XANGÔ-AGOJO RAÍZES DA CULTURA NAGÔ NO SEMI- ÁRIDO NORDESTINO

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1 XANGÔ-AGOJO RAÍZES DA CULTURA NAGÔ NO SEMI- ÁRIDO NORDESTINO Alexandro dos Santos Jesus 1 UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-árido Euclides Flor da Silva Neto 2 UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-árido Linconly Jesus Alencar Pereira 3 UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido RESUMO Ao som dos tambores, movidos pela vibração e sonoridade das canções e reunidos num grande círculo onde a religiosidade afro-brasileira os envolvem; o Centro Espirita de Umbanda Xangô Agojo surge como referência campo/cidade da religião de matrizes africanas, no Semi-Árido Nordestino, na cidade de Mossoró-RN. O presente trabalho objetiva analisar e refletir sobre a trajetória do Terreiro Xangô-Agojo, bem como realizar um diagnóstico a partir das vivências tradicionais dos sujeitos. A metodologia empregada foi à pesquisa bibliográfica e exploratória com entrevista semi-estruturada. Trata-se de um trabalho que estabelece um diálogo com a religiosidade afro-brasileira, em específico a Umbanda; suas crenças, cerimônias, mitos, histórias dos Orixás, culminando em um sincretismo religioso em que a comunidade se contempla, se olha e se espelha na cultura nagô. 4 PALAVRAS CHAVES: Terreiro Xangô-Agojo; Religiosidade; Cultura Nagô; 1 Estudante do LEDOC- Licenciatura em Educação do Campo, cursando o 1º período na Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA). alexandro7672@hotmail.com 2 Estudante do LEDOC- Licenciatura em Educação do Campo, cursando o 3º período na Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA). euclidesbudista@gmail.com 3 Prof. Linconly Jesus Alencar Pereira, doutorando em Educação na Universidade Federal da Paraíba -UFPB, possui mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará - UFC, licenciado em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA e em Física UFC e atualmente professor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA). linconly.jesus@ufersa.edu.br 4 Uma versão inicial dessa pesquisa foi apresentada no II Seminário Internacional de Educação do Campo II SIEC

2 XANGO-AGOJO: ROOTS OF CULTURE NAGO IN SEMI-ARID NORTHEASTERN ABSTRACT through the sound of drums, moved by the vibration and songs sonority and mixed and mixed in a big circle where the afro Brazilian religion is involved; the Xangô-Agojo Umbanda Spiritual Center arises as a religion field/city reference form African roots in Brazilian semi-arid northeastern in Mossoró City. These article goals to analyses and make a study about Terreiro Xangô- Agojo trajectory, and to realize a diagnostics through the people experiences. The methodology employed was based in bibliographical and exploratory researches trough structured questionnaires. It is an article who try to establish a dialog with afro Brazilian religiosity in especial the umbanda its beliefs, ceremonies, myths and orixás histories, culminating in a religious syncretism where this community is contemplated e look for themselves as a mirror in nagô culture. KEYWORDS: Terreiro Xangô-Agojo; religiosity; Nagô culture; 1. INTRODUÇÃO Esse artigo trata de uma pesquisa exploratória no Centro Espírita de Umbanda Xangô Agojo foi fundado em 13 de maio de 1977 e apresentado em versão inicial no II Seminário Nacional de Educação do Campo. Esse terreiro obteve sua primeira licença através da Federação dos Povos e Tradições de Angola no Rio Grande do Norte 5, realizada pelo Babalorixá José Neto de Almeida (pai de santo, pai de terreiro ou babá como é denominado o sacerdote das religiões afro-brasileiras), atual presidente do terreiro, o qual iniciou seus trabalhos na Umbanda, com 5 Comunidades e povos de Matrizes Africanas são oficialmente reconhecidos por Decreto Federal n de 07 de fevereiro de 2007, através da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.

3 apenas 17 (dezessete) anos de idade, através de seus pais biológicos. Nesse sentido esclarece a nação umbanda Nagô Juremeiro: Nagô Juremeiro é aquele que descende da Jurema, o culto a jurema sagrada. No Rio Grande do Norte predomina a Umbanda Cruzada com Jurema e com o Nagô, camdomblé Nagô, cultura que vêm do Recife, porém hoje não se vê o Nagô puro, devido ter se misturado com o ketu e outras nações de camdombé. O nagô puro cultuava apenas 10 Orixás, um ritual totalmente diferente. (WELLINGTON, Juremeiro, em entrevista concedida para a pesquisa sobre o terreiro Xangô Agogô, no dia 10 de junho de 2015) Mestre de cerimônias da casa (terreiro) e também considerado referência no que tange a Umbanda Potiguar, José Neto de Almeida, popularmente conhecido como Pai Neto, dirige o terreiro Xangô Agojo como forma de preservação da Cultura Afro brasileira dos ritos e da religiosidade. O terreiro atualmente é composto por 40 (quarenta) filhos de santo 6, que por sua vez realizaram uma obrigação para o orixá, ou seja, foram batizados na Umbanda. Nesse contexto o terreiro cultua 10(dez) orixás: Ogum senhor dos caminhos dominador do ferro, Exu representando a dinâmica e o início de todas as coisas, Oxossi responsável pelas caças, fartura, Obaluaye orixá da cura e das doenças, Nanã o orixá da vida, da criação, um orixá do mito da criação primordial quem deu a lama para criar o homem, Oxum deusa do ouro, das águas doces e da beleza, Iemanjá que na África é representada por um rio e aqui no Brasil representa a rainha do mar das águas salgadas, Xangô que representa a justiça, o orixá da pedreira, Iansã orixá do trovão, rainha dos ventos, raios e tempestades; os Erés que são as crianças que no sincretismo são representados pelos santos católicos Cosme e Damião trazendo doçura e felicidade e Oxalá o grande orixá senhor da criação, o supremo. 6 Ser filho de Santo é um processo, em que se morre para o mundano e se nasce para o divino. Como cada um vivenciará esse processo é difícil dizer, mas de certo envolve uma grande jornada de auto-conhecimento e uma profunda mudança no estilo de vida. Fonte: Acesso em: 10 de junho de 2015.

4 O Terreiro trabalha numa perspectiva emancipatória onde se desconstroem mitos e superstições sobre a religiosidade afro-brasileira. Desse modo trabalha-se interagindo com a comunidade através de rodas de conversas nos finais de tarde, danças, música trazidas ainda do tempo da escravidão na língua nagô, criando mecanismos de aprendizagem sobre a cultura e ancestralidade, produzindo identidades sociais que abrigam saberes, poderes e resistências. As contribuições do Centro para com a comunidade reafirmam de forma sólida e consolidada que ao bater do primeiro tambor, o sangue e a vibração despertam nestes o pulsar da África, que não obstante se juntam e onde quer que estejam param e escutam aquilo que faz seu corpo extremecer e adentrar em uma outra dimensão. (ROBERVAL, Juremeiro, em entrevista concedida para a pesquisa sobre o terreiro Xangô Agogô, no dia 08 de junho de 2015) Dessa maneira, o terreiro configura-se como um centro de resgate cultural, de promoção da igualdade, de debate de oportunidades para aqueles que sempre foram oprimidos pela intolerância religiosa, tendo como função principal a valorização da ancestralidade, da preservação da cultura afro brasileira, na harmonia e na paz a qual prega. Percebe-se isto claramente no hino da Umbanda de José Manoel e Dalmo da Trindade (1961): Umbanda é paz e amor, é um mundo cheio de luz é a força que nos dá vida e a grandeza que nos conduz. Avante filhos de fé como a nossa lei não há levando ao mundo inteiro a bandeira de Oxalá. A umbanda torna-se então uma manifestação do povo, um ato de fé. Nesse sentido trabalha com a religiosidade, que é característico do povo brasileiro. A exemplo desta característica tão presente nas religiões de matrizes africanas assim como bem expressa Woodrow Wilson da Matta e Silva (1988), mestre Yapacany ressalta: A Umbanda, tem uma espécie de força misteriosa no atrair e agradar as pessoas de todos os entendimentos... Porque, já esta provado, é uma Religião genuinamente popular, do povo pobre e isto se dá por vários fatores importantes, dos quais vamos ressaltar apenas quatro: A) Pela absoluta tolerância e ausência de qualquer preconceito de cor ou de raça, pois não se pergunta ao necessitado de onde vem ou a que religião pertence etc., B) Pela riqueza de sua liturgia, ou seja, pela variedade de seus rituais de terreiro a terreiro. Pelos quais cada um se coloca segundo seus graus de afinidade. C) Pela dita manifestação dos fenômenos da mediunidade, que são o vértice ou a razão de ser exterior, tudo isso a par com a fama que corre sobre tal e qual terreiro com seu

5 caboclo fulano ou preto velho sicrano. D) Pelos aspectos mágicos, isto é, pela terapêutica astral com suas defumações, seus banhos, etc... (WOODROW, p. 18, 1988) A maioria desses aspectos faz com que a umbanda se torne hoje uma religião tipicamente brasileira na sua essência, por ser popular, uma manifestação cultural, um movimento social, onde o povo torna-se destaque. Figura 1 e 2 Festa de Ogum, no terreiro Xangô Agojo em 23 de abril de Fonte: Foto concedida pelo Terreiro Xangô Agojo. 2. FESTAS COMEMORATIVAS DO TERREIRO O Brasil traz em sua gênese as influências das várias matrizes culturais e não obstante a umbanda e o candomblé que foram trazidos pelos negros da África. Nesse sentido além do resgate cultural e o diálogo que o terreiro estabelece com a comunidade, ele também realiza as festas dos orixás, as quais acontecem de acordo com um calendário de datas comemorativas dos

6 santos católicos, criando-se assim um sincretismo religioso, em sentido antropológico uma junção de ritos e tradições. As principais festas que se realizam durante o ano são: em 20 de janeiro onde se comemora o dia de São Sebastião representado pelo orixá Oxóssi. No dia 23 de abril festa de São Jorge, representado por Ogum. No dia 13 de maio por ser uma data da libertação dos escravos, data muito importante na Umbanda, pois comemora-se a festa dos pretos velhos que eram espíritos de escravos que após a morte se evoluíram no plano espiritual. No dia 23 de junho dia de São João a grande festa da casa do orixá do Ilê Xangô Agojô a maior festa do ano para o santo dono do terreiro. Já no dia 16 de junho Nossa Senhora do Carmo dedicado a Oxum, 23 e 24 de agosto a festa é para o povo das encruzilhadas, os Exus, que são orixás da terra. Durante a cerimônia antes de tocar para os orixás toca-se primeiro para Exu por que ele é quem abre a gira, na linguagem nagô diz-se que ele é quem dá passagem para os outros orixás chegarem, dono da porteira, o mensageiro dos orixás, tão importante quanto qualquer outro. Dessa forma, através dos toques de tambores, vão se iniciando os trabalhos no terreiro. Em 27 de setembro a festa é das crianças, chamadas de Erés, que para o sincretismo são representados pelos santos Cosme e Damião, trazendo doçura e Axé. Na última semana de novembro se comemora a Jurema chamados de senhores Mestres 7. Nesse sentido no início de dezembro no dia 4; dia de Santa Barbara, representada por Iansã, no dia 25 no Natal, Oxalá, e dia 31 encerrando-se as festas do ano com Iemanjá, considerada pelos adeptos da Umbanda como a Rainha do mar, onde as pessoas despacham flores, perfumes, pentes, joias e fazem suas preces para o ano que se inicia. Diante do exposto, pode-se perceber que o terreiro Xangô Agojô durante todo o ano, estabelece um cronograma de eventos e festas, em que grande parte da comunidade participa das manifestações fomentando, preservando e desmistificando mitos impostos pela sociedade. Por 7 Espíritos desencarnados os quais evoluíram para um plano espiritual.

7 outro lado, percebe-se também que o sincretismo religioso 8 é algo fortemente identificado nas festas dos orixás e que para cada um dos santos cultuados no catolicismo existe um orixá representativo na Umbanda. Vale ressaltar que dependendo de cidade para cidade, pode haver variações quanto aos santos, considerando que o mais importante são as características e natureza de cada orixá. 3. PRÁTICAS RELIGIOSAS E FUNCIONAMENTO DO TERREIRO Dentro dos terreiros de Umbanda é responsabilidade dos sacerdotes/sacerdotisas o desenvolvimento espiritual dos/as filhos/as de santo do terreiro, trabalhos espirituais realizados para adeptos e clientes, podendo esses serem realizados, tanto a portas fechadas ou abertas. O Pai ou Mãe pequeno/a, é a segunda pessoa do terreiro na hierarquia religiosa dentro de um terreiro de Umbanda, seguindo a hierarquia com médiuns de trabalho que dão consultas, que já foram batizados ou feitos, variando a nomenclatura de terreiro para terreiro. Médiuns em desenvolvimento são aqueles que estão em evolução, mas ainda não dão consultas, apenas recebem as entidades (orixás da umbanda). Médiuns iniciantes, são aqueles que adeptos a pouco tempo na umbanda, ainda não recebem as entidades, porém tem funções específicas no terreiro como: acender as velas, os charutos, cachimbos e orientar as pessoas que estão em consultas com as entidades relatando o que elas desejam ou querem que elas façam. Também existem outras pessoas como as Yabaces que são as pessoas que cozinham, as Yabaces são as que cantam e que ajudam nos trabalhos. Os Curimbeiros, ou Ogãs que são as pessoas que batem e/ou tocam os tambores. Os Cambones que são os que ajudam e auxiliam na 8 O termo sincretismo etimologicamente significa combinar, do grego synketizou. Historicamente, remete-nos a união dos cretenses numa espécie de república das cidades, somando forças para enfrentar o inimigo comum. Com isso, o termo sincretismo passou para a história das religiões também para o estudo antropológico, indicando uma combinação de ritos, procedentes de tradições não homogêneas, até atingir um conjunto de formas religiosas comuns. Disponível em: Acesso em: 10 de junho de 2015.

8 missão das entidades, distribuindo fichas e coordenando os atendimentos. E o Axogum que realiza o sacrifício dos animais e despacha as oferendas. Especificamente o terreiro de Xangô Agojô conta com toda essa hierarquia, sempre funcionando com horários de atendimento ao público e consultas particulares. Partindo disto outro importante aspecto no que tange aqueles que se iniciam na umbanda é a obrigação do filho/a de santo no terreiro que ao passar por este processo, realiza sua primeira obrigação, ou seja, recebe o Axé do santo, ou seja, o batismo ou renascimento. Assim, pós a obrigação vem o resguardo de 3(seis) meses, de 1(um), 3(três) e 7(sete) anos como Yaó, filho/a de santo, finalizando seu ciclo religioso até tornar-se autoridade perante a religião. Depois de passar por todos estes processos o/a iniciado/a torna-se filho/a de santo, período onde aprende as rezas, cantigas, preceitos e os segredos da Umbanda. Convém ressaltar que no Candomblé se diz feitura de santo já na Umbanda obrigação, realizado como se fosse um batismo do orixá no Ori do/a filho/a, Ori, região central da cabeça região de desenvolvimento espiritual. Neste contexto Wellington, filho/a de santo, tendo tido realizado três obrigações comenta a respeito da umbanda do misticismo que envolve suas práticas e como acontece o processo para que um/a filho/a de santo possa tornar-se um pai de santo e abrir um terreiro. O terreiro de Xangô agogô como trabalha na linda da jurema e com os mestres o terreiro além de ter o santo da casa Xangô, quem manda tem o segundo regente que é o mestre Antônio pelintra, que é o que toma de conta da coroa do babalorixá. Cada filho de santo também tem um mestre principalmente os mais velhos que já tem obrigação feita, é implantada nos braços do de cujos com um pequeno corte da semente da jurema. É importante salientar que a jurema além de ser uma linha dentro da umbanda também é uma árvore, sendo que no terreiro o pai de santo dá a chamada mão de faca significa que é um corte para Exu (Orixá) e os senhores mestres. Isso no caso, os filhos que já tem a semente da jurema no braço e depois com os segmentos das obrigações, quando o filho de santo estiver bem preparado dentro da nação nagô, o pai de santo dá a mão de faca novamente, só que dessa vez é para o orixá, isso significa que o filho está totalmente preparado para abrir uma casa, isso se desejar. Lembrando que no terreiro ainda não tem nenhum filho de santo preparado não tendo portanto a mão de faca para o orixá. (WELLINGTON, Juremeiro, em entrevista concedida para a pesquisa sobre o terreiro Xangô Agogô, no dia 10 de junho de 2015)

9 Em linhas gerais a umbanda é fortalecida por diversos ritos os quais a consagram como manifestação cultural tipicamente brasileira, ainda que mantenha fortes raízes africanas. Desse modo ela abrange um leque de práticas, tanto para os iniciantes como também para aqueles que almejam tornar-se pais de santo. 4. PRECONCEITO E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA É perceptível que a cada dia há um crescimento da diversidade religiosa, principalmente as de matrizes africanas, com abertura de novos terreiros e casas religiosas. Por sua vez à medida que existe esse crescimento, também há por parte dos fundamentalistas de outras religiões e/ou matrizes ideológicas um sentimento de ódio que culmina na intolerância. É pertinente ressaltar que o Estado se dando conta do problema criou o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa através da Lei nº de 27 de dezembro de 2007, sancionada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva 9, comemorado no dia é 21 de janeiro. Não obstante, a própria Constituição Federal define o Brasil como Estado laico, não confessional, onde Estado e Igreja são oficialmente separados, onde há a liberdade de religião. Assim a legislação do Brasil, repudia e proíbe qualquer prática de intolerância religiosa. No artigo 5, inciso VI da Constituição Federal (1988) traz o seguinte texto: É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias. Observa-se que ninguém pode obrigar ninguém a frequentar tal crença ou até mesmo invadir os locais onde se realizam os cultos ou cerimônias religiosas. 9 Disponível em: Acesso em: 10 de maio de 2015

10 É lícito afirmar que ao observar nossa a história, até a década de 60 do século XX, em que a maioria absoluta do país eram católicos, a umbanda e as religiões de matrizes africanas sofreram perseguições pelas delegacias que tinham como objetivo resguardar os costumes católicos. E duas décadas anteriores, a umbanda foi considerada inimiga do catolicismo, chegando a criar-se em 1952 com a CNBB- Conferência Nacional dos Bispos do Brasil o Secretariado Nacional de Defesa da Fé 10, como enfrentamento do crescimento dos fiéis da umbanda. Uma prova desta intolerância que já remota há tempos passados foi a entrevista do Arcebispo Dom Vicente Scherer concedida à Rádio Gaúcha de Porto Alegre sobre a Umbanda 11 : A Umbanda é a revivescência das crendices absurdas que os infelizes escravos trouxeram das selvas de sua martirizada pátria africana. Favorecer a Umbanda é evoluir, é aumentar a ignorância, é agravar doença. Discursos como estes polarizaram durante décadas constituindo um discurso hegemônico entre regiões que difundiam o cristianismo. Figura 3- Integrantes da Igreja Evangélica Nova geração, invadiram o Centro de Umbanda do Catete no Rio de Janeiro. 10 Disponível em Acesso em 09 de junho de Disponível em: Acesso em 10 de maio de 2015

11 Fonte: Acesso em 07 de junho de 2015 Não obstante o Pai de Santo José Neto de Almeida constata que: A intolerância e o preconceito sofridos no terreiro do Rio de Janeiro, também permeia todos os espaços em que existem centros de Umbanda. Aqui, por exemplo, no Rio Grande do Norte mais especificamente em Mossoró existe um forte preconceito quando se fala em Umbanda e em Macumba, a população logo associa a coisa do Diabo, satanás. Este mito existe e ainda faz parte do imaginário das pessoas que não conseguem perceber a Umbanda como uma religião autenticamente brasileira na sua essência não consegue perceber que o sangue que corre nas suas veias é sangue de onde todos nós viemos, sangue africano. (JOSÉ, pai de santo, em entrevista concedida para a pesquisa sobre o terreiro Xangô Agojo, no dia 08 de junho de 2015) É perceptível segundo a fala do sacerdote José Neto que embora tenha acontecido o preconceito e intolerância no Rio de Janeiro, de modo similar todos os terreiros estão sujeitos a sofrerem uma intolerância religiosa desse tipo. Isso demonstra que o preconceito ainda continua enraizado, incutido na sociedade, representados através de manifestações de intolerância, de ódio e nas diversas práticas de violação de direito, como bem salienta Juliana Steck 12 (2013): 12 Disponível em: Acesso em 10 de maio de 2015.

12 O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é assegurado como liberdade de expressão, mas atitudes agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém em função de crença ou de não ter religião são crimes inafiançáveis e imprescritíveis. (JULIANA, em entrevista ao jornal do senado em 16 de abril de 2013) Assim constata-se que o que vem a assegurar que os inúmeros casos de intolerância religiosa, possam reduzir-se são a rigidez e a dureza da lei que se apresenta de forma a proteger o culto religioso e as religiões, principalmente as de matrizes africanas que na maioria das vezes são as que mais sofrem com o preconceito. 5. DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO TERREIRO XANGÔ AGOJO Diferente de outros terreiros, embora não seguindo um padrão e fugindo inteiramente da rotina religiosa cotidiana, o terreiro Xangô Agojo mesmo tendo seus preceitos fundamentais, ainda assim enfrenta desafios no que tange aos/as filhos/as de santo: [...]a falta de compromisso, o pouco incentivo financeiro para custear as festas realizadas pelo terreiro, e o preconceito das pessoas que quando refere-se as religiões de matrizes africanas por ser pai de santo escuto muitas pessoas me agredirem verbalmente xingarem de macumbeiro além de muitos confundirem macumba com a religião sabemos que macumba é uma espécie de arvore africana e um instrumento musical diferentemente de religião que as pessoas por preconceito e ignorância não sabe diferenciar e usa a palavra para agredir. Além delas dizerem que não temos Deus que usamos a religião para fazer o mal as pessoas que não temos conhecimento sobre a religião. (JOSÉ, pai de santo, em entrevista concedida para a pesquisa sobre o terreiro Xangô Agojo, no dia 08 de junho de 2015) Outro aspecto importante e desafiador para o terreiro Xangô Agojo diz respeito às estruturas da casa, pois à medida que crescem os adeptos a Umbanda, o espaço da casa infelizmente não cresce junto. O apoio que o Centro recebe é apenas dos/as filhos/as de santo, não sendo o suficiente para arcar com muitas despesas. Convém ressaltar que embora com muitas dificuldades físicas e humanas, de forma geral o principal desafio enfrentado hoje tanto no terreiro Xangô Agojô, como nos terreiros de todo o Brasil é o desrespeito à dignidade da pessoa humana e do direito à liberdade religiosa e suas práticas, que mesmo num país democrático de direito e laico ainda existem barbáries que deixam

13 atônitos todos aqueles que fazem parte de algum segmento religioso, a intolerância é um grande desafio. Na medida em que há desafios também existem perspectivas de que a sociedade e a umbanda possam caminhar juntas coexistindo a partir da compreensão das pessoas, do respeito à crença e a fé. Desde que haja um respeito mútuo entre os praticantes de todas as religiões, só assim poderemos construir uma sociedade verdadeiramente humana, uma cultura da paz, servindo de luz e esperança para toda a humanidade. Educar para a paz é possível, compreendendo as identidades sociais, os saberes dos antepassados, e entrecruzando esses saberes, assim poderemos juntos gerir uma nova sociedade, aprendendo a amar, pois ninguém nasce odiando ninguém, como bem destaca Nelson Mandela 13 (2003): Somos todos iguais. Brancos, negros, pardos e amarelos. Pobres e ricos. Deficientes e normais. Somos todos um só. Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar. (MANDELA, discurso em 2003, durante recebimento do prêmio nobel da paz nos Estados Unidos) A exemplo disso Shirin Ebadi 14 (2003) escreveu um discurso sobre o respeito às culturas e a diversidade: As pessoas são diferentes, ao igual que as suas culturas. As pessoas vivem de diferentes formas e por igual diferem as civilizações. As pessoas comunicam-se numa variedade de línguas. As pessoas regem-se por diferentes religiões. As pessoas chegam ao mundo de diferentes cores e são muitas as tradições que matizam as suas vidas com diversas tingiduras e tonalidades. As pessoas vestem-se de maneiras diferentes e adaptam-se ao entorno de diversas formas. As pessoas expressam-se de maneira diferente e assim mesmo a sua música, a sua literatura e a sua arte refletem modos diferentes. Embora, a pesares destas diferenças, todas as pessoas têm um único atributo em comum: todas elas são seres humanos, nada menos, nada mais. E não importa quanto diferentes sejam, todas as culturas compartem alguns princípios: Nenhuma 13 Disponível em: Acesso em 11 de maio de Disponível em: Acesso em 11 de maio de 2015.

14 cultura tolera a exploração dos seres humanos; Nenhuma religião permite a matança de inocentes; Nenhuma civilização aceita a violência e o terror; A tortura é aborrecível para a consciência humana; A brutalidade e a crueldade são detestáveis em qualquer tradição. Dito mais sucintamente, estes princípios compartidos por todas as civilizações refletem os nossos direitos humanos básicos. Estes direitos são tesourados e cuidados por todos, em todas as partes. Assim, a relatividade cultural não se deveria utilizar nunca como pretexto para violar os direitos humanos, posto que tais direitos simbolizam os valores mais fundamentais das civilizações humanas. Nestes discursos podemos perceber que o respeito juntamente com o amor às pessoas poderá criar uma civilização digna de se viver e de coexistir fraternamente. As manifestações culturais existentes no Brasil e a religiosidade, em lócus a umbanda traz à tona uma luta para que haja por parte da sociedade e principalmente do poder público o caráter laico 15, garantido pela Constituição Federal Brasileira, em que todos têm o direito a frequentar qualquer crença que simpatize, sem ser descriminado ou massacrado por isso. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Toda a trajetória percorrida neste trabalho objetivou analisar e refletir sobre o Centro Espirita de Umbanda Xangô Agojo, que se tornou referência no semiárido nordestino, especificamente no Rio Grande do Norte, na luta pela dignidade do ser humano enquanto ser religioso. Ficou demonstrado ainda que partindo de uma perspectiva emancipatória o terreiro trabalha na construção de valores humanos, de uma nova sociedade, em que os sujeitos possam ser respeitados nas suas diversas escolhas, principalmente no que tange a religiosidade, 15 Laico significa o que ou quem não pertence ou não está sujeito a uma religião ou não é influenciado por ela. O termo laico tem sua origem etimológica no grego laikós que significa do povo. Está relacionado com a vida secular (mundana) e com atitudes profanas que não se conjugam com a vida religiosa. Disponível em: Acesso em 16 de junho de 2015.

15 rompendo assim todas as formas de opressão e criando uma nova ordem social, onde impera a isonomia, a fraternidade, a cumplicidade e a coletividade entre as pessoas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BANDEIRA, Cavalcanti, O que e a umbanda, Rio de Janeiro, Ed. Eco, 1970 BRASIL. Constituição (1988). CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE Disponível em: Acesso em 07 de junho de CISNEIROS, I.Fundamentos de umbanda, Rio de Janeiro, Equipe Ed. COSTA, Oswaldo, Umbanda, religião do Brasil, São Paulo, Ed. Obelisco. Hino da Umbanda. Disponível em: Acesso em: 01 de maio de JURUÁ, Pedrinho. Umbanda A Manifestação do Espírito para a Caridade Módulos I, II, III e IV / Padrinho Juruá São Caetano do Sul, p. Livro da doença a desordem. Disponível em: a_desordem%20.pdf Acesso em 20 de junho de Livro dos Orixás. Disponível em: r.pdf. Acesso em 01 de junho de Livro: Umbanda, a manifestação do Espírito para a caridade. Disponível em: DA%20-%20MODULO%201_fev14.pdf. Acesso em 20 de maio de Livro: segredos da magia de Umbanda e Quimbanda. Disponível em: Acesso em: 05 de junho de MACIEL, Silvio P., Alquimia de umbanda, Rio de Janeiro, Ed. Espiritualista, 3.a ed

16 MONTERO, Paula. Da doença a desordem: a magia na umbanda / Paula Montero ; [apresentação por Candido Procópio Ferreira de Camargo]. Rio de Janeiro : Edições Graal, (Biblioteca de Saúde e sociedade ; v. n. 10) PEIXOTO, Norberto. Umbanda Pé no Chão Um guia de estudos orientado pelo espírito Ramatís. Rio de Janeiro: Editora do Conhecimento. 1ª Edição 2008 SOUZA, Leal de. O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda. Rio de Janeiro: Editora Mata Verde, TEIXEIRA, Antonio Alves, O livro dos médiuns de umbanda, Rio de Janeiro, Ed. Eco, 1970, 2.a ed., Umbanda dos pretos-velhos, Rio de Janeiro, Ed. Eco, 2.a ed. TORRES, Byron de Freitas, Camba de umbanda, Rio de Janeiro, Ed. Aurora, 2.a ed. Umbanda Pé no Chão. Disponível em: Acesso em 20 de maio de 2015.

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