CAPITU PELAS MÃOS DE BENTINHO: AS (NÃO) REVERBERAÇÕES PRESENTES EM DOM CASMURRO

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1 CAPITU PELAS MÃOS DE BENTINHO: AS (NÃO) REVERBERAÇÕES PRESENTES EM DOM CASMURRO Rosana Lopes Romero Geiva Carolina Calsa Universidade Estadual de Maringá (UEM) INTRODUÇÃO A obra Dom Casmurro, escrita por Machado de Assis e publicada em 1900, considerada um clássico da literatura brasileira, da perspectiva de seu protagonista Bentinho revela sentimentos envolvendo paixões, medos e conflitos em relação ao seu amor por Capitu. Homem de cinquenta e quatro anos, com hábitos calados e reclusos, Bento de Albuquerque Santiago narra retrospectivamente sua história de amor com Capitolina Pádua, apresentada como sagaz, reflexiva, atrevida e sedutora. Seus olhos são descritos como olhos diabólicos, de cigana oblíqua e dissimulada (2006, p.65). Para ele, Capitu provoca os outros e dissimula seus sentimentos e pensamentos naturalmente por meio de seu olhar. Ao longo da trama, Bentinho passa por inúmeros conflitos pessoais que envolvem Capitu, objeto de seu amor. Dentre os conflitos narrados na obra destacamos apenas dois, focos de nosso estudo: o cumprimento da promessa de sua mãe de torná-lo padre, o que o impediria de viver seu romance com Capitu; e a suspeita de adultério por parte de Capitu, sua esposa, com Escobar, amigo mais íntimo desde o seminário. Em cada uma dessas situações Bentinho reage de forma diferente levando-nos a indagar as razões dessas diferenças. O que leva Bentinho a lidar de forma distinta em relação à Capitu em cada situação? Essas formas diferentes significam mudanças em suas representações de Capitu? Para responder essas questões encontramos em Carlos Skliar (2002) indicações de como entender essas representações de Capitu por parte de Bentinho como um outro anulado, hóspede ou reverberado. Ao discutir as relações dos sujeitos com o outro, o autor considera a existência de três maneiras diferentes de compreender e se relacionar com este outro, diferente de si mesmo. A primeira se refere ao outro anulado, negado em sua alteridade e diferença, desconsiderado como se não existisse e como se o fato de ser negado também não existisse. A segunda forma de relação eu-outro se refere ao outro como hóspede, transformado

2 de acordo com o eu, que lhe oferece uma voz a ser repetida. A terceira forma do sujeito relacionar-se com o outro implica sua reverberação, ou seja, sua existência de fato como um outro que tem visibilidade e voz. A aceitação e valorização da alteridade exigem, portanto, o desvelamento da subjetividade tanto de quem foi anulado e hóspede quanto de quem anulou ou hospedou. Isto significa permitir a reverberação do outro em mim para que possa dizer por si seus próprios desejos e narrativas (SKLIAR, 2002). Tema dos Estudos Culturais, a busca do outro por reverberação é encontrada nas relações entre indivíduos e grupos, como os movimentos políticos de minorias sociais e culturais. No Brasil, entramos no século XXI, com diferentes grupos sociais como os feministas, negros, homossexuais, transexuais, idosos, deficientes, dentre outros, demandando voz e visibilidade social. Esses grupos procuram romper sua representação de outro como anulado e hóspede, ainda vigente em nossa sociedade. Por conta dessas lutas e movimentos em busca de reverberação, as discussões acerca das relações euoutro se mostram necessárias à sociedade contemporânea. Seguindo neste caminho, no presente artigo refletimos sobre as repercussões do outro nas relações interpessoais valendo-nos da narrativa de um dos maiores clássicos da literatura brasileira Dom Casmurro. Nesta narrativa focalizamos a relação entre Capitu e Bentinho, em especial as representações de Capitu para Bentinho. Para tanto, iniciamos o artigo com um resumo da narrativa e após, apresentamos sua análise a partir do referencial teórico assumido pelas autoras. Um pouco do enredo... Nesta obra, Machado de Assis escreve em primeira pessoa do singular para apresentar a história de Bentinho que se passa no Rio de Janeiro, no ano de Bentinho vivia com sua mãe Dona Glória, o agregado José Dias, seu tio Cosme e prima Justina na Rua Matacavalos. Brincava todos os dias com sua vizinha e amiga Capitu desde a infância de ambos. O momento em que a narrativa se inicia os dois estão no início da adolescência e, apesar de não se dar conta disso, Bentinho estava apaixonado por Capitu. Toma consciência desse sentimento quando escuta uma conversa entre José Dias e sua mãe. Nesta conversa, José Dias chama a atenção de Dona Glória sobre a amizade cheia de segredinhos entre Bentinho e a desmiolada da Capitu e o risco deste relacionamento para 2

3 a promessa feita por Dona Glória de tornar Bentinho padre (ASSIS, 2006, p.35). Dona Glória havia prometido a Deus que se tivesse um filho varão o tornaria padre e, com o nascimento de Bentinho a promessa deveria ser cumprida. Desde os primeiros anos de vida, com vistas ao pagamento da promessa, o menino era incentivado pela mãe à carreira eclesiástica (2006, p.33). Após ter ouvido as palavras do agregado sobre sua amizade com Capitu, Bentinho percebe que não poderia ser padre porque [...] amava Capitu e ela também o amava (2006, p.37). Contudo, mesmo relutante e sem vocação Bentinho acabou indo para o seminário por sugestão de José Dias como uma estratégia para escapar da promessa de sua mãe. De acordo com o agregado, enquanto estivesse no seminário encontrariam um jeito de resolver a situação e tirá-lo de lá. Esta situação refere-se ao primeiro conflito vivido por Bentinho: aceitar a promessa da mãe ou casar-se com Capitu? Durante sua estadia no seminário conheceu Escobar, rapaz esbelto, olhos claros, um pouco fugitivos [...] que aos poucos passa a ser seu amigo e confidente (2006, p.135). Por vezes o moço acompanhava Bentinho nas visitas à família e era sempre bem recebido. Enquanto isso, Bentinho continua pensando em soluções para deixar o seminário quando então Escobar lhe propõe uma solução: Sua mãe fez promessa a Deus de lhe dar um sacerdote não é? Pois bem, dê-lhe um sacerdote que não seja você (2006, p.219). Com a ajuda do agregado José Dias, seu aliado na tarefa de convencer sua mãe, Bentinho foi substituído por um órfão no seminário. Sua mãe aceitou entregar um órfão a atividade eclesiástica como forma de cumprir sua promessa. Tornou-se bacharel em Direito e depois de alguns anos casou-se com Capitu. Escobar casou-se com Sancha, amiga de Capitu desde os tempos de escola. Os dois casais tornaram-se cada vez mais próximos e amigos. Após dois anos de casados, Bentinho começa a se sentir infeliz por ainda não ter filhos, uma vez que Escobar e Sancha já tinham uma bela menina. Logo, porém, sua infelicidade fica para trás quando Capitu engravidou de um rapagão bonito, com seus olhos claros, já inquietos [...] (2006, p.246) chamado Ezequiel. A família parecia viver em harmonia até acontecer a morte de Escobar ao nadar no mar bravio carioca. Em seu velório aparecem, então, as primeiras suspeitas de Bentinho sobre o adultério de Capitu com Escobar que o conduzem ao segundo conflito: Capitu e Escobar o enganaram ou não? (2006, p. 270). 3

4 Suas desconfianças se fundamentam em um olhar peculiar de Capitu sobre o cadáver de Escobar: [...] os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva [...] como se quisesse tragar também o nadador da manhã (2006, p. 273). As suspeitas de Bentinho se estendem para o filho quando começa a perceber certa semelhança de Ezequiel com Escobar passando a sentir aversão pelo menino (2006, p.289). Bentinho não vê outras possibilidades além da traição de Capitu com seu amigo Escobar e, a partir desta certeza, passa a evitar encontros com Ezequiel. Ele buscava não andar em casa e só entrar quando ele estivesse dormindo (2006, p.289). Esta situação estende-se até o momento em que Bentinho elabora planos de suicídio por meio de envenenamento e diz: quando me achei com a morte no bolso senti tamanha alegria como se acabasse de tirar a sorte grande, ou ainda maior [...] (2006, p.291). Também pensa em envenenar o filho: [...] o meu segundo impulso foi criminoso. Inclinei-me e perguntei a Ezequiel se já tomara café (2006, p.296). Nenhuma dessas possíveis estratégias concretizouse por conta da entrada de Capitu no escritório exigindo-lhe explicações. Bentinho revela seus ciúmes e suspeitas enquanto Capitu justifica a semelhança do filho com Escobar como sendo um fato casual, vontade de Deus (2006, p.299). Bentinho não se convence com a explicação e leva Capitu e Ezequiel para Europa onde os deixa para sempre. As (não) reverberações de Capitu em Dom Casmurro Frente às exigências de convivência cada vez mais globalizada, Skliar (2002, p.197) alerta sobre a necessidade de os indivíduos se indagarem acerca de si mesmos e de suas relações com o outro. Ao se referir às relações eu-outro presentes nas escolas, comenta que mudanças em sua dinâmica dependem de um processo de questionamento e movimento das subjetividades dos indivíduos aí envolvidos. Isso significa deixar de interagir com o outro como alguém anulado ou hóspede, e passar a reverberá-lo. Historicamente tem sido tendência dos seres humanos submeter seus pares à normatividade hegemônica do grupo social e desconsiderar suas diferenças e peculiaridades culturais. Apesar deste processo, entretanto, o movimento de anulação e hospedagem nunca se efetiva completamente, pois, segundo John Stuart Hall (2000) o sujeito sempre escapa ao outro. Trata-se de um conjunto de formas de pensar, sentir e agir dos sujeitos que escapam às tentativas de definição de sua identidade. Na mesma linha de argumentação, Kathryn 4

5 Woodward (2000, p.86-87), acrescenta que a identidade dos indivíduos não é fixa, estável, coerente, unificada, permanente, tampouco homogênea, definitiva, acabada, idêntica, transcendental. Pelo contrário, apesar da busca de sua definição e fixação por parte dos indivíduos e da sociedade, a identidade é sempre instável, contraditória, fragmentada, inconsistente, inacabada. Podemos falar, portanto, em identidades e não identidade no singular Este parece ser o caso de Bentinho e Capitu que ao longo da narrativa evidenciam deslocamentos de suas identidades manifestados através de diferentes jeitos de lidar e posicionar-se frente às situações conflituosas que enfrentam ao longo de sua vida. O jovem Bentinho apaixonado, capaz de enfrentar qualquer desafio e perigo para estar junto de Capitu, não parece o mesmo Bentinho adulto, calado e ensimesmado, que abre mão de estar com sua amada por conta de suas suspeitas de adultério e, talvez, das convenções sociais do casamento. Diante das identidades de Bentinho, pensemos nas de Capitu. Percebemos pela narrativa de Bentinho que Capitu adulta também pode ter amado Escobar e, talvez tenha mantido o casamento por conveniência. De acordo com nossa análise a primeira situação de conflito vivida por Bentinho, ainda em sua juventude, foi a busca de alternativas que evitassem sua ordenação como padre para poder viver seu amor com Capitu. A narrativa nos dá a entender que Bentinho conta à Capitu suas angústias e sua indisposição de deixá-la para ir ao seminário. Nessas conversas Bentinho mostra-se apaixonado ao extremo, capaz de fazer tudo pela amada. O desejo de pertença de ambos fica evidente quando juram amor eterno e prometem não desposar mais ninguém que não seja um ou outro. Capitu é descrita por Bentinho como moça reflexiva. Ou seja, a reflexão não era coisa rara nela, e conheciam-se as ocasiões pelo apertado dos olhos (2006, p.51). Esta parece ser uma peculiaridade de Capitu valorizada pelo jovem Bentinho, pois são muitos os momentos em sua escrita que esta ação é retomada com detalhe e admiração. O que nos leva a supor o quanto Capitu assume uma posição de sujeito como hóspede na relação de ambos. Essa representação parece a mais adequada para explicar por que as ideias de Capitu sobre como impedir a entrada de Bentinho no seminário, embora sejam ouvidas e, em alguns momentos, debatidas, não são levadas em conta nas decisões de Bentinho. Tanto que apesar de Capitu sugerir a Bentinho que converse com José Dias para convencer Dona Glória a não 5

6 consumar sua promessa a Deus, Bentinho acaba conversando antes com sua Prima Justina e rompe com o combinado. Bentinho retoma sua promessa a Capitu mais adiante quando sua conversa com a prima Justina não dá certo. Levando em conta a Pedagogia do outro como hóspede supomos que nesta situação Bentinho hospeda Capitu o outro na medida em que no final das contas suas decisões são individuais, embora em um primeiro momento pareça ter a intenção de reverberá-la. Em outras palavras: se prima Justina tivesse atendido seu pedido de convencer sua mãe, Bentinho lembraria de sua promessa a Capitu? Mas isso não aconteceu. Diante do fracasso de sua decisão inicial, Bentinho lembra-se da promessa e arrepende-se de não ter ouvido Capitu, só então vai conversar com o agregado, só então Capitu reverbera. O que significa escutar Capitu e como descreve Skliar (2002, p. 214), ouvir os gritos impiedosos do outro, sem ocultá-lo, mas permitindo que suas palavras, gestos e olhares existam sem congruência. Já no seminário Bentinho aceita a sugestão de seu amigo Escobar de propor a sua mãe substituí-lo por um órfão para cumprir a promessa. Nesse momento Escobar o outro parece então reverberar em Bentinho que executa seu plano sem restrições. Mas o que afinal significa reverberar? Se procurarmos em dicionários de língua portuguesa encontraremos que, reverberar significa brilhar por reflexão da luz 1, como também a persistência do som numa sala, após haver cessado a vibração da fonte que lhe deu origem 2. A primeira definição pode ser considerada uma metáfora ao outro que reverbera na medida em que ao ser escutado é iluminado por aquele que lhe escuta e leva em conta. A segunda definição pode ser compreendida como a insistência da palavra do outro no sujeito que o leva em consideração. Ou como descreve Skliar (2002, p.214) a repetição monocórdia da palavra do outro no pensamento do indivíduo que o escuta. Parece ter sido este o efeito de Escobar sobre Bentinho que materializa seu plano. Alguns anos após o casamento de Capitu e Bentinho, novas perturbações surgem na vida de ambos. Bentinho é então acicatado pelo olhar de viúva que Capitu dedica ao corpo de Escobar durante seu velório, após ter sofrido um afogamento. As suspeitas de adultério são reforçadas pela semelhança de seu filho Ezequiel com Escobar. Bentinho descreve seu 1 ROCHA, Ruth. Minidicionário da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, Dicionário Online de Português. Disponível em: < Acesso em mai/

7 sofrimento revelando que Escobar vinha assim surgindo da sepultura, do seminário e do Flamengo para se sentar comigo à mesa, receber-me na escada, beijar-me no gabinete de manhã, ou pedir-me à noite a bênção do costume (ASSIS, 2006, p.287). Diante dessas suspeitas as reiteradas negativas de Capitu sobre a suposta traição não são ouvidas por Bentinho sugerindo representá-la como outro anulado. Suas negações do adultério foram desconsideradas por Bentinho, a tal ponto que este prefere afastar-se da família o máximo possível, para viver só, na companhia de sua certeza sobre a traição vivida. Capitu e Ezequiel parecem transformarem-se em dois estranhos para Bentinho que passa a tratá-los com alguém não familiar. Outra identidade de Bentinho é constituída e revelada aos dois. A maneira como Bentinho passa a se relacionar com Capitu e Ezequiel nos faz lembrar a hostilidade e o medo presentes nas relações dos sujeitos com aqueles que lhe são estranhos. Denominada de mixofobia por Zygmunt Bauman (2007, p.92) esta hostilidade reflete certo medo dos sujeitos em relação ao outro que lhe é estranho e diferente de si, ou seja, com o qual de alguma maneira não se identifica. Arriscamos a afirmar que talvez fosse medo o sentimento por trás da hostilidade de Bentinho à Capitu e Ezequiel. Medo de quê? Medo desses novos estranhos para si. Medo e hostilidade a essas pessoas que deixaram de ser sua amada e seu filho e agora são os outros para ele. Além do medo, é claro, de confirmar irreversivelmente suas suspeitas de traição, o que pode levar Bentinho a aumentar sua hostilidade e afastamento de ambos. Na tentativa de ver-se reverberada por Bentinho, Capitu envia muitas cartas da Europa com pedidos de que fosse ouvida. Entretanto, é repetidamente anulada, desta vez, com brevidade e sequidão por parte de Bentinho (2006, p.303). Sua anulação por Bentinho chega ao ponto de ele falar por ela aos compatriotas quando retorna de suas viagens a Europa onde não encontra Capitu propositalmente. Por que Bentinho faz toda esta simulação de fingir tê-la encontrado ao retornar de suas viagens? Por que não assume sua separação de Capitu se está tão certo de que o adultério realmente aconteceu? Se levarmos em conta o contexto histórico-social e moral em que o enredo se passa, podemos supor que Bentinho preferiu manter sua imagem de um senhor bem casado e capaz de proporcionar os estudos de seu filho na Europa em companhia de sua mãe. Comportar-se diferente disso, teria implicações sociais e morais como também pessoais, entre elas desacomodar sua identidade e colocá-la em movimento. Ou seja, deslocá-la. De acordo com 7

8 Laclau (1990 apud WOODWARD, 2000), é condição que se impõe aos indivíduos da modernidade tardia, em especial a partir da metade do século XX o deslizamento das identidades dos indivíduos nos quais coexistem de forma cada vez mais intensa, formas de pensar e agir opostas, contraditórias e ambivalentes. O mundo contemporâneo empurra os indivíduos à fluidez e à provisoriedade, diferentemente da sociedade na qual Bentinho viveu que exigia coerência e fixidez. Podemos supor também que a reação de Bentinho ao suposto adultério de Capitu implica não somente anulação do outro como também e, de forma ambivalente, sua reverberação. Reverberação de Capitu em suas atitudes e pensamentos que não o abandonam. Mesmo de tão longe fisicamente Capitu continua definindo as ações deste homem atormentado pela dúvida até o fim de sua vida quando então narra a vida de ambos em Dom Casmurro. A ambivalência de Bentinho em relação a Capitu parece ser o fio que conduz boa parte da narrativa sinalizando a dolorosa humanidade do protagonista. Considerações finais Finalizamos nosso estudo concluindo que, no decorrer da obra, Capitu é colocada por Bentinho em duas posições predominantes de sujeito. Capitu assume uma posição do outro anulado e hóspede que evidencia os limites pessoais de Bentinho e da própria sociedade em que vive. A sociedade do Século XIX na qual prevalecem as identidades definidas e estáveis. Embora essas características sejam esperadas para o momento histórico narrado em Dom Casmurro curiosamente nos fazem lembrar as condutas dos docentes da atualidade brasileira. São vários os estudos que revelam a predominância da pedagogia do outro anulado e do outro como hóspede em nossas escolas. Esse modo de ser da escola continua não permitindo o ecoar das vozes dos estudantes, mas apenas a repetição monocórdia da mesmidade como nos mostra Skliar (2002). Mas quando essas vozes finalmente ecoarão? Será que assim como Bentinho a reverberação não ocorrerá tarde demais? Que nos sirva ao menos como um alerta... Consideramos que uma educação que reverbera o Outro depende da compreensão e da aceitação dos deslocamentos das identidades fluídas, ambivalentes e incoerentes da contemporaneidade. 8

9 A análise da narrativa de Bentinho desperta, portanto várias indagações, ainda sem respostas na escola contemporânea: Que caminhos possibilitariam a reverberação de estudantes e docentes na sala de aula? E na instituição escolar? Estes são aspectos a serem pensados em conjunto, por professores/as pesquisadores/as, profissionais e todos os que sentirem-se perturbados por essas indagações. Referências ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. São Paulo: Saraiva, BAUMAN, Zygmunt. Tempos líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., Dicionário Online de Português. Disponível em: < Acesso em mai/2017. HALL, Stuart. Quem precisa da identidade?. In:SILVA, Tomaz Tadeu. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Rio de Janeiro: Vozes, 2000, p ROCHA, Ruth. Minidicionário da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, SILVA, Tomaz Tadeu. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, Tomaz Tadeu. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Rio de Janeiro: Vozes, 2000, p SKLIAR, Carlos. A educação que se pergunta pelos outros: e se o outro não estivesse aqui? In: LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elisabeth. Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Editora Cortez,2002. WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e cultural. In:SILVA, Tomaz Tadeu. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Rio de Janeiro: Vozes, 2000, p

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