Comunicar. Jornal. Governo investe milhões para modernizar o sector Agrícola. Cabo Verde. Administração P ública. Projecto de sustentabilidade

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1 Jornal Comunicar Administração P ública Governo de Cabo Verde Edição Gratuita Mensal nº19 Outubro de 2010 Governo investe milhões para modernizar o sector Agrícola José Maria Veiga Pronto dentro de 20 meses Casa do Direito. A tua CASA! Mediação traz maior celeridade na solução de conflitos Cabo Verde Exemplo de Sistema de Segurança Social em África Projecto de sustentabilidade Cadeia da Praia Cabo Verde O teu problema tem solução. Há uma resposta.

2 Flash Ilha de São Vicente já conta com Parque Eólico O lançamento da primeira pedra do Parque Eólico de São Vicente foi feito a 30 de Setembro último. Uma obra enquadrada num projecto amplo de transformação do sector energético e cujo objectivo é, a partir de 2011, introduzir no sistema cerca de 25% de electricidade a partir do vento e do sol, contribuindo para a auto-suficiência do país em matéria de energia. Trata-se de um projecto de capital importância para a ilha de São Vicente em geral, inserido numa visão global de resolução a médio e longo prazo do enorme desafio que é o sector energético em Cabo Verde, tal é a dependência do país em relação aos combustíveis fósseis para a geração de energia. Mais três parques serão lançados em Santiago, Sal e Boavista. Nova estrada Variante/São Miguel terá primeiro túnel de Santiago As obras de reabilitação e asfaltagem da estrada que liga o centro da Variante em São Domingos, a Pedra Badejo (Concelho de Santa Cruz) e Calheta de São Miguel foram lançadas a 17 de Outubro último, pelo Governo. Trata-se de uma obra de grande importância para o desenvolvimento dos três concelhos abrangidos e que contará com um túnel de acesso que irá localizar-se no monte Rotxa Lama. Será uma das mais modernas estradas do país. Contempla um pavimento revestido com betão betuminoso, alargamento, correcção e protecção de taludes, asfaltagem e sinalização vertical e horizontal e conta com uma extensão de 31 kms. Jovens em Cabo Verde vão contar com Cartão Jovem a partir de Janeiro de 2011 O Governo aprovou no dia 07 de Outubro último, o Projecto de Decreto-Lei que cria o Cartão Jovem e regula as condições da sua atribuição e emissão. O referido Cartão, que estará operacional a partir de 2011, vem trazer importantes ganhos para os jovens cabo-verdianos e grande impacto na sua condição de vida, pois visa dar facilidades e descontos em viagens aéreas e marítimas, no acesso à cultura, à formação, ao desporto, às actividades de lazer e de ocupação dos tempos livres. Todos os jovens residentes que tenham idade compreendida entre os 14 e os 30 anos, que se inscreverem isoladamente ou sob proposta de uma associação a que legalmente pertençam no período das inscrições, poderão ter o Cartão Jovem, mediante o pagamento de uma taxa. Parque Solar do Sal inaugurado, Parque Eólico previsto para Fevereiro O dia 1º Outubro ficará marcado como um dia histórico para a ilha do Sal e para Cabo Verde. Segundo o Primeiro Ministro, o dia em que foi inaugurado o primeiro parque Solar Foto voltaico do País, marca uma nova virada em matéria energética para o arquipélago. São mais de 20 mil toneladas de combustível ao ano que deixarão de ser importadas por Cabo Verde, significando uma poupança de mais de 12 milhões de euros por ano. Só com a conclusão deste parque e o parque solar da Praia, a ser inaugurado em Novembro próximo, 4% da energia produzida no país será proveniente do sol, permitindo poupar recursos importantes e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. No primeiro trimestre do ano que vem o Governo deverá inaugurar o parque Eólico da ilha do Sal cujas obras serão concluídas em Fevereiro de Estádio Nacional é realização de sonho de desportistas cabo-verdianos A construção do Estádio Nacional, que deverá estar pronto dentro de 20 meses, é a realização de mais um sonho dos caboverdianos. Lançada a primeira pedra para a sua construção, no passado dia 21 de Outubro, e orçado em um milhão e 300 contos, será edificado com base no padrão FIFA, o que significa que terá todas as condições para receber jogos oficiais de alto nível e contemplará, ainda, piso de tartâme para atletismo com oito corredores, podendo assim albergar outras modalidades olímpicas. Terá capacidade para receber 10 mil espectadores nesta primeira fase, podendo no futuro, ser ampliada a sua capacidade para até 15 mil assentos e ocupar uma área de 94 mil 180 metros quadrados. Para além do piso de relva sintética e da pista de atletismo, a infra-estrutura inclui iluminação artificial com pelo menos quatro torres, sistema de rádiodifusão e condições para transmissões de actividades por televisão, bem como de painel electrónico e som ambiente. Uma grande obra que irá dignificar o desporto e mais uma prova do enorme investimento na juventude cabo-verdiana, por parte deste Executivo. Inaugurado Novo Banco: É fundamental no combate à pobreza Inaugurado o primeiro Banco Social de Cabo Verde, o Primeiro-Ministro, José Maria Neves, manifestou a sua confiança no projecto que considerou um instrumento importante no combate à pobreza. Esta nova instituição financeira fica situada na Achada Santo António, na Praia e deverá iniciar as suas actividades em um mês. Com esse novo Banco, vocacionado para financiar segmentos da população, micro e pequenas empresas, ONG, para estabelecer parcerias com associações de micro crédito e de desenvolvimento comunitário, queremos atingir os mais desfavorecidos, criar novas oportunidades de densificação do tecido empresarial, disse o chefe do Governo. Para além do apoio aos pequenos e médios negócios, o Novo Banco dará um importante contributo ao acesso a créditos para habitação social e também para financiar os estudos daqueles com menos recursos.

3 Trabalho, Familia Solidariedade Social Cabo Verde: exemplo de Sistema de Segurança Social em África O Sistema de Segurança Social de Cabo Verde foi destacado como um exemplo em África pela Organização Internacional do Trabalho, OIT, em Junho último e agora, também, no 2º Colóquio Africano Sobre o Trabalho Decente, que decorreu em Camarões de 6 a 8 de Outubro. O reconhecimento é, sobretudo, devido às reformas do Sistema, a estruturação dos dois Regimes (Contributivo e Não Contributivo), às altas taxas de cobertura da população activa (formal e informal), à extensão da cobertura, pela integração dos trabalhadores do serviço doméstico e dos trabalhadores por conta própria e pela vontade política manifestada. Actualmente 36.6% da população beneficia de um dos Regimes de Segurança Social. É um caso de sucesso em África, visto que a média da cobertura no continente fica pelos 10%. Para o Director Executivo do Bureau Internacional do Trabalho (BIT), Assane Diop, responsável pela Protecção Social daquele organismo internacional, Cabo Verde provou que é possível os países africanos irem muito mais além. E o BIT estabeleceu como meta ultrapassar, pelo menos, os 15% da cobertura no continente. Trabalho Decente As políticas económicas e sociais adoptadas têm dado resultado: Cabo Verde saiu da lista dos países menos avançados, ganhou credibilidade internacional e é um dos poucos a atingir os Objectivos do Milénio no prazo estipulado. Isso reflecte um crescimento com inclusão social. O Programa de Trabalho Decente prevê acções relevantes nos domínios do emprego, diálogo social, protecção social e aplicação de normas internacionais. Cabo Verde elegeu como prioridades para o seu próprio programa a promoção de empregos decentes para jovens e mulheres, a extensão da cobertura social para grupos vulneráveis e promoção da igualdade e equidade de género. Os desafios - Incluir os migrantes da Costa Ocidental Africana - Implementação das recomendações sobre saúde e segurança nos locais de trabalho - Revisão do Seguro Obrigatório de Acidentes de Trabalho, SOAT - Concluir o Estudo para definição do salário mínimo - Reforço das capacidades de intervenção dos sindicatos Os ganhos - Diálogo Social O Conselho de Concertação Social, espaço de debate entre empregadores, trabalhadores e poder público, funciona. Exemplos: o Acordo de Concertação Estratégica (2006/2011) abrange áreas da actividade económica, saúde e higiene no trabalho, crescimento com inclusão e competitividade, Administração Pública, formação profissional, etc.; o novo Código Laboral foi aprovado após consenso tripartido e que resolveu a questão das férias dos marítimos, os contratos a prazo, as convenções colectivas de trabalho, a publicação dos estatutos. - Segurança Social Um Sistema de Segurança Social estruturado com dois Regimes: o contributivo (INPS) e o não-contributivo (as pensões sociais CNPS); integração dos funcionários públicos da Administração Central e Local no INPS; novos diplomas do sector foram aprovados (inscrição obrigatória no INPS dos funcionários do serviço doméstico, inscrição obrigatória dos trabalhadores por conta própria, a lei da Pensão Social actualizada), permitindo assim o alargamento da cobertura; criação do Fundo Mutualista para assistência médica, medicamentosa e nos funerais dos beneficiários da Pensão Social; aumentos sucessivos do valor da Pensão Social (actualmente o valor é 5.000$00/mês. Em 2001 o valor era 1.300$00) o que representa um esforço de mais de 1 milhão de contos no Orçamento Geral do Estado em 2010; 23 mil pessoas beneficiam da Pensão Social, que abrange também as crianças deficientes. - Formação Profissional Todas as medidas activas de emprego adoptadas pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional e pela Direcção-Geral de Emprego, a implementação das Unidades Formativas nas Escolas Secundárias, o aumento e a diversificação da oferta formativa, a melhoria da rede física dos Centros de Formação, o forte investimento no sector que passou de 100 mil contos (2006) para 1.2 milhões de contos (2010).

4 Entrevista Entrevista ao Ministro do Ambiente, Desenvolvimento Rural e Recursos Marinhos Governo investe milhões para a modernização do sector agrícola Várias obras estão já a ser desenvolvidas dentro do pacote para a agricultura, nomeadamente a construção de mais 16 barragens para as ilhas onde a urografia física das mesmas permite, possibilitando uma área irrigada de mais de 1000 hectares e o enquadramento de maior número de famílias possível. Em conversa com o Comunicar: Administração Pública, o Ministro do Ambiente, Desenvolvimento Rural e Recursos Marinhos, José Maria Veiga, fala do sector que pretende dar um forte contributo na redução da pobreza e na melhoria a nível de segurança alimentar em Cabo Verde. O MADRRM lançou recentemente mais três barragens para a ilha de Santiago e o Primeiro Ministro já anunciou mais 14 barragens para todo o Cabo Verde. Como está este processo e que ganhos poderão trazer ao País e aos beneficiários directos? O Governo fez e está a fazer uma aposta muito grande em termos de águas superficiais, em especial na construção de Barragens. A Barragem de Poilão tem sido um exemplo a seguir no que diz respeito a modernização da agricultura. Neste momento, foi lançado um estudo com o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) para a construção de mais dez barragens. Esse estudo poderá ser concluído até Julho de 2011 e a partir daí, iremos fazer a engenharia financeira e lançar os concursos de forma a beneficiar, com barragens, todas as ilhas onde a urografia física permite, nomeadamente S. Antão, S. Nicolau, Boa Vista, Maio e Santiago. Por outro lado, no quadro dos projectos de valorização das bacias hidrográficas de Flamengos e Principal (na ilha de Santiago) que foram financiados com os fundos do Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico da África (BADEA), foram contempladas mais duas barragens que não estavam antes previstas. Neste âmbito o Governo teve que renegociar com o financiador e a resposta foi positiva. O próprio BADEA lançou um concurso e seleccionou a empresa que vai fazer os estudos das barragens que vão integrar as duas bacias. Com a linha de crédito de Portugal foram, agora, lançadas as primeiras pedras para a construção de mais três barragens (Saquinho, Faveta e Salineiro), que dentro de aproximadamente 24 meses estarão concluídas. Ainda dentro dessa mesma linha de crédito estamos a aproveitar o financiamento para mais uma barragem e possibilidade do lançamento do concurso dentro de algum tempo (dois a três meses) para a sua construção. Assim, incluindo a barragem de Poilão, teremos um total de 17 barragens em Cabo Verde. Com essas barragens, estamos a prever um aumento da área irrigada em mais de 1000 hectares e, com isso, vamos fazer um trabalho que permita o enquadramento de um maior número possível de famílias. Nesse sentido, pretendemos aumentar a produção/produtividade introduzindo tecnologias novas e modernas de produção agrícola, apostando fortemente na formação/capacitação dos agricultores, na pós-colheita, na conservação e transformação dos produtos. Assim estaríamos a dar um contributo forte na redução da pobreza e fazer com que tenhamos um grande nível de segurança alimentar no País. Depois da China, que financiou a construção da barragem do Poilão, Portugal parece estar a despontar como mais um parceiro importante de Cabo Verde na modernização da agricultura com essa linha de crédito para construção dessas últimas barragens. Que perspectivas há ainda para essa parceria nesse sector? Convidámos para estar presente no lançamento das primeiras pedras para a construção das barragens de Faveta e Salineiro, o Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas de Portugal, Professor Dr. António Serrano. Aproveitando a sua vinda, a Direcção Geral de Agricultura, Sivicultura e Pecuária (DGASP) e o Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídrico (INGRH) assinaram, com a empresa EDIA de Portugal, um protocolo que vai reforçar a parceria entre os dois países no sector agrícola. Esse protocolo cobre sobretudo as áreas de formação e assistência técnica, estudos de barragens, capacitação no sistema de irrigação, estudos hidrológicos, turismo e aquacultura. Estamos a criar uma janela de oportunidades extremamente diversificada que visa, também, o aproveitamento da experiência da EDIA em relação à gestão de barragens, nomeadamente com o Lago de Alqueva (maior lago artificial existente na Europa com cerca de 110 mil hectares de terreno). Pela primeira vez na história de Cabo Verde um Governo dá prioridade ao sector agrícola, apresentando um projecto para a transformação do sector. Que mais, para além das barragens estão na base deste projecto? Antes de mais, devo dizer que estamos simplesmente a dar continuidade a materialização de uma visão e de uma estratégia do Governo de Cabo Verde desde O Plano Estratégico do Desenvolvimento Agrícola (PEDA) foi aprovado em 2005 regionalizado em Assim, as ilhas como Santiago, Santo Antão, Fogo e S. Nicolau passaram a ter seus próprios planos de acção de desenvolvimento agrícola (PADA). As ilhas como Brava, Maio e Boavista vão também ter os seus respectivos planos regionais. Aprovámos, também, recentemente um outro instrumento que é o

5 Ambiente, do Desenvolvimento Rural e dos Recursos Marinhos Plano Nacional de Investimento Agrícola (PNIA) que fixa os principais eixos de intervenção estratégica e o nível de investimento a ser feito para os próximos anos. Tanto o PEDA como o PNIA dão uma atenção particular à mobilização de água nomeadamente à construção de reservatórios, instalação de sistemas de bombagem de água, sistema de rega gota a gota e à hidroponia. Também dá uma atenção especial, à correcção torrencial, a introdução de novas variedades de cultura, a investigação e luta contra as pragas, a capacitação dos agricultores, aos serviços de extenção rural, ao desenvolvimento da pecuária, às pescas, à luta contra a desertificação, à segurança alimentar. Tudo isso ligado às outras acções que têm a ver com a produção forrageira (pastagem dos animais) e com o circuito comercial, ou seja, a integração dos agricultores, criadores e empreendedores em geral na cadeia de valores ligadas ao mercado. Portanto, para além das barragens, estamos a desenvolver todos esses sectores, debruçando fortemente sobre a valorização das bacias hidrográficas e os circuitos comerciais, enquanto modelo do desenvolvimento rural em Cabo Verde. Só em bacias hidrográficas o país está a investir mais de cinco milhões e 360 mil contos. São 14 bacias que foram projectadas e em execução que estão a transformar completamente o mundo rural cabo-verdiano. Em matéria de crédito e incentivos o Governo está também a dar passos importantes, como o Novo Banco que também responderá às necessidades dos agricultores, certo? O que faltava no mercado era exactamente o que o Governo acabou de criar. Um novo Banco que permite o acesso a créditos às famílias e aos pequenos empreendedores nas áreas de agricultura, pescas e outros sectores artesanais. As pessoas que tinham dificuldades de acesso ao crédito, agora podem ser apoiadas com a sociedade mútua de garantia que vai permitir avalizar esses créditos. Neste momento, as oportunidades que estão a nascer e crescer no sector agrícola fazem emergir grandes investimentos de pessoas que querem dar um rumo diferente às suas vidas e que antes não o faziam por falta de fundos. Mas é de se realçar que à volta das bacias temos sempre um fundo de micro-crédito que tem permitido as famílias desenvoler suas actividades de rega gota a gota, de pecuária, de comércio e de transformação dos produtos agrícolas. Várias institituições operam nessa área e esses créditos podem ser articulados de forma a permitir acesso a pequenos equipamentos para a execução dos empreendimentos que se pretende, mas sobretudo para modernizar o mercado. Para se ter uma ideia do que já foi feito, desde 2001 até agora no sector, o que destacaria e quanto já foi investido até o momento? São vários os ganhos de 2001 a esta parte. Destacaria um grande ganho que tem a ver com a mudança de atitude em relação ao sector agrícola. Actualmente, todos vêm que a agricultura é um sector de oportunidades, que Cabo Verde tem condições para desenvolver essa área, o que vai permitir dar um passo extremamente forte no crescimento económico do País, na redução da pobreza, na segurança alimentar, mas também no que tange à comercialização e acumulação de riqueza. Concretamente, nesse sector, destacaria a mobilização de água, com a construção da barragem de Poilão, valorização de bacias hidrográficas, a introdução de variedades mais resistentes ao nosso clima (exemplo: mandioca de alta qualidade que é vendida a um preço que todos tem acesso). A questão da reflorestação é outro aspecto importante, através da introdução de árvores fruteiras, pois recorde-se que Cabo Verde já tinha atingido um nível onde a erosão era considerada quase irreversível. Cobrir Cabo Verde de verde é uma grande obra. Destaco estes aspectos, de entre outros, como a ideia de empreendedorismo, o investimento e tornar a agricultura um sector emergente da economia cabo-verdiana. Em termos de Valores, os chefes de Estado da África, na cimeira de Maputo realizada em 2003, acordaram afectar 10% do orçamento anual de investimentos dos seus respectivos países à agricultura. Em Cabo Verde, já ultrapassamos esses valores. Num orçamento anual de 32 milhões de contos em 2010, os investimentos do MADRRM estão acima dos mil contos. Um importante parceiro do seu Ministério foi o MCC com o primeiro pacote do MCA. Na expectativa de Cabo Verde ser seleccionado para o segundo pacote, ao sector agrícola continuará a ser dado uma especial atenção? A Administração americana apostou em Cabo Verde, baseando-se em três critérios, nomeadamente um país que investe no seu povo, que governa com justiça e que tem liberdades económicas. O segundo pacote vai permitir dar um salto maior a partir da experiência existente e a desenvolver cada vez mais. Ainda não se fez a discussão final relativamente ao segundo pacote, mas acredito que seria uma pena não aproveitarmos a experiência do 1º pacote, onde a agricultura foi tida como um eixo fundamental. Isso, tendo em conta também que tudo o que estava previsto foi executado a 100%, além de o Governo ter entrado também com os seus fundos. Esperamos que os projectos que vão ser executados no quadro do MCA, tenham uma ligação com outros grandes projectos/programas que estão a ser desenvolvidos aqui em Cabo Verde (mesmo não sendo financiados pelos USA) e que permitam uma capitalização da experiência anterior e a reorganização do mercado agrícola deste arquipélago voltado para o turismo externo e interno. Um ponto alto do seu Ministério, presume-se que seja o Centro Póscolheita no Porto Novo que promete, finalmente, acabar com o embargo aos produtos agrícolas de Santo Antão. A inauguração foi feita recentemente. A partir desta inauguração vamos ter um período de gestão experimental, pois trata-se de um projecto-piloto que não conhecíamos. Com o funcionamento pleno do Centro Pós-Colheita, presume-se também a ligação marítima cuja vocação é levar os produtos de S. Antão certificados, inspeccionados e embalados para o mercado onde há mais de 80% de possibilidades abertas, nomeadamente nas ilhas da Boa Vista e Sal. Mas há que criar condições para esses mercados, por isso dentro de alguns meses com a gestão experimental, estaremos em condições de dar um grande salto. Pela primeira vez, os agricultores da ilha de S. Antão vão ver se livres da questão de não poderem exportar os seus produtos e isso vai modificar completamente a vida dos empreendedores no sector agrícola daquela ilha, permitindo, ainda, a integração dessas pessoas na cadeia de valores ligada ao turismo. Por falar nisso, o combate aos mil pés continua a ser um grande desafio. O que está a ser feito em matéria de investigação e combate às pragas? O facto de termos tido a oportunidade de introduzirmos o apoio dos EUA, através do MCA, foi um grande ganho. Recebemos uma delegação da Nairobi (Quénia), onde também existe essa praga, que veio recolher amostra para fazer estudos e saber a origem da mesma, através do ADN da praga dos mil pés. A partir daí poder-se-á descobrir o predador natural que consequentemente poderá destruir a mesma praga. Essa é uma questão que estamos a seguir e temos investigadores que estão a trabalhar nisso. Estamos a contar também com a parceria da Polónia e da França nessa matéria. O sector da pesca é também um sector que tem registado importantes investimentos. O que destacaria, assim como na pecuária? - No sector da pecuária destacaria um grande trabalho que está a ser feito relativamente à melhoria de raças, que vai desde a importação, à introdução da inseminação artificial aqui no País, da produção forrageira (pasto para animais) e da transformação dos produtos da pecuária. Vamos tentar mobilizar mais recursos para, à semelhança do que fizemos com as bacias hidrográficas e barragens, desenvolvermos ainda mais este sector. Em relação às pescas, estamos a trabalhar num projecto estratégico para o desenvolvimento da aquacultura que conta com as parcerias da FAO e do Brasil. Por outro lado, estamos a apoiar as comunidades piscatórias com uma rede de frio (máquinas de produção de gelo, embarcações e malas de frio), para além de trabalharmos na modernização da frota pesqueira cabo-verdiana para que os empregadores possam ter embarcações à altura. Transformamos agora o Fundo de Desenvolvimento das Pescas (FDP) numa instituição para bancária, no sentido de financiar o sector e que vai trabalhar com o Novo Banco para que possa haver parcerias a desenvolver no futuro. Temos, igualmente, outro projecto a ser executado com o Banco Mundial no montante de 8 milhões de dólares, que prevê embarcações, estaleiros, arrastadoras, fiscalização marítima, capacitação dos pescadores e agentes ligados à pesca. Outro projecto a ser executado com a Cooperação espanhola, no valor de um milhão de euros, tem a ver com o apoio à pesca artesanal. O Cais de pesca da Palmeira (ilha do Sal) já se encontra na sua fase final e em Santiago vai se construir, também, um estaleiro de reparação de embarcações (uma preocupação antiga dos pescadores desta ilha). Em Santo Antão, estamos a apoiar a grande iniciativa da Câmara do Paúl na construção do Cais do Penedo. A mesma Câmara construiu o arrastador da janela que também contou com o apoio da MADRM.

6 Projecto de sustentabilidade da Cadeia da Praia diminuir os custos e apostar na reinserção dos reclusos O projecto visa criar as condições infra-estruturais e agropecuárias, que permitam uma exploração adequada e o aumento da produção e comporta as vertentes de engenharia, da agricultura, pecuária, avicultura, suinicultura e caprinicultura. mecânica, sapataria e artesanato, que irão contribuir para a formação dos reclusos e, consequentemente, prepará-los para a reinserção social futura, através da aquisição de conhecimentos nas referidas áreas. No âmbito deste projecto, foi construído um reservatório que acolherá a água vinda do furo de João Varela que, por sua vez, será conduzida às instalações da Cadeia Central da Praia (CCP) o que irá fazer diminuir consideravelmente os custos com o consumo de água. No domínio da agricultura, foi instalado o sistema de rega gota a gota numa área de 5 mil e 509 metros quadrados. Aliado a esta componente, está prevista a formação e capacitação dos reclusos na área das novas tecnologias de agricultura. A recuperação dos aviários e pocilgas e a construção de um curral são outras acções a serem materializadas, tudo isso para garantir a auto-sustentabilidade do maior estabelecimento prisional do País, com impacto na redução dos custos relacionados com a alimentação dos reclusos. Por outro lado, e ainda dentro deste grande projecto, foi instalado o Centro de Formação Profissional que conta com duas oficinas de capacitação nas áreas de serralharia, carpintaria, marcenaria, É neste centro que vêm sendo recuperados, pelos reclusos, centenas de mobiliários escolares, fruto de uma parceria levada a cabo pelos ministérios da Justiça e da Educação. Ainda no âmbito desta parceria, os reclusos pintaram algumas escolas da cidade da Praia e em São Vicente. De visita àquele espaço, o Ministro da Educação e Desporto, Octávio Tavares, enalteceu a importância do projecto para a ocupação dos reclusos e sua preparação para a reinserção dos mesmos na sociedade, após o cumprimento da pena. O programa de reinserção social dos reclusos vem contemplando várias formações destinadas não apenas aos reclusos, mas igualmente a reclusas e os menores internos do Centro Sócioeducativo Orlando Pantera (CSEOP). No caso das reclusas, foi instalado recentemente o centro multiuso da CCP para formações nas áreas de corte e costura, cabeleireiro e manicura. Já para os internos do CSEOP, estes foram alvos de uma formação em iniciação à Informática. A sustentabilidade da Cadeia Central da Praia é um projecto ambicioso do Ministério da Justiça que tem no cerne a reinserção social dos reclusos

7 Actividades dos Reclusos FOTO-REPORTAGEM Reclusos da Cadeia de São Vicente participando na construção da Estufa Estufa da Cadeia de São Vicente em funcionamento Director Geral dos Serviços Penitenciarios e o Ministro da Educação visitam o reservatório da Cadeia Central da Praia Recluso recupera mobilários de uma escola Ministros da Justiça e da Educação inauguram o Centro Multiusos da Cadeia da Praia Reclusos recebem formação no âmbito do programa de formação Ministra da Juventude entrega certificado de formação a um dos reclusos

8 Mediação traz maior celeridade na solução de conflitos A mediação meio alternativo de resolução extra-judicial de conflitos já é uma realidade. Vem funcionando, presentemente, na Casa do Direito da Praia, mas o Ministério da Justiça prepara-se para alargar o serviço a todas as casas do Direito. Maior celeridade na obtenção de soluções para os conflitos e descongestionamento dos tribunais relativamente ao número de processos são alguns dos ganhos deste projecto, inserido na reforma global da Justiça cabo-verdiana. A coordenadora da Unidade de Implementação de Projectos do Ministério da Justiça, Filomena Amador, garante que estão reunidas todas as condições para o arranque efectivo da mediação em todas as casas do Direito, depois da experiência na casa do Direito da Praia. Em inícios de Outubro do corrente ano, os mediadores, saídos da segunda fase da formação em mediação de conflitos, deslocaram-se a Portugal onde frequentaram um estágio no Gabinete para a Resolução Alternativa de Litígios e após o seu regresso iniciarão o serviço de mediação em todas as ilhas onde existem as Casas do Direito. Ganhos e vantagens Um dos grandes ganhos da mediação prende-se com a celeridade e rapidez na obtenção de respostas aos conflitos que opõem as partes envolvidas, uma vez que são as mesmas a participam activamente na construção de um acordo satisfatório para ambas. Por outro lado, a medição traz menor desgaste emocional para as partes envolvidas no conflito, dá garantias de que o cumprimento do acordo terá maior eficácia uma vez que as partes participam directamente na construção de uma solução equilibrada e satisfatória e promove a cidadania activa, assim como estimula as próprias partes a terem uma participação directa e activa na resolução dos conflitos. O sigilo, a rapidez e a economia de custos são outras vantagens da mediação. Lançamento da primeira pedra: 21 de Outubro de 2010 Ficha Técnica Propriedade: GMJPCM Coordenação Geral, Concepção e Realização: Gabinete de Comunicação e Imagem do Governo Fotografias: Margarito Melo Colaboradores: Pontos focais de comunicação do Governo Impressão:INCV Tiragem:5000 Exemplares

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