PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS Disciplina: Direito do Trabalho II Professora: Cláudia Glênia JUR: MATERIAL APENAS PARA ROTEIRO DISCIPLINAR, NÃO DEVE SER USADO COMO CONTEÚDO DE ESTUDO, NÃO DEVE SER USADO SEM AS DOUTRINAS E AS LEGILAÇÕES PERTINENTES DIREITOS E INTERESSES DIFUSOS, COLETIVOS E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS NA ESFERA TRABALHISTA A era do Direito Liberal(voltado apenas para o indivíduo- tornando-se obsoleto e ineficaz para as novas demandas sociais que reclamavam de uma proteção não somente individual, mas principalmente, proteção coletiva, o que levou a criação...de instrumentos que protejam a transindividualidade de direitos da era moderna. Os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos são espécies do gênero dos direitos metaindividuais, também conhecidos como supraindividuais ou transindividuais, são uma nova categoria intermediária de interesses e direitos considerados de natureza mista, ou seja, nem público, nem privado, mas conhecidos hoje como direitos difusos, grupais, coletivos ou passíveis de coletivização Os artigos 195, 2º e 872, paragrafo único, da CLT, autorizam a substituição processual do sindicato. A Lei do FGTS, lei 8036/90, artigo 25, também traz em seu bojo a substituição, no entanto, a regra ainda era a legitimidade ordinária, o que foi alterado com a CF/88, artigo 8º, inciso III, estabeleceu-se que caberia ao sindicato defender os direitos coletivos e individuais dos membros da categoria, inclusive judicialmente, surgindo com isso a atribuição de legitimação extraordinária aos sindicatos. No entanto, estabeleceu-se uma polêmica sobre este assunto e o TST acabou editando, na década de 1990, a Súmula 310 que adotou uma concepção individualista, determinando que a regra fosse à da legitimação ordinária e a exceção seria a legitimação extraordinária nas hipóteses autorizadas em lei. Dessa forma o sindicato poderia atuar nas 3 hipóteses previstas, o TST ignorou o artigo 8º da CF/88, ignorou as novas teorias e ignorou o Código de Defesa do Consumidor, representado com isso grande atraso interpretativo para o Processo do Trabalho. 1

2 No início do século XXI, o STF, interpretando o artigo 8º, III da CF/88, firmou o entendimento de que havia atribuição da ampla legitimação extraordinária ao sindicato, que pode atuar como substituto processual na tutela de qualquer direito, coletivo ou individual dos membros da categoria,, nesse momento importante a jurisprudência começou a aplicar o CDC no Processo do Trabalho. Vale ressaltar que existe uma diferença de aplicação dos direitos quando observamos a esfera relacionada ao consumo e a que diz respeito ao trabalho, o CDC entende que há uma ampla legitimação extraordinária, autônoma para MPT e sindicato para a tutela dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos. Assim, quando os interesses forem puramente individuais sem expressão coletiva, não se aplica o CDC, pois, neste caso, a regra é a legitimação ordinária (art. 18 do NCPC). Porém, o STF, solidificou entendimento de que no Processo do Trabalho, existe uma AMPLA legitimação extraordinária atribuída ao sindicato para atuar na tutela de qualquer direito coletivo ou individual da categoria ou seja, ele age como como substituto processual para tutelar QUALQUER DIREITO. 1. INTERESSES METAINDIVIDUAIS OU TRANSINDIVIDUAIS Usamos a denominação metaindividuais ou transindividuais como sinônimo para conceituar uma categoria intermediária de interesses, os quais se encontram entre o interesse particular e o interesse público. Transindividuais porque atingem grupos de pessoas que têm algo em comum, seja relação jurídica entre si ou com a parte contrária, seja mera circunstância ou situação fática. Os interesses transindividuais constituem o gênero do qual os interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos são espécies Interesses Difusos Características A definição legal de interesses difusos está prevista no artigo 81, parágrafo único, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor (Lei n.º 8.078/90), são aquelas...de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstancias de fato. A norma que caracteriza interesse difuso é uma norma que, embora esteja no Código de Defesa do Consumidor, possui caráter geral e possui indeterminação dos sujeitos indivisibilidade do objeto, intensa conflituosidade interna e duração efêmera, contingencial. 2

3 Os titulares de interesses difusos são indetermináveis, ainda que possam ser estimados numericamente. A relação entre eles é oriunda de uma situação de fato, ou seja, não há relação jurídica que os una. O objeto da relação será sempre indivisível, igual para todos. Não é possível identificar os lesados e individualizar os prejuízos. Exemplos: dano ao meio ambiente, propaganda enganosa etc. Não é possível proceder a identificação de todos quantos possam ter sido expostos à divulgação enganosa da oferta de um produto ou serviço veiculada, por exemplo, pela televisão. Todos que tenham sido expostos têm o mesmo direito e entre eles não há nenhuma relação jurídica, seja com a parte contrária ou entre si. Também é o que se passa com a proteção ao meio ambiente. Todos os moradores de um núcleo urbano são afetados por um dado dano ambiental, bem como os que eventualmente estejam no local (visitantes, turistas). A união dos lesados na categoria de titulares do direito ao meio ambiente sadio é dada em razão da simples circunstância de estarem no local, nele residirem etc. Evidentemente, todos também têm o mesmo direito, igual para todos. Por isso tudo é que se afirma: os direitos difusos pertencem a todos, sem pertencer a ninguém em particular Interesses Coletivos Características A definição legal de interesses coletivos está prevista no artigo 81, parágrafo único, inciso II, do Código de Defesa do Consumidor. No interesse coletivo a relação jurídica precisa ser resolvida de maneira uniforme para todos. Os titulares dos interesses coletivos são determináveis ou determinados. Normalmente formam grupos, classes ou categorias de pessoa, dizem respeito ao homem socialmente vinculado e não ao homem isoladamente considerado, seu objeto é indivisível, mas seus titulares são determináveis, passíveis de identificação. Entre seus titulares ou, ainda, entre estes com a parte contrária, há uma relação jurídica, uma situação de direito. Temos o interesse de todos dentro da coletividade, por isso seu objeto é indivisível. Como ocorre, por exemplo, em uma ação civil pública visando a nulificação de uma cláusula abusiva de um contrato de adesão; julgada procedente, a sentença não conferirá um bem divisível para os componentes do grupo lesado. O interesse em que se reconheça a ilegalidade da cláusula se relaciona a todos os componentes do grupo de forma não quantificável e, assim, indivisível. Esclarecendo: a ilegalidade da cláusula não será maior para quem tenha feito mais de um contrato com relação àquele que fez apenas um: a ilegalidade será igual para todos eles. 3

4 Os titulares estão unidos por uma situação jurídica, formando um grupo, classe ou categoria de pessoas, que deve ser resolvida de modo uniforme. A co-relação entre os titulares é existente, por exemplo, no condomínio; ou ainda, com a parte contrária, na adesão a um consórcio (os consorciados). Em ambos casos há relação entre si, ou seja, os titulares de pretenso direito se interagem, se correlacionam por um mesmo ideal. Se uma empresa não paga a nenhum dos seus empregados o piso salarial convencional, estará lesando de forma genérica os interesses coletivos de todos os empregados daquela categoria profissional, lesando o direito coletivo daquela categoria Interesses Individuais Homogêneos Características A definição legal de interesses individuais homogêneos está prevista no artigo 81, parágrafo único, inciso III, do Código de Defesa do Consumidor. São interesses que têm a mesma origem, a mesma causa; decorrem da mesma situação, ainda que sejam individuais, ou seja são decorrentes de origem comum. Por serem homogêneos, a lei admite proteção coletiva, uma única ação e uma única sentença para resolver um problema individual que possui uma tutela coletiva. Encontramos titulares determináveis, que compartilham prejuízos divisíveis, oriundos da mesma circunstância de fato. Assim, os interesses individuais homogêneos são metaindividuais apenas na forma empregada para a sua defesa em juízo, sendo sempre divisíveis. Podemos dizer então que esses direitos são individuais com causa comum e que afeta de modo diverso, com consequências distintas cada um dos indivíduos, mas em número específico deles.. A adesão de pessoas a um contrato de financiamento da casa própria, por exemplo, torna o interesse de todos os integrantes daquele grupo (de mutuários) idêntico. Se há ilegalidade no aumento das prestações, a solução deverá ser a mesma para todos (a tutela será de um interesse coletivo), mas a exigência de devolução das parcelas já pagas necessitará da divisão do objeto em partes que não sejam iguais, ou seja, o interesse na repetição do indébito já não será coletivo, mas individual homogêneo. Importante: Existem algumas situações que podem atingir, concomitantemente, a esfera de mais de um interesse, ou seja, a lesão pode ocorrer, por exemplo, em face de interesse difuso e individual homogêneo. Vejamos algumas situações: 4

5 1.º exemplo: A poluição em cursos de água. Que tipo de interesse foi atingido? Em relação ao meio ambiente: interesse difuso. Em relação aos pescadores: interesse individual homogêneo. Em relação à cooperativa dos pescadores: interesse coletivo. 2.º exemplo: Incêndio de um centro comercial com vítimas entre os freqüentadores e os lojistas. Que tipo de interesse foi atingido? Em relação aos consumidores: interesse difuso (havia necessidade de segurança). Em relação às pessoas atingidas: interesse individual homogêneo. Em relação à associação de lojistas: interesse coletivo. Abaixo, segue quadro sinóptico que destaca as principais distinções entre os interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos: INTERESSES GRUPO DIVISIBILIDADE ORIGEM Difusos Indeterminável indivisível situação de fato Coletivos Determinável indivisível relação jurídica Individuais homogêneos Determinável divisível origem comum * Todos os interesses apresentam um a relação jurídica e uma situação de fato subjacentes. DA TUTELA A tutela desses direitos deverá ser feita observando a Lei de Ação Civil Pública-LACP (Lei 7.347/85) e suas inovações, principalmente as mudanças que ocorreram no referido Diploma Legal por conta do Código de Defesa do Consumidor em aspectos materiais TST - RECURSO DE REVISTA RR (TST) Data de publicação: 27/02/2015 RECURSO DE REVISTA. LEGITIMIDADE ATIVA. MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS DISPONÍVEIS. INTERESSE SOCIAL RELEVANTE. A ação civil pública, prevista na Lei nº 7.347/85, é instrumento de defesa de direitos e interesses metaindividuais. O próprio Código de Defesa do Consumidor (art. 81, inciso III) prevê o cabimento de ações 5

6 coletivas para salvaguardar direitos ou interesses individuais homogêneos, que são, segundo o STF, subespécie de direitos coletivos e decorrem de uma origem comum. Será cabível a ação civil pública na esfera trabalhista quando se verificar lesão ou ameaça a direito difuso, coletivo ou individual homogêneo decorrente da relação de trabalho, consubstanciando tal ação coletiva um mecanismo de proteção dos direitos sociais constitucionalmente garantidos. No caso concreto, o Ministério Público do Trabalho postula a reintegração de empregada ao seu cargo de assistente social na terceira Ré, com pagamento de todos os salários e benefícios relativos ao período de afastamento, bem como a determinação de que as Rés se abstenham de dispensar trabalhadores que prestarem depoimento perante as autoridades constituídas, seja do Ministério Público Estadual, Ministério Público do Trabalho, Poder Judiciário ou quaisquer outros órgãos, enfatizando que a presente demanda visa à imposição de obrigação de fazer e não fazer que beneficiará um grupo vulnerável de trabalhadores, com a finalidade de proteção e de restaurar um meio ambiente de trabalho seguro do ponto de vista psicológico, além de beneficiar o senso moral de toda a sociedade, que repele condutas discriminatórias contra os trabalhadores. O Tribunal Regional de origem entendeu que, por se tratar de direitos individuais homogêneos disponíveis, não teria o Ministério Público do Trabalho legitimidade ad causam para atuar em Juízo na defesa de tais interesses. Entretanto, existe, no presente caso, interesse coletivo da comunidade trabalhista de empregados da empresa, no sentido de obstar a conduta empresarial de retaliação de pessoas que exercem direito de cidadania social e trabalhista. Ademais, encontra-se pacificado nesta Corte, através de decisões da SBDI-1, o entendimento de que o Ministério Público do Trabalho detém legitimidade para tutelar direitos e interesses individuais homogêneos, sejam eles indisponíveis ou disponíveis, ante o interesse geral da sociedade na proteção dos direitos fundamentais sociais (art. 127 da CF) e na adequação da matriz jurídica à massividade dos danos e pretensões característicos da sociedade contemporânea, de modo a garantir aos jurisdicionados o amplo acesso ao Poder Judiciário (art. 5º, XXXV, da CF), bem como a celeridade (art. 5º, LXXVIII, da CF), a economicidade, a racionalidade, a uniformidade e a efetividade da atuação jurisdicional no deslinde dos conflitos de massa. Precedentes da SBDI-1. Recurso de revista conhecido e provido. TST - ARR (TST) Data de publicação: 15/05/2015 Ementa: RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI /2014. LEGITIMIDADE ATIVA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DIREITOS INDIVIDUAISHOM OGÊNEOS. TERCEIRIZAÇÃO FRAUDULENTA. LESÃO ÀS NORMAS DE SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA DOS TRABALHADORES. Os direitosindividuais homogêneos, embora tenham seus titulares determináveis, não deixam de estar relacionados aos interesses coletivos, sendo divisível apenas a reparação do dano fático indivisível. A indisponibilidade está vinculada à existência de 6

7 lesão à ordem social e ao direito constitucionalmente garantido aos trabalhadores: o trabalho. Os interesses individuais homogêneos, portanto, abrangem a tutela coletiva (em sentido amplo) porque são, nos termos do Código de Defesa do Consumidor, de natureza coletiva apenas na forma em que são tutelados. No caso dos autos, o eg. Tribunal Regional reformou a r. sentença a fim de, reconhecendo a ilicitude da terceirização bem como o dano moral coletivo, condenar a reclamada a abster-se definitivamente de contratar empregados mediante contratos fraudulentos de compra e venda, referente à atividade-fim da empresa e ao pagamento de indenização por dano moral coletivo no importe de R$ ,00 (trezentos mil reais) a serem revertidos ao FAT. Os direitos elencados no item 2 subitem 2.1 a 2.9 da petição inicial, por dizerem respeito à toda a coletividade dos trabalhadores contratados ilicitamente pela reclamada e por se referirem à proteção das normas de saúde, higiene e segurança do trabalho, são, portanto, tuteláveis pela via da ação civilpública por constituírem direitos individuais homogêneos da categoria. Recurso de revista conhecido e provido. AGRAVO DE INSTRUMENTO DA RECLAMADA. Prejudicado o exame em face do provimento do recurso de revista do MPT determinando-se o retorno dos autos ao eg. TRT de origem Quando ao assunto diz respeito aos direitos coletivos podemos dizer que são direitos transindividuais de pessoas ligadas por uma relação jurídica, sendo seus sujeitos indeterminados, porém determináveis, não sendo possível conceber tratamento diferenciado aos diversos interessados coletivamente, desde que ligados pela mesma relação jurídica. Processo: ARE Fase Atual: ARE Tramitação Eletrônica Numeração antiga: ARE / Número no TRT de Origem: RO / RECURSO DE REVISTA - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - COISA JULGADA - EFEITOS DEFESA DE DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS DANO LOCAL LIMITAÇÃO DA COISA JULGADA EM RAZÃO DO PEDIDO E DA CAUSA DE PEDIR, INDEPENDENTEMENTE DA INCIDÊNCIA DO ART. 16 DA LEI N º 7.347/85. A competência representa a parcela da jurisdição atribuída ao órgão julgador. Divide-se de acordo com três critérios: material, territorial e funcional. O critério territorial relaciona-se à extensão geográfica dentro da qual ao magistrado é possibilitado o exercício de sua função jurisdicional, e não se confunde com a abrangência subjetiva da coisa julgada, que depende dos sujeitos envolvidos no litígio (art. 472 do CPC). Em se tratando de demanda coletiva, que visa à defesa de direitos individuais homogêneos, cujos titulares são pessoas determinadas que titularizam direitos divisíveis, mas de origem comum (art. 81, parágrafo único, III, do CDC), os efeitos da coisa julgada serão erga omnes (art. 103, III, do mencionado diploma legal), sob pena 7

8 de não se conferir a tutela adequada à situação trazida a exame do Poder Judiciário, em patente afronta à finalidade do sistema legal instituído pelas Leis nºs 7.347/85 e 8.078/90, qual seja a defesa molecular de interesses que suplantem a esfera juridicamente protegida de determinado indivíduo, por importarem, também, ao corpo social. Nessa senda, o art. 16 da Lei nº 7.347/85 (com a redação que lhe foi conferida pela Lei nº 9.494/97), ao limitar os efeitos da decisão proferida em ação civil pública à competência territorial do órgão prolator da sentença, confunde o mencionado instituto com os efeitos subjetivos da coisa julgada, por condicioná-los a contornos que não lhes dizem respeito. Entretanto, no caso concreto, a decisão regional, ao reconhecer que, subjetivamente, a coisa julgada produzida na demanda alcançaria todos os empregados do banco-reclamado do país, distancia-se dos termos do pedido e da causa de pedir da demanda. Proposta a ação civil pública pelo Ministério Público do Trabalho perante a Vara do Trabalho de Bauru, postulando a defesa de interesses individuais homogêneos dos empregados do banco-reclamado que se ativavam na agência bancária de Bauru, tendo como causa de pedir o auto de infração lavrado pela fiscalização do trabalho estritamente naquela localidade, tem-se que a demanda visa à reparação de dano local, não sendo possível, em razão dos limites do pedido e da causa de pedir, estendê-la aos empregados do reclamado em todo o país. Irrelevante, no caso, a aplicação do art. 16 da Lei nº 7.347/85, visto que a limitação pretendida pela ré não decorre desse dispositivo, mas dos próprios termos do pedido da ação civil pública. Por isso, reconhece-se no caso que a coisa julgada, a qual produz efeitos em todo o território nacional, como manifestação da soberania do Estado que é, alcança subjetivamente apenas dos empregados do bancoreclamado de Bauru, por observância aos limites da lide. Recurso de revista conhecido e parcialmente provido. BIBLIOGRAFIA BARROS, Alice Monteiro. Curso de Direito do Trabalho. BASILE, César Reinaldo Offa. Duração do trabalho a direito de greve. CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das leis do Trabalho. CASSAR, Vólia Bonfim. Direito do Trabalho. DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do trabalho MARTINEZ, Luciano. Curso de Direito do Trabalho MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Direito do trabalho NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho VENEZIANO, André Horta. Direito e processo do trabalho. Site TRT, TST e outros 8

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