VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA FISIOLOGIA HUMANA. Ana Cristina Casagrande Vianna

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1 VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA FISIOLOGIA HUMANA Conteudista Ana Cristina Casagrande Vianna Rio de Janeiro / 2009 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

2 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO Todos os direitos reservados à Universidade Castelo Branco - UCB Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, armazenada ou transmitida de qualquer forma ou por quaisquer meios - eletrônico, mecânico, fotocópia ou gravação, sem autorização da Universidade Castelo Branco - UCB. Un3f Universidade Castelo Branco Fisiologia Humana / Universidade Castelo Branco. Rio de Janeiro: UCB, p.: il. ISBN Ensino a Distância. 2. Título. CDD Universidade Castelo Branco - UCB Avenida Santa Cruz, Rio de Janeiro - RJ Tel. (21) Fax (21)

3 Apresentação Prezado(a) Aluno(a): É com grande satisfação que o(a) recebemos como integrante do corpo discente de nossos cursos de graduação, na certeza de estarmos contribuindo para sua formação acadêmica e, consequentemente, propiciando oportunidade para melhoria de seu desempenho pro ssional. Nossos funcionários e nosso corpo docente esperam retribuir a sua escolha, rea rmando o compromisso desta Instituição com a qualidade, por meio de uma estrutura aberta e criativa, centrada nos princípios de melhoria contínua. Esperamos que este instrucional seja-lhe de grande ajuda e contribua para ampliar o horizonte do seu conhecimento teórico e para o aperfeiçoamento da sua prática pedagógica. Seja bem-vindo(a)! Paulo Alcantara Gomes Reitor

4 Orientações para o Autoestudo O presente instrucional está dividido em oito unidades programáticas, cada uma com objetivos de nidos e conteúdos selecionados criteriosamente pelos Professores Conteudistas para que os referidos objetivos sejam atingidos com êxito. Os conteúdos programáticos das unidades são apresentados sob a forma de leituras, tarefas e atividades complementares. As Unidades 1, 2, 3 e 4 corresponde aos conteúdos que serão avaliados em A1. Na A2 poderão ser objeto de avaliação os conteúdos das oito unidades. Havendo a necessidade de uma avaliação extra (A3 ou A4), esta obrigatoriamente será composta por todo o conteúdo de todas as Unidades Programáticas. A carga horária do material instrucional para o autoestudo que você está recebendo agora, juntamente com os horários destinados aos encontros com o Professor Orientador da disciplina, equivale a 60 horas-aula, que você administrará de acordo com a sua disponibilidade, respeitando-se, naturalmente, as datas dos encontros presenciais programados pelo Professor Orientador e as datas das avaliações do seu curso. Bons Estudos!

5 Dicas para o Autoestudo 1 - Você terá total autonomia para escolher a melhor hora para estudar. Porém, seja disciplinado. Procure reservar sempre os mesmos horários para o estudo. 2 - Organize seu ambiente de estudo. Reserve todo o material necessário. Evite interrupções. 3 - Não deixe para estudar na última hora. 4 - Não acumule dúvidas. Anote-as e entre em contato com seu monitor. 5 - Não pule etapas. 6 - Faça todas as tarefas propostas. 7 - Não falte aos encontros presenciais. Eles são importantes para o melhor aproveitamento da disciplina. 8 - Não relegue a um segundo plano as atividades complementares e a autoavaliação. 9 - Não hesite em começar de novo.

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7 SUMÁRIO Quadro-síntese do conteúdo programático Contextualização da disciplina UNIDADE I A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONCEITO DE FISIOLOGIA HUMANA E FUNÇÕES SISTÊMICAS BÁSICAS Introdução Conceituação fundamental A estrutura histológica Funções sistêmicas básicas UNIDADE II A FISIOLOGIA CELULAR Excitabilidade celular Fisiologia da contração muscular UNIDADE III A FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO Sinapse nervosa Os neurotransmissores O sistema nervoso As respostas re exas UNIDADE IV A FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Funções do sistema cardiovascular Componentes do sistema cardiovascular UNIDADE V A FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO A siologia da respiração O transporte de gases respiratórios Controle da respiração A capacidade e os volumes respiratórios UNIDADE VI A FISIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO Como funcionam os rins Regulação da função renal A eliminação da urina... 52

8 UNIDADE VII A FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO Características e funções dos componentes do sistema digestório Controle da atividade digestiva Controle da gordura corporal UNIDADE VIII A FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO Componentes do sistema endócrino O controle nervoso sobre o sistema endócrino Hipó se (ou pituitária) Tireoide Adrenais (ou suprarrenais) Pâncreas Glossário Referências bibliográ cas... 73

9 Quadro-síntese do conteúdo programático 9 UNIDADES DO PROGRAMA OBJETIVOS I - A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONCEITO DE FISIO- LOGIA HUMANA E FUNÇÕES SISTÊMICAS BÁSICAS Introdução Conceituação fundamental A estrutura histológica Funções sistêmicas básicas II - A FISIOLOGIA CELULAR Excitabilidade celular Fisiologia da contração muscular III - A FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO Sinapse nervosa Os neurotransmissores O sistema nervoso As respostas re exas IV - A FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Funções do sistema cardiovascular Componentes do sistema cardiovascular V - A FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO A siologia da respiração O transporte de gases respiratórios Controle da respiração A capacidade e os volumes respiratórios VI - A FISIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO Como funcionam os rins Regulação da função renal A eliminação da urina VII - A FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO Características e funções dos componentes do sistema digestório Controle da atividade digestiva Controle da gordura corporal VIII - A FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO Componentes do sistema endócrino O controle nervoso sobre o sistema endócrino Hipó se (ou pituitária) Tireoide Adrenais (ou suprarrenais) Pâncreas Conhecer os principais eventos históricos que contribuíram para o surgimento da ciência siológica; Compreender as funções sistêmicas que garantem o equilíbrio interno constante. Estudar as principais propriedades dos seres vivos; Compreender os mecanismos de excitabilidade celular; Reconhecer a importância da excitabilidade celular; Compreender os mecanismos fisiológicos da contração muscular. Compreender a siologia da sinapse nervosa; Reconhecer morfologica e funcionalmente os componentes do sistema nervoso; Entender como o sistema nervoso interage com os demais sistemas orgânicos, contribuindo para a nossa homeostasia. Reconhecer morfologica e funcionalmente os componentes do sistema cardiovascular. Compreender a atividade elétrica do coração. Entender como o sistema cardiovascular participa da manutenção da homeostasia. Reconhecer morfologica e funcionalmente os componentes do sistema respiratória; Entender a mecânica respiratória; Compreender os mecanismos de transporte dos gases respiratórios; Compreender os mecanismos de controle do sistema respiratório; Entender como o sistema respiratório participa da manutenção da homeostasia. Reconhecer morfologica e funcionalmente os componentes do sistema urinário; Compreender os mecanismos de produção da urina; Entender os mecanismos de controle das funções renais; Entender como o sistema urinário participa da manutenção da homeostasia. Reconhecer morfologica e funcionalmente os componentes do sistema digestório; Compreender os mecanismos de controle do processo da digestão; Entender como o sistema digestório participa da manutenção da homeostasia. Reconhecer morfologica e funcionalmente os componentes do sistema endócrino; Conhecer as glândulas endócrinas e seus hormônios; Compreender o mecanismo de ação dos hormônios sobre seus órgãos-alvo; Entender como o sistema endócrino participa da manutenção da homeostasia.

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11 Contextualização da Disciplina 11 O ser humano adulto é constituído de água, numa porcentagem que se estende de 70% a 80%, quando em condições normais de saúde, sendo que o restante é constituído de material sólido que toma parte na estrutura anatômica do organismo vivo. O recém-nato apresenta uma presença de água que atinge um percentual acima de 80%, e que vai decrescendo, gradativamente, por toda a vida do indivíduo até ele atingir a senectude, quando apresenta uma quantidade hídrica em torno de 70%. Tal fato, observável ao longo do ciclo vital do homem, caracteriza o quanto somos dependentes da água, tanto para a nossa constituição e morfologia quanto para todos os nossos processos funcionais orgânicos, e que carcteriza, por m, a FISIOLOGIA. Trata-se, portanto, de um estudo muito importante para o mais adequado e aprofundado entendimento do homem sobre como os seus órgãos, componentes do seu corpo, funcionam harmonicamente. O funcionamento integrado, harmônico e de modo sistêmico é o principal aspecto da e cácia dos processos siológicos, porque os órgãos se interrelacionam e se compensam quando algum fator externo e/ou interno ao indivíduo provoca qualquer tipo de desequilíbrio. Para o bom funcionamento dentro da complexidade celular e histológica do ser humano, é necessário que exista um e ciente sistema bioenergético que garanta o estado de saúde, que representa o fundamental objetivo da individualidade e também da coletividade humana. A presente disciplina, portanto, solicita muito do aluno, no sentido de ele perceber como a complexidade, acima aludida, tem a sua razão de ser: busca incessante do equilíbrio perfeito entre o ser vivo (humano, no caso) e o meio ambiente onde está inserido, em constante interação para a garantia da própria vida. O pro ssional de Biologia é um privilegiado exatamente porque pode contemplar, panoramicamente, a evolução de todas as formas de vida, e compreender como as mais complexas se organizam para funcionar e cazmente. Como aluno do Curso Semipresencial de Ciências Biológicas, você precisa conhecer como se processa a Fisiologia (funcionamento orgânico) Humana através dos seus vários sistemas. Para se adquirir este tipo de conhecimento, você deve exercitar a sua capacidade imaginativa, para visualizar, na mente, como é que o fígado, por exemplo, pode se relacionar com o pâncreas, por meio da circulação sanguínea, usando a água do plasma, bem como a que se encontra no espaço intercelular e também a que está no compartimento intracelular, e transportando assim as suas enzimas digestivas. Importante também é que você leia alguns textos sobre siologia humana, não perdendo de vista que a interação dinâmica é o fundamento primeiro desse tipo de conhecimento. Para que você entenda, com correção e segurança, como os órgãos internos do corpo se relacionam entre si, e que entenda também que eles atuam (cada um) de acordo com o seu ritmo biológico determinado e que todos estes ritmos se harmonizam para garantir o estado de saúde de um bom desenvolvimento físico, é necessário que você aprenda a seguinte sequência fundamental: 1) É na célula que se começa e termina todo e qualquer ciclo siológico especí co; 2) Todo e qualquer ciclo do corpo é ativado e se conclue dentro de um tempo biológico determinado; 3) Que o processamento das substâncias alimentares que ingerimos (denominado de Metabolismo) visa dois aspectos básicos: a) Desenvolver a estrutura proteica (à base de proteínas) que constitui a nossa morfologia corporal - Representa o parâmetro anatômico.

12 12 b) Desenvolver o tipo interativo de reações ativadoras e inibidoras, balanceadas segundo as nossas necessidades bioenergéticas - (intrateciduais ou para locomoção), sempre segundo um programa autodefensivo e econômico da energia gerada e armazenada pelas célula. Representa o parâmetro siológico, propriamente dito. 4) Que a propriedade biológica, denominada EXCITABILIDADE CELULAR, garante que todas as reações bioquímicas se mantenham através de todas as etapas vitais (gestação, nascimento, puerpério, infância, puberdade, adolescência, adultícia (jovem e madura), terceira idade e senescência até o falecimento); 5) Que todos os órgãos do homem intercambiam as substâncias por eles produzidas, e que são necessárias para um ou mais órgãos, e recebem substâncias de outros órgãos para sobreviver, caracterizando assim a integração siológica; 6) Que o equilíbrio ácido-básico do organismo é fundamental para a vida humana, uma vez que o meio interno mais otimizado do organismo opera num ambiente celular com um ph em torno de 7,2 a 7,4 (ou seja, ligeiramente alcalino); 7) Que a siologia humana trabalha sempre utilizando as reservas bioenergéticas, induzindo ao estado de fadiga, e que, na verdade, pode não ocorrer, se o indivíduo apenas se exercitar ou se esforçar dentro das suas limitações siológicas; 8) Compreender que o fenômeno siológico denominado de ESTRESSE ( Stress ) (na verdade, um e caz mecanismo de defesa físico), depende basicamente de uma coordenação neuro siológica (Sistema Nervoso Autônomo) sobre alguns hormônios com atuação crítica na resolução da situação agressiva que o organismo esteja experimentando, levando a uma outra situação siológica de adaptação; 9) Entender como o Sistema Nervoso Autônomo (SNA), através do hipotálamo, controla todo o Sistema de Glândulas Endócrinas, e assim, consequentemente, também controla todos os hormônios. E como esse controle bioquímico é exercido pelos neurotransmissores; 10) Perceber como os nutrientes ingeridos através da alimentação são metabolizados e como contribuem com a estrutura interna morfológica, e como in uenciam o funcionamento orgânico. Estes dez fundamentos siológicos são considerados muito importantes para todo o entendimento atualizado de como se processa a Fisiologia Humana, portanto, cabe a você, caro aluno, estudá-los um a um, escrevendo um texto sobre cada um deles, para treinar o encadeamento destas idéias básicas, o que demonstrará que você, de fato, entende o que é e como se processa a siologia humana. Como você já deve ter visto em outros instrucionais, a seguinte lista de procedimentos organizacionais de sua própria atividade acadêmica é uma ferramenta muito útil, se você tentar cumpri-la à risca, pois permite organizar o seu precioso tempo de aprendizado teórico: Programe a utilização dos períodos vazios (que sempre existem) em seu dia; esteja pronto para o esforço físico. Substitua o horário de uma ou mais atividades (que você considere) não-essenciais para a sua formação pro ssional. Dicas para obter o tão necessário tempo de estudo: Reserve um período mínimo para estudar todos os dias (vale dizer uma leitura de um Capítulo, por exemplo); Estipule metas a serem cumpridas, realize um cronograma semanal e siga-o rigidamente (no começo pode parecer difícil, porém é uma questão de hábito); Não deixe acumular as suas atividades como aluno, porque provavelmente isto afetará seu desempenho; Não se utilize de desculpas para o não cumprimento de suas metas; Nunca desista das suas metas (sobretudo as que você traçou, conscientemente); Re-estimule sempre a sua motivação por saber mais, sobre qualquer tema da Biologia. BONS ESTUDOS!!!

13 UNIDADE I 13 A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONCEITO DE FISIOLOGIA HUMANA E FUNÇÕES SISTÊMICAS BÁSICAS Introdução Nesta unidade, você saberá como o conhecimento siológico humano evoluiu desde a Antiguidade, constatando como foi demorado este processo, entendendo que este fato ocorreu porque alguns preconceitos, sobretudo os místicos e religiosos, atuaram signi cativamente para impedir a evolução das idéias sobre a funcionalidade orgânica. Antiguidade Este longínquo período da História da Humanidade se caracterizou pelo temor que o homem vinha da natureza, uma vez que não entendia como as coisas se processavam no plano natural e objetivo, e muito menos aqueles fenômenos que ocorriam dentro do organismo dele. Tudo, então, era atribuído a algumas forças externas, geralmente entendidas como sobrenaturais e mágicas. Apesar de esta rusticidade típica daqueles primórdios, o homem ainda conseguiu deixar pintado em paredes de cavernas (hoje descobertas) cenas que são verdadeiros indícios de que ele tentava entrar no corpo do semelhante (geralmente ferido gravemente). Algumas destas pinturas rupestres mostram alguns indivíduos segurando, ao chão, um outro para ser aberto o seu abdome, e em outras, a caixa craniana. Evidentemente não chegaram a nenhuma conclusão válida para salvar vidas, ou para conhecer melhor a - siologia humana mas, sem dúvida, deixaram claro que o homem já começava a se mostrar curioso sobre como ele funcionava por dentro. Passaram-se alguns milhares de anos até que na Grécia Antiga surgisse uma civilização privilegiada em termos de pensamento organizado, losó co e realmente questionador. Destacou-se nesta época a gura referencial de HIPÓCRATES, considerado até hoje como o pai da Medicina, até porque ainda está vigente o seu famoso Juramento Ético do Médico! Além disso, ele foi capaz de intuir, de modo precário é bem verdade, sobre a idéia de que as vísceras, ou órgãos internos, eram capazes de exercer funções vitais e de modo integrado. Nada mais válido ainda hoje! Idade Média Até o século XVI, quando começa de fato a consciência cientí ca, o conhecimento siológico (que é o funcionamento orgânico intracorpo) era um entendimento somente obtido por abstrações losó cas, ou mesmo por imaginações intuitivas, sendo que algumas eram até muito geniais, como as que foram proferidas por Hipócrates, na Grécia Antiga, e pelo médico romano Galeno, alguns séculos depois. Galeno estabeleceu vários fundamentos, que foram considerados verdades inquestionáveis por 400 anos. As primeiras contestações sobre as a rmações de Galeno surgiram exatamente no século XVI quando começa a vigorar o pensar cientí co de fato e inspirado pela extraordinária revolução que foi o Renascimento para a Humanidade. O nome de Vesalius se destaca ao a rmar que é necessário, para o conhecimento do corpo humano, a observação direta. Tal postulação fundamenta a portentosa obra A Estrutura do Corpo Humano que inaugura a moderna anatomia.

14 14 O microscópio aparece como o equipamento diferenciador e decisivo para o homem constatar fatos, rever postulados siológicos e precisar aspectos anatômicos, sobretudo no plano tecidual e celular. Apesar destes grandes gênios, e apesar do microscópio, ainda sobreviviam preconceitos sobre a condição estática das estruturas viscerais internas. Não era permitido aceitar o dinamismo funcional ( siológico, como percebemos e entendemos hoje em dia), exatamente porque signi cava força demoníaca, e não divina. Um médico chamado Harvey teve a coragem de declarar publicamente que o sangue humano circulava, e ainda detalhou que havia uma pequena circulação (entre pulmões e coração) e uma outra denominada grande circulação, que interliga o coração a todo o organismo, via artéria aorta. Tal entendimento, mais ou menos obtido por uma pesquisa de campo com cadáveres, se mostrou até hoje como absolutamente certa, só que custou a vida deste pesquisador, pois ele foi julgado pela Inquisição, condenado e morto conforme prescrevia o rito deste tipo de julgamento: a fogueira. Ele não voltou atrás em suas conclusões até o m. Neste período, enquanto a Fisiologia quase não progredia, a Anatomia oresceu cada vez mais, até se estabilizar por volta do início do século XIX, cujo período era o pós-medieval. Outras ciências que também avançaram muito foram a Química, a Farmacologia e a Patologia. Século XIX & Início do Século XX Através de todo este período histórico, o progresso da Clínica Médica foi evidente, não obstante a Fisiologia como ciência (que fornece informações precisas e seguras) praticamente pouco ou nada se desenvolveu. Os métodos de abordagem cientí ca ao objeto de estudo eram muito incipientes e precários ainda. Interessante notar que a Farmacologia (que estuda as ações clínico-terapêuticas das substâncias que são introduzidas no organismo para ns de modi cação do quadro sintomatológico) progredia consistentemente, e o conhecimento siológico (que deveria lhe embasar as ações terapêuticas) ainda estava pouco desenvolvido por uma estagnação paradoxal investigatória. Costuma-se responsabilizar os primeiros siologistas, como Galeno e Canon, pelo conceito de cunho estático, que leva à estagnação do saber. O século proporciona a invenção do microscópio eletrônico que, de modo decisivo, amplia o conhecimento celular e, consequentemente, o saber siológico, dele dependente. Princípios ativos de algumas plantas eram descobertos (sempre sob enfoque eminentemente clínico, que se baseia em medicar e observar a reação sintomatológica) e aplicados sem o devido conhecimento siológico de base. Apesar deste quadro paradoxal, surge um conceito que é fundamental para a Fisiologia: a homeostasia, que vem a ser um alto nível de controle interno do corpo. Por sua vez, é necessário que se saiba que a homeostasia só ocorre porque existe uma ampla rede de controles por feedback que produzem os balanceamentos requeridos para que o funcionamento interno se proceda harmonicamente. Interessante observar que esta homeostasia tem de existir, de modo permanente, desde quando se nasce até o falecimento, pois se trata de harmonizar cerca de 100 trilhões de células (Guyton & Hall). O conceito de meio interno ( le milieu intérieur ) emitido pelo também genial francês Claude Bernard ( m do século XIX) permitiu uma primeira visão realmente integrada.

15 Esta visão privilegia o fato de que o corpo humano adulto (e sadio) é cerca de 56% líquido, e que este líquido (água e oligoelementos) se encontra em três grandes compartimentos: CELULAR, EXTRACELULAR e PLASMÁTICO (a parte líquida do sangue). 15 Por meio deste simples e fundamental conceito, foi possível constatar que os nutrientes de que as células humanas tanto necessitam se encontram no líquido extracelular (íons diversos, aminoácidos, lipídeos, oxigênio, glicose e outros constituintes). No Século XX, considerado o mais extraordinário que a Humanidade jamais viveu, aparece o conceito de feedback, que pode ser negativo ou positivo, e que consiste em um setor do organismo ativar substâncias que diminuem ou atenuam um determinado efeito indesejável. Isto é feedback negativo, que é o que mais acontece no organismo humano. São a minoria os casos de feedback positivo. Esta propriedade siológica é importante para o controle automático interno do corpo. Em meados do século XX aparece o entendimento sobre outra propriedade defensiva e siológica do organismo, que é o fenômeno ESTRESSE que objetiva defender a homeostase perante um acontecimento traumático (com ou sem solução de continuidade da estrutura orgânica), e o faz através de duas etapas: uma de ALARME (quando surgem sintomas que acusam a situação traumática) e outra de ADAPTAÇÃO siológica (quando o organismo supera a condição traumática e se torna mais preparado para outra situação semelhante num futuro próximo. Na segunda metade deste século, naliza-se todo o conhecimento sobre os fenômenos considerados como biorrítmicos e circadianos, proveniente das observações em Botânica e Zoologia (já muito antigas), criando-se a Cronobiologia, que pode ser considerada como o último estágio evolutivo da Fisiologia Conceituação Fundamental Tudo na natureza é funcional e, também pode se dizer, dinâmico. Cada forma, cada estrutura, tem sua razão de ser na função que realiza. Assim sendo, a célula é a unidade siológica fundamental sobre a qual se deve começar qualquer estudo sobre o funcionamento do corpo. Segundo os siologistas, o objetivo da siologia é explicar os fatores físicos e químicos responsáveis pela origem, desenvolvimento e continuação da vida. Consta que o corpo humano tem cerca de 100 trilhões de células! Compreender perfeitamente a função celular sem dúvida é, primeiro, perceber a importância da água sistêmica que existe na totalidade do corpo, perfazendo de 56% a 70% da condição fetal até a etapa adulta de vida. Estrutura Básica da Célula NÚCLEO Inquestionavelmente, a organela mais importante, uma vez que em seu interior se localiza o DNA (Ácido Desoxirribonucléico), responsável pelo genótipo do indivíduo e pelo controle estrito da síntese das proteínas, efetivado pelo Ribossomo. A disposição diferenciada do DNA especi ca cada gene, que viabiliza cada função de manutenção da vida do indivíduo, bem como os diversos e detalhados aspectos que lhe caracterizam a morfologia e a siologia biomolecular. RIBOSSOMOS Localizados livres no citoplasma ou na membrana do Retículo Endoplasmático Rugoso, são responsáveis pela Síntese Proteica. O RNA é, por sua vez, responsável pela síntese de proteínas especí cas e críticas para a siologia.

16 16 MEMBRANA CELULAR Absolutamente importante para a sobrevivência da célula e para garantir a saúde biomolecular do homem, uma vez que é a responsável pela entrada e a saída de substâncias do interior da célula, comunicação celular, reconhecimento celular, adesão celular entre outras importantes funções. MITOCÔNDRIAS Trata-se também de uma organela vital, pois sintetiza as moléculas acumuladoras de bioenergia o ATP (adenosina-tri-fosfato). A sua função é tão importante que, sem elas, simplesmente todas as outras funções celulares entrariam em colapso e, portanto, todo o organismo. Estão dispostas por todo o citoplasma. Compostas de duas membranas (uma externa e outra interna). A membrana interna se dispõe formando dobras as cristas mitocondriais, onde se xam as enzimas oxidativas fosforilativas que, com outras enzimas que provocam o desmonte da matéria orgânica que o indivíduo ingeriu no processo alimentar, sintetizam o ATP. LISOSSOMOS São estruturas vesiculares que contêm enzimas proteolíticas (do tipo lisozima) utilizadas para ns de digestão, sobretudo, de proteínas componentes das bactérias ou outras substâncias orgânicas que chegam à célula. Atuam nas vesículas pinocíticas, que têm essa função digestiva celular. Dica: Realize a leitura do seu instrucional de Citologia para fazer uma revisão sobre os aspectos gerais da estrutura e funcionamento da célula animal A Estrutura Histológica Histologia é o estudo cientí co dos tecidos biológicos, e foi por ele que se começou a ver a biomolecularidade, ou seja, foi por meio das primeiras visões microscópicas rudimentares que se percebeu que as células se interligavam formando conjuntos harmônicos e homogêneos. Depois, com o progresso tecnológico da microscopia, sobretudo, percebeu-se que os tecidos se diferenciavam de acordo com o órgão, caracterizando que estrutura histológica correspondia a funções especí cas e características. O tecido hepático (fígado) é diferente de tecido pancreático, e assim por diante. Tal constatação foi fundamental para o entendimento da siologia sistêmica, com mais objetividade e possibilidade de comprovação cientí ca. Tipos de Tecidos (Quatro Tipos Básicos) 1) Tecido epitelial 2) Tecido conjuntivo 3) Tecido nervoso 4) Tecido muscular Funções Fundamentais dos Tecidos 1) Excitabilidade 2) Condutividade 3) Contratilidade 4) Absorção e Assimilação 5) Secreção 6) Excreção 7) Respiração 8) Crescimento e Reprodução

17 Biociências que se Beneficiaram Significativamente com o Conceito de Tecido Fisiologia Principalmente para aferir os fenômenos transformativos de um tecido sobre outro, com o qual forme um sistema feedback (retroalimentador, tanto de reforço positivo quanto negativo). Embriologia Perceber, panoramicamente, que o homem é desenvolvido a partir de três folhetos primários: Ectoderma, Mesoderma e Endoderma. Imunologia Função de proteção crítica para o organismo, e que se baseia na diferenciação funcional tecidual. Genética Sobretudo aquela denominada de médica, que descreve as alterações genotípicas patológicas no nível tecidual. 17 Dica: Realize a leitura do seu instrucional de Histologia Básica para fazer uma revisão sobre os aspectos gerais da estrutura e funcionamento da célula animal Funções Sistêmicas Básicas HOMEOSTASIA REAÇÃO DE ALARME E ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICOS DA PROPRIEDADE ESTRESSE PROPRIEDADE CRONOBIOLÓGICA A principal função sistêmica é, sem dúvida, a homeostasia, que designa a manutenção das condições estáticas ou constantes do meio interno (Claude Bernard, século XIX). Quer dizer que todos os órgãos do corpo, principalmente os seus tecidos, desempenham funções especí cas que concorrem para MANTER A ESTABILIDADE DO EQUILÍBRIO ORGÂNICO. Em outras palavras, mais simples, poder-se-ia entender que a homeostasia contribui positivamente para o estado de saúde do indivíduo. Também quer dizer que qualquer transtorno siopatológico, ou mesmo patológico, uma vez instalado, estimula o organismo a responder no sentido de neutralizar esta anormalidade até o retorno à condição homeostática. Também é válido dizer que qualquer situação de esforço físico sempre demanda em um certo desequilíbrio siológico que, tão logo cesse o esforço (que sempre demanda energia e desgaste das reservas orgânicas), induza a uma recuperação automática. Tal fato só ocorre a pleno se houver uma reposição nutricional logo após a sessão de esforço. O organismo mantém a sua homeostasia através do: 1) Sistema Cardiovascular 2) Fenômeno osmótico pela membrana celular 3) Intercâmbio entre os três compartimentos orgânicos da Água a) Intracelular b) Extracelular c) Plasmático 4) Metabolismo (Anabolismo & Catabolismo principalmente) 5) Sistema Hormonal de Regulação (Pelas Oito Glândulas Endócrinas) a) Hipó se b) Tireoide c) Paratireoides d) Adrenais e) Renais (têm as duas funções: exócrina e endócrina-renina) f) Gônadas g) Pineal h) Pâncreas (tem as duas funções: exócrina e endócrina-insulina) 6) Processamento Nutricional 7) Regulação da Pressão Arterial (através de baroreceptores) 8) Regulação das Concentrações de Oxigênio e de Dióxido de Carbono no Líquido Extracelular 9) Manutenção do ph em torno de 7.4 (levemente alcalino) 10) Regulação da Glicemia (nível de açúcar no plasma)

18 18 11) Regulação das Concentrações de Sódio (Na + ) e de Potássio (K + ) 12) Manutenção da Temperatura Interna Orgânica (que deve se estabilizar em torno de 36.5ºC) 13) Equilíbrio entre a secreção de HCl (ácido clorídrico) e muco no interior do estômago 14) Equilíbrio oxi-redutor na respiração celular. O Fenômeno Integrador do Feedback na Manutenção do Estado de Homeostasia Trata-se de um fenômeno siológico que integra o organismo humano porque simplesmente exerce uma função controladora sobre o estado de homeostasia. A maior parte dos sistemas de controle do corpo atua por meio de feedback negativo. Um dos exemplos mais práticos desse tipo de feedback é a regulação da pressão arterial. É fato bem conhecido em siologia que uma elevação da pressão arterial a níveis que são considerados elevados, pelo critério clínico comum, ativa uma reação siológica que tende a baixar a pressão e vice-versa, no caso da hipotensão arterial. O objetivo homeostático sempre desencadeará uma ou mais reações, tanto siológicas quanto bioquímicas, que garantam, sistemicamente, um retorno ao estado de repouso e/ou de equilíbrio (sem nenhuma manifestação correspondente ao quadro clínico de hipertensão arterial, como é o caso do exemplo). Toda vez que se desequilibra, siologicamente, o organismo reage prontamente, reequilibrando-o. Tal ocorre, por feedback negativo, porque faz com que a pressão arterial caia à níveis normais e ou toleráveis. A coagulação do sangue é um dos raros exemplos do feedback positivo, porque, quando um vaso sanguíneo é rompido e começa a se formar um coágulo, diversas enzimas, denominadas de fatores de coagulação, são ativadas no interior do próprio coágulo. Algumas dessas enzimas atuam sobre outras, ainda não ativadas e encontradas no sangue imediatamente adjacente, ativando-as e produzindo o crescimento do coágulo. Esse processo perdura até que a ruptura vascular que ocluída, cessando o sangramento. O parto é outro dos raros exemplos de feedback positivo, pois as contrações uterinas (que expulsarão o feto pronto para o nascimento) se tornam intensas a ponto de levar a cabeça do feto a forçar a passagem pelo colo do útero, e essa estrutura se estirará, enviando sinais ao cérebro, que os retorna ao corpo uterino, provocando contrações ainda mais fortes. Até que estas contrações uterinas distendam a cérvice uterina e, crescendo, provocam a expulsão do feto.

19 UNIDADE II 19 A FISIOLOGIA CELULAR Introdução O Oxford English Dictionary de ne siologia como a ciência das funções e dos fenômenos normais dos seres vivos. Essa de nição, portanto, exige que busquemos algumas propriedades dos seres vivos. Vamos descrever a seguir algumas propriedades comuns aos organismos vivos que permitem seu reconhecimento. Os organismos vivos se isolam de seus ambientes por envelope (membrana), mantendo em seu interior um microambiente bem controlado, no qual os processos químicos do organismo podem ter prosseguimento; Os organismos vivos se mantêm por meio de processos consumidores de energia, a que chamamos de metabolismo; As células vivas se propagam pela divisão da célula em duas células- lha, cada uma contendo todas as características da célula genitora; O processo da replicação não é preciso, e as pequenas diferenças que ocorrem são submetidas a pressões seletivas, para produzir a evolução darwiniana, em formas de vida mais e mais complexas e bem sucedidas e; Do ponto de vista dos siologistas, a característica mais conspícua dos organismos vivos é a de que todos os processos da vida são controlados. Na verdade, a siologia é o estudo desses processos de controle. 2.1 Excitabilidade Celular A excitabilidade celular, comum à matéria viva, é a propriedade de produzir resposta ativa a estímulo do ambiente. As células musculares e as células nervosas (neurônios) são consideradas eletricamente excitáveis, pois são capazes de alterar, momentaneamente, a diferença de potencial elétrico entre o meio intracelular e o meio extracelular. Para compreendermos melhor essa excitabilidade elétrica, precisamos entender primeiro que todas as nossas células apresentam um potencial de membrana, ou seja, uma diferença de potencial elétrico entre os meios intra e extracelulares, assim, todas as células são polarizadas. Essa diferença é resultado das composições iônicas diferentes no lado de dentro da célula (intracelular) e por fora dela (extracelular), de forma que, o meio intracelular é mais negativo que o meio intracelular. A diferença do potencial elétrico entre o meio intracelular e o extracelular no repouso é de -70mV, ou seja, no repouso o meio intracelular é 70mV mais negativo que o meio extracelular. Portanto, o potencial de membrana (potencial do repouso) é de -70mV. As células musculares e nervosas são capazes de, quando estimuladas, inverter essa diferença de potencial elétrico entre os meios intra e extracelulares, ou seja, elas sofrem uma despolarização. Essa inversão do potencial de membrana é chamada de potencial de ação, de forma que as células excitáveis respondem ao estímulo tornando-se, momentaneamente, 10mV mais positivas internamente. Assim, o potencial de ação é de cerca de +10mV. POR QUE SOMENTE AS CÉLULAS MUSCULARES E NERVOSAS SÃO CAPAZES DE INVERTER A DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO E GERAR O POTENCIAL DE AÇÃO? Porque somente essas células possuem na membrana plasmática canais iônicos dependentes de voltagem. Esses canais permitem que os íons se difundam, seletivamente, através da membrana, podendo se abrir ou fechar de acordo com as variações da voltagem através da membrana.

20 20 Esse tipo de canal iônico é constituído por proteínas transmembranosas (lembra-se da Citologia?) que possuem comporta que pode estar aberta (permitindo a passagem de um íon especí co) ou fechada (impedindo a passagem desse íon). A abertura ou fechamento da comporta depende da voltagem, por isso é chamado de canal iônico dependente de voltagem (Fig. 01). Figura 1. Membrana plasmática de célula excitável representando os canais iônicos dependentes de voltagem. 1) Canal iônico dependente de voltagem para o sódio (Na+), cuja comporta de inativação (interna) está aberta quando a célula está no repouso (potencial de membrana). Esse canal possui, na face extracelular, um receptor que também controla a abertura do canal. 2) Canal iônico dependente de voltagem para o potássio (K+), com a comporta de inativação fechada quando a célula está no potencial de membrana. Conforme demonstrado na gura 1, a voltagem da membrana plasmática controla a abertura/fechamento das comportas internas (comportas de inativação) dos canais iônicos dependentes de voltagem. No exemplo estamos utilizando o canal iônico dependente de voltagem para o sódio (1) e o canal iônico dependente de voltagem para o potássio (2). Note que, quando a célula está no repouso, a comporta de inativação do canal iônico dependente de voltagem para o sódio está aberta, enquanto que a comporta de inativação do canal iônico dependente de voltagem para o potássio está fechada. Porém o canal iônico dependente de voltagem para o sódio possui, na face extracelular, um receptor acoplado. O receptor é uma proteína de membrana que possui um sítio de ligação especí co para um determinado estímulo. Quando a célula for estimulada, o receptor muda sua conformação e abre o canal iônico dependente de voltagem para o sódio (Fig. 02). Figura 2. Abertura do canal iônico dependente de voltagem para o sódio com a ligação do estímulo (neurotransmissor, por exemplo) no sítio de ligação do receptor acoplado a esse canal. Agora o canal está aberto permitindo a passagem do sódio.

21 Como observado na gura 2, o estímulo abre o canal iônico dependente de voltagem para o sódio, permitindo que esse íon, que está mais concentrado no meio extracelular, entre na célula a favor do seu gradiente de concentração. 21 A entrada do íon sódio na célula torna o meio intracelular cada vez mais positivo, ou seja, gera o potencial de ação. Quando o meio intracelular chega a cerca de +10mV, a comporta de inativação do canal iônico dependente de voltagem para o sódio se fecha, enquanto que a do canal iônico dependente de voltagem para o potássio se abre (Fig. 03). Figura 3. Inversão do potencial elétrico e fechamento do canal iônico dependente de voltagem para o sódio e abertura do canal iônico dependente de voltagem para o potássio. Na gura 3 pode-se observar que a geração do potencial de ação, ou seja, a alteração da voltagem fecha do canal iônico dependente de voltagem para o sódio, mas abre o canal iônico dependente de voltagem para o potássio. Com a abertura do canal iônico dependente de voltagem para o potássio, esse íon, que está mais concentrado no meio extracelular, sai da célula a favor do gradiente de concentração. A saída do íon, potássio leva para fora da célula cargas positivas, tornando o meio intracelular cada vez mais negativo novamente (repolarizando a membrana plasmática). Assim, gradativamente a célula tende a retornar para o potencial de membrana. Porém o sódio que entrou poderá continuar no meio intracelular? E o potássio que saiu poderá continuar no meio extracelular? A resposta correta é NÃO!!! Mas quem é responsável por trazer os íons potássio de volta para dentro da célula e levar os íons sódio para fora da célula? Para responder a essa pergunta precisamos nos recordar do transporte ativo que aprendemos na Citologia. Lembram-se da famosa BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO? Sim, ela é responsável por bombear o sódio e o potássio contra seus gradientes de concentração. Dessa forma, a bomba de sódio e potássio também está presente na membrana plasmática das células excitáveis que estamos estudando nessa unidade. Quando o sódio é bombeado para fora e o potássio para dentro da célula, voltamos para o potencial de membrana, situação demonstrada na gura 1.

22 22 Você pode estar se perguntando: Qual a importância do potencial de ação para as células excitáveis? A resposta é muito simples, sem o potencial de ação não haveria, por exemplo, a propagação dos impulsos nervosos, nem mesmo as contrações musculares!!!! Fisiologia da Contração Muscular Para falarmos da contração muscular, precisamos lembrar que existem três tipos diferentes de tecido muscular, os quais foram estudados na disciplina de Histologia Básica. Tecido muscular liso: o músculo involuntário localiza-se na pele, órgãos internos, aparelho reprodutor e grandes vasos sangüíneos. O estímulo para a contração dos músculos lisos é mediado pelo sistema nervoso autônomo. Tecido muscular estriado esquelético: é inervado pelo sistema nervoso central e, como este se encontra em parte sob controle consciente, chama-se músculo voluntário. As contrações do músculo esquelético permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto. Tecido muscular estriado cardíaco: este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo cardíaco carece de controle voluntário. É estimulado pelas células marca-passo e controlado pelo sistema nervoso autônomo (Unidade IV). Nessa unidade utilizaremos como modelo o músculo estriado esquelético. No citoplasma da bra muscular esquelética há muitas mio brilas contráteis, constituídas por lamentos compostos por dois tipos principais de proteínas a actina e a miosina. Os lamentos de actina e miosina organizam-se sob a forma de sarcômero e originam um padrão bem de nido de estrias (faixas) transversais alternadas, claras e escuras. Lembrem-se da Citologia, que o sarcômero é a unidade contrátil das células musculares estriadas (Fig. 04).

23 23 Figura 4. Sarcômero. Fonte: lamentos A contração do músculo esquelético é voluntária e ocorre pelo deslizamento dos lamentos de actina sobre os de miosina. Nas pontas dos lamentos de miosina existem pequenas projeções, capazes de formar ligações com certos sítios dos lamentos de actina, quando o músculo é estimulado. Essas projeções de miosina puxam os lamentos de actina, forçando-os a deslizar sobre os lamentos de miosina. Isso leva ao encurtamento das mio brilas e à contração muscular (Fig. 04). Durante a contração muscular, o sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer. Em torno do conjunto de mio brilas de uma bra muscular esquelética situa-se o retículo sarcoplasmático (retículo endoplasmático liso), especializado no armazenamento de íons cálcio (Fig. 05). Constatou-se, através de microscopia eletrônica, que o sarcolema (membrana plasmática) da bra muscular sofre invaginações, formando túbulos anastomosados que envolvem cada conjunto de mio brilas (Fig. 05). Essa rede foi denominada sistema T, pois as invaginações são perpendiculares as mio brilas. Esse sistema é responsável pela contração uniforme de cada bra muscular estriada esquelética, não ocorrendo nas bras lisas e sendo reduzido nas bras cardíacas. Figura 5. Esquema das mio brilas da bra muscular esquelética mostrando o retículo sarcoplasmático e os túbulos T. Fonte: O estímulo para a contração muscular é um impulso nervoso, que chega à bra muscular através de um nervo motor. O impulso nervoso propaga-se pela membrana das bras musculares (sarcolema) e atinge o retículo sarcoplasmático, fazendo com que o cálcio ali armazenado seja liberado no citoplasma (Fig. 06). Ao entrar em contato com as mio brilas, o cálcio desbloqueia os sítios de ligação da actina e permite que esta se ligue à miosina, iniciando a contração muscular. Assim que cessa o estímulo, o cálcio é imediatamente rebombeado para o interior do retículo sarcoplasmático, o que faz cessar a contração.

24 24 Figura 6. Liberação de cálcio no citoplasma da célula muscular estriada esquelética. Fonte: A energia para a contração muscular é suprida por moléculas de ATP produzidas durante a respiração celular. O ATP atua tanto na ligação da miosina à actina quanto em sua separação, que ocorre durante o relaxamento muscular. Quando falta ATP, a miosina mantém-se unida à actina, causando enrijecimento muscular. É o que acontece após a morte, produzindo-se o estado de rigidez cadavérica (rigor mortis). A quantidade de ATP presente na célula muscular é su ciente para suprir apenas alguns segundos de atividade muscular intensa. A principal reserva de energia nas células musculares é uma substância denominada fosfato de creatina (fosfocreatina ou creatina-fosfato). Dessa forma, podemos resumir que a energia inicialmente fornecida pela respiração celular é armazenada como fosfocreatina (principalmente) e na forma de ATP. Quando a bra muscular necessita de energia para manter a contração, grupos fosfatos ricos em energia são transferidos da fosfocreatina para o ADP, que se transforma em ATP. Quando o trabalho muscular é intenso, as células musculares repõem seus estoques de ATP e de fosfocreatina pela intensi cação da respiração celular. Para isso utilizam o glicogênio, armazenado no citoplasma das bras musculares, como combustível. Resumidamente: ao receber um estímulo nervoso, a bra muscular mostra, em sequência, os seguintes eventos: 1. O retículo sarcoplasmático e o sistema T liberam íons Ca 2+ e Mg 2+ para o citoplasma. 2. Em presença desses dois íons, a miosina adquire uma propriedade ATP-ásica, isto é, hidrolisa (quebra) o ATP, liberando a energia de um radical fosfato. 3. A energia liberada provoca o deslizamento da actina entre os lamentos de miosina, caracterizando o encurtamento das mio brilas.

25 UNIDADE III 25 A FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO Introdução O sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as modi cações que essas variações produzem e a executar as respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase). São os sistemas envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais. No sistema nervoso diferenciam-se duas linhagens celulares: os neurônios e as células da glia (ou da neuróglia). Para você recordar as características e funções desses tipos celulares, leia a unidade referente ao tecido nervoso no seu instrucional de Histologia Básica. Os neurônios são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio (interno e externo), possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção da homeostase. Para exercerem tais funções, contam com duas propriedades fundamentais: a excitabilidade (estudada na unidade II) e a condutibilidade. Excitabilidade é a capacidade que permite a uma célula responder a estímulos, sejam eles internos ou externos. Portanto, excitabilidade não é uma resposta, mas a propriedade que torna a célula apta a responder. Essa propriedade é inerente aos vários tipos celulares do organismo. No entanto, as respostas emitidas pelos tipos celulares distintos também diferem umas das outras. A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente elétrica transmitida ao longo de um o condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os neurônios transmitem essa onda de excitação chamada de impulso nervoso por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espaço de tempo. Esse fenômeno deve-se à propriedade de condutibilidade. Para compreendermos melhor as funções de coordenação e regulação exercidas pelo sistema nervoso, precisamos primeiro conhecer a estrutura básica de um neurônio e como a mensagem nervosa é transmitida. Um neurônio é uma célula composta de um corpo celular (onde está o núcleo, o citoplasma e o citoesqueleto), e de nos prolongamentos celulares denominados neuritos, que podem ser subdivididos em dendritos e axônios (Fig. 1). Figura 1. Desenho esquemático de um neurônio. Fonte: Os dendritos são prolongamentos geralmente muito rami cados e que atuam como receptores de estímulos. Os axônios são prolongamentos longos que atuam como condutores dos impulsos nervosos (Fig. 01). Os axônios podem se rami car e essas rami cações são chamadas de colaterais. Todos os axônios têm um início (cone de implantação), um meio (o axônio propriamente dito) e um m (terminal axonal ou botão terminal). O terminal axonal é o local onde o axônio entra em contato com outros neurônios e/ou outras células e passa a informação (impulso nervoso) para eles.

26 26 A região de passagem do impulso nervoso de um neurônio para a célula adjacente chama-se sinapse. Às vezes os axônios têm muitas rami cações em suas regiões terminais e cada rami cação forma uma sinapse com outros dendritos ou corpos celulares. Estas rami cações são chamadas coletivamente de arborização terminal. Os corpos celulares dos neurônios são geralmente encontrados em áreas restritas do sistema nervoso, que formam o Sistema Nervoso Central (SNC), ou nos gânglios nervosos (do Sistema Nervoso Periférico), localizados próximo da coluna vertebral. Do sistema nervoso central partem os prolongamentos dos neurônios, formando feixes chamados nervos, que constituem o Sistema Nervoso Periférico (SNP). O axônio está envolvido por um dos tipos celulares seguintes: célula de Schwann (encontrada apenas no SNP) ou oligodendrócito (encontrado apenas no SNC). Em muitos axônios, esses tipos celulares determinam a formação da bainha de mielina invólucro principalmente lipídico (também possui como constituinte a chamada proteína básica da mielina) que atua como isolante térmico e facilita a transmissão do impulso nervoso. Em axônios mielinizados existem regiões de descontinuidade da bainha de mielina, que acarretam a existência de uma constrição (estrangulamento) denominada nódulo de Ranvier (Fig. 01). No caso dos axônios mielinizados envolvidos pelas células de Schwann, a parte celular da bainha de mielina, onde estão o citoplasma e o núcleo desta célula, constitui o chamado neurilema Sinapse Nervosa Sinapse é um tipo de junção especializada em que um terminal axonal faz contato com outro neurônio ou tipo celular. A transmissão sináptica no sistema nervoso humano maduro é química. As membranas pré e pós-sinápticas são separadas por uma fenda com largura de 20 a 50nm a fenda sináptica. A passagem do impulso nervoso nessa região é feita, então, por substâncias químicas, chamadas mediadores químicos ou neurotransmissores, liberados na fenda sináptica (Fig. 02). O terminal axonal típico contém dúzias de pequenas vesículas membranosas esféricas que armazenam neurotransmissores as vesículas sinápticas (Fig. 2). A membrana dendrítica relacionada com as sinapses (pós-sináptica) apresenta moléculas de proteínas especializadas na detecção dos neurotransmissores na fenda sináptica os receptores, os quais estão acoplados a canais iônicos dependentes de voltagem, como aqueles que estudamos na unidade II desse instrucional. Por isso, a transmissão do impulso nervoso ocorre sempre do axônio de um neurônio para o dendrito ou corpo celular do neurônio seguinte (Fig. 02). Podemos dizer então que nas sinapses químicas a informação que viaja na forma de impulsos elétricos ao longo de um axônio é convertida, no terminal axonal, em um sinal químico que atravessa a fenda sináptica. Na membrana pós-sináptica, este sinal químico é convertido novamente em sinal elétrico. Figura 2. Esquema da sinapse nervosa demonstrando que o impulso nervoso para pela fenda sináptica através de neurotransmissores, que promovem a entrada de sódio no neurônio pós-sináptico, provocando a inversão de cargas elétricas, ou seja, o potencial de ação, e a condução de um impulso nervoso no neurônio estimulado. Fonte:

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