Transferência da informação genética
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- Sonia Duarte Vasques
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1 Transferência da informação genética Ana Beatriz Santoro
2 Replicação do DNA Características universais do mecanismo de replicação -Semi-conservativo -Bidirecional -Semi-descontínua
3 Replicação semi-conservativa 1958: Matthew Meselson e Franklin Sthal
4 Replicação bidirecional
5 Replicação semi-descontínua
6 Replicação do DNA bacteriano Estrutura Ɵ Vídeo
7 Replicação do DNA bacteriano Etapas: Início Elongação Término
8 Estrutura da origem de replicação bacteriana Apenas uma origem de replicação (E. coli: oric 245 pb) Origem de replicação muito conservada Seqüências consenso de 9 e 13 pb rica em A-T Seqüência GATC: alvo de metilação na adenina
9 Origem de replicação em bactérias Somente origens completamente metiladas podem iniciar a replicação
10 Proteínas presentes na origem de replicação
11
12 Replicação do DNA bacteriano Etapas: Início Elongação Término
13 Proteínas presentes na forquilha de replicação
14 DNA polimerases em E. coli
15 A velocidade da forquilha de replicação bacteriana é de pb/min Vídeo
16
17 Atividade da DNA girase
18 Replicação do DNA bacteriano Etapas: Início Elongação Término
19 Seqüências terminadoras Terminação ocorre na região ter do cromossomo de E. coli Região ter rica em G e T Proteína Tus (terminus utilization substance) liga-se à região ter Tus pára a forquilha de replicação através da inibição da atividade de helicase
20 Resolução dos concatâmeros
21 Transferência horizontal de genes Organismo transfere material genético para outra célula que não é sua descendente ( transferência vertical) Importante mecanismo na evolução e variabilidade genética de procariotos Interações genéticas entre bactérias permitem a evolução de seus genomas mais rapidamente que as mutações apenas
22 Descoberta da transferência gênica bacteriana 1946: Joshua Lederberg e Edward Tatum
23 Transferência gênica bacteriana: Bernard Davis necessidade de contato
24 Características gerais da transferência gênica em bactérias Unidirecional - Doador receptor Pode ocorrer entre diferentes espécies Transferência parcial do genoma
25 Interações genéticas entre bactérias Tipos: Conjugação Transformação Transdução
26 Conjugação Definição: transferência de DNA de uma célula doadora para uma célula receptora através de contato direto entre elas Mating types em bactérias: Doador: - fator F (fator de fertilidade): plasmídeo circular que se replica de forma independente - Pilus F Receptor: - Ausência do fator F Doador Receptor
27
28 Pilus F e exclusão de superfície Filamento extracelular que se extende da superfície da célula doadora; componentes: pilina e uma proteína na ponta que faz contato com a superfície da receptora. O pilus reconhece vários receptores na superfície da célula receptora (LPS, protein) Células F + não conjugam com outra F + devido ao fenômeno de exclusão de superfície TraT proteína da membrana externa bloqueia a formação do par e a proterína TraS bloqueia a transferência do DNA. Vídeo
29 Estados fisiológicos do fator F Autônomo (F + ) Características do cruzamento F + x F - F - F + e F + permanece F + Não há transferência de genes cromossomais da doadora F+
30 Estados fisiológicos do fator F Integrado (Hfr: high-frequency recombination) Características do cruzamento Hfr x F - F - raramente se transforma Hfr e Hfr permanece Hfr Alta transferência de genes cromossomais da doadora F + Hfr
31 Estados fisiológicos do fator F Autônomo com genes do doador (F ) Características do cruzamento F x F - F - F e F permanece F Alta transferência de genes da doadora presentes em F e baixa transferência de outros genes cromossomais Hfr F
32 Inserção e excisão de F
33 Cruzamento F + x F - Formação do par Transferência de DNA - Origem de transferência - Replicação círculo rolante F + F - F + F - F + F + F + F +
34 Cruzamento F+ x F-
35 Cruzamento Hfr x F - Formação par Transferência de DNA - Origem de transferência - Replicação círculo rolante Recombinação homóloga Hfr F - Hfr F - Hfr F - Hfr F -
36 Different Alleles Cruzamento Hfr x F -
37 Cruzamento Hfr x F-
38 Mapeando a posição de genes por conjugação
39 Mapeando a posição de genes por conjugação
40 Mapeando a posição de genes por conjugação
41 Cruzamento F x F - Formação do par Transferência de DNA Origem de transferência Replicação círculo rolante F F - F F - F F F F
42 Transformação Definição: conversão de um genótipo para outro pela introdução de trechos de DNA exógeno
43 Fatores que afetam a transformação: - Competência do receptor: habilidade de incorporar o DNA extracelular, varia com o estado fisiológico da bactéria Muitas bactérias são naturalmente competentes, mas só o fazem em uma fase do ciclo de crescimento celular. Ex: Streptococcus, Haemophilus, Neisseria, Bacillus. Outras bactérias podem se tornar competentes por tratamentos específicos, Ex: CaCl 2 / temperatura ; exposição a pulsos de altas voltagens (eletroporação). -Tamanho do DNA Eficiência de transformação é baixa com fragmentos e plasmídeos grandes - Recombinação entre seqüências homólogas no fragmento do DNA e no cromossoma da receptora- recombinação legítima
44 Transformação - Etapas
45 Transformação - Eletroporação
46 Transformação - Eletroporação E. coli + pamp/kan eletroporação Recover at 37 o C E. coli LB Amp+Kan Incubate at 37 o C overnight LB Amp+Kan
47 Transdução Definição: transferência de DNA da célula doadora para a célula receptora por meio de bacteriófagos Bacteriófagos - são vírus bacterianos - se replicam como parasitas bacterianos obrigatórios - partículas extra-celulares metabolicamente inertes - formadas de DNA e RNA (genoma) e proteínas (capsídeo, camada protetora do DNA) - tamanho genoma: kb (dsdna, ssdna, dsrna, circular ou linear )
48 Morfologia dos Fagos Bacteriófago T2 Phage M13 Bacteriófago Fago filamentoso
49 Infecção por fagos Etapas: 1. Adsorção do fago à célula bacteriana 2. Ligação irreversível 3. Contração da cápsula 4. Injeção do material genético
50 Especificidade da infecção Cada espécie de bactéria própria de fagos é susceptível a uma série Cada fago só infecta um conjunto específico de hospedeiras Ex: fago A só infecta uma cepa de E. coli; fago B, pode infectar muitas cepas diferentes de E. coli. Susceptibilidade depende de receptores específicos na superfície da célula hospedeira- em geral carboidratos - LPS nas Gram - - Ácido teicóico nas Gram + - Alguns fagos se ligam ao pilus sexual (F). Fagos macho-específicos, ex: M13
51 Tipos de fagos Líticos ou virulentos- são fagos que se multiplicam na bactéria e causam a lise da célula no final do ciclo. Ex: Fagos T2, T4,T1-T7 de E. coli Fagos lisogênicos ou temperados- são fagos que se multiplicam via ciclo lítico e/ou entram em estado quiescente na célula através do qual o DNA do fago pode se integrar ao cromossoma da bactéria hospedeira, como profago. Ex: Fago Lambda ( ) de E. coli.
52 Ciclo lítico
53 Number of Infectious Particles Ciclo de multiplicação de um fago lítico -Eclipse- partículas do fago não são encontradas no sobrenadante da cultura ou intracelularmente após inoculação da cultura com os fagos. Expressão de genes da fase inicial e tardia e do material genético - Acúmulo intracelular - Lise bacteriana e liberação dos fagos Eclipse Total Phage Acumulação intracelular Time after Infection Extracellular Phage Lise
54 Fagos lisogênicos Se multiplicam via ciclo lítico e/ou entram em estado quiescente na célula. Em estado quiescente, material genético do fago está integrado (forma aleatória ou não) ao cromossoma da bactéria. O DNA do fago no estado reprimido é denominado profago A maioria dos genes do fago não é transcrita e está sob repressão.
55 Fagos lisogênicos O DNA integrado no cromossoma é replicado hospedeiro e é passado para as células flihas. junto ao do A célula bacteriana que carreia um DNA integrado é denominada uma bactéria lisogênica, imune a infecção pelo mesmo fago! Conversão lisogênica- alguns fagos temperados além dos genes para o ciclo lítico e lisogênico, possuem genes cuja expressão dão à bactéria hospedeira novas características, Ex: genes virais para produção de toxinas por diversos patógenos bacterianos
56 Ciclo lisogênico
57
58 Transdução Definição: transferência de DNA da célula doadora para a célula receptora por meio de bacteriófagos Tipos -Generalizada: qualquer gene do doador bacteriano pode ser transferido para a receptora -Especializada: apenas certos genes do doador são transferidos à célula receptora
59 Transdução Generalizada Infecção da bactéria doadora Replicação do fago e degradação do DNA da hospedeira Montagem e liberação das partículas do fago Infecção da célula receptora Recombinação homóloga Vetor: bacteriófagos líticos- o DNA do doador em pedaços menores é empacotado em seus capsídeos
60 Transdução Generalizada
61 Transdução Especializada Excisão do profago Replicação do DNA, montagem das partículas e liberação dos fagos Infecção da célula receptora Lisogenização da receptora Vetor: bacteriófagos temperados- diferentes fagos transferem diferentes genes
62 Integração do fago ao genoma bacteriano gal bio gal bio gal bio
63 Transdução Especializada gal bio gal gal bio bio gal bio bio
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