ANOS ao serviço da mediação de seguros. Jornal dos Seguros n.º 601/Ano XII Edição de 21/01/2013 Página

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1976 2013 37 ANOS ao serviço da mediação de seguros. Jornal dos Seguros n.º 601/Ano XII Edição de 21/01/2013 Página"

Transcrição

1 REGULADOR ALERTA PARA RISCOS DE SOLVÊNCIA E LIQUIDEZ DAS SEGURADORAS O Instituto de Seguros de Portugal, presidido por José Almaça, alerta o setor para risco de rendibilidade e de solvabilidade das seguradoras devido aos resgates. O setor segurador tem mais de 70% da sua carteira de ativos, obrigações e ações, alocada à atividade financeira, e mais de 20% investida em dívida pública. Um perfil de investimento que leva o regulador a alertar para os riscos de rendibilidade e de solvabilidade das seguradoras. Na sua primeira edição do Risk Outlook, ontem divulgado, o Instituto de Seguros de Portugal (ISP) observa ainda que o elevado montante de resgates com que o setor tem sido confrontado é também potenciador de risco de liquidez, podendo mesmo forçar as seguradoras a alterar a sua estratégia de investimento. De acordo com o regulador, o atual momento de quebra de produção aliado ao aumento de resgates, poderá levar algumas empresas a ter de aumentar a "disponibilidade de ativos facilmente convertíveis em numerário", afetando "necessariamente a rendibilidade global da carteira". As seguradoras entram em 2013 confrontadas com vários desafios. Por um lado, os riscos inerentes à situação económica do país - desemprego, diminuição do rendimento disponível, corte de benefícios fiscais associados a PPR - afetam o potencial de crescimento do setor. O regulador nota ainda que o atual momento de taxas de juro historicamente baixas pode colocar em causa a sustentabilidade de produtos com taxa de juro garantida. Isto porque "poderá levar à queda dos retornos médios obtidos para níveis inferiores aos das taxas mínimas garantidas" o que, em larga escala, "pode ter reflexos na solvência dos operadores", nota o ISP. Apesar dos riscos identificados, o ISP nota que "a taxa de cobertura da margem de solvência permanece claramente acima dos 100%, estimando-se que tenha atingido, em termos globais, os 255% no terceiro trimestre de 2012". Também aqui as seguradoras preparam-se para enfrentar alterações, através de regras mais exigentes, nomeadamente ao nível ao das regras de avaliação dos ativos e passivos, do cálculo dos requisitos de capital, do sistema de governação e do reporte e divulgação pública de informação. Diário Económico 15/01/2013 CRISE FAZ CAIR SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO Prémios. Por causa do aumento do desemprego, a produção de seguros de trabalho está entre as que mais caíram - uma descida de 10,6% no ano passado. Seguro automóvel perdeu 5,4% O agravamento do desemprego e o desaparecimento de inúmeras empresas estão a deixar sem rede os seguros de acidentes de trabalho. Em 2012, o montante de prémios deste seguro caiu para 555,9 milhões de euros, uma quebra de 10,6% no espaço de apenas um ano, segundo os dados divulgados pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP). Só as quatro principais seguradoras no ramo de acidentes de trabalho, que representam mais de metade do mercado - Fidelidade, Açoreana, Tranquilidade e Axa-, registaram, no conjunto, uma quebra de 11% face a "A redução da massa salarial segurável conduz necessariamente a uma diminuição do negócio. Adicionalmente, registou-se uma forte competitividade entre as companhias de seguros a atuar no mercado português, que levou a uma política de preços muito mais agressiva. O ISP continuará a dar especial atenção a essa matéria este ano", afirmou José Almaça, presidente do ISP em declarações ao DN / Dinheiro Vivo. Os seguro de acidentes de trabalho garantem a eventual responsabilidade da entidade empregadora por acidentes ocorridos com os trabalhadores, no desempenho da atividade profissional. Além disso, também cobrem o denominado risco de trajeto, ou seja, os acidentes ocorridos no percurso de e para o local de trabalho. O cenário é ainda mais negro se forem contabilizados os períodos de 2009 a a quebra dos prémios atinge 18%. "Há cada vez menos pessoas empregadas e naturalmente os seguros de acidentes de trabalho, que são obrigatórios, têm vindo a registar uma forte descida", explica. Os números não deixam margem para dúvidas. Diariamente há mais 289 pessoas sem trabalho. No final do ano passado, de acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), estavam registados desempregados, mais 17,4% do que há um ano. A confirmarem-se as projeções de agravamento do desemprego para 2013, a queda nos prémios de seguros de acidentes de trabalho deverá aumentar ainda mais. Produção de seguros cai 5,3% O volume de produção de seguro direto em Portugal-incluindo todas as atividades do Ramo Vida e Não Vida-ascendeu a 11 mil milhões de euros. Um valor que se traduz num decréscimo de 5,3% face ao valor verificado em "Efetuando uma análise por ramos, conclui-se que a evolução negativa que se registou no mercado segurador deveu-se essencialmente à quebra verificada no ramo Vida (6,9%), apesar da produção dos ramos Não Vida também ter registado uma variação negativa (2,2%) ", adianta o ISP no relatório anual. Nos seguros Vida foram sobretudo os PPR, penalizados em termos fiscais, que levaram a uma queda mais acentuada da produção; os ramos que mais contribuíram para a - aprose@aprose.pt

2 quebra verificada na produção de Não Vida foram os acidentes de trabalho e automóvel, que representam mais de 53% da carteira em análise. OUTROS RAMOS VIDA - Os planos poupança reforma foram uma das principais razões para a queda da produção de 12,4% dos seguros de vida. Segundo o ISP, a redução do peso dos PPR, que em 2012 representaram 10,6% da produção do ramo Vida (17% em 2011), deve-se ao decréscimo da produção em 10%, fruto da redução dos incentivos fiscais. AUTOMÓVEL - Os prémios de seguros do ramo automóvel ascenderam a milhões de euros no ano passado, um valor que corresponde a uma queda de 5,4% face à produção verificada em A descida de vendas de automóveis novos e também de usados é a principal justificação para a redução deste sector, penalizando o ramo Não Vida. DOENÇA - Os seguros de doença contrariaram a tendência verificada no conjunto do setor e registaram uma subida. Segundo o ISP, no ano passado a produção destes seguros totalizou 552,8 milhões de euros. Um valor que corresponde a uma subida de 3,1% quando comparado com os 536,2 milhões de euros de prémios do ano anterior. MARÍTIMO E TRANSPORTES - O aumento das exportações das empresas portuguesas pode ser uma das justificações para se ter verificado um aumento dos seguros neste ramo de atividade. Os dados do ISP mostram que, em 2012, os prémios de seguros no ramo marítimo e de transportes ascendeu a 27,1 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 18% face a PERGUNTAS A... JOSÉ ALMAÇA / Presidente do ISP Desaceleração da economia penaliza seguros O que justifica a descida na atividade seguradora? A desaceleração da atividade económica conduz à menor colocação de novos riscos e redução da massa segurável. A diminuição do rendimento disponível das famílias, o aumento da pressão da banca na captação de poupanças, a eliminação/limitação dos benefícios fiscais e o aumento da taxa de desemprego justificarão, em grande parte, as variações negativas observadas. Nos seguros automóveis qual a principal razão para a queda? O setor não está desligado da evolução económica, pelo que a evolução do negócio das seguradoras no ramo automóvel reflete também essa realidade. A quebra nos acidentes de trabalho é relevante? De facto, em 2012 o ramo de acidentes de trabalho registou uma quebra superior a 10%, valor que ganha relevância tendo em conta o peso que este ramo tem na produção total (14%). Diário de Noticias 21/01/2013 Seguros VOLUME DE PRÉMIOS DAS COMPANHIAS CAIU 5,3% NO ANO PASSA- DO O volume dos prémios de seguros totalizou 11 mil milhões de euros no ano passado, o que representa uma quebra de 5,3% face ao valor verificado no período homólogo revelam os dados divulgados sexta-feira pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP). O ramo Vida foi o principal responsável pela quebra no volume de prémios de seguros, com uma descida de produção de 6,9% face ao mesmo período de 2011, para cerca de sete mil milhões de euros. Diário Económico 21/01/2013 Seguros SONAE GANHA 12 MILHÕES NA VENDA DA COOPER GAY A MDS, "holding" de corretagem de seguros da Sonae, encaixou 20,3 milhões de euros com a venda de 16,6% da britânica Cooper Gay Swett & Crawford, maior "broker" independente do mundo. A corretora reduziu a sua posição para 9,72%, numa operação que gerou uma mais-valia contabilística de 12 milhões. Como passa a ter menos de 10% da empresa britânica, vai haver uma alteração na forma de contabilização da posição, o que gerará um ganho adicional de 3,5 milhões. Jornal de Negócios 17/01/2013 Seguros EMPRESA SEGUROS E RISCOS, MDS CRIA PARCERIA A Seguros e Risco, MDS, empresa nacional de consultoria, iniciou atividade em Angola. De acordo com José Manuel Dias da Fonseca, presidente do Grupo MDS, a empresa vai «empregar, numa primeira fase, dez trabalhadores, na sua maioria angolanos. Para tal, foi assinado um acordo com um parceiro nacional que não tem ligação à área dos seguros, mas tem participações noutras empresas angolanas. Queremos ser uma referência, como somos em Portugal.» Contrata- - aprose@aprose.pt

3 da foi Jacqueline Legrand, antiga gestora de contas na IBM e Managing Director na Frank Crystal, em Nova Iorque, para responsável do grupo MDS. Em Portugal a MDS conta com 100 mil clientes (empresas) e 170 trabalhadores. Executive Digest 05/01/2013 SEGURO NÃO COBRE DANOS EM CARROS A maioria dos carros que sofreram estragos na sequência da queda de árvores, no último sábado, não está coberta por um seguro que proteja as viaturas dos chamados danos resultantes dos fenómenos da natureza. "Por lei é apenas obrigatório o chamado seguro contra terceiros, em que a seguradora assume os custos num acidente em que o responsável é o seu assegurado", referiu fonte da Associação Portuguesa de Seguradoras. Os restantes seguros para veículos são voluntários, nomeadamente os que protegem face a danos causados por fenómenos da natureza, como queda de árvores. Diferente é a situação das casas, em que o seguro de multirrisco cobre estes danos. Também nos prejuízos provocados em cerca de um milhão de residências devido aos cortes no fornecimento de energia elétrica, a EDP não possui qualquer responsabilidade, garantiu ao CM, Jorge Morgado, secretário geral da associação de defesa do consumidor - Deco. "A situação resulta de um fator externo à EDP", disse. Correio da Manhã 21/01/2013 SEGURADORAS DO BANIF VÃO AJUDAR À CAPITALIZAÇÃO DO BAN- CO O Banif realiza hoje a assembleia geral que ditará a intervenção do Estado através da aplicação de 1,1 mil milhões de euros. Atuais acionistas garantem 100 milhões, parte dos quais através das seguradoras O Banif vai juntar hoje os acionistas privados para aprovar o plano de recapitalização que prevê que o Estado se mantenha dominante na instituição até Até Junho deste ano, para além dos 150 milhões garantidos pelos atuais acionistas, parte substancial virá das seguradoras, diretamente ou por via da aplicação dos fundos dos clientes. Depois, além da participação do BES (50 milhões), o banco terá de ir ao setor privado buscar mais 300 milhões de euros um processo difícil e que arrancou há largos meses. A reunião que se realizará, hoje, pelas 11h, no Funchal, vai formalizar a entrada do Estado no capital do Banif, operação anunciada no último dia de 2012, quando foi anunciado que o banco seria intervencionado ao abrigo de um programa de saneamento, de onde resultou a injeção de fundos públicos de 1,1 mil milhões de euros (18 vezes superior ao seu valor de mercado), dos quais 700 milhões investidos diretamente. O Estado assegura, assim, posições dominantes no capital do Banif, que oscilam entre os atuais 99,2% e 60,6%, patamar que só será atingido se os privados injetarem os 450 milhões de euros acordados com o Ministério das Finanças, em articulação com o Banco de Portugal. Depois de o Estado ter entrado no Banif, possibilitando cumprir, nos prazos definidos, o rácio de capital exigido pelas autoridades, de 10% (o Core Tier 1 estava em 6,7%), os privados terão agora de injetar fundos de 450 milhões. Para respeitar o acordado com a tutela, os atuais acionistas, onde se incluem as herdeiras de Horácio Roque, já depositaram 100 milhões de euros, de modo a assegurar o acompanhamento do aumento de capital naquele valor. Mas, segundo apurou o PÚBLICO, entre 50 e 75 milhões de euros (dos 100 milhões confirmados) vão ser garantidos pela atividade seguradora do grupo Banif. O fundador do Banif, Horácio Roque, deixou em herança, à viúva Paula Caetano, o controlo da Soil, SGPS, holding que detém 52,31% da Rentipar Seguros, SGPS, que, por seu turno, domina 100% da Companhia de Seguros Açoreana (que possui 29,19% da Banif Açor Pensões). No entanto, no Verão do ano passado, Paula Caetano acabou por sair, no quadro das partilhas, da área seguradora, tendo as filhas de Horácio Roque ficado com os ativos. E será por esta via que será garantida parte do aumento de capital do banco. Nas negociações com as autoridades, o BES aceitou também tomar firme 50 milhões de euros, o que significa que se não conseguir, no aumento de capital, colocar as ações junto de outros investidores, ficará com elas em carteira. Nos próximos meses, o desafio da equipa de gestão liderada por Jorge Tomé, presidente executivo, e por Luís Amado, presidente não executivo, é encontrar novos investidores que tenham interesse em entrar no Banif para poder, mais tarde, ficar com a posição do Estado. Mas esta é uma tarefa que até agora se revelou frustrada. Desde meados de 2012 que a administração procura novos investidores sem sucesso, o que, aliás, inviabilizou a concretização do aumento de capital que deveria ter ocorrido antes do fecho do último exercício. Intervenção direta A injeção de fundos públicos no Banif, que tem uma quota de mercado de cerca de 4%, concretiza-se por duas vias: diretamente, investindo 700 milhões de euros no capital, e através de um empréstimo de 400 milhões de euros através da emissão de ações convertíveis em capital (coco bonds) pelo que pagará um juro de 9,5% (mais 1% do que o BCP e o BPI), que passará para 9,75% e depois para 10%. Embora a entrada do Estado no Banif seja, na prática, uma "nacionalização", ainda que transitória, pois fica dominante durante cinco anos (por um período até superior àquele em que se manteve no BPN), o termo não é utilizado por várias razões: a operação não foi objeto de diploma; evita-se o uso dos termos nacionalização e estatização para minorar o ónus negativo que uma decisão desta natureza tem sempre. - aprose@aprose.pt

4 Desta vez, ao contrário do que aconteceu no BPN, a intervenção estatal decorre ao abrigo de um contrato (plano de negócios, reembolsos, prazos de saída) que prevê o pagamento ao Estado, até 2017, de juros e de dividendos no valor de quase 340 milhões de euros [ler PÚBLICO de 7/1/2013]. Deste bolo, 42 milhões dizem respeito a juros do empréstimo de 400 milhões e que terão de ser pagos até ao final de 2014, sendo que 25 milhões vão ser liquidados este ano. Desde meados de 2012 que a administração procura novos investidores sem sucesso. Privados têm de aplicar 450 milhões de euros Público 16/01/2013 CAIXA VENDE SEGUROS SEM NEGÓCIO DE POUPANÇA DOS BALCÕES O grupo Caixa Geral de Depósitos vai criar uma sociedade autónoma onde será concentrada esta atividade do ramo Vida, que não deverá integrar o bolo a alienar da Caixa Seguros. É o primeiro grande passo para o arranque do processo de venda dos seguros da Caixa Geral de Depósitos (CGD): o grupo vai criar uma sociedade autónoma, para onde será transferido o negócio de produtos de poupança da atividade seguradora, atualmente vendidos aos balcões do banco, soube o Diário Económico. O principal objetivo deverá ser a alienação da Caixa Seguros - holding que concentra o negócio segurador do grupo Caixa - sem esta parte do negócio. O pedido da autorização desta operação seguiu já na semana passada para o Instituto de Seguros de Portugal. A decisão de separar esta parte da atividade implica deixar fora do bolo a ser vendido uma parte muito relevante do negócio segurador do grupo. Isto porque o ramo Vida - área que traz mais negócio que o Não Vida -, tem como canal privilegiado de distribuição a rede de agências do banco, à semelhança do que acontece em mais grupos portugueses. Neste ramo está a oferta de poupança (que inclui PPR, produtos de capitalização, entre outros) e os produtos risco (como os seguros Vida). Esta segunda parcela do ramo Vida, os produtos de poupança não vendidos nos balcões bancários, e o negócio Não Vida (incluindo seguros automóvel e acidentes de trabalho) deverão constituir o bolo a vender. Esta separação do negócio da Caixa Seguros que é conseguido aos balcões da CGD tem outra vantagem, que é a de segregar um negócio que esteve sempre ligado ao banco. É com a CGD que é estabelecida a relação dos clientes que contratam produtos de poupança dos seguros vendidos aos balcões do banco. Outros grupos já têm este negócio separado há algum tempo, o que atualmente não acontecia no grupo CGD. A intenção de não vender parte importante do ramo Vida não é confirmada oficialmente, mas o Diário Económico sabe que esta autonomização facilita a mais que provável decisão de vender as companhias sem esta atividade. A nova sociedade permanecerá por agora na esfera da Caixa Seguros, mas de forma autónoma. Contactada, a CGD não quis fazer qualquer comentário. Após a venda acordada no ano passado do negócio de saúde do grupo, também a alienação dos seguros estava já prevista. Esta é uma vontade da gestão, que quer concentrar a atividade da Caixa na atividade bancária. Mas, mais do que isso, é uma meta prevista no acordo assinado com a troika, no âmbito da ajuda financeira concedida a Portugal. Na Caixa Seguros estão a Fidelidade Seguros - que resultou de uma fusão recente da Fidelidade Mundial e da Império Bonança, companhias onde está o grosso do negócio segurador - e ainda empresas como a Multicare, a OK Teleseguros, entre outras. É da Fidelidade Seguros que será retirado negócio, o que passa para a nova sociedade. Na última semana, o presidente executivo da CGD falou sobre a venda dos seguros. Questionado à margem de uma conferência, José de Matos referiu que o grupo "está a preparar todos os trabalhos necessários para que essa operação (de venda) seja feita em condições que não destruam capital do grupo. Ou seja, em condições que nos sejam vantajosas". Diário Económico 21/01/2013 CAIXA DEVERÁ TER PREJUÍZOS EM 2013 CGD - José de Matos revelou ontem que o banco público não está disponível para vender a área seguradora a qualquer preço "Continuamos com uma rendibilidade negativa e continuamos a ser afetados pela situação económica. Por isso, tivemos e vamos continuar a ter em 2013 resultados líquidos negativos", afirmou o presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), na apresentação dos prémios da revista Exame "As 1000 maiores PME". José de Matos afirmou que o banco está hoje numa situação de "liquidez melhor do que há um ano". Sobre o apoio às empresas, disse que "há uma virtude particular de ser PME, que normalmente são empresas criadoras de emprego e isso é um ponto importante. Mas nós apoiamos todas as empresas desde que sejam bons riscos e os projetos sejam fiáveis". Questionado sobre como está a venda dos seguros, José de Matos explicou que a Caixa não está disposta a vender a área seguradora a qualquer preço. "Estamos a preparar todos os trabalhos necessários para que essa operação seja feita em condições que não destrua capital do grupo, ou seja, em condições que lhe sejam vantajosas". Sobre a possibilidade de regresso aos mercados, o presidente da Caixa reconheceu uma melhoria da perceção do risco relativamente a Portugal, mas mantém-se prudente. "Nunca podemos ter demasiada confiança nos mercados. São demasiadamente voláteis. Mas de um ponto de vista genérico têm sido positivos relativamente ao risco de Portugal." - aprose@aprose.pt

5 Interrogado sobre se o plano de recapitalização do Banif tinha um efeito positivo no mercado bancário, José de Matos não quis pronunciar-se, adiantando apenas que "todas as medidas que clarifiquem a situação do setor financeiro mais estável e mais robusta obviamente que favorecem o sistema financeiro português". Diário de Noticias 18/01/2013 COMO LIDAR COM ACIDENTES E DOENÇAS Os empregadores estão compelidos a respeitar o direito dos trabalhadores à informação, consulta, formação e reparação de eventuais danos. O direito fundamental dos trabalhadores a condições seguras de trabalho tem vindo a ganhar protagonismo, exigindo-se, cada vez mais, o cumprimento, por parte dos empregadores, das respetivas obrigações legais e convencionais por forma a assegurar a qualidade do ambiente de trabalho e garantir a redução de condições potenciadoras de sinistralidade e/ou de doenças. Neste âmbito, entre outras obrigações, os empregadores encontram-se compelidos a respeitar o direito dos trabalhadores à informação, consulta, formação e reparação de eventuais danos. Porém, no que concerne à matéria dos acidentes de trabalho e doenças profissionais, os empregadores não são os únicos que se encontram sujeitos ao cumprimento de deveres, também os trabalhadores devem diligenciar pela existência de condições seguras de trabalho, nomeadamente, cumprindo todas as prescrições legais, setoriais e organizacionais em termos de saúde e segurança no trabalho. Adicionalmente, os trabalhadores deverão cooperar para a melhoria do ambiente e condições de trabalho através de representantes eleitos para o efeito. Atenta tal responsabilidade e necessidade de interação entre as diferentes partes, as questões relativas à prevenção e reparação de acidentes de trabalho e doenças profissionais foi objeto de regulação específica, encontrando-se atualmente regulamentada no Código do Trabalho (aprovado pela Lei n. 07/2009, de 12 de Fevereiro) e em legislação complementar (Lei n. 102/2009, de 10 de Setembro e Lei n. 98/2009, de 4 de Setembro). De acordo com a referida legislação, considera-se existir um acidente de trabalho sempre que o sinistro se verifique no local e no tempo de trabalho e produza (direta ou indiretamente) lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho, redução de ganho ou a morte. Para melhor concretização do conceito de acidente de trabalho, a Lei elenca situações específicas que podem, ainda, ser qualificadas de acidente de trabalho, nomeadamente, ocorrências danosas verificadas: (i) no trajeto de ida para o local de trabalho ou de regresso deste; (ii) na procura de emprego durante o crédito de horas para tal concedido por Lei aos trabalhadores com processo de cessação do contrato de trabalho em curso; (iii) no local de trabalho e fora deste, quando no exercício do direito de reunião ou de atividade de representante dos trabalhadores; (iv) na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito económico para o empregador; e (v) fora do local ou tempo de trabalho, quando verificado na execução de serviços determinados pelo empregador ou por ele consentidos. A ligação entre o acidente, a lesão e a redução ou exclusão da capacidade de trabalho é imprescindível para constituição do direito de reparação do dano, existindo a presunção legal de que a lesão constatada é consequência do acidente de trabalho e competindo ao empregador a prova em contrário. Dos diplomas legais em referência e com vista à reparação do dano, importa salientar sobretudo a obrigatoriedade legal de o empregador transferir, mediante a celebração de contrato de seguro, a sua responsabilidade para entidades legalmente autorizadas a realizar o correspondente seguro de acidentes de trabalho. Neste âmbito, realce-se que as companhias seguradoras apenas são responsáveis até ao limite da retribuição declarada para efeito do prémio de seguro que não poderá ser inferior à retribuição mínima mensal garantida - RMMG (atualmente de 485,00 para Portugal Continental). Caso a retribuição comunicada à seguradora seja inferior à real, o empregador será responsabilizado pela diferença entre a retribuição declarada e a real relativa às indemnizações e pensões devidas, bem como pelas despesas efetuadas com a hospitalização e assistência clínica, na respetiva proporção. Destaque-se, a este propósito, que para o cálculo das indemnizações e pensões devidas em caso de acidente de trabalho, o conceito de retribuição é mais amplo do que aquele previsto no Código do Trabalho integrando, inclusivamente, o subsídio de alimentação. Com efeito, tem sido perfilhado pelos Tribunais que até "o fornecimento de refeição por parte de uma entidade patronal (nos termos constantes do seu Manual de Acolhimento e Normas de Regulamento de Serviço) constitui retribuição, nos termos do disposto no artigo 26., nº 3 da Lei nº 100/97, de 13 de Setembro" Logo, revela-se imprescindível que, em qualquer caso, o empregador determine o valor das refeições fornecidas e comunique o mesmo à seguradora, a fim de evitar futura responsabilidade. Note-se, ainda, que as normas legais relativas aos acidentes de trabalho aplicam-se, com as devidas adaptações, também às doenças profissionais. Para que exista direito a reparação em caso de doença profissional, torna-se fulcral a verificação cumulativa dos seguintes requisitos: (i) estar o trabalhador afetado por doença profissional; e (ii) ter estado o trabalhador exposto ao respetivo risco pela natureza da indústria, atividade ou condições, ambiente e técnicas do trabalho - aprose@aprose.pt

6 habitual. Embora as doenças profissionais constem de lista organizada (publicada em Diário da República), a Lei prevê a possibilidade da respetiva proteção mesmo que a doença esteja excluída da referida lista se existir prova de que a doença sofrida resultou necessária e diretamente da atividade exercida e não de normal desgaste do organismo. Finalmente, atente-se que contrariamente ao que sucede com os acidentes de trabalho, a proteção na eventualidade de doenças profissionais integra-se no âmbito do regime geral de segurança social, devendo o trabalhador estar inscrito e a situação contributiva regularizada. TOME NOTA 1. Cada vez mais, exige-se o cumprimento, por parte dos empregadores e trabalhadores, das respetivas obrigações legais e convencionais para redução de condições potenciadoras de sinistralidade e/ou de doenças; 2. No cálculo das indemnizações e pensões devidas em caso de acidente de trabalho, o conceito de retribuição é bastante amplo integrando, inclusivamente, o subsídio de alimentação; 3. Caso a retribuição comunicada à seguradora seja inferior à real, o empregador será responsabilizado pela diferença entre a retribuição declarada e a real; 4. As doenças profissionais constam de lista organizada, publicada em "Diário da República" e a sua proteção integra-se no regime geral de Segurança Social. Jornal de Negócios 17/01/2013 Acordo de parceria com o Teatro Micaelense COMPANHIA DE SEGUROS AÇOREANA PATROCINA MEHLIANA DE BRAD MEHLDAU Esta semana foi assinado o protocolo que formaliza o patrocínio da Companhia de Seguros Açoreana ao Teatro Micaelense, para a realização do espetáculo Mehliana, o novo projeto de Brad Mehldau. Numa altura marcada por inevitáveis restrições orçamentais, a Companhia de Seguros Açoreana viabiliza, assim, a realização de um espetáculo que junta um dos mais talentosos e aclamados pianistas de jazz contemporâneos com o baterista/percussionista Mark Guiliana. Este patrocínio reforça a relação de apoio que a Companhia de Seguros Açoreana mantém com o Teatro Micaelense e que se tem manifestado em diversas ocasiões, nomeadamente, e em parceria com o Banif, no apoio dado à programação geral, em 2005, e nos patrocínios oficiais dos concertos de Adriana Calcanhotto, em 2008, Amália Hoje, em 2010, e Amor Electro, em Em Mehliana, Brad Mehldau, munido do Fender Rhodes e de uma variedade de sintetizadores vintage, explora caminhos que o levam ao drum n`bass e ao espírito do funk e da música de dança do princípio dos anos 70. A harmonia e a melodia de Mehldau, envolvidas pelo virtuosismo rítmico de Guiliana, são um triunfo. Mehliana é dois dos mais interessantes instrumentistas mundiais, humanizando a música eletrónica, através da habilidade musical e da improvisação. Um espetáculo a não perder, a 26 de Março, no Teatro Micaelense. Correio dos Açores 19/01/2013 ENCOSTA ABAIXO, MAS PREVENIDO Antes de uma viagem à neve, analise os seguros de que é titular e as coberturas que precisa de contratar. No Inverno, há quem não dispense uma viagem à neve para experimentar vários desportos. O pior é quando, fruto da pouca experiência do esquiador ou de outra pessoa, ocorre uma queda, da qual resultam ferimentos. Se o acidente ocorrer no estrangeiro, a dúvida surge de imediato: como pagar as despesas inerentes? Neste artigo, a Dinheiro & Direitos indica as várias opções para se proteger e à sua família numa viagem à neve fora de Portugal. Se a solução passar por um seguro de viagem com extensão para desportos de Inverno, a Dinheiro & Direitos diz-lhe quais os produtos existentes e os mais adequados. Nem sempre é preciso seguro Se o destino da viagem é um país europeu, trate com antecedência do cartão europeu de seguro de doença. Este permite aceder aos serviços de saúde do país de destino em condições idênticas às dos cidadãos nacionais. Pode ser usado em todos os países da União Europeia, bem como no Liechtenstein, Noruega, Islândia e Suíça. Andorra, um destino bastante procurado pelos portugueses para a prática de desportos na neve, não aderiu a este cartão, pelo que não o poderá usar lá. Se comprar a viagem através de uma agência ou operador turístico, à partida, não precisa de se preocupar com o seguro. A grande maioria dos pacotes já o inclui. Caso lhe proponham a contratação de uma versão superior, analise as coberturas e o capital do seguro de base e pondere se vale a pena pagar mais por um produto mais abrangente. Para tal, siga-se pelo que é aconselhado no quadro comparativo. Quando não há uma agência de viagens envolvida, analise as coberturas que já possui através de outros produtos ou serviços antes de contratar o seguro. Se possuir automóvel, pode recorrer ao seguro de assistência em viagem para pagar as despesas médicas na sequência de acidente e transporte ou repatriamento de feridos, entre outras, mesmo que não - aprose@aprose.pt

7 tenha viajado com o carro. Analise as coberturas e os capitais, para saber o que está abrangido. Leve consigo o número de telefone para acionar o seguro e solicitar os serviços de assistência em caso de necessidade. Caso tenha comprado casa com recurso ao crédito, os riscos de morte e invalidez estão cobertos até ao limite da dívida: a seguradora entrega a indemnização ao banco e a casa fica paga. Se, mesmo assim, contratar outro seguro com aquelas coberturas, os capitais acumulam. Quem tem seguro de saúde também pode usá-lo para cobrir as despesas de tratamento na sequência de acidente no estrangeiro, desde que a estada seja inferior a 60 dias. Avise a seguradora antes de partir. Terá de pagar as despesas do seu bolso e, quando regressar, pedir o reembolso mediante a apresentação dos comprovativos. Família protegida por 100 euros Há situações em que a Dinheiro & Direitos recomenda a contratação de um produto que abranja, pelo menos, as coberturas de morte e invalidez permanente e despesas de tratamento. E o caso de um consumidor que não tenha automóvel ou, a ter, o seguro está em nome de alguém que não participa na viagem ou que não possua qualquer tipo de assistência. No quadro, encontra as propostas selecionadas pela revista da Deco, sendo que apenas o seguro da Açoreana é específico para cobrir acidentes pessoais durante a prática de desportos de Inverno. Através da cobertura de morte e invalidez, a seguradora paga uma indemnização quando aqueles riscos ocorrem na sequência de um acidente. E recomendado um capital mínimo de 50 mil euros. Nas despesas de tratamento estão incluídas não só as necessárias para tratar as lesões sofridas, como as relacionadas com o regresso a Portugal em transporte adequado. E aconselhado um capital de, pelo menos, euros. A cobertura de responsabilidade civil é interessante para os consumidores menos experientes, desde que não estejam protegidos por outro seguro. Paga os danos corporais ou materiais provocados a terceiros durante a viagem ao estrangeiro, incluindo durante a prática de esqui ou snowboard. Se tiver cartão de crédito, é provável que já inclua esta cobertura, mas, regra geral, os desportos de Inverno estão excluídos. Verifique. A Dinheiro & Direitos fez um teste prático junto de cinco seguradoras (Açoreana, Allianz, Fidelidade Mundial, Ocidental e Zurich), para saber se é fácil contratar este seguro. Com base no seu cenário, a Dinheiro & Direitos pediu as condições e prémios de um seguro para a prática de esqui. A revista da Deco não teve dificuldade em obter os dados, embora, por ser pouco procurado, com exceção da Fidelidade Mundial, os funcionários que atenderam os técnicos da Deco tiveram de informar-se previamente. Os prémios apresentados foram idênticos ou semelhantes aos fornecidos pelas seguradoras. Só a Açoreana pediu 12 a 15% mais. O ESTUDO Foram comparados 12 produtos Foram contactadas 25 seguradoras para saber se comercializam algum seguro que cubra acidentes ocorridos durante a prática de desportos de Inverno. Oito companhias apresentaram soluções. Na maioria dos casos, trata-se de uma extensão do seguro de viagem, que abrange os desportos na neve. Só a Açoreana tem um seguro de acidentes pessoais específico para esta atividade. A Dinheiro & Direitos também perguntou a algumas estâncias de esqui se a contratação do seguro é obrigatória e se os forfaits (passes que permitem aceder às estâncias) incluem alguma cobertura de acidentes. A resposta foi negativa. Quanto a seguros, só são obrigatórios para as estâncias os que cobrem a responsabilidade destas em acidentes nas suas instalações, incluindo os ocorridos nos meios mecânicos. Diário Económico 18/01/2013 UNITEDHEALTH SOBE RECEITAS O UnitedHealth Group, maior grupo de seguros de saúde dos EUA, anunciou ontem que manteve os custos do quarto trimestre controlados e aumentou as receitas em mais de 11%. A empresa manteve ainda as previsões para o crescimento das receitas em, pelo menos, 11% este ano, e afirmou que os lucros deverão ascender a perto de 4%. Oje 18/01/2013 José Pedro Inácio confirma tendência de crescimento da venda direta de seguros "EM PERÍODOS DE CRISE OPTAR POR SEGUROS LOW-COST FAZ MAIS SENTIDO" - ENTREVISTA A JOSÉ PEDRO INÁCIO Cinco anos depois do início da atividade, a Logo, seguradora direta do grupo Espírito Santo, beneficia da procura crescente de seguros nos canais diretos, tradicionalmente conotados com simplificação e preços baixos. Um fenómeno que deverá ter continuidade em 2013, antevê José Pedro Inácio. O diretor-geral da Logo reconhece, no entanto, um "downgrade" nos planos contratados e procura agora fidelizar clientes através da venda cruzada Vida Económica - Cinco anos depois do início da operação, o balanço corresponde às expetativas ou a conjuntura de crise veio alterar as vossas perspetivas? José Pedro Inácio- O crescimento corresponde às expetativas. Chegar aos 100 mil clientes, ter uma carteira bastante interessante, ter 20% de quota de mercado [entre os operadores diretos] e ter lançado outros produtos corresponde intei- - aprose@aprose.pt

8 ramente às nossas expetativas e em alguns vetores até estamos acima delas. Nunca pensámos ser a segunda marca em recordação publicitária e hoje somos. Mas quando preparámos o modelo de negócio para a Logo antevíamos um determinado crescimento do PIB e um crescimento do setor de seguros que agora não se concretiza. O negócio, como um todo, está a reduzir e as condições macroeconómicas são muito diferentes, o que torna tudo mais difícil. Mesmo quando pensamos em prémios médios, é natural que nesta conjuntura de crise as pessoas procurem menos seguros com coberturas de danos próprios e optem mais por seguros contra terceiros. Este não era o contexto esperado, por isso há que ajustar o nosso desempenho a estes fatores. VE - Fizeram esse ajustamento para o momento atual ou a longo prazo? JPI - Neste momento, não é possível pensar que o cenário macroeconómico vai mudar no curto prazo. Fizemos ajustes no planeamento de novos produtos, cujo lançamento não foi tão rápido como tínhamos pensado inicialmente. E fizemos ajustes na própria oferta de seguro automóvel, mudando um pouco as coberturas disponíveis e os planos de fracionamento. Até mesmo o crescimento passou a ter menos importância que a otimização da operação. VE - A redução do poder de compra dos portugueses pode canalizar mais clientes para os operadores diretos, que estão conotados com preços mais baixos? JPI - Existe ainda uma grande inércia na mudança das pessoas. Mas neste período de crise, em que as pessoas procuram poupança, obviamente que os operadores "low-cost", como a Logo, fazem todo o sentido. Hoje, qualquer português que tenha o seu seguro a renovar ou que vai comprar um carro tende a procurar uma solução barata para o seu seguro. Também começa a ser cada vez mais claro que esta poupança não significa ter um produto com menos qualidade. Apenas estamos a falar de uma solução diferente na forma de servir o cliente. VE - Há perspetivas de crescimento para este ano? JPI - Nós acreditamos que os últimos lançamentos, e sobretudo as novas ofertas em saúde, vão permitir crescer em Agora estamos a apostar numa solução tripla de poupança, em que o cliente que esteja connosco nos três seguros automóvel, casa e saúde consegue uma poupança maior. VE - Estão a começar 2013 com essa aposta na venda cruzada. É uma boa estratégia de fidelização? JPI - Sim. Os clientes estão cada vez mais criteriosos. Hoje em dia mudam mais facilmente do que antes, assim que encontram uma oferta melhor. O preço é sempre o fator mais importante, mas também a qualidade de serviço, a rapidez e a simplicidade dos processos. Não será só o preço a fazer a diferença. VE - Que relação terão este ano os portugueses com o seguro de saúde? JPI - Há uma discussão grande na sociedade portuguesa sobre o papel do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o seu estado atual. As pessoas questionam-se sobre o que vai acontecer às taxas moderadoras e muitas pessoas estão a pensar se faz sentido ter um seguro de saúde, não só por causa das consultas, mas também pelas urgências, pela estomatologia ou pela oftalmologia. E eu acredito que o seguro de saúde será uma das prioridades dos portugueses em Porque as pessoas pensam no estado do SNS, em todas as mudanças que este está a atravessar, e querem garantir a sua proteção para não estarem muito tempo à espera de atendimento numa urgência e para irem a um dentista sabendo claramente quanto vão pagar. Por isso lançámos o seguro de saúde estruturado em módulos, para que a pessoa possa escolher as coberturas que lhe interessam para cada pessoa do agregado familiar. E a recetividade tem estado claramente acima das nossas necessidades, confirmando-nos que havia uma necessidade latente para um seguro de saúde com estas características. VE - O seguro da casa está a sofrer muito o impacto da crise? JPI - Aqui, a questão para muitas pessoas tem a ver com este ser ou não o momento certo para adquirir um seguro de casa. Porque quem tem um seguro de casa até valoriza a poupança conseguida com a nossa solução, mas quem não tem um seguro de casa nem sempre o valoriza suficiente para assumir um custo adicional neste momento. E há muitas pessoas sem seguro para o recheio das suas casas. Tal como há muitas pessoas que desconhecem que o seguro de incêndio é obrigatório para os apartamentos. VE - No seguro automóvel, há mais procura dos planos mais baratos? JPI - Claro que sim. Aqui nota-se muito o reflexo do contexto económico e a maior pressão sobre o prémio médio, assim como mais pedidos de fracionamento do prémio. VE - Confirma-se uma quebra na subscrição de coberturas de danos próprios? JPI - Sim. O fenómeno é claro: há uma passagem de coberturas de danos próprios para coberturas de responsabilidade civil (RC) e mesmo quem tinha seguro de RC com algumas coberturas facultativas, está a deixar de as ter para ficar só com a cobertura obrigatória. VE - É boa altura para lançar novos produtos? JPI - A Logo só lançará novos produtos se houver uma necessidade para satisfazer e nós pudermos acrescentar valor ao cliente. Não descartamos essa hipótese. Estamos sempre a estudar o mercado. Quota de mercado pode subir Com uma quota de mercado de 22% entre as operadoras diretas, a Logo detém atualmente uma quota de 1,3% no mercado geral de seguro automóvel e 2013 pode vir a confirmar a tendência crescente deste peso. "Acreditamos que o negócio das diretas vai continuar a crescer e o mercado de seguro automóvel a decrescer, por isso, sim, é possível - aprose@aprose.pt

9 aumentar a nossa quota de mercado", adianta José Pedro Inácio à Vida Económica. O responsável da Logo lembra que em 2008, aquando do início da operação, o negócio direto já tinha 10 anos de história em Portugal e a sua taxa de penetração era de 3%. Passados 5 anos, a penetração rondará atualmente os 6%, ou seja, em 5 anos este mercado ganhou tanto como havia ganho nos 10 anos anteriores. "Isto quer dizer que as diretas têm vindo a crescer acima do mercado e acreditamos que nos próximos anos isso vai continuar a acontecer. Não é por acaso que na vizinha Espanha a penetração chegou aos 15 a 20%", compara José Pedro Inácio. E poderá Portugal também chegar a essas taxas de penetração? "Vamos lá chegar, só não se sabe quando. Estas são questões geracionais. O tipo de serviço que se pretende vai mudando de geração para geração. E as novas gerações sentem-se mais atraídas por este tipo de oferta", salienta o diretor-geral da Logo. Vida Económica 18/01/2013 EMPREENDEDORES QUALIFICAM-SE PARA ATUAR NO SETOR SEGU- RADOR A ANJE dá início, no próximo dia 29 de janeiro, ao curso de Agentes, Corretores de Seguros e Mediadores de Resseguros". Promovida em parceria com a Formadapt, uma entidade homologada pelo Instituto de Seguros de Portugal, esta formação qualifica profissionais e empreendedores para a atuação num setor com crescente procura no mercado: o segurador. Vida Económica 18/01/2013 Fundos de pensões VALOR AUMENTA 9% EM 2012 O valor dos fundos de pensões geridos por seguradoras e sociedades gestoras subiu 8,7% no final do ano passado, face a 2011, atingindo 14,4 milhões de euros, de acordo com dados divulgados ontem pelo Instituto de Seguros de Portugal, presidido por José Figueiredo Almaça. Correio da Manhã 17/01/2013 Reforma RENTABILIDADE DOS PPR DO ESTADO RECUA PARA 8,17% Nos últimos, 12 meses (até 9 de Janeiro), a rentabilidade dos Certificados de Reforma situou-se nos 8,17%, segundo o folheto informativo mensal do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social. Trata-se de uma descida face aos 9,05% registados no mês anterior. Os ganhos do PPR do Estado nos últimos 12 meses deveram-se sobretudo ao retorno do investimento em ações que valorizou 20,58%. Seguiu-se a dívida estrangeira com uma rentabilidade de 10%. Diário Económico 17/01/2013 ENSA ANUNCIA FUNDO DE PENSÕES ABERTO A ENSA, Seguros de Angola anunciou o lançamento no mercado do Fundo de Pensões Aberto Vida Tranquila. Este novo fundo estabelece dois tipos de contribuições destinadas a entidades particulares e coletivas, assegurando a constituição de uma poupança ou complemento de rendimento a médio e a longo prazo. Simultaneamente, assegura uma poupança de valor para financiar despesas com a educação dos filhos no futuro, entre outros benefícios. O aparecimento deste novo produto no mercado segurador integra-se no âmbito da política comercial da ENSA, visando assegurar o crescimento e o desenvolvimento da área de seguros. Manuel Gonçalves, presidente do Conselho de Administração da seguradora, esclareceu que o mesmo se destina à realização de dois planos de pensões, o "futuro garantido" e a "reforma tranquila", com uma capitalização progressiva das poupanças. Por seu lado, o secretário de Estado do Trabalho e Segurança Social, Sebastião Luquinda, referiu que o Fundo de Pensões Aberto Vida Tranquila é uma oportunidade indispensável para os cidadãos prepararem a velhice, sobretudo os jovens. O mesmo responsável recordou que o Ministério do Trabalho, Administração Pública e Segurança Social tutela o segundo patamar da proteção social, mas acrescentou ser no terceiro patamar que as pessoas conseguem a proteção social complementar. Executive Digest 05/01/ aprose@aprose.pt

10 COSEC MAIS PERTO DOS CLIENTES A empresa fez um refresh à sua plataforma online de gestão de apólices de seguro de créditos, melhorando-a do ponto de vista da usabilidade e contemplando-a com novos recursos de comunicação Com os índices de relacionamento com o cliente através do canal online perto dos 99%, a Cosec procura desde sempre manter a sua plataforma o mais atualizada possível em termos tecnológicos e de funcionalidades. Mas a inovação que lhe deu origem em 1999, já na altura bastante à frente da praticada pelos seus concorrentes, e as atualizações entretanto feitas não permaneceram incólumes ao passar dos anos, tendo deixado de corresponder às expetativas do universo de utilizadores, cada vez mais exigente. Renovar a tecnologia e a imagem da plataforma, assim como incrementar e otimizar os serviços disponibilizados através da construção de um sistema fiável, uniformizado, intuitivo, de fácil navegação e com um design mais moderno e apelativo, tornou-se um objetivo estratégico para a equipa de gestão e tecnologia da Cosec. Foi a pensar nos seus clientes que a Cosec colocou online, no final do ano passado, a nova COSEC net - Plataforma Online de Gestão de Apólices de Seguro de Créditos, a ferramenta através da qual a Cosec se relaciona com os seus clientes em todo o processo de operacionalização de seguros de crédito. «As funcionalidades essenciais estavam todas lá, mas deixaram de estar acessíveis da melhor forma; era necessário simplificar», justifica Berta Dias da Cunha, administradora da Cosec. De acordo com esta responsável, o processamento dos pedidos é idêntico ao que já se fazia no passado, ou seja, contempla-se todo o ciclo de vida das apólices de seguro de créditos. A diferença é que em vez de ter de se passar por cinco ecrãs para terminar o registo de cada cliente, basta preencher um único ecrã para dar por concluído o processo. TODAS AS FUNCIONALIDADES EM MENOS ECRÃS A redução de ecrãs no processo de submissão de eventos deve-se, segundo Carlos Vinagre, responsável pelo projeto, ao processo de reestruturação dos ecrãs, que, ao serem «arrumados de outra forma, permitiu que se aproveitasse melhor o espaço e se aumentasse a usabilidade». Disponível desde o dia 22 de Novembro de 2012, a nova COSEC net permite uma redução de até 50% nos custos de gestão, o que justifica os elevados índices de utilização e que mais de 80% das principais operações necessárias à gestão das apólices sejam efetuadas através deste meio. Adicionalmente, a COSEC net passou também a incluir ferramentas de comunicação que permitem apoiar a utilização e manter os clientes a par da atividade geral da Cosec, nomeadamente no que concerne a eventos ou a informação específica relacionada com o seu negócio ou setor de atividade. Para o desenvolvimento do projeto, a Cosec contou com o apoio do parceiro Everis, e mobilizou uma equipa multidisciplinar de elementos da área de informática e da área comercial, e com a colaboração das restantes áreas da empresa. A plataforma tecnológica é OutSystems e por isso baseada em metodologia Agile. Carlos Vinagre justifica a opção por uma arquitetura SOA (service oriented architecture) com o facto de um dos objetivos da organização ser também a adoção de uma plataforma «o mais aberta possível». O responsável admite que a abordagem Agile permitiu que a solução fosse permanentemente testada, monitorizada e acompanhada internamente, e que fossem realizados ajustamentos e retificações durante todo o ciclo de criação da nova solução, e assim reduzir substancialmente os riscos do projeto. «Neste tipo de metodologia o utilizador final é também mais envolvido no projeto, ajudando a chegar ao projeto final», acrescenta Carlos Vinagre. INTEGRAÇÃO PACÍFICA COM A GESTÃO O projeto de desenvolvimento, desde o desenho à migração do projeto, demorou cerca de nove meses. «O roll out da aplicação foi feito por fases, optando-se primeiramente por migrar os clientes maiores, ou mais exigentes, do ponto de vista da quantidade de eventos gerados, que nos ajudaram a confirmar se a plataforma estava completamente funcional e adequada», afirma Berta Dias da Cunha. A integração com a infraestrutura tecnológica de base da Cosec foi pacífica. Carlos Vinagre explica que apenas foi necessário criar uma camada de integração que ligasse a aplicação de suporte ao negócio (ERP Gador) e a COSECnet. Na criação desta API, a Cosec contou com o apoio da Atos, que detém o Gador. No entanto, Carlos Vinagre sublinha que a tecnologia é apenas uma componente deste projeto, não podendo ser confundida com o projeto, mas sim como um recurso que suporta o projeto. «Claro que a tecnologia é importante, a segurança é importante, a otimização de sistemas é importante, mas isto é um projeto multidisciplinar que cobre todas as áreas da companhia, e como tal é um projeto de negócio, de suporte ao negócio», reafirma o responsável. Em matéria de investimento, entre licenciamento e custos internos, Berta Dias da Cunha contabiliza um custo superior a 200 mil euros e garante que o retorno é imediato e medido no incremento do nível de satisfação dos clientes. De acordo com esta responsável, o projeto no seu todo correu «muito bem», e está a gerar um feedback «muito positivo» junto dos clientes. A Jerónimo Martins destaca a imagem renovada e mais apelativa desta nova versão da COSECnet, considerando-a «bastante mais intuitiva em todas as suas funcionalidades». Por parte do cliente Repsol - Solred, a nova COSECnet representa «um grande salto qualitativo nos tempos de consulta, bem como na extração da informação em modo massivo para o PC local». Este cliente destaca ainda a arquitetura e conceção da plataforma, que diz estar «estruturada numa base mais intuitiva que a anterior e com maior aproximação às necessidades do utilizador». Jornal de Negócios 16/01/ aprose@aprose.pt

11 Aktion Seguros A IDONEIDADE E A CONFIANÇA SÃO FUNDAMENTAIS A Aktion Seguros foi constituída em 2008 após vários projetos na mesma área onde os seus promotores estiveram envolvidos desde A Aktion Seguros neste momento dispõe de dois espaços estrategicamente selecionados de forma a garantir a proximidade aos seus clientes (Paço de Arcos e São Marcos). A Aktion Seguros é uma sociedade de mediação de seguros, e funciona dentro do enquadramento legal associado a esta área de atividade, e tem como principal função prestar um serviço de excelência aos nossos clientes. "Ao nível das nossas áreas de intervenção podemos destacar o apoio permanente quer no âmbito da procura de soluções mais competitivas em termos financeiros, bem como na área de sinistros. Diferenciamo-nos da concorrência ao nível da simplificação de processos e na celeridade da resolução dos sinistros. Para o efeito selecionámos um conjunto de seguradoras com as quais trabalhamos preferencialmente, e que nos oferecem soluções que vão de encontro às necessidades dos nossos clientes. Assumimos ao nível do mercado a nossa posição de Agentes Principais da Zurich, no entanto dispomos de outras importantes parcerias com a Lusitânia, Império Bonança, AIG e Hiscox". É objetivo genérico e fundamental prestar um serviço de excelência e criar laços de confiança com os clientes. "No entanto, a nossa visão global passa também por uma integração com a comunidade onde estamos inseridos e criar mais valias para todos os intervenientes. Com esse propósito já desenvolvemos algumas atividades, nomeadamente a participação na Feira Social de Paço de Arcos, no Festival 5 Elementos, periodicamente fazemos rastreios gratuitos nas nossas instalações, bem como temos apoiado a prática desporto e iniciativas locais". Persistência é seu principal lema, a famosa expressão "Não Desista" já salvou a humanidade tantas vezes e a história assim o reflete. "Os princípios que não abdicamos são a idoneidade e a confiança, são fundamentais para quem quer vingar na nossa atividade. Sabemos que na fase económica que atravessamos tudo tem um preço, mas para nós estes dois princípios não tem preço e não estão à venda nem por todo o dinheiro do Mundo". O espírito de equipa, o companheirismo e cumplicidade têm sido aspetos fundamentais na construção da sua equipa. Para o futuro preconizam um crescimento sustentado e a continuidade da qualidade de serviço que prestam aos seus clientes. AKTION SEGUROS PAÇO DE ARCOS Rua Manuel Pinhanços 9B/ Paço De Arcos Tel /Fax: AKTION SEGUROS SÃO MARCOS Rua Cidade de São Paulo 54 RC Ag.Cacém Tel.: Jornal de Oeiras 15/01/2013 SÓ 4% DOS PORTUGUESES TÊM FÉ NOS POLÍTICOS E 85% VÃO COR- TAR GASTOS ESTE ANO Estudo da Zurich mostra que os portugueses estão conscientes da necessidade de poupar, mas daí a conseguirem vai um longo caminho A confiança dos portugueses na classe política bate por esta altura recordes negativos, estando atualmente a níveis que só se encontram em Itália. Culpa de uma crise que os responsáveis se mostram cada vez mais incompetentes para resolver - das incertezas e da falta de garantias do discurso político, tanto no respeitante a medidas, como no que toca ao futuro da proteção social, dos salários e das pensões. Tudo isto, conjugado com a incapacidade dos portugueses de poupar algum dinheiro, já que viver no país é cada vez mais caro, destrói a confiança e está a fazer explodir o pessimismo em Portugal. São já 70% os portugueses que dizem estar "muito preocupados" com a crise, o valor mais alto entre Suíça, Itália, Alemanha, Áustria, Rússia e Espanha, outros dos países abordados pela Zurich no estudo "Como estamos a lidar com a crise económica?", com o objetivo de obter informações sobre como a população dos países inquiridos está a lidar com a crise económica e quais são os bens que consideram supérfluos. A estes 70% juntam-se mais 12% preocupados com o futuro do seu posto de trabalho. O estudo passou pela realização de 4067 entrevistas entre 24 de Outubro e 14 de Novembro. Em Portugal foram feitas 500 entrevistas telefónicas a maiores de 15 anos, de norte a sul do país. Com a confiança de apenas 4% dos inquiridos, a classe política portuguesa sai deste estudo com um valente chumbo dado pelos portugueses, só com equivalência na dada aos dirigentes italianos, em que apenas 3% dos inquiridos afirmam ter alguma esperança. Até em Espanha, onde o desemprego já atinge os 23%, os políticos saem melhor na fotografia, ainda que apenas ligeiramente, conseguindo o voto de confiança de 7% dos espanhóis. A incapacidade de poupar e de precaver o futuro é outra das razões para o crescente pessimismo nacional. "Este estudo confirma que os portugueses estão preocupados com o futuro e estão mais despertos para a necessidade de poupar. Por outro lado, é preocupante verificar que um terço dos portugueses não tem condições de poupar. No entanto, e tendo em conta a situação do Estado social, os portugueses devem tomar essa opção como prioritária e, na medida das suas possi- - aprose@aprose.pt

12 bilidades, poupar mensalmente a quantia que lhes é possível", sublinha Artur Lucas, diretor de Desenvolvimento de Soluções da Zurich em Portugal. A análise dos dados recolhidos pela Zurich mostra que, se por um lado 80% dos portugueses consideram importante poupar para a reforma, um total de 36% confessam não ter orçamento familiar que permita fazê-lo. 85% VÃO CORTAR NOS GASTOS Questionados sobre eventuais cortes no orçamento familiar no caso de uma diminuição nos ganhos, apenas 15% dos portugueses avançaram que não planeiam reduzir despesas, havendo assim 85% que o irão fazer. Entre as áreas na primeira linha dos cortes estão as férias e o turismo (63% dizem que vão cortar), as atividades de lazer, como concertos ou cinema (62%) e o vestuário e a restauração (ambos pouco abaixo dos 50%). Sinal dos tempos e da crescente preocupação com o futuro dos portugueses está a equiparação dos seguros à categoria de quase necessidade básica, surgindo junto à educação, à renda da casa, à alimentação e às bebidas para casa como últimos patamares em que os inquiridos estão dispostos a cortar. Nos países considerados, os portugueses são mesmo aqueles que menos vontade têm de cortar nos seguros (3%), com o valor mais próximo a surgir em Itália (7%). "Face à atual conjuntura económica, 21% dos portugueses confessam que aumentou a sua necessidade de ter boas coberturas nos seguros, mas admitem não ter disponibilidade para o concretizar." Com estes resultados em mão, salientou Artur Lucas ao i (ver ao lado), as seguradoras poderão tentar reequacionar a sua oferta para que, mesmo ficando um pouco menos abrangentes, possam oferecer algum tipo de garantia aos portugueses, pois estes "sentem-se cada vez mais inseguros e não querem abdicar da proteção". Expectativas e receios Crise económica 12% dos portugueses têm medo de ficar sem emprego Só 8% dos portugueses acreditam que o país vai resolver os problemas num futuro próximo Há 3% de portugueses "nada preocupados" com a crise económica no país Necessidade de um seguro Só 3% dos portugueses estão dispostos a gastar mais num seguro Já 13% dos inquiridos defendem que cabe ao governo ajudar os portugueses a contratar seguros 36% dos portugueses confessam não ter orçamento que lhe permita fazer poupanças-reforma Artur Lucas / Diretor de desenvolvimento de soluções da Zurich "96% DOS PORTUGUESES NÃO ACREDITAM NO DISCURSO POLÍTICO" O estudo mostra que houve um agravamento do pessimismo português em meses. Que razões estarão por detrás desse salto? É sinal de que os portugueses estão cada vez mais conscientes das dificuldades que têm que enfrentar e reflete também o facto de não saberem ainda qual o real impacto que o Orçamento do Estado vai ter nos seus rendimentos. Certo por agora é que vai haver uma redução de garantias ao nível da saúde, da segurança e das reformas, e tudo isto vai contribuindo para que estejamos pessimistas. Há também uma crescente perceção da necessidade de se poupar... É preciso poupar porque não se sabe como vai ser o amanhã. Os discursos políticos não inspiram confiança e as pessoas estão a viver muito preocupadas, Portugal aparece como o mais pessimista do total de sete países estudados, e mostra também que só 4% dos portugueses acreditam no que ouvem aos políticos. Isto quer dizer que há 96% de portugueses que não acreditam nos políticos. Na Suíça este valor é de 28%. Como conjugar a quebra dos rendimentos com a vontade de ter seguros? São 80% os portugueses que dizem que querem poupar mas apenas um terço diz ter essa possibilidade dada a falta de orçamento disponível. Contudo, em 11 hipóteses sobre onde iriam cortar em 2013, os portugueses põem os seguros no quarto lugar, sendo assim uma das categorias em que menos vão procurar reduzir. As pessoas sentem-se inseguras e não querem abdicar da proteção. São factos importantes, já que com estes dados em mão as seguradoras poderão tentar encontrar novas soluções, mais adequadas aos portugueses, mesmo que ofereçam apenas o essencial da proteção. Portugueses a dormir mal por culpa da crise chegam a 70% Num mês, o total de portugueses que dormia mal à conta da crise saltou de 50% para 70%, diz Zurich»Os resultados do estudo da Zurich agora divulgado "acentuam a tendência do recente inquérito [...] que concluía que metade dos portugueses dormia mal a pensar na crise financeira. Através deste novo estudo conclui-se que esta tendência aumentou, no período de um mês, de 50% para 70%", salienta a empresa no tratamento dos dados compilados. Em Espanha, com um desemprego já de 23%, a crise era apontada por 63% como a grande razão das noites mal dormidas no estudo divulgado em Novembro. A descrença dos portugueses na classe política também ficou evidente aquando da divulgação dos resultados do estudo "What keeps you awake at night", em que apenas 3% dos inquiridos deram aos políticos um lugar de destaque na pergunta sobre quem é responsável pela segurança e pela estabilidade das suas vidas. As relações familiares e de amizades foram na altura apontadas como as grandes garantias daquelas duas necessidades. "Em geral constata-se que a vida privada desempenha um papel significativo, como fonte de segurança, mas também como motivo de noites em branco. - aprose@aprose.pt

13 Tal revela a importância que cada um atribui à vida pessoal, não descurando para o bem-estar geral uma saúde financeira estável", apontou a Zurich em comunicado na altura. Além da crise financeira, 47% dos portugueses atribuíram às preocupações com a família/filhos a razão de não terem sonos descansados. Os problemas com os parceiros, segundo grande motivo de preocupação em Espanha, eram apontados por apenas 5% dos portugueses como preocupação de tirar o sono. A doença e a perda de um ente querido eram os maiores riscos que os portugueses identificavam então na sua vida, dando o terceiro lugar ao receio de cair no desemprego, logo seguido pela pobreza. Quanto a garantias, o estudo da Zurich mostrou que, se pudessem escolher, os portugueses dariam prioridade a uma saúde estável entre os seus entes queridos, dando o segundo lugar à estabilidade financeira. Ainda assim, 17% garantiram que, a escolher, desejariam sobretudo ter um "sono descansado". I 15/01/2013 Última hora DIAP CONSTITUI JOSÉ MARIA RICCIARDI ARGUIDO APÓS QUEIXA DA CMVM Presidente do BES foi ontem ouvido no DIAP como testemunha das transações efetuadas em O presidente do Banco Espírito Santo Investimento (BESI), José Maria Ricciardi, foi constituído arguido pelo Ministério Público, há cerca de três semanas, após ter prestado declarações no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP). A revelação foi avançada ontem à noite pelo Público e confirmada pelo Económico. Em causa está a compra e venda de ações da EDP que envolveu o banco e a seguradora BES Vida, há cinco anos. De acordo com a informação recolhida pelo Económico, o DIAP terá tomado esta decisão na sequência de uma queixa da CMVM em Dezembro de 2012 e que implica também outros administradores do BES e quadros superiores, que serão também arguidos, para evitar a prescrição deste processo. As operações do BES Vida e do próprio BES terão decorrido nos dias 23 e 24 de Janeiro de 2008, ao mesmo tempo em que o BESI assessorava a operação de dispersão da capital da EDP Renováveis. Também ontem, o presidente-executivo do BES foi ouvido no DIAP de Lisboa. Ricardo Salgado foi inquirido na qualidade de testemunha, segundo fonte oficial do BES, citado pela Lusa, que remeteu mais explicações para o comunicado enviado ao Público. Até ao fecho desta edição, fonte oficial do BES não esteve contactável. "O DIAP solicitou informações a quadros superiores do BES e do BESI [Banco Espírito Santo Investimento], no âmbito de uma investigação iniciada pela CMVM relativamente a transações de ações da EDP, efetuadas em 2008, entre o BES e a BES Vida", refere o comunicado. A 19 de Dezembro, Ricardo Salgado foi ouvido, por iniciativa própria, no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), no âmbito da Operação Monte Branco, tornada pública em Junho de Neste caso, o DCIAP investigou um circuito financeiro entre gestores de fortunas, na Suíça, e clientes portugueses. Ricardo Salgado foi ontem ouvido no âmbito de uma investigação iniciada pela CMVM que envolve transações de ações da EDP na qualidade de testemunha. Diário Económico 15/01/ aprose@aprose.pt

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros Danos d. Automóvel II PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS REPRESENTATIVOS

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

traçam 'plano de ataque'

traçam 'plano de ataque' Seguradoras contra a crise traçam 'plano de ataque' Com os rendimentos das famílias cada vez mais reduzidos, as seguradoras têm-se empenhado em oferecer pacotes mais atractivos aos clientes, que vão desde

Leia mais

Transferência parcial para a Segurança Social das responsabilidades. dos fundos de pensões das instituições de crédito

Transferência parcial para a Segurança Social das responsabilidades. dos fundos de pensões das instituições de crédito Transferência parcial para a Segurança Social das responsabilidades dos fundos de pensões das instituições de crédito Audição parlamentar de 11 de janeiro de 2012 Muito bom dia, senhores Presidentes e

Leia mais

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural Perguntas e respostas frequentes Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural 1. O que significa a extinção das tarifas reguladas? A extinção de tarifas reguladas significa que os preços de

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS Parecer COM(2013)462 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo a fundos europeus de investimento a longo prazo 1 PARTE I - NOTA INTRODUTÓRIA Nos termos do artigo 7.º da Lei n.º

Leia mais

3. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões

3. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões Figura 5 Evolução de empréstimos, depósitos e taxas de juro do setor bancário 3% 2% 1% % -1% -2% -3% -4% -5% -6% -7% -8% Emprés mos concedidos pelo setor bancário (variação anual) dez-1 dez-11 dez-12 dez-13

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004

PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004 PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004 Empresa de Seguros Entidades comercializadoras Autoridades de Supervisão

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA

OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA 7 OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA 7 OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA As alterações no sistema de Segurança Social, bem como a importância da manutenção do nível de vida após a idade de aposentação, têm reforçado

Leia mais

Perfil de investimentos

Perfil de investimentos Perfil de investimentos O Fundo de Pensão OABPrev-SP é uma entidade comprometida com a satisfação dos participantes, respeitando seus direitos e sempre buscando soluções que atendam aos seus interesses.

Leia mais

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO INDICE 1. OBJETIVO 2. DESTINATÁRIOS 3. REQUISITOS GERAIS DE ACESSO À TIPOLOGIA MICROINVEST 4. MODELO ESPECÍFICO DE APOIO TÉCNICO À CRIAÇÃO

Leia mais

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com

Leia mais

Legislação. Resumo: Cria o Programa Empreende Já - Rede de Perceção e Gestão de Negócios e revoga a Portaria n.º 427/2012, de 31 de dezembro..

Legislação. Resumo: Cria o Programa Empreende Já - Rede de Perceção e Gestão de Negócios e revoga a Portaria n.º 427/2012, de 31 de dezembro.. Classificação: 060.01.01 Segurança: P ú b l i c a Processo: Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte Legislação Diploma Portaria n.º 308/2015, de 25 de setembro Estado: vigente Resumo:

Leia mais

Perguntas Frequentes sobre a Rede de Apoio ao Consumidor Endividado

Perguntas Frequentes sobre a Rede de Apoio ao Consumidor Endividado Perguntas Frequentes sobre a Rede de Apoio ao Consumidor Endividado A Direção-Geral do Consumidor (DGC) apresenta um conjunto de respostas às perguntas suscitadas com maior frequência. Em caso de dúvida,

Leia mais

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates 11.02.2009 1. A execução da Iniciativa para o Investimento e o Emprego A resposta do Governo à crise económica segue uma linha de

Leia mais

1. (PT) - Jornal de Notícias, 22/05/2014, Portugal eleito para comité efetivo da OMS 1

1. (PT) - Jornal de Notícias, 22/05/2014, Portugal eleito para comité efetivo da OMS 1 22-05-2014 Revista de Imprensa 22-05-2014 1. (PT) - Jornal de Notícias, 22/05/2014, Portugal eleito para comité efetivo da OMS 1 2. (PT) - i, 22/05/2014, Portugal desafia OMS a regular melhor inovação

Leia mais

Moving at labour market

Moving at labour market Moving at labour market Checklist Projecto financiado com o apoio da Comissão Europeia. A informação contida neste Website vincula exclusivamente o autor, não sendo a Comissão responsável pela utilização

Leia mais

UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2

UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2 UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2 Introdução SABE COM EXATIDÃO QUAL A MARGEM DE LUCRO DO SEU NEGÓCIO? Seja na fase de lançamento de um novo negócio, seja numa empresa já em

Leia mais

SONHOS AÇÕES. Planejando suas conquistas passo a passo

SONHOS AÇÕES. Planejando suas conquistas passo a passo SONHOS AÇÕES Planejando suas conquistas passo a passo Todo mundo tem um sonho, que pode ser uma viagem, a compra do primeiro imóvel, tranquilidade na aposentadoria ou garantir os estudos dos filhos, por

Leia mais

Seguros e Pensões em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras

Seguros e Pensões em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras Seguros e Pensões em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras José Figueiredo Almaça Instituto de Seguros de Portugal 21 de fevereiro de 2014 ÍNDICE 1. Principais indicadores do mercado segurador

Leia mais

PROGRAMA PORTUGAL NO CORAÇÃO REGULAMENTO

PROGRAMA PORTUGAL NO CORAÇÃO REGULAMENTO PROGRAMA PORTUGAL NO CORAÇÃO REGULAMENTO Promovido por: Ministério dos Negócios Estrangeiros (GSECP), Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social (Fundação INATEL) e TAP Portugal Organizado

Leia mais

Instituto de Seguros de Portugal Relatório de Regulação e Supervisão da Conduta de Mercado 2013

Instituto de Seguros de Portugal Relatório de Regulação e Supervisão da Conduta de Mercado 2013 Instituto de Seguros de Portugal Relatório de Regulação e Supervisão da Conduta de Mercado 2013 19 de novembro de 2014 Índice Relatório de Regulação e Supervisão da Conduta de Mercado 1 Atividade regulatória

Leia mais

4. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões

4. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões 4. Evolução do mercado segurador e dos fundos de pensões O número total de empresas de seguros a operar no mercado nacional manteve-se estável em 212, sem alterações significativas à sua estrutura. Neste

Leia mais

Programa Portugal no Coração

Programa Portugal no Coração Programa Portugal no Coração REGULAMENTO - 2011 Atento à situação das Comunidades Portuguesas no estrangeiro e a situações de menor prosperidade que atingem alguns dos seus membros mais idosos, impedindo-os

Leia mais

Recebi um boleto do seguro de vida que eu contratei na MetLife e detectei que o prêmio do seguro sofreu aumento e queria saber do que se trata?

Recebi um boleto do seguro de vida que eu contratei na MetLife e detectei que o prêmio do seguro sofreu aumento e queria saber do que se trata? Atualização Monetária Recebi um boleto do seguro de vida que eu contratei na MetLife e detectei que o prêmio do seguro sofreu aumento e queria saber do que se trata? Na realidade, não houve um aumento

Leia mais

Barómetro Anual Travelstore American Express 2013 Um estudo cujas respostas das empresas que participaram gerou uma doação à

Barómetro Anual Travelstore American Express 2013 Um estudo cujas respostas das empresas que participaram gerou uma doação à Barómetro Anual Travelstore American Express 2013 Um estudo cujas respostas das empresas que participaram gerou uma doação à Índice Amostra: Empresas organizadas por número de empregados 1. Amostra 2.

Leia mais

Relatório de evolução da atividade seguradora

Relatório de evolução da atividade seguradora Relatório de evolução da atividade seguradora 1.º Semestre 214 I. Produção e custos com sinistros 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

newsletter Nº 87 ABRIL / 2014

newsletter Nº 87 ABRIL / 2014 newsletter Nº 87 ABRIL / 2014 Assuntos em Destaque Resumo Fiscal/Legal Março de 2014 2 Fundos de Compensação e de Garantia do Trabalho 3 Revisores e Auditores 7 LEGISLAÇÃO FISCAL/LEGAL Assembleia da República

Leia mais

Banco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública

Banco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública N.º 7 Abril 2015 Banco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública Na edição de abril de 2015 do Boletim Estatístico são divulgadas as contas

Leia mais

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades.

adaptados às características e expectativas dos nossos Clientes, de modo a oferecer soluções adequadas às suas necessidades. A Protteja Seguros surge da vontade de contribuir para o crescimento do mercado segurador nacional, através da inovação, da melhoria da qualidade de serviço e de uma política de crescimento sustentável.

Leia mais

Analista de Sistemas S. J. Rio Preto - 2009

Analista de Sistemas S. J. Rio Preto - 2009 CERTIFICAÇÃO ITIL V3. Desde o final de maio de 2007, quando o Office of Government Commerce (OGC) do Reino Unido lançou a versão ITIL V3, houve mudanças nas certificações para os profissionais de TI. A

Leia mais

Relatório de Atividade do Serviço de Provedoria do Cliente. Companhia de Seguros Allianz Portugal. Ano de 2014

Relatório de Atividade do Serviço de Provedoria do Cliente. Companhia de Seguros Allianz Portugal. Ano de 2014 Relatório de Atividade do Serviço de Provedoria do Cliente Companhia de Seguros Allianz Portugal Ano de 2014 O ano de 2014 continua a revelar o crescente interesse dos clientes da Allianz Portugal em apresentar

Leia mais

Guia do uso consciente do crédito. O crédito está aí para melhorar sua vida, é só se planejar que ele não vai faltar.

Guia do uso consciente do crédito. O crédito está aí para melhorar sua vida, é só se planejar que ele não vai faltar. Guia do uso consciente do crédito O crédito está aí para melhorar sua vida, é só se planejar que ele não vai faltar. Afinal, o que é crédito? O crédito é o meio que permite a compra de mercadorias, serviços

Leia mais

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo:

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo: PESQUISA DE JUROS Após longo período de elevação das taxas de juros das operações de crédito, as mesmas voltaram a ser reduzidas em setembro/2014 interrompendo quinze elevações seguidas dos juros na pessoa

Leia mais

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?

Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Desde a crise económica e financeira mundial, a UE sofre de um baixo nível de investimento. São necessários esforços coletivos

Leia mais

V A L E I N O V A Ç Ã O Page 1 VALE INOVAÇÃO (PROJETOS SIMPLIFICADOS DE INOVAÇÃO)

V A L E I N O V A Ç Ã O Page 1 VALE INOVAÇÃO (PROJETOS SIMPLIFICADOS DE INOVAÇÃO) V A L E I N O V A Ç Ã O Page 1 VALE INOVAÇÃO (PROJETOS SIMPLIFICADOS DE INOVAÇÃO) Março 2015 V A L E INO V A Ç Ã O Pag. 2 ÍNDICE 1. Enquadramento... 3 2. Objetivo Específico... 3 3. Tipologia de Projetos...

Leia mais

POUPANÇA. Simplifica. PPR Capital Garantido. Crie o futuro hoje.

POUPANÇA. Simplifica. PPR Capital Garantido. Crie o futuro hoje. POUPANÇA PPR Capital Garantido Crie o futuro hoje. Simplifica Já pensou como vai ser quando se reformar? E se começar já a poupar? Assegure agora o seu futuro! No ActivoBank com o PPR Capital Garantido,

Leia mais

Mercado de Opções Opções de Compra Aquisição

Mercado de Opções Opções de Compra Aquisição Mercado de Opções Opções de Compra Aquisição Ao comprar uma opção, o aplicador espera uma elevação do preço da ação, com a valorização do prêmio da opção. Veja o que você, como aplicador, pode fazer: Utilizar

Leia mais

Passaporte para o Empreendedorismo

Passaporte para o Empreendedorismo Passaporte para o Empreendedorismo Enquadramento O Passaporte para o Empreendedorismo, em consonância com o «Impulso Jovem», visa através de um conjunto de medidas específicas articuladas entre si, apoiar

Leia mais

FAQs PEM - Receita sem papel

FAQs PEM - Receita sem papel FAQs PEM - Receita sem papel A Receita sem Papel, ou Desmaterialização Eletrónica da Receita, é um novo modelo eletrónico que inclui todo o ciclo da receita, desde da prescrição no médico, da dispensa

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

A ADEQUAÇÃO DO INSTRUMENTO FINANCEIRO AO PERFIL DO INVESTIDOR

A ADEQUAÇÃO DO INSTRUMENTO FINANCEIRO AO PERFIL DO INVESTIDOR A ADEQUAÇÃO DO INSTRUMENTO FINANCEIRO AO PERFIL DO INVESTIDOR CMVM Comissão do Mercado de Valores Mobiliários OUTUBRO 2012 1 A adequação do Instrumento Financeiro ao Perfil do Investidor nota Os intermediários

Leia mais

O SEU PARCEIRO SEGURO

O SEU PARCEIRO SEGURO Seg de Crédito Seg Empresas Seg Particulares O SEU PARCEIRO SEGURO Desde 1997 a procurar as melhores soluções para si! AS NOSSAS SOLUCOES EMPRESAS PARTICULARES Group Group Group QUEM SOMOS A empresa MT

Leia mais

Plano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade

Plano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade 1 Plano e Orçamento para 2015 Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade Senhora Presidente da ALRAA Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Membros do Governo

Leia mais

CFEI. Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento

CFEI. Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento CFEI Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento A Lei n.º 49/2013, de 16 de julho, criou um incentivo fiscal ao investimento designado por CFEI Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento. O presente

Leia mais

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial.

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial. PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE O SABESPREV MAIS. 1. A Sabesprev está em dificuldades financeiras? Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos

Leia mais

Contributos para compreender e utilizar a. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR)

Contributos para compreender e utilizar a. Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) Contributos para compreender e utilizar a Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos (DLRR) A Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro (Orçamento do Estado para 2014), aprovou um novo benefício fiscal ao reinvestimento

Leia mais

Quando falamos de prevenção no âmbito da Segurança, Higiene e Saúde no. Trabalho, estamos a falar de um conjunto de actividades que têm como objectivo

Quando falamos de prevenção no âmbito da Segurança, Higiene e Saúde no. Trabalho, estamos a falar de um conjunto de actividades que têm como objectivo 1 - Em que consiste a prevenção? Quando falamos de prevenção no âmbito da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, estamos a falar de um conjunto de actividades que têm como objectivo eliminar ou reduzir

Leia mais

EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES

EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES Mude-se para os EUA Hoje! PORT EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES Todas as pessoas conhecem clientes, amigos ou parentes que possuem o desejo de se mudar para os Estados Unidos, especialmente para a Flórida.

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO 30 JUNHO 20 1 BREVE ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1º semestre de 20 No contexto macroeconómico, o mais relevante no primeiro semestre de 20, foi a subida das taxas do

Leia mais

Incentivos a Microempresas do Interior. Saiba como se candidatar

Incentivos a Microempresas do Interior. Saiba como se candidatar Incentivos a Microempresas do Interior 3 Incentivos a Microempresas do Interior Para que servem estes incentivos? 4 5 Este regime de incentivos apoia microempresas localizadas no Interior ou em regiões

Leia mais

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO BES/GES

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO BES/GES COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO BES/GES Intervenção Inicial do Presidente da CD do FdR e Vice-Governador do BdP 25 de novembro de 2014 Sumário 1 2 3 4 Enquadramento institucional da Função de Resolução

Leia mais

SIFIDE (SISTEMA DE INCENTIVOS FISCAIS EM INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL)

SIFIDE (SISTEMA DE INCENTIVOS FISCAIS EM INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL) SIFIDE (SISTEMA DE INCENTIVOS FISCAIS EM INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL) Condições de Acesso (Lei n.º 55-A/2010 de 31 de Dezembro) 0 SIFIDE (SISTEMA DE INCENTIVOS FISCAIS EM INVESTIGAÇÃO E

Leia mais

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

S. R. MINISTÉRIO DAS FINANÇAS RELATÓRIO SOBRE REGIME DE CAPITALIZAÇÃO PÚBLICA PARA O REFORÇO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA E DA DISPONIBILIZAÇÃO DE LIQUIDEZ NOS MERCADOS FINANCEIROS (REPORTADO A 25 DE MAIO DE 2012) O presente Relatório

Leia mais

REMESSAS DO EXTERIOR. Programa de Remessas e Capacitação para Emigrantes Brasileiros e seus Beneficiários no Brasil

REMESSAS DO EXTERIOR. Programa de Remessas e Capacitação para Emigrantes Brasileiros e seus Beneficiários no Brasil REMESSAS DO EXTERIOR Programa de Remessas e Capacitação para Emigrantes Brasileiros e seus Beneficiários no Brasil Programa de Remessas e Capacitação para Emigrantes Brasileiros e seus Beneficiários no

Leia mais

Informação complementar ao Relatório de Governo das Sociedades referente ao Exercício de 2007

Informação complementar ao Relatório de Governo das Sociedades referente ao Exercício de 2007 BANIF SGPS S.A. Sociedade Aberta Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Funchal Sede Social: Rua de João Tavira, 30, 9004 509 Funchal Capital Social: 250.000.000 Euros * Número único de matrícula

Leia mais

Educação Financeira. Crédito Consignado. Módulo 3: Gerenciamento de dívidas

Educação Financeira. Crédito Consignado. Módulo 3: Gerenciamento de dívidas Educação Financeira Crédito Consignado Módulo 3: Gerenciamento de dívidas Objetivo Auxiliar no gerenciamento de dívidas e de como quitá-las, conscientizando as pessoas da importância em diminui-las e de

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas 30 11 2012 As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Porto, 13 Dezembro 2010 O Banco de Portugal e as Estatísticas O Banco de

Leia mais

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES

SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES SISTEMA DE INDEMNIZAÇÃO AOS INVESTIDORES CMVM Comissão do Mercado de Valores Mobiliários OUTUBRO 2012 1 O que é o Sistema de Indemnização aos Investidores (SII)? O SII é uma pessoa coletiva de direito

Leia mais

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção

O que esperar do SVE KIT INFORMATIVO PARTE 1 O QUE ESPERAR DO SVE. Programa Juventude em Acção O QUE ESPERAR DO SVE Programa Juventude em Acção KIT INFORMATIVO Parte 1 Maio de 2011 Introdução Este documento destina-se a voluntários e promotores envolvidos no SVE. Fornece informações claras a voluntários

Leia mais

Í n d i c e. Apresentação. Sobre a ELETROS. Sobre o Plano CD CERON. Características do Plano CD CERON

Í n d i c e. Apresentação. Sobre a ELETROS. Sobre o Plano CD CERON. Características do Plano CD CERON Í n d i c e Apresentação Sobre a ELETROS Sobre o Plano CD CERON Características do Plano CD CERON 3 4 5 6 A p r e s e n t a ç ã o Bem-vindo! Você agora é um participante do Plano CD CERON, o plano de benefícios

Leia mais

Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões

Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Associados Benchmark Beneficiários Beneficiários por Morte CMVM Comissão de Depósito Comissão de Gestão Comissão de Transferência Comissão Reembolso (ou resgate)

Leia mais

WORKSHOP :EMPREENDEDORISMO E CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO

WORKSHOP :EMPREENDEDORISMO E CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO WORKSHOP :EMPREENDEDORISMO E CRIAÇÃO DO PRÓPRIO EMPREGO Entidade: Centro de Emprego de Loulé Tema: Apoios à Criação do Próprio Emprego e de Empresas 1. O Plano de Negócios 2. Apoios à Criação do Próprio

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 138/2015 de 15 de Setembro de 2015 Considerando que o desenvolvimento de ações e medidas tendentes à formação e à educação do consumidor é concretizado,

Leia mais

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise

Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Senhora Ministra das Finanças, Senhores Representantes Diplomáticos, Senhores

Leia mais

JORNAL OFICIAL I SÉRIE NÚMERO 60 QUARTA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2014

JORNAL OFICIAL I SÉRIE NÚMERO 60 QUARTA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2014 I SÉRIE NÚMERO 60 QUARTA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2014 ÍNDICE: PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução n.º 89/2014: Cria um prémio destinado à integração de ativos no setor primário, designado por AGRICULTURA +.

Leia mais

Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015

Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015 SEGURANÇA SOCIAL Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015 Esta informação destina-se a que cidadãos Trabalhadores independentes Cálculo das contribuições O montante das contribuições é calculado,

Leia mais

CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA

CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA ÍNDICE PLANEJANDO SEU ORÇAMENTO Página 2 CRÉDITO Página 12 CRÉDITO RESPONSÁVEL Página 16 A EDUCAÇÃO FINANCEIRA E SEUS FILHOS Página 18 PLANEJANDO SEU ORÇAMENTO O planejamento

Leia mais

Incentivos à contratação

Incentivos à contratação Incentivos à contratação A empresa poderá beneficiar de incentivos quando pretende contratar novos trabalhadores. Os incentivos de que as empresas podem usufruir quando contratam novos trabalhadores podem

Leia mais

Incentivos a Microempresas do Interior

Incentivos a Microempresas do Interior Incentivos a Microempresas do Interior Saiba como se candidatar Para que servem estes incentivos? Este regime de incentivos apoia microempresas localizadas no Interior ou em regiões com problemas de interioridade,

Leia mais

2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS

2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS 2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS 4º PAINEL: AS NOVAS FORMAS DE FINANCIAMENTO DA ECONOMIA - CONCLUSÕES - A CIP reconhece que a nossa economia atingiu um nível de alavancagem excessivo que

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

Programa Operacional Competitividade e Internacionalização

Programa Operacional Competitividade e Internacionalização Programa Operacional Competitividade e Internacionalização Vale Inovação PSZ CONSULTING Maio 2015 Índice 1 O que é?... 2 1.1 Enquadramento... 2 1.2 Objetivos Específicos... 2 1.3 Âmbito Setorial... 2 1.4

Leia mais

Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas

Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas Comemoração dos 30 Anos APAF Análise Financeira: alicerce do mercado de capitais e do crescimento económico Intervenção de boas vindas Exm.ªs Senhoras, Exm.ºs Senhores É com prazer que, em meu nome e em

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

Comportamento nas Organizações

Comportamento nas Organizações Comportamento nas Organizações Trabalho realizado por: Pedro Branquinho nº 1373 Tiago Conceição nº 1400 Índice Introdução... 3 Comportamento nas organizações... 4 Legislação laboral... 5 Tipos de contrato

Leia mais

M Pesa. Mobile Banking Quénia

M Pesa. Mobile Banking Quénia M Pesa Mobile Banking Quénia Total de população do Quénia 43 Milhões 10 Milhões 22 Milhões O Quénia, apresenta actualmente uma população de 43 milhões de habitantes, dos quais cerca de 10 milhões tem acesso

Leia mais

6 INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS

6 INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS 6. INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS 6. Intermediários Financeiros O QUE SÃO INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS? Intermediários financeiros são as empresas prestadoras dos serviços que permitem aos investidores actuar

Leia mais

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GOVERNO Orçamento Cidadão 2015 Os recursos públicos do Estado são recursos públicos do povo e para o povo, condição que dá ao cidadão o direito de saber como

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Direito à informação ao consumo seguro. Entidades que supervisionam as empresas/instituições

Direito à informação ao consumo seguro. Entidades que supervisionam as empresas/instituições Direito à informação ao consumo seguro Entidades que supervisionam as empresas/instituições Escola B+S Ângelo Augusto da Silva Projeto de Educação Financeira Banco de Portugal Bancos O Banco de Portugal

Leia mais

GUIA PRÁTICO ACOLHIMENTO FAMILIAR PESSOAS IDOSAS E ADULTAS COM DEFICIÊNCIA

GUIA PRÁTICO ACOLHIMENTO FAMILIAR PESSOAS IDOSAS E ADULTAS COM DEFICIÊNCIA Manual de GUIA PRÁTICO ACOLHIMENTO FAMILIAR PESSOAS IDOSAS E ADULTAS COM DEFICIÊNCIA INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/8 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Acolhimento

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

Com inflação e juros em alta, hora de fazer 'ajuste fiscal' em casa

Com inflação e juros em alta, hora de fazer 'ajuste fiscal' em casa Veículo: O Globo Data: 07/09/15 Com inflação e juros em alta, hora de fazer 'ajuste fiscal' em casa Em tempos de desaceleração da economia e inflação e juros em alta, a cada mês as famílias se deparam

Leia mais

REGULAMENTO N.º ---/SRIJ/2015 REGRAS DE EXECUÇAO DAS APOSTAS DESPORTIVAS À COTA EM QUE OS JOGADORES JOGAM UNS CONTRA OS OUTROS

REGULAMENTO N.º ---/SRIJ/2015 REGRAS DE EXECUÇAO DAS APOSTAS DESPORTIVAS À COTA EM QUE OS JOGADORES JOGAM UNS CONTRA OS OUTROS REGULAMENTO N.º ---/SRIJ/2015 REGRAS DE EXECUÇAO DAS APOSTAS DESPORTIVAS À COTA EM QUE OS JOGADORES JOGAM UNS CONTRA OS OUTROS O Regime Jurídico dos Jogos e Apostas online (RJO), aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS MOMENTO ECONÔMICO Os investimentos dos Fundos de Pensão, e o PRhosper não é diferente, têm por objetivo a formação de capital para uso previdenciário, portanto, de longo prazo. Exatamente por essa razão,

Leia mais

Existe um catálogo físico ou virtual para ver os produtos?

Existe um catálogo físico ou virtual para ver os produtos? O que é HIPERCASHonline? HIPERCASHonline é uma nova oportunidade de ganhar rendimentos extra, manipulando somente produtos de primeira necessidade, onde podemos obter os mesmos artigos que já estamos habituados

Leia mais

SEGURO CAUÇÃO COM A GARANTIA DO ESTADO

SEGURO CAUÇÃO COM A GARANTIA DO ESTADO SEGURO CAUÇÃO COM A GARANTIA DO ESTADO BENEFICIÁRIOS: entidades que em virtude de obrigação legal ou contratual sejam beneficiárias de uma obrigação de caucionar ou de afiançar, em que seja devido, designadamente,

Leia mais

MUNICÍPIO DE MACHICO PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO

MUNICÍPIO DE MACHICO PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO MUNICÍPIO DE MACHICO PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VOLUNTARIADO Nota justificativa O voluntariado corresponde ao conjunto de ações de interesse social e comunitário, realizadas de forma desinteressada

Leia mais