Motricidade ISSN: X Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Motricidade ISSN: X Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal"

Transcrição

1 Motricidade ISSN: X Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal Malveira, C.L.; Souza, F.C.S.; Rocha, T.B.X. Biomecânica do movimento isométrico de pedalada antes e após aplicação de acupuntura: Um estudo preliminar Motricidade, vol. 8, núm. Supl. 2, 2012, pp Desafio Singular - Unipessoal, Lda Vila Real, Portugal Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

2 Motricidade FTCD/FIP-MOC 2012, vol. 8, n. S2, pp Suplemento do 1º EIPEPS Biomecânica do movimento isométrico de pedalada antes e após aplicação de acupuntura: Um estudo preliminar Biomechanical analysis of isometric motion in ride before and after application of acupuncture: A preliminary study C.L. Malveira, F.C.S. Souza, T.B.X. Rocha ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE RESUMO A Acupuntura vem sendo usada a mais de cinco mil anos na China, visando à cura de enfermidades através da punção de agulhas em pontos específicos do corpo, e tem sido utilizada por atletas de alto nível e amadores a fim de melhorar a performance no esporte. Porém, poucos estudos relacionam a Acupuntura com parâmetros biomecânicos, como força e ativação muscular. A eletromiografia permite o registro dos sinais elétricos provenientes da contração dos músculos e possibilita a análise da sua ativação no movimento. Neste contexto, a proposta deste estudo, com caráter preliminar, é realizar uma analise biomecânica comparativa do movimento isométrico de pedalada antes e após aplicação de acupuntura no ponto ST32 por 10 minutos em um voluntário. Foi avaliada a atividade dos músculos vasto lateral, vasto medial e reto femoral, através da eletromiografia de superfície, e a força aplicada no pedal através de um transdutor de força, antes e após a aplicação da acupuntura, e correlacionados todos os resultados. Foi encontrado um aumento significativo (p <.05) da força e da atividade do vasto medial, e uma redução da atividade e reto femoral após a aplicação da acupuntura. Não houve diferença na atividade do vasto lateral. A acupuntura influenciou na geração de força e na modulação da contração dos músculos pesquisados e, possivelmente em toda a cadeia cinética, influenciando a coordenação no movimento. Não possível chegar a uma conclusão definitiva sobre os resultados devido à amostra de um único indivíduo. Sugere-se mais estudos neste sentido. Palavras-chave: acupuntura, análise biomecânica, pedalada ABSTRACT Acupunture has been used for more than five thousand years in China, and aims to cure diseases by pricking needles into specific body points, and has been used by high-level athletes and amateurs in order to improve performance in sports. However few studies relate acupunture and biomechanics parameters, like force and muscular activation. Electromyography allows the recording of electrical signals from muscle contraction and enables to analyze the effects of this activation on the movement. In this context, the purpose of this study, with preliminary character, is to make a comparative biomechanical analysis of isometric motion in ride before and after application of acupunture in point ST32 for 10 minutes in one volunteer. It was evaluated the activity of vastus lateralis, vastus medialis and rectus femoris, using suface electromyography and the force applied in pedal by a force transducer before and after acupunture application, and all results was correlated. It was found a significant increase (p <.05) in force and vastus medialis activity, and decrease of rectus femoralis activity after acupunture. There wasn t difference in vastus lateralis activity. Acupunture influenced in force generation and in modulation in muscular contraction, probably in all kinetic chain, influencing in movement coordination. It wasn t able to draw a definitive conclusion about the results given the research in only one volunteer. It s suggested more studies about this issue. Keywords: acupunture, biomechanical analysis, cycling Submetido: Aceite: Cemylla Lopes Malveira, Fernanda Cristina Soares Alves de Souza. Acadêmicas do 10º período do curso de Fisioterapia das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros, Brasil. Túlio Brandão Xavier Rocha. Professor especialista no curso de Fisioterapia das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros, Brasil. Endereço para correspondência: Fernanda Cristina Soares Alves de Souza, Av. Brasil, 1282 Sumaré, CEP: , Brasil. fernandacsouza@yahoo.com.br

3 Análise biomecânica da pedalada em isometria 631 A acupuntura foi aprovada pela OMS em 1970 como sendo um método de tratamento para diversas doenças e, pelos resultados clínicos alcançados, vem se tornando uma opção de tratamento em todo o mundo (Organización Mundial de la Salud - OMS, 2002). Em 1979, a mesma organização levou especialistas de 12 países ao Seminário Internacional Regional da OMS, onde estes publicaram uma lista provisória das enfermidades que podem ser tratadas por acupuntura incluindo sinusite, rinite, amidalite, bronquite, conjuntivite aguda, faringite, gastrite, duodenite ulcerativa e colites agudas e crônicas (Bannerman, 1980). Em 1985, a OMS reconheceu que a Acupuntura poderia ser incorporada nas estratégias de saúde nacional (WHO, 1995) e, em 2006, foi regulamentada sua utilização pelas unidades de saúde brasileiras através da portaria nº 971 do ministério da saúde. A Acupuntura, derivada dos termos latinos acus e pungere, que significam agulha e puncionar, respetivamente, trata-se da ciência e arte de inserir agulhas na pele dos pacientes a fim de curar, restabelecendo a saúde ou prevenindo doenças, visando o tratamento das enfermidades através de estímulos em pontos específicos no corpo (Batello, 2007; Scognamillo-Bechara & Bechara, 2001). Esta terapia vem sendo aplicada para tratar uma imensa variedade de doenças (Luna & Filho, 2005) e também é utilizada em atividade física, por atletas profissionais e amadores, a fim de modular o bem-estar físico e alcançar um nível mais elevado de performance, e assim melhorar o treinamento (Ehrlich & Haber, 1992; Luna & Filho, 2005). A vantagem dessa técnica é a utilização de instrumentos simples, além de ser segura, econômica e de fácil aprendizagem (Chonghuo & Corral, 1985). O uso da Acupuntura é contraindicado em casos de gestação, dermatites, áreas tumorais e portadores de marca-passo (Bannerman, 1980; Scognamillo-Bechara & Bechara, 2001; WHO, 1990). A utilização também não é recomendada quando não foi elaborado o diagnóstico, uma vez que pode mascarar ou alterar os sinais clínicos (Altman, 1979; Scognamillo-Bechara & Bechara, 2001). Neste contexto, a Acupuntura poderia melhorar o rendimento, condicionamento e desempenho físico, porém poucos estudos, poucas publicações e atenção científica estão relacionadas a este tema, principalmente quando voltadas especialmente para atletas (Akimoto et al., 2003; Bopp-Limoge, 1988; Dabou, 1993; Luna & Filho, 2005). Fuÿe (1972); Gemeo e Ignatti (2008) afirmam que através da Acupuntura os músculos tanto de atletas como de trabalhadores podem ser tonificados ou relaxados, dependendo da atividade desempenhada por eles e a influência desta atividade no organismo. O ocidente está descobrindo a eficácia da acupuntura em relação à prática esportiva, que surge como uma técnica de grande valia na área de prevenção de lesões e promoção das capacidades físicas. Dessa maneira, as áreas mais beneficiadas são a medicina esportiva e preparação física de atletas (Gemeo & Ignatti, 2008). Além da indicação na prevenção e tratamento de lesões, a acupuntura pode ainda ser utilizada como auxílio de desempenho, uma vez que existem pontos para aumentar a circulação de sangue a ser utilizada em esportes aeróbios, proporcionando maior irrigação às regiões do corpo mais utilizadas no esporte (Liu, 2007). Sobre os efeitos negativos ou positivos de tal procedimento, pouco se conhece no desempenho físico de pessoas saudáveis e particularmente de atletas de alto rendimento (Luna & Filho, 2005; Pelham, Holt, & Stalker, 2001). Alguns autores sugerem que a estimulação de pontos específicos com acupuntura melhora o desempenho físico e esportivo relacionados às qualidades físicas básicas e plasticidade muscular (Akimoto et al., 2003; Bopp-Limoge, 1988; Chan-Liat, 1981; Dabou, 1993; Ehrlich & Haber, 1992; Flowers II, 1987; Fuÿe, 1972; Lin, Salahin, Lin, 1995; Ludwig, 1999; Luna & Filho, 2005; Muller, 1990; Pelham et al., 2001; Tekeoglu, Adak, & Ercan, 1998; Toma, Conatser, Gilders, & Hagerman, 1998).

4 632 C.L. Malveira, F.C.S. Souza, T.B.X. Rocha O ciclismo é uma atividade que requer movimentos sincronizados de múltiplas articulações, que visa gerar propulsão na bicicleta por meio de forças produzidas principalmente por músculos da região lombo-pélvica e membros inferiores (Alencar et al., 2010). Os músculos que exercem grande função na pedalada são: glúteo máximo (extensor do quadril), íliopsoas (flexor do quadril), vasto lateral e vasto medial (extensores do joelho), reto femoral (extensor do joelho e flexor do quadril), bíceps femoral cabeça curta (flexor do joelho), bíceps femoral cabeça longa, semitendíneo, semimembranoso (flexores do joelho e extensores do quadril), tibial anterior (dorsoflexor do tornozelo), gastrocnêmio (flexor plantar do tornozelo e flexor do joelho), sóleo (flexor plantar do tornozelo) (Alencar et al., 2010). A musculatura da parte do abdômen participa da flexão e extensão da coluna lombar e por isso é importante na manutenção da posição neutra da pelve (Pequini, 2005). O desempenho dos ciclistas depende não só da capacidade física do atleta e a capacidade de gerar força sobre o pedal, mas também do treinamento específico e da utilização de bicicletas mais leves e com geometria mais aerodinâmica (Alencar et al., 2010). Apesar de ser uma área ainda pouco explorada e estudada, os resultados dos estudos até o momento justificam o uso da Acupuntura como rotina atlética de condicionamento físico. Dessa forma, um Acupunturista Desportivo é de suma importância e o mesmo já deveria estar presente em equipes de alto rendimento no nosso país, a fim de melhorar a performance final dos atletas, o que já acontece vários países (Luna & Filho, 2005). Biomecânica é a ciência que descreve, analisa e modela os sistemas biológicos, logo é altamente interdisciplinar dada a natureza do fenômeno investigado. A análise do movimento pode ser realizada através de métodos como: antropometria, cinemetria, dinamometria e eletromiografia. Por meio desses métodos, o movimento pode ser descrito ou modelado matematicamente (Takahashi, 2006). Através da biomecânica e de suas áreas de conhecimento correlatas podemos analisar as causas e fenômenos do movimento. No entanto, para que possamos entender melhor sua complexidade e explicarmos suas causas, é necessário que outros aspetos da análise multidisciplinar sejam também considerados (Amadio & Serrão, 2007). Para esta análise, a eletromiografia representa uma ferramenta importante, pois através do sinal gerado, pode ser estudada a função do músculo durante o movimento (Basmajian & De Luca, 1985; Guimaraes, Fraga, & Candotti, 2008). Essa técnica é aplicada como indicador do inicio da ativação muscular e processo de fadiga, além de uma forma de avaliar sua relação com a força produzida pelo músculo (Takahashi, 2006). A eletromiografia (EMG) é uma técnica que permite o registro dos sinais elétricos gerados pela despolarização das membranas das células musculares (Ocarino et al., 2005), e assim fornece informações sobre a ativação muscular, e como o sistema nervoso central controla o movimento. Tal técnica tem sido amplamente utilizada para estudar a atividade muscular e coordenação neuromuscular no ciclismo (Baum & Li 2003; De Luca, 1997; Diefenthaeler et al., 2006; Diefenthaeler, 2009; Faria, 1992; Gregor, 2000; Li & Caldwel, 1998; Moritani, Muro, & Nagata 1986) Neste contexto, conhecer os efeitos da acupuntura no desempenho físico nos permite analisar a eficácia da mesma para o bem-estar físico dos atletas, e a utilização do eletromiógrafo torna a pesquisa mais fidedigna, afinal capta a atividade do músculo durante o movimento (Luna & Filho, 2005). O presente estudo, de caráter preliminar, tem como objetivo realizar uma analise biomecânica comparativa do movimento isométrico de pedalada antes e após aplicação de acupuntura em um sujeito. Através dos resultados obtidos, será possível levantar questões sobre o tema e elaborar hipóteses sobre a influência da Acupuntura sobre parâmetros biomecânicos, que poderão nortear novas pesquisas.

5 Análise biomecânica da pedalada em isometria 633 MÉTODO Amostra A amostra foi um indivíduo saudável, ciclista há mais de três anos, com idade de 22 anos, sem histórico de trauma no joelho ou quadril, que após assinar o termo de consentimento livre e esclarecido, foi submetido aos procedimentos do teste. Instrumentos e Procedimentos Foi utilizado no estudo um Eletromiógrafo de superfície da marca EMG System Brasil Ltda com oito canais/12 bits de resolução, e banda de frequência entre 20 e 500Hz; Bicicleta ergométrica da marca Múltipla fitness; Eletrodos descartáveis da marca Meditrace ; Computador da marca Positivo Móbile V 146; Agulhas da marca Dong Bang mm; Álcool 70%; Algodão; e Lâmina Descartável. Inicialmente, a pele foi preparada para a coleta dos sinais eletromiográficos, reduzindose a impedância elétrica através da raspagem dos pelos com uma lâmina descartável, e limpeza do local com álcool 70%, a fim de remover células mortas e a oleosidade do local. Em seguida, foram fixados à pele eletrodos adesivos descartáveis de superfície, com configuração simples diferencial (um centímetro de diâmetro), posicionados nos músculos reto femoral (RF), vasto lateral (VL) e vasto medial (VM) conforme com a recomendação do SENIAM (European Applications of Surface ElectroMyoGraphy) O voluntário foi orientado a realizar uma contração voluntária máxima contra o pedal, sem levantar do selim da bicicleta, por seis segundos e os dados foram coletados. Em seguida, foi estimulado o ponto ST32, localizado no ventre do reto femoral, por 10 minutos com a agulha sendo rodada no sentido da tonificação (sentido horário) aos cinco minutos. Logo após a retirada da agulha, repetiuse o procedimento de coleta do sinal. Os eletrodos não foram removidos entre os testes. O pé de vela ficou posicionado a uma angulação de 45, e o transdutor de força foi preso à parede por meio de correntes e cadeados, paralelamente ao solo. A posição do joelho e do tornozelo do ciclista foi 100º. O posicionamento foi medido com o auxílio de um goniômetro. A bicicleta foi fixada através de ganchos e arame a fim de evitar qualquer movimento. O sinal foi adquirido no software Windaq no modo RMS, com frequência de amostragem de 400Hz, e os dados foram exportados para o software Excel e posteriormente para o software Origin, onde foram analisados. Todos os valores foram atenuados utilizando um filtro digital do tipo FFT passabaixa com freqüência de corte de 6Hz. Análise Estatística Os valores de força foram comparados utilizando o Teste-t para amostras pareadas, e os valores referentes à atividade eletromiográfica dos músculos foram comparados utilizando o teste de Wilcoxon para amostras pareadas. RESULTADOS Após a aplicação da acupuntura no reto femoral, pôde-se observar um aumento significativo da força aplicada pelo ciclista contra o pedal da bicicleta, conforme demonstra a Figura 1. Houve diferença significativa na força após a aplicação da acupuntura (p <.05). O primeiro gráfico refere-se à força pré acupuntura, onde a média foi de (±56) N. Pode ser observado que o maior pico de força ocorreu aos dois segundos, atingindo 960 N, e outro aos cinco segundos, atingindo 940 N. O segundo gráfico, referente à força pós acupuntura, demonstra uma média de (±78) N e houveram três picos de força, um aos dois segundos e meio de 1040 N, outro aos quatro segundos e meio de 1090 N, e o ultimo aos cinco segundos e meio de 1120 N. Foram encontradas correlações significativas entre a força pré acupuntura e atividade eletromiográfica do VL e VM (p <.01) e do RF (p <.05). Entretanto, as correlações com a

6 634 C.L. Malveira, F.C.S. Souza, T.B.X. Rocha Figura 1. Força antes e após a aplicação da acupuntura Figura 2. Músculo VL antes e após a aplicação da acupuntura força foram moderada positiva (r =.57) para o VM, fraca positiva (r =.42) para o VL, e ínfima positiva (r =.10) para o RF. Estes resultados indicam a importância dos vastos para o movimento, ao contrário do RF que não acompanhou as mudanças na força. No teste pós acupuntura, houve uma inversão da relação entre atividade dos músculos e força. Foram encontradas correlações significativas entre a atividade eletromiográfica dos vastos (p <.05) e do RF (p <.01), com a força. Em contraste com o encontrado no teste pré acupuntura, as correlações com a força foram ínfima positiva (r =.09) para o VM, ínfima negativa (r =.08) para o VL, e fraca negativa (r =.21) para o RF. Estes resultados demonstram que nenhum dos músculos analisados apresentou relação direta com a força exercida no pedal, além do que, apesar da fraca correlação, o RF diminuiu sua atividade com o aumento da força. Não foi verificada diferença significativa na atividade do VL após a acupuntura (Figura 2). No primeiro gráfico, referente à amplitude do sinal do VL antes da aplicação da acupuntura, pode-se verificar que a mediana da amplitude do VL foi de uv e a distância interquartil (DIQ) foi de uv. No segundo, referente à amplitude após a técnica, gráfico a mediana foi de uv e a DIQ uv, o que demonstra um aumento de 5.74 uv na mediana e uma redução de uv na DIQ, além de uma redução na diferença entre o valor máximo e mínimo de uv. A menor variância nos dados do gráfico pós acupuntura demonstra que houve maior coordenação da ativação das unidades motoras do VL após a aplicação de acupuntura no RF. A figura 3 demonstra diferença significativa (p <.05) na ativação do RF após acupuntura. A mediana no primeiro gráfico, antes da aplicação da acupuntura, foi uv e a DIQ foi 48.6 uv. No segundo, após a técnica, a mediana foi 73.53uV, e a DIQ, uv, demonstra redução de uv na mediana e de uv na DIQ, além de uma redução na

7 Análise biomecânica da pedalada em isometria 635 Figura 3. Músculo RF antes e após a aplicação da acupuntura Figura 4. Músculo VM antes e após a aplicação da acupuntura diferença entre o valor máximo e mínimo de uv. Como nos gráficos anteriores, isso significa maior coordenação do movimento, devido à diminuição da variância. Houve diferença significativa (p <.05) na atividade do VM entre os testes pré e pós acupuntura, onde pôde-se observar o aumento dos valores pós acupuntura, como mostra a figura 4. A mediana no teste pré foi de uv e a DIQ uv. No teste pós, a mediana foi de uv, a DIQ foi de 97.2 uv, o que demonstra uma aumento de uv na mediana e 3.3 uv na DIQ. Entretanto, houve uma redução de uv da diferença entre o valor máximo e mínimo. O aumento da atividade eletromiográfica do VM, mostra que este músculo foi mais recrutado, possivelmente para compensar a redução da atividade do RF. Porém, a diminuição da variância demonstra também maior coordenação. Tanto no teste pré quanto no teste pós, não foram encontradas correlações significativas entre a atividade do VL e RF. No entanto, correlações significativas (p <.01) foram encontradas entre a atividade de todos os outros músculos em ambos os testes pré e pós acupuntura. No teste pré, uma correlação forte (r =.55) foi verificada entre VL e VM, o que indica que estes músculos trabalharam juntos no movimento. Entre RF e VM, foi encontrada correlação fraca (r =.14), o que indica funções diferentes dos dois músculos no movimento. Porém, no teste pós acupuntura, foi encontrada correlação moderada (r =.44) entre VL e VL, sugerindo que a sinergia entre os dois diminuiu após a aplicação da acupuntura, e entre RF e VM, uma correlação fraca (r =.19), assim como no teste pré acupuntura. DISCUSSÃO Os resultados sugerem que a força e atividade eletromiográfica dos músculos reto femoral, vasto lateral e vasto medial puderam ser influenciados pela aplicação da acupuntura no reto femoral no movimento isométrico de pedalada a 45º do pé-de-vela neste estudo. Após análise da Figura 1, correspondente à força muscular isométrica, podemos observar

8 636 C.L. Malveira, F.C.S. Souza, T.B.X. Rocha um aumento dos valores após aplicação da acupuntura, concordando com os achados de Luna e Filho (2005). Embora o quadríceps seja o maior gerador de força na fase de propulsão, mesmo cada um de seus componentes tendo uma função específica, durante esta fase da pedalada toda a musculatura da cadeia cinética estão envolvidos. Estes resultados sugerem que além dos músculos analisados, outros poderiam ter participado gerando força no pedal, uma vez que a atividade do RF diminuiu após a acupuntura e o VL não apresentou diferença. Por outro lado, o aumento da atividade do VM poderia ter contribuído para o aumento da força, apesar da correlação com esta variável ter sido ínfima, estabilizando a articulação. O ciclismo, como é uma atividade que realiza movimentos em cadeia cinética fechada, acaba por ativar um número importante de músculos, possibilitando inúmeras estratégias de recrutamento muscular (Bini, Diefenthaler, Carpes, & Mota, 2007). Neste contexto Alencar et al., (2010) relatam que o músculo glúteo máximo contribui para a extensão de 0 a 120. O inicio de sua atividade ocorre imediatamente antes do ponto morto superior (0 ), tendo um pico aos 55 no ciclo de pedalada. Os ísquiostibiais também estendem o quadril e estão ativos de 45 a 180 e inicio da fase de recuperação. De acordo com estes autores, a atividade do RF antecede a do VL e VM, isso devido ao fato de ser um músculo biarticular e atuar na flexão do quadril no início da segunda metade da fase de recuperação. A força tangente no pedal na fase de propulsão, responsável pelas mudanças na posição angular do pé-de-vela, se deve a ação dos vastos. Em relação ao VL, não foi observada diferença significativa entre seu recrutamento antes e após a aplicação da acupuntura. Isso sugere que este músculo não teve ação efetiva no movimento, sendo seu papel principal de estabilização na articulação (Grossi, Pedro, & Bérzin, 2004). Sobre os resultados do RF, que apresentou diminuição na sua atividade eletromiográfica, Costa e Araujo (2008) corroboram estes achados, uma vez que a pesquisa realizada pelos autores encontra resultados semelhantes. Os autores avaliaram a atividade eletromiográfica do músculo tibial anterior e a força de dorsiflexão em 30 indivíduos divididos em dois grupos, onde um recebeu tratamento de acupuntura no tibial anterior, e outro em um ponto adjacente. Os resultados obtidos foram uma diminuição nos valores de RMS após acupuntura em ambos os grupos, o que indica que a atividade elétrica gerada pelo músculo tibial anterior foi reduzida para permitir o relaxamento. No entanto, os autores relatam a diminuição da força gerada pelo músculo causada por um mecanismo reflexo, o que não concorda com o presente estudo, talvez devido à contribuição de outros músculos da cadeia cinética. Pelham et al. (2001) afirmam que a acupuntura pode alterar a atividade eletromiográfica do músculo estimulado através da redução da tensão no seu interior, permitindoo relaxar e alongar. Em contrapartida, o RF tem ação de estender o joelho e flexionar o quadril, uma vez que é biarticular, a partir do que pressupõe-se que sua resposta seja diferente dos demais músculos que atuam no movimento. No ciclismo, a musculatura biarticular controla a direção da força produzida e sua transferência aos segmentos adjacentes durante o movimento articular, e a musculatura uniarticular é responsável pela produção da força (Alencar et al., 2010; Ingen Schenau, De Koning, & De Groot, 1994; Okano, Moraes, Bankoff, & Cyrino, 2005) Elias et al. (2001) afirmam que existem diferenças naturais entre os componentes do quadríceps, entretanto componentes laterais e mediais apresentam comportamentos semelhantes de forma permitir um movimento mais estável. Estes achados estão de acordo com os encontrados no presente estudo, pois, apesar da diferença significativas da atividade do VM entre os testes pré e pós acupuntura, a correlação entre os vastos demonstra a semelhança no comportamento dos dois músculos.

9 Análise biomecânica da pedalada em isometria 637 Sobre a atividade eletromiográfica do vasto medial, pôde ser observado um aumento da atividade eletromiográfica após a aplicação da acupuntura. Como dito acima, a maior ativação deste músculo pode ter ocorrido para compensar a atividade do reto femoral, diminuída pela ação da acupuntura, e para estabilizar a patela. Este fato também sugere uma modulação do sinergismo muscular no movimento (Okano et al., 2005). O presente estudo demonstrou que após a utilização da acupuntura ocorreu um aumento significativo na capacidade de gerar força sobre o pedal, o que leva a hipótese que a acupuntura realmente pôde influenciar no aumento da força de pedalada neste caso. Outro achado é que a acupuntura aplicada no RF não só alterou a atividade eletromiográfica deste músculo, como também do VM, o que pode significar uma modulação da atividade em toda a cadeia cinética, e no aumento da coordenação entre os disparos de unidades motoras nos três músculos avaliados. Não foi possível chegar a uma conclusão definitiva devido à amostra de um único sujeito. Entretanto, estes achados são significativos, e podem servir para levantar questões e hipóteses sobre o tema, norteando e estabelecendo parâmetros para novas pesquisas. Agradecimentos: Nada a declarar. Conflito de Interesses: Nada a declarar. Financiamento: Nada a declarar. REFERÊNCIAS Akimoto, T., Nakahori, C., Aizawa, K., Kimura F., Fukubayashi, T., & Kono, I. (2003). Acupunture and responses of immunologic and endocrine markers during competition. Medicine & Science in Sports & Exercise, 35(8), Alencar, T.A.M., Matias K.F.S., & Olivera F.B. (2010). Cinesiologia e biomecânica do ciclismo: Uma revisão. Revista Movimenta, 3(1), Altman, S. (1979). Acupunture as an emergency treatment. California Veterinarian, 15(1), 6-8. Amadio, A.C., & Serrão, J.C. (2007). Contextualização da biomecânica para a investigação do movimento: Fundamentos, métodos e aplicações para análise da técnica esportiva. Revista Brasileira de Educação Física Esportiva, 21, Bannerman, R.H. (1980). The World Health Organization viewpoint on acupunture. American Journal of Acupunture, 8(3), Basmajian, J.V., & De Luca, C.J. (1985). Muscle alive: their functions revealed by electromyography. Baltimore: Williams & Wilkins. Batello, C.F. (2007). Acupuntura - o que é? Para pacientes e interessados. Santo André: Ed. Cartex. Baum, B.S., & Li. L. (2003). Lower extremity muscle activities during cycling are influenced by load and frequency. Journal of Eletromyography & Kinesiology, 13(2), Bini, R.R., Diefenthaler, F., Carpes, F.P., & Mota, C.B. (2007). Ativação muscular durante a pedalada com os joelhos tangenciando o quadro da bicicleta. In Anais do XII Congresso Brasileiro de Biomecânica (pp ), São Pedro, SP, Brasil. Bopp-Limoge, C. (1988). L`acupunture permet-elle d`ameliorer les performances sportives? etude personnelle a propos de 35 sportives de haut niveau. Tese de Doutorado, Strasbourg, França. Chan-Liat, M. (1981). L acupunture au service des sportifs. Paris: Editions Amphora. Chonghuo, T., & Corral, P. (1985). Tratado de acupuntura. Madrid: Gymnos. Costa, L.A., & Araujo, J.E. (2008). The immediate effects of local and adjacent acupunture on the tibialis anterior muscle: A human study. Chinese Medicine, 3(17), 1-6. Dabou, C. (1993). Contribuition a l etude de l acupunture en medicine du sport: Intéret et limite de son influence sur la performance. Méridiens, 101, De Luca, C.J. (1997). The use of surface electromyography in biomechanics. Journal of Applied Biomechanics, 13(2), Diefenthaeler, F. (2009). Atividade eletromiográfica e força muscular de membros inferiores durante o ciclismo até à exaustão em atletas competitivos. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio grande do Sul, Rio Grande do Sul, RS, Brasil.

10 638 C.L. Malveira, F.C.S. Souza, T.B.X. Rocha Diefenthaeler, F., Bini, R. R. Laitano, O. L., Guimarães, A.C. S., Nabinguer, E., Carpes, F. P., & Mota C.B. (2006). Assessment of the effects of saddle on cyclists pedaling techniques. In 53 Annual Meeting of the American College of Sports Medicine. Denver, CO, USA. Ehrlich, D., & Haber, P. (1992). Influence of acupunture on physical performance capacity and haemodynamic parameters. International Journal of Sports Medicine, 13, doi: /s Elias, L.A., Vieira, M.F., Pacheco C.C.A.C., Moreira, L.S., Rodrigues, F.B., & Abadia, F. G. (2001). Relação entre a força de extensão do joelho e a atividade mioelétrica dos componentes do quadríceps. In 21º Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica. Gramado, RS, Brasil. Faria, I. E. (1992). Energy expenditure, aerodynamics and medical problems in cycling: An update. Sports Medicine, 14(1), Flowers II, C.V. (1987). The relationship of acupunture point manipulation and muscle strength changes. Tese de Doutorado, USA. Fuÿe, R.D.L. (1972). L Acupunture moderne pratique l`acupunture et les sports. Paris: Le François. Gemeo, L.H., & Igntti, C. (2008). Acupuntura como ferramenta auxiliar do aumento da performance desportiva. In Simpósio Internacional de Ciências Integradas da UNAERP Campus Guarujá, São Paulo, Brasil. Gregor, R.J. (2000). Biomechanics of cycling. In G. Kirkendall (Ed.), Exercise and Sport Science. Philadelphia: Lippincott Wiliams & Wikins. Grossi, D.B., Pedro, V.M., & Bérzin F. (2004). Análise funcional dos estabilizadores patelares. Ata Ortopedica Brasileira, 17(7), Guimaraes, A.C.S., Fraga, C.H.W., & Candotti C.T. (2008). Estudo comparativo sobre diferentes métodos de normalização do sinal eletromiográfico aplicados ao ciclismo. Revista Brasileira de Biomecânica, 9, Ingen Schenau, G.J. V., De Koning, J.J., & De Groot, G. (1994). Optimisation of sprinting performance in running, cycling and speed skating. Sports Medicine, 17, Li, L., & Caldwell, G. E. (1998). Muscle coordination in cycling: Effect of surface incline and posture. Journal of Applied Physiology, 85(3), Lin, J.G., Salahin, H.S., & Lin, J.C. (1995). Investigation on the effects of ear acupressure on exercise-induced lactic acid levels and the implications for athletic training. The American Journal of Acupunture, 23(4), Liu, F. (2007). Como melhorar o rendimento esportivo através da acupuntura. São Paulo: FMU Faculdades metropolitanas unidas. Ludwig, M. (1999). Acupunture in rehabilitative Kraft training: Spontane staggering von kraftund-emg-werten der quadrizeps muskulatur nach vorderer kreuzbandplastik. Deutsche Zeitschrift fur Akupunktur, 42(3), Luna, M.P., & Filho, J.F. (2005). Efeitos da acupuntura na performance de atletas velocistas de alto rendimento do Rio de Janeiro. Fitness & Performance Journal, 4, doi: /fpj p Ministério da Saúde do Brasil (2006). Portaria Nº971 de 3 de maio de 2006, Brasília. Recuperado de /PNPIC.pdf Moritani, T., Muro M., & Nagata A. (1986). Intramuscular and surface electromyogram changes during muscle fatigue. Journal of Applied Physiology, 60(4), doi: /S Muller, C. (1990). Acupunture in the treatment of sports injuries: A tradicional chinese medicine approach. Australian Journal of TCM, 5(2),4-16. Ocarino, J.M., Silva, P.L.P., Vaz, D.V., Aquino, C.F., Bricio R.S., & Fonseca, S.T. (2005). Eletromiografia: Interpretação e aplicações nas ciências da reabilitação. Revista FisioBrasil, 6(4), Okano, A.H., Moraes, A.C., Bankoff, A.D.P., & Cyrino, E.S. (2005). Respostas eletromiográficas dos músculos vasto lateral, vasto medial e reto femoral durante esforço intermitente anaeróbio em ciclistas. Motriz,11(1), Organización Mundial de la Salud (2002). Directrices sobre capacitación básica y seguridad en la acupuntura. Recuperado de int/hq/2002/who_edm_trm_99.1_spa.pdf Pelham, T.W., Holt, L.E., & Stalker, R. (2001). Acupunture in human performance. The Journal of Strength and Conditioning Research, 5, Pequini, S.M. (2005). Doenças relacionadas à pratica do ciclismo. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, SP, Brasil. Scognamillo-Bechara, M.V.R., & Bechara, G.H. (2001). Acupuntura: Bases cientificas e aplicações - Revisão bibliográfica. Ciência Rural, 31(6), doi: /S

11 Análise biomecânica da pedalada em isometria 639 Scremin, S. (1991). Melhora da performance atlética com a utilização de métodos alternativos naturais e a acupuntura. Dissertação de Monografia, Universidade Gama Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Takahashi, L.S.O. (2006). Análise da relação entre eletromiografia e força do músculo quadríceps em exercícios resistidos. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil, Tekeoglu, I., Adak B., & Ercan M. (1998). Investigation into the possibilities of using ear acupressure for increasing the pain threshold during athletic training. Americam Journal of Acupunture, 26(1), Toma, K., Conatser, R.R., Gilders, R.M., & Hagerman, F.C. (1998). The effects of acupunture needle stimulation on skeletal muscle activity and performance. The Journal of Strength and Conditioning Research, 12(4), World Health Organization WHO (1990). A Standard international acupunture nomenclature: Memorandum from a WHO meeting. Bulletin of World Health Organization, 68, World Health Organization WHO (1995). Guidelines for clinical research on acupunture. Recuperado de publications/pub_ htm Todo o conteúdo da revista Motricidade está licenciado sob a Creative Commons, exceto quando especificado em contrário e nos conteúdos retirados de outras fontes bibliográficas.

AVALIAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DA MUSCULATURA DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO 1

AVALIAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DA MUSCULATURA DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO 1 AVALIAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DA MUSCULATURA DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO 1 Daniele Schiwe 2, Charles Jarrel De Oliveira Borges 3, Matheus Glonvezynski Beck 4, Derliane Glonvezynski Dos Santos

Leia mais

AVALIAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DOS MUSCULOS DO MEMBRO INFERIOR DE BASE DURANTE O UCHI KOMI RESUMO

AVALIAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DOS MUSCULOS DO MEMBRO INFERIOR DE BASE DURANTE O UCHI KOMI RESUMO 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG AVALIAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DOS MUSCULOS DO MEMBRO INFERIOR DE BASE DURANTE

Leia mais

Análise eletromiográfica dos membros inferiores em cinco posições de ciclismo indoor*

Análise eletromiográfica dos membros inferiores em cinco posições de ciclismo indoor* DOI: 10.5102/ucs.v14i2.4040 Análise eletromiográfica dos membros inferiores em cinco posições de ciclismo indoor* Electromyographic analysis of lower limbs in five indoor cycling positions Márcio Rabelo

Leia mais

Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000)

Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Este estudo buscou investigar o efeito das variações de posição dos pés no agachamento no

Leia mais

Título do Trabalho: Aplicação Da Kinesio Taping Na Correção Funcional Da Marcha

Título do Trabalho: Aplicação Da Kinesio Taping Na Correção Funcional Da Marcha Instituição: Universidade Estadual de Goiás(UEG). Introdução A marcha do paciente portador de AVC apresenta ausência do movimento controlado de dorsiflexão no inicio do apoio do calcanhar e privação do

Leia mais

Reconhecimento de Sinais EMG (Plano Horizontal Sem Carga)

Reconhecimento de Sinais EMG (Plano Horizontal Sem Carga) Reconhecimento de Sinais EMG (Plano Horizontal Sem Carga) Orientador: Maria Claudia Ferrari de Castro Departamento: Engenharia Elétrica Candidato: Thiago Henrique do Nascimento N FEI: 111107778-0 Início:

Leia mais

INFLUÊNCIA DO PROCESSAMENTO DO SINAL EMG SOBRE OS VALORES DE DEFASAGEM ELETROMECÂNICA NO CICLISMO

INFLUÊNCIA DO PROCESSAMENTO DO SINAL EMG SOBRE OS VALORES DE DEFASAGEM ELETROMECÂNICA NO CICLISMO INFLUÊNCIA DO PROCESSAMENTO DO SINAL EMG SOBRE OS VALORES DE DEFASAGEM ELETROMECÂNICA NO CICLISMO Everton Rocha 1, Artur Bonezi 1, Débora Cantergi 1, Denise Soares 1, Cláudia Candotti 2, Jefferson Loss

Leia mais

Biomecânica aplicada ao esporte. Biomecânica aplicada ao esporte SÍNDROME PATELOFEMORAL

Biomecânica aplicada ao esporte. Biomecânica aplicada ao esporte SÍNDROME PATELOFEMORAL SÍNDROME PATELOFEMORAL A Síndrome da Dor Fêmoropatelar (SDFP) é ocasionada por um desequilíbrio biomecânico, que atinge a articulação do joelho, mais especificamente a articulação entre o fêmur e a patela.

Leia mais

COMPARAÇÃO DO PADRÃO DE ATIVAÇÃO MUSCULAR DE CICLISTAS E TRIATLETAS DURANTE A PEDALADA

COMPARAÇÃO DO PADRÃO DE ATIVAÇÃO MUSCULAR DE CICLISTAS E TRIATLETAS DURANTE A PEDALADA COMPARAÇÃO DO PADRÃO DE ATIVAÇÃO MUSCULAR DE CICLISTAS E TRIATLETAS DURANTE A PEDALADA Cláudia Tarragô Candotti 1, Denise Paschoal Soares 2, Everton Kruel da Rocha 2, Daniel Faria Bagatini 2, Carina Fraga

Leia mais

Análise do movimento Parafuso

Análise do movimento Parafuso Análise do movimento Parafuso 1 Projeto de Pesquisa Trançados musculares saúde corporal e o ensino do frevo Análise do movimento Observador: Giorrdani Gorki Queiroz de Souza (Kiran) Orientação para realização

Leia mais

Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura.

Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura. Os benefícios do método Pilates em indivíduos saudáveis: uma revisão de literatura. Kelly Karyne Chaves Silva; Francisca Jerbiane Silva Costa; Thais Muratori Holanda (Orientadora). Faculdade do Vale do

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO SOBRE DIFERENTES MÉTODOS DE NORMALIZAÇÃO DO SINAL ELETROMIOGRÁFICO APLICADOS AO CICLISMO

ESTUDO COMPARATIVO SOBRE DIFERENTES MÉTODOS DE NORMALIZAÇÃO DO SINAL ELETROMIOGRÁFICO APLICADOS AO CICLISMO ESTUDO COMPARATIVO SOBRE DIFERENTES MÉTODOS DE NORMALIZAÇÃO DO SINAL ELETROMIOGRÁFICO APLICADOS AO CICLISMO C. H. W. Fraga 1,2, C. T. Candotti 1,3, A. C. S. Guimarães 1. 1 Laboratório de Pesquisa do Exercício

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DESPORTOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA. Vanderson Luis Moro

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DESPORTOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA. Vanderson Luis Moro UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DESPORTOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA Vanderson Luis Moro AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DE PEDALADA DE CICLISTAS EM DIFERENTES ALTURAS DO SELIM Florianópolis

Leia mais

TABELA 1 Efeito da inclinação do tronco na atividade 1995)... 14

TABELA 1 Efeito da inclinação do tronco na atividade 1995)... 14 iii LISTA DE TABELAS Página TABELA 1 Efeito da inclinação do tronco na atividade eletromiográfica (adaptado de BARNETT et al, 1995)... 14 TABELA 2 Média e desvio padrão da carga máxima encontrada para

Leia mais

LOCAL DO PICO DE FORÇA SOBRE O PEDAL EM DIFERENTES CADÊNCIAS PARA NO CÁLCULO DE DEFASAGEM ELETROMECÂNICA

LOCAL DO PICO DE FORÇA SOBRE O PEDAL EM DIFERENTES CADÊNCIAS PARA NO CÁLCULO DE DEFASAGEM ELETROMECÂNICA LOCAL DO PICO DE FORÇA SOBRE O PEDAL EM DIFERENTES CADÊNCIAS PARA NO CÁLCULO DE DEFASAGEM ELETROMECÂNICA Everton Rocha 1, Artur Bonezi 1, Dimitri Molenda 1, Denise Soares 1, Cláudia Candotti 2 e Jefferson

Leia mais

EFEITO DO TREINAMENTO DE EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE SOBRE A MARCHA DE IDOSAS

EFEITO DO TREINAMENTO DE EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE SOBRE A MARCHA DE IDOSAS FABIANO CRISTOPOLISKI EFEITO DO TREINAMENTO DE EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE SOBRE A MARCHA DE IDOSAS Dissertação de Mestrado defendida como pré-requisito para a obtenção do título de Mestre em Educação

Leia mais

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS 1. Identificação do Curso: 1.1 Curso: Mestrado em Fisioterapia e Funcionalidade 1.2 Código: 22001018175M7 2. Modalidades: 3. Turno(s) 4. Departamento Mestrado ( X

Leia mais

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI. Sistema Muscular

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI. Sistema Muscular 1 FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas Av. Andrômeda, 500 Alphaville Barueri SP CEP 06473-000 Disciplina: Educação Física 6ª Série Ensino Fundamental

Leia mais

PROPOSTA DO MAWASHI GERI DO KARATÊ SHOTOKAN COM PRINCÍPIOS DA BIOMECÂNICA

PROPOSTA DO MAWASHI GERI DO KARATÊ SHOTOKAN COM PRINCÍPIOS DA BIOMECÂNICA PROPOSTA DO MAWASHI GERI DO KARATÊ SHOTOKAN COM PRINCÍPIOS DA BIOMECÂNICA CAMPOS, Yuri Michael Rodrigues de 1 SERPA, Erica Paes 2 1 Acadêmico do curso de Graduação em Educação Física da Faculdade de Ciências

Leia mais

MUSCLE ACTIVATION DURING PEDALING IN DIFFERENT SADDLE POSITION. resumo

MUSCLE ACTIVATION DURING PEDALING IN DIFFERENT SADDLE POSITION. resumo Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano ISSN 1980-0037 artigo original Fernando Diefenthaeler 1 Rodrigo Rico Bini 1 Ana Paula Barcellos Karolczak 1,2 Felipe Pivetta Carpes 1 ativação

Leia mais

GABRIEL MARQUES SILVA BONINI ANÁLISE ELETROMIOGRAFICA DOS MÚSCULOS DO QUADRÍCEPS DURANTE O EXERCÍCIO AGACHAMENTO.

GABRIEL MARQUES SILVA BONINI ANÁLISE ELETROMIOGRAFICA DOS MÚSCULOS DO QUADRÍCEPS DURANTE O EXERCÍCIO AGACHAMENTO. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UniCEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE FACES GABRIEL MARQUES SILVA BONINI ANÁLISE ELETROMIOGRAFICA DOS MÚSCULOS DO QUADRÍCEPS DURANTE O EXERCÍCIO AGACHAMENTO.

Leia mais

Isabella Martins Rodrigues et al.

Isabella Martins Rodrigues et al. 32 Isabella Martins Rodrigues et al. ANÁLISE CINEMÁTICA DA MECÂNICA RESPIRATÓRIA EM BAILARINAS CLÁSSICAS: RESULTADOS PRELIMINARES KINEMATIC ANALYSIS OF RESPIRATORY MECHANICS IN CLASSICAL BALLET DANCERS:

Leia mais

ATIVAÇÃO MUSCULAR DURANTE A PEDALADA COM OS JOELHOS TANGENCIANDO O QUADRO DA BICICLETA

ATIVAÇÃO MUSCULAR DURANTE A PEDALADA COM OS JOELHOS TANGENCIANDO O QUADRO DA BICICLETA ATIVAÇÃO MUSCULAR DURANTE A PEDALADA COM OS JOELHOS TANGENCIANDO O QUADRO DA BICICLETA Rodrigo Rico Bini 1, Fernando Diefenthaler 1, Felipe Pivetta Carpes 1, Carlos Bolli Mota 1,2 GEPEC Grupo de Estudo

Leia mais

Análise Clínica da Marcha Exemplo de Aplicação em Laboratório de Movimento

Análise Clínica da Marcha Exemplo de Aplicação em Laboratório de Movimento Análise Clínica da Marcha Exemplo de Aplicação em Laboratório de Movimento Daniela Sofia S. Sousa João Manuel R. S. Tavares Miguel Velhote Correia Emília Mendes Sumário Introdução à análise clínica da

Leia mais

Análise da fadiga muscular pela amplitude do sinal eletromiográfico

Análise da fadiga muscular pela amplitude do sinal eletromiográfico Análise da fadiga muscular pela amplitude do sinal eletromiográfico Muscular fatigue analysis by electromyographyc signal amplitude Sarah Regina Dias da Silva 1 Mauro Gonçalves 2 Resumo SILVA, S. R. D.;

Leia mais

Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva.

Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva. Ementas MÓDULO AVALIAÇÃO - 40 horas -Introdução à fisioterapia esportiva (1 hora) Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva. -Avaliação cinético-funcional dos membros superiores

Leia mais

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO E TREINAMENTO ORIENTADO À COMPETIÇÃO: PERFIL DO TIPO DE PÉ E PISADA EM CORREDORES DE RUA

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO E TREINAMENTO ORIENTADO À COMPETIÇÃO: PERFIL DO TIPO DE PÉ E PISADA EM CORREDORES DE RUA PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO E TREINAMENTO ORIENTADO À COMPETIÇÃO: PERFIL DO TIPO DE PÉ E PISADA EM CORREDORES DE RUA 1. INTRODUÇÃO O Grupo de Pesquisa em Neuromecânica Aplicada (GNAP),

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE MARÍLIA Faculdade de Filosofia e Ciências. PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE MARÍLIA Faculdade de Filosofia e Ciências. PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE MARÍLIA Faculdade de Filosofia e Ciências PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Filosofia e Ciências CURSO: Terapia

Leia mais

Prof. Ms. Sandro de Souza

Prof. Ms. Sandro de Souza Prof. Ms. Sandro de Souza As 5 leis básicas do Treinamento de Força 1º - ANTES DE DESENVOLVER FORÇA MUSCULAR, DESENVOLVA FLEXIBILIDADE Amplitude de movimento Ênfase na pelve e articulações por onde passam

Leia mais

COMPORTAMENTO DO SINAL EMG NOS MÚSCULOS TIBIAL ANTERIOR E SÓLEO EM HUMANOS DURANTE A FADIGA

COMPORTAMENTO DO SINAL EMG NOS MÚSCULOS TIBIAL ANTERIOR E SÓLEO EM HUMANOS DURANTE A FADIGA COMPORTAMENTO DO SINAL EMG NOS MÚSCULOS TIBIAL ANTERIOR E SÓLEO EM HUMANOS DURANTE A FADIGA C.T.Candotti 2, F.S.Castro 1, E.M.Scheeren 1, A.S.Pressi 1, J.F.Loss 1, A.C.Guimarães 1, M.A. Vaz 1 1 Laboratório

Leia mais

Análise eletromiográfica do músculo reto femoral durante a execução de movimentos do joelho na mesa extensora

Análise eletromiográfica do músculo reto femoral durante a execução de movimentos do joelho na mesa extensora Análise eletromiográfica do músculo reto femoral durante a execução de movimentos do joelho na mesa extensora Electromyographic analysis of the rectus femoris muscle during the execution of movements of

Leia mais

ESTUDO ELETROMIOGRÁFICO E DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO EM EXERCÍCIOS DE EXTENSÃO DO QUADRIL

ESTUDO ELETROMIOGRÁFICO E DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO EM EXERCÍCIOS DE EXTENSÃO DO QUADRIL ESTUDO ELETROMIOGRÁFICO E DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO EM EXERCÍCIOS DE EXTENSÃO DO QUADRIL Vicente Pinheiro Lima 1,2, Roger T. G. de Melo 1, Cláudio G. Peixoto 1, Luís Alberto Baptista 2,3, Eliane

Leia mais

A atuação da Biomecânica no desenvolvimento dos treinamentos das equipes de futebol de campo

A atuação da Biomecânica no desenvolvimento dos treinamentos das equipes de futebol de campo A atuação da Biomecânica no desenvolvimento dos treinamentos das equipes de futebol de campo Introdução Nos últimos anos o interesse pela análise da técnica do gesto motor no futebol tem aumentado, principalmente

Leia mais

ABSORÇÃO DE IMPACTO NA PREVENÇÃO DE LESÕES JOÃO FERREIRINHO

ABSORÇÃO DE IMPACTO NA PREVENÇÃO DE LESÕES JOÃO FERREIRINHO ABSORÇÃO DE IMPACTO NA PREVENÇÃO DE LESÕES JOÃO FERREIRINHO João Ferreirinho - Licenciatura em Fisioterapia pela ESSCVP; - Mestrado em Fisioterapia do desporto de alta competição pela Universidade Autónoma

Leia mais

BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior BIOMECÂNICA DA AÇÃO MUSCULAR EXCÊNTRICA NO ESPORTE Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Considerações iniciais EXCÊNTRICA CONCÊNTRICA ISOMÉTRICA F m F m F m P V P V P V = 0 Potência < 0 Potência >

Leia mais

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação Psoas maior proc.

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação Psoas maior proc. MIOLOGIA DO ESQUELETO APENDICULAR MIOLOGIA DO MEMBRO INFERIOR Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Iliopsoas MÚSCULOS QUE ACIONAM A COXA Psoas maior

Leia mais

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA ANATOMIA HUMANA O conhecimento da Anatomia é de fundamental importância na hora de prescrever o exercício... Ossos e músculos; Tipos de articulações;

Leia mais

ALTERAÇÕES POSTURAIS DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO

ALTERAÇÕES POSTURAIS DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO ALTERAÇÕES POSTURAIS DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO BORGES, Charles Jarrel de Oliveira 1 ; BECK, Matheus Glonvezynski 2 ; BECK, Derliane Palavras-Chave: Ciclismo. Postura. Alterações posturais.

Leia mais

ALTERAÇÕES POSTURAIS DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO 1

ALTERAÇÕES POSTURAIS DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO 1 ALTERAÇÕES POSTURAIS DE CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO PROLONGADO 1 Derliane Glonvezynski Dos Santos Beck 2, Charles Jarrel De Oliveira Borges 3, Matheus Glonvezynski Beck 4, Daniele Schiwe 5. 1 Trabalho

Leia mais

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado plea Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 PLANO DE CURSO

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado plea Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 PLANO DE CURSO CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado plea Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 Componente Curricular: Cinesiologia e Biomecânica Código: Fisio 204 Pré-requisito: Anatomia II Período

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO TORQUE MUSCULAR DOS MÚSCULOS ADUTORES E ABDUTORES DO QUADRIL

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO TORQUE MUSCULAR DOS MÚSCULOS ADUTORES E ABDUTORES DO QUADRIL CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO DO TORQUE MUSCULAR DOS MÚSCULOS ADUTORES E ABDUTORES DO QUADRIL Eduardo Marczwski da Silva, Eduardo Lusa Cadore, Jefferson Fagundes Loss Escola de Educação Física Universidade

Leia mais

Pilates Funcional. Thiago Rizaffi

Pilates Funcional. Thiago Rizaffi Pilates Funcional Um corpo livre de tensão nervosa e fadiga é o abrigo ideal fornecido pela natureza para abrigar uma mente bem equilibrada, totalmente capaz de atender com sucesso todos os complexos problemas

Leia mais

Eletromiografia do músculo quadríceps-femural: influência do treinamento específico no disparo neuromotor periférico.

Eletromiografia do músculo quadríceps-femural: influência do treinamento específico no disparo neuromotor periférico. 55 ARTIGO Eletromiografia do músculo quadríceps-femural: influência do treinamento específico no disparo neuromotor periférico. R.C. Bueno Mestrando Departamento de Cirurgia da Universidade Estadual de

Leia mais

Artigo Original Análise comparativa da atividade eletromiográfica do reto femoral em isometria na posição inferior do agachamento wall slide

Artigo Original Análise comparativa da atividade eletromiográfica do reto femoral em isometria na posição inferior do agachamento wall slide Artigo Original Análise comparativa da atividade eletromiográfica do reto femoral em isometria na posição inferior do agachamento wall slide, antes e após a aplicação da acupuntura no ponto ST45 Comparative

Leia mais

EFEITO DA CARGA DE TRABALHO NA EFICIÊNCIA NEUROMUSCULAR E TÉCNICA DE PEDALADA DE CICLISTAS

EFEITO DA CARGA DE TRABALHO NA EFICIÊNCIA NEUROMUSCULAR E TÉCNICA DE PEDALADA DE CICLISTAS EFEITO DA CARGA DE TRABALHO NA EFICIÊNCIA NEUROMUSCULAR E TÉCNICA DE PEDALADA DE CICLISTAS F. J. Lanferdini*, R. R. Bini*, **, E. Onzi*, F. Diefenthaeler***, M. A. Vaz* *Laboratório de Pesquisa do Exercício/Escola

Leia mais

Análise do movimento Caindo nas molas

Análise do movimento Caindo nas molas Análise do movimento Caindo nas molas 1 Projeto de Pesquisa Trançados musculares saúde corporal e o ensino do frevo Análise do movimento Observador: Giorrdani Gorki Queiroz de Souza (Kiran) Orientação

Leia mais

JUSTIFICATIVA DA EXISTÊNCIA DE MOMENTO FLEXOR DO JOELHO DURANTE A FASE PROPULSIVA DE UM SALTO HORIZONTAL.

JUSTIFICATIVA DA EXISTÊNCIA DE MOMENTO FLEXOR DO JOELHO DURANTE A FASE PROPULSIVA DE UM SALTO HORIZONTAL. JUSTIFICATIVA DA EXISTÊNCIA DE MOMENTO FLEXOR DO JOELHO DURANTE A FASE PROPULSIVA DE UM SALTO HORIZONTAL. Everton K. da Rocha, Denise P. Soares e Jefferson F. Loss. Universidade Federal do Rio Grande do

Leia mais

GLÚTEO MÉDIO E ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS DO MEMBRO INFERIOR

GLÚTEO MÉDIO E ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS DO MEMBRO INFERIOR GLÚTEO MÉDIO E ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS DO MEMBRO INFERIOR BRUNA BATISTA DOS SANTOS 1 ; ALINE DIAS ALELUIA DE CASTRO. 1, IKEZAKI, F. I. 2 Resumo Objetivo: Verificar a influência do Glúteo Médio (GM) nas

Leia mais

Músculos do membro inferior. Carlomagno Bahia

Músculos do membro inferior. Carlomagno Bahia Músculos do membro inferior Carlomagno Bahia Ossos do quadril Superficiais; Região glútea: Profundos. Músculos do membro inferior Coxa: Compartimento anterior; Compartimento medial; Compartimento posterior.

Leia mais

ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA E FORÇA MUSCULAR DE MEMBROS INFERIORES DURANTE O CICLISMO ATÉ A EXAUSTÃO EM ATLETAS COMPETITIVOS. Fernando Diefenthaeler

ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA E FORÇA MUSCULAR DE MEMBROS INFERIORES DURANTE O CICLISMO ATÉ A EXAUSTÃO EM ATLETAS COMPETITIVOS. Fernando Diefenthaeler UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DO MOVIMENTO HUMANO ATIVIDADE ELETROMIOGRÁFICA E FORÇA MUSCULAR DE MEMBROS INFERIORES DURANTE O

Leia mais

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta.

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta. Fasciite PLANTAR LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta americ@uol.com.br UNIFESP - SÃO PAULO Conceitos Considera-se que a fasciite atinja 10 % de corredores Seria resultante de trauma repetido

Leia mais

INFLUÊNCIA DO EXCESSO DE PESO NA FORÇA MUSCULAR DE TRONCO DE MULHERES

INFLUÊNCIA DO EXCESSO DE PESO NA FORÇA MUSCULAR DE TRONCO DE MULHERES INFLUÊNCIA DO EXCESSO DE PESO NA FORÇA MUSCULAR DE TRONCO DE MULHERES Pâmela Abreu Vargas Barbosa 1 (IC)*, Tânia Cristina Dias da Silva Hamu 1 (PQ), Daniella Alves Vento 1 (PQ) 1 Universidade Estadual

Leia mais

Profa. Elen H. Miyabara

Profa. Elen H. Miyabara UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia MÚSCULOS DO QUADRIL E COXA Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br Movimentos da Articulação do Quadril (ou Coxa) -Flexão

Leia mais

COMPLEXO SUPERIOR CINTURA ESCAPULAR

COMPLEXO SUPERIOR CINTURA ESCAPULAR CINESIOLOGIA FASAR 2015 Prof. Msd. Ricardo L. Pace Jr. 1 COMPLEXO SUPERIOR CINTURA ESCAPULAR ELEVAÇÃO: TRAPÉZIO PORÇÃO SUPERIOR (PARTE DESCENDENTE), ELEVADOR (LEVANTADOR) DA ESCÁPULA, ROMBÓIDES. DEPRESSÃO:

Leia mais

É importante compreender a biomecânica do joelho (fêmoro tibial e patelo femoral ao prescrever exercícios para o joelho em um programa de

É importante compreender a biomecânica do joelho (fêmoro tibial e patelo femoral ao prescrever exercícios para o joelho em um programa de É importante compreender a biomecânica do joelho (fêmoro tibial e patelo femoral ao prescrever exercícios para o joelho em um programa de reabilitação, seja qual for o diagnóstico Fêmur Tíbia Fíbula Patela

Leia mais

Métodos de Medição em Biomecânica

Métodos de Medição em Biomecânica Métodos de Medição em Biomecânica Ricardo Martins de Souza 2013 Áreas de Concentração da Biomecânica 1 Cinemática Estudo da Descrição do Movimento; Área de estudo (Cinemetria); Estudo das formas do movimento;

Leia mais

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado plea Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 COMPONENTE CURRICULAR: Cinesiologia e Biomecânica

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado plea Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 COMPONENTE CURRICULAR: Cinesiologia e Biomecânica CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado plea Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 COMPONENTE CURRICULAR: Cinesiologia e Biomecânica CÓDIGO: Fisio 204 CH TOTAL: 60h PRÉ-REQUISITO: Anatomia

Leia mais

FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA FEF LUCAS M. DE CASTRO IVAN DE B.F. LUGON

FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA FEF LUCAS M. DE CASTRO IVAN DE B.F. LUGON FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA FEF LUCAS M. DE CASTRO - 120036428 IVAN DE B.F. LUGON - 120013631 DIFERENÇA NA ATIVAÇÃO ELETROMIOGRÁFICA DO MÚSCULO TRÍCEPS BRAQUIAL DURANTE OS EXERCÍCIOS DE SUPINO RETO E

Leia mais

Aspectos Relacionados à Fadiga Durante o Ciclismo: Uma Abordagem Biomecânica

Aspectos Relacionados à Fadiga Durante o Ciclismo: Uma Abordagem Biomecânica Aspectos Relacionados à Fadiga Durante o Ciclismo: Uma Abordagem Biomecânica Artigo de Revisão Aspects Related With Fatigue During Cycling: a Biomechanical Approach Fernando Diefenthaeler Marco Aurélio

Leia mais

Momento flexor do joelho durante a fase propulsiva da pedalada.

Momento flexor do joelho durante a fase propulsiva da pedalada. Autores: Denise Paschoal Soares 1 Everton Kruel da Rocha 2 Cláudia Tarragô Candotti 2, 3 Antônio Carlos Guimarães 2 Jefferson Fagundes Loss 2 1 Laboratório de Biomecânica. Faculdade de Desporto da Universidade

Leia mais

Motricidade ISSN: X Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal

Motricidade ISSN: X Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal Motricidade ISSN: 1646-107X motricidade.hmf@gmail.com Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal Lafetá, J.C.; Barbosa, O.S.; Monteiro, E.S.; Borém, C.A.M.; Cruz, I.R.D. Análise eletromiográfica do quadríceps

Leia mais

MEMBROS INFERIORES. Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega

MEMBROS INFERIORES. Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega MEMBROS INFERIORES Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega INTRODUÇÃO A Anatomia Segmentar divide o corpo humano em diferentes segmentos para melhor analisá-los. Considerando

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE TÉCNICA DE PEDALADA E OS MOMENTOS MUSCULARES DO QUADRIL, JOELHO E TORNOZELO

RELAÇÃO ENTRE TÉCNICA DE PEDALADA E OS MOMENTOS MUSCULARES DO QUADRIL, JOELHO E TORNOZELO RELAÇÃO ENTRE TÉCNICA DE PEDALADA E OS MOMENTOS MUSCULARES DO QUADRIL, JOELHO E TORNOZELO Everton Rocha, Dimitri Molenda, Artur Bonezi, Denise Soares, Cláudia Candotti 2 e Jefferson Loss Universidade Federal

Leia mais

Quadril. Quadril Cinesiologia. Renato Almeida

Quadril. Quadril Cinesiologia. Renato Almeida Quadril Questão de Concurso Treinando... (QUEIMADAS - PB) A capacidade do corpo de transformar movimentos angulares estereotipados das articulações em movimentos curvilineares mais eficientes das partes

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE MOBILIDADE CERVICAL, SENSIBILIDADE LOMBAR E O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS: UM ESTUDO TRANSVERSAL.

RELAÇÃO ENTRE MOBILIDADE CERVICAL, SENSIBILIDADE LOMBAR E O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS: UM ESTUDO TRANSVERSAL. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UnB FACULDADE DE CEILÂNDIA-FCE CURSO DE FISIOTERAPIA CAMILA CRISTINE CARDOSO CASAS NOVAS RELAÇÃO ENTRE MOBILIDADE CERVICAL, SENSIBILIDADE LOMBAR E O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO EM

Leia mais

ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO

ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO 1 ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO MARTINS, L.C.: ANDOLFATO, K.R. Resumo: A lesão do ligamento cruzado anterior

Leia mais

COMPRESSÃO DE SINAIS DE ELETROMIOGRAFIA

COMPRESSÃO DE SINAIS DE ELETROMIOGRAFIA Universidade de Brasília UnB Faculdade de Tecnologia FT Departamento de Engenharia Elétrica ENE COMPRESSÃO DE SINAIS DE ELETROMIOGRAFIA Marcus Vinícius Chaffim Costa 1, Alexandre Zaghetto 2, Pedro de Azevedo

Leia mais

Prof. Me Alexandre Rocha

Prof. Me Alexandre Rocha Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Prof. Me Alexandre Rocha alexandre.rocha.944 ProfAlexandreRocha @Prof_Rocha1 prof.alexandrerocha Docência

Leia mais

ANÁLISE DOS MOVIMENTOS DO MÉTODO PILATES LUCIANA DAVID PASSOS

ANÁLISE DOS MOVIMENTOS DO MÉTODO PILATES LUCIANA DAVID PASSOS ANÁLISE DOS MOVIMENTOS DO MÉTODO PILATES LUCIANA DAVID PASSOS O CORPO É FEITO PARA OBSERVAR, PERCEBER, REAGIR, MOVIMENTAR. O HOMEM EM ORTOSTATISMO DEVERÁ SE ADAPTAR À GRAVIDADE, ASSEGURAR SEU EQUILÍBRIO

Leia mais

FISICULTURISMO CINESIOLOGIA - EXERCÍCIOS - LESÕES

FISICULTURISMO CINESIOLOGIA - EXERCÍCIOS - LESÕES ANDRÉ PESSOA FISICULTURISMO CINESIOLOGIA - EXERCÍCIOS - LESÕES 1 AGRADECIMENTOS Agradeço à Deus pela minha saúde e energia; minha família pelo apoio e confiança, por todas as oportunidades de desenvolvimento

Leia mais

Biomecânica no Desporto

Biomecânica no Desporto Ano letivo 2013/2014 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Supervisor: Professor António Monteiro Baptista Monitor: Luís Faria Biomecânica no Desporto Equipa 1M2_03: 201303445 - Bruno Miguel Parente

Leia mais

Análise Eletromiográfica do músculo Reto da Coxa em Exercício Resistido Incremental

Análise Eletromiográfica do músculo Reto da Coxa em Exercício Resistido Incremental Análise Eletromiográfica do músculo Reto da Coxa em Exercício Resistido Incremental Autores Vinicius Cobos Stefanelli Ana Paula de Aguiar Delaine Rodrigues Bigaton Orientador Delaine Rodrigues Bigaton

Leia mais

ANALISE DAS DIFERENTES PORCENTAGENS DE FORÇA MÁXIMA NO LEG-PRESS. UM ESTUDO DE CASO

ANALISE DAS DIFERENTES PORCENTAGENS DE FORÇA MÁXIMA NO LEG-PRESS. UM ESTUDO DE CASO ANALISE DAS DIFERENTES PORCENTAGENS DE FORÇA MÁXIMA NO LEG-PRESS. UM ESTUDO DE CASO Guilherme S. RODRIGUES¹; Edson D.VERRI²; Evandro M. FIOCO² Resumo: A possibilidade de manipulação dos diversos protocolos

Leia mais

Miologia. Mio Músculo Logia Estudo Quatrocentos músculos esqueléticos 40 50% da massa corporal.

Miologia. Mio Músculo Logia Estudo Quatrocentos músculos esqueléticos 40 50% da massa corporal. Prof. Amir Curcio Miologia Mio Músculo Logia Estudo Quatrocentos músculos esqueléticos 40 50% da massa corporal. Miologia Funções Geração de força para locomoção e respiração. Sustentação postural. Geração

Leia mais

AVALIAÇÃO ISOCINÉTICA DOS MÚSCULOS EXTENSORES E FLEXORES DE JOELHO EM PRATICANTES DE CICLISMO INDOOR

AVALIAÇÃO ISOCINÉTICA DOS MÚSCULOS EXTENSORES E FLEXORES DE JOELHO EM PRATICANTES DE CICLISMO INDOOR 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG AVALIAÇÃO ISOCINÉTICA DOS MÚSCULOS EXTENSORES E FLEXORES DE JOELHO EM PRATICANTES

Leia mais

TÍTULO: ALTERAÇÕES MORFOFUNCIONAIS DECORRENTE DE DOIS MÉTODOS DE TREINAMENTO DE FORÇA

TÍTULO: ALTERAÇÕES MORFOFUNCIONAIS DECORRENTE DE DOIS MÉTODOS DE TREINAMENTO DE FORÇA TÍTULO: ALTERAÇÕES MORFOFUNCIONAIS DECORRENTE DE DOIS MÉTODOS DE TREINAMENTO DE FORÇA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE METROPOLITANA

Leia mais

Informações de Impressão

Informações de Impressão Questão: 109543 Na fase de desaceleração em um chute no futebol, é correto afirmar que 1) a articulação do tornozelo no membro dominante se mantém em flexão plantar e é realizada pelo gastrocnêmio e o

Leia mais

Aplicação do Kinesio taping

Aplicação do Kinesio taping Aplicação do Kinesio taping Aplicação do taping no ombro a Y para o tendão do supraespinhoso Antes da aplicação, é necessário cortar a fita da forma e comprimento correto. Existem várias possibilidades

Leia mais

ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS BÍCEPS FEMORAL, RETO FEMORAL E VASTO LATERAL DURANTE TRÊS VARIAÇÕES DO EXERCÍCIO DE PONTE SUPINO

ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS BÍCEPS FEMORAL, RETO FEMORAL E VASTO LATERAL DURANTE TRÊS VARIAÇÕES DO EXERCÍCIO DE PONTE SUPINO ISSN 2318-5104 e-issn 2318-5090 ARTIGO ORIGINAL ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS BÍCEPS FEMORAL, RETO FEMORAL E VASTO LATERAL DURANTE TRÊS VARIAÇÕES DO EXERCÍCIO DE PONTE SUPINO Electromyographic

Leia mais

11º Congreso Argentino y 6º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias CAPACIDADE DE SPRINTS DE FUTEBOLISTAS NA PRÉ-TEMPORADA

11º Congreso Argentino y 6º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias CAPACIDADE DE SPRINTS DE FUTEBOLISTAS NA PRÉ-TEMPORADA 11º Congreso Argentino y 6º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias CAPACIDADE DE SPRINTS DE FUTEBOLISTAS NA PRÉ-TEMPORADA André de Mello Azevedo- Universidade Federal de Santa Mariaazvdo_andre@hotmail.com

Leia mais

Eletroestimulação. Profa. Andreza Caramori de Moraes Profa. Narion Coelho Prof. Paulo Angelo Martins. O que é???

Eletroestimulação. Profa. Andreza Caramori de Moraes Profa. Narion Coelho Prof. Paulo Angelo Martins. O que é??? Eletroestimulação Profa. Andreza Caramori de Moraes Profa. Narion Coelho Prof. Paulo Angelo Martins O que é??? A eletroestimulação é um mecanismo que simula a passagem do impulso nervoso, levando o músculo

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL POSTURAL DOS PRATICANTES DE JUDÔ CONSIDERANDO A PREFERÊNCIA LATERAL

TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL POSTURAL DOS PRATICANTES DE JUDÔ CONSIDERANDO A PREFERÊNCIA LATERAL TÍTULO: ANÁLISE DO PERFIL POSTURAL DOS PRATICANTES DE JUDÔ CONSIDERANDO A PREFERÊNCIA LATERAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA

Leia mais

Músculos do Quadril e Coxa. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP

Músculos do Quadril e Coxa. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP Músculos do Quadril e Coxa Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP Movimentos da Articulação do Quadril (ou Coxa) -Flexão e Extensão -Adução e Abdução -Rotação Medial e Rotação

Leia mais

Cristiano Rocha da Silva PARÂMETROS DO SINAL ELETROMIOGRÁFICO APLICADOS AO ESTUDO DA FADIGA MUSCULAR LOCALIZADA:

Cristiano Rocha da Silva PARÂMETROS DO SINAL ELETROMIOGRÁFICO APLICADOS AO ESTUDO DA FADIGA MUSCULAR LOCALIZADA: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus de Presidente Prudente Cristiano Rocha da Silva PARÂMETROS DO SINAL ELETROMIOGRÁFICO APLICADOS AO ESTUDO DA FADIGA MUSCULAR LOCALIZADA: CARACTERIZAÇÃO

Leia mais

Implicações da cadência de pedalada sobre a potência mecânica e o período de contração muscular no ciclismo

Implicações da cadência de pedalada sobre a potência mecânica e o período de contração muscular no ciclismo Implicações da cadência de pedalada Implicações da cadência de pedalada sobre a potência mecânica e o período de contração muscular no ciclismo CDD. 20.ed. 616.7 796.6 http://dx.doi.org/10.1590/1807-55092014000300387

Leia mais

INFLUÊNCIA DO MÉTODO DE CÁLCULO NA DEFASAGEM ELETROMECÂNICA EM SALTOS VERTICAIS: UM ESTUDO DE CASO

INFLUÊNCIA DO MÉTODO DE CÁLCULO NA DEFASAGEM ELETROMECÂNICA EM SALTOS VERTICAIS: UM ESTUDO DE CASO INFLUÊNCIA DO MÉTODO DE CÁLCULO NA DEFASAGEM ELETROMECÂNICA EM SALTOS VERTICAIS: UM ESTUDO DE CASO Artur Bonezi dos Santos, Everton Kruel da Rocha, Jefferson Fagundes Loss Laboratório de Pesquisa do Exercício

Leia mais

UNESP FACULDADE DE ENGENHARIA DO CAMPUS DE GUARATINGUETÁ

UNESP FACULDADE DE ENGENHARIA DO CAMPUS DE GUARATINGUETÁ UNESP FACULDADE DE ENGENHARIA DO CAMPUS DE GUARATINGUETÁ GUARATINGUETÁ 2011 MARIA AUXILIADORA ANDRADE PINTO RIBEIRO ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA E DINAMOMÉTRICA DURANTE O CICLO DA PEDALADA EM CICLOERGÔMETRO

Leia mais

Formação treinadores AFA

Formação treinadores AFA Preparação específica para a atividade (física e mental) Equilíbrio entre treino e repouso Uso de equipamento adequado à modalidade (ex: equipamento, calçado, proteções) E LONGEVIDADE DO ATLETA Respeito

Leia mais

26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas

26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DA REGIÃO CERVICAL EM ESTUDANTES DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS COM APLICAÇÃO DE TENS Julliana Negreiros de Araújo 1 ; Karina do Valle Marques 2 1 Aluno do Curso

Leia mais

UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACIS CURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA MARCELO URBANO

UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACIS CURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA MARCELO URBANO UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACIS CURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA MARCELO URBANO ANÁLISE DA POTÊNCIA ANAERÓBIA EM ATLETAS DA MODALIDADE BICICROSS SUBMETIDOS

Leia mais

TÍTULO: As principais disfunções do joelho: avaliação, tratamento e alta através de reabilitação funcional.

TÍTULO: As principais disfunções do joelho: avaliação, tratamento e alta através de reabilitação funcional. TÍTULO: As principais disfunções do joelho: avaliação, tratamento e alta através de reabilitação funcional. NOME/E-MAIL/TELEFONE: Alex Madureira Barros, alex_mbarros@hotmail.com, (14) 99777.0740. TITULAÇÃO:

Leia mais

Cinesiologia aplicada a EF e Esporte. Prof. Dr. Matheus Gomes

Cinesiologia aplicada a EF e Esporte. Prof. Dr. Matheus Gomes Cinesiologia aplicada a EF e Esporte Prof. Dr. Matheus Gomes 1 Cinesiologia PARTE I Descrição dos movimentos e ações musculares 2 Planos e Eixos Plano Frontal ou Coronal (eixo sagital ou ânteroposterior)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

Dicas de prevenção para Hérnia de Disco

Dicas de prevenção para Hérnia de Disco Dicas de prevenção para Hérnia de Disco Apresentação Olá, esse conteúdo é a realização de uma parceria entre a Cefig e a Fisioterapia Integrativa. Nesse E-book vamos abordar algumas dicas para prevenção

Leia mais

XXVI Semana de Iniciação Científica da UFMG

XXVI Semana de Iniciação Científica da UFMG XXVI Semana de Iniciação Científica da UFMG ELABORAÇÃO DE RESUMOS CIENTÍFICOS Núcleo de Acessoramento à Pesquisa Napq Profa Juliana Ocarino RESUMO CONVENCIONAL Composto pelas mesmas partes! Descrição concisa

Leia mais

Marcha Normal. José Eduardo Pompeu

Marcha Normal. José Eduardo Pompeu Marcha Normal José Eduardo Pompeu Marcha Humana Deslocamento de um local para outro Percorrer curtas distâncias. Versatilidade funcional dos MMII para se acomodar a: degraus, mudanças de superfícies e

Leia mais

ANÁLISE BIOMECÂNICA DO EXERCÍCIO DE AGACHAMENTO LIVRE COM BARRA PARA DIFERENTES ALTURAS DE CALCANHARES

ANÁLISE BIOMECÂNICA DO EXERCÍCIO DE AGACHAMENTO LIVRE COM BARRA PARA DIFERENTES ALTURAS DE CALCANHARES ANÁLISE BIOMECÂNICA DO EXERCÍCIO DE AGACHAMENTO LIVRE COM BARRA PARA DIFERENTES ALTURAS DE CALCANHARES Cláudio Gonçalves Peixoto, Roger G. T. de Mello, Vicente Pinheiro Lima, Eliane Fátima Manfio Laboratório

Leia mais