André Luis de Oliveira Augusto

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1 1 André Luis de Oliveira Augusto Ocorrência de cupins subterrâneos em edificações situadas em regiões arborizada no bairro da Vila Mariana e não arborizada no bairro do Campo Belo na Cidade de São Paulo, SP. Monografia Apresentada ao Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Campus de Rio Claro, para a obtenção do Título de Especialista em Entomologia Urbana no Curso de Entomologia Urbana - Teórica e Prática. Orientadora: Drª. ANA EUGÊNIA DE CARVALHO CAMPOS FARINHA Co- Orientador: PqC. Esp. FRANCISCO JOSÉ ZORZENON RIO CLARO 2008

2 2 André Luis de Oliveira Augusto Ocorrência de cupins subterrâneos em edificações situadas em regiões arborizada no bairro da Vila Mariana e não arborizada no bairro do Campo Belo na Cidade de São Paulo, SP. Monografia Apresentada ao Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Campus de Rio Claro, para a obtenção do Título de Especialista em Entomologia Urbana no Curso de Entomologia Urbana - Teórica e Prática. Comissão Examinadora Ana Eugênia de Carvalho Campos Farinha Odair Correa Bueno Osmar Malaspina Rio Claro, 08 de agosto de 2008

3 3 Resumo: A vegetação presente nas cidades tem numerosos usos e funções no ambiente urbano. Pode-se perceber nas cidades as diferenças entre as regiões arborizadas e aquelas desprovidas de arborização. Os locais arborizados geralmente se apresentam mais agradáveis aos sentidos humanos. É comum ocorrer infestações de cupins subterrâneos em árvores vivas e ou raízes inclusive com ninhos suplementares, pois a eliminação de competição e predadores pelo homem facilitaram a dispersão dos cupins em áreas urbanizadas. As árvores infestadas por cupins subterrâneos são focos de dispersão a outras árvores sadias e construções adjacentes. As reinfestações de edificações podem ser oriundas de árvores infestadas, sendo que a ocorrência inversa edificação-árvore também é verdadeira. O objetivo do trabalho foi determinar a ocorrência de cupins subterrâneos em edificações situadas em regiões arborizadas do bairro da Vila Mariana e não arborizadas do bairro do Campo Belo, na Cidade de São Paulo, através de questionário, e comparar as duas áreas quanto à presença ou ausência de cupins e elucidar a população quanto à diferenciação dos diversos tipos de cupins, formigas e brocas, bem como aos danos que elas causam. Realizou-se pesquisa com perguntas direcionadas a um dos habitantes de cada uma das edificações e avaliou-se a ocorrência de cupins subterrâneos na região arborizada do bairro da Vila Mariana em torno de 49%. Diferente da região não arborizada do bairro do Campo Belo a ocorrência foi de 17%, confirmando que as infestações nas edificações provavelmente são oriundas das arborizações. Conclui-se que devido ao mau planejamento da arborização urbana, escolha errônea de espécies botânicas, diagnóstico tardio de infestações por cupins, árvores agredidas ou mal podadas (podas drásticas) e estrangulamento da raiz pela calçada

4 4 foram os principais motivos pelos quais, o bairro arborizado da Vila Mariana tornou-se foco de dispersão de cupins subterrâneos. Palavras-chave: Cupins subterrâneos. Arborização urbana. Edificações.

5 5 Abstract The present vegetation in the cities has numerous uses and functions in the urban atmosphere. It can be noticed in the cities the differences between the arboreous areas and those without forestation. The arboreous places usually come more pleasant to the human senses. It is common to happen infestations of underground termites in alive trees and or roots besides with supplemental nests, because the competition elimination and predators for the man facilitated the dispersion of the termites in urbanized areas. The trees infested by termites undergrounds are dispersion focuses to other healthy trees and adjacent constructions. The reinfestações of constructions can be originating from of infested trees, and the occurrence inverse construction-tree is also true. The objective of the work was to determine the occurrence of underground termites in located constructions in arboreous areas of Vila Mariana's neighborhood and no arboreous of the neighborhood of the Beautiful Field, in the Municipal district of São Paulo, through questionnaire. To compare the two areas as for the presence or absence of termites and to elucidate the population as for the differentiation of the several types of termites, ants and drills, as well as to the damages that they cause. He/she took place researches with questions addressed one of the inhabitants of each one of the constructions and the occurrence of underground termites was evaluated in the arboreous area of Vila Mariana's neighborhood around 49%. Different from the area no arboreous of the neighborhood of the Beautiful Field the occurrence was of 17%, confirming that the infestations in the constructions are probably originating from of the forestations. It is ended that due to the bad planning of the urban forestation, choose erroneous of botanical species, late diagnosis of infestations for termites, attacked trees or

6 6 badly pruned (drastic prunings) and estrangulamento of the root for the sidewalk were the main reasons for the which, Vila Mariana's arboreous neighborhood became focus of dispersion of underground termites. Word-key: Underground termites. Urban forestation. Constructions.

7 7 1-Introdução Os cupins estão reunidos na Ordem Isoptera (do grego, isos = igual, ptera = asas), pois os alados apresentam dois pares de asas quase iguais. Todos os isopteras são insetos eussociais, pois são formadores de colônias devido à cooperação mútua entre os indivíduos (ARAÚJO, 1977 e KRISHINA, 1989). Esses insetos são conhecidos mundialmente por térmitas ou térmites (terme = verme), sendo que o nome cupim provém do tupiguarani. São invertebrados dominantes nos ambientes terrestres tropicais e estão espalhados desde as florestas úmidas até as savanas, sendo encontrados também em regiões áridas (LEE & WOOD, 1971). Sua extraordinária abundância deve se a simbiose com microrganismos e em conjunto com uma organização social bastante desenvolvida podendo apresentar um número de indivíduos por colônia, variando entre gêneros de algumas centenas a milhares (em espécies em madeira seca), até poucos milhões em ninhos subterrâneos, arborícolas ou em montículos (COSTA-LEONARDO, 2002 e GALLO et al. 2002). Por serem insetos sociais, há completa interdependência entre os indivíduos. As comunidades possuem indivíduos de diferentes morfologias, diferenciando-se em castas, como a dos reprodutores formado basicamente pelo rei e rainha e reprodutores alados (siriris e aleluias) e reprodutores de substituição, a casta dos operários e a casta dos soldados, entre outras sendo cada uma adaptada ao trabalho que desempenha (BARNES, 1996; ZORZENON & POTENZA, 2006). Os insetos pertencentes a cada casta são morfologicamente distintos, apresentando sobreposição de gerações dentro da mesma colônia, de modo que a descendência ajuda os pais nas tarefas

8 8 coloniais. Têm membros que cooperam no cuidado com os jovens e apresentam uma divisão da tarefa reprodutiva, com indivíduos estéreis trabalhando em benefício dos reprodutores férteis (WILSON, 1976 e LELIS et al., 2001). Os soldados são morfologicamente diferentes dos operários e são os responsáveis pela defesa da colônia e proteção dos operários durante a coleta de alimentos, havendo muitas adaptações para esta função. As armas de defesa dos soldados são de natureza mecânica, químicas ou ambas. A defesa mecânica compõe-se de mandíbulas muito desenvolvidas e de formas variadas, simétricas ou assimétricas, que segundo a espécie de cupim podem esmagar, cortar ou golpear com notável força, e também da própria cabeça, que pode ser muito dura e volumosa, servindo para ocluir, como uma couraça, as passagens mais estreitas do ninho. Como arma defensiva química há secreções, principalmente as produzidas pela glândula frontal da cabeça, com princípios ativos de natureza tóxica ou viscosa e muito pegajosa. Soldados de alguns gêneros de cupins, além da defesa, podem também realizar o forrageamento (Nasutitermes). Eles são alimentados pelos operários tendo em algumas espécies dois ou três tipos morfologicamente diferentes, como nos gêneros Velocitermes (Termitidae, Nasutitermitinae) e Rhinotermes (Rhinotermitidae). Os operários são morfologicamente uniformes dentro de cada grupo e geralmente formam a casta mais numerosa. Realizam o trabalho da colônia: obtenção de alimento; construção, reparação, expansão e limpeza do ninho e túneis a ele associados; eliminação de indivíduos adoecidos ou mortos; cuidados com os indivíduos de outras castas, além dos ovos, jovens e com o par real, incluindo fornecimento de alimento a todos. Nas espécies em que não ocorre a casta de

9 9 soldados, os operários também defendem a colônia (FONTES & MILANO, 2002; ZORZENON & POTENZA, 2006). Há diversos grupos distintos, tanto em termos morfológicos como em termos de desenvolvimento, que desempenham a função de operários em colônias de cupins. Assim, em Termopsidae, Kalotermitidae (cupins de madeira seca) e alguns Rhinotermitidae, larvas de estádios avançados realizam todas as funções de operários e são chamados de pseudergates, pseudo-operários ou falso operários (THOMPSON, et al., 2003; ZORZENON & POTENZA, 2006). Os operários compõem um elo importante no complexo fenômeno da regulagem social da comunidade, através do processo de trofalaxia: ao serem requisitados, eles regurgitam alimento (alimento estomodeal), oferecem secreção salivar, ou fornecem uma gota de fluido fecalóide (alimento proctodeal), processo chamado de analaxia. Essas substâncias, além do valor nutritivo, transportam feromônios reguladores do desenvolvimento social da colônia, e no fluido proctodeal, contém protozoários, nos cupins que deles necessitam para a digestão da celulose (COSTA LEONARDO, 2002; FONTES & MILANO, 2002). Os reprodutores primários são os alados ou imagos também chamados de aleluias ou siriris, possuidores de boa pigmentação e esquerotinização, com olhos compostos perfeitamente desenvolvidos, incapazes de sofrer novas mudas. Estes indivíduos depois de voarem e perderem as asas, são os fundadores de novas colônias e recebem os nomes de reis e rainhas. As rainhas passam por um processo chamado fisogastria, onde há um grande crescimento dos ovaríolos refletindo enormemente no tamanho do abdome. Normalmente, ocorre um rei e uma rainha, mas há casos de poliginia onde há varias rainhas primárias com um só rei ou com muitos reis (ZORZENON & POTENZA, 2006).

10 Importância ecológica e econômica dos cupins. O papel ecológico dos cupins é primordial para a natureza, eles participam ativamente da decomposição e reciclagem de nutrientes nos ecossistemas naturais. Uma minoria é considerada praga, cerca de 10%. Nos ecossistemas naturais, os cupins ocupam a posição de consumidores primários, atuando na trituração, decomposição, humificação e mineralização de uma variedade de materiais celulósicos. Mantêm um papel importante na ciclagem de nutrientes e contribuem na disseminação de bactérias e fungos que também atuam na quebra da celulose (COSTA-LEONARDO, 2002). A fonte alimentar básica dos cupins é constituída de materiais celulósicos e lignocelulósicos sob diferentes formas: madeira viva ou morta (em diferentes estágios de decomposição), gramíneas, raízes, sementes, fezes de herbívoros, húmus, manufaturados, entre outros (BORROR & DELONG, 1969, FONTES & ARAUJO, 1999, ZORZENON & POTENZA, 2006). Apenas uns poucos gêneros de cupins são considerados pragas do ecossistema e em áreas urbanizadas, causando elevados prejuízos, atacando árvores vivas (urbanas, florestas nativas, reflorestamentos e ornamentação), plantas cultivadas e residências, infestando edificações e patrimônios históricos ocorrendo em altas densidades populacionais, coabitando com o homem a procura de alimento (madeiras e derivados celulósicos) (GOLD, et al., 1999; LELIS et al., 2001; COSTA-LEONARDO, 2002 e ZORZENON & POTENZA, 2006). Dos cupins considerados pragas urbanas, três categorias têm grande importância no país. São conhecidos por cupins subterrâneos, os cupins de madeira seca e cupins arborícolas. Cupins subterrâneos atacam madeira e derivados, mas vivem em ninhos construídos fora do alimento e em locais ocultos, bem protegidos. Cupins de madeira seca

11 11 atacam apenas peças de madeira e seus derivados (componentes estruturais de construções, mobílias, papéis), e vivem diretamente dentro das peças que consomem como alimento. Cupins arborícolas constróem ninhos em suportes elevados, tanto em locais visíveis como bem ocultos (FONTES & MILANO, 2002). 1.2-Cupins Subterrâneos Os cupins subterrâneos causam sérios problemas em áreas urbanas. Eles são comumente vorazes e endógenos na estrutura edificada e em árvores urbanas, mostrando pouco ou nenhum sinal de sua presença, exceto quando a infestação é severa e túneis externos são evidentes (FONTES & MILANO, 2002). A família Rhinotermitidae compreende os cupins conhecidos como cupins subterrâneos, porque geralmente constroem ninhos sob o solo. Esses cupins são caracterizados por seus hábitos crípticos e por construírem túneis conectados ao alimento. Todos os alados dessa família possuem fontanela. Infestam madeira e até plantas cultivadas, como a cana-de-açúcar e árvores ornamentais. Eles são também encontrados em residências, danificando forros, móveis, batentes e livros (COSTA-LEONARDO, 2002). No sudeste do Brasil foi introduzida uma espécie de cupim subterrâneo, que está causando enormes danos nas residências e edificações, é o mais destrutivo cupim subterrâneo urbano, seu nome científico é Coptotermes gestroi (= C. havilandi) (CONSTANTINO, 1998; FERRAZ, 2000).

12 Coptotermes gestroi Na posição taxonômica, pertence à família Rhinotermitidae, subfamília Coptotermitinae, gênero Coptotermes, espécie gestroi (WASMANN 1896) segundo Kirton & Brown (2003). Essa espécie introduzida no Brasil é originária do Oriente, sendo nativa do sudeste da Ásia e Indonésia. Atualmente é encontrada na Malásia, Java, Tailândia, Sri Lanka, Brasil, Cuba, Jamaica, Ilha Turke, Ilhas Caicos, Antigua, Barbados, Estados Unidos (Flórida), Porto Rico, México, Paraguai, Tahiti, África do Sul, Gana, Madagascar, Ilhas Maurício, La Reunion e Seychelles (SU et al., 1997). No Brasil, é encontrada na região sudeste, mas existem registros em Pernambuco, Ceará, Bahia, Pará e Paraná (FERRAZ, 2000). Supõe-se que esse cupim tenha chegado às cidades costeiras da região sudeste via navio, uma vez que os primeiros registros estão no Rio de Janeiro no ano de 1923 e em Santos no ano de 1934 (ARAÚJO, 1958). Há uma ampla variedade de materiais que têm sido danificados por C. gestroi, como madeira das estruturas, papel, papelão, cabos elétricos e telefônicos, plásticos, reboco, couro, tecidos, isopor, metal, borracha, betume, gesso e árvores vivas. Materiais não celulósicos, como plástico, borracha, metais entre outros, não são usados para alimentação dos cupins, e sim são danificados quando o inseto está à procura de madeira ou de produtos celulósicos (FONTES, 1995, ZORZENON & JUSTI JUNIOR, 2006). 1.4-Formação da colônia Não se sabe ainda quais as condições necessárias para que o casal de cupins subterrâneos possa fundar uma nova colônia, podendo não ser imprescindível a presença de solo no local. Talvez madeira

13 13 num lugar escuro, quente e úmido (como nos chamados caixões perdidos, por exemplo) seja suficiente para que um casal possa iniciar uma colônia (ZORZENON & POTENZA, 2006). A colônia de cupins de C. gestroi pode ser policálica, ou seja, ocupar vários ninhos (estruturas independentes). Alguns deles são desprovidos de reprodutores, sendo chamados de ninhos secundários ou subsidiários. É freqüente encontrar esses ninhos nas construções, inclusive com presença de jovens, porem, não é fácil encontrar o ninho central, com o par de reprodutores primários. Esse aspecto da biologia dessa espécie torna ainda mais problemática a sua irradiação do local infestado, pois é possível que sejam eliminados os ninhos subsidiários e não o ninho central. Neste caso haveria a possibilidade de ocorrer rapidamente uma nova infestação (ZORZENON & POTENZA, 2006; ZORZENON & JUSTI JUNIOR, 2006). É comum ocorrer infestações desses cupins em árvores vivas e ou raízes inclusive com ninhos suplementares (ZORZENON & POTENZA, 2006). 1.5-Árvores urbanas. Segundo Miller (1997) e Nowak et al. (2001) as florestas urbanas são ecossistemas compostos pela integração entre sistemas naturais e sistemas antrogênicos, definindo-as como a soma de toda a vegetação lenhosa que circunda e envolve os aglomerados urbanos, desde pequenas comunidades a grandes metrópoles (ZORZENON, 2004). A vegetação presente nas cidades tem numerosos usos e funções no ambiente urbano. Pode-se perceber nas cidades as diferenças entre as regiões arborizadas e aquelas desprovidas de arborização (SILVA, 1998). Os locais arborizados geralmente se

14 14 apresentam mais agradáveis aos sentidos humanos. Segundo Sanchotene (1994) e Vidal & Gonçalves (1999), a presença de arbustos e árvores no ambiente urbano tende a melhorar o microclima através da diminuição da amplitude térmica, principalmente por meio da evapotranspiração, da interferência na velocidade e direção dos ventos, sombreamento, embelezamento das cidades, diminuição das poluições atmosférica, sonora e visual e contribuição para a melhoria física e mental do ser humano na cidade. As árvores em vias públicas e nas demais áreas livres de edificações são constituintes da floresta urbana, atuando sobre o conforto humano no ambiente, por meio das características naturais da vegetação arbórea, proporcionando sombra para pedestre e veículos, redução da poluição sonora, melhoria da qualidade do ar, redução da amplitude térmica, abrigo para pássaros e harmonia estética, amenizando a diferença entre a escala humana e outros componentes arquitetônicos como prédios, muros e grandes avenidas (SILVA FILHO, 2007). Muitas árvores exóticas e nativas são utilizadas para fins de ornamentação de parques, jardins, ruas e na formação de aléias ao longo de caminhos e estradas. Locais arborizados de uma maneira geral traduzem bem estar e aconchego, além de proporcionarem um ambiente menos artificial e mais ameno a um grande número de espécies adaptadas ao ambiente urbano, inclusive o homem (LORENZI, 2002a, 2002b e LORENZI et al., 2002). Segundo Waller & La Fage (1986), citado por Eleotéro (2000), a eliminação de competição e predadores pelo homem facilitaram a dispersão dos cupins em áreas urbanizadas. A mesma autoria cita Fontes (1999) em seu trabalho, afirmando que a infestação termítica em árvores normalmente inicia-se subterraneamente por raízes, tanto em árvores saudáveis ou não, não sendo muitas vezes aparentes os

15 15 sinais de infestação externa, podendo ter cernes consumidos pelos mesmos. Principalmente o mau planejamento e a escolha errônea de espécies botânicas junto a um diagnóstico tardio de infestações por cupins, prejudicam sobremaneira a arborização urbana (LAERA 1998). Segundo Amaral (2002), não existem publicações brasileiras referentes aos prejuízos causados por infestações termíticas na arborização urbana. Entretanto a autora citou estudos realizados por Freutag & Cink (2001), onde no estado da Lusiana (EUA), Coptotermes formosanus SHIRAK, é responsável por danos anuais à arborização em torno de seis milhões de dólares. Devido à urbanização crescente e a ocupação desordenada de espaços naturais em áreas antes dominadas pelos cupins nativos, bem como pela introdução e dispersão humana de espécies exóticas como o Coptotermes, Houve o agravamento das infestações tanto em árvores, quanto em edificações e jardins. Os cupins passaram a infestar construções, madeiramentos manufaturados, árvores e culturas agrícolas em substituição ao alimento outrora encontrado naturalmente. As árvores infestadas por cupins subterrâneos são focos de dispersão a outras árvores sadias e construções adjacentes. As reinfestações de edificações podem ser oriundas de árvores infestadas, sendo que a ocorrência inversa edificação-árvore também é verdadeira (FONTES, 1999 apud AMARAL, 2002). No Brasil faltam trabalhos de levantamento de infestação e danos causados por cupins em arborização no ambiente urbano. Distúrbios ambientais reduzem a diversidade selecionando espécies mais aptas, causando a diminuição de predadores e competidores, e, aliado à falta de um manejo adequado para controle de cupins, tornando o ambiente urbano um ecossistema ideal para instalação e

16 16 disseminação de várias espécies de térmitas (JUSTI JUNIOR et al., 2004). A ocorrência de cupins em edificações situadas em áreas arborizadas é considerada mais alta do que em regiões desprovidas de arborizações, tendo em vista trabalhos executados por empresas controladoras nestas regiões e observações de campo (observações de Zorzenon e Augusto, não publicadas).

17 17 2-Objetivos Determinar a ocorrência de cupins subterrâneos em edificações situadas em regiões arborizadas do bairro da Vila Mariana e não arborizadas do bairro do Campo Belo na Cidade de São Paulo através de questionário. Comparar as duas áreas quanto à presença ou ausência de cupins. Elucidar a população quanto à diferenciação dos diversos tipos de cupins, formigas e brocas, bem como aos danos que elas causam.

18 18 3-Material e Métodos O trabalho foi realizado nos bairros da Vila Mariana e do Campo Belo sob orientação de pesquisadores do Laboratório de Entomologia Geral do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Sanidade Vegetal do Instituto Biológico. Para a escolha da região de pesquisa nos bairros arborizado e não arborizado foram considerados que para uma arborização urbana adequada, em média, a cada 10 m de calçada deva existir um indivíduo arbustivo ou arbóreo, tendo como base a avaliação da arborização em Volta Redonda, RJ, realizada por Milano e Dalcin (2000). As edificações pesquisadas foram escolhidas aleatoriamente nos bairros arborizado e não arborizado no total de 100 casas em cada região. Realizou-se pesquisa com perguntas direcionadas a um dos habitantes da edificação (Figura 1) com a instrução das pessoas entrevistadas para o emprego do questionário caracterizando e diferenciando os diferentes tipos de pragas (Cupins subterrâneos, cupins de madeira seca, brocas de madeira e formigas) e os danos provocados, sanando dúvidas e levando o entrevistado a respostas mais elaboradas (Figura 2, 3 e 4). Utilizou-se material didático demonstrativo contendo: Fotos de ataques de cupins e túneis de forrageamento (Figura 2, 3 e 4). Vidro com grânulos fecais de cupins de madeira seca (Figura 5). Vidro com excrementos (pó) de coleobrocas (Figura 5). Vidro com álcool contendo o inseto praga, C. gestroi (Figura 5). Entrega de folder explicativo (Figura 6).

19 19 Questionário O Sr.(a) sabe o que são cupins, brocas ou formigas? O Sr.(a) possui cupins em sua residência? De que tipo? Há presença de pozinho fino ou granulado? (amostra) Há túneis de terra nas paredes e danos em madeiras ou em outros objetos (livros, etc)? (fotos) O local infestado fica próximo da alvenaria (construção) e existe umidade? O Sr.(a) já viu os insetos ou não? Os insetos vistos são esbranquiçados e se parecem com vermes? (amostra) Já observou siriris ou aleluias no interior do imóvel? E na árvore em frente? Procurou informações? Onde? Usou inseticida no local ou na residência? Qual? Pediu ajuda profissional?

20 20 4-Resultados e Discussão A pesquisa foi realizada no período de 25/03/2008 à 14/05/2008 nas ruas compreendidas dos bairros da Vila Mariana e Campo Belo na Cidade de São Paulo. As ruas pesquisadas do bairro da Vila Mariana foram escolhidas próximo ao Instituto Biológico sendo as ruas: Morgado de Mateus, Áurea, França Pinto, Albino Rodrigues da Costa, São Paulino, Praça. Dr. Carvalho Franco, Prof. Murtinho, Uruana e Gassipós (Figura 7). As ruas pesquisadas do bairro do Campo Belo foram escolhidas próximo ao Aeroporto de Congonhas sendo as ruas: Monsenhor António Pepe, Almeida Ferraz, Cornélio Schimidt, Coronel Tobias Coelho, Dom Otávio de Miranda, Haroldo Paranhas e Mário Mourão (Figura 8). Pelas imagens de satélite é possível observar a diferenciação da arborização nos locais pesquisados (Figura 7 e 8). Conforme as respostas das perguntas realizadas a um dos habitantes das edificações, contabilizado as respostas positivas, obteve se as seguintes porcentagens mostradas na tabela 1.1.

21 21 Tabela 1.1 Porcentagem das respostas positivas dos entrevistados segundo a região arborizada e a não arborizada. PERGUNTA Arborizado % Não arborizado % Conhecimento sobre Cupins Conhecimento sobre Brocas Conhecimento sobre Formigas Conhecimento se tem cupins na residência Não tem Broca 1 4 Cupins de madeira seca (CMS) 9 11 Subterrâneos (Solo) Solo + Broca + CMS 1 - Broca + CMS 1 - CMS + Solo 4 - Não Sabe Presença de pó fino na residência Presença de pó granulado na residência Presença de túneis de terra na residência Presença de danos ao madeiramento Presença de danos á outros objetos 15 7 Local de ataque é próximo à alvenaria Umidade Viu os insetos Não viu os insetos São esbranquiçados e parecem com vermes Observaram siriris ou aleluias na residência Observaram siriris ou aleluias fora da casa ou nas árvores Procuraram informações Usaram inseticidas por conta própria Pediram ajuda a profissionais Observando a tabela 1.1 verifica-se que no bairro arborizado as porcentagens são mais altas do que no bairro não arborizado referente à maioria das perguntas realizadas.

22 22 O conhecimento dos entrevistados referentes aos tipos de insetos perguntados no bairro arborizado foi de: 100% conhecem formigas, 100% conhecem cupins e 63% conhecem brocas (coleopteras). No bairro não arborizado, mostra que 100% dos entrevistados conhecem formigas, 97% conhecem cupins e 56% conhecem brocas (coleopteras), sendo este valor abaixo do que os outros insetos, indicando uma falta de informação da população referente às brocas (tabela 1.2). Tabela 1.2 Porcentagem sobre o conhecimento do entrevistado referente às pragas urbanas segundo a região arborizada e a não arborizada. PERGUNTA Arborizado % Não arborizado % Conhecimento sobre Cupins Conhecimento sobre Brocas Conhecimento sobre Formigas O conhecimento dos entrevistados referentes à presença dos cupins em sua residência mostra que no bairro arborizado a presença de cupins é em torno de 53%, maior que no bairro não arborizado em torno de 38%, mostrando a diferenciação dos bairros (tabela 1.3). Tabela 1.3 Porcentagem sobre o conhecimento dos entrevistados à existência de cupins em sua residência, segundo a região arborizada e a não arborizada. PERGUNTA Arborizado % Não arborizado % Conhecimento se tem cupins na residência Não tem O conhecimento do entrevistado referente ao tipo de cupim em sua residência mostra que a maioria que confirmou a presença de cupins em sua residência não sabia o tipo de cupim infestante, confundindo o cupim de madeira seca e broca com os cupins

23 23 subterrâneos, vice versa. Mostrando falta de informação ou de fontes errôneas, assim obtendo diferentes tipos de respostas (tabela 1.4). Tabela 1.4 Porcentagem sobre o conhecimento dos entrevistados referentes as pragas em sua residência segundo a região arborizada e a não arborizada. Tipos de pragas Arborizado % Não arborizado % (Brocas de madeira) Broca 1 4 (Cupins de madeira seca) CMS 9 11 (Cupins subterrâneos) Solo Solo + Broca + CMS 1 - Broca + CMS 1 - CMS + Solo 4 - Não Sabe A presença de pozinhos finos ou de pó granulado nas residências dos entrevistados, depois de mostrado o vidro com exemplos e as fotos diferenciando os tipos de vestígios deixados pela broca (Coleoptera) e cupins de madeira seca (Cryptotermes brevis), obteve que no bairro arborizado a presença de cupins de madeira seca nas residências é de 41% e no bairro não arborizado é de 18% e a presença de broca é de 33% no bairro não arborizado maior do que no bairro arborizado que é de 29% (tabela 1.5). Tabela 1.5 Porcentagem da presença de brocas e cupins de madeira seca nas residências segundo a região arborizada e a não arborizada. PERGUNTA Quanto à presença de pó fino na residência Quanto à presença de pó granulado na residência Arborizado % Não arborizado % Na contabilização de cada entrevista separada, considerando respostas voltadas à: presença de pozinho fino (brocas), presença de

24 24 pozinho granulado (CMS) e a de presença de cupins subterrâneos (Solo), observa-se a ocorrência dos tipos de pragas analisados nas residências dos entrevistados (tabela 1.6). Tabela 1.6 Porcentagem sobre os tipos de pragas encontradas nas edificações pesquisadas, segundo a região arborizada e a não arborizada. Tipos de pragas Arborizado % Não arborizado % Solo 11 6 Solo + Broca 11 5 Solo + CMS 15 3 Solo + Broca +CMS 12 3 Broca 3 22 CMS Broca + CMS 4 2 Com pragas Sem pragas Na tabela 1.6 pode-se verificar que nas residências pesquisadas no bairro não arborizado encontramos 22% dos entrevistados com somente danos de brocas de madeiras em sua edificação, mostrando um predomínio de Coleoptera, já no bairro arborizado notamos um predomínio de cupins tanto subterrâneos como de madeira seca. Notamos também a diferenciação dos bairros na ocorrência de cupins subterrâneos em edificações, sendo nas regiões arborizadas 49% e não arborizadas 17% e a porcentagem das residências que tem pragas, 66% nas regiões arborizadas e 51% nas regiões não arborizadas. Comparando as Tabelas 1.4 e 1.6 observa-se o que os entrevistados responderam positivamente sobre a ocorrência de cupins subterrâneos em sua residência (16% no arborizado e 11% no não arborizado), diferente da resposta depois do emprego do material demonstrativo contendo fotos e amostra (49% no arborizado e 17% no

25 25 não arborizado).vemos a falta de informação ou o conhecimento através de fontes errôneas e a carência de uma instrução educativa. A presença de cupins subterrâneos nas residências dos entrevistados, depois de mostrado os vidros com exemplos e as fotos diferenciando os tipos de vestígios e ataques realizados pelos cupins subterrâneos, obteve que no bairro arborizado a ocorrência de cupins subterrâneos nas residências é de 49% e que no bairro não arborizado é de 17% (tabela 1.7). Tabela 1.7 Porcentagem da ocorrência de cupins subterrâneos nas residências segundo a região arborizada e a não arborizada. PERGUNTA Arborizado % Não arborizado % Quanto à presença de túneis de terra na residência Se o local de ataque é próximo à alvenaria Tem-se umidade Viram-se os insetos Não viu os insetos Os insetos são esbranquiçados e parecem com vermes A presença de danos em madeiramentos e em outros objetos nas residências dos entrevistados indicou que no bairro arborizado a ocorrência de danos ao madeiramento é de 56%, maior do que no bairro não arborizado que é de 41% e os danos a outros objetos no bairro arborizado é de 15%, maior que no bairro não arborizado que é de 7% (tabela 1.8).

26 26 Tabela 1.8 Porcentagem sobre os danos em madeiramentos e outros objetos nas edificações segundo a região arborizada e a não arborizada. PERGUNTA Quanto à presença de danos ao madeiramento Quanto à presença de danos á outros objetos Arborizado % Não arborizado % A presença de cupins alados dentro da residência ou fora da residência ou nas árvores obteve que no bairro arborizado a ocorrência de cupins alados é de 50% e 74%, maior do que no bairro não arborizado que é 31% e 61%, mesmo assim ocorrendo um índice bem elevado nos dois bairros. Observado durante pesquisa que a maioria dos entrevistados salientaram que nos meses do verão são mais comuns, que sempre estão em busca de luzes acesas e saindo dos troncos das árvores (tabela 1.9). Tabela 1.9 Porcentagem das revoadas nas edificações e na arborização, segundo a região arborizada e a não arborizada. PERGUNTA Observaram siriris ou aleluias na residência Observaram siriris ou aleluias fora da casa ou nas árvores Arborizado % Não arborizado % Na contabilização dos entrevistados referentes a busca de informações sobre as pragas urbanas, no uso de inseticidas na residência ou nos locais infestados e na contratação de profissional qualificado mostrou as seguintes porcentagens: 26% dos entrevistados no bairro arborizado buscaram informações sobre as pragas urbana, diferente do bairro não arborizado onde 17% buscaram informações, mas pelas respostas, mostrou ser de fontes errôneas; 60% dos

27 27 entrevistados utilizaram ou utilizam inseticidas por conta própria nas residências ou nos locais infestados nos bairros respectivamente, comprovando o alto índice do uso indiscriminado de inseticidas pela população; 41% dos entrevistados pediram ajuda de profissionais qualificados no bairro arborizado e 15% no bairro não arborizado mostrando um baixo índice de entrevistados que utilizam os profissionais em controle de pragas nos bairros pesquisados (tabela 2.0). Tabela 2.0 Porcentagens dos entrevistados que buscaram informações sobre pragas urbanas, usaram inseticidas por conta própria e pediram ajuda de profissionais qualificados segundo a região arborizada e a não arborizada. PERGUNTA Arborizado % Não arborizado % Procurou informações Usou inseticidas por conta própria Pediu ajuda profissional Na contabilização de cada entrevista separada, considerando respostas voltadas à: túneis de terra, o local de ataque próximo à alvenaria, se tinha umidade no local, se viu os insetos e se eram esbranquiçados e parecidos com vermes (tabela 1.6), obtém-se que no bairro arborizado foram 49% dos entrevistados e no bairro não arborizado 17% dos entrevistados tiveram uma ou mais respostas positivas a cupins subterrâneos em sua residência. Comparando as observações de Amaral (2002), a má condução das árvores em ambiente público, com estrangulamentos das bases de troncos devido ao calçamento muito próximo e inadequado, corte de raízes superficiais de sustentação, podas drásticas (figura 11), árvores com ocos (figura 12) e raízes cimentadas, facilitam sobremaneira futuras infestações termíticas, o stress leva a um estado de baixa resistência geral e compromete

28 28 seriamente o vigor do vegetal acometido, mesmo levando em hipótese uma espécie botânica resistente ao ataque de insetos xilófagos (ZORZENON, 2004). Este vegetal acometido está relativamente associado à ocorrência dos cupins subterrâneos nas edificações sendo observado na pesquisa realizada que a região arborização foi mais infestada do que a não arborizada. Nas pesquisas realizadas, os entrevistados indicaram os erros na arborização, mostrando locais em frente as suas residências onde a prefeitura removeu árvores totalmente danificadas (Figura 9), árvores com danos de cupins evidentes (Figura 10), podas drásticas (Figura 11) e ocos nos troncos (Figura 12), comprovando que estas causaram a infestação de cupins subterrâneos em suas edificações. Correlacionando as observações de Zorzenon (2004), onde 60,49% das espécies botânicas analisadas no bairro do Morumbi (Cidade Jardim) São Paulo em 2001 estavam infestadas por C. gestroi, com as observações de Amaral (2002), onde o levantamento de campo sobre a ocorrência de cupins subterrâneos em árvores urbanas, no bairro de Higienópolis, analisou 49 árvores sendo que destas, 14 apresentaram evidências de cupins interna ou externamente (28,60%), tendo em vista que a ocorrência de cupins subterrâneos em edificações está ligada à arborização urbana, provavelmente as residências estão mais propensas a infestações por cupins subterrâneos nestes bairros analisados devido a uma arborização infestada. Relacionando-se a ocorrência de árvores infestadas por cupins subterrâneos, com a provável infestação das edificações, através da pesquisa realizada, é possível prever que as árvores do bairro da Vila Mariana podem estar sendo foco de dispersão dos cupins subterrâneos.

29 29 No levantamento e identificações de cupins em uma região não arborizada de Piracicaba, São Paulo realizado por Eleotério (2000) em 40 edificações residenciais, foi observado somente cupins de madeira seca em 10 edificações (25%) e nenhum caso de cupins subterrâneos.

30 30 5-Conclusões A avaliação das edificações pesquisadas mostrou uma ocorrência de cupins subterrâneos na região arborizada do bairro da Vila Mariana em torno de 49%, confirmando que as infestações nas edificações provavelmente são oriundas das arborizações e inversamente também, diferente da região não arborizada do bairro do Campo Belo onde a ocorrência foi de 17%. Devido a um mau planejamento da arborização urbana, escolha errônea de espécies botânicas, diagnóstico tardio de infestações por cupins, árvores agredidas ou mal podadas (podas drásticas) e estrangulamento da raiz pela calçada foram os principais motivos pelos quais, o bairro arborizado da Vila Mariana tornou-se foco de dispersão de cupins subterrâneos para as edificações analisadas, visto que as árvores infestadas são focos de dispersão a outras árvores sadias e construções adjacentes. Conclui-se que a arborização pode ser foco de dispersão subterrânea ou de revoadas de cupins ou abrigo de colônias, propagando o ataque termítico às edificações. O método de pesquisa mostrou-se eficaz para a avaliação da ocorrência de cupins nas edificações, o emprego do material explicativo não deixou dúvidas para o entrevistado, além de ser uma maneira de instrução e educação social para a população, visto que é baixa a busca por informações. É preocupante o índice do uso de inseticidas por conta própria nos bairros pesquisados, aumentando o perigo de intoxicação e os danos à saúde. As respostas dos entrevistados positivamente sobre a ocorrência de cupins subterrâneos em sua residência, foram inferiores as respostas depois do emprego do material demonstrativo. Isso

31 31 revela que ocorre uma falta de informação ou o conhecimento através de fontes errôneas e uma carência de instrução educativa. A ocorrência de cupins alados no bairro arborizado foi maior do que no bairro não arborizado, mostrando a relação que as árvores são locais de dispersão dos reprodutores formadores de novas colônias, tornando o bairro mais arborizado propenso a novas infestações. Necessita-se de mais trabalhos relacionados às ocorrências de cupins subterrâneos em edificações. Pode-se sugerir que seja acrescentado o emprego de vistorias internas em residências sorteadas nos bairros, junto a um diagnóstico da infestação na arborização urbana (ex. bairros do Morumbi, Higienópolis ou Vila Mariana).

32 32 6. Referências bibliográficas AMARAL, R. D. De. A. M. Diagnóstico da ocorrência de cupins xilófagos em árvores urbanas no bairro de Higienópolis, na cidade de São Paulo., ESALQ, Univ. de São Paulo., p.(Dissertação de mestrado) ARAÚJO, R. L Contribuição a biogeografia dos térmitas de São Paulo, Brasil ( Insecta, Isoptera). Arq. Inst. Biol. ;25: ARAÚJO, R.L Catálogo dos Isoptera do Novo Mundo. Academia Brasileira de Ciências. Rio Janeiro. BARNES, R.D Zoologia dos Invertebrados. 6º ed. Roca. São Paulo. BORROR, D. J.; DELONG, D. M. Introdução ao estudo dos insetos. Rio de Janeiro, pp COSTA-LEONARDO, A. M Cupins-praga Morfologia, biologia e controle. Editora Divisa. Rio Claro-SP. 128p. CONSTANTINO, R. Catalog of the living termites of the new world ( Insecta: Isoptera). Arq. Zool. Vol. 35 (2), ELEOTÉRIO, E. S. da R. Levantamento e identificação de cupins (insect: Isoptera) em área urbana de Piracicaba. SP. ESALQ, Univ. de São Paulo, p.( Dissertação de Mestrado). FERRAZ, M. V. Estudo taxônomico e aspectos da biologia de Coptotermes Wasmann, 1896 (Isoptera, Rhinotermitidae) nas Américas. Tese de doutorado, IB, USP. São Paulo, 213 p, FONTES, L.R.. Cupins em áreas urbanas. In.: BERTI FILHO,E. & FONTES, L.R. Alguns Aspectos Atuais da Biologia e Controle de Cupins. Piracicaba: FEALQ, 1995.

33 33 FONTES, L. R. & ARAUJO, R. L. De. OS CUPINS. In.; Insetos e outros invasores de residências. MARICONI, F. A. M. (Coord.)., Piracicaba, FAALQ, p FONTES, L. R.; MILANO, S.Cupim e cidade Implicações ecológicas e controle. São Paulo-SP. 140p, GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R. P. L.; BAPTISTA, G. C. DE; BERTI FILHO, E.; PARRA, J. R. P.; ZUCCHI, R. A.; ALVES, S. B.; VENDRAMIN, J. D.; MARCHINI, L. C.; LOPES, J. R. S.; OMOTO, C. Entomologia Agrícola. Piracicaba, Fealq. pp GOLD, R. E.; HOWELL JR., H. N.; GLENN, G. J. Subterranean termites, Texas Agric. Ext. Serv. Bulletin B-6080, JUSTI JUNIOR, J.; POTENZA, M. R.; SANCHES, A.; GOMES, D.H.P.; SILVESTRE, D. de F.; SILVA, R. de C.;ROTERMUND, R.M. Levantamento da Infestação de Cupins em Árvores do Parque do Ibirapuera I Análise Parcial em Eucaliptos, Arq.Inst.Biol., São Paulo, v.71, (supl.), 1-749, KRISHINA, K. Order Isoptera. In: BORROR, D. J.; TRIPLEHORN, C. A. & JOHNSON, N. F. (Eds.) Introductions to the Study of Insects. Saunders College publishing, Philadelphia, pp KIRTON L. G. & BROWN, V. K., The taxonomic status of pest species of Coptotermes in Southeast Asia: resolving the paradox in the pest status of the termites, Coptotermes gestroi, C. havilandi and C. travians (Isoptera: Rhinotermitidae). Sociobiology 42(1): LAERA, L. H. N. Cupins na arborização urbana no Município do Rio de Janeiro, Brasil. In.; FONTES, L.R. & BERTI FILHO, E.(Eds.). Cupins: o desafio do conhecimento. Piracicaba: FEALQ, p LEE, K. E.; WOOD, T. G Termites and soils. Academic Press. New York, 251 p.

34 34 LELIS, A. T. (coord.); BRAZOLIN, S.; FERNANDES, J. L. G.; LOPEZ, G. A. C.; MONTEIRO, M. B. B. ZENID, G. J. Biodeterioração de madeiras em edificações. Manual IPT, São Paulo, p. LORENZI, H. Árvores brasileiras, manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil,volume 01, 4º ed., Inst. Plantarun, Nova Odessa, 2002a. 384 p. LORENZI, H. Árvores brasileiras, manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil,volume 02, 2º ed., Inst. Plantarun, Nova Odessa, 2002b. 384 p. LORENZI, H.; SOUZA, H. M. DE, TORRES, M. A. V.; BACHER, L. B. Árvores exóticas no Brasil madeireiras, ornamentais e aromáticas. Inst. Plantarun, Nova Odessa, p. MILANO, M. S. & DALCIN, E. Arborização de vias públicas. Rio de Janeiro. Light, p. MILLER, R. W. Urban Forestry: Planning and Managing Urban. Greenspaces. 2º ed. New Jersey p. NOWAK, J. N.; NOBLE, M.H.; SISINNI, S. M.; DWYNER, J. F. People & Tree: Assessing the US Urban Forest Resourse. J. Of Forestry. v.99 (3), p , SANCHOTENE, M. C. C. Desenvolvimento e perspectivas da arborização urbana no Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ARBORIZAÇÃO URBANA, 2., 1994, São Luís. Anais... São Luís: Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, p SILVA, A.G. Importância da vegetação em ambientes urbanos. Viçosa, MG: UFV,1998, 36p. (Monografia de Graduação).

35 35 SILVA FILHO, D. F. Silvicultura urbana o desenho florestal da cidade. ESALQ, USP 20/05/2007. SU, N. Y.; SCHEFFRAHN, R. H.; WEISSLING, T A new introduction of a subterranean termite, Coptotermes havilandi Holmgren ( Isoptera: Rhinotermitidae) in Miami, Florida. Florida Entomol., 80(3): THOMPSON, G. J.; KITADE, O.; LO, N.; CROZIER, R. H. On the origin of térmite workers: weighing up the phylogenetic evidence. J. Evol. Biol. doi: /j VIDAL, M.; GONÇALVES, W. Curso de paisagismo. Viçosa, MG: UFV, p. WILSON, E. O The insect societies. Haward University Press. Cambridge, Massachusetts, 548 p. ZORZENON, F.J. Levantamento Pré e Pós-Tratamento de Cupins Subterrâneos e Formigas do Gênero Camponotus em Sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides), Jacarandá Mimoso (Jacarandá mimosafolia), Ipê (Tabebuia spp.) e Quaresmeira (Tibouchina granulosa) em Área determinada no Bairro do Morumbi (Cidade Jardim), Município de São Paulo. UNESP Campus de Rio Claro, São Paulo, (monografia para obtenção de especialista em Entomologia Urbana) ZORZENON,F.J. & POTENZA, M.R.(Coords.). Cupins: Pragas em Áreas Urbanas. Instituto Biológico, Boletim Téc. Nº 18, São Paulo, p.1-66, ZORZENON, F.J. & JUSTI JUNIOR, J. Manual Ilustrado de Pragas Urbanas e Outros Animais Sinatrópicos. Instituto Biológico. São Paulo, 151 p

36 7-APÊNDICES 36

37 37 Nº Data: Arborizado Nome End. 1) O Sr(a) sabe o que são cupins, brocas formigas? 2) O Sr(a) sabe da existência de cupins em sua residência? De que tipo? 3) Há presença de pozinho fino Granulado? (amostra) Há túneis de terra nas paredes? (foto) 4) Danos em madeiras? Em outros objetos (livros, etc)? 5) O local infestado fica próximo da alvenaria? Umidade? 6) O Sr (a) já viu os insetos? 7) São esbranquiçados e se parecem com vermes? (amostra) 8) Já observou siriris ou aleluias no interior do imóvel? E na árvore em frente? 9) Procurou informações?, Onde? Usou inseticidas no local? Qual? Pediu ajuda profissional? Nº Data: Arborizado Nome End. 1) O Sr(a) sabe o que são cupins, brocas formigas? 2) O Sr(a) sabe da existência de cupins em sua residência? De que tipo? 3) Há presença de pozinho fino Granulado? (amostra) Há túneis de terra nas paredes? (foto) 4) Danos em madeiras? Em outros objetos (livros, etc)? 5) O local infestado fica próximo da alvenaria? Umidade? 6) O Sr (a) já viu os insetos? 7) São esbranquiçados e se parecem com vermes? (amostra) 8) Já observou siriris ou aleluias no interior do imóvel? E na árvore em frente? 9) Procurou informações?, Onde? Usou inseticidas no local? Qual? Pediu ajuda profissional? Figura 1- Folha de questionário utilizada na pesquisa.

38 38 CUPIM SUBTERRÂNEO CUPIM DE MADEIRA SECA BROCA Figura 2 Fotos de cupins, brocas e seus vestígios utilizados para demonstração. Fonte: ZORZENON, F.J. & JUSTI JUNIOR, J. Manual Ilustrado de Pragas Urbanas e Outros Animais Sinatrópicos. Instituto Biológico. São Paulo, 151 p

39 39 DIFERENÇA CUPIM E FORMIGA FORMIGA 1 mm CUPIM Figura 3 Foto da diferença dos cupins e das formigas utilizado para demonstração. Fonte: ZORZENON, F.J. & JUSTI JUNIOR, J. Manual Ilustrado de Pragas Urbanas e Outros Animais Sinatrópicos. Instituto Biológico. São Paulo, 151 p

40 40 Danos em Madeiramentos Foto: A.L.O.Augusto Foto: A.L.O.Augusto Foto: A.L.O.Augusto Foto: A.L.O.Augusto Danos em objetos, livros, papéis, etc. Figura 4 Fotos dos danos causados por cupins subterrâneos utilizados para demonstração.

41 41 Foto: A.L.O.Augusto Figura 5 Frascos contendo excrementos de brocas, fezes de cupins de madeira seca e cupins subterrâneos utilizados para demonstração.

42 42 COMO RECONHECER OS CAUSADORES E OS DANOS EM SUA RESIDÊNCIA E NA ARBORIZAÇÃO. CUPINS SUBTERRÂNEOS OU DE SOLO: deixam túneis de terra presa em paredes ou armários, batentes, etc. São brancos (leitosos) e ficam escondidos dentro da madeira ou a procura da mesma sempre em contato com a estrutura. (necessita tratamento especializado) CUPINS DE MADEIRA SECA: deixam pozinhos granulados saindo de orifícios e são menos destrutivos quando comparados aos subterrâneos. SIRIRIS OU ALELUIAS: são os reprodutores dos cupins, formadores de novas colônias. (possuem asas para dispersão e morrem rápido) BROCAS DE MADEIRA: (pequenos besouros) deixam pozinhos finos saindo de orifícios. FORMIGAS: são insetos pequenos e geralmente escuros e deixam normalmente terra solta, não comem madeira, mas podem atacá-la para fazer ninhos. ALGUNS FATORES FAVORECEDORES AO ATAQUE DE CUPINS SUBTERRÂNEOS EM EDIFICAÇÕES. Cuidados com o imóvel. Enterrar entulhos (restos de madeiras, sacos de papel, etc.) na construção. Os cupins subterrâneos preferem solos orgânicos com restos vegetais (raízes, troncos, etc.). Escolha de madeiramentos pouco resistentes aos cupins.

43 43 Áreas mal drenadas, com grande umidade. Espaços existentes na construção (caixões perdidos), vãos estruturais, forros rebaixados. Cuidados com a arborização. Escolha correta de plantas menos suscetíveis ao ataque de cupins. Árvores agredidas ou mal podadas (podas drásticas) são mais propensas a infestações. Estrangulamento das árvores pela calçada. Cuidados para o controle de cupins. Diagnóstico tardio da infestação. Tratamentos não especializados. Subestimar a infestação (tempo, dinâmica, etc.). Falta do hábito preventivo da população. Uso indiscriminado de pesticidas ( venenos ). Os cupins de solo possuem colônias muito numerosas (milhões de insetos), não resolvendo o tratamento localizado (apenas regiões ou partes do imóvel, ou regiões atacadas em móveis). Instituto Biológico Tel Figura 6 Folder explicativo distribuído aos entrevistados.

44 Figura 7 Imagem da região arborizada do Bairro da Vila Mariana pesquisada. (Fonte Google Earth) 44

45 Figura 8 Imagem da região não arborizada do Bairro do Campo Belo pesquisada. (Fonte Google Earth) 45

46 46 Foto: A.L.O.Augusto Figura 9 Árvore removida com dano causado por cupins subterrâneos no bairro da Vila Mariana.

47 47 Foto: A.L.O.Augusto Figura 10 Tronco de árvore com cupins subterrâneos ativos no bairro da Vila Mariana.

48 48 Foto: A.L.O.Augusto Figura 11 Poda drástica em árvore no bairro da Vila Mariana.

49 49 Foto: A.L.O.Augusto Figura 12 Tronco de árvore com oco causado por cupins subterrâneos no bairro da Vila Mariana.

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