Como Melhorar a Arrecadação sem Aumentar Impostos (Módulo 1)

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1 Como Melhorar a Arrecadação sem Aumentar Impostos (Módulo 1) Dia 28 - das 9h às 12h Como Aumentar o Repasse do ICMS Dia 28 - das 13h30 às 17h30 Como Aumentar a Arrecadação do ITBI Dia 29 - das 9h às 12h Como Aumentar a Arrecadação do IPTU

2 A Unipública Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação e treinamento de agentes públicos atuantes em áreas técnicas e administrativas de prefeituras, câmaras e órgãos da administração indireta, como fundos, consórcios, institutos, fundações e empresas estatais nos municípios. Os Cursos Com diversos formatos de cursos técnicos presenciais e à distância (e-learning/online), a escola investe na qualidade e seriedade, garantindo aos alunos: - Temas e assuntos relevantes e atualizados ao poder público - Professores especializados e atuantes na área (Prática) - Certificados de Participação digitalizado - Material complementar de apoio (leis, jurisprudências, etc) - Tira-dúvidas durante realização do curso - Controle biométrico de presença (impressão digital) - Atendimento personalizado e simpático - Rigor no cumprimento de horários e programações - Fotografias individuais digitalizadas - Apostilas e material de apoio - Coffee Breaks em todos os períodos -Acesso ao AVA (Ambiente Virtual do Aluno)para impressão de certificado, grade do curso, currículo completo dos professores, apostila digitalizada, material complementar de apoio de acordo com os temas propostos nos cursos, chat entre alunos e contato com a escola. Público Alvo - Servidores e agentes públicos (secretários, diretores, contadores, advogados, controladores internos, assessores, atuantes na área de licitação, recursos humanos, tributação, saúde, assistência social e demais departamentos). - Autoridades Públicas, Vereança e Prefeitos (a) Localização Nossa sede está localizada em local privilegiado da capital do Paraná, próximo ao Calçadão da XV, na Rua Des. Clotário Portugal nº 39, com estrutura própria apropriada para realização de vários cursos simultaneamente. Feedback Todos os cursos passam por uma avaliação criteriosa pelos próprios alunos, alcançando índice médio de satisfação 9,3 no ano de 2014, graças ao respeito e responsabilidade empregada ao trabalho.

3 Transparência Embora não possua natureza jurídica pública, a Unipública aplica o princípio da transparência de seus atos mantendo em sua página eletrônica um espaço específico para esse fim, onde disponibiliza além de fotos, depoimentos, notas de avaliação dos alunos e todas as certidões de caráter fiscal, técnica e jurídica. Qualidade Tendo como principal objetivo contribuir com o aperfeiçoamento e avanço dos serviços públicos, a Unipública investe no preparo de sua equipe de colaboradores e com rigoroso critério, define seu corpo docente. Missão Preparar os servidores e agentes, repassando-lhes informações e ensinamentos gerais e específicos sobre suas respectivas áreas de atuação e contribuir com: a) a promoção da eficiência e eficácia dos serviços públicos b) o combate às irregularidades técnicas, evitando prejuízos e responsabilizações tanto para a população quanto para os agentes públicos c) o progresso da gestão pública enfatizando o respeito ao cidadão Visão Ser a melhor referência do segmento, sempre atuando com credibilidade e seriedade proporcionando satisfação aos seus alunos, cidadãos e entidades públicas. Valores Reputação ilibada Seriedade na atuação Respeito aos alunos e à equipe de trabalho Qualidade de seus produtos Modernização tecnológica de metodologia de ensino Garantia de aprendizagem Ética profissional SEJA BEM VINDO, BOM CURSO! Telefone (41) / Whats (41)

4 Programação: Dia 28 - das 9h às 12h Como Aumentar o Repasse do ICMS 1 Gestão de controle da composição do repasse de ICMS 2 Diagnóstico e relatórios de indicadores para o aumento de arrecadação 3 Análise dos indicadores setoriais negativados e seus efeitos no ICMS 4 Utilizar o banco de dados do ITR para controle e aumento de arrecadação 5 Recursos como instrumento de aumento de arrecadação 6 ICMS ecológico: Aspectos legais e operacionais 7 Da repartição dos recursos do ICMS ecológico aos municípios 8 ICMS Ecológico: sustentabilidade e aumento de arrecadação a curto prazo 9 Dicas pontuais para aumento do repasse do ICMS 10 Espaço Tira dúvidas Dia 28 - das 13h30 às 17h30 Como Aumentar a Arrecadação do ITBI 1 Gestão Tributária Municipal do ITBI 2 Planejamento estratégico como ferramenta de ampliação da receita de ITBI 3 Diagnóstico, previsão e execução 4 Elementos legais versus operacionais para de Ampliação do ITBI 5 Impacto das estratégias do ITR no aumento de arrecadação de ITBI 6 Impacto das estratégias da composição do ICMS no ITBI 7 PGV e seu impacto na arrecadação 8 Responsabilidade Solidária dos cartórios e tabelionatos no ITBI 9 Dicas pontuais para aumento da receita do ITBI 10 Espaço Tira dúvidas Dia 29 - das 9h às 12h Como Aumentar a Arrecadação do IPTU 1 Gestão Tributária Municipal do IPTU 2 Planejamento estratégico como ferramenta de ampliação da receita de IPTU 3 Diagnóstico, previsão e execução 4 Elementos legais versus operacionais de Ampliação das Receita de IPTU 5 O Cadastro e sua importância no aumento de arrecadação 6 PGV e seu impacto na arrecadação 7 IPTU progressivo e o aumento de receita a curto prazo 8 Fiscalização municipal conjunta 9 A comissão de avaliação e sua contribuição no aumento de arrecadação 10 Dicas pontuais para aumento da receita do IPTU 11 Espaço Tira dúvidas Professores: Janete Probst Munhoz: Mestre em desenvolvimento econômico Instrutora e Palestrante.

5 Sumário COMO AUMENTAR O REPASSE DO ICMS... 1 COMO AUMENTAR A ARRECADAÇÃO DO ITBI COMO AUMENTAR A ARRECADAÇÃO DO IPTU... 21

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7 COMO AUMENTAR O REPASSE DO ICMS Janete Probst Munhoz Na atual conjuntura econômica, todos os municípios em geral querem deter uma possibilidade de aumentar suas receitas possibilitando assim maiores reengenharias na gestão do setor público. Esse desejo não consiste só na arrecadação das receitas próprias, mas também das transferências voluntárias, nesse caso o ICMS entra em cena como um imposto que apesar de ser responsabilidade do Estado, sua efetiva arrecadação impacta também no município, pois quanto mais o Estado arrecadar, mas o município receberá, havendo uma relação direta. 1. ARRECADAÇÃO DE ICMS A participação dos Municípios na arrecadação do ICMS dá-se pela composição da cota-parte deste imposto, ou seja, vinte e cinco por cento (25%) do ICMS arrecadado pelo Estado, conforme determinação da Constituição Federal: Artigo 158 (...) IV vinte e cinco por sento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. O percentual acima descrito, é cumprido em todos os Estados da Federação e também pelo Distrito Federal. Na Constituição Estadual do Paraná de 1989 encontra-se inserido em seu artigo 132. Estes vinte e cinco por cento (25%) que formam a cota-parte do ICMS, são compostos conforme determina a Lei Estadual nº 9491/90, em seu artigo 1º e incisos, e, pela Norma de Procedimento Fiscal Conjunta nº 01/05 da SEFA/CRE/CAEC/DAM 1, na forma de Valor Adicionado, 2 no montante de setenta e cinco por cento (75%), mediante informações fornecidas, através da DFC 3 à Secretaria de Estado da Fazenda, da seguinte forma: a) Pelo Valor Adicionado, declarado nas DFC pelos contribuintes dos setores da indústria, comércio, prestadores de serviços de transportes e de comunicações; b) Produção Agropecuária, conforme dados fornecidos pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, através do Departamento de Economia Rural -DERAL; 1 Secretaria de Estado da Fazenda / Coordenação da Receita do Estado / Coordenação de Assuntos Econômicos / Divisão de Assuntos Municipais, pela Norma de Procedimento Fiscal Conjunta nº 01/05. 2 Segundo o artigo 3º, 1º da Lei complementar nº 63/90, considera-se valor adicionado para cada município, a diferença entre os valores das operações de saídas de mercadorias e serviços, abrangidos pelo ICMS, em relação aos de entradas, consideradas as variações de estoques em cada ano civil.. 3 Declaração Fisco Contábil (DFC) é o demonstrativo anual de informações das operações de entradas e saídas de mercadorias e serviços abrangidos pelo Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS, previsto no artigo 234 do Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto n. 5141/2001, atendendo ao disposto no artigo 46 da Lei n. ll580/1996, necessário ao cálculo do Índice de Participação dos Municípios no produto da arrecadação deste imposto. 1

8 c) Habitantes, dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; d) Propriedades Rurais, estes dados são fornecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA; e) Área, são dados fornecidos pelo Instituto Ambiental do Paraná, órgão da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, conforme Resolução n. 04/95; f) Fixo, é um dado fornecido pela Secretaria Estadual da Fazenda, e equivale o mesmo valor a todos os municípios do Paraná; g) Fator Ambiental, os dados também são fornecidos pelo Instituto Ambiental do Paraná, conforme artigo 1º, 1º, Decreto 2791/ ORIGEM DOS RECURSOS Dispõe a Constituição Federal de 1988 em seu artigo 158, que pertencem aos Municípios: IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do Imposto do Estado sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. Assim dispõe a Norma de Procedimento Fiscal Conjunta CRE/CAEC nº 01/05, órgão este da Secretaria de Estado da Fazenda: Vinte e cinco por cento (25%) do ICMS arrecadado pelo Estado, são destinados à constituição de um fundo denominado conta de participação dos municípios no imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, cujos valores são repassados aos Municípios de acordo com os índices de participação apurados. Este percentual de vinte e cinco por cento (25%), será dividido por todos os municipios, perfazendo um total geral de cem por cento (100%). 1.2 FORMAÇÃO DO ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO Para formar o índice é necessário saber os critérios utilizados para a formação do índice de participação no FPM, qual seja, o valor adicionado da indústria, o valor adicionado do comércio e o valor total da produção primária do município Forma Ilustrativa na Formação do Índice de Participação Hipoteticamente pode-se ilustrar o Fundo de Participação dos Municípios na arrecadação do ICMS como um bolo, e o índice de participação de cada município como um pedaço do bolo, de tal sorte que a soma dos pedaços não poderá ser superior ao tamanho do bolo. Todavia, quando um Município consegue aumentar seu pedaço no bolo, necessariamente um outro município teve seu pedaço diminuído e vice-versa Retorno do Fundo de Participação dos Municípios na Constituição Federal A Constituição Federal no parágrafo único do artigo 158 esclarece de forma clara como se dá o repasse do ICMS: Artigo 158 (...) Parágrafo único. As parcelas de receitas pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios: I três quartos no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios; II até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual, ou no caso dos Territórios, lei federal. CARRAZZA (2004, p. 615), conclui que a lei estadual onde nasceu o ICMS, poderá disciplinar a distribuição aos municípios, de até um quarto do produto da arrecadação deste imposto. Outros três quartos serão repartidos de acordo com o estatuído no inciso I do parágrafo único do artigo 158 da Constituição Federal de A Lei Complementar Federal n 63/90 de 11/01/90 - anexo 01, ratifica o contido na Constituição Federal, quanto aos critérios de formação do índice, bem como define o que vem a ser o valor adicionado. A partir deste quadro, CARRAZZA (2004, p. 616), traça os seguintes parâmetros: a) os Municípios têm o direito constitucional subjetivo de receber do Estado 25% do produto do ICMS arrecadado em seus respectivos territórios conforme artigo 158, IV, da CF; b) três quartos, no mínimo, destes mesmos 25% corresponderão ao valor adicionado, ou seja, ao valor das mercadorias saídas, acrescidas do das prestações de serviços, deduzido o das mercadorias entradas, em cada ano civil conforme artigo 158, parágrafo único, I, da CF, combinado com o artigo 3º, 1º, da Lei Complementar n 63/90; c) até um quarto, sempre destes 25%, será creditado segundo critérios fixados em lei estadual conforme artigo 158, parágrafo único, da CF; e d) é vedada, porém aos Municípios, a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego, dos recursos a eles atribuídos conforme artigo 160, caput, da CF. Conclui-se que o ICMS arrecadado pelo Estado deve retornar aos municípios da seguinte forma: no mínimo três quartos (75%), na proporção do valor adicionado; no máximo um quarto (25%), de acordo com o que dispuser a Lei Estadual; o fundo reflete a média dos dois últimos anos. Segundo esse critério, torna-se obrigatório em todo o Estado, que cada Município fique com o valor adicionado produzido em seu próprio território, bastando para isso, que as operações e prestações sejam potencialmente tributáveis para o legislador, ou seja, mesmo em gozo de imunidade, isenção ou diferimento. 2

9 A regra visa a não desestimular ou prejudicar aqueles Municípios exportadores ou concentradores industriais e comerciais, que, por força de imunidade ou isenção, não arrecadam ICMS, ou arrecadam em menor proporção. Por conseguinte, valor adicionado, assim, relevante para redistribuição do ICMS aos municípios não é imposto arrecadado. É sim, parcela de riqueza nova, criada em cada território municipal, quer tenha havido ou não recolhimento do imposto Critérios para Formação do Índice Está inserido no artigo 131 da Constituição Estadual, que o Estado poderá celebrar convênio com a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, para dispor sobre matérias tributárias. A Constituição Estadual em seu artigo 132 assegura o que determina a Constituição Federal quanto aos critérios para a formação do índice de participação, enquanto o parágrafo único do mencionado artigo prevê: Art. 132 (...) Parágrafo único. O Estado assegurará, na forma da lei, aos municípios que tenham parte de seu território integrando unidades de conservação ambiental, ou que sejam diretamente influenciados por elas, ou àqueles com mananciais de abastecimento público, tratamento especial quanto ao crédito da receita referida no artigo 158, parágrafo único, II, da Constituição Federal. O parágrafo único do artigo 132 da Constituição Estadual refere-se à composição pelo Fator Ambiental, que na prática implica em um incremento no índice de participação dos municípios e, conseqüentemente, um retorno maior de recursos. A Lei Estadual nº 9491/90, conforme anexo 02, estabelece em seu artigo 2º que, regulamentado o parágrafo único do artigo 132 da Constituição do Estado do Paraná, aplicar-se-á aos municípios beneficiados por aquela norma, cinco por cento (5%) da quota parte. A Lei Complementar n. 59/91, conforme anexo 03, contempla os municípios que abriguem em seu território unidades de conservação ambiental. Já o artigo 2º da mesma Lei Complementar estabelece que: As unidades de conservação ambiental a que alude o artigo primeiro, são as áreas de preservação ambiental, estações ecológicas, parques, reservas florestais, florestas, hortos florestais, áreas de reservas indígenas, áreas de relevante interesse de leis ou decretos federais, estaduais ou municipais, de propriedade pública ou privada. Mas para os municípios se beneficiarem destes cinco por cento (5%), de que a lei determina, faz-se necessário cadastrar as unidades de conservação ambiental municipal, junto á entidade estadual responsável pelo gerenciamento de recursos hídricos, e meio ambiente. Na Constituição Federal as participações dão-se de forma Diretas e Indiretas. As diretas: Estados e Municípios conforme artigo 157 e 158 da Constituição Federal. Estados IR (incidente na fonte sobre rendimentos pagos a qualquer título), I. Residuais (20%). Município IR (incidente na fonte sobre rendimentos pagos a qualquer título), ITR (50%), IPVA (25%), ICMS (25%).As Indiretas conforme artigo 159 da Constituição Federal: Fundos de Participação dos Estados - 21,5% do IR e do IPI, dos Municípios 22,5 do IR e do IPI e Fundo Compensatório das exportações 10% do IPI Critérios Estabelecidos pela Legislação Estadual A Lei Estadual n 9491/90, conforme anexo 02, estabelece os critérios para que sejam fixados os índices de participação dos municípios no produto da arrecadação do ICMS, a partir do exercício financeiro de 1991, assim determinados: Artigo 1º. Para efeitos de fixação dos índices de participação dos municípios no produto da arrecadação do imposto sobre operações relativas a circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação ICMS a partir do exercício financeiro de 1991, seja observado o seguinte critério: 01)- Oitenta por cento (80%), considerado o valor adicionado nas operações relativas ao ICM realizadas em cada município e em relação ao valor adicionado do Estado, apuradas segundo o disposto na Lei Complementar Federal n 63, de 11 de janeiro de Posteriormente, para regulamentar o disposto no parágrafo único do artigo 132 da Constituição Estadual e em decorrência do contido no artigo 2, da Lei Estadual n 9491/90, de que cinco (5%) do índice de participação no FPM seriam atribuídos aos municípios que tenham parte em seu território unidades de conservação ambiental. A Lei Complementar n. 59/1991, conforme anexo 03, contempla em seu artigo 1 os Municípios que abriguem em seu território unidades de conservação ambiental, ou que sejam diretamente influenciados por elas, ou aqueles com mananciais de abastecimento público. A Lei Complementar n. 67/1993, conforme anexo 04, traz nova redação ao artigo 2º, da Lei Complementar n. 59/9l, que passa a vigorar com a seguinte redação: As unidades de conservação ambiental a que alude o artigo 1 são as áreas de preservação ambiental, estações ecológicas, parques, reservas florestais, florestas, hortos florestais, áreas de reservas indígenas, áreas de relevante interesse de leis ou decretos federais, estaduais ou municipais, de propriedade privada ou pública. As prefeituras municipais para terem participação no Fator ambiental deverão habilitar-se as unidades de conservação ambiental junto à entidade estadual responsável pelo gerenciamento de recursos hídrico e meio ambiente. A Lei Complementar nº 59/91, em seu artigo 7, alterou de oitenta por cento (80%), para os atuais setenta e cinco por cento (75%), na participação do valor adicionado conforme artigo 1º, inciso 1º, da Lei Estadual nº 9491/90, ficando assim estabelecido: 3

10 Setenta e cinco (75%), considerado o valor adicionado nas operações relativas ao ICMS realizadas em cada município e em relação ao valor adicionado do Estado, apurados segundo o disposto na Lei Complementar Federal nº 63/90 Oito por cento (8%), considerada a produção agropecuária no território do município em relação à produção do Estado segundo dados fornecidos pela Secretaria de Estado da Fazenda e Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. Seis por cento (6%), considerado o número de habitantes do município em relação ao número de habitantes no Estado, segundo dados fornecidos pelo último censo oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístico IBGE. Dois por cento (2%), considerado o número de propriedades rurais cadastradas no município em relação ao número das propriedades rurais cadastradas no Estado, segundo dados atualizados fornecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA. Dois por cento (2%), considerada a área territorial do município em relação à área territorial do Estado, em quilômetros quadrados, conforme registros atualizados fornecidos pelo Instituto de Terras, Cartografia e Florestas ITCF. Dois por cento (2%), como fator fixo de distribuição igualitária a todos os municípios do Paraná. Cinco por cento (5%), levando em conta manancial de abastecimento público para municípios vizinhos e, unidades de preservação ambiental no município em relação à área de preservação ambiental do Estado, segundo dados fornecidos pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Paraná - SEMA; A soma desses percentuais equivale a cem por cento (100%), onde a cota parte do ICMS é igual a vinte e cinco por cento (25%). 2. A COMPOSIÇÃO DOS ÍNDICES Para determinar o índice a ser aplicado sobre a arrecadação do ICMS que resultará na cota-parte devida a cada município, a Secretaria Estadual da Fazenda do Paraná conjuntamente com a Coordenação da Receita do Estado, a Coordenação de Assuntos Econômicos e a Divisão de Assuntos Municipais conforme o estabelecido pela Norma de Procedimento Fiscal Conjunta SEFA/CRE/CAEC/DAM nº 0l/05, de posse dos dados que irão compor o índice, procede aos cálculos, da seguinte maneira: i. Valor adicionado... 75% Valor adicionado do município / valor adicionado do Estado = índice do Valor adicionado atual. (índice valor adicionado ano anterior + índice valor adicionado atual) / 2 = (índice de valor adicionado apropriado para formação do índice final); ii. Produção agropecuária... 8% Valor da produção agropecuária do município / valor da produção agropecuária do Estado = Índice de produção agropecuária ano atual. (índice produção agropecuária ano anterior + índice produção agropecuária atual) / 2 = índice de produção agropecuária, apropriado para formação do índice final; 2.1 Habitantes da zona rural...6% Número de habitantes da zona rural do município / número de habitantes da zona rural do Estado = índice de habitantes apropriado para a formação do índice final. As leis estaduais que tratam do assunto fixaram como sendo o número de habitantes o do último censo oficial; 2.2 Propriedades rurais...2% Número de propriedades rurais do município / número de propriedades rurais do Estado = índice de propriedades rurais apropriado para formação do índice final; 2.3 Área...2% Área do município / área total do Estado = índice de área apropriado para formação do índice final; 2.4 Preservação ambiental...5% Os índices fornecidos pelo Instituto Ambiental do Paraná, onde são utilizados vários critérios para definição dos índices de preservação, tanto em relação ás áreas verdes, como as mananciais que abastecem outros municípios; 2.5 Fixo...2% O valor fixo / pelo número de municípios no Estado = fator de distribuição igualitária a todos os municípios. Assim, a ponderação: (IVA. 0,75) + (IPA.0,08) + (IHAB. 0,06) + (IPROP. 0,02) + (IÁREA. 0,02) + (IAMB. 0,05) + (IFIXO. 0,02), o resultado dessa operação resultará no índice final apropriado para cada município, onde: IVA - Índice do Valor Adicionado; IPA - Índice da Produção Agropecuária; IHAB - Índice de Habitantes da Zona Rural; IPROP- Índice de Propriedades Rurais; IÁREA- Índice da Área do Município; IAMB - Índice de Preservação Ambiental; IFIXO - Índice Fixo. Conforme determinação dada pela SEFA/CRE/CAEC/DAM: 4

11 O índice obtido passará a viger no exercício financeiro seguinte, e será aplicado sobre o ICMS arrecadado pelo Estado, acrescido de moratórias cobradas. O índice vigente em um exercício é o resultado de dados econômicos de anos anteriores. Por exemplo: índices com vigência a partir do exercício de 2.007, são resultados do movimento econômico do ano base 2.005, calculados em A composição do índice pelos critérios do valor adicionado, produção agropecuária, número de habitantes, propriedades rurais, área do município, valor fixo e fator ambiental é o resultado da média dos índices dos dois últimos anos, ou seja, índice com vigência a partir do exercício de 2007, aplica-se a média de 2004 e A PUBLICAÇÃO DOS ÍNDICES PROVISÓRIOS E OS RECURSOS Processados pela Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná os elementos pré-citados e sob a forma de Índice Provisório, são publicados até o final do mês de junho de cada ano, em relação nominativa de todos os municípios. Os recursos apresentados pelas Prefeituras, contra o Índice Provisório, serão protocolados no Sistema Integrado de Documentos SID, nas Delegacias Regionais da Receita ou nas Agências de Rendas de sua jurisdição até o dia 31 de julho de cada ano. Os coordenadores regionais do FPM analisam e informam os recursos, com parecer conclusivo, remetendo-os para SEFA/CAEC/FPM, até o dia 14 de agosto do ano em curso, para aproveitamento dos valores ora impugnados e assim comporem os índices definitivos, que será publicado em 31 de agosto de cada ano. As circunstâncias que podem justificar impugnações quanto ao Valor Adicionado: erro no Valor Adicionado apurado pela Coordenação de Assuntos Econômicos CAEC/FPM, com base em dados informados pelo contribuinte na DFC ou no Relatório de Produtos Primários - RPP; inexatidão ou omissão de dados apresentados pela Prefeitura no RPP; eventual DFC entregue pelo contribuinte e não processada pelo sistema. Decorrido o prazo para impugnação e constatada a inexatidão de dados que implique vantagem indevida a Município com a conseqüente redução dos índices dos demais, a Secretaria da Fazenda através da Coordenação de Assuntos Econômicos, promoverá o processamento dos índices no próprio exercício da apuração. Quando for caracterizado dolo na inserção de valores para obtenção de vantagem ilícita, o processo será encaminhado ao Ministério Público para apuração de responsabilidade criminal. 3 REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS A Constituição Federal de 1988, ao estabelecer novo conceito de federalismo, com a União, os Estados, e os Municípios entrelaçados segundo modernos princípios de equilíbrio na ordem jurídica e financeira, que segundo entendimento de RAMINA (1996, p. 77), transferiu grande parte dos recursos antes cabíveis à União, aos Estados e Municípios, e dos Estados aos Municípios. Normalmente, a pessoa política fica com o produto da arrecadação de seus tributos, com o que obtém os meios econômicos necessários à realização dos objetivos que a Carta Magna e as leis lhe assinalam. A regra constitucional é que cada qual fica com o produto da arrecadação de seus tributos. As exceções a ela referem-se à partilha das rendas tributárias. No entendimento de CARRAZZA (2004, p. 604): O que a Constituição Federal faz é estipular que, na hipótese de ser criado o tributo, pela pessoa política competente, o produto de sua arrecadação será total ou parcialmente destinado à outra pessoa política. Evidentemente, se não houver o nascimento da relação jurídica tributária (prius), não poderá surgir à relação jurídica financeira (posterius). Esta é logicamente posterior à relação jurídica tributária (cujo nascimento depende do exercício da competência tributária). Conclui-se que, a participação na arrecadação dá-se apenas, quando já criado e decretado, se a unidade competente não decretou o tributo, não há participação. No entendimento de CARRAZZA (2003, p ), é importante destacar: Que o Direito Tributário cuida do fenômeno da tributação desde o momento em que é disciplinado, pela Constituição Federal até o instante em que o tributo deixa de existir, ou pelo fato do pagamento ou à ocorrência de qualquer outra causa extintiva do crédito tributário. Efetuado o pagamento do tributo, o que vai acontecer com o dinheiro arrecadado não interessa mais ao Direito Tributário, mas, sim ao Direito Financeiro, ao Direito Administrativo e, eventualmente, ao Direito Penal (se houver peculato, emprego irregular de rendas públicas, excesso de exação etc.). ] Por conseguinte, a destinação do produto da arrecadação do tributo não modifica sua natureza jurídica, não sendo, portanto, objeto de preocupação do Direito Tributário. Assim, a Constituição Federal acolhe as duas modalidades de competência segundo CARRAZZA (2003, p.609) a tributária (faculdade de instituir tributos) e a financeira (direito de participar do produto de sua arrecadação). Tanto a competência tributária como a financeira, ocupam a mesma hierarquia, gerando o mesmo tipo de direito às pessoas políticas que as possuem, ou seja, o direito de obterem fundos, seja por arrecadação própria, seja mediante a participação no produto da arrecadação alheia. Na repartição das receitas tributárias, segundo RAMINA (1996, p.77), os Estados e o Distrito Federal percebem: - do imposto federal sobre a renda incidente sobre rendimentos pagos a qualquer título por eles, por suas autarquias ou por fundações que instituírem e mantiverem, sempre que forem obrigados a reter o imposto na fonte (art. 157, I),e 5

12 - 20% (vinte por cento) do produto da arrecadação dos impostos instituídos pela União no exercício da competência residual (artigo 154, I e 157, II). E que aos Municípios pertencem ainda, de acordo com RAMINA (1996, p. 77): -o imposto da União sobre rendimentos pagos por eles, suas autarquias ou fundações (artigo 158, I); - 50% (cinqüenta por cento) do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural relativamente aos imóveis neles situados (artigo 158, II); - 50% (cinqüenta por cento) do imposto sobre propriedade de veículo automotor (artigo 158, III); - 25% (vinte e cinco por cento) sobre o imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (artigo 158, IV). Os impostos de competência dos Estados e de transferências por estes recebidas, pertencentes aos municípios, por disposição constitucional denominam-se Transferências Constitucionais. Assim sendo, a União entregará, conforme o disposto no artigo 159 da Constituição Federal, in verbis: Art. 159 (...) I - do produto da arrecadação dos impostos sobre a renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, quarenta e sete por cento na seguinte forma: b) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao fundo de participação dos municípios Para que, realmente, seja eficaz a sistemática adotada na partilha das receitas tributárias, o art. 160, da Constituição Federal, estabeleceu que: Art É vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos recursos atribuídos, nesta seção, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios neles compreendidos adicionais e acréscimos relativos a impostos. A Constituição Federal, no entanto, não teve o cuidado de transferir aos beneficiários equivalentes, quais sejam, os Estados e Municípios, cotas de encargos e serviços. O resultado da evolução do federalismo brasileiro, inserido na Lei Maior, não foi o esperado, vez que Estados e Municípios, vivem implorando favores à União. 3.1 CÁLCULO DO ÍNDICE PARA DETERMINAÇÃO DO VALOR ADICIONADO As informações obtidas para determinação do índice do valor adicionado, conforme determina a Secretaria de Estado da Fazenda, são as somas dos valores transcritos na DFC 4 dos contribuintes inscritos no Município, mais a soma dos valores apurados nos Relatórios de Produtos Primários e Serviços de Transportes. A soma dos valores apurados no município será dividida pelo montante do valor adicionado do Estado, que é a soma de todos os Municípios do Paraná, inclusive do seu próprio valor. Dispõe o artigo 234 do Regulamento do ICMS do Estado do Paraná que: A DFC é um documento obrigatório, e tem por objetivo demonstrar anualmente as informações, das operações de entradas e saídas de mercadorias e serviços abrangidos pelo Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS, transcritas fielmente dos livros de Registros Fiscais das empresas. Para fins de informação e apuração do FPM, da DFC são retiradas as informações que se referem ao campo 22, valores estes quanto à compra de produtos primários pelos contribuintes adquiridas de produtores rurais do Estado do Paraná, informações que posteriormente são repassadas em crédito para fins de apuração a cada município de origem. Também são retiradas as informações quanto ao Valor Adicionado que cada contribuinte gera para o município de domicílio tributário do estabelecimento, valores estes que consistem da diferença encontrada entre as saídas de mercadorias subtraindo as compras utilizadas para a produção (excluídos os valores para compra de ativo imobilizado). Por fim, as informações para geração do índice de participação dos Municípios na arrecadação do ICMS, consistem nas contidas pela DFC, as são fornecidas pelos próprios contribuintes inscritos no CAD-ICMS 5 através de programa específico para este fim, disponível anualmente pela Secretaria da Fazenda do Estado e pelos valores dos produtos primários que são elaborados pelas Prefeituras Municipais por meio dos relatórios dos produtos primários. 3.2 DESTINAÇÃO DAS DFC s Conforme já exposto, a DFC destina-se a todos os contribuintes inscritos no CAD-ICMS do Estado, mesmo aqueles que não existam valores a serem informados. 4 Declaração Fisco-Contábil (DFC) é o demonstrativo informado anualmente pelos contribuintes onde consta as informações do exercício fiscal que antecede ao ano da informação, entre as informações contidas, constam as operações de entradas e saídas de mercadorias e serviços abrangidos pelo Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS, previsto no artigo 234 do Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto n 5.141/2001, atendendo ao disposto no artigo 46 da Lei /96, necessário ao cálculo do índice de Participação dos Municípios no produto da arrecadação deste imposto. 5 CAD-ICMS é o cadastro de contribuinte do Estado, também conhecido como Inscrição Estadual do contribuinte. 6

13 Assim, os contribuintes ativos, com as atividades compreendidas entre primeiro de janeiro á trinta e um de dezembro do ano anterior em que estão sendo processadas as informações deverão declarar os valores movimentados no referido período. Ainda, os contribuintes inativos, desde que a inscrição tenha sido paralisada, baixada ou cancelada, durante o exercício anterior ao ano em que estão sendo processadas as informações, deverão declarar os valores movimentados. Para os Contribuintes estabelecidos em outros estados da federação, identificados pela Inscrição Estadual - CAD/ICMS, iniciando com a numeração 099, se estiverem enquadradas no cadastro do ICMS na atividade econômica Transportes também deverão declarar. Não obstante, deverão apresentar DFC as empresas que operam com jornais, livros e periódicos, embora não inscritos no Cadastro de Contribuintes do Estado, sendo que nestes casos a DFC deverá ser confeccionado em formulário de papel, modelo único, fornecido pela Coordenação de Assuntos Econômicos - CAEC. Por derradeiro, as empresas que possuírem mais de uma Inscrição estadual deverão preencher a DFC relativa a cada uma delas, porém, separadamente, tendo em vista a individualidade da inscrição estadual. As informações coletadas por intermédio das DFC s, têm por finalidade o fornecimento de subsídios á fiscalização, a verificação da situação cadastral do contribuinte, informações econômico-fiscais do Estado, e a principal, que é a determinação do valor adicionado para cálculo dos índices de participação dos Municípios no produto da arrecadação do ICMS. 3.3 ASPECTOS GERAIS DO VALOR ADICIONADO REFERENTE AOS SETORES DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO, PRODUTOS PRIMÁRIOS E SERVIÇOS DE TRANSPORTE E COMUNICAÇÕES A sistemática utilizada para se obter o valor adicionado dos setores da indústria, comércio, produtos primários e serviços de transporte e comunicações, observa a Lei Federal Complementar n. 63/90, conforme anexo 01, os art. 234/414, do Decreto Estadual n /01 e a norma de procedimento fiscal n. 5/03. A aplicabilidade ocorre nas operações e prestações que constituam fato gerador 6 do imposto, mesmo quando o pagamento for antecipado, diferido, reduzido ou excluído em virtude de isenção 7 ou outros benefícios, incentivos ou favores fiscais, e também nas operações imunes 8 do imposto, conforme artigo 155, parágrafo 2, inciso X, alíneas a e b, e artigo 150, inciso IV, alínea d, da Constituição Federal, in verbis: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI Instituir impostos sobre: d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. (...) Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II operações relativas à circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; Parágrafo segundo: O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: X Não incidirá: a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; b) sobre operações que destinem a outros Estados, petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; As operações constantes da Lista de Serviços sujeitos ao imposto municipal, definida em Lei Complementar de cada município, não são computadas para a determinação do valor adicionado. 6 Segundo MACHADO (2006, p ) diz o CTN que o fato gerador da obrigação tributária principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência (art. 114). (...) O fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal (CTN, art. 115). Nos termos do Código Tributário Nacional esse fato gerador pode ser definido pela legislação, e não pela lei. 7 De Acordo com MACHADO (2006, p.243) a isenção é sempre decorrente de lei. Está incluída na área da denominada reserva legal, sendo a lei, em sentido estrito, o único instrumento hábil para sua instituição (CTN, art. 97, VI). Ainda quando prevista em contrato, diz o CTN, a isenção é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para sua concessão, os tributos a que se aplica e, se no caso, o prazo de sua duração (art. 176). Pode haver, e na pratica se tem visto contrato no qual um Estado se obriga a conceder isenção. Pode-se dizer até que ele é estranho ao Direito Tributário. Cria, isto, sim, o dever para o Estado contratante de outorgar a isenção, pelo meio hábil, isto é por lei. 8 Para CARRAZZA (2003, p. 634) a imunidade tributária é um fenômeno de natureza constitucional. As normas constitucionais que, direta ou indiretamente, tratam do assunto fixam, por assim dizer, a incompetência das entidades tributantes para onerar, com exações, certas pessoas, seja em função de sua natureza jurídica, seja porque coligadas a determinados fatos, bens ou situações. (...) As imunidades tributárias beneficiam, sempre, pessoas. 7

14 Cita-se como atividades econômicas específicas, as empresas de transporte, as de distribuição e as de geração de energia elétrica, as de comunicação e as de distribuição de água. Desta forma, nas empresas de transportes o valor adicionado é rateado aos municípios de origem dos fretes, situados no Estado do Paraná, já as empresas de distribuição de energia elétrica, de comunicação e distribuição de água, o valor adicionado é distribuído proporcionalmente ao faturamento efetuado para cada município. Finalmente, nas empresas de geração de energia elétrica, o critério adotado para partilha do valor adicionado é o volume de água ou área alagada desapropriada por município, salvo as decisões judiciais. No tocante ao valor adicionado, este será obtido através da diferença entre os valores das operações de saídas de mercadorias e serviços, abrangidos pelo ICMS, em relação aos de entradas, consideradas as variações de estoques. 3.4 RELATÓRIO DE PRODUTOS PRIMÁRIOS E SERVIÇOS DE TRANSPORTES CONTRIBUINTES INSCRITOS E NÃO INSCRITOS NO CAD/ICMS Este documento é elaborado pelas Prefeituras Municipais, e segundo entendimento da CRE/CAEC/DAM (2003, p. 15): Relatório de Produtos Primários e serviços de transportes, destinam-se a coletar informações sobre a comercialização de produtos agropecuários, bem como, a dimensionar os serviços de transportes de autônomos, ambas atividades econômicas praticadas por pessoas físicas sem inscrição no CAD-ICMS e desenvolvidas no âmbito do Estado. Conforme Norma de Procedimento Fiscal Conjuntas CRE/CAEC 9 n. 01/2005, as informações sobre a comercialização de produtos produzidos no Estado do Paraná, promovidos por produtores não inscritos, ocorre de duas formas distintas, quais sejam: Nos relatório de produtos primários são informados os valores das saídas de produtos agropecuários destinados a contribuintes não inscritos em outros municípios pertencentes ao estado. As vendas para consumidor final no município, bem como as saídas para outros estados da federação, exceto a produção de fumo em folha, serão informadas pelas empresas adquirentes diretamente para SEFA/CAEC-FPM 10. Este relatório deverá ser elaborado com fulcro nas Notas Fiscais de Produtor, bem como, quando o caso exigir, mediante comprovante de recolhimento dos impostos. Os contribuintes inscritos no CAD-ICMS, na aquisição de produtos primários deverão informar no quadro próprio da DFC, o código do município emitente e os valores das aquisições de produtos agropecuários adquiridos diretamente dos produtores rurais, especificando por município de origem. Estas operações serão acompanhadas e informadas por funcionário municipal cadastrado junto à Coordenação de Assuntos Econômicos da Secretaria de Estado da Fazenda, tendo por objetivo agregar, ao máximo, os valores dos produtos comercializados em sua circunscrição. 3.5 VALOR ADICIONADO DO SETOR PRIMÁRIO Foi adotado, nas operações que envolvem transações entre produtores rurais, que comercializaram produtos primários dentro e fora do estado, não inscritos no CAD-ICMS, o sistema de conta corrente, sendo creditado aos municípios o saldo desta conta, ou seja, creditam-se os valores das vendas efetuadas e debitam-se os valores das compras de produtos primários adquiridos de outros municípios. Como exemplo, cita-se o município de Vitorino PR, no Relatório de Produtos Primários nos Anos Bases de 2002 a 2006, extraído da SEFANET 11, a saber: a) Ano Base 2002: saídas , entradas , saldo ; b) Ano Base 2003: saídas , entradas , saldo ; c) Ano Base 2004: saídas , entradas , saldo ; d) Ano Base 2005: saídas , entradas , saldo ; e) Ano Base 2006: saídas , entradas , saldo Para determinação do valor adicionado no setor primário através de informação fornecida pelo adquirente inscrito no CAD/ICMS, prevalece o conceito de valor da produção dos produtos primários comercializada, não deduzidos os insumos adquiridos pelo setor. 3.6 PROCEDIMENTOS NA COLETA DE INFORMAÇÕES Conforme Norma de Procedimento Fiscal Conjunta n 01/2005 compete às prefeituras municipais procederem a levantamento, controlar e acompanhar o fluxo da produção primária de seu município, atendendo convênio celebrado com o Estado. 9 Coordenação da Receita do Estado / Coordenadoria de Assuntos Econômicos. 10 Secretaria de Estado da Fazenda / Coordenadoria de Assuntos Econômicos Fundo de Participação dos Municípios na arrecadação do ICMS. 11 Disponível em: < Acesso em 10 set

15 Diante disso, a importância de firmar convênio de parceria com o estado, visando o incremento da arrecadação de tributos de que ambos partilham, conforme dispõe o art. 60, da Lei /96 e art. 616 do RICMS. Compete, também, aos funcionários municipais, acompanhar a emissão de notas fiscais de produtor de seu município, encaminhando para a agência de rendas de sua circunscrição, acompanhadas do Relatório de Produtos Primários, a fim de que seja apropriado o valor declarado de saída de seu Município. Ainda, as notas fiscais de produtor que originaram os valores transcritos no Relatório de Produtos Primários devem ser mantidas arquivadas pelo prazo regulamentar, para eventual auditoria. 3.7 IMPUGNAÇÃO AOS ÍNDICES PELOS MUNICÍPIOS As impugnações, na ocorrência de divergências entre possíveis valores não declarados, serão feitas pelas prefeituras, por meio do prefeito municipal, dentro do prazo da divulgação dos índices provisórios apurados pela Secretaria da Fazenda e divulgados pela Coordenação de Assuntos Econômicos. De acordo com o art. 3, 7, da Lei Complementar n. 63/90, o índice de participação dos municípios, na arrecadação do ICMS, poderá ser impugnado no prazo de 30 dias corridos, contados da data da publicação do índice provisório. Os recursos deverão, no caso de haver discordância dos valores informados, ser protocolados no Sistema Integrado de Documentos SID, nas Delegacias Regionais da Receita ou Agências de Rendas de sua circunscrição, no prazo estabelecido pela Norma de Procedimento Fiscal Conjunta 03/05 - CRE/CAEC, que deverá ser até trinta e um de setembro de cada ano. No que concerne aos recursos relativos à produção agropecuária e fator ambiental, estes deverão ser encaminhados e protocolados junto a Secretaria de Estado da Agricultura e Secretaria de Estado do Meio Ambiente, respectivamente, no prazo estabelecido pela Norma supracitada, sempre até o último dia útil do mês de setembro de cada ano, sendo que, após esta data, somente pela via judicial. Dentre as circunstâncias que podem justificar as impugnações quanto ao valor adicionado, pode-se citar como exemplo, o erro no valor adicionado apurado pela CAEC/FPM, com base em dados informados pelo contribuinte na DFC ou pela prefeitura no RPP, a inexatidão ou omissão de dados apresentados pela prefeitura na elaboração do relatório dos produtos primários, bem como na DFC entregue pelo contribuinte e não processada pelo sistema. No que tange o processo de impugnação, este deverá ser formulado pela prefeitura municipal de maneira clara e concisa, com anexação dos documentos comprobatórios que originou a reclamação, devendo conter o rol de todos os valores impugnados, englobados em uma única petição, discriminados um a um, e assinado pelo Prefeito Municipal ou seu representante legal. 3.8 PUBLICIDADE DA COTA PARTE DEVIDA AOS MUNICÍPIOS No tocante a publicidade dos recursos referentes ao valor da cota parte relativo ao FPM, IPVA e ICMS, a Assembléia Legislativa do Paraná decretou e o governador sancionou a Lei n.º de 2004, que obriga que conste nas faturas de energia elétrica e água de todos os paranaenses os valores pertencentes, concernente às supracitadas receitas, aos municípios, conforme se assevera abaixo: Art. 1º. Fica o Governo do Estado do Paraná, nos termos da lei, obrigado a dar informações a todas as pessoas residentes no território paranaense e que recebam nominal e regularmente as faturas de energia elétrica e/ou água, sobre a arrecadação mensal do ICMS, FPM e IPVA de cada município. Art. 2º. Em cada fatura, seja de energia elétrica ou de água, deverá constar discriminadamente o valor repassado naquele mês da cota parte do município relativo ao ICMS, FPM e IPVA. Art. 3º. Para informar corretamente ao cidadão e cidadã paranaense, residentes nos municípios, o Governo do Estado designará o departamento competente da Secretaria da Fazenda Estadual, para colher as informações e repassá-las em tempo hábil à Copel e à Sanepar, para que os dados sejam impressos nas faturas de energia elétrica e de água.. 5º. A Assembléia Legislativa do Paraná, acompanhará a implantação num prazo de 180 (cento e oitenta) dias da presente lei. Art. 6º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Contudo, as aludidas determinações legais não vêm sendo cumpridas, ou seja, as informações sobre as referidas receitas devidas aos municípios não estão sendo publicadas nas referidas faturas, mesmo com a entra em vigor da mencionada lei, não atendendo, assim, ao principio da publicidade, recepcionado pela Constituição Federal, no art. 37, caput, in verbis: Art. 37. A administração pública direita e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) Diante do exposto, conclui-se que a aludida lei estadual, mesmo com a entrada em vigor, não alcançou efetividade social, tendo em vista, por exemplo, a inobservância do art. 5º, pela casa legislativa do Estado do Paraná, vez que este determinou que o referido poder deveria acompanhar a implantação da citada norma. 9

16 4. Gestão de controle da composição do repasse de ICMS O Fundo de Participação dos Municípios na arrecadação do ICMS poderia ser comparado a um grande bolo que será dividido pelo Estado, no ano seguinte a sua apuração, entre todos os municípios que compõe seu território, na proporção da parcela de contribuição de cada um deles. Fica evidente que quanto maior for à participação do município no bolo, maior será o volume de retorno destes recursos repassados pelo Estado ao município. Mas para que ocorra esta maior participação no bolo, é necessário que o Município através de seus departamentos, busque desenvolver ações de comprometimento junto aos seus contribuintes, sejam eles produtores rurais, ou não. Na produção agropecuária é importante que se faça um cadastramento de todos os contribuintes rurais do Município, seguido de um controle mais efetivo, tanto na distribuição como na emissão da Nota Fiscal de Produtor, que por força de convênio com a Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná está sob a responsabilidade da Prefeitura municipal, e que esse controle tenha apenas duas datas de validade das notas fiscais no ano. Isto serviria para não haver perda de dados na elaboração do Relatório dos Produtos Primários. É através deste instrumento, combinado com um cadastro bem elaborado das propriedades rurais que a prefeitura pode fazer o acompanhamento e cobrar dos produtores a emissão da Nota Fiscal dos produtos vendidos. Deve-se ressaltar que a emissão da Nota Fiscal de Produtor, é que possibilita a fiscalização no sentido de verificar se as empresas que adquiriram os produtos, realmente tenham registrado sua aquisição, e conseqüentemente efetuada a venda dos produtos, ou seja, a geração de imposto (aumento do tamanho do bolo) e valor adicionado do município (aumento da parcela do bolo). Sempre que se trabalha no aumento do valor adicionado e na produção agropecuária, sejam elas, através de campanhas de prêmios e estímulo a emissão de Notas Fiscais de Produtor ou simplesmente pela conscientização do produtor, geram automaticamente conseqüências positivas no aumento do Índice de Participação dos Municípios. O valor adicionado é o critério que tem a maior influência na formação do índice com uma participação de 75%, ou seja, três quartos do índice provêm do valor adicionado. Em seguida vem a produção agropecuária de 8%. Esses critérios, além de serem os mais importantes, são os que podem ser mais bem trabalhados no município. Isso se aplica a todos os municípios, mas em particular ao município de Vitorino onde seu crescimento deverá ser superior aos demais devido ao trabalho que está sendo desenvolvido atualmente, ou seja, não basta aumentar o valor adicionado e a produção agropecuária, mas sim, aumentar acima da média dos demais municípios. Como o Valor Adicionado do município é formado pelo Valor Adicionado da Indústria, mais o Valor Adicionado do Comércio, mais o Valor Adicionado da Produção Primária do Município, importante que o poder público através do Executivo Municipal, estabeleça políticas de investimento, tanto de infra-estrutura, quanto de ações que visam atrair para o Município, novas indústrias, estimulando as já existentes, pois a indústria, pelas suas características, é uma grande geradora de valor agregado e renda, com reflexos no setor comercial, mesmo porque, quando a indústria vende sua produção para outras regiões ocorre uma transferência de renda para o Município, ocorrendo também com o comércio. A mão-de-obra, abundante e barata e disponibilidade de matéria-prima, deixaram de ser fatores fundamentais na atração de investimentos. O que se verifica na atualidade é a valorização do conhecimento, ou seja, a qualidade da mãode-obra. O conhecimento normalmente atrai indústrias, que utilizando alta tecnologia e por conseqüência uma melhor renda aos trabalhadores e um maior valor agregado nos seus produtos. A qualidade de vida é hoje, também, um fator fundamental na atração de investimentos tanto no setor comercial, industrial, ou até mesmo de profissionais liberais. O Fator Ambiental, com participação no índice de 5%, deve ser trabalhado de uma forma mais agressiva, com perspectivas de acrescer, buscando incorporar unidades de conservação ambiental dentro de cada Município, isto é, criando áreas de preservação ambiental, reservas florestais e mananciais de abastecimento, protegendo todas as nascentes e cadastrando-as junto ao IAP. Os demais critérios que compõe o índice, população, número de propriedades rurais, área territorial e o fator de distribuição igualitária, praticamente, pelas suas características, pouco ou quase nada podem ser trabalhados. As ações que por ventura serão tomadas pelos órgãos envolvidos do Município deverão concentrar-se na composição do Valor Adicionado, isto é, do Valor Adicionado do comércio, do Valor Adicionado da Indústria pela consulta no quadro 22 da DFC, onde se verifica, se a empresa adquirente lançou no campo 22 da DFC os valores reais da aquisição dos produtos do seu município. No caso da empresa adquirente não ter feito este lançamento, faz-se a cobrança através da retificação da DFC. Do Valor Adicionado da Produção Primária do Município, a verificação também é feito através das DFC s, mas o controle poderá ser mais rigoroso, desde que o Município implante um programa de cruzamento de dados, onde terá as informações de tudo o que foi produzido na agricultura e o que se vendeu ou está em depósito nas empresas. Estes valores são mercadorias adquiridas por contribuintes do Município ou adquiridas por contribuintes de outros Municípios. Também pela venda direta pelo produtor rural para outras unidades da Federação, e para outros Municípios do Estado, declaradas pelas Agências de Rendas, através dos Relatórios dos Produtos Primários elaborados pelo Município, servindo como conta corrente do que é adquirido de outros Municípios. Percebe-se que o Valor Adicionado é composto da soma das saídas menos às entradas das mercadorias da Indústria, mais a energia elétrica e distribuição de água; das saídas menos às entradas das mercadorias do Comércio, 10

17 mais transportes autônomos, adicionado da CODAPAR, adicionado da Souza Cruz, comercialização de café, referente a transportes, referente a telecomunicações e referente à comunicação (jornal); e das mercadorias adquiridas por contribuinte do Município, adquirida por contribuinte de outros Municípios, declaradas pelas Agências de Rendas, comercialização de fumo, aquisições da CEASA/PR; e por fim o adicionado relativo à ação fiscal. Outro dado importante para a composição do índice é a estimativa de produção agropecuária do Município elaborada pelo DERAL. Este é o momento exato em que o Município deverá participar, envolvendo seus departamentos, ligados ao setor da agricultura, para relatar tudo o que será produzido no Município. O objetivo deste levantamento é fazer uma radiografia da produção agrícola, pecuária e florestal, e calcular o Valor Bruto da Produção Agropecuária Municipal. Mas o importante seria que o levantamento fosse realizado nas propriedades, junto com o produtor, onde o resultado dos dados seria real, sem erros e não haveria possibilidades para futuros recursos. Este é o momento em que os departamentos do Município envolvidos na estimativa de produção, conhecedores da realidade agropecuária do Município, conjuntamente com os técnicos do DERAL, devem fornecer os dados corretos da produção. É a partir destas informações que o Município terá maior ou menor participação no bolo distributivo do FPM. Ressalta-se o cuidado quanto os dados levantados, para que não se venha a cometer injustiças, devendo ficar sempre o mais próximo da realidade. Servidor municipal que não conhece a realidade de seu Município na produção agropecuária não deverá participar da estimativa de produção, caso venha a participar com certeza absoluta estará prejudicando seu Município. Assim sendo, é possível sim agregar valor bruto da produção agropecuária na composição do Fundo de Participação dos Municípios na arrecadação do ICMS, e tornar o Município viável em suas demandas. 4.ICMS ECOLÓGICO: Instrumento de política pública que trata do repasse de recursos financeiros aos municípios que abrigam em seus territórios Unidades de Conservação ou áreas protegidas, ou ainda mananciais para abastecimento de municípios vizinhos. Para os municípios que já tem suas áreas devidamente cadastradas no ICMS Ecológico é possivel saber quanto que o município recebeu, ou está recebendo mensalmente. 4.1 PROCEDIMENTO PARA CADASTRAMENTO DE UNIDADES O município deverá providenciar o encaminhamento do seguinte procedimento: a) preenchimento do formulário requerimento para unidades de conservação, acompanhado dos seguinte documentos: 1. diploma legal (lei ou decreto) instituidor da unidade de conservação, com a comprovação da sua publicação; 2. mapa e memorial descritivo, de acordo com orientação do escritório regional do iap, devidamente assinado por responsável técnico qualificado; 3. comprovante de dominialidade para as unidades de conservação quando de domínio público (cópia da matrícula com no máximo seis meses de emissão); 4. justificativa técnico-científica, na forma do disposto no item iv do artigo 7º da portaria n.º 263/98 do iap; 5. outros documentos (se for o caso). observações: 4.2 COMO O MUNICIPIO SE BENEFICIA. Se a área for um imóvel com áreas naturais que o município tenha interesse de criar unidades de conservação municipal, deverá aprovar lei ou decreto municipal transformando a mesma em unidade de conservação municipal, visando a atender o item 1 do checklist acima. No caso de unidades estaduais e federais, buscar o diploma legal juntos aos entes públicos respectivos. 4.3 forma do repasse de recursos Do total do icms arrecadado pelo estado do paraná, 5% é destinado para os municípios, proporcionalmente às unidades em função do tamanho, importância, grau de investimento na área, manancial de captação e outros fatores. Estes 5% são destinados aos municípios da seguinte forma: a) 50% para municípios que tenham em seu território mananciais de abastecimento, cuja água se destina ao abastecimento da população de outro município; b) 50% para municípios que tenham integrado em seu território unidades de conservação, áreas de terras indígenas, reservas particulares do patrimônio natural, faxinais, reservas florestais legais. 5. dicas pontuais para aumento do repasse do icms 11

18 Referencias AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 4ª. Ed., São Paulo: Saraiva, ATALIBA, Geraldo. Hipótese de Incidência Tributaria, 5ª Ed., São Paulo, Malheiros, BECKER, Alfredo Augusto. Teoria Geral do Direito Tributário. 3ª. Ed., São Paulo: Lejus, BORGES, José Souto Maior. A fixação em Lei complementar das alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços. In Projeção Revista Brasileira de Tributação e Economia 10, Ano I, agosto de Curso de Direito Constitucional Tributário. 12ª Ed., São Paulo: Malheiros, FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Comentários à Constituição Brasileira. 2ª. ed., São Paulo: Saraiva, FONROUGE, C. M. Giuliani. Conceitos de Direito Tributário. Trad. De Geraldo Ataliba e Marco Aurélio Grecco. São Paulo: Lael, GASPAR, Walter. ISS Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, GRECO, Marco Aurélio. Norma Jurídica Tributária. 1ª ed., São Paulo: Saraiva-EDUC, HARADA, Kiyoshi. Direito Municipal. São Paulo: Atlas, JARACH. Dino. Curso Superior de Derecho Tributário. Buenos Aires, Liceo Profesional Cima, LAROUSSE CULTURAL Grande Enciclopédia. São Paulo: Nova Cultura, LAZARIN, Antonio. Direito Tributário. 3ª. ed., São Paulo: Atlas, LEITE, Luciano Ferreira. Discricionariedade Administrativa e Controle Judicial. São Paulo: RT, AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 17ª ed. São Paulo: Saraiva,

19 COMO AUMENTAR A ARRECADAÇÃO DO ITBI Janete Probst Munhoz O ITBI: A Constituição Federal atribuiu aos Municípios a competência para instituir o imposto sobre a transmissão inter vivos - ITBI, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis; exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição (artigo 156, inciso II, da Constituição Federal) Do sujeito Ativo O Município é o sujeito ativo competente para instituir e capaz para cobrar o tributo, conforme previsão do artigo 156, parágrafo 2º, inciso II, da Constituição Federal Do Sujeito Passivo O sujeito passivo da obrigação tributária do ITBI é aquele determinado pelo legislador municipal. O artigo 42 do Código Tributário Nacional deixou aberta essa possibilidade, ao consignar que o...contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.... Na conveniência fiscal o Município pode atribuir ao vendedor, por exemplo, a obrigação de pagar o imposto. A regra mais utilizada é a de que o sujeito passivo é o adquirente, nas transmissões de imóveis e de direitos reais a ele relativos. Independentemente do local em que ocorre o acordo de vontades. O Município é o sujeito ativo competente para instituir e capaz para cobrar o tributo, conforme previsão do artigo 156, parágrafo 2º, inciso II, da Constituição Federal. 1.3 Fato Gerador O fato gerador com base na conceituação do Código tributário nacional é Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador: I a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil; II a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia; III a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II. Na concepção de Luciano da Silva Amaro ( 2008, p. 512) 13

20 ...a expressão hipótese de incidência designa com maior propriedade a descrição, contida na lei, da situação necessária e suficiente ao nascimento da obrigação tributária, enquanto a expressão fato gerador diz da ocorrência, no mundo dos fatos, daquilo que está descrito na lei. A hipótese é simples descrição, é simples previsão, enquanto o fato é concretização da hipótese, é o acontecimento do que fora previsto... Nessa concepção é miste elencar os doutrinadores nesse quesito: Para Geraldo Ataliba (2006, p. 209)...o fato concreto, localizado no tempo e no espaço, acontecido efetivamente no universo fenomênico, que por corresponder rigorosamente à descrição prévia, hipoteticamente formulada pela hipótese de incidência legal dá nascimento à obrigação tributária. Cada fato imponível determina o nascimento de uma obrigação tributária... Para Paulo de Barros Carvalho (2010, p. 294)...A norma tributária em sentido estrito, reiteramos, é a que define a incidência fiscal. Sua construção é obra do cientista do Direito e se apresenta, de final, com a compostura própria dos juízos hipotético-condicionais. Haverá uma hipótese, suposto ou antecedente, a que se conjuga um mandamento, uma consequência ou estatuição. A forma associativa é a cópula deôntica, o dever-ser que caracteriza a imputação jurídico-normativa. Assim, para obter-se o vulto abstrato da regra-matriz é mister isolar as proposições em si, como formas de estrutura sintática; suspender o vector semântico da norma para as situações objetivas (tecidas por fatos e por comportamentos do mundo); ao mesmo tempo em que se desconsidera os atos psicológicos de querer e de pensar a norma. Dentro desse arcabouço, a hipótese trará a previsão de um fato (se alguém industrializar produtos), enquanto a consequência prescreverá a relação jurídica (obrigação tributária) que se vai instaurar, onde e quando acontecer o fato cogitado no suposto (aquele alguém deverá pagar à Fazenda Federal 10% do valor do produto industrializado).a hipótese alude a um fato e a consequência prescreve os efeitos jurídicos que o acontecimento irá propagar, razão pela qual se fala em descritor e prescritor, o primeiro para designar o antecedente normativo e o segundo para indicar se consequente Base de Cálculo A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos, devendo-se entender como valor venal o preço livremente fixado pelas partes conforme as condições de mercado imobiliário, admitindo-se a diferença de até 10% para mais ou para menos. As formas utilizadas pelo município para se chegar ao valor venal deverão estar fi xadas em lei municipal. A Base de Calculo de acordo com o CTN é a apuração do valor venal. Art. 38. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos. 1.5 Aliquota As alíquotas do ITBI também são definidas pelo Município, podendo ser variadas mas não progressivas. Não há fixação de limite máximo, pelo Senado Federal, como ocorre em relação ao ITCMD (4%), dos Estados. Todavia é importante frisar que referente às alíquotas do ITBI, o Supremo Tribunal Federal editou a súmula nº 656:...É INCONSTITUCIONAL A LEI QUE ESTABELECE ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS PARA O IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "INTER VIVOS" DE BENS IMÓVEIS - ITBI COM BASE NO VALOR VENAL DO IMÓVEL.... O CTN estabelece que Art. 39. A alíquota do imposto não excederá os limites fixados em resolução do Senado federal, que distinguirá, para efeito de aplicação do alíquota mais baixa, as transmissões que atendam à política nacional de habitação. 1.6 Imunidade O código tributário nacional prevê da seguinte forma: Art. 36. Ressalvando o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no artigo anterior: I quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela subscrito; II quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra. Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos. Art. 37. O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição. 1º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos subseqüentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas neste artigo. 2º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de 2 (dois) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior levando em conta os 3 (três) primeiros anos seguintes à data da aquisição. 14

21 3º Verificada a preponderância referida neste artigo, tornar-se-á devido o imposto, nos termos da lei vigente á data da aquisição, sobre o valor do bem ou direito nessa data. 4º O disposto neste artigo não se aplica à transmissão de bens ou direitos, quando realizada em conjunto com a da totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante. A Constituição prevê uma hipótese de imunidade, além das constantes das limitações ao poder de tributar constantes do CTN. O inciso I, do 2º, do artigo 156 assim prevê:...i - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil Gestão do ITBI O ITBI tem seu fundamento fixado no art. 156, II da CF e nos artigos 35 a 42 do CTN. Assim, baseado nessa legislação, os gestores municipais deverão instituir o ITBI, por meio de lei municipal. As auditorias da receita em geral dos Tribunais de contas têm apurado que alguns municípios se utilizam de plantas de valores defasadas para obter o valor venal e que as avaliações imobiliárias não são elaboradas por profissionais habilitados. O lançamento do ITBI é, via de regra, por declaração, baseado nas informações prestadas pelo contribuinte. Não obstante, o Fisco deverá arbitrar, mediante processo regular, novo valor, caso o valor informado não mereça fé (art. 148 do CTN). Alguns municípios instituem alíquotas progressivas em relação à base de cálculo, em desacordo com a Súmula 656 do STF, que julgou inconstitucional tal prática. O contribuinte do ITBI poderá ser qualquer das partes (adquirente ou transmitente) da operação, conforme dispuser a lei municipal. O ITBI está sujeito às imunidades gerais fi xadas no art. 150, VI, a, b e c da CF. As imunidades específi cas do ITBI estão previstas em vários artigos da CF, sendo as mais importantes: transmissão do direito de garantia; transferências de imóveis desapropriados para fi ns de reforma agrária; transmissão de bens ou direitos ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital e transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção. Essas duas últimas, direitos reais estão definidos no art do Código Civil, sendo exemplos: direito de superfície, servidões, usufruto, direito do promitente comprador etc. Já sobre os direitos de garantia, apesar de se constituírem também como direito real, não incide o ITBI, sendo eles o penhor, a hipoteca e a anticrese. Em que pese a facilidade operacional de se lançar e cobrar o ITBI, existem algumas fragilidades que devem ser observadas, de forma a serem mitigadas. Considerando que o lançamento do ITBI depende da declaração do contribuinte, a primeira fragilidade se refere ao conhecimento, a tempo, dos fatos geradores ocorridos e não declarados. Nesse sentido, entende- -se que um convênio firmado com os cartórios de registros de imóveis é de grande utilidade. A segunda fragilidade se refere ao cálculo do valor venal, que nem sempre corresponde ao valor de mercado. Nesse sentido, a atualização constante do cadastro imobiliário e da planta de valores do município possibilitará a obtenção de um valor venal mais fidedigno possível. 3. Planejamento estratégico como ferramenta de ampliação da receita de ITBI O planejamento estratégico é um instrumento de relevância inquestionável para gestão administrativa, sendo preponderante à administração publica, principalmente por encontrar inúmeras dificuldades de acesso a recursos extra orçamentário, pela obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como pela pressão ou uso dos direitos de cidadão por parte dos munícipes e representantes de classes. O planejamento estratégico é um processo gerencial que possibilita o executivo a estabelecer um plano de ação com rumo a ser seguido; ou seja, fixar objetivos e definir os meios mais eficazes para atingi-lo. O objetivo do planejamento estratégico é estabelecer parâmetros para direcionar a organização da gestão, antecipando-se as mudanças que ocorrem no meio que atuam. Utilizando este plano a administração pública poderá realizar um diagnóstico dos pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades, reestruturando toda a sua administração. Com a implantação da Lei de Responsabilidade Fiscal, os gestores públicos estão condicionados a comportarse com responsabilidade ao longo de seu mandato; pois os governos que não optarem por este plano, certamente terão poucas perspectivas para o futuro, podendo comprometer a sua gestão, tornando assim inviável trabalhar sem um planejamento. Não há nenhum mistério em formular uma estratégia, o problema é fazê-lá funcionar, porque planejar não é executar, existe aí um enorme percurso. Na administração estamos na era da ênfase do talento do gestor público, o talento do gestor é a chave para o sucesso de uma administração, é preciso que transforme dados concretos em grandes realizações, dedicação e empenho para alcançar objetivos e as metas traçadas. Faz-se necessário um modelo adequado de planejamento, no qual a 15

22 administração possa prestar serviços de qualidade, integrando tecnologia de informação e comunicação, onde o grande beneficiado é o cidadão. Existe aí a necessidade de que os governos revertam a situação econômica, a fim de que a relação, receita e despesa se estabilize, para alcançar o propósito, se exige o equilíbrio das contas públicas, sem o mesmo a capacidade fica seriamente afetada, o equilíbrio da gestão é decisório para o planejamento e o novo modelo econômico. É notório que a importância do planejamento estratégico no desenvolvimento de uma gestão favorece a transparência, permitindo que a sociedade visualize a correção do desequilíbrio e perspectivas para o futuro, produzindo seus efeitos positivos. Planejar é necessário e mais que isso, que os gestores conheçam bem cada um de seus elementos e funções disponíveis, dentro da própria realidade. O saber planejar é uma excelente arma, demonstrando cada vez mais a necessidade de se ter uma administração técnica. A tarefa do gestor público é ser eficaz com responsabilidade, respeitando prazos e limites, quando os gestores identificam suas próprias áreas de eficácia e determinam seus objetivos, ai sim, as mudanças podem acontecer, como cita: A eficácia deve ser entendida como algo que um gerente produz em uma situação, dirigindo-a adequadamente 12 A responsabilidade de atuação dos gestores com os elementos e recursos de um município, com uma estrutura planejada com responsabilidade, assegura a eficácia gerencial e também leva a recompensas pessoais. Embora nas diferentes organizações as recompensas pela eficácia variem em velocidade e exatidão, pode-se afirmar que não só o cidadão será o grande beneficiado, mas também o gestor público municipal. Assim no setor de tributação o processo necessário para que toda estrutura municipal possa funcionar, pois corresponde o processo da esfera muncipal que responde lançar, arrecadar. fiscalizar e executar. Para Stoner e Freeman (1999), o planejamento pode ser condensado em quatro passos básicos e adaptado a todas as suas atividades e aos níveis organizacionais, conforme o roteiro a seguir: Fonte: Stoner e Freeman (1999, p. 91) PASSO 1 estabelecimento dos objetivos PASSO 2 Definição da situação atual PASSO 3 Determinação das facilidades e das barreiras PASSO 4 Preparo de um conjunto de medidas PASSO 5 Definição de metas Figura 1 - Os quatro passos básicos do planejamento 12 ( REDDIN, William J., Eficácia Gerencial, São Paulo, Atlas, 1981, p.18) 16

23 O planejamento estratégico, segue as bases abaixo, norteadas no contexto do planejamento. Figura 02: Modelo de Planejamento Estratégico Fonte O processo de planejamento estratégico (fonte: ALMEIDA, 2001: 42). 4. Diagnóstico, previsão e execução O diagnóstico organizacional permite uma visão global do estudo e/ou assunto a ser analisado. Através dele é possível verificar a existência de problemas ou disfunções que estão afetando os resultados da organização, bem como fornecer indicadores para ações interventivas que colaborem com a supressão das queixas. Assim através deste instrumento é possível detectar os principais problemas que estão causando descontentamento por parte dos colaboradores para que através desse estudo encontrem-se as causas. De acordo com Hesketh (1979), é necessário conhecer o esquema lógico no qual o diagnóstico organizacional está inserido para compreender seu significado, pois o diagnóstico consiste na primeira etapa do processo o qual visa proporcionar à organização as condições necessárias para seu desenvolvimento e aprimoramento de modo que o seu desempenho atinja níveis satisfatórios de eficiência e eficácia. O diagnóstico organizacional tem como objetivo representar o mais fielmente possível a situação real atual da organização e definir um outro quadro que represente os objetivos e metas que definem para onde a organização quer ir ou aonde deseja chegar. Conduzir um processo de diagnóstico segundo Silva (2000), não é meramente seguir um conjunto de passos predeterminados, mas reconhecer que existem perguntas que estão sem respostas, estudar alguns conceitos, apropriar-se deles, reconhecê-los na própria atuação e chegar a uma conclusão e a um plano sobre como colocá-los em prática. 4.1 Estatísticas Em qualquer país, a estatística é ferramenta fundamental para que se possa traçar planos sociais e econômicos e projetar metas para o futuro. Técnicas estatísticas avançadas permitem estimar com um bom grau de precisão variáveis como tamanho da população, taxa de emprego e desemprego, índices de inflação, evasão escolar, demanda por determinados bens e serviços, assim como formular planos para atingir as metas programadas. O crescente uso da estatística vem ao encontro da necessidade de realizar análises e avaliações objetivas, fundamentadas em conhecimentos científicos. Os gestores públicos estão se tornando cada vez mais dependentes de dados estatísticos para obter informações essenciais que auxiliem suas análises sobre a conjuntura econômica e social. Na questão de receitas, ela se torna fundamental para analise comparativa de evolução das receitas próprias frente as receitas de repasse, pois a grande maioria dos municípios conforme dados do IPARDES in caderno do município suas receitas próprias não chegam a corresponder a 5% do total das receitas, fator que preocupa dado a obrigatoriedade de arrecadar, pois sua inobservância acarreta no descumprimento do art. 14 da lei 101/00, ou seja, renuncia de receita. 5 Elementos legais versus operacionais para de Ampliação do ITBI Legalmente toda base de cobrança para o ITBI já foi citada nesse manual, porém operacionalmente falando o cadastro fiscal é importantíssimo no processo de fiscalização.o cadastro devidamente atualizado constitui uma 17

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