Ano 6 Edição nº 23. Expressão Um homem, duas paixões. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo : Cortez.

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1 Ano 6 Edição nº 23 Sumário Editorial Aprendizagem : múltiplos olhares, vários saberes Expediente Interagindo Docente do CCS na academia brasileira de odontologia Enfoque Lei e cultura: conflitos para e na aprendizagem das crianças Em Questão Comunicação e Aprendizagem: Três Importantes Dimensões Uma crise silenciosa ronda os recém-nascidos. Fundamentos Epistemiológicos e Pedagógicos do Fazer Docente Neuroeducação - substrato interdisciplinar da pedagogia do próximo século Um olhar sobre a metacognição na aprendizagem Especial Profissão? Farmacêutico! Trabalhador e sociedade Expressão Leitura Notícias Expressão Um homem, duas paixões MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo : Cortez. Trabalhos em parceria são expostos no CCS Entrevista Aprendizagem : múltiplos olhares, vários saberes EDITORIAL Olhar além do aparente é o que propõe o Olho Mágico. E é o que procuramos fazer durante esses seis anos de existência. Neste número, nos propusemos a olhar além do ensino das profissões de saúde : buscar o conhecimento de aspectos do processo de aprendizagem, sob vários ângulos. Buscamos a participação de educadores, psicopedagogos, médicos, comunicadores, com o propósito de contribuir para a reflexão sobre "a ambiguidade e as contradições que enfrentamos na relação com pacientes, alunos, colegas, participantes das pesquisas", como bem explicita a Dra. Adriana Aguiar, nossa entrevistada deste número.

2 Estar atento sobre como ocorre a aprendizagem deve ser preocupação de cada professor, pois, na medida em que percebe como se dá esse processo, pode criar condições para que o mesmo se efetive de forma cada vez mais criativa. Por isso tratamos aqui de metacognição na aprendizagem, neuroeducação, epistemologia do fazer pedagógico e influências culturais, bem como das contribuições da comunicação nesse processo de aprendizagem que se quer criativo. Todas essas questões devem ser refletidas para que nosso processo educacional seja criativo e libertador, propiciando a formação de profissionais com mentes e almas abertos às mais variadas experiências, a exemplo do médico e apreciador de música brasileira, apresentado em Expressão. Uma boa leitura aos nossos leitores. OLHO MÁGICO Publicação do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina Reitor Jackson Proença Testa Vice-reitor Marcio José de Almeida Diretor do CCS Pedro Alejandro Gordan Vice-diretora do CCS Olga Chizue Takahashi Conselho Editorial Brígida Gimenez Carvalho, Cássia C.D. Garbelini, Celita Salmaso Trelha, Irene O.P. Popper, Julia Trevisan Martins, Kazuhiro Ito, Olga C. Takahashi, Pedro A. Gordan. Revisão Márcia Eléia Manha. Programação Visual Visualitá Criação Visual Versão para Internet Faticulo Andreo Monteiro - Núcleo de Informática em Saúde Comissão Editorial Pedro A. Gordan, Elisabete de Fátima Polo de Almeida Nunes, José de Arimathéia, Márcia Eléia Manha, Brígida Gimenez Carvalho OLHO MÁGICO - CCS - Av. Robert Koch, 60 - Bairro Cervejaria CEP Londrina - Paraná - Brasil Fone (55)(43) FAX (55)(43) olhomagico@ccs.br Docente do CCS na academia brasileira de odontologia INTERAGINDO Dr. Newton Expedito de Moraes, docente fundador do Curso de Odontologia da UEL é agora membro da Academia Brasileira de Odontologia. Ele tomou posse no dia 8 de setembro, em Ponta Grossa. Ele é o primeiro profissional do Norte do Paraná e o segundo do Estado a ser eleito para a Academia em toda a história da entidade. VISITAS Os consultores argentinos da Fundação Kellogg, Hugo Mercer e Violeta Adriana Ruiz de Vinocur, vieram conhecer o Projeto UNI Londrina. Eles estão elaborando projeto de pesquisa para avaliação do impacto do PROUNI na comunidade. SAÚDE DA FAMÍLIA

3 Os leitores do Olho Mágico podem ter acesso à entrevista com o Dr. Eleuses Vieira de Paiva, Presidente da Associação Médica Brasileira, na versão on line do Olho Mágico no. 22. O tema da entrevista é "Saúde da Família", e pode ser acessada no endereço RECEBEMOS NOTÍCIA A Profa. Ednéia Martuchelli, Coordenadora do Polo de Capacitação de Saúde da Família - Núcleo do Rio de Janeiro, nos escreve : "Gostaria de assinalar e agradecer o envio, conforme solicitado, da Revista Olho Mágico. A Revista tem sido bastante útil na sentido de subsidiar discussões e aprofundamentos na área da Educação Médica em nossa Instituição e nas ações desenvolvidas pelo Pólo de Capacitação em Saúde da Família do Estado do Rio de Janeiro - Núcleo da Fundação Educacional Serra dos Órgãos. Agradecendo novamente e feliz por atuarmos em rede, aguardamos poder realizar um contato presencial em breve". Outras instituições nos escreveram. São elas : Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba/PR), Universidade de Fortaleza (Fortaleza/CE), Universidade de Santo Amaro (São Paulo/SP), Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim (Espírito Santo), Universidade Estadual de Ponta Grossa (Paraná), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/RJ), Universidade Estácio de Sá, Prefeitura Municipal de Curitiba (Paraná), Faculdade de Medicina de Barbacena (Minas Gerais), Universidade do Estado de Minas Gerais (Lavras/MG), Faculdade Metropolitana de Maringá (Paraná), Universidade Federal de Sergipe (São Cristóvão/SE), UNICRUZ (Cruz Alta/RS), Universidade Federal de Ouro Preto (Minas Gerais), Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem. A todos, nosso muito obrigado pela apreciação de nossa publicação. CRÔNICA Isaias Dichi, Médico e Cinéfilo Billy Wilder - Um Cineasta a Ser Descoberto Apesar de ser o melhor diretor de cinema que o mundo já conheceu, Billy Wilder ainda continua um diretor desconhecido do grande público. Porque? Nascido na Áustria, no início deste século, utilizava todo o seu sarcasmo tanto para debochar do comunismo (como em Ninotchka, do qual foi roteirista) como para ironizar de modo impiedoso o american way of life (Crepúsculo dos Deuses, A Montanha dos Sete Abutres). Em Ninotchka (1939) a severa comissária soviética (Greta Garbo) chega a Paris e informa a seus camaradas como iam as coisas em Moscou: "Os últimos julgamentos em massa foram um sucesso. Haverá menos e melhores russos". Crepúsculo dos Deuses (1950) é uma das jóias raras deste século - uma antiga estrela do cinema mudo (Gloria Swanson) é convencida por um esperto jornalista (William Holden) que ainda desfruta da antiga fama. Nesta ácida crítica a Hollywood, Billy Wilder consegue expor todo o seu conhecimento e pesar sobre a natureza humana. A Montanha dos Sete Abutres (1951) destaca o trabalho de um jornalista (Kirk Douglas) que, para continuar em evidência, mantém um homem acidentado em uma mina o maior tempo possível. Billy Wilder foi roteirista de todos os seus filmes em que além dos dramas se destacam as comédias - O Pecado Mora ao Lado (1955), Quanto mais Quente

4 Melhor (1959), Se meu Apartamento Falasse (1960), Irma La Douce (1963) e A Primeira Página (1974); os filmes de suspense - Pacto de Sangue (1944), Testemunha de Acusação (1958) e até mesmo filmes românticos como Sabrina (1954). Devido a sua postura independente a intelligentzia à época não o adotou como um dos seus diretores preferidos. No entanto, seus filmes com diálogos memoráveis e direção de atores perfeita fazem parte do pequeno acervo de brilhantes obras de arte produzidas neste século. Lei e cultura: conflitos para e na aprendizagem das crianças ENFOQUE Prof. Luzia Marta Bellini, Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Fundamentos da Educação Nestes últimos 7 anos eu e meu colega Adriano Rodrigues Ruiz trabalhamos, em Maringá, com formação de professores e aprendizagem em ciências com crianças de 7 a 12 anos. Nos dois últimos anos com a nova LDB e os novos parâmetros curriculares, um "certo agito" ocorreu entre nós, educadores. Ficamos, eu e o Adriano, assistindo e tentando compreender o papel da LDB para a educação. Para ser franca, penso que análises mais claras ainda não apareceram sobre as mudanças provocadas pela LDB e os novos parâmetros; estamos em torno do julgamento da LDB em "boa" ou "ruim", mesmo porque a mudança ocorre em um clima de descontentamento político do governo FHC. Penso que nessa discussão temos que levantar a história brasileira em torno da lei e da cultura, no caso da cultura educacional. É sobre isso que vou escrever neste breve texto. Para começar, então, pergunto ao leitor: o que mudou de nossa escolarização nas décadas de 50, 60 a 70 à escolarização de nossos filhos, crianças e jovens, nas décadas de 80 e 90? Quantas leis nos passaram pela cabeça, mas quantas mudanças educacionais qualitativas foram efetivadas? Perguntando de outra maneira: a lei muda, mas quais são as forças que amarram as mudanças e asseguram o lugar de sempre à aprendizagem escolar? Roberto Gambini, leitura obrigatória para aqueles que se preocupam com a cultura cartorialista e cruel dos ibéricos na América Latina implantada há 500 anos em nossa cultura, fala da necessidade de o professor, nesse clima de mudança das propostas educacionais, se reconhecer como um "ser ignorante e aprendente". Nós, professores, devemos nos reconhecer como ensinantes e aprendentes e liberarmo-nos de um monte de máscaras que adquirimos condicionados por uma cultura autoritária, perversa em relação às mulheres, crianças, negros, homossexuais, pobres. Tomando a discussão de Gambini podemos dizer que há muitas dimensões entrelaçadas na cultura escolar que são impeditivas à aprendizagem mesmo em um momento em que as leis permitem mais liberdade na prática de ensino. São elas: a) Os professores fazem parte de um grupo psicossocial que se reconhece por laços de autoritarismo e medo do novo. O novo é um risco. Ora, a lei envolve novidades para o espaço da aprendizagem escolar tais como sair da sala de aula, trabalhar em laboratórios, com computadores, com a cidade, com o meio ambiente. Mas se tudo isso é diferente, a professora deve aprender também como seu aluno está recebendo novos sinais para conhecer os conhecimentos. A questão aqui é então reconhecer que, até agora, na escola, estamos limitados a compreender o conhecimento como o blá blá

5 da sala de aula, com a "decoréba", entendendo que isso se chama transmissão de conhecimento. No entanto, sabemos que, nesta condição, o que o aluno aprende NÃO IRRIGA SUA CONSCIÊNCIA. Uma educação não criativa, sem significado para a vida dos aprendentes é uma prisão para os professores. A nova LDB ou tantas teorias pedagógicas básicas são importantes, mas não são suficientes para mudar a cultura e o fazer pedagógico; a lei e as teorias são apenas bases para o começo de uma desconstrução da cultura autoritária que cada um de nós assumiu como brasileira nestes 500 anos de subordinação e destruição de identidades como a indígena, a negra e tantas outras que compuseram o cenário do povo no dizer da Darci Ribeiro. Trata-se de, como diz Gambini, de ir além da espera, não se trata de atribuir a tarefa educacional à política, à economia, à LDB..., mas de "sairmos da maldição de não podermos ser aquilo que potencialmente somos". Tarefa psíquica e cultural. b) A cultura escolar também está inscrita no tempo e espaço da escola. Como as leis atingem (ou pensando em outras leis, como atingiram) a vida cotidiana na escola? Estudando a arquitetura das escolas vemos como seu espaço reproduz a cena da prisão, da antiecologia humana. Não há como receber mudanças previstas na lei com um espaço limitado, enquadrado, esquadrinhado, com janelas no alto da parede, com salas brancas, assépticas, sem vida. O espaço das salas de aula é perfeitamente não recomendável para a aprendizagem que se quer livre, criativa e arejada. É mais espaço das doenças respiratórias, dor-de-cabeça, sinusites e não é recomendado para quem quer discutir educação ambiental, pois é antiecológico para a existência das crianças e jovens. Você leitor, moraria em uma escola em um país tropical como o nosso? O tempo é outra dimensão cruel à aprendizagem do aprendente e do professor. A seriação em conteúdos em um tempo determinado pelas planilhas mais parece fatias de mortadela sem refresco em uma tarde de calor. Infelizmente se o modo antiecológico do espaço da escola não sofrer mudanças e se o tempo continuar a ser o referencial apenas dos burocratas que administram nossas consciência e nossas ciências, nenhuma lei é segura o suficiente para transformar a vida na escola e das gerações mais novas. A cultura escolar deve e pode mudar, mas precisa se orientar o mais honestamente possível em direção ao respeito pela criança e ao jovem aprendiz. É necessário trabalhar o professor para abandonar a nossa sombra cultural e aprender a confiar nas utopias porque a utopia, se não existe, é exatamente deste não existir que tiramos forças para agir contra o velho arcaísmo dos senhores burocratas que nós confundimos com nossos simbólicos pais ibéricos de 500 anos atrás. Vale a pena tirar da nova LDB seu conteúdo positivo e o vincular à luta de cada um de nós, batalharmos contra a cristalização de nosso medo que já é secular, do espaço e do tempo sufocante para toda e qualquer aprendizagem. Referência Gambini, Roberto; Dias, Lucy. Outros 500. São Paulo: Editora Senac, Comunicação e Aprendizagem: Três Importantes Dimensões EM QUESTÃO

6 José de Arimathéia C. Custódio, Jornalista, Especialista em Metodologia da Ação Docente e Mestrando, Em Letras/Estudos da Linguagem. Docente nos cursos de Comunicação Social nas, Faculdades Maringá (Maringá-PR) e Universidade do Norte do Paraná (Londrina)., Publicou o livro Educação? Este é um trabalho para o Super- Homem (UEL,1999) Em Comunicação, diz-se que é impossível não comunicar. Agora, comunicar bem é outra história. E comunicar bem não é problema só dos comunicadores; é de todo mundo, especialmente dos educadores. Também se diz que o professor é um comunicador por excelência (a frase é de Paulo Freire), mas a dúvida é: o professor tem idéia da dimensão que a comunicação tem no processo de aprendizagem? Normalmente não. Até porque estas dimensões não foram totalmente mapeadas, e o motivo é simples: elas são infinitas. Tudo é comunicação: a palavra, o gesto, a mobília, a etiqueta social, as religiões, a culinária, os feriados, as artes. Apesar disso, a Comunicação é uma ciência sistematizada e dá conta de pelo menos investigar todos esses fenômenos da cultura humana. Para o educador, pelo menos três dessas infinitas dimensões devem ser exploradas, dentro e fora da sala de aula. A primeira diz respeito à comunicação interpessoal, aquela que envolve o relacionamento professor/aluno, aluno/aluno e professor/professor, com ênfase no primeiro tipo. Esta parte da Comunicação cuida de estudar e otimizar as relações entre estes sujeitos e criar um cenário favorável à aprendizagem. Aqui, é importante que o educador preste muita atenção tanto ao que fala e ouve, quanto ao acervo de gestualidade e a própria disposição de cada sujeito e objeto no espaço. Há, portanto, elementos de comunicação verbal e não verbal a serem observados, lembrando que no mínimo 50% da comunicação humana é não-verbal, e é sobretudo corporal. No universo da comunicação verbal, deve o educador verificar se está sendo claro, tanto em sua exposição de conhecimentos quanto nas propostas de atividades e questões de avaliação, bem como selecionar literatura compatível com o nível do educando. Já no campo da comunicação não verbal, deve atentar para cada sobrancelha erguida, cruzamento de pernas ou coçadinha na cabeça que indique a dúvida do aluno, bem como a ausência freqüente das aulas ou o hábito de sentar sozinho, o que pode sugerir desinteresse na aula ou em sua sistemática. Tudo isso é um sinal amarelo para o educador, que deve questionar a si mesmo, rever suas estratégias e tentar inovar, se for o caso. Da mesma forma, o educador deve alternar sua forma de aula, variando os estímulos sensoriais. O ser humano responde a estímulos visuais mais do que a qualquer outro (numa proporção de 3 para 1), mas há alunos mais auditivos e outros mais cinéticos. Então, o educador deve propiciar um ambiente de aprendizagem onde

7 prevaleça a pluralidade de estímulos, ou seja, a pluralidade de estratégias de abordagem dos conhecimentos. Este estímulo passa pela dinamização do espaço de aprendizagem. Referimo-nos tanto ao espaço físico quanto temporal. Anfiteatros, tablados e salas retangulares onde o professor fica de um lado e todos os alunos de outro indicam uma típica sala de aula tradicional, em que um suposto detentor do conhecimento introjeta verticalmente em um grupo os conteúdos pré-programados. Esta tendência é secular e resistente. Ninguém se pergunta por que as salas de aula são quadradas? Parece pergunta de Alice no País das Maravilhas, não? Também não resolve fazer círculos dentro da sala, pois aí só se muda a figura. Mais eficaz é encontrar a forma que centra a aprendizagem no aluno, e a pluralidade de formas nos parece ser a melhor delas. O espaço temporal, como dissemos, também é importante. O tempo de aprendizagem é único em cada educando. Não pode o professor ter a pretensão de padronizar segundo seu próprio ponto de vista. Comunicar também é ver o mundo pelos olhos dos outros. Igualmente, com freqüência o professor se queixa de que não consegue vencer todo o conteúdo do programa. Tal queixa pode indicar que este conteúdo é excessivo considerando o tempo disponível. Tempo mal administrado também é ruído (obstáculo) na comunicação. A segunda dimensão da Comunicação a ser observada é a dos meios de comunicação. Esta é uma das áreas que avançam mais rapidamente, e avançam para uma unificação de sistemas: celulares e TVs com Internet, computadores para ouvir emissoras de rádio estrangeiras, etc. Temos satélites que lêem placas de carro e sondas que enviam imagens digitais de planetas a bilhões de quilômetros. Que ninguém se preocupe com o avanço tecnológico da comunicação, porque ele vai muito bem, obrigado. Resta às outras áreas do conhecimento aproveitar este avanço em favor de seu próprio desenvolvimento. A Educação já vislumbrou a oportunidade. E ainda que a informatização das escolas ainda seja um sonho na maioria delas, a TV está conquistando seu espaço mais rapidamente. Explica-se: dizem que brasileiro é apaixonado por carro. Na verdade, ele é apaixonado por televisão. Então, não adianta o educador querer competir com a TV, as rádios FM, ou as salas de conversa na Internet. Melhor é promover uma leitura crítica de todos estes meios, como fazem escolas fundamentais no Canadá e nos Estados Unidos. Detalhe importante a salientar é que as gerações que ingressam na escola hoje são consideradas de pensamento digital, enquanto seus pais e infelizmente a maioria dos educadores possuem pensamento analógico. A diferença qualquer um pode conceber. Daqui a alguns anos, estas crianças digiescolhidas (como diz o desenho animado) estarão nas faculdades. E o pior que poderão encontrar professores que sequer sabem manusear um videocassete, um retroprojetor ou um projetor de

8 slides. O que dizer então de montar um CD-ROM ou um programa de computador? Vamos testar? Professor, você utiliza todos os recursos de seu telefone celular? Por fim, vamos à terceira dimensão da Comunicação. É aquela que diz respeito à leitura de mundo, à prática diária da herança cultural. Deve o educador, através da Comunicação, abrir os olhos do educando para a realidade à sua volta, fazendo com que ele olhe para si mesmo de fora, de outros pontos de vista. Este é um dos maiores desafios do ser humano. Para isso, conta muito a prática de estágios, projetos e pesquisas diretamente com a comunidade. A realidade não é aquela da casa de onde o educando veio, muito menos aquela discutida na sala de aula retangular. A realidade apresenta uma multiplicidade de contextos e correspondentes recursos, assim como uma pluralidade cultural na qual nenhuma manifestação é superior ou inferior, mas apenas diversa. E, no meio de tanta diversidade, cada pessoa é singular e única. A realidade também é constituída de uma pluralidade de profissionais que, cada qual com sua formação, acredita ser capaz de trabalhar pela saúde, bem estar e qualidade de vida da coletividade. E é justamente a comunicação que viabilizará a integração entre estes profissionais que, por caminhos diferentes mas paralelos, têm o mesmo objetivo. A Comunicação, portanto, não é um fim, mas uma ciênciaferramenta indispensável, sem a qual o processo de aprendizagem pode falhar e deixar, em alguns casos, seqüelas irreparáveis. É a Comunicação, por excelência, a ciência do aprender a aprender pois, dominando seus fundamentos, como os aqui apresentados de relance, educador e educando estão capacitados a identificar a boa e a má informação, e a buscar a qualidade de vida de que eles e a sociedade necessitam. Referências Bibliográficas ARANHA, Maria L. de A. & MARTINS, Maria H. P. Filosofando - Introdução à Filosofia. São Paulo, Moderna, 1987 BABIN, Pierre e KOULOUMDJIAN, Marie-France. Os novos modos de compreender. São Paulo, Paulinas, 1989 BORDENAVE, Juan E. D. O que é comunicação. (Primeiros Passos) São Paulo, Brasiliense, 1995 COMUNICAÇÃO & Educação. Revista do curso de Gestão de Processos Comunicacionais. São Paulo, USP/Moderna (quadrimestral) DIMBLEY, Richard e BURTON, Graeme Mais do que palavras - uma introdução à teoria da comunicação. São Paulo, Summus, 1985 GUTIERREZ, Francisco. Linguagem total - uma pedagogia dos meios de comunicação. São Paulo, Summus, 1986 SALOMÉ, Jacques. Aprendendo a se comunicar - você se revela quando fala. Petrópolis, Vozes, 1997 SILVA, Maria Julia Paes. Comunicação tem remédio. São Paulo, USP, 1996 TORRES, Rosa María. Educação e imprensa. (Col. Questões da Nossa Época) São Paulo, Cortez, 1996 VALENTE, André. A linguagem nossa de cada dia. Petrópolis, Vozes, 1998 WEIL, Pierre. O corpo fala. Petrópolis, Vozes, 1998

9 Uma crise silenciosa ronda os recém-nascidos. Dr. Lincoln Brazil e Silva, Médico Neurologista, Londrina-PR Este artigo é dedicado aos pais, profissionais de saúde, cuidadores de entôrno em que os bebês crescem, desde o berçário à creche e primeiros ambientes escolares. Sua importância tem sido vista principalmente como preventiva, tanto sob políticas nutritivas, como em relação a doenças de variadas fontes. Entretanto, os avanços na neuropsicologia e ciências cognitivas, aumentaram em muito seus papéis frente a um sistema nervoso que se desenvolve de modo espantosamente rápido, a tal ponto que entendemos os mestres como importantes atores e escultores cerebrais, em relação ao seu desenvolvimento e cultura. Como frequentemente, o médico intervem mais como um mecânico, vamos prevenir... Nenês não reclamam: choram apenas se sentem fome, frio ou desejam companhia. Entretanto, é trágico que não possam fazê-lo ao se perceberem fruto de gravidez indesejada ou inesperada, comuns em mães solteiras, adolescentes ou sem assistência, um quarto do total, quase um milhão por ano. Elas são um grande problema. Seus riscos incluem bebês com baixo peso, deficiências físicas, intelectuais e comportamentais, muito comuns entre os que não receberam cuidados pré-natais, ou não foram planejados. A presença de tóxicos, álcool, fumo, doenças, terapias agressivas ao feto, também se incluem frequentemente nestes casos. Divórcio, separação prematura dos pais, creches despreparadas, volta precoce da mãe ao trabalho, nutrição inadequada, idem. Já no útero, e ainda sem uma suspeita de gravidez, o feto pode estar sendo agredido o tempo todo. Tem dimensões microscópicas, mas já sofre. Silenciosamente. É frequente que mulheres só percebam sua gravidez, quando o feto tem um mês ou mais de vida, não raro dois: mas no fim do 2 º, ele já atingiu o estágio de embrião, com muitos órgãos vitais permanentes em pleno desenvolvimento. Mede ainda 2cm, mas já tem cérebro, olhos, orelhas, dedos das mãos e pés, coração. Se neste curto prazo, sofreu agravos físicos, infecciosos, tóxicos e outros, já podem estar lesados, de modo inaparente. Prevenir é vital: o primeiro trimestre é um tempo crítico para o seu futuro. Muitas deficiências dos adultos, são conseqüência tardia de fatores evitáveis, ocorridos na vida intra-uterina de mães que sequer se suspeitavam grávidas. Gravidezes malcuidadas e indesejadas podem resultar, pois, em severos e duradouros fatos sociais. A formação do sistema nervoso, em especial a do cérebro, é processo marcante da gravidez. Ocorre logo no início, e a uma extrema velocidade, o que revela sua importância desde os primeiros momentos, pois, será o centro de percepções e ações, e a principal estrutura unificadora do organismo. Os momentos iniciais da gravidez exibem números e fatos da grandeza dos processos construtivos e cognitivos do ser humano. Neurônios, ou células nervosas, se reproduzem em números que atingem até os /minuto; como serão elementos básicos do cérebro, tantos são criados em tão pouco tempo. No 4 º mês é atingido o patrimônio neuronal definitivo: cerca de 100 milhões. Doravante, etapas muito complexas ocorrerão no desenvolvimento, que dependerão das anteriores. O cérebro cresce de modo intenso na vida intra-uterina; no recém-nato, pesa 10-15% dos 3 kg do bebê: no 2 º ano, alcançará 80% do peso de

10 cérebro adulto: e, aos 5, já atingiu 90%. Isto significa que triplicará seu peso em apenas 2 anos, uma intenssíssima atividade construtiva e energética, em tempo reduzido. Claramente, as necessidades nutritivas, físicas e cognitiva, no que se concerne ao cérebro fetal em tão rápido período, são críticas. Já se pode entender que muito daquilo que necessitamos para toda a vida, ocorre numa época muito anterior à da chamada fase pré-escolar. É por isso que, ao chegar à escola, freqüentemente se impõe a dura conclusão: Tão pequeno, mas já tão tarde... A prontidão para ensinar, depende pois, de uma estruturação cerebral iniciada em época na qual muitas mães podem não se saberem grávidas; e de fatos recuados no tempo, e próprios ao 1 º trimestre. Um sistema educacional responsável deve estar voltado para etapas em que o cérebro, órgão cognitivo principal, se estrutura e se desenvolve. Caracteristicamente, o período principal, vai desde o início obstétrico até os 3 anos, quando nem sempre se pensa em educação formal. A qualidade de um sistema educativo jamais será maior que a capacidade cerebral dos alunos... Há pois, um ciclo vicioso a ser substituído por um ciclo virtuoso. Porém, sozinhos, os mestres não podem fazê-lo, pois podem ter à sua frente, alunos que passaram desassistidos pelas etapas cognitivas naturais. As autoridade devem estar ao par disto, e preferimos creditar ao desleixo e realidade deste sistema educacional, já que seria grave admitir que ignoram os intensos avanços científicos que vêm ocorrendo, em relação aos processos cognitivos. O papel do mestre vem sofrendo contínuos desafios frente ao incessante crescimento do saber humano, e a própria escola, no dizer de preeminentes educadores, viu suas paredes ruírem, revelando que já é impossível educar sem contínua cooperação sóciofamiliar. Mais do que nunca, as autoridades devem perceber sua limitação atual, e a impossibilidade de querer assumir sós a responsabilidade pedagógica total. A intenção básica deste artigo é acentuar que o conhecimento depende do cérebro e da experiência inteligente, e que tanto o saber, sistematicamente, é esculpido em cada aluno de modo individual e próprio a ele, como o próprio cérebro de cada mestre atenta, se modifica, se re-esculpe; enfim, aprende ensinando, enquanto aquelas cabecinhas à sua frente, ensinam-no enquanto aprendem. Há vasta literatura a este respeito, e muitos sites respeitáveis na Internet, o que nos permite, com alguns conhecimentos de inglês, saltar anos, décadas conceitualmente, e nos transportar, assim como aos alunos, futuros cidadãos, a toda uma realidade que revelará mais uma vez que só a cultura que prestigia a liberdade construtiva, o diálogo, e a individualidade do saber, é a aproximação sadia a uma nação democrática. Liberdade, creio, é cultura para pensar, aprender, corrigir, criticar, rever, entender o que é ser todos, e cada um. A liberdade de errar é intrínseca à consciência do acertar. Nenhum país será maior que a soma de suas filhas e filhos. Quanto mais autônomos, livres e informados forem, mais independentes serão das promessas políticas, dos mitos libertadores, das ilusões. Fundamentos Epistemiológicos e Pedagógicos do Fazer Docente

11 Silza Maria Pasello Valente, Doutoranda em Educação UNESP, Docente do Depto. de Educação da UEL Todas as ações que o professor realiza em sala de aula tendo como objeto o processo ensino-aprendizagem contemplam, refletida ou aleatoriamente, a adoção de concepções de natureza epistemológica e psicológica. Isso significa que, ao optar por um método de ensino, o professor deixa transparecer a sua forma de entender o que seja conhecimento e aprendizagem, tanto na perspectiva da filosofia quanto da psicologia. Analisando o espaço escolar, percebe-se que variadas concepções estão presentes na prática dos professores, muitas vezes desvinculadas das concepções que as fundamentam, sem, inclusive, articular-se com o projeto pedagógico da escola em que atua. Para melhor compreender nossas ações em sala de aula, é conveniente que tenhamos referenciais teóricos de análise, pois eles nos possibilitam revelar o que está por trás de nossas atitudes e de nossas escolhas. Esses referenciais podem ser traduzidos em modelos explicativos que relacionam as concepções epistemológicas (das teorias do conhecimento), as teorias psicológicas e as práticas pedagógicas que se afinam com uma determinada concepção de ser humano, natureza e sociedade e das relações que se estabelecem entre eles. Modelos são tentativas de explicação de uma determinada realidade, que sofre uma redução ao ser expressa, não devendo, portanto, ser entendidos de forma absoluta. Ou seja, toda forma de classificação é arbitrária e deve ser relativizada, visto que nem sempre as práticas educacionais podem ser enquadradas totalmente em um determinado modelo. O quadro a seguir apresenta um modelo explicativo e tem como ponto de apoio a literatura citada nas referências bibliográficas ao final do texto. ROMANTICISMO CONCEPÇÕES EPISTEMOLÓGICAS S>O Preponderância do sujeito no processo de construção do conhecimento TEORIAS PSICOLÓGICAS Ligadas às ciências humanas. Valorizam o estudo dos componentes internos: consciência, personalid ade, emoções, interesses, relacionamento interpessoal. ESTRATÉGIAS DE ENSINO APRENDIZAGEM Privilegiam a auto realização do ser humano. Podem utilizar tanto situações individuais quanto grupais Enfatizam a educação como forma de crescimento pessoal.

12 Professor = facilitador Aluno = aprender a aprender TRANSMISSÃ O CULTURAL S<O Preponderân cia do ambiente/realidad e no processo de construção do conhecimento Ligadas às ciências biológicas. Psicologia ciên cia que tem por objeto de estudo o comportamento. Privilegiam o ambiente de aprendizagem. Utilizam o planejamento e a avaliação do processo educacional Valorizam o domínio de conteúdo. Professor = direcionador Aluno 1. Alcançar os objetivos 2. Assimilar a herança cultural. PROGRESSIVISMO interação entre o sujeito e o objeto de aprendizagem no processo de construção do conhecimento. No processo de construção do conhecimento, Sujeito e Objeto interagem mediados pelo Valorizam tanto a bagagem genética quanto o meio ambiente. Buscam compreender como se dá o processo de desenvolvimento intelectual. Psicólogo: Piag et Valorizam a bagagem genética, mas privilegiam as vivências sócioculturais. Buscam compreender como se Privilegiam o arranjo das condições de aprendizagem. Valorizam o grupo e a solução de problemas. Professor = desafiador Aluno = construtor do conhecimento A educação é vista como fator de transformação social. Professor = mediador Aluno = construtor do conhecimento na

13 SÓCIO-CULTURAL ambiente cultural processa a aprendizagem. interação que estabelece com o outro e com o meio No quadro anterior é possível identificar um modelo explicativo que contempla quatro correntes identificadas no pensamento educacional brasileiro, vinculadas às concepções epistemológicas e teorias psicológicas que as norteiam, e, finalmente, às estratégias de ensino-aprendizagem que as traduzem na prática pedagógica. São elas: Romanticismo, Transmissão Cultural, Progressivismo e Sócio- Cultural. Romanticismo: Nessa corrente, a concepção epistemológica considera que no processo de construção do conhecimento o sujeito (S) pessoa que aprende é mais importante do que as influências do meio ambiente (o). Para a psicologia, portanto, o foco de interesse reside no conhecimento da consciência, das emoções, dos interesses, das motivações, dos desejos, das angústias, que permeiam o inconsciente dos seres humanos. Para tanto, busca conhecer o interior das pessoas através de técnicas que utilizam entrevistas individuais e dinâmicas de grupo. Os professores que se identificam com essa concepção desenvolvem uma prática docente centrada na valorização das características pessoais e interpessoais, e entendem-se comofacilitadores do processo de aprendizagem. Utilizam dinâmicas de grupo, auto-avaliação e avaliação inter-pares; buscam levar o estudante a ser autônomo no processo de construção do conhecimento, não privilegiam os conteúdos, deixando aos alunos a opção de aprenderem aquilo que lhes seja mais interessante e significativo. Essa concepção educacional está presente em muitas escolas experimentais e foi o fundamento da célebre escola Summerhill, fundada na Inglaterra na década de vinte. Essa concepção também está presente na tendência educacional denominada Escola Nova, em sua vertente não diretiva., que coloca em prática a teoria de aprendizagem do psicólogo Carl Rogers. Transmissão Cultural: Segundo essa corrente educacional, o meio ambiente (o) exerce uma enorme influência no processo de construção(?) do conhecimento. Na verdade, para esta concepção epistemológica, nada existe em nossas mentes sem que tenha passado antes pelos nossos sentidos. Sendo assim, o ambiente é fundamental para que o sujeito (s) possa aprender. Partindo dessa concepção, foram propostas teorias psicológicas que têm como objeto de estudo verificar como o ambiente interfere no comportamento dos seres. Tais teorias, denominadas de comportamentalistas, tiveram grande influência nas teorias de aprendizagem e fundamentaram o surgimento da tecnologia aplicada à educação. Os professores que partilham desses pressupostos, ao desenvolverem a prática docente, privilegiam os arranjos ambientais: materiais instrucionais, conteúdos, objetivos e avaliação precisamente estabelecidos, assim como a utilização de recursos multisensoriais variados. Em suma, o professor julga-se direcionador das atividades de aprendizagem. Esse modelo fundamenta duas tendências educacionais: a tradicional e a tecnicista.. A teoria de aprendizagem que representa esta corrente da transmissão

14 cultural é a comportamentalista/ behaviorista, principalmente a elaborada por Skinner. Progressivismo Nesta corrente educacional, está presente a compreensão de que, para construir o conhecimento, os seres humanos necessitam interagir com o objeto. É através da ação sobre o que se deseja conhecer que acontecem as aprendizagens. As teorias psicológicas que partem desse pressuposto são denominadas interacionistas, pois entendem que as aprendizagens derivam da interação entre o sujeito (s) que aprende e o objeto do conhecimento (o), seja ele um livro, uma pintura ou uma relação matemática. Sob esse ângulo, o professor age como umorientador das aprendizagens de seus alunos criando situações- problema a serem por eles solucionadas. Pode ser a solicitação da síntese de vários textos, a produção de um memorial descritivo, a solução de problemas de várias naturezas, a realização de experiências. A tendência educacional denominada Escola Nova, em sua vertente diretiva, revela essa corrente, privilegiando a ação de quem aprende sobre os conteúdos de aprendizagem. A atuação docente que valoriza tais pressupostos coloca em prática uma metodologia de ensino fundamentada nas idéias de Piaget, que foi um estudioso do processo de desenvolvimento da inteligência. Nessa concepção, o processo que se estabelece entre o aprendente e o objeto de conhecimento é entendido como uma relação interacionista, com ênfase nos aspectos cognitivos. Sócio-Cultural Tal como a anterior, essa corrente valoriza a ação do sujeito em sua interação com o objeto de aprendizagem, mas diferencia-se na medida em que postula que as interações estabelecidas entre sujeito e objeto do conhecimento ocorrem em um determinado ambiente cultural que acaba por determinar as formas de interação. Por isso, no quadro acima sujeito (s) e objeto (o), além de interagirem (o que vem representado pelas setas), estão envoltos por uma elipse, que simboliza o ambiente cultural. As teorias psicológicas amparadas por esta visão epistemológica preocupam-se em estudar como se dá o processo de aprendizagem, quais são os determinantes que o afetam, de que forma o meio cultural influencia as aprendizagens. Vygotsky, Luria, Leontiev, Wallon elaboraram teorias de aprendizagem que destacam a importância do ambiente sócio cultural no processo de construção do conhecimento. O professor, que assume essa corrente educacional, exerce uma prática docente alicerçada no entendimento de que é um mediador entre os alunos e os objetos de aprendizagem. Busca compreender o meio cultural de seus alunos, seus valores, suas atitudes, suas possibilidades e dificuldades, a fim de estabelecer com eles uma relação de respeito às experiências do meio em que vivem. As tendências culturais denominadas progressistas: ( libertadora, libertária e crítico - social dos conteúdos) expressam esse pensamento. Pode haver o privilegiamento dos conteúdos de aprendizagem "ressignificados" culturalmente, ou de experiências dentro e fora das escolas que buscam preparar os estudantes para uma atuação mais solidária e participativa enfatizando os conselhos escolares, onde, com a participação da comunidade, se define a ação educacional da escola, desde os conteúdos até as formas de avaliação. O educador Paulo Freire é um legítimo representante da corrente, em sua tendência libertadora.

15 Esse quadro-modelo, resumidamente descrito, expressa algumas das principais correntes educacionais presentes em nosso cotidiano, que muitas vezes aparecem alternadamente em nossa prática. É importante que tenhamos conhecimento dessas correntes e de seus fundamentos para que em nossa ação docente possamos fazer escolhas quanto ao tratamento do processo ensino-aprendizagem de forma articulada, coerente com nosso pensamento, e não sem reflexão. É nesse universo epistemológica, psicológica e pedagogicamente multifacetado que optamos por determinado procedimento de ensino. E optar por um meio de aprendizagem, significa escolher um procedimento pedagógico que seja coerente com nossa visão de ser humano, natureza, sociedade e das relações que se estabelecem entre esses elementos. Bibliografia BORDENAVE, J.D. ; PEREIRA, A Estratégias de ensino-aprendizagem. 14.ed., Petrópolis, Vozes:1994 GROC, ISABELLE. Filhos de Summerhill preferem tradição. Folha de São Paulo, Caderno Educação, 6 de junho de 1993, p.19. LIBÂNEO, J.C. Tendências pedagógicas na prática escolar. In: LUCKESI, C.C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, MIZUKAMI, M.G.N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, PARRA, N. Estratégias de ensino-aprendizagem. In: PENTEADO, W.M.ª (org.). Psicologia e ensino. São Paulo: Papelivros, 1980, p Neuroeducação - substrato interdisciplinar da pedagogia do próximo século Profa. Luiza Leonor Cavazotti e Silva, Professora e orientadora do Instituto de Educação Infanto Juvenil, Cooperativa de Pais Londrina Pr. Assuntos tão complexos para a Pedagogia como, motivação, capacidade intelectual para aprender determinados conteúdos, época propicia para introdução de matérias específicas, tempo de atenção, dificuldade de compreensão para conteúdos abstratos, e muitos outros, podem dispor de rica orientação de ciências interdisciplinares e afins: a Psicologia da Inteligência e a Neuropsicologia. Este casamento científico permite conhecer a inteligência humana externamente, através da observação do comportamento do sujeito, como, também, internamente, observando seu cérebro em funcionamento. Apresentaremos uns poucos exemplos do potencial da Neuroeducação. Não é estranho que a teoria epistemológica (do conhecimento) de Jean Piaget - desenvolvida durante todo o nosso século, por ele e seus inúmeros colaboradores esteja a todo momento sendo corroborada, explicitada, complementada pelas

16 descobertas neurofisiológicas deste final de século. Piaget biólogo por formação encontrou bases da inteligência humana no princípio biológico da adaptação do ser vivo ao meio. Verificou também que os princípios biológicos de auto-organização, da relação entre funcionamento e desenvolvimento das funções, que se aplicavam a todos os seres vivos, dos mais simples aos mais complexos, valiam para a inteligência. O sistema intelectual humano, o mais complexo que conhecemos, caracteriza-se por ser orgânico como funcionamento, e imaterial, como produto, com. Segundo o próprio Piaget, abertura para todos os possíveis. Pesquisas da Neurofisiologia, em abundância, mas longe ainda de explicar todos os processos mentais do feto ao adulto, confirmam, nesta outra ciência, descobertas da Epistemologia piagetiana: a criança nasce com seu equipamento celular cerebral completo, porém, é sua relação, sua experiência ativa com os elementos do meio que criará as ligações entre os neurônios; o cérebro é dotado de plasticidade tal que, após uma hemisferectomia em infância tenra, a estimulação do outro hemisfério, através da educação, permitir a criança apresentar bom desenvolvimento, substitutivo com poucas seqüelas; o primeiro ano de vida é o ano mais rico em aprendizagem, base para os próximos. o significante surge após, mas bem próximo do significado; isto é, quando a criança começa a procurar objetos desaparecidos, iniciando a noção de permanência do objeto, também passa a usar palavras como: cadê? achou ; existem momentos ótimos para se iniciar determinadas aprendizagens Janelas de oportunidades ; em qualquer fase da vida, a falta de experiências intelectuais produz o empobrecimento da rede neural; o neurônios podem aumentar suas conexões durante qualquer época da vida, desde que haja estímulos, atividade intelectual. Nosso intuito, mesmo expondo tão poucos dados, é afirmar que os princípios epistemológicos de Sócrates, Platão, Aristóteles, substratos da prática pedagógica atual apesar das máscaras de modernidade podem ser substituídas por dados científicos. Pois, quanto mais realista for o conhecimento do educador, sobre o educando, mais profunda e abrangente será a atuação daquele sobre o desenvolvimento deste. Referências bibliográficas PIAGET, Jean, O nascimento da Inteligência na criança, 4 ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, PIAGET, Jean. A construção do real na criança, 3 ª ed. São Paulo: Editora Ática, GOPNIK,A.; Meltzoff, A. R.; Kuhl, P.K.; The cientist in the Crib. New York: William Morrow and Company, Inc DIAMOND, M.C. Magic trees of mind PLUME Books,NY 1999 Battro, Antonio M.; O DESENVOLVIMENTO DA Inteligência, Simpósio: Os modelos piagetianos continuam válidos? Genebra, 1996

17 Um olhar sobre a metacognição na aprendizagem Evelise Maria Labatut Portilho, Pedagoga, Psicopedagoga, Doutoranda em Educação, Docente da PUC/PR e Conselheira da ABPp-Curitiba Um dos olhares possíveis ao processo de aprendizagem e de ensino é aquele que estimula a busca de aprendentes autônomos, isto é, alunos e professores que sejam sujeitos de seu próprio aprender e ensinar. Para isto, encontramos na metacognição um dos caminhos pelos quais o sujeito é estimulado a parar, refletir sobre sua própria maneira de funcionar, como também é convidado, conscientemente, a mudar seu desempenho. Passamos toda a nossa vida aprendendo sobre a realidade que nos cerca. No entanto, nem sempre fazemos uso do conhecimento adquirido da mesma forma. Algumas vezes, ou melhor, a maior parte delas, expressamos o que aprendemos com frases ou expressões verbais. É o chamado conhecimento declarativo. Por exemplo, as expressões que utilizamos quando respondemos às perguntas que nos fazem. Em outras ocasiões, manifestamos o que aprendemos, realizando ações extremamente precisas e coordenadas, como é o caso do caminhar, subir uma escada ou lidar com um computador. Neste caso, se trata de um conhecimento do tipo procedimental. Se tivéssemos que dar exemplos daquilo que conhecemos, é provável que a maioria deles seriam sobre aspectos relacionados a realidade externa, como ocorre nos casos anteriores. Por outro lado, conhecemos muitas coisas sobre nosso mundo interior, isto é, nosso sistema cognitivo. A este conhecimento sobre nossa cognição se chama metacognição (LÓPEZ, JUSTICIA, GARCÍA, 1991). Vamos observar o caso de um estudante que se prepara para realizar um exame. É provável, de forma aproximada, que saiba os resultados que obterá no mesmo. Isto é, a não ser por um milagre, devido a sua má preparação, terá um resultado positivo, ou pelo contrário, ficará muito mau se for reprovado, uma vez que se preparou bem. Concluindo, o que o aluno diria se perguntássemos por seu rendimento na prova é o conhecimento que tem sobre os conhecimentos pelos quais será avaliado. Este conhecimento pode ser definido como metaconhecimento e, provavelmente, trata-se de um conhecimento do tipo declarativo no sentido citado acima. Podemos analisar uma outra situação: algumas pessoas vêem um programa de televisão. No programa se realiza um sorteio e são tirados 6 números. Para se obter a combinação vencedora, o apresentador inicia uma série de chamadas telefônicas a lugares aleatoriamente escolhidos. Se a pessoa que vê o programa em sua casa tem a sorte de ser chamada, ao mencionar corretamente os números ganhará uma boa quantidade de dinheiro. É provável, que muitas pessoas que vêem o programa com freqüência, observando o sorteio dos números, os repitam várias vezes em voz baixa, ou quem sabe os escrevam em um papel para lembrá-los

18 melhor. Estas duas ações não acontecem por acaso, pelo contrário, são resultado da avaliação da própria capacidade de memória e da seleção de uma determinada estratégia que permita a pessoa, lembrar os números posteriormente. Portanto, a seleção de uma estratégia de memória no meio de outras, ou o não utilizar uma determinada estratégia para lembrarmos de algo, poderia indicar um certo conhecimento do tipo procedimental. E o que seria então metacognição? Quando expressamos um conhecimento sobre a realidade externa, como por exemplo a água é um líquido, estamos expressando um conhecimento em si. Se trata de um conhecimento declarativo resultante de uma informação previamente armazenada na memória. No entanto, quando o conteúdo do conhecimento se refere ao nosso mundo interior, como por exemplo eu gosto de palavras cruzadas, aí sim podemos falar de metacognição, pois se trata de um conhecimento sobre meu próprio conhecimento, mesmo que este seja obtido, como no primeiro caso, de uma informação previamente armazenada. Durante as últimas décadas a metacognição tem ocupado um lugar privilegiado nas pesquisas. Os primeiros estudos sobre este tema se centraram na memória, mas progressivamente se estendeu a todos os processos mentais. Encontramos diversas publicações com o prefixo meta em seus títulos: metaatenção, metamemória, metacompreensão, metacomunicação, metalinguagem. A metacognição se tem definido como a capacidade da pessoa para pensar sobre o pensamento (processo mental) ou para ter consciência e controle dos próprios processos de pensamento (Mc. Combs, 1993). Já Buron (1993) fala de metacognición como o conhecimento e a regulação de nossas próprias cognições e nossos processos mentais, o que chama de conhecimento autorreflexivo. De uma forma abrangente, se observam dois aspectos diferentes no termo metacognição: a consciência do próprio conhecimento e o controle ou regulação dos processos de conhecimento. Flavell (1990) define a metacognição como o conhecimento sobre a natureza das pessoas enquanto cognitivas, sobre a natureza das diferentes tarefas cognitivas, e sobre possíveisestratégias que poderiam ser aplicadas para a solução das diferentes tarefas, ou seja, os conhecimentos que as pessoas tem sobre a maneira de executar uma série de ações para resolver uma tarefa. Este mesmo autor também ressalta que a metacognição é uma das linhas de pesquisa, juntamente com a teoria de Piaget e a teoria da mente, que se preocupa com o desenvolvimento do conhecimento da mente. Sendo assim, podemos concluir esta reflexão, colocando uma certa atenção as exigências atuais com relação ao processo ensino-aprendizagem, destacando a questão da qualidade. A qualidade do ensinar e do aprender passa por um professor que não apenas seja transmissor qualificado de conhecimentos, mas que

19 também produza e investigue os mesmos (Guerrero, 1999). O professor deveria estar atento ao desenvolvimento de habilidades necessárias e específicas de cada disciplina, curso ou área, como também aos mecanismos cognitivos e metacognitivos importantes no aprender. Como os diferentes estudos sobre metacognição nos mostram, o ideal seria que as pessoas conhecessem melhor suas capacidades e também suas limitações com o fim de conseguir melhores resultados. Os alunos que têm dificuldade na tomada de consciência de seu próprio processo de aprender, apresentam dificuldade em superá-las. E para que eles tenham esta consciência metacognitiva é necessário que o ensino os conduza a realizar autoperguntas sobre o que necessitam saber para resolver um problema e ajudá-los a controlar sua própria aprendizagem. A consciência metacognitiva predispõe o aprendente, aluno ou professor, a aprender como, quando e por que utilizar estratégias cognitivas. Referências Bibliográficas BURON, Javier (1993). Enseñar a Aprender: introducción a la metacognición. Bilbao: Mensajero. FLAVELL, J. H.; GREEN, F. y FLAVELL, E. (1990). Developmental changes in young children s knowledge about the mind. Cognitive Development, 5: FLAVELL, John (1999). Cognitive Development: children s knowledge about the mind. Annual Reviews Psychology, 50: GUERRERO, Antonio (1999). Las Funciones Actuales del Profesor Universitario. Educadores, 189: enero marzo, LÓPEZ, Santiago; JUSTICIA, Fernando; GARCÍA, Francisco (1991). Metacognición y Entrenamiento en Estrategias Metacognitivas. Revista de Educación de la Universidad de Granada, 5: McCOMBS, B.L. (1993). Intervenciones Educativas para potenciar la Metacognición y el Aprendizaje Autorregulado. IN: Intervención Psicopedagógica. MADRID: Pirámide, cap. 9. Profissão? Farmacêutico! ESPECIAL Joice Mara Cruciol e Souza, Farmacêutica, Mestre em Farmacologia - Docente do Depto. de Ciências Fisiológicas/UEL, jcruciol@sercomtel.com.br, Marcia Kamogae, Farmacêutica, Doutoranda em Tecnologia de Alimentos - Docente do Depto. TAM/UEL O Farmacêutico no Brasil é o responsável pela orientação e pelos cuidados medicamentosos dados aos pacientes. Este profissional trata essencialmente do âmbito dos medicamentos e é capaz de emitir julgamento a respeito da farmacoterapia indicada para cada caso. Não cabe a ele diagnosticar, prognosticar ou prescrever medicamentos. Seu papel é oferecer orientações adequadas ao paciente

20 para que ocorra uma expectativa ótima em relação ao tratamento farmacológico e assim levar ao pleno restabelecimento da saúde. A população necessita deste profissional da saúde para lhes assegurar e oferecer orientações quanto ao uso correto, seguro e econômico dos medicamentos indicados em sua terapêutica. O objetivo dele, como profissional da saúde, é assegurar uma farmacoterapia adequada para que haja a recuperação da saúde e conseqüente melhoria da qualidade de vida do paciente. O Farmacêutico busca resolver os problemas derivados do tratamento farmacológico, juntamente com a equipe de profissionais da saúde envolvida em cada caso. Com a finalidade de se obter adesão, sucesso terapêutico e evitar ou resolver os efeitos adversos aos medicamentos administrados, emprega-se, como base, a documentação dos "problemas relacionados com a medicação" (PRM). Conceitua-se como PRM os problemas de saúde vinculados à farmacoterapia e que interferem com a perspectiva de melhora da saúde do paciente, ou seja, qualquer resultado indesejável que envolva o tratamento farmacológico e interfira na adesão ou sucesso da terapêutica. Os PRM mais comuns incluem situações de erro na prescrição, erro na administração, erro no cumprimento do regime terapêutico, efeitos indesejáveis e colaterais, reações adversas do medicamento (RAM), entre outras. Levando-se em consideração que a área de atuação do Farmacêutico é o medicamento e não o estado clínico do paciente, cabe a ele avaliar a farmacoterapia em questão, identificar, documentar e resolver os PRM com a finalidade de reconduzir o paciente à linha terapêutica traçada inicialmente. Para isso, o Farmacêutico deve intervir na farmacoterapia através de contatos com o clínico responsável e o paciente. A integração entre o Farmacêutico e os demais profissionais de saúde nem sempre se observa e/ou se estabelece de maneira clara. Talvez porque historicamente a profissão sempre tenha apresentado a dicotomia: saúde/comércio. Na antiguidade, haviam profissões distintas para o preparo e o comércio dos medicamentos. Em Roma os medicamentarii eram os preparadores de medicamento, enquanto os pharmacopoli eram os vendedores. Galeno, considerado o pai da Farmácia Magistral, era médico. O primeiro caso de separação legal das profissões de médico e farmacêutico que se tem relato foi em 1162, em Arlés-França, através de posturas municipais. Em 1240, Frederico II da Sicília e Nápoles, através do chamado Édito de Melfi, introduziu o princípio da necessidade de controle dos medicamentos e seus preços, além do licenciamento das atividades farmacêuticas relacionadas ao preparo e a venda dos medicamentos. Estas evidências mostram claramente que a profissão Farmacêutica teve bases históricas no binômio saúde-medicamento relacionado com o comércio. A Farmácia tem se mostrado uma profissão altamente especializada e diferenciada das demais profissões relacionadas a saúde. A especialização da profissão vem do fato de sua formação ser voltada para todas as facetas químicas e biológicas que englobam o medicamento em si (síntese e isolamento de substâncias ativas, técnicas de produção, mecanismo de ação farmacológico, interações medicamentosas e farmacoterapia). A diferenciação com as outras profissões da saúde se dá em vários níveis: nos locais de prática (ponto comercial X consultório/hospital), funções desempenhadas (gerenciamento de estabelecimento comercial e atendimento aos pacientes/clientes X prestação de serviço ao paciente), grau de conhecimento sobre o

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