A sustentabilidade e a acústica no Brasil: uma análise de normalização e certificação vigente para edifícios habitacionais

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1 A sustentabilidade e a acústica no Brasil: uma análise de normalização e certificação vigente para edifícios habitacionais Giselly Marchesi Bianchi (1), Ricardo Hallal Fakury (2), Rafaela Ferraz Marchi (3) e Marco Antonio de Mendonça Vecci (4) (1) Departamento de Arquitetura e Urbanismo, UFV, Brasil. giselly@ufv.br (2) Departamento de Engenharia de Estruturas, UFMG, Brasil. fakury@dees.ufmg.br (3) Departamento de Engenharia de Estruturas, UFMG, Brasil. rafaela_ferraz@yahoo.com.br (4) Departamento de Engenharia de Estruturas, UFMG, Brasil. vecci@dees.ufmg.br Resumo: A importância do desenvolvimento sustentável é uma realidade no contexto da construção civil. Vários autores destacam a necessidade de uma visão holística e inclusiva para a sustentabilidade das edificações, que abarque os mais variados âmbitos: econômico, social, cultural e ambiental. Em geral, o tema sustentabilidade predial é tratado apenas nos aspectos de eficiência energética, de emissões, de água e de recursos naturais. Poucas vezes o conforto acústico do usuário é atrelado ao conceito de sustentabilidade. O trabalho teve como objetivo a análise de instrumentos brasileiros de desempenho e sustentabilidade, como a certificação Alta Qualidade Ambiental (AQUA) para edifícios habitacionais e a norma de desempenho para edifícios habitacionais de até cinco pavimentos (NBR 15575:2008), no domínio acústico. Partiu-se da análise de certificações sustentáveis existentes, analisou-se o âmbito acústico, assim como a adaptação à realidade brasileira. Comparou-se a certificação Alta Qualidade Ambiental (AQUA) para edifícios habitacionais e a norma de desempenho para edifícios habitacionais de até cinco pavimentos (NBR 15575:2008), no domínio acústico. No quesito acústico, a NBR apresenta um documento técnico mais completo em detrimento da certificação AQUA. Apesar de apresentar termos diferenciados para classificação e avaliação das habitações, foram observadas sobreposições quantitativas, na forma de avaliação, da norma NBR e da certificação AQUA. Conclui-se, a partir da normalização e da certificação analisadas, que, no Brasil, a sustentabilidade passou a ser interligada ao desempenho e ao conforto acústico, e que suprem uma lacuna existente no mercado habitacional. Palavras-chave: Sustentabilidade, Acústica, Desempenho. Abstract: The importance of sustainable development is a reality in the industry of civil construction. Several authors highlight the need for a holistic and inclusive vision for the sustainability of buildings, covering a wide variety of sphere: economic, social, cultural, and environmental. In general, the sustainability issue is assessed only in the aspects of energy efficiency, emissions, water and natural resources. Few times the acoustic comfort of the user is joined to the concept of sustainability. The main objective of the paper is to evaluate the Brazilian instruments of performance and sustainability, such as certification High Environmental Quality (AQUA) for residential buildings, and a standard to assess the performance of residential buildings up to five stories (NBR 15575:2008), in the acoustic domain. The Brazilian standard is divided into three main areas: safety, livability and sustainability. Certification AQUA encloses eco-construction, eco-management, comfort and health. As for acoustics, NBR is more complete than the certification AQUA. Although they present different terminology for classification and evaluation of residential buildings, there are overlaps about quantitative measurements. It can be concluded that in Brazil, sustainability has become intertwined with performance and acoustic comfort, which fills a gap in the residential market. Key-words: Sustainability, Acoustic, Performance.

2 1. INTRODUÇÃO Já existe clareza que a indústria de arquitetura, engenharia e construção tem tido um grande impacto direto e indireto no ambiente natural. Uma gama de cidadãos e organizações ao redor do mundo tem divulgado o conceito de desenvolvimento sustentável, de acordo com o preconizado pela Comissão Brundtland (VANEGAS, 2003). O princípio da sustentabilidade é baseado na premissa de que a sociedade deve utilizar os recursos disponíveis em uma escala compatível com a capacidade de as gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades. A sustentabilidade depende da criação de um consenso a respeito da contribuição a ser feita por cada setor, por exemplo, o da construção civil (ZIMMERMANN, ALTHAUS, e HAAS, 2005). Uma redução considerável dos impactos ambientais da construção civil, assim como a maximização de seu potencial de criação de valor e desenvolvimento social, pode ser obtidas pela implementação de políticas consistentes, e, especificamente, orientadas para o setor. Entre essas políticas, a adoção de sistemas de avaliação e classificação do desempenho ambiental e da sustentabilidade de edifícios representa um papel fundamental (SILVA, 2003). Em geral, do ponto de vista ambiental, o tema sustentabilidade predial é tratado apenas nos aspectos de eficiência energética, de emissões, de água e de recursos naturais. Poucas vezes o conforto acústico do usuário é atrelado ao conceito de sustentabilidade, apesar de a World Health Organization, apud Ferreira, Marcon e Zannin (2009), afirmarem que a poluição sonora é, depois da poluição do ar e da água, o problema ambiental que afeta o maior número de pessoas, causando vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas. Neto e Bertoli (2008) ressaltam que, no convívio em unidades habitacionais, os usuários desejam poder usufruir dos lares, ao mesmo tempo em que querem a privacidade preservada. Daí surge à importância de se estabelecerem critérios de desempenho acústico que atendam as expectativas dos usuários e que deem às edificações, condições de habitabilidade e uso. Nesse contexto, considerando o déficit habitacional, existente no mercado brasileiro, e a carência de normas que avaliassem tecnicamente e aferissem a qualidade de sistemas construtivos em edificações habitacionais, surgiu a norma brasileira de desempenho para edifícios habitacionais de até cinco pavimentos, a NBR 15575:2008 (ABNT, 2008 a ). É importante ressaltar que, nessa norma, o desempenho acústico nas edificações residenciais foi levado em consideração. Além de normas técnicas, outra forma de avaliação que eleva o nível de desempenho de edificações são os sistemas de certificação (SILVA, 2003). Em 2008, surgiu no Brasil a certificação AQUA (Alta Qualidade Ambiental), selo que veio de uma plataforma francesa (FCAV, 2010), entretanto, que foi adaptada à realidade brasileira e que agrega uma gama de itens ambientais, entre eles o conforto acústico, com pesos igualitários, diferentemente do método de certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), até então o mais utilizado no mercado nacional. O objetivo deste trabalho foi analisar comparativamente estes dois instrumentos de desempenho e sustentabilidade: a certificação Alta Qualidade Ambiental (AQUA) para edifícios habitacionais e a norma de desempenho para edifícios habitacionais de até cinco pavimentos (NBR 15575:2008), no domínio acústico. 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Certificação de edifícios As metodologias de avaliação surgiram a partir da década de 90 na Europa, EUA e Canadá (SILVA, 2003). Em geral, essas avaliações concentram-se exclusivamente na dimensão ambiental da edificação.

3 O LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), por ser um método disponível amigável enquanto ferramenta de projeto (SILVA, 2003), foi a certificação pioneira no Brasil. A avaliação de projetos pelo método LEED já se aplica em mais de 90 países (LEE, 2010). Uma das características do LEED é o seu peso maior a aspectos energéticos em detrimento de outros fatores ambientais, contidos na avaliação. Em 2008, o primeiro método brasileiro de certificação ambiental de edifícios foi lançado para o setor da construção civil. Ele teve como base o método francês NF Bâtiments Tertiaires - Démarche HQE, em particular o documento técnico Référentiel Technique de Certification Bâtiments Tertiaires Démarche HQE (Haute Qualité Environnementale). Esse documento foi adequado para a realidade brasileira pela Fundação Vanzolini, a partir de um acordo com o Centre Scientifique et Technique du Bâtiment CSTB, instituição líder na França, na área pesquisa e desenvolvimento, e com sua filial Certivéa, detentoras da certificação (FCAV, 2010). Em 2010, uma versão piloto o Referencial Técnico de Certificação para edifícios habitacionais foi disponibilizada. A Qualidade Ambiental do Edifício estrutura-se em 14 categorias (conjuntos de preocupações) que podem ser reunir em quatro setores, conforme Quadro 1: QUADRO 1. Categorias do Referencial Técnico de Certificação AQUA Sítio e Construção Categoria n 1: Relação do edifício com o seu entorno Categoria n 2: Escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos Categoria n 3: Canteiro de obras com baixo impacto ambiental Gestão Categoria n 4: Gestão da energia Categoria n 5: Gestão da água Categoria n 6: Gestão dos resíduos de uso e operação do edifício Categoria n 7: Manutenção - Permanência do desempenho ambiental Fonte: FCAV, Conforto Categoria n 8: Conforto higrotérmico Categoria n 9: Conforto acústico Categoria n 10: Conforto visual Categoria n 11: Conforto olfativo Saúde Categoria n 12: Qualidade sanitária dos ambientes Categoria n 13: Qualidade sanitária do ar Categoria n 14: Qualidade sanitária da água O desempenho, associado a essas categorias, é estabelecido conforme os seguintes níveis: Bom (B); Superior(S) ou Excelente (E). A atribuição do certificado está vinculada à obtenção de um perfil mínimo referente às 14 categorias, sendo, no mínimo; três categorias, em excelente; quatro categorias, em superior, e restando sete categorias no nível bom Normalização de desempenho no Brasil Segundo Mitidieri apud Gonçalves et al (2003), o conceito de desempenho de forma sistematizada iniciou-se nas décadas de 60 e 70, internacionalmente, por meio de instituições como Reunion Internacionale de Laboratories d Essais et de Recherches sur lês Materiaux et Constructions (RILEM), a American Society for Testing and Materials (ASTM) e o Internacional Council for Research and Innovation in Building and Construction (CIB), e a International Organization for Standardization (ISO). Um documento, elaborado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em 1981, para o Banco Nacional da Habitação (BNH), foi um dos primeiros no Brasil a se basear no conceito de desempenho para avaliação de sistemas construtivos inovadores, voltados à habitação (BARBOSA et al, 2003). Até então, Souza, apud Barbosa et al (2003), afirma que as normas técnicas disponíveis no Brasil e os códigos de obra eram na quase totalidade prescritivos, voltados para a especificação de componentes cujo comportamento era bem conhecido ou para a especificação de detalhes construtivos com a utilização desses produtos, não contendo especificações relacionadas aos limites mínimos de qualidade que

4 pudessem servir de referência na avaliação do desempenho de novos produtos (GONÇALVES et al, 2003). Publicada em maio de 2008, por meio da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a NBR 15575:2008 terá início de vigência em projetos apresentados à aprovação, a partir de maio de 2012 (DEL MAR, 2010). Sob o título geral de Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos Desempenho, o documento foi dividido em seis partes: Requisitos gerais (1); Requisitos para os sistemas estruturais (2); Requisitos para os sistemas de pisos internos (3); Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas (4); Requisitos para os sistemas de coberturas (5); Requisitos para os sistemas hidrossanitários (6). As exigências do usuário são divididas em: Segurança (estrutural, contra o fogo, e no uso e operação); Habitabilidade (estanqueidade; desempenho térmico, acústico, lumínico; saúde, higiene e qualidade do ar; funcionalidade e acessibilidade; conforto tátil e antropodinâmico); Sustentabilidade (durabilidade; manutenabilidade e impacto ambiental). A forma de estabelecimento do desempenho é comum e internacionalmente pensada por meio da definição de requisitos (qualitativos), critérios (quantitativos ou premissas e métodos de avaliação), os quais sempre permitem a mensuração clara do seu cumprimento. Sendo atendidos os requisitos e critérios estabelecidos na norma, considera-se que estejam satisfeitas as exigências do usuário. Foram estabelecidos para os diferentes sistemas, requisitos mínimos de desempenho (M), que devem ser considerados e atendidos. Além do desempenho mínimo, a norma também estabeleceu níveis de desempenho intermediário (I), e superior (S) Acústica em habitações Um edifício habitacional deve proporcionar conforto e privacidade acústica aos seus ocupantes, promovendo a atenuação da propagação do som produzido e transmitido via ar ou estrutura devido a ruídos comuns, de impactos ou de equipamentos (TV, conversa, música, passos, queda de objetos, elevadores, ar condicionado, entre outros) (MICHALSKI, 2009). Conforme já mencionado, o ruído indesejado pode causar efeitos adversos de saúde. Em habitações, o mais óbvio é o distúrbio do descanso e do sono, entretanto, o Medical Research Council lista doze diferentes efeitos atribuídos ao ruído em habitações. Apesar de poder se quantificar em altos níveis de ruído, e se mensurarem perdas auditivas, a partir deste histórico, raramente o ruído indesejável em habitações é alto o suficiente para se criar este histórico. Isto dificulta relacionar níveis específicos de ruído com efeitos adversos aos usuários (SIMONS e WATERS, 2004). 3. METODOLOGIA Os seguintes procedimentos metodológicos foram utilizados neste trabalho: levantamento e análise de certificações aplicadas no Brasil; análise sob aspecto acústico da certificação AQUA; análise sob aspecto acústico da ABNT NBR15575:2008; comparativo dos parâmetros utilizados na NBR15575:2008 com os parâmetros da certificação AQUA Norma ABNT NBR 15575:2008 Em primeiro lugar, deve-se ressaltar que, do ponto de vista acústico, esta norma atende habitações térreas como de múltiplos andares, sem se limitar a cinco pavimentos. A parte 1 da NBR 15575:2008 possibilita uma apresentação dos conteúdos das outras partes da norma. Três requisitos referentes a desempenho acústico são considerados: isolação acústica de vedações

5 externas, isolação acústica entre ambientes, e ruídos por impactos e ruídos de equipamentos. São listadas premissas de projeto, entre elas nível de ruído externo à edificação e valores limites estabelecidos para uso interno dos ambientes (ABNT, 2008 a ). A segunda parte não aborda o âmbito acústico (MICHALSKI, 2009). A terceira parte (ABNT, 2008 b ), que trata dos requisitos para sistemas de pisos internos, contém o desempenho acústico em: Ruído de impacto em piso: apresenta, quantitativamente, níveis de desempenho para o nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado, L nt, w (medições em campo), proporcionado pelo entrepiso (lajes, etc) entre os ambientes. Isolamento de ruído aéreo entre pisos de unidades habitacionais: é considerada a diferença padronizada de nível ponderada entre ambientes, D nt,w (medições em campo), e o índice de redução sonora ponderado, R w (medições em laboratório). A quarta parte, (ABNT, 2008 c ), trata de requisito para sistemas de vedações verticais internas e externas. Parte-se do requisito geral, níveis de ruído admitidos na habitação, que objetiva proporcionar isolamento acústico entre o meio externo e o interno, bem como entre unidades condominiais distintas, e,complementarmente, o isolamento acústico entre dependências de uma mesma unidade, quando destinadas ao repouso noturno, ao lazer doméstico e ao trabalho intelectual. Estabelecem-se quatro critérios quantitativos: Diferença padronizada de nível ponderado, promovida pela vedação externa de dormitórios, em ensaio de campo (D 2m, nt, w, diferença padronizada de nível ponderada a 2 metros da fachada). Para vedação externa de cozinhas, lavanderias e banheiros, não há exigências específicas. Se a habitação estiver localizada junto a vias de tráfego intenso (rodoviário, ferroviário ou aéreo), deve-se acrescentar 5dB 10 aos valores de D 2m, nt, w (originando D 2m, nt, w +5 ). Índice de redução sonora ponderado dos elementos construtivos da fachada pelo ensaio de laboratório (R w e R w +5 ). A tabela apresentada neste item considera valores para parede cega. Em caso de janelas na fachada e na ausência destes R w a norma informa que devem ser adotados os valores do critério anterior, de medições em ensaio de campo. Diferença padronizada de nível ponderada entre ambientes (vedações verticais internas) em ensaio de campo (D nt,w ). Apresenta valores de classificação para paredes internas à edificação: paredes de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito eventual; parede de dormitórios entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito eventual; parede entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas; parede entre unidades habitacionais autônomas (habitações geminadas). Índice de redução sonora ponderado entre ambientes pelo ensaio de laboratório (R w ). Esse índice trata dos elementos citados no item anterior, e do método de medição seguido de preceitos informados no segundo item. A parte 5 da norma considera sistemas de coberturas e seus componentes (ABNT, 2008 d ). Contém os seguintes requisitos: Isolação acústica da cobertura devido a sons aéreos (fontes de emissões externas). Devem-se proporcionar condições de isolamento acústico para repouso em dormitórios e atividades intelectuais e lazer na sala de estar. Esse requisito não considera o ruído de impacto da chuva. Os critérios são: isolação acústica da cobertura devido aos sons aéreos para casas térreas, pelo ensaio de campo (D 2m, nt, w, D 2m, nt, w +5 ) e também o índice de redução sonora ponderado da cobertura pelo ensaio de laboratório (R w e R w +5 ). Isolação de ruídos de impactos em coberturas acessíveis de uso coletivo. Como critério se estabelece o nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado, L nt,w, para ensaios de campo. A parte 6 da norma se refere aos sistemas hidrossanitários, o requisito acústico denomina-se: limitação de ruídos e considera que os sistemas não devem provocar ruídos desagradáveis aos usuários (MICHALSKI, 2009). Os critérios são: velocidade de escoamento da água e ruídos gerados por vibrações. Apesar de no

6 primeiro critério ser citada a NBR (quando aborda que a velocidade do escoamento das águas não deve ultrapassar valores fornecidos), especificamente e quantitativamente nenhuma norma de acústica é aplicada. De forma sintética, pode-se apresentar a NBR 15575:2008 pelo Quadro 2: Isolamento sonoro aéreo Isolamento sonoro de impacto QUADRO 2. Resumo dos critérios de desempenho acústico considerados na NBR 15575:2008. Local de medição Índice de isolamento ponderado Normas para obter índices de isolamento sonoro ISO ou ISO campo D entre pisos nt,w Parte 3 laboratório R w ISO Parte 3 de vedações ISO ou campo D externas 2m, nt, w Parte 4 ISO (fachadas) laboratório R w ISO Parte 5 entre vedações ISO ou campo D internas(paredes nt, w Parte 4 ISO ou divisórias) laboratório R w ISO Parte 4 ISO ou campo D de cobertura 2m, nt, w Parte 5 ISO laboratório R w ISO Parte 5 de piso Parte 3 ISO ou campo L de cobertura nt, w ISO Parte 5 Fonte: MICHALSKI, Certificação AQUA Parte da NBR relativa ao índice Norma ISO para obter o índice ponderado ISO ISO Na adequação da certificação AQUA à realidade brasileira, houve uma adaptação às normas vigentes no Brasil. Para habitações, no quesito ambiental, ao qual a acústica se integra, utilizou-se a NBR 15575:2008 como instrumento balizador. A certificação AQUA apresenta três páginas onde num quadro estabelecemse: preocupações, comentários e exigências, e o nível de avaliação. Apesar da estrutura de apresentação diferenciada, em relação ao conforto acústico, o documento aborda grande parte do que é estabelecido pelas partes 3 e 4 da NBR 15575:2008. Por ter como base a NBR 15575:2008, não há necessidade de um grande detalhamento deste objeto de estudo. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Após análise dos objetos de estudo, fica claro que, no âmbito acústico, a certificação AQUA se baseou na NBR 15575:2008 para estabelecer seus níveis de desempenho. O documento se constitui de avaliações apenas em piso e vedações verticais. Entretanto, estabelecendo-se um comparativo entre a certificação e a norma supracitadas, observam-se algumas diferenças: Estruturação. Na certificação AQUA, o que foi dividido em sistemas (piso interno, vedações verticais, entre outros), foi compilado na categoria conforto acústico e dividido em preocupações : conforto acústico entre a unidade habitacional e os outros locais de uma mesma edificação, conforto acústico entre os cômodos principais e o exterior de uma construção, e conforto acústico entre os ambientes de uso diurno e os de uso noturno de uma mesma unidade habitacional; Valores para classificação de níveis de avaliação. O primeiro item da certificação trata do nível de pressão sonora ponderado do ruído de impacto, L nt,w, nos ambientes sensíveis, quando o local de emissão for um outro ambiente sensível, uma área de serviço, um hall interno, uma circulação comum ou um local onde exista alguma atividade não residencial. Conforme detalhado no Quadro 3, os valores apresentados pelo AQUA, de forma geral, estão abaixo do preconizado pela NBR 15575:2008. O limite que é avaliado como excelente na certificação AQUA, na

7 NBR é considerado intermediário e, assim, sucessivamente, o que é superior na AQUA pode ser considerado mínimo na NBR Isso sem comparar com normas internacionais; QUADRO 3. Diferenciação nos valores de L nt,w para classificação AQUA X ABNT NBR 15575:2008. Preocupações Conforto acústico entre a unidade habitacional e os outros locais de uma mesma edificação Índice e valor em db de isolamento ponderado Nível de avaliação Certificação AQUA NBR 15575:2008 AQUA NBR 15575:2008 L nt, w 80dB (dispositivos atenuadores, boas práticas correntes) L nt, w 70dB (dispositivos atenuadores, comprovado por meio de equação matemática ou estudos específicos de acústica) L nt, w 60dB (dispositivos atenuadores, comprovado por meio de equação matemática ou estudos específicos de acústica e efetuadas as medições in loco ao término do empreendimento, por amostragem, utilizando a tapping machine) L nt, w < 80dB Bom Mínimo 55 a 65dB Superior Intermediário L nt, w < 55dB Excelente Superior Terminologia de classificação. A terminologia: bom, superior e excelente, utilizada da certificação AQUA, passa uma idéia de que os valores estão melhores do que a classificação: mínimo, intermediário e superior, utilizada na NBR 15575:2008, que pode ser considerada mais dentro da realidade diante do que os valores realmente representam; Exigibilidade (obrigatoriedade ou recomendação). Existe obrigatoriedade na certificação AQUA em se adequar às suas classificações, incluindo os valores: superior e excelente para a edificação alcançar um selo, apesar da solicitação de avaliação da edificação ser solicitada voluntariamente pelo empreendedor. As normas da ABNT não são leis, mas possuem um peso de obrigatoriedade. Essa força de obrigação, de certa forma, é perdida à medida que a norma estabelece apenas como recomendação que os valores considerados como mínimo sejam adotados e apresenta os níveis: intermediário e superior, em anexo; Falta de avaliação de alguns sistemas. À medida que a certificação AQUA se baseia apenas na parte 3 e 4 da NBR 15575:2008, ela se torna simplista e menos ampla que a totalidade abarcada pelos sistemas e partes da norma supracitada; Acréscimo de item não preconizado na NBR No que tange ao conforto acústico entre os ambientes de uso diurno e os de uso noturno de uma mesma unidade habitacional, a certificação AQUA estabelece para sala de estar e cozinha em relação a cada um dos dormitórios no nível superior R w 38dB e D nt,w 33dB e no nível excelente R w 44dB e D nt,w 40dB (medido in loco ao término do empreendimento, em relação ao dormitório contíguo). Esse item não contempla o conceito bom, e é complementar e interessante, por extrapolar a NBR 15575:2008. É interessante ressaltar que alguns trabalhos já compararam a NBR 15575:2008 às normas internacionais. Ferraz, Rodrigues e Vecci, (2008), numa análise sobre os critérios para isolamento de ruído de impacto de piso, consideraram que o valor mínimo de L nt, w < 80dB não apresenta nenhuma restrição às tipologias de sistemas construtivos praticados na grande maioria das edificações brasileiras, os quais foram testados. Apesar de a NBR afirmar que esse valor corresponde a valores representativos de ensaios realizados em pisos de concreto maciço, com espessura de 10cm a 12 cm, os ensaios desses autores acusaram valores da ordem de L n, w = 63 db. Complementarmente, quando compararam a normas internacionais, como FHA (Federal Housing Administration), do United States Department of Housing and Urban Developmen, esse valor mínimo ficou muito abaixo do que é estabelecido. Em relação ao isolamento de ruído aéreo em pisos de edificações de andares múltiplos, Vecci, Ferraz e Rodrigues, (2008), observaram, de acordo com medições em piso de laje nervurada que o resultado encontrado, D nt,w de 47dB (valor considerado intermediário pela NBR ), tem um desempenho de isolação acústica inferior ao nível critério mínimo recomendado pelo FHA, cujos parâmetros acústicos

8 possuem credibilidade de décadas de uso internacional. O fraco resultado é ratificado pelos usuários do dormitório que estavam incomodados com o ruído gerado pelos usuários do dormitório do pavimento inferior (ronco e conversação de pessoas). Neto e Bertoli, (2008), em pesquisa sobre o isolamento de ruído aéreo, compararam D nt,w para paredes entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação) e concluíram que sistemas construtivos com valor de desempenho mínimo, segundo a norma brasileira, não poderiam ser utilizados em nenhum dos países pesquisados (Figura 1). Esses países, que utilizam o mesmo parâmetro para desempenho que o Brasil, consideram, como valor mínimo, 45dB. Sistemas construtivos, com desempenho considerado superior para o Brasil, somente poderiam ser utilizados em três dos dez países pesquisados (África do Sul, Portugal e no Reino Unido). E nesses casos, observa-se que, de forma geral, a NBR 15575:2008 está aquém em valores de avaliação de desempenho acústico que a maioria dos países pesquisados. FIGURA 1: Comparação entre critérios de desempenho acústico (ruído aéreo parede de geminação) brasileiro e de alguns paises que utilizam o mesmo parâmetro de avaliação. Fonte: NETO E BERTOLI, De forma resumida, a certificação AQUA, quando comparada à NBR 15575:2008, é apresentada no Quadro 4: Preocupações QUADRO 4. Síntese do quesito acústico da certificação AQUA X ABNT NBR 15575:2008. Conforto acústico entre a unidade habitacional e os outros locais de uma mesma edificação Conforto acústico entre os cômodos principais e o exterior de uma construção Conforto acústico entre os ambientes de uso diurno e os de uso noturno de uma mesma unidade habitacional Requisito correspondente à ABNT NBR 15575: Ruído de impacto em piso - Isolamento de ruído aéreo entre pisos de unidades habitacionais - Níveis de ruído admitidos na habitação - Níveis de ruído admitidos na habitação Parte correspondente à ABNT NBR 15575:2008 Parte 3 Requisitos para o sistema de pisos internos Parte 3 Requisitos para o sistema de pisos internos Parte 4 Sistemas de vedações verticais externas e internas Parte 4 Sistemas de vedações verticais externas e internas Índice de isolamento ponderado L nt, w D nt, w (campo) R w (laboratório) D nt, w (campo) R w (laboratório) D nt, w +5 (campo) R w +5 (laboratório) D nt, w (campo) R w (laboratório)

9 Outro aspecto que deve ser considerado, é que, de forma geral, no Brasil, o fato de uma residência custar mais que outra, está intimamente associada a outros fatores que não a acústica, como: localização, área de apartamento, N de dormitórios, acabamento de materiais, entre outros (POLLI e VIVEIROS, 2007). Ou seja, o preço não faz a diferença em relação ao conforto acústico do usuário. Antes mesmo do início de sua vigência, a NBR 15575:2008 já vem sofrendo críticas no âmbito acústico que possibilitarão melhoras em suas próximas versões como: a tradução para a língua portuguesa de normas ISO, utilizadas como base para obtenção de índices; a falta do estabelecimento de qualificação dos avaliadores da norma; a necessidade de uso de critérios mais exigentes como em normas internacionais; e a falta de limites de tolerância ou incertezas nas medições (MICHALSKI, 2009). Nesse contexto, a certificação AQUA também deverá ser aperfeiçoada nas próximas versões. Em relação a habitações, o referencial técnico AQUA ainda está recente, e com a aplicação deste documento em edificações residenciais, associada a revisões normativas, certamente haverá embasamento técnico para futuras alterações. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A norma NBR 15575:2008 e a certificação AQUA representam um avanço para o mercado brasileiro habitacional. Mesmo ainda não estando vigente, a NBR 15575:2008 já vem representando uma referência, inclusive sendo uma das bases da certificação sustentável AQUA. Apesar de a norma citada possuir itens passíveis de críticas, existe uma tendência no mercado da construção civil de absorvê-la em padrões e processos construtivos. À medida que isto ocorre, a modificação e implementação da mesma, nas próximas versões, se torna realidade. A certificação AQUA poderia absorver como um todo a NBR 15575:2008, visando a uma abordagem acústica mais ampla. Alguns itens como o de ruído de impacto de piso seriam aprimorados, caso adotassem os mesmos valores normativos. A partir do comparativo desta normalização e desta certificação, pode-se considerar que, no Brasil, a sustentabilidade passou a ser interligada ao desempenho e ao conforto acústico, e que atende a uma demanda, até então existente no mercado habitacional. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575:2008. Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos Desempenho/Parte 1: Requisitos Gerais. Rio de Janeiro: ABNT, 2008 a. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575:2008. Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos Desempenho/Parte 3: Requisitos para o sistema de pisos internos. Rio de Janeiro: ABNT, 2008 b. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575:2008. Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos Desempenho/Parte 4: Sistemas de vedações verticais internas e externas. Rio de Janeiro: ABNT, 2008 c. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575:2008. Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos Desempenho/Parte 5: Requisitos para sistemas de coberturas. Rio de Janeiro: ABNT, 2008 d. BARBOSA, M.; CARBONARI, B.; SAKAMOTO, J.; ADACHI, A; CORTELASSI, E.; SILVA JUNIOR, E.; ZANON, M. Aperfeiçoamento e desenvolvimento de novos métodos de avaliação de desempenho para subsidiar a elaboração e revisão de normas técnicas. Coletânea Habitare/ANTAC: Normalização e Certificação na Construção Habitacional 3. Editores: Humberto Roman e Luis Carlos Bonin, Porto Alegre, , 2003.

10 DEL MAR, C. Normas Técnicas: Desempenho (NBR 15575) Responsabilidades e garantias. Apresentação de Power point SINDUSCON/MG, Del Mar Advogados Associados Nov, (2010). Disponível em: Acesso: abril, FERRAZ, R., RODRIGUES, F. e VECCI, M., Considerações sobre os critérios para isolamento de ruído de impacto de piso estabelecidos pela NBR :2008. In: Anais do XXII Encontro da Sociedade Brasileira de Acústica SOBRAC, Belo Horizonte, nov, FERREIRA, J.; MARCON, C.; ZANNIN, P. Procedimento ISO e ISO para medição do Isolamento Sonoro. Acústica e Vibrações. Revista da Sociedade Brasileira de Acústica, (SOBRAC). 40. Editora: SOBRAC, Rio de Janeiro, RJ, 21-25, FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI (FCAV). Referencial técnico de certificação: Edifícios habitacionais - Processo AQUA. Versão 1, Fevereiro, (2010). Disponível em: Acesso: jul, GONÇALVES, O.; JOHN, V.; PICCHI, F.; SATO, N. Normas técnicas para avaliação de sistemas construtivos inovadores para habitações. Coletânea Habitare/ANTAC: Normalização e Certificação na Construção Habitacional 3. Editores: Humberto Roman e Luis Carlos Bonin, Porto Alegre, 43-53, LEE, Y. Office layout affecting privacy, interaction, and acoustic quality in LEED-certified buildings. Building and Environment. Oxford: Elsevier, vol. 45, , MICHALSKI, R. Um resumo do desempenho acústico em edifícios habitacionais conforme a norma brasileira ABNT NBR Acústica e Vibrações. Revista da Sociedade Brasileira de Acústica, (SOBRAC) 41, 13-20, NETO, M.; BERTOLI, S. Critérios de desempenho acústico e níveis de conforto acústico: uma pequena análise em edifícios residenciais de São Paulo, Brasil. In: Anais do VI Congresso Iberoamericano de Acústica FIA. Buenos Aires, Argentina, nov, POLLI, T.; VIVEIROS, E. Quando o preço não faz diferença: a relação entre custo do imóvel e conforto acústico. In: Anais do IX Encontro Nacional e V Encontro Latino Americano de Conforto no Ambiente Construído. Ouro Preto/MG, Brasil, , SILVA, V. Avaliação da sustentabilidade de edifícios de escritórios brasileiros: diretrizes e base metodológica. 210 p. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Construção Civil. São Paulo, SIMONS, M.; WATERS, J. Sound Control in Buildings: a guide to Part E of the Building Regulations. Blackwell Publishing, UK, 1ª edição, VANEGAS, J. Road map and principles for built environment sustainability. Environmental, Science & Technology. Vol. 37, n 23, , VECCI, M., FERRAZ, R. e RODRIGUES, M. Considerações sobre os critérios para isolamento de ruído aéreo de pisos estabelecidos pela NBR :2008. In: Anais do XXII Encontro da Sociedade Brasileira de Acústica SOBRAC, Belo Horizonte, nov, ZIMMERMANN, M.; ALTHAUS, H.-J.; e HAAS, A. Benchmarks for sustainable construction: A contribution to develop a standard. Energy and Buildings. Oxford: Elsevier, v. 37, , AGRADECIMENTOS À FAPEMIG, pelo apoio financeiro.

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