Indicadores de Saúde Perinatal: uma análise do peso ao nascer no estado do Rio de Janeiro. Resumo Introdução: Resultados: Discussão Palavras-chave:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Indicadores de Saúde Perinatal: uma análise do peso ao nascer no estado do Rio de Janeiro. Resumo Introdução: Resultados: Discussão Palavras-chave:"

Transcrição

1 Indicadores de Saúde Perinatal: uma análise do peso ao nascer no estado do Rio de Janeiro. Pauline Lorena Kale Luis Carlos Torres Guillen Sandra Costa Fonseca Mariana Alves Frota da Costa Antonio Jose Leal Costa Maria de Lourdes Tavares Cavalcanti Angela Maria Cascão Tania Guillen Torres Resumo Introdução: No nível individual, peso ao nascer inferior a 2.500g é um bom marcador de risco para a morbi-mortalidade; no nível populacional, a prevalência de baixo peso ao nascer não é um indicador apropriado para definição da população de maior risco. A qualidade da informação sobre o peso ao nascer no Brasil é superior à da idade gestacional. Indicadores de saúde perinatal com base na curva de distribuição do peso ao nascer dispensam a informação sobre idade gestacional. Objetivo Analisar a distribuição do peso ao nascer de base populacional e indicadores de saúde perinatal no estado do Rio de Janeiro, Metodologia: Estudo ecológico analítico cujos dados foram obtidos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Foram calculadas estatísticas sumárias do peso ao nascer (PN) e descritas suas distribuições - total e segundo idade gestacional (IG). Foram identificados valores atípicos do PN e inconsistências deste com a IG. Estes registros, além dos registros de gravidez gemelar, foram excluídos. Foram calculadas prevalências de baixo peso ao nascer (<1.500g; <2.500g) e de pré-termo (<32 e <37 semanas) e estimadas proporções de recém-nascidos pertencentes à área residual (assimetria à esquerda da distribuição do PN) a partir de modelagem de uma mistura de distribuições de probabilidade. Resultados: Em 2011 nasceram vivos bebês. A freqüência de valores atípicos do peso ao nascer e/ou inconsistências com a IG foi 0,3% e acrescidos dos registros de informações faltantes e gemelares alcançou 2,5%. Após as exclusões foram analisados registros. O PN médio e mediano e as prevalências do PN< 1.500g e <2.500g e IG<32 e <37 semanas foram 3.183g, 3.205g, 1,3%, 8,0%, 1,2% e 8,7%, respectivamente. Observou-se uma assimetria à esquerda na distribuição total do PN e uma distribuição bimodal entre pré-termos. Após a modelagem dos dados de PN foi possível identificar o componente predominante, composto pela maioria dos recém-nascidos a termo (média do peso= 3.236,5g e desvio-padrão= 462,8g), e o componente residual composto por recémnascidos pré-termo e pequenos (2,8%), que representam os bebês de maior risco perinatal. O ponto de truncagem, a partir do qual as distribuições predominante e residual se distinguem, nessa coorte de nascimento foi 2.200,5g. Discussão: As estatísticas sumárias do PN foram inferiores as da região Sudeste. Os valores atípicos do PN foram exclusivamente inferiores a 400g e representam erros de informação. A distribuição bimodal do PN pode representar erro de classificação da idade gestacional. A proporção de recém nascidos do componente residual da distribuição do PN no estado do Rio de Janeiro em 2011 (2,8%) foi superior ao estimado para São Luiz, Maranhão (2,4%) e inferior ao de Ribeirão Preto, São Paulo (3,4%). Este indicador deve ser utilizado para fins de monitoramento da saúde perinatal. Palavras-chave: peso ao nascer; baixo peso ao nascer; prematuro; nascimento vivo. * Trabalho apresentado no XIX Encontro Nacional de Estudos populacionais, ABEP, realizado em São Pedro/SP, Brasil entre os dias 24 e 28 de novembro de 2014 Faculdade de Medicina e Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Saúde da Comunidade Universidade Federal Fluminense (UFF) Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro

2 Introdução Peso ao nascer é uma informação de base populacional facilmente acessível por meio do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e considerada válida na maioria das Unidades Federativas do país (THEME-FILHA et. al, 2004; PEDRAZA, 2012). No nível individual, o baixo peso ao nascer, menor de gramas (OMS, 2006) é um importante preditor de mortalidade para os recém-nascidos. Reconhecer bebês de risco torna-se importante para prevenção de problemas de saúde a curto, médio e longo prazo. O peso médio ao nascer pode explicar diferenças entre as taxas de mortalidade infantil segundo grupos populacionais, como gêmeos, mães tabagistas na gestação e com baixo nível socioeconômico (WILCOX, 2001). Entretanto, o estabelecimento de uma relação ecológica entre a proporção de baixo peso ao nascer e a taxa de mortalidade infantil é questionável. A distribuição do peso ao nascer pode variar dentro de uma população e entre populações. Numa determinada população, a distribuição do peso segue uma distribuição normal podendo apresentar caudas mais estendidas, principalmente a cauda inferior (bebês mais leves). Esse padrão intrapopulacional, em geral, se repete em populações distintas, entretanto, pode haver um deslocamento de toda a curva de uma determinada população quando comparada à outra população ou da mesma população em tempos diferentes. Esse deslocamento para esquerda é reconhecido entre subgrupos populacionais, como de recémnascidos filhos de mães tabagistas na gravidez quando comparados aos filhos de mães não tabagistas e recém-nascidos residentes em áreas com maior altitude em relação à de baixa altitude (WILCOX, 1993). Observa-se também que as curvas de mortalidade perinatal específicas por peso ao nascer destes subgrupos populacionais apresentam o mesmo padrão, formato de J invertido e, por vezes, subgrupos mais desfavorecidos em relação ao peso ao nascer não apresentam maiores taxas de mortalidade por estratos de peso ao nascer, como era de se esperar. Este paradoxo do baixo peso ao nascer foi descrito por Wilcox e Russel (WILCOX & RUSSELL, 1983). Quando as curvas de distribuição do peso ao nascer são padronizadas pelo escore-z, os deslocamentos desaparecem, há uma sobreposição das curvas nestes subgrupos populacionais mas não necessariamente o mesmo ocorre com as curvas específicas de mortalidade como no caso de mães tabagistas que mostra maior magnitude do que mães não tabagistas em todos os estratos de peso ao nascer. No exemplo de subgrupos residentes em áreas com altitudes diferentes, as curvas de mortalidade específica por peso ao nascer se 2

3 sobrepõem. Nesse sentido, Wilcox e Russell (1983) discutem que no nível populacional, o baixo peso ao nascer não é risco para a mortalidade perinatal e sim que um suposto agente causal pode simultaneamente ser um fator de risco para o baixo peso ao nascer e para a mortalidade perinatal (hipótese de Wilcox-Russel), como no caso do tabagismo materno, ou estar associado apenas ao baixo peso, como no caso da altitude (WILCOX & RUSSELL, 1983; WILCOX, 1993). No Brasil, as prevalências de baixo peso ao nascer foram maiores nas capitais das regiões mais desenvolvidas (Sul e Sudeste) e menores entre os das regiões menos desenvolvidas (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) (VELOSO et al., 2013). Nesse sentido, um ponto de corte fixo do baixo peso ao nascer para definir população de risco não é adequado e a prevalência de baixo peso ao nascer vem sendo criticada como indicador de saúde perinatal no nível populacional (WILCOX & RUSSELL, 1983). Considerando-se a forma da distribuição do peso ao nascer e o excesso de nascimentos com baixo peso, epidemiologistas conceituaram de forma simplificada a distribuição do peso ao nascer. A curva de distribuição do peso ao nascer é uma mistura de duas distribuições representada por dois componentes que se sobrepõem: uma distribuição normal predominante, contendo a maioria dos nascimentos (entre 95% e 98%) e uma distribuição residual, responsável pela representação do excesso de baixo peso ao nascer (WILCOX, 2001). Para sumarizar os dois componentes da distribuição do peso ao nascer são utilizados os parâmetros, média e desvio padrão do peso ao nascer da distribuição predominante, semelhantes aos da distribuição de nascimentos a termo, e proporção dos recém-nascidos da curva residual que corresponde, aproximadamente, à proporção de prétermos com peso inferior a 2.500g. Apesar de praticamente todos os nascimentos encontrados na distribuição residual serem pré-termos, nem todos os pré-termos encontram-se na distribuição residual. A distribuição residual é capaz de estimar o percentual de nascidos pequenos e pré-termo, considerados um grupo de alto risco de mortalidade perinatal (WILCOX & RUSSELL, 1983; WILCOX, 2001). O risco de nascimentos pré-termos não necessariamente será alterado por uma exposição que afete o crescimento fetal. Portanto, a média da distribuição predominante pode mudar sem alterar o percentual de nascidos na distribuição residual. Observa-se também que um fator que aumente o risco de nascimentos pré-termo não necessariamente modificará a média do peso de crianças nascidas não pré-termo (o percentual da distribuição residual pode mudar sem afetar a distribuição predominante) e, portanto, pode-se afirmar que os componentes predominante e residual são independentes entre si (WILCOX & RUSSELL, 1983). 3

4 Recém-nascidos com baixo peso ao nascer incluem toda a distribuição residual mais a cauda inferior da distribuição predominante. Se há um aumento da proporção de crianças pertencentes a distribuição residual e/ou a redução da média ou o aumento do desvio padrão da distribuição predominante a prevalência de baixo peso ao nascer aumentará (WILCOX & RUSSELL, 1983). Vale ressaltar que para a modelagem estatística das distribuições predominante e residual não é necessária a informação sobre a idade gestacional (WILCOX & RUSSELL, 1983; UMBACH e WILCOX, 1996) que apresenta problemas tanto de registro quanto do método de cálculo e estimação (PEREIRA et al, 2013; PEARL, et.al, 2007). Indicadores de saúde perinatal com base na curva de distribuição do peso ao nascer dispensam a informação sobre idade gestacional. Em suma, os três parâmetros estimados a partir da distribuição de peso são mais adequados como indicadores de saúde perinatal no nível populacional (WILCOX & RUSSELL, 1983). Este estudo analisou a distribuição do peso ao nascer de base populacional e indicadores de saúde perinatal no estado do Rio de Janeiro, Metodologia Trata-se de um estudo ecológico analítico cujos dados foram obtidos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Foi calculada a incompletitude dos campos peso ao nascer (PN), idade gestacional (IG) e tipo de gravidez da Declaração de Nascidos Vivos e o percentual de informação ignorada para as variáveis idade gestacional e tipo de gravidez. Foram calculados o percentual de partos não gemelares e as estatísticas sumárias do peso ao nascer e descritas suas distribuições - total e segundo idade gestacional (<22; 22 a 27; 28-31; 32-36; e 42 e mais). Foi investigada a presença de erros de classificação da idade gestacional a partir da identificação de uma segunda moda na distribuição do peso ao nascer (PEARL et al, 2007). Valores atípicos do peso ao nascer (PN <400 g e PN> 7000g) e inconsistências deste com a IG (IG < 22 semanas e PN 1500 g; IG de 22 a 27 semanas e PN>2000g; IG de 28 a 31 semanas e PN, >2700g; IG de 32 a 36 semanas e PN > 4500g e IG de 37 a 41 semanas e PN >6000g ) com base nos critério da Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da 4

5 Saúde foram identificados. Além dos registros com valores atípicos do PN e com inconsistências entre IG e PN foram excluídos registros de gravidez gemelar. Foram calculadas prevalências de extremo baixo peso (<1.000g), muito baixo peso (<1.500g); baixo peso (<2.500g) e de pré-termo (<28, 28-31, 32-36, <32 e <37 semanas). Os indicadores de saúde perinatal baseados na distribuição do peso ao nascer, propostos por Wilcox e Russel (1983), média e desvio-padrão da distribuição predominante e a proporção de recém-nascidos da distribuição residual, foram estimados utilizando-se o programa estatístico computacional em linguagem Fortran desenvolvido por Wilcox e colaboradores para essa finalidade. Tal programa foi gentilmente disponibilizado para análise, pois não se encontra mais disponível no sítio eletrônico The National Institute of Environmental Health Sciences (NIEHS-site A modelagem do peso ao nascer pressupõe que sua distribuição é uma mistura de distribuições normal (UMBACH e WILCOX, 1996). Os dados de peso ao nascer são agrupados em intervalos de 200g e um modelo multinominal é assumido para descrever a distribuição amostral. O componente predominante tem uma distribuição normal. Para a estimativa dos parâmetros da distribuição predominante é utilizado um procedimento iterativo de máxima verossimilhança para distribuições normais truncadas, adaptado para dados agrupados. O procedimento é repetido para uma sequência decrescente de pontos de truncamento. A escolha do melhor ponto de truncamento pressupõe que à medida que os pontos de truncamento vão diminuindo, as estimativas dos parâmetros da distribuição são melhores. Entretanto, uma vez que o ponto de truncamento assume um valor na distribuição residual a qualidade das estimativas se deteriorará. Assim é selecionado como ponto de truncamento aquele que maximize a média, minimize o desvio padrão e maximize a proporção de pesos na distribuição residual. A partir desta programação, da teoria sobre modelagem estatística de mistura de distribuições e de recursos de programação Java, o segundo autor deste artigo desenvolveu um programa computacional amigável para leitura do banco de dados do SINASC (informação individualizada sobre o peso ao nascer), incorporando opções para seleção de critérios de inclusão/exclusão de registros e saídas gráficas dos resultados. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IESC/UFRJ (CAAE: , Parecer em 02/10/2013). 5

6 Resultados Em 2011 nasceram vivos bebês no estado do Rio de Janeiro sendo cerca de 98% não gemelares. As freqüências de incompletitude das informações peso ao nascer, idade gestacional e gemelaridade foram, respectivamente, 8 (0,0036%), (1,1%) e 225 (0,1%). Quanto às informações ignoradas foram registradas 154 (0,07%) para idade gestacional e 6 (0,0027%) para tipo de gravidez. Em 1 registro, as informações peso ao nascer, idade gestacional e tipo de gravidez não foram preenchidas e em 2 registros sem informação sobre o peso ao nascer, a idade gestacional foi ignorada. Peso ao nascer inferior a 400g e superior a 7.000g (valores atípicos) corresponderam, respectivamente, a 79 e zero registro(s) de nascidos vivos. As frequências de inconsistências entre informações sobre peso ao nascer e idade gestacional foram 499 (0,2%) no total. Não ocorreu valor atípico do peso ao nascer entre os registros inconsistentes. Quanto à freqüência relativa de inconsistências entre PN e idade gestacional observou-se ser maior ocorrência entre recém-nascidos pré-termo (<37 semanas) e nenhuma entre pós-termo (42 semanas ou mais): 26,8% (<22 semanas), 9,8% (22 a 27 semanas), 14,4% (28 a 31 semanas), 0,2% (32 a 36 semanas), 0,001% (37 a 41 semanas) e zero (42 e mais). Foram excluídos registros de nascidos vivos com informações ausentes, valores atípicos de peso ao nascer, inconsistências entre peso ao nascer e idade gestacional e gemelares (total: 2,5%). A população de estudo após as exclusões correspondeu a registros. Foi identificada uma distribuição bimodal do peso ao nascer segundo idade gestacional inferior a 32 semanas sendo mais evidente entre recém-nascidos <22 semanas e entre 28 e 31 semanas de gestação antes das exclusões (coluna esquerda da Figura 1). Com a aplicação dos critérios de exclusão, a segunda moda do peso ao nascer foi minimizada ou desapareceu (coluna direita da Figura 1). 6

7 Fonte: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos Figura 1: Distribuição do peso ao nascer de nascidos vivos não gemelares segundo idade gestacional de pré-termos até 31 semanas, estado do Rio de Janeiro, 2011: coluna esquerda antes e coluna direita depois das exclusões. 7

8 Na tabela a seguir são apresentadas as estatísticas sumárias do peso ao nascer e as prevalências de baixo peso ao nascer e de pré-termo segundo indicadores clássicos de saúde perinatal. O peso médio foi 3.183g (desvio-padrão: 544,7g), metade dos nascidos vivos pesaram até 3.205g e 99%, até 4.390g. O menor e o maior peso foram 400g e 5.960g. A curva de distribuição do peso ao nascer mostrou-se assimétrica à esquerda (coeficiente de assimetria = -0,77) e leptocúrtica (coeficiente de curtose = 5,8). Para cada 100 bebês cerca de 8 nasceram com peso inferior a 2.500g e um inferior a 1.500g. A prevalência de pré-termo é maior no intervalo de 32 a 36 semanas de gestação (pré-termo moderado: 7,5%). Tabela: Estatísticas sumárias do peso ao nascer de nascidos vivos não gemelares e prevalências de extremo, muito baixo e baixo peso ao nascer e de nascimentos extremo, muito e moderado pré-termo - estado do Rio de Janeiro, Total de Nascidos Vivos* Peso ao nascer (gramas) Estatísticas sumárias mínimo 400 máximo média (desvio padrão) 3.183,1 (544,7) percentil percentil percentil percentil percentil Prevalências (%) extremo baixo peso (<1.000) 0,5 muito baixo peso (<1.500) 1,3 baixo peso (<2.500) 8,0 Idade Gestacional (semanas) Prevalências (%) extremo pré-termo (<28) 0,4 muito pré-termo (28-31) 0,8 moderado pré-termo (32-36) 7,5 pré-termo com <32 1,2 pré-termo com <37 8,7 *excluídos registros com peso ao nascer atípico, inconsistências entre peso ao nascer e idade gestacional e gemelares. Fonte: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. 8

9 As prevalências de baixo peso ao nascer (<2.500g) e de nascimentos pré-termo (< 37 semanas) antes e depois das exclusões diminuíram de 9,1% para 8,0% e de 9,8% para 8,7%, respectivamente. Após a modelagem dos dados de peso ao nascer foi possível identificar o componente predominante (média do peso= 3.236,5g e desvio-padrão= 462,8g) e o componente residual (2,8% do total). O ponto a partir do qual as distribuições predominante e residual se distinguem (ponto de truncagem), nessa coorte de nascimento, foi 2.200,5g, inferior ao ponto fixo de 2.500g para indicação de risco (Figura 2). Fonte: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Figura 2: Curva de distribuição do peso ao nascer: valores observados (barras) e estimados (linha) com as estimativas da média e desvio padrão do componente predominante e em destaque à esquerda a distribuição de peso ao nascer do componente residual com a respectiva proporção de nascidos vivos do componente residual, estado do Rio de Janeiro,

10 Discussão Em 2011, a completitude das informações sobre peso ao nascer, idade gestacional e tipo de gravidez constantes no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) no estado do Rio de Janeiro foi próxima de 99% e, portanto, pode ser considerada excelente (ROMERO e CUNHA, 2007). Os valores atípicos do peso ao nascer foram exclusivamente inferiores a 400g e podem representam erros de informação (registro e/ou digitação). Outra possibilidade é o erro de classificação entre natimortos e nascidos vivos (LAURENTI et al, 2005). Inconsistências entre o peso ao nascer e idade gestacional ocorreram com maior freqüência entre pré-termos, sendo relativamente mais freqüente entre os pré-termos com menos de 22 semanas e entre 28 a 31 semanas, levando a ocorrência de uma segunda moda do peso ao nascer. Após a aplicação dos critérios de exclusão, a segunda moda do peso ao nascer foi minimizada ou desapareceu corroborando com os resultados obtidos na Califórnia, EUA após do tratamento de dados de base populacional (PEARL et al, 2007). A distribuição bimodal do peso ao nascer entre recém-nascidos pré-termos, com consequente subestimação de partos a termo, foi atribuída fundamentalmente ao método de aferição e cálculo da idade gestacional e aos erros de registro de dados de base populacional dos EUA (PEARL et al, 2007) e Suécia (HAGLUND, 2007). O ultrassom nas primeiras 20 semanas de gestação apresenta resultados mais válidos quando comparado ao cálculo da idade gestacional baseado na data da última menstruação, método de cálculo mais utilizado nos registros de base populacional, ou exames clínicos (ASSUNÇÃO et al, 2011; PEREIRA et al, 2013; HAGLUND, 2007; PEARL et al, 2007). Os critérios utilizados pelo Ministério da Saúde e aplicados aos dados do SINASC do estado Rio de Janeiro foram considerados adequados. Uma análise preliminar do banco de dados investigando inconsistências e valores atípicos deverá sempre ser realizada. Se por um lado pode haver superestimação de pré-termos no SINASC devido aos erros de informação anteriormente discutidos, por outro, as prevalências de pré-termos com base neste sistema de informação quando comparadas aquelas estimadas em estudos nacionais com dados primários estão subestimadas (SILVEIRA et al, 2013). Os autores calcularam um fator de correção para a prevalência de nascimento pré-termo com base nos dados do SINASC e observaram uma diminuição da subestimação em 2011, ocasião na qual um novo modelo de Declaração de Nascido Vivo (DN) com um campo para o registro da idade gestacional em semanas foi gradualmente sendo introduzido nos serviços de saúde 10

11 (SILVEIRA et al, 2013). No estado do Rio de Janeiro, ambos modelos de DN circularam em No presente estudo, optou-se por analisar a idade gestacional intervalar correspondente a variável gestação do SINASC, que independe do modelo de DN. No Brasil, apesar da tendência crescente da prevalência de pré-termo, evidencia-se uma certa estabilidade na prevalência de baixo peso ao nascer (VICTORA et al, 2011; SILVEIRA et al, 2008). Uma possível explicação é a redução concomitante da frequência do crescimento intrauterino restrito (VICTORA et al., 2011). Em 2011, a prevalência nacional de baixo peso ao nascer foi 8,5% e de pré-termo 10,2% (BRASIL, 2014). No mesmo ano no estado do Rio de Janeiro, sem aplicação de critérios de exclusão, a prevalência de baixo peso foi superior (9,1%) e a de pré-termo inferior (9,8%) aos valores nacionais. A informação peso ao nascer possui maior acurácia do que idade gestacional (WILCOX, 2001, THEME FILHA et. al, 2004). O peso ao nascer é mais facilmente mensurado considerando-se que atualmente a maioria dos partos ocorre em estabelecimentos de saúde. A distribuição do peso ao nascer do estado do Rio de Janeiro apresentou a maioria dos recém-nascidos em torno do valor médio do peso ao nascer e uma assimetria à esquerda refletindo os nascimentos de maior risco perinatal. Recém-nascidos com baixo peso, considerando o ponto de corte fixo de 2.500g, são uma mistura de recém-nascidos de maior risco perinatal (a cauda inferior da distribuição de peso ao nascer) e recém-nascidos que comparativamente com os anteriores, de menor risco perinatal, como bebês a termo. Após a modelagem dos dados, foi possível distinguir os dois componentes da distribuição do peso ao nascer. O ponto de truncagem da distribuição do peso ao nascer estimado foi 2.200,5g. Este é o valor de peso que distingue a maioria dos recém-nascidos, predominantemente a termo e de menor risco perinatal (componente predominante) e os bebês pré-termo e pequenos, de maior risco perinatal (componente residual) (WILCOX, 2001). Para fins de monitoramento da saúde perinatal deve-se estar atento, por exemplo, a uma redução expressiva da média ou um aumento do desvio padrão do peso ao nascer do componente predominante que pode representar um aumento do número de bebês com crescimento intrauterino restrito ou um aumento da proporção residual que representaria um aumento da freqüência de recémnascidos pequenos e pré-termos com maior risco perinatal (WILCOX, 2001). Existem poucos estudos nacionais que utilizaram essa análise da distribuição do peso ao nascer. A proporção de recém nascidos do componente residual da distribuição do PN no estado do Rio de Janeiro em 2011 (2,8%) foi inferior ao estimado para a capital em 2010 (3,2%) (NASCIMENTO, 2013) e para a cidade de Ribeirão Preto, São Paulo (3,4%) e 11

12 superior ao estimado para cidade de São Luiz, Maranhão (2,4%) (SILVA et al., 2005), ambos na década anterior. No final da década de oitenta, nos países europeus e EUA a proporção de recém-nascidos da distribuição residual foi 2,2% no País de Gales, Bélgica e Dinamarca, 1,8% na Suécia e 3,1% nos EUA (BUEKENS et al., 1995). Em 1973, Hungria e Noruega apresentaram, respectivamente, cerca de 3,8% e 2,4% (BJERKEDAL et. al, 1989). Em todos os estudos foram excluídos recém-nascidos gêmeos. Deve-se atentar para a diversidade da escala geográfica e temporal dos exemplos anteriores. Buekens e colaboradores (1995) afirmam que diferenças entre dois componentes residuais correspondem às diferenças entre as prevalências de pré-termo de duas populações, como no caso da Bélgica (4,4%) e EUA (9,3%). No estudo de Silva e colaboradores (2005), as prevalências de pré-termos (< 37 semanas) nas cidades de Ribeirão Preto (12,7%) e São Luís (12,1%) não apresentaram diferenças estatisticamente significantes. Entretanto, os autores chamam a atenção que não houve nenhum tratamento prévio dos dados primários, no sentido de minimizar ou eliminar a distribuição bimodal do peso ao nascer de pré-termos com idade gestacional inferior a 33 semanas observada em São Luís (em Ribeirão Preto a distribuição do peso ao nascer foi unimodal). O excesso de nascimento pré-termo em Ribeirão Preto pode ter sido em função do erro de classificação da idade gestacional, mais comum em São Luís, e o maior percentual de cesariana em Ribeirão (55,1% e 33,2%) (SILVA et al., 2005). Concluindo, a força deste estudo é a estimativa de indicadores de saúde perinatal de base populacional, representativos, disponibilizados pelo Ministério da Saúde e válidos para maioria das unidades federativas, baseados apenas na distribuição do peso ao nascer. Embora a informação da idade gestacional também esteja disponibilizada no SINASC esta apresenta menor validade. Este problema também é relatado em relação aos sistemas de informações de base populacional de países desenvolvidos. Também foi demonstrada a importância do tratamento dos dados utilizando-se critérios para detecção de valores atípicos e inconsistências entre peso ao nascer e idade gestacional. Os indicadores de saúde perinatal estimados a partir da análise da distribuição do peso ao nascer devem ser utilizados para fins de monitoramento. Uma limitação para o seu uso é a indisponibilidade atual do programa computacional desenvolvido por Wilcox e colaboradores para estimação de tais indicadores. 12

13 Referências Bibliográficas ASSUNÇÃO, P.L., NOVAES, H.M.D., ALENCAR, G.P., MELO, A.S.O., ALMEIDA, M.F. Desafios na definição da idade gestacional em estudos populacionais sobre parto pré-termo: o caso de um estudo em Campina Grande (PB), Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 14, n. 3, p , Disponível em: Acesso em: 10 maio BJERKEDAL T., CZEIZEL, A., HOSMER Jr., W.D. Birthweight of single livebirths and weight specific early neonatal mortality in Hungary and Norway. Paediatric and Perinatal Epidemiology, v. 3, p , BRASIL, Ministério da Saúde. Departamento de informática do Sistema Único de Saúde DATASUS. Informações de saúde. Estatísticas vitais Disponível em Acesso em: 29 maio BUEKENS, P., WILCOX, A.J., KIELEY, J.,MASUY-STROOBANT, G. Birthweight, preterm births and neonatal mortality in Belgium and the United States. Paediatric and Perinatal Epidemiology, v. 9, p , HAGLUND, B. Birthweight distributions by gestational age: comparison of LMP-based and ultrasound-based estimates of gestational age using data from the Swedish Birth Registry. Paediatric and Perinatal Epidemiology, v. 21, (Suppl. 2), p.72-78, Disponível em: Acesso em: 30 mar LAURENTI, R.; MELLO-JORGE, M. H.; LEBRÃO, M. L.; GOTLIEB, S. L. D. Estatísticas de Saúde. 2ª Ed. São Paulo: EPU, NASCIMENTO, G.O. Análise da evolução da saúde perinatal, a partir da informação sobre a distribuição do peso ao nascer no município do Rio de Janeiro, Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação (Graduação em Saúde Coletiva) Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Universidade Federal do Rio de Janeiro,

14 ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. Promoción del desarrollo fetal óptimo: informe de una reunión consultiva técnica. Genebra: OMS, Disponível em: Acesso em: 02 dez PEARL, M., WIER, M., KHARRAZI, M. Assessing the quality of last menstrual period date on California birth records. Paediatric and Perinatal Epidemiology, v. 21, p , Disponível em: Acesso em: 09 fev PEDRAZA, D.F. Qualidade do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc): análise crítica da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 17(10): , Disponível em Acesso em: 10 abr PEREIRA, A.P.E., DIAS, M.A.B., BASTOS, M.H., da GAMA, S.G.N. LEAL, M.C. Determining gestational age for public health care users in Brazil: comparison of methods and algorithm creation. BMC Research Notes, 6:60, Disponível em: Acesso em: 09 fev ROMERO, D.E., CUNHA C.B. Avaliação da qualidade das variáveis epidemiológicas e demográficas do SINASC. Cad. Saúde Pública, v. 23, n. 3, p , Disponível em: Acesso em: 23 maio SILVA, A.A.M., BETTIOL, H., BARBIEN, M.A., PEREIRA, M.M., BRITO, L.G.O., RIBEIRO, V.S., ARAGÃO, V.M.F. Can we explain why Brazilian babies are becoming lighter? International Journal of Epidemiology, v. 33, p , Disponível em: Acesso em: 10 dez SILVEIRA, M.F., SANTOS, I.S., BARROS, A.J.D., MATJASEVIVH, A., BARROS, F.C., VICTORA, C.G. Aumento da prematuridade no Brasil: revisão de estudos de base populacional. Revista de Saúde Pública, v. 42, n. 5, p , Disponível em: Acesso em: 15 abr SILVEIRA, M.F. et al. Prevalência de nascimentos pré-termo por peso ao nascer: revisão sistemática. Rev. Saúde Pública, v. 47, n. 5, p , Disponível em: Acesso em: 23 maio

15 THEME FILHA M.M., GAMA, S.G.N, CUNHA, C.B, LEAL, M.C. Confiabilidade do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos Hospitalares no Município do Rio de Janeiro, Cad Saude Publica, v. 20(Supl. 1), p. S83-91, Disponível em Acesso em: 20 abr UMBACH, D.M., WILCOX, A.J. A technique for measuring epidemiologically useful features of birthweight distributions. Statistics in Medicine, v. 15, p , VELOSO, H.J.F, da SILVA, A.A.M, GOLDANI, M.A, LAMY FILHO, F, SIMÕES, V.M.F., BATISTA, R.F.L et al. Secular trend in the rate of low birth weight in Brazilian State Capitals in the period Cad Saude Publica, v. 29, n. 1, p , 2013;. Disponível em: Acesso em: 15 mar VICTORA, C.G., AQUINO, E.M.L., LEAL, M.C., MONTEIRO, C.A., BARROS, F.C., Szwarcwald, C.L. Saúde de mães e crianças no Brasil: progressos e desafios. The Lancet, v.377, n.9780, p , Disponível em: Acesso em: 10 mar WILCOX, A,J., RUSSELL, I.T. Birthweight and perinatal mortality: I. On the frequency distribution of birthweight. International Journal of Epidemiology, v. 12, n. 3, p , WILCOX, A.J. Birth Weight and Perinatal Mortality: The Effect of Maternal Smoking. Am. J. Epidemiol., v. 137, n. 10, p , On the importance and the unimportance of birthweight. International Journal of Epidemiology, v. 30, p , Disponível em: Acesso em: 10 dez

MARIANA ALVES FROTA DA COSTA

MARIANA ALVES FROTA DA COSTA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA CURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVA LINHA DE PESQUISA EPIDEMIOLOGIA E POLÍTICAS DE SAÚDE MARIANA

Leia mais

Prevalência de bebês pré-termo em usuárias do SUS, no Estado do Rio de Janeiro: comparação de dados primários e SINASC *

Prevalência de bebês pré-termo em usuárias do SUS, no Estado do Rio de Janeiro: comparação de dados primários e SINASC * Prevalência de bebês pré-termo em usuárias do SUS, no Estado do Rio de Janeiro: comparação de dados primários e SINASC * Bruno Wedson de Carvalho Letícia Marinho de Oliveira Pauline Lorena Kale Katia Silveira

Leia mais

Consultoria para realizar pesquisa para estimar a prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil e explorar possíveis causas

Consultoria para realizar pesquisa para estimar a prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil e explorar possíveis causas ANEXO 2 UNICEF Brasil Consultoria para realizar pesquisa para estimar a prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil e explorar possíveis causas Documento técnico com análise dos fatores associados à

Leia mais

Epidemiologia Analítica

Epidemiologia Analítica Epidemiologia Analítica Validade interna dos estudos observacionais - 2018 Prof.ª Sandra Costa Fonseca Como sei que um estudo tem validade? Validade do estudo Validade externa Validade interna População

Leia mais

A Mortalidade Neonatal no Estado de São Paulo: Níveis e Tendências Segundo a Duração da Gestação

A Mortalidade Neonatal no Estado de São Paulo: Níveis e Tendências Segundo a Duração da Gestação A Mortalidade Neonatal no Estado de São Paulo: Níveis e Tendências Segundo a Duração da Gestação Palavras chave: mortalidade neonatal; duração da gestação; tendências Resumo Luis Patrício Ortiz ** Na atualidade,

Leia mais

Fundação Oswaldo Cruz

Fundação Oswaldo Cruz Fundação Oswaldo Cruz Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca Carla Lourenço Tavares de Andrade (ENSP) Célia Landmann Szwarcwald

Leia mais

Análise da Evolução do SINASC no Sistema de Saúde Brasileiro

Análise da Evolução do SINASC no Sistema de Saúde Brasileiro Análise da Evolução do SINASC no Saúde Brasileiro Paula Antonia dos Santos Mendes 1, Leila Blanes 2 1. Tecnólogo em Informática com Ênfase em Gestão de Negócios. Faculdade de Tecnologia da Zona Leste FATEC,

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Morte Fetal. Indicadores de Saúde. Assistência Perinatal. Epidemiologia.

PALAVRAS-CHAVE Morte Fetal. Indicadores de Saúde. Assistência Perinatal. Epidemiologia. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

ÓBITOS DE PREMATUROS NO MUNICÍPIO DE OSASCO, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL *

ÓBITOS DE PREMATUROS NO MUNICÍPIO DE OSASCO, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL * ÓBITOS DE PREMATUROS NO MUNICÍPIO DE OSASCO, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL * Cyro CIARI Jr. Arnaldo Augusto F. de SIQUEIRA Pedro Augusto M. de ALMEIDA Alfredo ARNONI RSPU-B/187 CIARI JR., C. et al. óbitos

Leia mais

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01 B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 2 012 ano I nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico - Sífilis

Leia mais

DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS A INTRODUÇÃO

DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS A INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL EM PELOTAS - 2005 A 2008 SILVA, Vera Lucia Schmidt 1 ; MATIJASEVICH, Alícia 2 1 Programa de Pós- Graduação em Epidemiologia - Mestrado Profissional de Saúde Pública baseada

Leia mais

Insumos para estimativa da taxa de mortalidade prematura: a qualidade da informação sobre causa básica do óbito no SIM

Insumos para estimativa da taxa de mortalidade prematura: a qualidade da informação sobre causa básica do óbito no SIM Insumos para estimativa da taxa de mortalidade prematura: a qualidade da informação sobre causa básica do óbito no SIM Resumo Introdução: A taxa de mortalidade prematura por DCNT é um indicador proposto

Leia mais

Mortalidade Infantil: Afecções do Período Perinatal

Mortalidade Infantil: Afecções do Período Perinatal Mortalidade Infantil: Afecções do Período Perinatal Samuel Kilsztajn, Dorivaldo Francisco da Silva, André da Cunha Michelin, Aissa Rendall de Carvalho, Ivan Lopes Bezerra Ferraz Marcelo Bozzini da Camara

Leia mais

COMPORTAMENTO TEMPORAL DA MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE EM SERGIPE DE : um estudo descritivo RESUMO

COMPORTAMENTO TEMPORAL DA MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE EM SERGIPE DE : um estudo descritivo RESUMO COMPORTAMENTO TEMPORAL DA MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE EM SERGIPE DE 2010-2015: um estudo descritivo Lucas Correia Santos (Graduando em Enfermagem, Universidade Tiradentes)* Axcel Silva Alves (Graduando

Leia mais

Nascimentos pré-termo no Brasil entre 1994 e 2005 conforme o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC)

Nascimentos pré-termo no Brasil entre 1994 e 2005 conforme o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) ARTIGO ARTICLE 1267 Nascimentos pré-termo no Brasil entre 1994 e 25 conforme o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) Preterm births in Brazil from 1994 to 25 according to the Information

Leia mais

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Ana Lucia A. de Toledo Carla R. Fernandes 1 Ana Claudia S. Amaral -NESC/UFRJ-SMS/RJ) Vania da S. Cardoso

Leia mais

PREVALÊNCIA DE BAIXO PESO E PESO INSUFICIENTE AO NASCER EM CRIANÇAS DO PROGRAMA DE PUERICULTURA DE 4 UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE PELOTAS/RS

PREVALÊNCIA DE BAIXO PESO E PESO INSUFICIENTE AO NASCER EM CRIANÇAS DO PROGRAMA DE PUERICULTURA DE 4 UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE PELOTAS/RS PREVALÊNCIA DE BAIXO PESO E PESO INSUFICIENTE AO NASCER EM CRIANÇAS DO PROGRAMA DE PUERICULTURA DE 4 UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE PELOTAS/RS SCHNEIDER 1, Bruna Celestino; GONÇALVES 2, Juliana Macedo; ARAUJO

Leia mais

ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos

ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Aula 7 Profª. Tatianeda Silva Campos Coeficientes de Mortalidade Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG) Um dos indicadores mais utilizados em saúde

Leia mais

DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli

DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli Fundação Oswaldo Cruz de Mato Grosso do Sul Luiza Helena de Oliveira Cazola Universidade Anhanguera-Uniderp

Leia mais

Características da gravidez na adolescência em São Luís, Maranhão Characteristics of adolescent pregnancy, Brazil

Características da gravidez na adolescência em São Luís, Maranhão Characteristics of adolescent pregnancy, Brazil 559 em São Luís, Maranhão Characteristics of adolescent pregnancy, Brazil Vanda Maria Ferreira Simões a, Antônio Augusto Moura da Silva b, Heloisa Bettiol c, Fernando Lamy-Filho d, Sueli Rosina Tonial

Leia mais

ANEXO 1 ALGUNS INDICADORES MAIS UTILIZADOS EM SAÚDE PÚBLICA

ANEXO 1 ALGUNS INDICADORES MAIS UTILIZADOS EM SAÚDE PÚBLICA ANEXO 1 ALGUNS INDICADORES MAIS UTILIZADOS EM SAÚDE PÚBLICA QUALIFICAÇÃO E MÉTODO DE CÁLCULO DE INDICADORES BÁSICOS BRASIL 1 1. Propostos pela Secretaria Técnica do Grupo de Trabalho MS/OPAS IBGE, USP,

Leia mais

TÍTULO: A RELAÇÃO DO PESO AO NASCER COM O ESTADO NUTRICIONAL ATUAL DE CRIANÇAS DE 8 AS 10 ANOS NO MUNICÍPIO DE MOGI MIRIM/SP

TÍTULO: A RELAÇÃO DO PESO AO NASCER COM O ESTADO NUTRICIONAL ATUAL DE CRIANÇAS DE 8 AS 10 ANOS NO MUNICÍPIO DE MOGI MIRIM/SP TÍTULO: A RELAÇÃO DO PESO AO NASCER COM O ESTADO NUTRICIONAL ATUAL DE CRIANÇAS DE 8 AS 10 ANOS NO MUNICÍPIO DE MOGI MIRIM/SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Nutrição

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE I

INDICADORES DE SAÚDE I Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES

Leia mais

NÍVEL SÓCIO-ECONÔMICO COMO UMA VARIÁVEL GERADORA DE ERRO EM ESTUDOS DE ETNIA *

NÍVEL SÓCIO-ECONÔMICO COMO UMA VARIÁVEL GERADORA DE ERRO EM ESTUDOS DE ETNIA * NÍVEL SÓCIO-ECONÔMICO COMO UMA VARIÁVEL GERADORA DE ERRO EM ESTUDOS DE ETNIA * A. D. Passos ** J. C. Cardoso * J. E. Paz** E. E. Castilla*** RSPUB9/402 PASSOS, A. D. et al. Nível sócio-econômico como uma

Leia mais

PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA

PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA PERFIL DAS MÃES DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DA CIDADE DE APUCARANA TAVARES, V. A. 1 ; PEÇANHA, D. S. 2 ; PESENTI, F. B. 3 RESUMO O objetivo do estudo foi analisar o perfil

Leia mais

LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR.

LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR. LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DE MORTE NEONATAL EM UM HOSPITAL DA REGIÃO DO VALE DO IVAÍ PR. CAMPOS, Maiara Aparecida de 1 ; RAVELLI, Rita de Cassia Rosiney 2 RESUMO Objetivo: Levantar no período de 2015 a 2017,

Leia mais

DISSERTAÇÃO Mestrado

DISSERTAÇÃO Mestrado DISSERTAÇÃO Mestrado Peso gestacional em mulheres da região Sudeste do Brasil e desfechos perinatais Aluna: Caroline Teixeira Graf Nunes Orientador: Prof. Dr. Luiz Carlos de Abreu Área de concentração:saúde,ciclos

Leia mais

Estatísticas Vitais. Pauline Lorena Kale e Antonio Jose Leal Costa

Estatísticas Vitais. Pauline Lorena Kale e Antonio Jose Leal Costa UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO MEDICINA PREVENTIVA INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA- CURSO DE GRADUAÇÃO MEDICINA Estatísticas

Leia mais

Sistemas de informação em saúde aplicados ao monitoramento da mortalidade materna no estado de Pernambuco, 2000 a 2005

Sistemas de informação em saúde aplicados ao monitoramento da mortalidade materna no estado de Pernambuco, 2000 a 2005 Sistemas de informação em saúde aplicados ao monitoramento da mortalidade materna no estado de Pernambuco, 2000 a 2005 Cristine Bonfim Hallana Araújo Rafaella Correia Cátia Lubambo Wilson Fusco Palavras-chave:

Leia mais

Alta Mortalidade Perinatal

Alta Mortalidade Perinatal Alta Mortalidade Perinatal SMS de Piripiri CONASEMS Conselho Consultivo EVIPNet Brasil OFICINA Produzindo, avaliando e disseminando sínteses de evidências para a tomada de decisão em saúde no Brasil -

Leia mais

ESTUDO COMPAROU DADOS DE MAIS DE 1.2 MILHÃO DE CRIANÇAS

ESTUDO COMPAROU DADOS DE MAIS DE 1.2 MILHÃO DE CRIANÇAS Compartilhe conhecimento: Levantamento com mais de 1.2 milhão de crianças correlaciona aumento do peso da mãe a chances maiores de malformações, em especial as cardíacas. Ouça esta matéria! PORTALPED Aumento

Leia mais

Estimativas corrigidas da prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil, 2000 a 2011*

Estimativas corrigidas da prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil, 2000 a 2011* Artigo original Estimativas corrigidas da prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil, 2000 a 2011* doi: 10.5123/S1679-49742013000400002 Improved estimates of preterm birth prevalence in Brazil, 2000-2011

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL ISSN Revista de Ciências Médicas e Biológicas. Prematuridade e assistência pré-natal em Salvador

ARTIGO ORIGINAL ISSN Revista de Ciências Médicas e Biológicas. Prematuridade e assistência pré-natal em Salvador ARTIGO ORIGINAL ISSN 1677-5090 2013 Revista de Ciências Médicas e Biológicas Prematuridade e assistência pré-natal em Salvador Prematurity and prenatal care in Salvador Selma Alves Valente do Amaral Lopes

Leia mais

ALEITAMENTO MATERNO DO PREMATURO EM UMA UNIDADE NEONATAL DA REGIÃO NORDESTE

ALEITAMENTO MATERNO DO PREMATURO EM UMA UNIDADE NEONATAL DA REGIÃO NORDESTE ALEITAMENTO MATERNO DO PREMATURO EM UMA UNIDADE NEONATAL DA REGIÃO NORDESTE Tatiane Patrícia da Silva 1 ; Maria Gorete Lucena de Vasconcelos 2 1 Estudante do Curso de Enfermagem- CCS UFPE; E-mail: tatianne_ps@hotmail.com,

Leia mais

C.15 Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal

C.15 Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal C. Taxa de mortalidade específica por afecções originadas no período perinatal O indicador mede o número de óbitos de menores de um ano de idade causados por afecções originadas no período perinatal, por

Leia mais

10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM

10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM 10º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM ANALISE DAS INFORMAÇÕES E QUALIDADE DAS FICHAS DE INVESTIGAÇÃO DE ÓBITOS INFANTIS DA 15ª REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ Jéssica Teixeira Lourenço 1 Vivianne Peters da

Leia mais

Baixo peso ao nascer em duas coortes de base populacional no Sul do Brasil. Low birthweight in two population-based cohorts in southern Brazil

Baixo peso ao nascer em duas coortes de base populacional no Sul do Brasil. Low birthweight in two population-based cohorts in southern Brazil ARTIGO ARTICLE 27 Baixo peso ao nascer em duas coortes de base populacional no Sul do Brasil Low birthweight in two population-based cohorts in southern Brazil Bernardo L. Horta 1 Fernando C. Barros 1

Leia mais

1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura da ESF na razão de taxa de mortalidade infantil bruta e ajustada.

1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura da ESF na razão de taxa de mortalidade infantil bruta e ajustada. CONCURSO PÚBLICO DA FIOCRUZ - 2016 GABARITO DA DISCURSIVA CARGO: Pesquisador em Saúde Pública (PE 4004) PERFIL: PE 4004 Epidemiologia em Saúde Pública 1ª QUESTÃO 1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura

Leia mais

Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia. Unidade I:

Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia. Unidade I: Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia Unidade I: 0 Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia Introdução Existem evidências

Leia mais

APLICAÇÃO DE UMA CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTES

APLICAÇÃO DE UMA CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTES APLICAÇÃO DE UMA CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTES Arnaldo Augusto Franco de Siqueira * Cyro Ciari Junior * Iara Lucia Brayner Mattos * Keiko Ogura Buralli * Malaquias Baptista Filho ** Néia Schor*

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA PATRÍCIA ANELISE SILVA DA SILVA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE INFANTIL

Leia mais

Avaliação da completitude das variáveis da Declaração de Nascido Vivo de residentes em Pernambuco, Brasil, 1996 a 2005

Avaliação da completitude das variáveis da Declaração de Nascido Vivo de residentes em Pernambuco, Brasil, 1996 a 2005 ATIGO ATICLE 105 Avaliação da completitude das variáveis da Declaração de Nascido Vivo de residentes em Pernambuco, Brasil, 1996 a 005 Juliana Martins Barbosa da Silva Costa 1, Paulo Germano de Frias 1,

Leia mais

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA Saúde da Mulher Profa. Dra. Ana Luiza Vilela Borges Como é o perfil epidemiológico das mulheres brasileiras? Do que adoecem e morrem? Expectativa média de vida das mulheres:

Leia mais

PRÁ-SABER: Informações de Interesse à Saúde SINASC Porto Alegre Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis

PRÁ-SABER: Informações de Interesse à Saúde SINASC Porto Alegre Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis 1 SINASC RELATÓRIO 2015 Geral 2 Prefeitura Municipal de Porto Alegre Prefeito Nelson Marchezan Junior Secretaria Municipal da Saúde Secretário Erno Harzheim Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Coordenador

Leia mais

Regression and Clinical prediction models

Regression and Clinical prediction models Regression and Clinical prediction models Session 6 Introducing statistical modeling Part 2 (Correlation and Linear regression) Pedro E A A do Brasil pedro.brasil@ini.fiocruz.br 2018 Objetivos Continuar

Leia mais

Concurso Público 2016

Concurso Público 2016 Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz Concurso Público 2016 Epidemiologia em Saúde Pública Prova Discursiva Questão 01 Para avaliar o efeito da cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE SAÚDE DA COMUNIDADE DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE SAÚDE DA COMUNIDADE DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE SAÚDE DA COMUNIDADE DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA E BIOESTATÍSTICA PESO AO NASCER NO MUNICÍPIO DE NITERÓI 2000 a 2009: TENDÊNCIA TEMPORAL E CARACTERÍSTICAS

Leia mais

ASPECTOS PSICOSSOCIAIS QUE ACOMPANHARAM UMA SÉRIE DE PARTOS PREMATUROS ACONTECIDOS NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE TERESÓPOLIS CONSTANTINO OTTAVIANO

ASPECTOS PSICOSSOCIAIS QUE ACOMPANHARAM UMA SÉRIE DE PARTOS PREMATUROS ACONTECIDOS NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE TERESÓPOLIS CONSTANTINO OTTAVIANO ASPECTOS PSICOSSOCIAIS QUE ACOMPANHARAM UMA SÉRIE DE PARTOS PREMATUROS ACONTECIDOS NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE TERESÓPOLIS CONSTANTINO OTTAVIANO VASCONCELLOS, Marcus José do Amaral. Docente do Curso de

Leia mais

Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção

Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção Coordenação: Deborah Carvalho Malta Coordenação de Doenças e Agravos Não Transmissíveis

Leia mais

Medidas de Associação-Efeito. Teste de significância

Medidas de Associação-Efeito. Teste de significância Medidas de Associação-Efeito Teste de significância 1 O método Epidemiológico estudos descritivos Epidemiologia descritiva: Observação da frequência e distribuição de um evento relacionado à saúde-doença

Leia mais

Recém-nascido de termo com baixo peso

Recém-nascido de termo com baixo peso Reunião de Obstetrícia e Neonatologia Abril 2014 Recém-nascido de termo com baixo peso Departamento da Mulher, da Criança e do Jovem Unidade Local de Saúde de Matosinhos - ULSM Andreia A. Martins 1, Ângela

Leia mais

Baixo peso ao nascer no Brasil de acordo com as informações sobre nascidos vivos do Ministério da Saúde, 2005

Baixo peso ao nascer no Brasil de acordo com as informações sobre nascidos vivos do Ministério da Saúde, 2005 2564 ARTIGO ARTICLE Baixo peso ao nascer no de acordo com as informações sobre nascidos vivos do Ministério da Saúde, 2005 Low birth weight in Brazil according to live birth data from the Ministry of Health,

Leia mais

DOI: / v8i

DOI: / v8i DOI: 10.9789/2175-5361.2016.v8i1.3705-3713 Incompletude de informação de nascidos vivos em São Luís/MA no ano de 2012 Information incompleteness of Live Births in São Luís/MA in 2012 Información de la

Leia mais

Título: Resultados perinatais de nascidos vivos de mães adolescentes e adultas: uma análise exploratória do município de Belo Horizonte

Título: Resultados perinatais de nascidos vivos de mães adolescentes e adultas: uma análise exploratória do município de Belo Horizonte Título: Resultados perinatais de nascidos vivos de mães adolescentes e adultas: uma análise exploratória do município de Belo Horizonte Autores: Júlio A. R. Romero Andréa Branco Simão Luiza de Marilac

Leia mais

Sistemas de informação sobre Nascidos vivos. Nascidos Vivos. Nascidos Vivos 12/4/2012. Determinações legais Prazo para o registro.

Sistemas de informação sobre Nascidos vivos. Nascidos Vivos. Nascidos Vivos 12/4/2012. Determinações legais Prazo para o registro. Definição da OMS Sistemas de informação sobre Nascidos vivos Nascimento vivo é a expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independente da duração da gestação, de um produto de concepção que, depois

Leia mais

BAIXO PESO AO NASCER NO DISTRITO FEDERAL EM 2013: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS

BAIXO PESO AO NASCER NO DISTRITO FEDERAL EM 2013: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS Faculdade de Ciências da Educação e Saúde FACES THIARA DE FÁTIMA XAVIER OLIVEIRA BAIXO PESO AO NASCER NO DISTRITO FEDERAL EM 2013: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS Monografia em forma de artigo apresentada

Leia mais

Prevalência de nascimentos pré-termo por peso ao nascer: revisão sistemática

Prevalência de nascimentos pré-termo por peso ao nascer: revisão sistemática Rev Saúde Pública 2013;47(5):992-1000 Revisão DOI: 10.1590/S0034-8910.2013047004997 Mariângela F Silveira I,II Alicia Matijasevich II Bernardo L Horta II Heloisa Bettiol III Marco Antônio Barbieri III

Leia mais

Coordenação de Epidemiologia e Informação

Coordenação de Epidemiologia e Informação Ano 1, Boletim 2 Maio de 2010 UM RETRATO DA COBERTURA DE PRÉ-NATAL NA CIDADE DE SÃO PAULO À LUZ DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS Apresentação O principal objetivo do pré-natal é que a gravidez

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE I

INDICADORES DE SAÚDE I Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES

Leia mais

TENDÊNCIA SECULAR DO PESO AO NASCER NAS CIDADES DE CABEDELO E CACIMBAS, NORDESTE DO BRASIL

TENDÊNCIA SECULAR DO PESO AO NASCER NAS CIDADES DE CABEDELO E CACIMBAS, NORDESTE DO BRASIL TENDÊNCIA SECULAR DO PESO AO NASCER NAS CIDADES DE CABEDELO E CACIMBAS, NORDESTE DO BRASIL SECULAR TREND OF BIRTH WEIGHT IN THE CITIES OF CABEDELO AND CACIMBAS, NORTHEASTERN BRAZIL Fabiane Santos Cristóvão

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE

Leia mais

Palavras-chave: mortalidade perinatal, risco atribuível, peso e evitabilidade.

Palavras-chave: mortalidade perinatal, risco atribuível, peso e evitabilidade. Mortalidade perinatal e evitabilidade risco atribuível aos óbitos com peso acima de 2,5kg na Cidade do Rio de Janeiro, segundo áreas de planejamento, 1995 a 2014. Palavras-chave: mortalidade perinatal,

Leia mais

PREMATURIDADE E BAIXO PESO AO NASCER NO ESTADO DA BAHIA ENTRE 1996 A 2004

PREMATURIDADE E BAIXO PESO AO NASCER NO ESTADO DA BAHIA ENTRE 1996 A 2004 PREMATURIDADE E BAIXO PESO AO NASCER NO ESTADO DA BAHIA ENTRE 1996 A 2004 Graziele Machado da Silveira* Marcos Lima Maia** Maria José Lima Lordelo*** RESUMO: Nesta pesquisa objetivou-se conhecer a evolução

Leia mais

INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES

INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES ESTATISTICAS VITAIS Compreende o estudo de eventos vitais : Nascimentos Óbitos Devem ser de boa qualidade No Brasil

Leia mais

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017 Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical 2016/2017 Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis congênita HIV-AIDS Hepatites B e C Rubéola congênita Toxoplasmose congênita

Leia mais

Estatística aplicada a ensaios clínicos

Estatística aplicada a ensaios clínicos Estatística aplicada a ensaios clínicos RAL - 5838 Luís Vicente Garcia lvgarcia@fmrp.usp.br Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Estatística aplicada a ensaios clínicos aula 8 amostragem amostragem

Leia mais

Mulheres Negras e a Mortalidade Materna no Brasil

Mulheres Negras e a Mortalidade Materna no Brasil Mulheres Negras e a Mortalidade Materna no Brasil Mário F G Monteiro (IMS-UERJ) Leila Adesse (IPAS - Brasil) Jacques Levin (IMS-UERJ) TRABALHO APRESENTADO NO SEMINÁRIO MORTALIDADE MATERNA E DIREITOS HUMANOS

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Epidemiologia Geral HEP 141. Maria Regina Alves Cardoso

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Epidemiologia Geral HEP 141. Maria Regina Alves Cardoso UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Epidemiologia Geral HEP 141 Maria Regina Alves Cardoso 2017 INTERPRETAÇÃO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS Vamos considerar... Causa: uma característica ou evento que produz ou influencia

Leia mais

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS Autor(es): LEIVAS, Vanessa Isquierdo; GONÇALVES, Juliana Macedo;

Leia mais

Revista de Saúde Pública. Journal of Public Health

Revista de Saúde Pública. Journal of Public Health Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública VOLUME 33 NÚMERO 4 AGOSTO 1999 p. 366-73 Revista de Saúde Pública 33 Journal of Public Health Mortalidade infantil de menores de um ano de idade na

Leia mais

Fatores de risco para mortalidade neonatal em um município na região sul

Fatores de risco para mortalidade neonatal em um município na região sul ISSN: 1983-652X jan.-abr. 2015;8(1):7-14 http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi/about/ : http://dx.doi.org/10.15448/1983-652x.2015.1.21010 Artigo Original Fatores de risco para mortalidade

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel EPIDEMIOLOGIA Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel O QUE É EPIDEMIOLOGIA? Compreende: Estudo dos determinantes de saúdedoença: contribuindo para o avanço no conhecimento etiológico-clínico Análise das

Leia mais

Abordagem espacial dos partos prematuros em Taubaté, SP

Abordagem espacial dos partos prematuros em Taubaté, SP Artigo Original Abordagem espacial dos partos prematuros em Taubaté, SP Spatial analysis of premature delivery in Taubaté, SP, Brazil Ruth Sampaio Paulucci 1, Luiz Fernando C. Nascimento 2, Carolina Amorim

Leia mais

Via de parto e risco para mortalidade neonatal em Goiânia no ano de 2000 Obstetric delivery and risk of neonatal mortality in Goiânia in 2000, Brazil

Via de parto e risco para mortalidade neonatal em Goiânia no ano de 2000 Obstetric delivery and risk of neonatal mortality in Goiânia in 2000, Brazil 350 Rev Saúde Pública 2005;39(3):350-7 Via de parto e risco para mortalidade neonatal em Goiânia no ano de 2000 Obstetric delivery and risk of neonatal mortality in Goiânia in 2000, Brazil Margareth Rocha

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

PERDAS FETAIS E NATIMORTALIDADE NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO-SP, BRASIL, 1991 E 1992

PERDAS FETAIS E NATIMORTALIDADE NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO-SP, BRASIL, 1991 E 1992 Medicina, Ribeirão Preto, 30: 508-513, out./dez. 1997 ARTIGO ORIGINAL PERDAS FETAIS E NATIMORTALIDADE NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO-SP, BRASIL, 1991 E 1992 FETAL MORTALITY IN RIBEIRÃO PRETO CITY, BRAZIL,

Leia mais

Indicadores de Saúde

Indicadores de Saúde Indicadores de Saúde IESC/UFRJ Mestrado em Saúde Coletiva Especialização em Saúde Coletiva Modalidade Residência Professores: Antonio José Leal Costa e Pauline Lorena Kale 2009 Avaliação do nível de vida

Leia mais

PRÁ-SABER: Informações de Interesse à Saúde SINASC Porto Alegre Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis

PRÁ-SABER: Informações de Interesse à Saúde SINASC Porto Alegre Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis 1 SINASC RELATÓRIO 2007 Parte I 2 Prefeitura Municipal de Porto Prefeito José Fogaça Secretaria Municipal da Saúde Secretário Eliseu Santos Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Coordenador José Ângelo

Leia mais

INDICADORES SOCIAIS (AULA 3)

INDICADORES SOCIAIS (AULA 3) 1 INDICADORES SOCIAIS (AULA 3) Ernesto Friedrich de Lima Amaral Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia ESTRUTURA DO CURSO 2 1. Conceitos básicos relacionados a indicadores

Leia mais

Trabajo presentado en el VI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Población, realizado en Lima-Perú, del 12 al 15 de agosto de 2014

Trabajo presentado en el VI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Población, realizado en Lima-Perú, del 12 al 15 de agosto de 2014 A qualidade dos dados segundo os três grandes grupos de causas de morte nos municípios da região nordeste do Brasil.* Thiago de Medeiros Dantas 1 Lara de Melo Barbosa 2 Mardone Cavalcante França 3 Resumo:

Leia mais

Indicadores Demográficos. Atividades Integradas III

Indicadores Demográficos. Atividades Integradas III Indicadores Demográficos Atividades Integradas III Dados demográficos Dados demográficos básicos são uma parte essencial de qualquer investigação epidemiológica: - fazem a contagem da linha de base da

Leia mais

Noções Básicas sobre. Análisis de la Fecundidad Experiência Brasileira

Noções Básicas sobre. Análisis de la Fecundidad Experiência Brasileira TALLER REGIONAL SOBRE ANÁLISIS DE COHERENCIA, CALIDAD Y COBERTURA DE LA INFORMACION CENSAL Noções Básicas sobre Análisis de la Fecundidad Experiência Brasileira Santiago, Chile, 1 al 5 agosto de 2011 Data

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Prática de Saúde Pública. Aula 1. Diagnóstico de saúde.

Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Prática de Saúde Pública. Aula 1. Diagnóstico de saúde. Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de Prática de Saúde Pública Disciplina HSP 283 Nutrição e Atenção à Saúde AULA 3 Indicadores utilizados em Saúde Pública Docentes Responsáveis:

Leia mais

TRINTA ANOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE NO BRASIL: AVALIAÇÃO. M. Helena P. de Mello Jorge (FSP/USP) EPI 2008 Porto Alegre

TRINTA ANOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE NO BRASIL: AVALIAÇÃO. M. Helena P. de Mello Jorge (FSP/USP) EPI 2008 Porto Alegre TRINTA ANOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE NO BRASIL: AVALIAÇÃO M. Helena P. de Mello Jorge (FSP/USP) EPI 2008 Porto Alegre ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE? Por que? Para que? Quais? Podemos confiar

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL DE TEMA LIVRE FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À PREMATURIDADE EM NASCIDOS VIVOS NO ESTADO DO CEARÁ

ARTIGO ORIGINAL DE TEMA LIVRE FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À PREMATURIDADE EM NASCIDOS VIVOS NO ESTADO DO CEARÁ Revista Baiana de Saúde Pública ARTIGO ORIGINAL DE TEMA LIVRE FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À PREMATURIDADE EM NASCIDOS VIVOS NO ESTADO DO CEARÁ Rafaella Maria Monteiro Sampaio a Francisco José Maia Pinto

Leia mais

Experiência Brasileira

Experiência Brasileira SEGUNDA REUNIÓN REGIONAL SOBRE EVALUACIÓN Y ESTIMACIONES DEMOGRÁFICAS CON BASE EN INFORMACION CENSAL Introdución a la evaluación de datos demográficos Experiência Brasileira Santiago, Chile, 11 al 16 junio

Leia mais

Informe Epidemiológico- Câncer de Mama

Informe Epidemiológico- Câncer de Mama Informe Epidemiológico- Câncer de Mama Núcleo Hospitalar de Epidemiologia HNSC-HCC Câncer de Mama no Mundo As doenças não transmissíveis são agora responsáveis pela maioria das mortes globais, e espera-se

Leia mais

Aula 7 Limitações e qualidade dos dados de saúde 119

Aula 7 Limitações e qualidade dos dados de saúde 119 Aula 7 Limitações e qualidade dos dados de saúde Meta da aula Apresentar uma importante limitação dos dados de nascimentos e avaliar como a qualidade dos dados de estatísticas vitais (nascimentos e óbitos)

Leia mais

Agravos prevalentes à saúde da. gestante. Profa. Dra. Carla Marins Silva

Agravos prevalentes à saúde da. gestante. Profa. Dra. Carla Marins Silva Agravos prevalentes à saúde da gestante Profa. Dra. Carla Marins Silva Gestação A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso mesmo, sua evolução se dá na maior parte dos casos sem intercorrências

Leia mais

Journal of Public Health

Journal of Public Health Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública VOLUME 34 NÚMERO 3 JUNHO 2000 p. 272-79 Revista de Saúde Pública Journal of Public Health Sistema hospitalar como fonte de informações para estimar

Leia mais

Maternidade na adolescência: alguns fatores de risco para a mortalidade fetal e infantil em uma maternidade pública de São Luís, Maranhão

Maternidade na adolescência: alguns fatores de risco para a mortalidade fetal e infantil em uma maternidade pública de São Luís, Maranhão ISSN-2179-6238 Artigo / Article Maternidade na adolescência: alguns fatores de risco para a mortalidade fetal e infantil em uma maternidade pública de São Luís, Maranhão Maternity in the adolescence: some

Leia mais

A Importância do Apoio do Pai do. adequado na Gravidez de Adolescentes

A Importância do Apoio do Pai do. adequado na Gravidez de Adolescentes A Importância do Apoio do Pai do Recém-nascido na Realização de um Pré-natal adequado na Gravidez de Adolescentes Vania Cristina Costa Chuva Silvana Granado Nogueira da Gama Ana Glória Godói Vasconcelos

Leia mais

Relatório da fase piloto - FRIESA /16 -

Relatório da fase piloto - FRIESA /16 - Relatório da fase piloto - FRIESA - - 2015/16 - Junho de 2016 Relatório da fase piloto - FRIESA 2015/16 - Autores: Susana Pereira da Silva 1 Liliana Antunes 1 Jorge Marques 2 Sílvia Antunes 2 Carlos Matias

Leia mais

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade C.4 Mortalidade proporcional por grupos de causas O indicador corresponde à distribuição percentual de óbitos por grupos de causas definidas, na população residente em determinado espaço geográfico, no

Leia mais

Utilização de estratificação e modelo de regressão logística na análise de dados de estudos caso-controle

Utilização de estratificação e modelo de regressão logística na análise de dados de estudos caso-controle Utilização de estratificação e modelo de regressão logística na análise de dados de estudos caso-controle Using of stratification and the logistic regression model in the analysis of data of case-control

Leia mais

ESTUDOS ECOLÓGICOS. Unidade de observação é um grupo de pessoas e não o indivíduo

ESTUDOS ECOLÓGICOS. Unidade de observação é um grupo de pessoas e não o indivíduo Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia Estudos

Leia mais

INCAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS: ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA

INCAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS: ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA INCAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS: ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA Kyonayra Quezia Duarte Brito Universidade Estadual da Paraíba queziaduarte@yahoo.com.br INTRODUÇÃO Incapacidade funcional significa a presença

Leia mais

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL

MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL Professor Jair Wyzykowski Universidade Estadual de Santa Catarina Média aritmética INTRODUÇÃO A concentração de dados em torno de um valor pode ser usada para representar todos

Leia mais

Epidemiologia Analítica

Epidemiologia Analítica Epidemiologia Analítica Validade interna dos estudos observacionais Site: www.epi.uff.br Tipo de estudos epidemiológicos observacionais A) Transversal: causa (exposição) e efeito (desfecho) são mensurados

Leia mais

Ind Proporção (%) de nascidos vivos com 7 ou mais consultas de pré-natal, por ano, segundo região e escolaridade da mãe

Ind Proporção (%) de nascidos vivos com 7 ou mais consultas de pré-natal, por ano, segundo região e escolaridade da mãe Ind030204 Proporção (%) de nascidos vivos com 7 ou mais consultas de prénatal, por ano, segundo região e escolaridade da mãe Indicador Proporção de nascidos vivos com 7 ou mais consultas de prénatal Descrição

Leia mais