9.1 Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

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1 9. SANEAMENTO AMBIENTAL 9.1 Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário Introdução Este tópico tem por objetivo mostrar, de forma resumida, o diagnóstico da situação existente no que se refere ao saneamento básico urbano, mais especificamente ao abastecimento público de água e esgotamento sanitário, das localidades pertencentes à bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, no âmbito dos três Estados, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Este diagnóstico constitui uma síntese atualizada dos levantamentos e estudos desenvolvidos nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo no âmbito do Projeto Qualidade das Águas e Controle da Poluição Hídrica (PQA) e no Estado de Minas Gerais no contexto do Projeto Preparatório para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Paraíba do Sul (PPG). Foram, também, considerados neste diagnóstico dados recentes oriundos dos prestadores de serviços dos sistemas e de publicações afins e, no tocante às localidades paulistas com populações urbanas superiores a habitantes, as informações colhidas durante as visitas realizadas aos respectivos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário Generalidades O Brasil, país em estágio de desenvolvimento, bem como os demais países nessa situação, vem-se defrontando com a questão de como e onde bem aplicar seus parcos recursos financeiros, de forma que essa aplicação redunde no máximo de benefício à sua população. O saneamento básico é, sem dúvida, uma das importantes ferramentas socio-econômicas que não vem sendo convenientemente utilizada em prol dos mais necessitados. A economia e o lucro sobrepujaram interesses técnicos e sociais, e o que se observam são as aplicações dos recursos financeiros direcionadas para os grandes sistemas nas grandes metrópoles, onde os investimentos são sempre rentáveis e economicamente viáveis. Pouco ou quase nada se faz a fundo perdido, e o atendimento às populações carentes de serviços de saneamento tem sido cada vez mais precário ou, mesmo, inexistente. É de amplo conhecimento a crise por que atravessa o saneamento no Brasil, conforme refletem as pesquisas realizadas pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES) e pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no final da década de 1980 e no início da de Os dados referentes ao esgotamento sanitário são alarmantes, indicando índices de cobertura da população, por redes coletoras, de apenas 30%, e um percentual de municípios que possuem estações de tratamento inferior a 10%. Mesmo nos municípios que se incluem nessa pequena parcela, em geral as estações de tratamento atendem apenas a parte da população, as eficiências, muitas vezes, são reduzidas, e os problemas operacionais são freqüentes. Nas últimas duas décadas, a União foi responsável pela formulação e implementação da política de saneamento, no início por meio do Banco Nacional de Habitação (BNH) e, posteriormente, da Caixa Econômica Federal e dos instrumentos institucionais e financeiros do PLANASA e do SFS. O esgotamento desses instrumentos e o reordenamento decorrente da Constituição de 1988, aliados à crise fiscal do setor público e ao crescimento urbano, IX-1

2 levaram à sobrecarga das unidades operacionais componentes dos sistemas existentes de saneamento e ao desaparelhamento dos serviços concessionários, principalmente nos municípios de menor porte, carentes de recursos financeiros. Além disso, os legisladores e governantes reagem à necessidade de reajustamento das tarifas, mantendo-as muitas vezes em patamares irreais, em virtude da tradição brasileira de que a água deve ser gratuita ou fornecida a baixo preço, com o objetivo de defender a economia popular. Esse conceito tem sido responsável pelo agravamento dos desequilíbrios financeiros nos serviços concessionários, ficando estes na dependência de subsídios governamentais, geralmente incertos e escassos, o que redunda em soluções de continuidade, má conservação das partes do sistema e conseqüente abreviação do seu tempo de vida útil, prejudicando a qualidade dos serviços prestados à população. Apesar dos inconvenientes desse modelo centralizado e rígido, carecedor de mudanças profundas, logrou-se aumentar significativamente a cobertura dos serviços de saneamento, principalmente no que diz respeito ao abastecimento de água. No entanto, o esgotamento deste modelo, e na ausência de uma política de saneamento, tem resultado em ações públicas desordenadas e desarticuladas, incapazes de promover o adequado equacionamento dos problemas relacionados ao abastecimento de água. Dessa forma, e em função da escassez de recursos destinados a atender às novas demandas e do crescimento vegetativo, os déficits existentes tendem a aumentar. Quando se consideram a eficiência e regularidade no abastecimento de água, bem como o horizonte de alcance das unidades existentes, fica patente que o racionamento de água, para parcela significativa da população urbana, torna-se a única solução possível para atendê-la. Entre os fatores mais importantes da crise do financiamento de ações de saneamento destaca-se a incapacidade ou baixa capacidade de endividamento e de posterior pagamento, por parte das concessionárias desses serviços, de suas obrigações financeiras. A conseqüência mais grave desse quadro é o risco de regressão aos índices de cobertura já verificados, principalmente no que se refere aos serviços de abastecimento de água. Mesmo assim, os déficits ainda são muito altos, sobretudo no que tange ao esgotamento sanitário. A falta de sistemas de coleta e tratamento de esgotos constitui um dos problemas urbanos mais graves da atualidade no Brasil. A degradação das condições ambientais urbanas, que prejudica a qualidade de vida e compromete a base econômica, é evidência alarmante de que providências urgentes precisam ser tomadas, inclusive na viabilização de recursos. Das localidades pertencentes à bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul com populações superiores a habitantes, visitadas durante a elaboração do PQA e do PPG, cerca de 69,15% das populações urbanas são atendidas com rede coletora de esgotos (Figura 9.1.1) e apenas 11,23% contam com o tratamento de seus efluentes domésticos (Figura 9.1.2). Cabe, ainda, ressaltar que essa região concentra cerca de 7% a 8% do PIB nacional. IX-2

3 SEM REDE (30,85 % DA BACIA) RIO DE ANEIRO (19,24 % DA BACIA) RIO DE JANEIRO (1,50 % DA BACIA) SÃO PAULO (9,51 % DA BACIA) MINAS GERAIS (0,23 % DA BACIA) MINAS GERAIS (18,38 % DA BACIA) SÃO PAULO (31,53 % DA BACIA) SEM TRATAMENTO (88,77 % DA BACIA) Figura Populações Urbanas Servidas por Rede Coletora na Bacia do Rio Paraíba do Sul Figura Populações Urbanas Atendidas com Estações de Tratamento de Esgotos na Bacia do Rio Paraíba do Sul Esses percentuais refletem, de maneira inequívoca, o grau de exposição aos agentes de doenças infecto-contagiosas de veiculação hídrica a que seus habitantes estão sujeitos, além de evidenciarem a contribuição diária, em termos de carga orgânica (DBO) remanescente, que o rio Paraíba do Sul e seus afluentes estão recebendo. Portanto, fica evidente a necessidade premente de investimentos destinados à implantação, ampliação e/ou melhoria dos sistemas de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos esgotos sanitários, atendendo e beneficiando o maior número possível de habitantes. Com tal propósito, a Agência Nacional de Águas (ANA) lançou o Programa Nacional de Despoluição das Bacias Hidrográficas (PNDBH), inovador no sentido de incentivar a implantação ou ampliação de estações de tratamento de esgotos, mediante a compra do efluente tratado até o valor correspondente a 50% do custo do empreendimento. Abastecimento de água e sistemas de esgotamento sanitário são universalmente definidos como componentes principais dos cuidados com a saúde. Tanto a má qualidade desse recurso natural quanto sua pouca disponibilidade podem resultar na disseminação de várias doenças. O papel do abastecimento de água na melhoria da saúde não está limitado ao controle de doenças transmitidas pela ingestão de água contaminada. Com o fornecimento de quantidades adequadas para a higiene pessoal e para o ambiente doméstico, muitas doenças de veiculação hídrica podem ser evitadas. O padrão de saúde de uma população está, portanto, diretamente associado não só à qualidade da água disponível, em termos de contaminação química e matéria orgânica, mas, também, à quantidade desse recurso natural e ao grau de educação da população, refletidos nos hábitos de higiene. Concluindo, pode-se afirmar que os problemas relativos ao saneamento básico urbano, na bacia do rio Paraíba do Sul, são recorrentes em inúmeros municípios da bacia. IX-3

4 9.1.3 Saneamento Básico A História tem demonstrado que a fixação do homem em qualquer região tem sido uma função das disponibilidades, quantitativas e qualitativas, das fontes de energia necessárias à sua subsistência. Essas fontes de energia existem sob diversas modalidades, sendo as principais as seguintes: - luz solar; - ar; - água; e - alimento. As duas primeiras, luz solar e ar, não têm sido fator preponderante no estabelecimento de colônias. Existem em abundância e pureza e não têm constituído o principal problema. A energia em forma de água e alimento, no entanto, tem-se mostrado com principal condição imposta pelo homem para sua permanência nas mais inóspitas regiões do globo. Dessas duas, a água tem sido o fator de fixação do homem e formação de novas comunidades. Por isso, a água é responsável pela existência de comunidades próximas às suas fontes e assume importância fundamental. O homem, no entanto, é, até certo ponto, desperdiçador; sua eficiência ao consumir energia não é total e, em conseqüência, dessa utilização resultam diversos tipos de resíduos, entre os quais predominam os seguintes: - esgoto; - lixo; e - partículas atmosféricas. O instinto e a necessidade que levam o homem a fixar-se próximo às fontes de energia e, muitas vezes, transportá-las de longas distâncias, não lhe parecem igualmente importantes no momento de medir a necessidade de afastar ou condicionar os resíduos refugados pelo organismo e pela própria comunidade. Historicamente, verifica-se um comodismo natural, que possibilita um contato íntimo, embora indesejável, entre as fontes de energia cada vez mais impuras a ponto de se tornarem, em grau extremo, inadequadas à vida. Convencionou-se chamar a ação da matéria rejeitada sobre as fontes de energia de poluição do meio ambiente. Segundo é definido na legislação pertinente, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, entende-se por poluição a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: - prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; - criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; - afetem desfavoravelmente a biota; - afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e - lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. IX-4

5 Uma comunidade passa por diversos níveis de inquietação, geralmente, quando o agravamento das condições de poluição leva aquelas fontes de energia a estados impuros, quase irresistíveis ou economicamente indesejados. O instinto de auto-conservação levou então as comunidades a estabelecerem sistemas de defesas, que são os sistemas de controle de poluição, os sistemas de aproveitamento de energia e os sistemas de saneamento, assim classificados: - sistemas de abastecimento de água; - sistemas de esgotos sanitários; - sistemas de limpeza urbana; - sistemas de processamento de alimentos; e - sistemas de controle de emissão. É oportuno, estabelecido esse conceito genérico, transcrever a definição de saneamento adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS): Saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do Homem que exercem ou podem exercer efeito deletério sobre o bem-estar físico, mental ou social. É igualmente oportuno definir, ainda segundo a OMS, o conceito de saúde: Saúde é um estado de completo bem-estar físico, social e mental, e não apenas a ausência de doenças. De acordo com esses conceitos, saúde-saneamento e controle de poluição se relacionam diretamente. Para a avaliação desses sistemas apresenta-se, a seguir, o quadro atual do saneamento básico, por Estado, na bacia do rio Paraíba do Sul Saneamento Básico no Estado do Rio de Janeiro Os estudos sobre saneamento básico foram elaborados no âmbito do PQA e desenvolvidos pela equipe técnica do Laboratório de Hidrologia e Estudos do Meio Ambiente da COPPE/UFRJ. Foram realizados levantamentos de campo em 25 localidades com populações urbanas superiores a habitantes, considerado o Censo de 1991, incluindo-se, ainda, Itatiaia, por ser a primeira cidade da fração fluminense da bacia, São João da Barra, por ser a última em relação ao fluxo do rio Paraíba do Sul, e Cantagalo, por apresentar um pólo cimenteiro. Do total de 149 localidades, pertencentes aos 53 municípios abrangidos por essa parcela da bacia, as cidades visitadas tiveram uma representatividade de 81,6%, tendo em vista apresentarem população urbana de habitantes do total de habitantes, relativo à população urbana total dessa parcela da bacia (CENSO 2000 ). Em abastecimento de água, os índices de atendimento com sistemas completos, incluindo captação, tratamento, reservação e distribuição, situam-se em torno de 88%, com consumos médios per capita da ordem de 250 l/hab.dia. Nas localidades visitadas a operação e manutenção desses sistemas está a cargo da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE) em 12 localidades e sob responsabilidade das prefeituras, sistemas autônomos (SAAE), empresas públicas municipais e concessionárias nas outras 13 localidades. Os serviços de água e esgoto nas cidades de Petrópolis, Nova Friburgo e Campos dos Goytacazes foram recentemente IX-5

6 privatizados, estando, respectivamente, a cargo das empresas Águas do Imperador S/A, Companhia de Água e Esgoto de Nova Friburgo (CAENF) e Águas do Paraíba S/A. Nota-se que os bons índices de atendimento não refletem os problemas de ordem gerencial e operacional observados. Na área gerencial existe uma carência generalizada de organização para direcionar recursos financeiros com vistas a investimentos e modernização dos serviços, agravada, em muitos casos, pelos baixos níveis tarifários, insuficientes para cobrir, no mínimo, os custos de manutenção e operação dos sistemas. Na área operacional nota-se que a maioria dos sistemas não dispõe de macro-medidores e operam com elevados índices de perdas. Não existem cadastros das unidades operacionais e, muitas vezes, o cadastro de usuários é incompleto, gerando perdas de arrecadação. Na área técnica, de maneira geral, as redes não são setorizadas convenientemente, e a fragmentação dos sistemas, aliada à utilização de materiais inadequados, acarreta falhas na distribuição. Os problemas acima relacionados são bastante minorados nos sistemas administrados pela CEDAE, que contam com uma estrutura gerencial de apoio e de alguns outros sistemas autônomos ou empresas concessionárias bem-administradas. Aos problemas citados, deve-se acrescentar a poluição cada vez mais intensa dos mananciais abastecedores dessas localidades, o assoreamento das calhas dos rios e a redução das vazões mínimas como fatores de relevante importância nas programações dos investimentos nesse setor. O trecho do rio Paraíba do Sul situado entre a barragem de Santa Cecília e a cidade de Além Paraíba é crítico em épocas de estiagem, como a que se apresenta no momento (dezembro de 2001), observando-se, nesse estirão, a drástica redução da calha do rio, o que coloca em risco as captações de água não só pelo abaixamento dos níveis como pela possibilidade de maior concentração dos esgotos em relação às reduzidas vazões. Em esgotamento sanitário os índices de atendimento podem ser assim considerados: 45,0% das populações urbanas são atendidas por rede coletora, e, dessas, apenas 3,5% possuem tratamento, mesmo assim de forma parcial. Todos os sistemas de esgotos são operados e mantidos por prefeituras, sistemas autônomos (SAAE), empresas públicas municipais e, recentemente, como já foi dito anteriormente, por concessionárias nas cidades de Petrópolis, Nova Friburgo e Campos dos Goytacazes. A falta ou pequena cobertura de eficientes sistemas de esgotamento sanitário e adequado tratamento dos esgotos acarreta lançamentos in natura nos corpos de água e em galerias de águas pluviais, provocando intensa poluição dos córregos que atravessam as cidades e dificultando os usos da água, até mesmo para o abastecimento destas localidades, além de propiciar a veiculação de doenças de origem hídrica. IX-6

7 Saneamento Básico no Estado de Minas Gerais Os estudos sobre saneamento básico foram elaborados no âmbito do Projeto Preparatório para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Paraíba do Sul e desenvolvidos pela equipe técnica do Laboratório de Hidrologia da COPPE/UFRJ. Para tanto foram realizados levantamentos de campo em 10 sedes municipais com populações urbanas superiores a habitantes, dentre as 27 localidades prioritárias, tidas como de maior impacto, do total de 88 municípios existentes na fração mineira da bacia, as quais foram identificadas no Diagnósticos dos Diagnósticos, preparado em 1999 pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Desse total, as 10 cidades visitadas apresentam uma representatividade de 72,9%, tendo em vista que, juntas, essas localidades reúnem habitantes urbanos do total de habitantes que formam a população urbana total da parcela mineira da bacia (CENSO 2000). Em abastecimento de água, os índices de atendimento com sistemas completos, incluindo captação, tratamento, reservação e distribuição, são superiores a 95% e apresentam consumos médios per capita de 200 l/hab.dia. A operação e manutenção desses sistemas estão a cargo da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA) em sete localidades e sob responsabilidade das prefeituras, sistemas autônomos (SAAE) e empresas públicas municipais nas três outras localidades. Os problemas relacionados aos sistemas de abastecimento de água das cidades mineiras são bastante semelhantes aos apresentados pelas cidades fluminenses, diferenciando-se pelos menores índices de perdas físicas, observados apenas nos sistemas operados pela COPASA, os quais variam de 25% a 30%. Várias cidades visitadas têm, como mananciais abastecedores, pequenos córregos onde são feitas captações diretas. Períodos críticos de estiagem, aliados a desmatamentos, principalmente, na Zona da Mata, podem colocar em risco o abastecimento dessas cidades. A COPASA tem conhecimento desses problemas e trabalha com as poucas alternativas disponíveis. Em esgotamento sanitário os índices de atendimento podem ser assim considerados: 88,9% das populações urbanas são atendidas por rede coletora e apenas 1,1% possuem tratamento, mesmo assim de forma parcial. Todos os sistemas de esgotos sanitários das 10 localidades visitadas são operados e mantidos por prefeituras, sistemas autônomos (SAAE) e empresas públicas municipais. A ausência quase total de tratamento dos esgotos implica lançamentos in natura nos corpos de água, em galerias de águas pluviais e diretamente no solo, provocando intensa poluição dos córregos que atravessam as cidades, além de possibilitar o contato direto das pessoas com as águas servidas, o que propicia a veiculação de doenças de origem hídrica Saneamento Básico no Estado de São Paulo Os estudos sobre saneamento básico, no âmbito do PQA, foram elaborados e desenvolvidos pelo Consórcio ICF - Kaiser & Logos e envolveram 39 sedes municipais. No entanto, na fase atual, utilizando-se a mesma metodologia adotada para os Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, os trabalhos foram focalizados, com levantamentos de IX-7

8 campo, para as quinze cidades com populações urbanas superiores a habitantes, as quais têm uma representatividade de 90,7% do total, isto é, nelas se situam pessoas do total de habitantes urbanos existentes na fração paulista da bacia (CENSO 2000), o que configura, de maneira bastante segura, a situação real em termos de saneamento básico. Em abastecimento de água, 10 das 15 cidades têm seus sistemas mantidos e operados pela Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (SABESP), duas por serviços autônomos (SAAE) e três diretamente pelas prefeituras através de secretarias municipais. O índice de atendimento em abastecimento de água é de 94,6%. Quando se estende o estudo para as demais localidades e considerando apenas as populações urbanas das sedes municipais, chega-se a uma população de de habitantes, com uma produção de água de aproximadamente 5,6 m 3 /s, abastecendo economias através de ligações. Apesar de o consumo médio ser elevado para os padrões nacionais, da ordem de 297 l/hab x dia, nota-se que existe carência de água em algumas regiões, uma vez que as demandas atuais já são maiores que a oferta de água para o padrão da região, conforme se pode observar nas tabelas do item Os problemas relacionados aos sistemas de abastecimento de água das cidades paulistas são semelhantes aos das demais cidades da bacia, com exceção dos que são administrados pela SABESP, que contam com uma estrutura gerencial de apoio e alguns sistemas autônomos bem-administrados. No entanto, os índices médios de perdas são altos, situando-se em torno de 40%. Como particularidade em relação às cidades paulistas, observa-se grande número de localidades abastecidas parcial ou totalmente por mananciais subterrâneos, através de poços profundos. Em esgotamento sanitário os índices de atendimento podem ser assim considerados: 86,2% das populações urbanas são atendidas por rede coletora, das quais 26,3% possuem tratamento, mesmo assim parciais. Ao contrário da CEDAE e da COPASA, nas localidades onde a SABESP é responsável pela operação e manutenção dos sistemas de abastecimento de água também o é quanto aos sistemas de esgotamento sanitário. Isto fica evidenciado ao se comparar os índices de tratamento dos esgotos domésticos, que, embora ainda considerados baixos, são bem superiores aos apresentados pelas parcelas fluminense e mineira da bacia Características dos Sistemas de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário Situação Atual As tabelas adiante apresentadas mostram a situação atual do saneamento básico de todas as localidades da bacia do rio Paraíba do Sul e foram confeccionadas a partir de dados obtidos em campo mediante contatos diretos com os responsáveis pelas administrações dos sistemas de saneamento nas localidades visitadas e em consultas às seguintes publicações: - Anuário Estatístico do Estado do Rio de Janeiro de da Fundação CIDE- Centro de Informações e Dados do Estado do Rio de Janeiro; IX-8

9 - Anuário Estatístico do Estado de São Paulo de 1998 da Fundação SEADE - Sistema Estadual de Análise de Dados; - Dados da Fundação João Pinheiro, referentes a 1999; e - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS) de 2000 da Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano/Programa de Modernização do Setor de Saneamento (SEDU/PMSS). Procurou-se homogeneizar os dados tabelados para que as informações pudessem ser comparadas, uma vez que as fontes são distintas e direcionadas para objetivos diversos. As tabelas apresentam as seguintes informações: - situação atual de abastecimento de água e de esgotamento sanitário das principais localidades da bacia do rio Paraíba do Sul: são relacionadas às localidades visitadas e suas populações urbanas, de acordo com o CENSO 2000, as concessionárias que administram os sistemas de saneamento e os níveis de atendimento com rede e tratamento, tanto de água como de esgotos sanitários, e a totalização com as médias ponderadas de cobertura dos respectivos serviços. Apresentam ainda o resultado considerando os três Estados, onde estão indicadas as médias ponderadas dos percentuais de cobertura nas parcelas fluminense, paulista e mineira da bacia, inclusive a representatividade dessas localidades, através das populações urbanas, frente à totalidade da bacia (Tabelas 9.1.1, e e Figuras 9.1.3, e 9.1.5); - sistemas de abastecimento de água das sedes municipais da bacia do rio Paraíba do Sul: são relacionadas todas as sedes municipais, suas populações urbanas de acordo com o CENSO 2000, os números de ligações e de economias servidas por rede, os tipos de mananciais, as vazões produzidas e os regimes de operação dos sistemas, confrontando as demandas com as produções de água. No cálculo das demandas, foram considerados os consumos per capita, variando conforme o porte da localidade e demais parâmetros, de acordo com a metodologia apresentada no item (Tabelas 9.1.4, e ). IX-9

10 Tabela Situação Atual dos Sistemas de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário das Principais Localidades da Bacia do Rio Paraíba do Sul Rio de Janeiro Nº Localidades Visitadas no PQA-RJ Concessionária SAA Pop.Urb. SES (Habitantes) Índ. de Atendimento (%) Índ. Atend. (Censo 2000) Água Esgoto Tratamento (%) Coleta Tratamento 1 Barra do Piraí SMAE (Prefeitura) Convenc. 5-2 Barra Mansa SAAE (Prefeitura) 90 Convenc Campos dos Goytacazes Águas do Paraíba S/A Convenc Cantagalo (3) CEDAE Prefeitura > 95 Convenc Cordeiro (3) CEDAE Prefeitura > 95 Convenc Itaperuna CEDAE Prefeitura 90 Convenc Itatiaia SMMA (Prefeitura) 95 Desinfec Mendes SAAE (Prefeitura) Convenc Miracema CEDAE Prefeitura 90 Convenc Nova Friburgo (3) CAENF 90 Conv./Desinf Conselheiro Paulino (2) (3) CAENF 90 Conv./Desinf Paraíba do Sul CEDAE Prefeitura 95 Convenc Petrópolis (3) A. do Imperador S/A 90 Conv./Desinf Cascatinha (2) (3) A. do Imperador S/A 90 Conv./Desinf Resende (3) ESAMUR (Prefeitura) Convenc Agulhas Negras (2) (3) ESAMUR (Prefeitura) Convenc Santo Antônio de Pádua CEDAE Prefeitura 90 Convenc São Fidélis (3) CEDAE Prefeitura 90 Convenc Ipuca (2) (3) CEDAE Prefeitura 90 Convenc São João da Barra CEDAE Prefeitura Convenc Teresópolis CEDAE Prefeitura Conv./Desinf Três Rios SAAETRI (Prefeitura) 90 Convenc Valença SMOSP (Prefeitura) 90 Convenc Vassouras CEDAE Prefeitura 95 Convenc Volta Redonda SAAE (Prefeitura) > 95 Convenc (1) Total Médias 88,1% - 45,0% 4% População Urbana Total da Fração Fluminense da Bacia do Paraíba do Sul = habitantes Relação entre a População Urbana das 25 Localidades Visitadas e a População Total = 81,6% Obs.: (1) - O SAAE de Volta Redonda está prestes a construir o Sistema de Esgotamento Sanitário das Bacias 2, 5, 7 e 8 que em primeiro momento beneficiará habitantes e posteriormente , passando as médias da cidade para 30,7 e 51,3% e as gerais para 6,9 e 9,8%, respectivamente. (2) - As localidades de Conselheiro Paulino, Cascatinha, Agulhas Negras e Ipuca embora não sendo sedes municipais foram consideradas face a sua importância e/ou posição estratégica. (3) - São sistemas integrados de abastecimento de água: Cordeiro/Cantagalo, Nova Friburgo/Conselheiro Paulino, Petrópolis/Cascatinha, Resende/Agulhas Negras e São Fidélis/Ipuca. IX-10

11 População Urbana das Principais Localidades Atendidas por Sistema de Abastecimento de Água COM SISTEMA DE ABAST. DE ÁGUA 88,1 % SEM SISTEMA DE ABAST. DE ÁGUA 11,9 % População Urbana das Principais Localidades Servidas por Rede Coletora de Esgotos SEM REDE COLETORA 55,0 % COM REDE COLETORA 45,0 % População Urbana das Principais Localidades Atendidas por Estação de Tratamento de Esgotos COM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO 4 % SEM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO 96% Figura Situação Atual dos Sistemas de Abastec. de Água e de Esgot. Sanitário Estado do Rio de Janeiro IX-11

12 Tabela Situação Atual dos Sistemas de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário das Principais Localidades da Bacia do Rio Paraíba do Sul São Paulo Nº Localidades Visitadas em 2001 Concessionária SAA Pop.Urb. SES (Habitantes) Índ. de Atendimento (%) Índ. Atend. (Censo 2000) Água Esgoto Tratamento (%) Coleta Tratamento 1 Aparecida SMAE (Prefeitura) >95 Convenc Caçapava SABESP Desinfec Cachoeira Paulista SABESP >95 Convenc Cruzeiro SAAE (Prefeitura) >95 Convenc Guaratinguetá SAAE (Prefeitura) Conv./Desinf Jacareí SAAE (Prefeitura) >95 Conv./Desinf Lorena SABESP Desinfec Pindamonhangaba (2) SABESP >95 Convenc Moreira César (1) (2) SABESP >95 Convenc Santa Isabel NOVACOM >95 Convenc São José dos Campos (2) SABESP >95 Conv./Desinf Eugênio de Melo (1) (2) SABESP >95 Desinfec Taubaté (2) SABESP >95 Convenc Tremembé (2) SABESP >95 Convenc Quiririm (1) (2) SABESP >95 Convenc Total Médias 94,6% - 86,2% 28,3% População Urbana Total da Fração Paulista da Bacia do Paraíba do Sul = habitantes Relação entre a População Urbana das 15 Localidades Visitadas e a População Total = 90,7% Obs.: (1) - As localidades de Moreira César e Quiririm, embora não sendo sedes municipais foram consideradas face as suas importâncias. (2) - São sistemas integrados de abastecimento de água: Pindamonhangaba/Moreira César e Taubaté/Tremenbé/Quiririm. (3) - O sistema de São José dos Campos atende também ao Distrito de Eugênio de Melo. IX-12

13 População Urbana das Principais Localidades Atendidas por Sistema de Abastecimento de Água COM SISTEMA DE ABASTEC. DE ÁGUA 94,6 % SEM SISTEMA DE ABAST. DE ÁGUA 5,4 % População Urbana das Principais Localidades Servidas por Rede Coletora de Esgotos SEM REDE COLETORA 14,0 % COM REDE COLETORA 86,0 % População Urbana das Principais Localidades Atendidas por Estação de Tratamento de Esgotos COM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO 28,3% SEM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO 71,7 % Figura Situação Atual dos Sistemas de Abastecimento de Água e de Esgot. Sanitário Estado de São Paulo IX-13

14 Tabela Situação Atual dos Sistemas de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário das Principais Localidades da Bacia do Rio Paraíba do Sul Minas Gerais Nº Localidades Visitadas no PPG Concessionária SAA Pop.Urb. SES (Habitantes) Índ. de Atendimento (%) Índ. Atend. (Censo 2000) Água Esgoto Tratamento (%) Coleta Tratamento 1 Além Paraíba COPASA Prefeitura > 95 Convenc Carangola DAE (Prefeitura) > 95 Convenc Cataguases COPASA Prefeitura > 95 Convenc. > 95-4 Juiz de Fora CESAMA (Prefeitura) > 95 Convenc. > 95 2 (1) 5 Leopoldina COPASA Prefeitura > 95 Convenc Muriaé DEMSUR (Prefeitura) > 95 Convenc Santos Dumont COPASA Prefeitura > 95 Convenc São João Nepomuceno COPASA Prefeitura > 95 Convenc Ubá COPASA Prefeitura > 95 Convenc. > Visconde do Rio Branco COPASA Prefeitura > 95 Convenc Total Médias > 95% - 88,9% 1,1% População Urbana Total da Fração Mineira da Bacia do Paraíba do Sul = habitantes Relação entre a População Urbana das 10 Localidades Visitadas e a População Total = 72,9% Obs.: (1) - O índice de atendimento de Juiz de Fora, no tocante a tratamento de esgotos, será ampliado para 20% quando da entrada em operação do Sistema Barbosa Lage que está em fase de conclusão, passando a média geral para 10,8%. Resultado Considerando os Três Estados Pop. Urb. Loc. Visitadas (Habitantes) (Censo 2000) SAA Índ. Atend. Tratamento (%) SES Índ. de Atendimento (%) Coleta Tratamento Total RJ + SP + MG Médias 91,9% - 69,1% 12,3% População Urbana Total da Bacia do Paraíba do Sul = Relação entre a Pop. Urb. das Local. Visitadas nos 3 Estados e a População Urb. Total = 82,6% IX-14

15 População Urbana das principais Localidades Atendidas por Sistema de Abastecimento de Água COM SISTEMA DE ABAST. DE ÁGUA > 95,0 % SEM SISTEMA DE ABAST. DE ÁGUA < 5,0 % População Urbana das Principais Localidades Servidas por Rede Coletora de Esgotos SEM REDE COLETORA 11,1 % COM REDE COLETORA 88,9 % População Urbana das Principais Localidades Atendidas por Estação de Tratamento de Esgotos SEM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO 98,9 % COM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO 1,1 % Figura Situação Atual dos Sistemas de Abastec. de Água e de Esgot. Sanitário Estado de Minas Gerais IX-15

16 Tabela Sistemas de Abastecimento de Água das Sedes Municipais da Parcela Fluminense da Bacia do Rio Paraíba do Sul Nº Localidades Pop. Urb. Número Tipo de Vazão Regime de (Censo 2000) Ligações Economias Manancial Produz.(l/s) Abastec. 1 Aperibé Superficial 33,00 Permanente 2 Areal ñd ñd ñd ñd ñd 3 Barra do Piraí ñd ñd Superf./Subter. 250,00 Permanente 4 Barra Mansa Superficial 345,00 Intermitente 5 Bom Jardim Superficial 25,00 Permanente 6 Cambuci Superficial 25,00 Permanente 7 Campos dos Goytacazes Superficial 815,00 Intermitente 8 Cantagalo Superficial 29,00 Intermitente 9 Cardoso Moreira Superficial 22,00 Permanente 10 Carmo ñd ñd ñd ñd ñd 11 Com. Levy Gasparian ñd ñd ñd ñd ñd 12 Cordeiro Superficial 65,00 Permanente 13 Duas Barras Superficial 8,00 Intermitente 14 Engº Paulo de Frontin(3) Italva Superficial 20,00 Intermitente 16 Itaocara Superficial 80,00 Permanente 17 Itaperuna Superficial 320,00 Permanente 18 Itatiaia ñd ñd Superficial 130,00 Permanente 19 Laje de Muriaé Superficial 20,00 Permanente 20 Macuco Superficial 17,00 Permanente 21 Mendes ñd ñd Superficial 44,00 Intermitente 22 Miguel Pereira Superficial 8,50 Intermitente 23 Miracema Superficial 85,00 Permanente 24 Natividade Superficial 45,00 Permanente 25 N. Friburgo / Cons.Paulino (5) Superf./Subter. 615,00 Permanente 26 Paty do Alferes Superficial 38,00 Intermitente 27 Paraíba do Sul Superf./Subter. 160,00 Permanente 28 Petrópolis / Cascatinha (5) Superf./Subter. 760,00 Intermitente 29 Pinheiral Superficial 60,00 Permanente 30 Piraí Superficial 38,00 Permanente 31 Porciúncula Superficial 38,00 Permanente 32 Porto Real ñd ñd ñd ñd ñd 33 Quatis ñd ñd ñd ñd ñd 34 Resende / Agulhas Negras (5) Superficial 545,00 Permanente 35 Rio Claro Superficial 20,00 Permanente 36 Rio das Flores ñd ñd ñd ñd ñd 37 Santa Maria Madalena Superficial 20,00 Permanente 38 Santo Antônio de Pádua Superficial 110,00 Permanente 39 São Fidélis/Ipuca (5) Superficial 100,00 Permanente 40 S. Franc. do Itabapoana (3) São João da Barra Superficial 44,00 Intermitente 42 S.José de Ubá Superf./Subter. 8,00 Permanente 43 S.J.do Vale do Rio Preto ñd ñd ñd ñd ñd 44 S.S. do Alto Subterrâneo 3,80 Intermitente 45 Sapucaia Subterrâneo 25,00 Permanente 46 Sumidouro Superficial 14,00 Permanente 47 Teresópolis Superficial 360,00 Intermitente 48 Trajano de Morais ñd ñd ñd ñd ñd 49 Três Rios Superficial 400,00 Permanente 50 Valença ñd Superf./Subter. 120,00 Intermitente 51 Vassouras Superficial 110,00 Permanente 52 Varre Sai(3) Volta Redonda Superficial 2.000,00 Permanente Total ,30 - Obs.: (1) - São sistemas de integrados de abastecimento de água: Cordeiro/Cantagalo, Nova Friburgo/Conselheiro Paulino, Petrópolis/Cascatinha, Resende/Agulhas Negras e São Fidélis/Ipuca. E para esses, tanto as populações quanto as demais informações consideradas foram a soma das parcelas relativas a cada uma das localidades. (2) - O Regime de abastecimento foi definido utilizando-se o consumo per capita, que varia de acordo com o porte da localidade, o índice de atendimento de 95 %, coeficiente do dia de maior consumo = 1,2 e considerando-se perdas de 20 %. (3) - As sedes municipais de São Francisco do Itabapoana, Engº Paulo de Frontin e Varre-Sai encontram-se fora da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. (4) - ñd = informação não disponível (5) - As localidades de Cons. Paulino, Cascatinha, Agulhas Negras e Ipuca, embora não sendo sedes municipais foram consideradas face as suas importâncias e/ou posições estratégicas. Fontes: 1 - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE 2 - Concessionárias dos Serviços de Saneamento 3 - Fundação Centro de Informações e Dados do Estado do Rio de Janeiro CIDE 4 - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento SNIS IX-16

17 Tabela Sistemas de Abastecimento de Água das Sedes Municipais da Parcela Paulista da Bacia do Rio Paraíba do Sul Nº Localidades Pop. Urb. Número (Censo 2000) Ligações Economias Tipo de Manancial Vazão Produz.(l/s) Regime de Abastec. 1 Aparecida ñd ñd Superficial 110,00 Permanente 2 Arapeí Superficial 3,50 Intermitente 3 Areias Superficial 10,50 Permanente 4 Arujá (3) Bananal Superficial 20,50 Permanente 6 Caçapava Superf./Subter. 300,00 Permanente 7 Cachoeira Paulista Superficial 70,00 Permanente 8 Canas ñd 17,50 Permanente 9 Cruzeiro ñd Superficial 300,00 Permanente 10 Cunha Superficial 65,00 Permanente 11 Guararema ñd 40,00 Intermitente 12 Guaratinguetá Superf./Subter. 339,00 Permanente 13 Guarulhos (3) Igaratá Superficial 11,00 Intermitente 15 Itaquaquecetuba (3) Jacareí Superf./Subter. 562,50 Intermitente 17 Jambeiro ñd 4,50 Intermitente 18 Lagoinha Superficial 7,00 Intermitente 19 Lavrinhas Superficial 12,80 Permanente 20 Lorena Superf./Subter. 290,00 Permanente 21 Moji das Cruzes (3) Monteiro Lobato Superficial 5,40 Permanente 23 Natividade da Serra ñd ñd Superficial 13,00 Permanente 24 Paraibuna Superf./Subter. 23,50 Permanente 25 Pindamonhangaba/M. César (5) Superficial 397,00 Intermitente 26 Piquete Superf./Subter. 92,50 Permanente 27 Potim ñd ñd ñd ñd - 28 Queluz Superficial 22,00 Permanente 29 Redenção da Serra ñd 3,00 Intermitente 30 Roseira ñd 26,00 Permanente 31 Salesópolis (3) Santa Branca Superficial 30,00 Intermitente 33 Santa Isabel Superficial 112,00 Permanente 34 São José do Barreiro Superficial 8,00 Permanente 35 S. J. dos Campos / E. de Melo (5) Superf./Subter ,00 Intermitente 36 São Luís do Paraitinga Superficial 13,00 Intermitente 37 Silveiras ñd 6,50 Permanente 38 Taubaté/Tremenbé/Quiririm (5) Superficial 1.018,00 Intermitente Total ,70 - Obs.: (1) - São sistemas de integrados de abastecimento de água: Pindamonhangaba/Moreira César e Tremembé/Taubaté/Quiririm. E para esses, tanto as populações quanto as demais informações foram a soma das parcelas relativas a cada uma das localidades. (2) - O Regime de abastecimento foi definido utilizando-se o consumo per capita, que varia de acordo com o porte da localidade, o índice de atendimento de 95 %, coeficiente do dia de maior consumo = 1,2 e considerando-se perdas de 20 %. (3) - As sedes municipais de Arujá, Guarulhos, Moji das Cruzes, Itaquaquecetuba e Salesópolis encontram-se fora da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. (4) - ñd = informação não disponível (5) - As localidades de Moreira César, Eugênio de Melo e Quiririm, embora não sendo sedes municipais foram consideradas face as suas importâncias e/ou posições estratégicas. Fontes: 1 - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 - Concessionárias dos Serviços de Saneamento 3 - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE 4 - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS IX-17

18 Tabela Sistemas de Abastecimento de Água das Sedes Municipais da Parcela Mineira da Bacia do Rio Paraíba do Sul Nº Localidades Pop. Urb. Número (Censo 2000) Ligações Economias Tipo de Manancial Vazão Produz.(l/s) Regime de Abastec. 1 Além Paraíba Superficial 140,00 Permanente 2 Antônio Carlos (2) Antônio Prado de Minas Subterrâneo 1,90 Intermitente 4 Aracitaba ñd ñd ñd ñd ñd 5 Argirita ñd ñd ñd ñd ñd 6 Astolfo Dutra Subterrâneo 32,00 Permanente 7 Barão de Monte Alto Superficial 3,50 Intermitente 8 Barbacena (2) Belmiro Braga Superficial 2,00 Permanente 10 Bias Fortes ñd ñd ñd ñd ñd 11 Bicas / Guarará Superficial 32,00 Intermitente 12 Bocaina de Minas (2) Bom Jardim de Minas (2) Carangola Superficial 140,00 Permanente 15 Cataguases Superficial 150,00 Intermitente 16 Chácara ñd ñd ñd ñd ñd 17 Chiador 758 ñd ñd ñd ñd ñd 18 Coronel Pacheco ñd ñd ñd ñd ñd 19 Descoberto ñd ñd ñd ñd ñd 20 Desterro do Melo (2) Divinésia (2) Divino Superficial 23,00 Permanente 23 Dona Euzébia Superficial 8,50 Intermitente 24 Ervália (2) Estrela Dalva Superf./Subter. 4,00 Intermitente 26 Eugenópolis Subterrâneo 11,00 Intermitente 27 Ewbank da Câmara ñd ñd ñd ñd ñd 28 Faria Lemos Superficial 5,00 Intermitente 29 Fervedouro ñd ñd ñd ñd ñd 30 Goianá ñd ñd ñd ñd ñd 31 Guarani ñd ñd ñd ñd ñd 32 Guidoval ñd ñd ñd ñd ñd 33 Guiricema Superficial 10,50 Permanente 34 Itamarati de Minas ñd ñd Superficial 14,00 Permanente 35 Juiz de Fora ñd Superficial 1.400,00 Intermitente 36 Laranjal Superficial 8,00 Intermitente 37 Leopoldina Superficial 150,00 Permanente 38 Lima Duarte ñd ñd Superficial 70,00 Permanente 39 Mar de Espanha Superficial 30,00 Permanente 40 Maripá de Minas Superficial 3,50 Intermitente 41 Matias Barbosa Superf./Subter. 46,00 Permanente 42 Mercês Superficial 12,00 Intermitente 43 Miradouro Subterrâneo 12,00 Intermitente 44 Miraí Subterrâneo 22,50 Intermitente 45 Muriaé Superficial 240,00 Intermitente 46 Olaria 844 ñd ñd ñd ñd ñd 47 Oliveira Fortes Subterrâneo 3,50 Permanente 48 Orizânia Superficial 2,50 Intermitente 49 Paiva ñd ñd ñd ñd ñd 50 Palma Superficial 8,00 Intermitente 51 Passa Vinte ñd ñd ñd ñd ñd 52 Patrocínio do Muriaé Superficial 9,00 Permanente 53 Pedra Dourada ñd ñd ñd ñd ñd 54 Pedro Teixeira 766 ñd ñd ñd ñd ñd 55 Pequeri Superf./Subter. 6,50 Intermitente 56 Piau ñd ñd ñd ñd ñd 57 Pirapetinga Superficial 19,50 Intermitente 58 Piraúba ñd ñd ñd ñd ñd 59 Recreio ñd ñd ñd ñd ñd 60 Rio Novo ñd ñd Superf./Subter. 28,00 Permanente 61 Rio Pomba Superf./Subter. 51,00 Permanente 62 Rio Preto ñd ñd Superficial 19,00 Permanente 63 Rochedo de Minas ñd ñd ñd ñd ñd 64 Rodeiro ñd ñd ñd ñd ñd 65 Rosário da Limeira Superficial 4,00 Intermitente 66 Santa Bárb. do M. Verde ñd ñd ñd ñd ñd 67 Santa Bárbara do Tugúrio ñd ñd ñd ñd ñd 68 Santa Rita de Jacutinga ñd ñd Superficial 20,00 Permanente 69 Santa Rita do Ibitipoca (2) Santana de Cataguases Superficial 5,50 Intermitente 71 Santana do Deserto ñd ñd ñd ñd ñd 72 Santo A. do Aventureiro ñd ñd ñd ñd ñd 73 Santos Dumont Superficial 100,00 Intermitente 74 São Francisco do Glória ñd ñd ñd ñd ñd 75 São Geraldo ñd ñd ñd ñd ñd 76 São João Nepomuceno Superf./Subter. 70,00 Permanente IX-18

19 Tabela Sistemas de Abastecimento de Água das Sedes Municipais da Parcela Mineira da Bacia do Rio Paraíba do Sul (continuação) Nº Localidades Pop. Urb. Número (Censo 2000) Ligações Economias Tipo de Manancial Vazão Produz.(l/s) Regime de Abastec. 77 S. S. da Vargem Alegre Superficial 2,50 Intermitente 78 Senador Cortes ñd ñd ñd ñd ñd 79 Silveirânia Superficial 2,50 Intermitente 80 Simão Pereira ñd ñd ñd ñd ñd 81 Tabuleiro ñd ñd ñd ñd ñd 82 Tocantins ñd ñd Superf./Subter. 33,00 Intermitente 83 Tombos ñd ñd ñd ñd ñd 84 Ubá Superficial 230,00 Intermitente 85 Vieiras ñd 5,00 Permanente 86 Visconde do Rio Branco Superf./Subter. 100,00 Permanente 87 Volta Grande Superficial 9,00 Permanente Total ,90 - Obs.: (1) - São sistemas de integrados de abastecimento de água: Bicas/Guarará. (2) - O Regime de abastecimento foi definido utilizando-se o consumo per capita, que varia de acordo com o porte da localidade, o índice de atendimento de 95 %, coeficiente do dia de maior consumo = 1,2 e considerando-se perdas de 20 %. (3) - As sedes municipais de Antônio Carlos, Barbacena, Bocaina de Minas, Bom Jardim de Minas, Desterro do Melo, Divinésia, Ervália e Santa Rita do Ibitipoca encontram-se fora da bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul. Fontes: 1 - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 - Concessionárias dos Serviços de Saneamento 3 - Fundação João Pinheiro 4 - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS IX-19

20 Estimativa das Demandas Futuras de Água e as Correspondentes Vazões de Esgotos As Tabelas a apresentam as estimativas das demandas futuras de água para o abastecimento público e as correspondentes vazões de esgotos para o ano 2020, considerando consumos per capita diferenciados por porte da localidade e demais parâmetros, conforme a metodologia apresentada no item Tabela Estimativas das Demandas de Água das Sedes Municipais para o Horizonte de 2020 Rio de Janeiro Nº Cidade Pop. Urb Pop. Ben. 95% de (2020) Qmédia ( l/s ) QmxK 1 ( l/s ) Qmxk 1 xk 2 ( l/s ) Qmxk 1 +20% ( l/s ) 1 Aperibé ,69 28,43 42,64 34,11 2 Areal ,90 33,48 50,22 40,18 3 Barra do Piraí ,71 226,45 339,68 271,74 4 Barra Mansa ,84 571,01 856,51 685,21 5 Bom Jardim ,32 29,18 43,78 35,02 6 Cambuci ,35 17,22 25,83 20,66 7 Campos dos Goytacazes , , , ,22 8 Cantagalo/Cordeiro ,81 81,37 122,06 97,65 9 Cardoso Moreira ,24 19,49 29,23 23,39 10 Carmo ,22 29,06 43,60 34,88 11 Com. Levy Gasparian ,39 17,27 25,90 20,72 12 Duas Barras ,87 9,44 14,17 11,33 13 Engº Paulo de Frontin Italva ,02 38,42 57,64 46,11 15 Itaocara ,38 32,86 49,28 39,43 16 Itaperuna ,68 219,22 328,82 263,06 17 Itatiaia ,79 38,15 57,22 45,78 18 Laje do Muriaé ,32 18,38 27,58 22,06 19 Macuco ,57 10,28 15,43 12,34 20 Mendes ,26 44,71 67,07 53,65 21 Miguel Pereira ,48 42,58 63,86 51,09 22 Miracema ,89 71,87 107,80 86,24 23 Natividade ,53 30,64 45,95 36,76 24 N.Friburgo/Cons. Paulino ,29 425,15 637,72 510,18 25 Paty do Alferes ,11 36,13 54,20 43,36 26 Paraíba do Sul ,09 48,11 72,16 57,73 27 Petrópolis/Cascatinha ,97 916, , ,12 28 Pinheiral ,07 69,68 104,53 83,62 29 Piraí ,08 44,50 66,74 53,40 30 Porciúncula ,31 39,97 59,96 47,97 31 Porto Real ,12 54,14 81,22 64,97 32 Quatis ,32 32,78 49,18 39,34 33 Resende/Agulhas Negras ,84 423,41 635,11 508,09 34 Rio Claro ,14 15,77 23,65 18,92 35 Rio das Flores ,53 10,24 15,35 12,28 36 Santa Maria Madalena ,99 13,19 19,78 15,83 37 Santo Antônio de Pádua ,54 76,25 114,37 91,50 38 São Fidélis/Ipuca ,11 74,53 111,80 89,44 39 S. Franc. do Itabapoana São João da Barra ,44 60,53 90,79 72,63 41 São José de Ubá ,92 7,10 10,66 8,52 42 S.J. do Vale do Rio Preto ,97 21,56 32,35 25,88 43 São Sebastião do Alto ,57 5,48 8,23 6,58 44 Sapucaia ,11 12,13 18,20 14,56 45 Sumidouro ,85 5,82 8,73 6,98 46 Teresópolis ,03 387,64 581,45 465,16 47 Trajano de Morais ,03 4,84 7,25 5,80 48 Três Rios ,77 197,72 296,59 237,27 49 Valença ,87 157,04 235,57 188,45 50 Vassouras ,11 60,13 90,20 72,16 51 Varre-Sai Volta Redonda ,52 886, , ,47 Total , , , ,84 Obs.: 1 - Para os coeficientes K1 e K2 foram utilizados, respectivamente, os valores de 1,2 e 1, O consumo per capita adotado, variou de acordo com o porte da localidade. 3 - Foi considerado o índice de perdas de 20% da vazão máxima diária. 4 - São sistemas integrados de abastecimento de água os de: Cantagalo/Cordeiro, Nova Friburgo/Conselheiro Paulino, Petrópolis/Cascatinha, Resende/Agulhas Negras e São Fidélis/Ipuca. 5 - As localidades de Cons. Paulino, Cascatinha, Agulhas Negras e Ipuca, embora não sendo sedes municipais foram consideradas face as suas importâncias e/ou posições estratégicas. IX-20

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