 AVIAÇÃO COMERCIAL 14.891 Aeronaves com matrícula brasileira aeronaves aeronavegáveis 53% Taxi Aéreo 539 47% Aviação Regular

Leia mais

5 Referências bibliográficas

5 Referências bibliográficas 58 5 Referências bibliográficas BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial - 5ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2006. KERKKÄNEN, A.; J. KORPELA; J. HUISKONEN. Demand

Leia mais

STT 618 Transporte Aéreo. Orientação depistas Configuração do aeródromo. Professor: Lucas Assirati.

STT 618 Transporte Aéreo. Orientação depistas Configuração do aeródromo. Professor: Lucas Assirati. STT 618 Transporte Aéreo Orientação depistas Configuração do aeródromo Professor: Lucas Assirati http://beth.stt.eesc.usp.br/~la/ 31/07 Introdução 07/08 História do transporte aéreo no Brasil; O mercado

Leia mais

)XQGDPHQWRVGHSURJUDPDomRPDWHPiWLFD

)XQGDPHQWRVGHSURJUDPDomRPDWHPiWLFD )XQGDPHQWRVGHSURJUDPDomRPDWHPiWLFD,QWURGXomR A grande maioria dos problemas de engenharia pode ser solucionado de diferentes formas, uma vez que um número muito grande de soluções atende aos critérios

Leia mais

Declaração de Capacidade de Infraestrutura Aeroportuária - Temporada Summer /03/19 a 26/10/19

Declaração de Capacidade de Infraestrutura Aeroportuária - Temporada Summer /03/19 a 26/10/19 Declaração de Capacidade de Infraestrutura Aeroportuária - Temporada Summer 2019 31/03/19 a 26/10/19 Aeroporto Internacional de Florianópolis/Hercílio Luz Sigla ICAO: SBFL / IATA: FLN Horário de funcionamento:

Leia mais

Disciplina: Infraestrutura Industrial e Aeroportuária

Disciplina: Infraestrutura Industrial e Aeroportuária Disciplina: Infraestrutura Industrial e Aeroportuária Projeto de Aeroportos Prof. Fernando Porto Parte 2 4. Rosa dos Ventos A orientação apropriada para uma pista (runway) em um aeroporto pode ser determinada

Leia mais

GERENCIAMENTO DE ATERRISSAGENS EM NAVEGAÇÃO 4D UTILIZANDO ARREFECIMENTO SIMULADO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS ENTRE AERONAVES

GERENCIAMENTO DE ATERRISSAGENS EM NAVEGAÇÃO 4D UTILIZANDO ARREFECIMENTO SIMULADO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS ENTRE AERONAVES GERENCIAMENTO DE ATERRISSAGENS EM NAVEGAÇÃO 4D UTILIZANDO ARREFECIMENTO SIMULADO PARA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS ENTRE AERONAVES Vitor Filincowsky Ribeiro Daniel Alberto Pamplona Li Weigang Universidade de

Leia mais

FATORES HUMANOS RELACIONADOS À IMPLANTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS BASEADOS EM PERFORMANCE (PBN) NA AVIAÇÃO

FATORES HUMANOS RELACIONADOS À IMPLANTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS BASEADOS EM PERFORMANCE (PBN) NA AVIAÇÃO FATORES HUMANOS RELACIONADOS À IMPLANTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS BASEADOS EM PERFORMANCE (PBN) NA AVIAÇÃO Daniel Alberto Pamplona João Luiz de Castro Fortes Claudio Jorge Pinto Alves Departamento de Transporte

Leia mais

Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy

Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy Proceeding Series of the Brazilian Society of pplied and Computational Mathematics, Vol., N., 0. Trabalho apresentado no XXXV CNMC, Natal-RN, 0. Modelagem para previsão/estimação: uma aplicação Neuro-Fuzzy

Leia mais

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS O desenvolvimento e o avanço da tecnologia sob o controle do homem trazem, via de regra, obrigações à Administração Pública, como a previsão e a adequação dos espaços necessários à

Leia mais

Proposta de um sistema de suporte à decisão para programação de navios baseado em otimização: um caso prático

Proposta de um sistema de suporte à decisão para programação de navios baseado em otimização: um caso prático Gustavo Souto dos Santos Diz Proposta de um sistema de suporte à decisão para programação de navios baseado em otimização: um caso prático Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito

Leia mais

INTERNATIONAL VIRTUAL AVIATION ORGANISATION DIVISÃO BRASILEIRA DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO. IVAO Brasil Academy. Versão 01 / Junho 2013.

INTERNATIONAL VIRTUAL AVIATION ORGANISATION DIVISÃO BRASILEIRA DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO. IVAO Brasil Academy. Versão 01 / Junho 2013. INTERNATIONAL VIRTUAL AVIATION ORGANISATION DIVISÃO BRASILEIRA DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO IVAO Brasil Academy Versão 01 / Junho 2013 Esperas Autor: BR-TA4 Flávio Medeiros VID 230037 Padronizado por: Cmte.

Leia mais

10-7 INFORMAÇÕES GERAIS. O piloto em comando (C.M.) do vôo deverá obrigatoriamente ocupar um dos postos de pilotagem em todos os pousos e decolagens.

10-7 INFORMAÇÕES GERAIS. O piloto em comando (C.M.) do vôo deverá obrigatoriamente ocupar um dos postos de pilotagem em todos os pousos e decolagens. 10-7 INFORMAÇÕES GERAIS O piloto em comando (C.M.) do vôo deverá obrigatoriamente ocupar um dos postos de pilotagem em todos os pousos e decolagens. ATENÇÃO MSA 19.000 FT Obrigatória leitura dos NOTAMs

Leia mais

Um Algoritmo Genético para o Problema de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo

Um Algoritmo Genético para o Problema de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo Um Algoritmo Genético para o Problema de Roteamento de Veículos com Janelas de Tempo Francisco Henrique de Freitas Viana Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio Departamento de Informática

Leia mais

SES2+ Implicações e Contradições. Comissão de Trabalhadores NAV Portugal E.P.E. 1

SES2+ Implicações e Contradições. Comissão de Trabalhadores NAV Portugal E.P.E. 1 Comissão de Trabalhadores NAV Portugal E.P.E. 1 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 ATM - Um sistema eficiente SES2+ Atrasos médios: -75% nos últimos 12 anos

Leia mais

Engenharia de Sistemas Logísticos MLog. São Paulo, 5/04/2011. Programa

Engenharia de Sistemas Logísticos MLog. São Paulo, 5/04/2011. Programa Programa de Mestrado em Engenharia de Sistemas Logísticos MLog Reunião com Discentes São Paulo, 5/04/2011 Programa 17:30h Boas vindas 17:35h Prazos e requisitos it 17:50h Periódicos e eventos científicos

Leia mais

Alternativas de configuração para um grande heliporto no Brasil

Alternativas de configuração para um grande heliporto no Brasil Anais do 13 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XIII ENCITA / 2007 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil Outubro 01 a 04 2007. Alternativas de configuração

Leia mais