saúde mental NA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
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- Augusto da Silva Estrela
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1 saúde mental NA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL JM Caldas de Almeida Coordenação Nacional para a Saúde Mental Lisboa, 22 de Abril de 2010
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3 Saúde Mental e Deficiência Intelectual WHO Europe High-level Meeting Better health, better lives: Children and young people with intellectual disabilities and their families. OMS Europa Belgrado, 24 e 25 Março 2010 Bucareste, November 2010
4 Saúde Mental da Infância e Adolescência e Deficiência Intelectual Discussão e Aprovação da DECLARAÇÃO EUROPEIA DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS FAMÍLIAS. Reconhecimento de que as crianças e adolescentes com deficiência intelectual (CADI): Apresentam grandes necessidades em saúde; Têm risco elevado de estigmatização e exclusão; Beneficiam de suporte psicossocial insuficiente, sendo objecto de institucionalizações prolongadas e pouco reabilitativas.
5 Declaração Europeia das Crianças e Adolescentes com Deficiência Intelectual e suas Famílias 2010 Objectivo Geral Promover a qualidade de vida das CADI e das suas famílias, através da: Promoção da sua saúde física e mental; Eliminação da discriminação, negligência e abuso; Criação de ambientes de suporte psicossocial que previnam a separação destas crianças das suas famílias (empowerment parental nos cuidados e protecção a estas crianças).
6 Declaração Europeia das Crianças e Adolescentes com Deficiência Intelectual e suas Famílias PRIORIDADES DE ACÇÃO, DE NATUREZA INTERSECTORIAL: 1. Proteger as CADI do abuso e negligência; 2. Promover o desenvolvimento das CADI junto das suas famílias; 3. Transferir os cuidados às CADI das instituições para a comunidade;* 4. Identificar as necessidades de cada CADI; 5. Assegurar cuidados de saúde física e mental de qualidade, articulados e sustentados;*
7 Declaração Europeia das Crianças e Adolescentes com Deficiência Intelectual e suas Famílias 10 PRIORIDADES DE ACÇÃO, DE NATUREZA INTERSECTORIAL: 6. Salvaguardar o bem-estar e a saúde dos familiares cuidadores; 7. Promover junto das CADI o direito a serem ouvidas e a contribuir activamente para a sua comunidade; 8. Reforçar a capacidade e compromisso intersectorial; 9. Assegurar sistemas de informação e qualidade; 10.Investir na igualdade de oportunidades visando maiores ganhos em saúde nas CADI.
8 e Declaração Europeia das CADI * Assegurar cuidados de saúde física e mental de qualidade, articulados e sustentados... Plano de Acção: 1.Desenvolvimento e Melhoria dos Serviços 2.Articulação intersectorial 3.Formação
9 1. Desenvolvimento e Melhoria dos Serviços Cuidados de Saúde Primários Serviços Especializados de Nível Local Serviços Especializados de Nível Regional Serviços para Situações Especiais
10 Cuidados de Saúde Primários Grupos / Núcleos de Apoio à Saúde Mental Infantil Triagem e atendimento de casos menos graves Articulação com outras estruturas da comunidade Supervisão e formação dos profissionais como prioridade Em zonas onde existe serviço local de Pedopsiquiatria Manual de Recomendações para a prática clínica da saúde mental infantil e juvenil nos Cuidados de Saúde Primários.
11 Serviços Locais Consolidar as Unidades/Serviços já existentes; Programar novas Unidades/Serviços: Assegurar a autonomia Serviço em áreas de influência a habitantes Constituição de equipa multidisciplinar em tempo breve Definição de espaços próprios e tempos mínimos para as intervenções Desenvolvimento de intervenções comunitárias
12 Serviços Regionais Serviço de Urgência Unidade de Internamento serviços próprios, com condições e recursos humanos adequados espaços independentes para crianças e adolescentes Hospitais de Dia Núcleos de intervenção para patologias mais complexas Unidades especializadas para a 1ª infância e adolescência Investigação
13 Recursos Humanos (2009) Pedopsiquiatria Profissionais Norte Centro LVT Sul total Pedopsiquiatras Psicólogos Enf. Especialistas Enfermeiros T. Serviço Social T. Ocupacionais T. Fala Psicomotricistas Professores Outros profissionais total
14 Recursos Humanos (2009) Pedopsiquiatria Açores? Departamento Serviço/Unidade Consulta Madeira?
15 Serviços Locais e Regionais (realizado / em curso) Criação de novos serviços SMIA Criação do serviço do H. Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) Financiamento novos serviços locais (Caldas Rainha) Suporte técnico à implementação de serviços na U.L.S. Castelo Branco (H. Amato Lusitano) no H. Distrital de Faro, E.P.E. Apoio aos Serviços já existentes Unidade do H. Figueira da Foz Unidade do H. Barreiro Unidade de Internamento do CHCoimbra Linha de Financiamento (Projectos dos H. de Beja, Cova da Beira, Viseu, Garcia de Orta, CHPorto, HDE.)
16 Serviços para Situações Especiais Criação de estruturas para casos que requerem atendimento especializado, como crianças e adolescentes com: Perturbação do espectro autista Pais portadores de doença mental Ligação ao sistema judicial Perturbação mental grave de evolução prolongada e outras patologias que requerem continuidade de cuidados Unidades Residenciais e Sócio-Ocupacionais. CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS EM SAÚDE MENTAL
17 * Transferir os cuidados às CADI das instituições para a comunidade... CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS EM SAÚDE MENTAL (CCISM) (Decreto-Lei 8/2010, de 28 de Janeiro) a) UNIDADES RESIDENCIAIS TREINO DE AUTONOMIA (SUBTIPO A e SUBTIPO B) /APOIO MÁXIMO b) UNIDADES SÓCIO-OCUPACIONAIS
18 a) UNIDADES RESIDENCIAIS TREINO DE AUTONOMIA (SUBTIPO A ) /APOIO MÁXIMO Duração: 12 meses (com eventual prolongamento de 6 meses). Localização: comunidade. Destinatários: crianças e adolescentes com idades compreendidas entre os 11 e os 17 anos (inclusive), com moderado a reduzido grau de incapacidade psicossocial portadores de perturbação mental grave. Finalidade: prestação de cuidados de saúde mental num ambiente protegido e estruturado, que permita dar uma resposta mais efectiva no âmbito do suporte terapêutico, de reabilitação e integração psicossocial, com o envolvimento dos cuidadores de referência e com o objectivo de promover o regresso à comunidade de origem. Capacidade: 12 crianças/adolescentes.
19 a) UNIDADES RESIDENCIAIS TREINO DE AUTONOMIA (SUBTIPO A ) / APOIO MÁXIMO Duração: por tempo a definir, de acordo com a avaliação continuada da situação, e, em situações pontuais de recuperação principal cuidador, até 30 dias por ano. Localização: comunidade. Destinatários: crianças e adolescentes com idades compreendidas entre os 11 e os 17 anos (inclusive) portadores de perturbação mental com carácter grave e prolongado, que curse com limitações graves a nível do seu funcionamento psicossocial. Finalidade: prestação de cuidados de saúde mental num ambiente protegido e estruturado, com o objectivo de prevenir o agravamento da dependência e de reduzir ao máximo a disfunção psicossocial, envolvendo os cuidadores de referência, com o objectivo de promover o regresso à comunidade de origem. Capacidade: 12 a 16 crianças/adolescentes.
20 b) UNIDADES SÓCIO-OCUPACIONAIS Duração: de acordo com o Plano Individual de Intervenção (PII). Localização: comunidade. Destinatários: adolescentes entre os 13 e os 17 anos (inclusive) portadores de: perturbação mental com carácter grave perturbação do desenvolvimento e estruturação da personalidade, com moderado a reduzido grau de incapacidade psicossocial, que apresentem perturbações relacionais, escolares/ocupacionais e de integração social. Finalidade: promoção de autonomia, estabilidade emocional / comportamental e a participação social, com o objectivo de integração social, familiar e ocupacional. Capacidade: 20 lugares diários.
21 2. Articulação intersectorial CCISM Ministério da Saúde / Ministério do Trabalho e da S. Social Trabalho conjunto com: UMCCI Direcção Geral de Seg. Social Instituto de Seg. Social CNPCJRisco
22 3. Formação Criar módulos de Psiquiatria e Saúde Mental da Infância e da Adolescência nas Faculdades de Medicina; Aumento do número de especialistas em formação; Implementar programas de formação para técnicos de saúde, educação, segurança social e serviços judiciais de menores;
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