A EXPERIÊNCIA DO CENTRO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO
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- Catarina Vasques Dias
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1 A EXPERIÊNCIA DO CENTRO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO 2.DIMENSÕES DO DE TRAUMA ACTUAÇÃO PSICOGÉNICO SITUAÇÕES POTENCIALMENTE TRAUMÁTICAS, INTENCIONAIS E NÃO INTENCIONAIS: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA ORGANIZAÇÃO DE CUIDADOS NUMA PERSPETIVA DE TRABALHO EM REDE CPTTP 3
2 SUMÁRIO 1. ENQUADRAMENTO E VISÃO 2. MODELO DE ORGANIZAÇÃO 3. DIMENSÕES DE ACTUAÇÃO 3. DIMENSÕES DE ACTUAÇÃO / FUNCIONAMENTO DA EQUIPA 4. EQUIPA 5. MOVIMENTO ASSISTENCIAL 5. PROJECTOS DO CPTTP / REPLICABILIDADE 6. AVALIAÇÃO / REFLEXÃO FINAL
3 1. ENQUADRAMENTO E VISÃO As consequências das situações traumáncas, intencionais e não intencionais, são um grave problema de saúde pública e, no caso da violência, uma violação dos Direitos Humanos. Matam a cada ano mais de cinco milhões de pessoas em todo o mundo, causando um número ainda maior de casos de incapacidade. A população mais anngida situa- se no intervalo entre os 15 e os 44 anos. Estas mortes têm um impacto imensurável nas famílias e comunidades afectadas
4 1. ENQUADRAMENTO E VISÃO Situações (potencialmente) traumáticas intencionais VIOLÊNCIA Definição e Tipologia (OMS, 2002) Uso intencional de força Dsica ou de poder em forma real ou de ameaça contra si próprio, contra outro ou contra um grupo ou comunidade que resulta ou tem elevada probabilidade de resultar em injúrias, morte, dano psicológico, perturbações no desenvolvimento ou privação
5 Situações (potencialmente) traumáticas não intencionais 1. ENQUADRAMENTO E VISÃO Situações (potencialmente) traumáticas não intencionais As lesões não intencionais são normalmente subdivididas tendo em conta o seu mecanismo causal. WHO estimates that, worldwide, between 20 million and 50 million people are injured or disabled each year in road traffic crashes Sub- categorias mais comumente usados para lesões não intencionais Lesões traumátcas associadas aos acidentes de trânsito Quedas Queimaduras Afogamentos Intoxicações Cortes/golpes
6 A maioria das doenças provocadas pelo stresse depende de factores emocionais e físicos, na óptica fisiológica as doenças relacionadas a esta problemática incluem a hipertensão arterial, diabetes, epilepsia, asma, problemas digestivos, etc. (Martins, 2006).
7 O CORPO LEMBRA- NOS O QUE A MENTE ESQUECE Face ao stress cumulatvo estruturam- se defesas de forma automátca / inconsciente, que passam a funcionar como adaptatvas. Existem alterações bioquímicas, mensuráveis, no cérebro associadas á patogenia da Perturbação de Stress Pós- TraumáTco (PSPT) Van der Kolk, 1996, Appoaches to the psychobiology of PTSD. New York; Guilford Press / Van der Kolk, McFarlane, & Weisaeth, 1996, The black hole of trauma. New York; Guilford Press) Os nossos cérebros são esculpidos pelas nossas primeiras experiências. Os maustratos são um cinzel que molda o cérebro para lidar com conflitos, mas a custo de profundas, feridas duradouras." Teicher, 2000, p. 67
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9 Situações traumátcas: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA IMPLEMENTAR/ DISSEMINAR Generalização/Disseminação de programas de prevenção eficazes DESENVOLVER E AVALIAR INTERVENÇÕES Desenvolvimento de estratégias para lidar com as causas / avaliar os efeitos dessas medidas IDENTIFICAR FACTORES DE RISCO Pesquisar as causas das lesões e Tpos de violência partculares DEFINIR E AVALIAR A EXTENSÃO DO PROBLEMA Conceito / extensão e a natureza do problema
10 MODELO ECOLÓGICO- SISTÉMICO e Trauma Indivíduo TRÊS DIMENSÕES - Indivíduo, - Meio esico - Meio social Cada uma das quais analizada a CINCO NÍVEIS - Intrapessoal - Interpessoal - Organizacional - Comunitário - Sociedade em geral FACTORES de RISCO LINHA DE ÁGUA MeioFísico Meio Social Intrapessoal Interpessoal Organizacional Comunitário Sociedade em geral FACTORES PROTECTORES
11 A LONGO PRAZO, o sucesso na prevenção dependerá cada vez mais de abordagens abrangentes a todos os níveis. ACÇÕES CONTRA A VIOLÊNCIA A TODOS OS NÍVEIS (1) Uma perspectva multdisciplinar, multsectorial, em rede
12 INTERVENÇÃO em SILO disfuncionalidade(s) associada(s) á INTERVENÇÃO - Fragmentação dos Cuidados (intervenção em SILO) - Áreas sem resposta por falta de planeamento - Pouca conexão entre serviços - Rigidez quanto às normas, regras, critérios e desenvolvimento de programas e intervenções - Divergências / Sobreposição de objectivos e intervenções - Centralização das decisões, informações e recursos - Reforço da verticalidade / hierarquias e poderes decisórios - Financiamento e avaliação isolados - Fragilização do/a Utente SUJEITO do conjunto de intervenções
13 SITUAÇÕES (POTENCIALMENTE) TRAUMÁTICAS & TRABALHO EM REDE Todos somos co- responsáveis e par?cipantes na mudança NO TRABALHO EM REDE É IMPORTANTE QUE - todos saibam de tudo, todos recebam as mesmas informações que circulam na rede. - todos tenham igual responsabilidade de fazer o que acham que devem fazer frente a determinadas informações que lhes chegam. - livre fluxo de informações é condição para se assegurar a transparência. )
14 2. CPTTP: MODELO DE ORGANIZAÇÃO (2013)
15 CENTRO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO TRAUMA PSICOGÉNICO Agência para a Prevenção do Trauma e da Violação dos Direitos Humanos 2007 Rede ESCOLA CONTRA A VIOLÊNCIA hop://grupoviolenciaeescola.blogspot.com Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade Art. 1, Declaração Universal dos Direitos Humanos Agrupamento de Escolas de Coimbra Centro; Administração Regional de Saúde do Centro, IP; Associação Portuguesa de Apoio à Vítima; Associação para o Planeamento da Família; Autoridade Nacional de Protecção Civil; Caritas Diocesana de Coimbra; Câmara Municipal de Coimbra; Centro Distrital de Coimbra ISS, IP; Comando Territorial de Coimbra da GNR; Comissão Cidadania e Igualdade de Género; Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Coimbra; Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados; Cruz Vermelha Portuguesa; Direcção Geral Estabelecimentos Escolares; Equipa Intervenção Social ERGUE-TE; Escola Secundária Jaime Cortesão; Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra; Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra; Fundação Bissaya Barreto; Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, IP; Amnistia Internacional Portugal; Ordem dos Psicólogos Portugueses; Programa Nacional Saúde Mental, Direcção Geral de Saúde; Polícia de Segurança Pública; Saúde em Português; Secção Regional Ordem dos Médicos; Serviço de Estrangeiros e Fronteiras; Ordem dos Enfermeiros; Sociedade Portuguesa para o Estudo da Saúde Mental.
16 3. DIMENSÕES DE ACTUAÇÃO do CPTTP - Prevenção Primária, Secundária e Terciária - Trabalho em Rede (organização dos cuidados) - Consultoria / Supervisão a outras equipas Telemedicina, dirigida aos Cuidados de Saúde Primários, na área da violência familiar/por parceiro íntimo (em implementação) - Investigação e Formação / Sensibilização
17 3. DIMENSÕES DE ACTUAÇÃO A. PRESTAÇÃO DE CUIDADOS Unidade de Violência Familiar Gabinete de Apoio a VíNmas de Tráfico de Seres Humanos Gabinete de Prevenção do Assédio Moral/Sexual Gabinete de Apoio a VíNmas de Guerra e Outras Violências Gab. de Apoio a VíNmas de Sit. TraumáNcas Não Intencionais
18 CENTRO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO TRAUMA PSICOGÉNICO Unidade de Violência Familiar (2004) - A.P.A.V. - CENTROS DE SAÚDE - C.P.C.J. - ESCOLA - FAMÍLIA - FORÇAS DE SEGURANÇA - HOSPITAIS - LINHA TRIBUNAIS - OUTRAS Instituições Reunião de EQUIPA Pre- Acolhimento ACOLHIMENTO PROGRAMAS PARA VÍTIMAS e PROGRAMAS PARA AGRESSORES Outros TRIBUNAIS Avaliação Conjunta SVF, DIAP, IRS SVF, TFM, EMAT SVF, CPCJ Coimbra OUTROS SERVIÇOS DE SAÚDE Crianças / Adultos Adolescentes Intervenções Psicoterapêu?cas Abordagens Terapêu?cas Complementares CHUC OUTRAS InsTt. CHUC (Pedopsiq.) OUTRAS InsTt. Familiar / Casal Grupal Individual - Orientação AnalíNca - Orientação Sistémica Mediação Corporal Consulta de Psiquiatria Avaliações / Contexto Médico-Legal Psicodrama Intervenção Grupal com Agressores Intervenção em Rede Massagem Relaxamento Outras Intervenções - Orientação CogniNvo- comportamental - Realidade Virtual Intervenção Grupal de Suporte com VíNmas Agência PTVDHU
19 3. DIMENSÕES DE ACTUAÇÃO B. INVESTIGAÇÃO Unidade Avançada de Pesquisa e Imagem do Trauma Psicológico (Parceria Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saude, Univ. Coimbra Fac. de Medicina /CPTTP) Agência para a Prevenção do Trauma e da Violação dos Direitos Humanos (projectos de investigação/áreas, em desenvolvimento) Violência no namoro Violência sobre idosos Violência contra os profissionais de saúde em contexto laboral Violência no meio prisional Violência na escola Observatório da Saúde dirigido à Violência por Parceiro Íntimo (Parceria com o Departamento de Saúde Pública da ARSC)
20 3. DIMENSÕES DE ACTUAÇÃO C. FORMAÇÃO/SENSIBILIZAÇÃO (promotores) Agência para a Prev. do Trauma e da Viol. dos Direitos Humanos: FORMAÇÃO: Pos- graduação na área da violência (em definição) Unidade Violência Familiar /Gabinetes do CPTTP Campanha CHUC Contra a Violência (apoio do Grupo V!!!) SENSIBILIZAÇÃO (população alvo: profisssionais do CHUC) - Prevenção da Violência familiar/ por parceiro ínnmo - Prevenção do Assédio Moral/ Sexual (população alvo: profissionais do CHUC) FORMAÇÃO (público alvo: profissionais do Serviço de Urgência do CHUC) - Prevenção da Violência familiar/ por parceiro ínnmo
21 4. EQUIPA 4. / FUNCIONAMENTO EQUIPA ADMINISTRADORA HOSPITALAR : PSIQUIATRAS: 1 comando estratégico da acnvidade 2 Assistentes Hospitalares Graduados do Quadro do CHUC (tempo completo) 1 Psiquiatra, Doutoranda em tempo parcial (12 horas/semana) 1 Interno de Psiquiatria, Doutorando do 5º ano do Internato Complentar Psiquiatria do úlnmo ano, em tempo parcial (12 horas/semana) PSICÓLOGAS: 2 psicólogas em tempo parcial (12 horas/semana) ENFERMEIROS/AS: 6 enfermeiros/as em tempo parcial - No momento actual exercem fundamentalmente acnvidades nas áreas da Prevenção Primária e Terciária e no apoio ao encaminhamento de situações de urgência, através da "linha telefónica" de urgência do CPTTP ASSISTENTE SOCIAL: 1 em tempo completo
22 5. PROJECTOS DO CPTTP / REPLICABILIDADE 6. REPLICABILIDADE DOS PROJECTOS DO CPTTP 5.1 PROJECTO JÁ IMPLEMENTADOS /FINALIZADOS A) PROJECTO DE INTERVENÇÃO EM REDE (PIR ) B) 2. PROTOCOLO MODELO DE PARA ORGANIZAÇÃO SINALIZAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DE SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO SERVIÇO DE URGÊNCIA (HG) C) PROTOCOLO DE INTERVENÇÃO COM AGRESSORES DE VIOLENCIA 3.DIMNSÕES DOMÉSTICA (VD) DE ACTUAÇÃO NA CRISE D) CONSULTORIA/SUPERVISÃO A PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM COM AGRESSORES E VÍTIMAS DE VD E) 4. O EQUIPA TEATRO COMO ESTRATÉGIA DE DIVULGAÇÃO/SENSIBILIZAÇÃO NA ÁREA DA VD F) VIOLÊNCIA FAMILIAR NÃO É O NOSSO JOGO O FUTEBOL COMO 5. ESPAÇO/TEMPO MOVIMENTO ASSITENCIAL DE PREVENÇÃO NA VIOLÊNCIA NO CONSTEXTO FAMILIAR G) EMOCINA E COMPANHIA KIT PEDAGÓGICO 3-6 ANOS DIRIGIDO À PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA
23 A) PROJECTO DE INTERVENÇÃO EM REDE (PIR ) Parceria da CIG com a ARSC, IP e o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra, actualmente integrado no CRI de Psiquiatria e Saúde Mental do CHUC. Projeto pioneiro, cofinanciado pelo Fundo Social Europeu no âmbito do POPH, com uma duração de 36 meses (maio de 2009 a abril de 2012). Três eixos de ação: INFORMAÇÃO INVESTIGAÇÃO INTERVENÇÃO CPTTP 25
24 Projecto de Intervenção em Rede (coordenado pela actual Unidade de Violência familiar) FORMAÇÃO / PUBLICAÇÕES
25 B) PROTOCOLO PARA SINALIZAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DE SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO SERVIÇO DE URGÊNCIA (HG) SERVIÇO DE URGÊNCIA HOSPITAL GERAL do CHUC Inst. Nacional de Medicina Legal COIMBRA Fora da área de intervenção do LNES - - Coimbra LNES Linha 144 Outra situação LNES Área de Residência - Família Alargada - Amigos - Família Nuclear / Domicílio Instituições de Acolhimento Rede de Serviços Locais Outros Serviços Equipa Multidisciplinar / Multisectorial Encaminhamento UNIDADE DE VIOLÊNCIA FAMILIAR
26 C) PROTOCOLO DE INTERVENÇÃO COM AGRESSORES DE VIOLENCIA DOMÉSTICA (VD) NA CRISE UNIDADE DE VIOLÊNCIA FAMILIAR - CPTTP
27 D) CONSULTORIA / SUPERVISÃO A PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM COM AGRESSORES E VÍTIMAS DE VD
28 E) O TEATRO COMO ESTRATÉGIA DE DIVULGAÇÃO/SENSIBILIZAÇÃO NA ÁREA DA VD
29 F) VIOLÊNCIA FAMILIAR NÃO É O NOSSO JOGO O FUTEBOL COMO ESPAÇO/TEMPO DE PREVENÇÃO NA VIOLÊNCIA NO CONTEXTO FAMILIAR Ação Formação: 12 H Público Alvo: Treinadores da Academia da Académica-OAF. Objectivo: sinalização precoce de situações associadas a problemáticas de violência (intrafamiliar) e encaminhamento (a partir da Escola) para Serviços de Saúde: CHUC/ CPTTP FORMADORES; - Unidade de Violência Familiar - Grupo V!!! - Rede Escola Contra a Violência
30 KIT PEDAGÓGICO 3/6 ANOS G) EMOCINA E COMPANHIA KIT PEDAGÓGICO 3-6 ANOS DIRIGIDO À PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA OBJECTIVOS: - Desenvolver competências ao nível da identficação e rotulação das emoções básicas em si e nos outros Doutora Vera Maria Silvério do Vale Escola Superior de Educação de Coimbra - Prevenir os efeitos prejudiciais das emoções negatvas - Desenvolver a habilidade de auto- motvação - Aprender a regular as suas emoções e os seus comportamentos - Desenvolver resistência à frustração Projecto dirigido à PREVENÇÃO da VIOLÊNCIA, a necessitar de apoio económico para a sua implementação (Grupo Violência e Escola)
31 PROJECTO EM IMPLEMENTAÇÃO 2. MODELO DE ORGANIZAÇÃO A) FORUM EMPRESAS CONTRA A VD B) CAMPANHA CHUC CONTRA A VIOLÊNCIA CAMPANHA DE PREVENÇÃO 3.DIMNSÕES NAS ÁREAS DE DE ASSEDIO ACTUAÇÃO MORAL/SEXUAL E DA VD C) OBSERVATÓRIO DA SAÚDE PARA A VIOLÊNCIA POR PARCEIRO ÍNTIMO D) NOITE SAUDÁVEL EM COIMBRA - PROJECTO DIRIGIDO À PREVENÇÃO 4. DOS EQUIPA FACTORES DE RISCO NA NOITE E) PROTOCOLO PARA SINALIZAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DE SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO SERVIÇO DE URGÊNCIA (HUC) ver 5. ponto MOVIMENTO 6.1, b) ASSITENCIAL
32 A) FORUM EMPRESAS CONTRA A VD
33 B) CAMPANHA CHUC CONTRA A VIOLÊNCIA CAMPANHA DE PREVENÇÃO NAS ÁREAS DE ASSÉDIO MORAL / SEXUAL E DA VD
34 C) OBSERVATÓRIO DA SAÚDE PARA A VIOLÊNCIA POR PARCEIRO ÍNTIMO (2014) PARCERIA TÉCNICO- CIENTÍFICA Unidade de Violência Familiar - CRI de Psiquiatria e S. Mental do CHUC com o Departamento de Saúde Pública da ARSC, IP. APOIO DGS, Programa Nacional de Saúde Mental COLABORAÇÃO Grupo Violência: Informação, InvesNgação, Intervenção ObjecTvo(s): - InvesNgar com vista à prevenção/eliminação da violência; - Sensibilizar/ formar profissionais da saúde. Profissionais- alvo, envolvidos: - Profissionais dos Agrupamentos de Centros de Saúde, que no âmbito do PIR desenvolveram inicianvas visando responder a esta problemánca. CPTTP 36
35 D) OBSERVATÓRIO DA SAÚDE PARA A VIOLÊNCIA POR PARCEIRO ÍNTIMO Parceria do CPTTP com o IREFREA CPTTP 37
36 6. CPTTP AVALIAÇÃO / REPLEXÃO FINAL ( ) ACESSIBILIDADE Prioridade normal - Todas os pedidos de consulta deverão ser encaminhadas para o CPTTP através da Ficha de Encaminhamento/Contacto telefónico. Na reunião semanal de equipa, à 2ª feira de manhã, os casos são distribuídas pelas várias valências do CPTTP. Existem cerca de 8 primeiras consultas/semana. Prioridade elevada /situações de urgência o CPPTP poderá ser contactado através da linha de urgência de 2ª a domingo, de momento a funcionar das 08:00 h 16:00 h. Nestas situações a equipa do CPTTP procura responder em 48 h ao pedido de ajuda.
37 CIRCUITO - A.P.A.V. - CENTROS DE SAÚDE - C.P.C.J. - ESCOLA - FAMÍLIA - FORÇAS DE SEGURANÇA - HOSPITAIS - LINHA TRIBUNAIS - OUTRAS INSTITUIÇÕES REUNIÃO DE EQUIPA CONSULTA DE ACOLHIMENTO PROGRAMAS PARA VÍTIMAS e PROGRAMAS PARA AGRESSORES TRIBUNAIS AVALIAÇÃO CONJUNTA, DIAP, DGRSP TFM, EMAT CPCJ Coimbra CPTTP 39
38 FUNCIONAMENTO EM REDE / VISÃO NÃO HOSPITALOCENTRICA Visando a implementação de redes mulndisciplinares e mulnssetoriais onde se pretende que os Serviços de Saúde assumam um papel mais pró- anvo foram e são desenvolvidas ações de formação estrategicamente para formação de equipas/ redes com competências na área do trauma. De registar o aumento gradual do nº de organizações que querem pertencer à rede.
39 FLEXIBILIDADE Não existe lista de espera, atendendo ao risco/perigo associado às situações de violência; Atende- se à situação concreta do utente/familia e suas necessidades desenvolve- se uma solução à medida em co- colaboração com as suas redes de suporte foco no utente Intervenção mais precoce (relativamente ao impacto das situações traumáticas)
40 MOVIMENTO ASSISTENCIAL Movimento Fonte: SGDAC; no SONHO, CPTTP MAPA300MODCON /SVF (2005(25/04/2015 Abril 2015)
41 CPTTP (Polo Sobral Cid)
42 Principais causas de anos de vida vividos com incapacidade (AVI) em todas as idades e na faixa de anos, por sexo, esnmanva para 2000a
43 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA : CUSTOS, PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DE VIDA 1 em cada 5 dias de falta ao trabalho no mundo é causado pela violência sofrida pelas mulheres dentro de suas casas; A cada 5 anos, a mulher vínma de violência domésnca perde 1 ano de vida saudável; A violência entre parceiros ínnmos representa um sério factor de incapacitação e da morte de mulheres em idade produnva BANCO MUNDIAL e o BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO, 2005
44 Nos casos seguidos no CPTTP por VD n=0 homicídios. 2. MODELO DE ORGANIZAÇÃO Na grande maioria dos casos seguidos por problemánca de VD : - Mudança de comportamanto/antude dos casais/família (pontuada posinvamente pelos actores envolvidos) 3.DIMNSÕES DE ACTUAÇÃO - Na agudização de novas crises, não se registam novos episódios de violência esica, sendo de sublinhar o pedido de ajuda (individual/casal) à UVF nestas situaçõee 4. EQUIPA Mais esˆmulo e condições facilitadoras ao InvesNmento (humano / outros recursos) na 5. MOVIMENTO ASSITENCIAL invesngação- acção e na formação Até ao momento actual n=0 reclamações dos utentes do CPTTP
45 Se a nossa sociedade quer investr num futuro mais próspero, temos que nos cernficar que todas as CRIANÇAS têm a oportunidade de se desenvolver de forma saudável intelectualmente, socialmente e emocionalmente.
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