Georreferenciamento de Imóveis Rurais
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- Aurora Sintra Camilo
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1 Georreferenciamento de Imóveis Rurais
2 Introdução 30/10/ o ex-presidente Fernando Henrique assinou o decreto n o (alterado pelo decreto n o 5.570, de 31/10/2005) que regulamentou a Lei (28/08/2001), criando o Sistema Público de Registro de Terras. O fato foi importante, pois a lei exige que todo imóvel rural apresente as coordenadas dos vértices definidores de seus limites georreferenciados ao Sistema Geodésico Brasileiro.
3 Introdução
4 Introdução De acordo com a Lei , os cartórios serão obrigados a enviar mensalmente ao INCRA qualquer alteração nas matrículas, como mudança de titularidade, remembramento, desmembramento, parcelamento, modificação de área, loteamento e alterações relativas a aspectos ambientais.
5 Introdução
6 Perguntas mais freqüentes O que é o georreferenciamento? O georreferenciamento consiste na obrigatoriedade da descrição do imóvel rural, em seus limites, características e confrontações, por meio de memorial descritivo firmado por profissional habilitado, com a devida ART, "contendo as coordenadas dos vértices v definidores dos limites dos imóveis rurais, georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro e com precisão posicional a ser fixada pelo INCRA".
7 Perguntas mais freqüentes Quem está obrigado a fazer o georreferenciamento? Todos os proprietários de imóvel rural.
8 Perguntas mais freqüentes Quem pode executar os trabalhos de georreferenciamento? Poderão realizar os trabalhos os profissionais habilitados pelo CREA e credenciados junto ao INCRA e com a devida ART. O pedido de credenciamento e a documentação deverá atender ao contido na Norma Técnica T para (NTGIR).
9 Perguntas mais freqüentes Quais são os prazos? Segundo a instrução normativa nº 24 de 28/11/2005: a. para os imóveis com área total igual ou superior a ha a partir da publicação desta Instrução; b. para os imóveis com área total igual ou superior a 500,0 ha e inferior a 1.000,0 ha a partir de 20/11/2008; c. para os imóveis com área total inferior a 500,0 ha a partir de 20/11/2011.
10 Perguntas mais freqüentes Quais procedimentos devem ser obedecidos para o georreferenciamento do imóvel rural? 1. Pelo profissional habilitado: a. recolher a ART, emitida pelo CREA, da região onde for realizado o serviço; b. realizar o trabalho de campo, levantando as coordenadas dos vértices definidores dos limites dos imóveis rurais, georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro, observada a precisão posicional estabelecida pelo INCRA;
11 Perguntas mais freqüentes c. elaborar relatório técnico, conforme descrito no item 5.4 da NTGIR, bem como a planta e memorial descritivo, em três vias; d. gerar os arquivos digitais (item da NTGIR): nos formatos DWG, DGN ou DXF (georreferenciados); com os dados brutos (sem correção) das observações do GPS, nos formatos do equipamento e Rinex; contendo os dados corrigidos das observações do GPS; contendo os arquivos de campos gerados pela estação total, teodolito eletrônico ou distanciômetro;
12 Perguntas mais freqüentes e. relatório resultante do processo de correção diferencial das observações GPS; f. relatório do cálculo e ajustamento da poligonal de demarcação do imóvel; g. cadernetas de campo e planilhas de cálculo com os dados do levantamento, quando utilizado teodolito ótico mecânico; h. colher declaração expressa dos confrontantes de que os limites divisórios foram respeitados (art. 9º, 6º, do Decreto 4449/02).
13 Perguntas mais freqüentes 2. Para a certificação pelo INCRA nos termos da Instrução Normativa nº interessado deverá apresentar: 13, de 17/11/2003, o a. requerimento, solicitando a Certificação (original); b. relatório técnico, conforme descrito no item 5.4 da NTGIR (original); c. matrícula(s) ou transcrição do imóvel (cópia autenticada); d. planta e memorial descritivo assinado pelo profissional que realizou os serviços (original);
14 Perguntas mais freqüentes e. ART, emitida pelo CREA da região onde foi realizado o serviço (original); f. arquivo digital georreferenciado, nos formatos DWG, DGN ou DXF, conforme item da NTGIR; g. arquivo digital contendo dados brutos (sem correção diferencial) das observações do GPS, nos formatos nativos do equipamento e Rinex; h. arquivo digital contendo dados corrigidos das observações do GPS;
15 Perguntas mais freqüentes i. arquivo digital contendo arquivos de campos gerados pela estação total, teodolito eletrônico ou distanciômetro; j. relatório resultante do processo de correção diferencial das observações GPS; k. relatório do cálculo e ajustamento da poligonal de demarcação do imóvel; l. cadernetas de campo e planilhas de cálculo com os dados do levantamento, quando utilizado teodolito óptico-mecânico;
16 Perguntas mais freqüentes m. declaração dos confrontantes de acordo com o art. 9º do Decreto nº 4.449/02, conforme modelo descrito no anexo X da NTGIR (original). Todas as páginas da documentação deverão estar assinadas pelo credenciado responsável pelo levantamento, com a sua respectiva codificação obtida junto ao INCRA e ao CREA.
17 Perguntas mais freqüentes Apresentada a documentação, compete ao INCRA, aferir se a poligonal objeto do memorial não se sobrepõe a outra e se o memorial atende às exigências técnicas (art. 9º, 1º, do Decreto 4449/02). Quando a documentação não estiver de acordo com a NTGIR, o interessado será notificado para proceder às devidas correções. Estando de acordo com NTGIR, será emitido parecer conclusivo através de certificação. O INCRA restituirá ao interessado a certidão, uma via da planta e do memorial.
18 Perguntas mais freqüentes 3. Para a averbação no Cartório de Registro de Imóveis, o interessado deverá apresentar: a. a certidão do INCRA de que a poligonal não se sobrepõe a outra (item 6.2.b); b. nos termos do art. 9º, 5º, do Decreto 4449/02: o CCIR; o ITR dos cinco últimos anos; o memorial descritivo; declaração expressa dos confinantes de que os limites divisórios foram respeitados; declaração de que não houve alteração das divisas do imóvel registrado e de que foram respeitados os direitos dos confrontantes.
19 Perguntas mais freqüentes 4. Ao proprietário compete: a. contratar e custear o trabalho do profissional habilitado, observada a hipótese de isenção; b. colher a assinatura dos confrontantes na declaração, nos termos do art. 9º do Decreto nº 4.449/02, conforme modelo descrito na NTGIR (original); c. firmar o requerimento, solicitando a Certificação (original); d. após certificado pelo INCRA, em 30 dias protocolar no Cartório de Registro de Imóveis, sob pena de perda de validade.(entregar documentação no INCRA)
20 Perguntas mais freqüentes Quem arca com os custos? Via de regra, o proprietário do imóvel rural. A Lei /01 e o Decreto 4.449/02 concedem a isenção, entretanto aos proprietários de imóveis rurais cujo somatório das áreas não exceda quatro módulos fiscais. Outra hipótese de isenção contemplada é no caso de transmissão de domínio de área total cujo somatório também não exceda a quatro módulos fiscais (parágrafo único do art. 8 do Decreto 4.449/02).
21 Perguntas mais freqüentes Qual a legislação aplicável ao georreferenciamento? Onde encontrá-la? A Lei instituiu o novo CNIR - Cadastro Nacional de Imóveis Rurais - sistema gerido pelo INCRA e a Receita Federal. A Lei foi regulamentada pelo Decreto em 30/10/02 (posteriormente alterado pelo decreto 5.570, de 31/10/2005). Portarias e instruções normativas do INCRA
22 Georreferenciamento de Imóveis Rurais
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24 1. Padrões de precisão e exatidão Padrões de precisão e exatidão são independentes das técnicas utilizadas no levantamento uma vez que estes podem ser alcançados de formas distintas. No âmbito da NTGIR, levantamentos topográficos serão entendidos como operações que se destinam ao levantamento da superfície topográfica, seus acidentes naturais, a configuração do terreno e a sua exata localização.
25 Entretanto, com o advento e a popularização dos sistemas de posicionamento por satélite, esta distinção perde sentido. Uma vez que os resultados obtidos por essa tecnologia estarão situados no domínio da geodésia sia, isto significa que, implicitamente, as coordenadas assim obtidas já foram submetidas às reduções ao elipsóide, sejam expressas em coordenadas cartesianas, geográficas ou de qualquer projeção cartográfica ou geodésica.
26 Assim, no caso do georreferenciamento de imóveis rurais, a utilização do plano topográfico local como referência para o desenvolvimento dos cálculos de coordenadas, área, azimute e distância não são adequados, independentemente da dimensão do imóvel em questão. A sua inclusão no SNCR e no CNIR ficaria prejudicada uma vez que toda a malha fundiária desses sistemas sofre redução ao elipsóide.
27 Na NTGIR os levantamentos são classificados em: a. de controle: fornecem arcabouço de pontos diversos com coordenadas e altitudes, destinadas à utilização em outros levantamentos de ordem inferior. São obrigatoriamente submetidos às reduções geodésicas e tem seus níveis de precisão definidos na Tabela 1; b. cadastrais; destinados ao levantamento dos limites definidores das propriedades rurais, de sua superfície topográfica, de seus acidentes naturais, artificiais e culturais.
28 Precisão: para efeito da NTGIR, a precisão de uma dada grandeza retrata o nível de aderência entre os valores observados, sua repetibilidade ou grau de dispersão. Tabela 1 - Classes de acordo com a precisão planimétrica ( P ) após ajustamento 1 Classe P1 P2 P3 2 Precisão (68,7 %) +/- 100mm +/- 200mm +/- 500mm 3 Finalidade Controle A (apoio básico), Engenharia, Altimetria, Georreferenciamento Controle B (apoio imediato), Georreferenciamento Cadastrais, Georreferenciamento
29 Exatidão: é entendida como o grau de aproximação de uma grandeza de seu valor verdadeiro, estando portanto associado a erros sistemáticos e aleatórios. Isso significa que a sua avaliação só pode acontecer se conhecido este valor verdadeiro. Tabela 2 - Nível de exatidão após ajustamento 1 Classe P3 2 Precisão (68,7 %) +/- 500mm 3 Finalidade Cadastrais, Georreferenciamento
30 2. Identificação e reconhecimento de limites O processo de identificação dos limites do imóvel será iniciado por uma coleta e rigorosa avaliação da sua documentação, especialmente a descrição imobiliária do Registro de Imóveis e a documentação técnica existente no INCRA, sobretudo eventuais coordenadas já determinadas e certificadas por essa autarquia, em atendimento à Lei Essa avaliação deve se estender a todos os imóveis vizinhos. Vértices comuns a dois ou mais imóveis rurais devem manter, ao final dos serviços, as suas respectivas localizações descritas pelo mesmo par de coordenadas.
31 Linha seca: caracteriza-se pela divisa entre os imóveis não definida por acidentes físicos ou geográficos. Sua materialização é decorrente da intervenção humana através de cercas, canais, muros etc. Estrada de rodagem: nos imóveis rurais confrontantes com estradas públicas federais, estaduais ou municipais, a identificação de seus limites deverá estar de acordo com a faixa de domínio fixada pelo órgão competente (DNIT, DER etc) ou legislação específica.
32 Estrada de rodagem:
33 Estrada de Ferro: nos imóveis confrontantes com estradas de ferro, deverá ser observada a faixa de domínio da respectiva estrada fixada pelo órgão competente (RFFSA, FEPASA etc). Linha de Transmissão, Oleoduto, Gasoduto, Cabos Óticos e Outros: nos imóveis atravessados ou confrontantes com estes acidentes artificiais deverão ser observadas as características das áreas de domínio ou servidão junto às respectivas concessionárias.
34 Rio e córrego: a identificação dos cursos d'água terá que seguir rigorosamente o Código Florestal em vigor, observando se os seus reflexos no domínio do imóvel. Vértice: é todo local onde a linha limítrofe do imóvel muda de direção ou onde existe interseção desta linha com qualquer outra linha limítrofe de imóveis contíguos. Podem ser representados de três formas distintas: a. Marco (ocupado e materializado) b. Ponto (ocupado, mas não materializado) c. Vértice Virtual (não ocupado nem materializado)
35 Vértice:
36 Ponto:
37 Vértice virtual e marco testemunho
38 Codificação dos vértices (materializados). Os vértices do imóvel rural serão identificados, cada um deles, por um código único que será gerado pelo Credenciado responsável pelos serviços de georreferenciamento. Esse código será constituído por oito caracteres obedecendo o seguinte critério: I. os três primeiros campos serão preenchidos sempre pelo código de credenciamento do Credenciado responsável pelos serviços de georreferenciamento, constante da Carteira Nacional de Credenciado emitida pelo INCRA;
39 II. o quarto campo será preenchido sempre pela letra M (Marco), indicando que se trata de um vértice materializado; III. os quatro últimos campos serão preenchidos sempre pelo credenciado, através de uma numeração seqüencial, começando pelo número 0001 e assim sucessivamente até o último vértice do imóvel. Quando esta numeração atingir o número 9999 o credenciado deverá reiniciar esta seqüência substituindo, no primeiro campo à esquerda, o numero 9 pela letra A. Esta nova seqüência será encerrada quando alcançar a configuração A999. Para prosseguir, a letra A deverá ser substituída pela letra B e assim sucessivamente, permanecendo os outros critérios.
40 ATENÇÃO: Essa numeração seqüencial deverá ser adotada pelo credenciado para todos os imóveis georreferenciados por ele, visando o atendimento da Lei /01, de forma que nenhum código, já utilizado em qualquer vértice de outros imóveis georreferenciados anteriormente por este mesmo agrimensor, venha a ser reutilizado Exemplo: MHJ M 0008
41 Codificação dos pontos e vértices virtuais (não materializados). Os pontos e vértices virtuais do imóvel rural serão identificados, cada um deles, por um código único que será constituído por oito caracteres obedecendo o mesmo critério estabelecido para a codificação do vértice alterando-se, entretanto, o quarto campo que será preenchido pela letra P ou V, para indicar a existência de um ponto ou vértice virtual respectivamente: Exemplo: MHJ P 0019 ou MHJ V 0035
42 Codificação dos vértices, pontos e vértices virtuais de imóveis contíguos. A codificação de vértices, pontos ou vértices virtuais de imóveis já cadastrados e certificados pelo INCRA deverá ser sempre respeitada e prevalecerá sobre serviços posteriores de georreferenciamento. O Credenciado se obriga, portanto a assumir a codificação já existente naqueles vértices comuns ao imóvel contíguo e adotá-la no desenvolvimento do seu serviço.
43 Codificação dos vértices, pontos e vértices virtuais de imóveis contíguos
44 3. MATERIALIZAÇÃO DOS VÉRTICES Todo vértice do imóvel deve estar materializado antes do processo de medição sendo representado por monumentos artificiais implantados pelo detentor.
45 3. MATERIALIZAÇÃO DOS VÉRTICES
46 3. MATERIALIZAÇÃO DOS VÉRTICES
47 3. MATERIALIZAÇÃO DOS VÉRTICES
48 3. MATERIALIZAÇÃO DOS VÉRTICES
49 4. Levantamento e processamento As técnicas de levantamento apresentadas devem ser observadas como ferramentas facilitadoras para a atingir a precisão necessária estabelecida na NTGIR. A técnica mais adequada ao levantamento, entretanto, é uma escolha do Credenciado, na qual o encarregado pelo planejamento e execução deve considerar as variáveis eficiência e economia. Todos os cálculos, visando atender a medição, demarcação e georreferenciamento de imóveis rurais deverão estar de acordo com as normas existentes e referenciados ao Sistema Cartográfico Nacional.
50 A inexistência de infra-estrutura geodésica na região dos trabalhos implicará na determinação de coordenadas de uma base, preferencialmente por rastreamento de sinais de satélites do GPS com as convenientes técnicas de processamento e redução ao elipsóide, de modo a atender as necessidades de apoio geodésico do projeto. Quando do uso de transporte de coordenadas pelo método convencional, é indispensável a utilização de dois vértices distintos das redes supra citadas.
51 4. Levantamento e processamento
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54 Com o advento da Lei /01, o levantamento do perímetro do imóvel rural adquire uma importância fundamental. As coordenadas dos seus vértices devem ser determinadas atendendo a precisão posicional com tolerância máxima de 0,50 m, conforme estabelecido pela Portaria INCRA/P/N 954/01 bem como o Capítulo 1, Item 1.2, Tabela 1 P3, da NTGIR. O método de levantamento adotado, seja ele convencional, por GPS ou misto, deve prever a propagação de erros desde o ponto de referência do SGB, a fim de se obter o valor da precisão das coordenadas dos vértices determinados.
55 4.1 Técnicas convencionais: são definidos, para fins da NTGIR, como aqueles que utilizam medições angulares, lineares e de desníveis por meio de, teodolitos, medidores eletrônicos de distâncias e níveis em suas diversas combinações e cálculos decorrentes e destinam-se a fornecer arcabouço de pontos diversos com coordenadas e altitudes para a utilização nos levantamentos que visam a determinação do perímetro e do georreferenciamento do imóvel, de acordo com as normas vigentes.
56 Técnicas convencionais
57 4.2 GPS GPS 1: Posicionamento absoluto(navegação). Técnica não admitida; GPS 2: Solução diferencial baseada no código C/A ou Y, com correção às pseudodistâncias em tempo real (DGPS). Técnica não admitida; GPS 3: Solução baseada nos códigos C/A ou Y e/ou fase da portadora com correção diferencial obtida em pós-processamento com utilização de técnicas baseadas em suavização do código através da portadora. Os receptores são popularmente chamados de topográficos, de uma freqüência(l1);
58 GPS 2 GPS 3
59 4.2 GPS GPS 4: Soluções baseadas na fase da portadora com solução de ambigüidades e com correção diferencial pós-processada e/ alternativamente, link de comunicação para solução em tempo real (RTK). Os receptores são popularmente chamados de geodésicos, de dupla freqüência(l1/l2).
60 Levantamento dos vértices utilizando GPS
61 Atividades Técnicas de Levantamentos - recomendações Levant. Convencional Taqueom. Eletrônico GPS1 Levantamento com GPS GPS2 GPS3 GPS4 Apoio Geodésico NA R NA NA R MR Levant. do Perímetro PR R NA NA MR MR NA = não admitida PR = pouco recomendada R = recomendada MR = mais recomendada
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64 NTGIR
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66 4.3 Avaliação do Georreferenciamento: a avaliação do georreferenciamento no imóvel rural será executada através da análise das coordenadas obtidas em todos os vértices do imóvel. Vértices comuns a dois ou mais imóveis, cujas coordenadas já tenham sido certificadas pelo INCRA permitirão que se possa obter não apenas a precisão atingida nas observações mas também a exatidão, ou erro, cometido na sua determinação.
67 4.3 Avaliação do Georreferenciamento: Após a execução dos cálculos e ajustamento para a determinação das coordenadas, o Credenciado deverá proceder a avaliação do seu trabalho a partir de duas análises: 1. Verificação da precisão atingida nas coordenadas de cada vértice do imóvel por ele medido. Esta precisão deverá ser sempre melhor que 0,50 m, conforme estabelecido no Capítulo 1, Item 1.2, Tabela 1 P3.
68 4.3 Avaliação do Georreferenciamento: 2. Verificação da exatidão, ou erro, cometido na determinação das coordenadas dos vértices comuns aos imóveis contíguos e cujas coordenadas já tenham sido certificadas pelo INCRA. Essas coordenadas, quando comparadas com aquelas já certificadas pelo INCRA, não deverão estar afastadas de valores superiores aqueles estabelecidos no Capítulo 1, ìtem 1.3, Tabela 2 P3, equivalente à 0,50 m.
69 4.3 Avaliação do Georreferenciamento: 3. Caso o erro encontrado tenha sido melhor que o permitido (0,50 m), o Credenciado deverá abandonar a sua determinação e adotar as coordenadas dos pontos comuns já certificadas pelo INCRA, em todos os cálculos exigidos - área, distância e azimute - além da redação do memorial descritivo. 4. Caso o erro encontrado tenha sido pior que o permitido, o seu trabalho não será Certificado pelo INCRA.
70 4.4 Determinações altimétricas Os levantamentos com finalidade de implantar ou estender o controle altimétrico através de técnicas convencionais dividem-se basicamente em: 1. Nivelamento por GPS (diferencial) 2. Nivelamento trigonométrico 3. Nivelamento geométrico (diferencial) As características de cada um são bem estabelecidos na literatura.
71 5. Resumo Principais etapas do georreferenciamento a. Emissão da Anotação de Responsabilidade Técnica, conforme lei Federal de 07/12/1977; b. Pesquisa de documentos do imóvel; c. Vistoria ao imóvel; d. Pesquisa junto ao INCRA para verificação de possíveis áreas georreferenciadas confrontantes; e. Identificação e cadastro dos confrontantes; f. Obtenção das certidões de matrículas das áreas confrontantes;
72 g. Identificação e sinalização dos pontos de divisa, em comum acordo com os confrontantes; h. Implantação de marcos ou placas de identificação em cada ponto das divisas acordado entre o proprietário e os confrontantes; i. Limpeza dos pontos ou abertura de picadas, quando necessário; j. Identificação do vértice apoio geodésico oficial mais próximo; k. Projeto do levantamento geodésico, que irá proporcionar o georreferenciamento ;
73 l. Determinação de base de apoio geodésico por tecnologia GPS na propriedade; m. Levantamento geodésico, com precisão posicional de 0,50 m, dos pontos das divisas do imóvel; n. Cálculos de observações de campo e de coordenadas provisórias; o. Ajustamento dos resultados dos cálculos para obtenção das coordenadas definitivas e comprovação da precisão posicional;
74 p. Elaboração da planta planimétrica na projeção UTM; q. Interpretação e estudos sobre a planta realizada; r. Elaboração do memorial descritivo do imóvel; s. Elaboração das declarações de reconhecimento de limite e sua submissão aos confrontantes para assinatura; t. Elaboração da documentação para Requerimento da Certificação dos Serviços de Georreferenciamento junto ao INCRA.
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Georreferenciamento de Imóveis Rurais
Georreferenciamento de Imóveis Rurais Introdução 30/10/2002 - o ex-presidente Fernando Henrique assinou o decreto n o 4.449 (alterado pelo decreto n o 5.570, de 31/10/2005) que regulamentou a Lei 10.267
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