Estudo de um Gerador de Indução Assíncrono autoexcitado por capacitores. Alan Sampaio Santos Junior DRE:
|
|
- Sara Amaral Chaplin
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Estudo de um Gerador de Indução Assíncrono autoexcitado por capacitores Alan Sampaio Santos Junior DRE: PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO ELETRICISTA. Examinado por: Prof. Luís Guilherme Barbosa Rolim, Dr.-Ing. Rafael de Oliveira Rodrigues, M.Sc. Prof. Sergio Sami Hazan, Ph.D. RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL AGOSTO DE 2015
2 Sampaio, Alan Santos Junior Estudo de um Gerador de Indução Assíncrono autoexcitado por capacitores/ Alan Sampaio Santos Junior. - Rio de Janeiro: UFRJ/ Escola Politécnica, X,52 p.: il.; 29,7 cm. Orientador: Luís Guilherme Barbosa Rolim, Dr.-Ing. Co-Orientador: Rafael de Oliveira Rodrigues, M.Sc. Projeto de Graduação UFRJ/ Escola Politécnica/ Curso de Engenharia Elétrica, Referências Bibliográficas: p Introdução. 2. Fundamentos Teóricos. 3. Estudo do local e tomadas das medidas. 4. Protótipo. 5. Resultado e discussão. 6. Conclusão. 7. Referências Bibliográficas. I. Rolim, Guilherme II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia Elétrica. III. Estudo de um Gerador de Indução Assíncrono autoexcitado por capacitores. ii
3 Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Eletricista. Estudo de um Gerador de Indução Assíncrono autoexcitado por capacitores Alan Sampaio Santos Junior Agosto de 2015 Orientador: Luís Guilherme Barbosa Rolim, Dr.-Ing. Co-Orientador: Rafael de Oliveira Rodrigues, M,Sc, Curso: Engenharia Elétrica. Este trabalho tem por objetivo analisar um sistema de microgeração de energia elétrica (MCH) acionado por uma fonte primária de energia hidráulica. Um protótipo para avaliação experimental desse sistema foi criado em laboratório, a partir de parâmetros adaptados de uma instalação real encontrada numa pequena comunidade participante de um projeto de extensão mantido pela UFRJ. A comunidade se chama Pouso da Cajaíba e fica localizada na Reserva Ecológica da Joatinga, na região costeira do município de Paraty (RJ). O protótipo do laboratório é composto por uma bomba d água centrífuga de múltiplos estágios, acionada através de um inversor de frequência. A rotação dessa bomba é controlada de forma a simular a vazão e a pressão da água na instalação real. Para geração da energia elétrica na instalação real é empregada uma turbina do tipo Pelton, acoplada diretamente ao eixo de um gerador trifásico de indução autoexcitado por um banco de capacitores. Palavras-chave: Microcentral Hidrelétrica (MCH), Banco de capacitores, Autoexcitado. iii
4 Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Electrical Engineer. Study of an asynchronous induction generator self- excited by capacitors Alan Sampaio Santos Junior August/2015 Advisors: Luís Guilherme Barbosa Rolim, Dr.-Ing. Rafael de Oliveira Rodrigues, M.Sc. Course: Electrical Engineering This work aims to analyze an electricity microgeneration system driven by a primary source of hydropower. A prototype for experimental evaluation of the system was created in the laboratory, from suitable parameters of an actual installation found in a small community participant of an extension project maintained by UFRJ. The community is called Pouso the Cajaíba and is located in the Ecological Reserve Joatinga in the coastal region of the municipality of Paraty ( RJ). The laboratory prototype is composed of a pump multistage centrifugal water driven via a frequency inverter. The rotation of this pump is controlled to simulate the flow and the water pressure in the actual installation. In order to generate the electricity we use a turbine Pelton, directly coupled to the shaft of a three-phase induction generator selfexcited by a capacitor bank. Keywords: Eletricity Microgeneration System, Capacitor Bank, Self-excited. iv
5 DEDICATÓRIA À minha família, pelo apoio incondicional, pelo suporte, educação, amor e carinho. v
6 AGRADECIMENTOS Agradeço aos meus pais, Alan Sampaio Santos e Cintia Renata Sant ana Meloni e ao meu irmão, Raphael Meloni Santos por todo apoio e carinho incondicional durante esses anos. Ao meu orientador, Guilherme Rolim e ao meu Co-Orientador, Rafael Rodrigues, pela oportunidade e comprometimento, ensinamentos e dedicação excepcional durante o desenvolvimento desse trabalho. Agradeço aos amigos que também acompanharam ao longo desta longa caminhada e de alguma forma contribuíram pra minha formação pessoal e profissional. A minha namorada, Vanessa, que me foi minha fortaleza durante esta fase da vida, com sua calma, paciência e organização. A Deus, por ter me iluminado ao longo de minha trajetória acadêmica. vi
7 ÍNDICE ÍNDICE... vii SUMÁRIO de figuras... ix SUMÁRIO DE Tabelas... ix 1. INTRODUÇÃO Objetivo Metodologia Estrutura do Trabalho FUNDAMENTOS TEÓRICOS Turbina Pelton Máquina Assíncrona ESTUDO LOCAL E TOMADA DE MEDIDAS Cálculo estimado da vazão da queda d água Altura estimada da queda d água Cálculo da Potência hidráulica Conclusão PROTÓTIPO Componentes do Protótipo Bomba d água e seu acionamento; Gerador; Compensação de reativos; Carga; Medidores de pressão e vazão Bocal Ejetor Turbina Pelton Informações adicionais Esquema do projeto Conclusão RESULTADOS E DISCUSSÃO Bateria de testes Descrição do Teste Resultados esperados e Pontos de Operação Material de Medição vii
8 Resultados obtidos Discussão CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...46 ANEXO viii
9 SUMÁRIO DE FIGURAS Figura 1. Imagem de satélite de Pouso da Cajaíba [7]... 1 Figura 2. Relação entre altura (H) e vazão nas Turbinas (Q) [12]... 8 Figura 3 Esquema de funcionamento da turbina Pelton [9] Figura 4 Potência Líquida versus velocidade na turbina Pelton Figura 5. Perfil da máquina de indução tipo gaiola [10] Figura 6. Relação entre curva de magnetização e reatância capacitiva Figura 7. Pouso da Cajaíba Paraty RJ Figura 8. Vista da Roda d água ligada ao eixo Figura 9. Roda d água artesanal de Pouso da Cajaíba Figura 10. Posicionamento da Roda d água Figura 11. Curvas características em função da potência do motor da Bomba d água [8] Figura 12. Curvas características em função da rotação do motor da Bomba d água [8] Figura 13. Curva característica de Pressão e Vazão da Bomba d água Figura 14. Inversor Weg CFW09 [14] Figura 15. Curvas características em função da potência do Gerador [8] Figura 16. Curvas características em função da rotação do Gerador [8] Figura 17. Esquema de ligação Figura 18. Medidor de Vazão Figura 19. Medidor de Pressão Figura 20. Bocal Ejetor [19] Figura 21. Desenho técnico da Turbina Pelton Figura 22. Turbina Pelton Figura 23. Protótipo Figura 24. Vista superior do protótipo Figura 25. Bomba d água máquina de Indução Figura 26. Cargas e o banco de capacitores Figura 27 Diagrama de blocos do protótipo Figura 28. Circuito equivalente por fase do gerador de indução [4] Figura 29. Tensão do sistema CASO 1 a vazio Figura 30. Tensão do sistema CASO 1 com carga nominal de 200 W Figura 31. Tensão do sistema CASO 1 com carga nominal de 300 W Figura 32. Tensão do sistema CASO 1com carga nominal de 400 W Figura 33. Tensão do sistema CASO 2 a vazio Figura 34. Corrente do sistema CASO 2 a vazio SUMÁRIO DE TABELAS Tabela 1. Principais características do motor da Bomba d água [8] Tabela 2. Principais características do gerador [8] Tabela 3. Resultados dos testes aplicados no CASO Tabela 4. Velocidade tangencial na Turbina CASO Tabela 5. Resultados dos testes aplicados no CASO Tabela 6. Resultados dos testes a vazio aplicados no CASO Tabela 7. Velocidade tangencial na Turbina CASO ix
10 Tabela 8. Resultados de Potência dos testes com carga nominal de 200 W no CASO 1 49 Tabela 9. Resultados de Potência dos testes com carga nominal de 300 W no CASO 1 50 Tabela 10. Resultados dos testes a vazio aplicados no CASO x
11 1. INTRODUÇÃO Uma das principais motivações deste projeto é a busca por fontes alternativas de energia para suprimento de localidades remotas, visto que ainda pode ser observada atualmente em tais localidades uma grande demanda reprimida de energia. Nesse contexto destacam-se economicamente como fontes de geração de energia as micro centrais hidrelétricas (geração de até 100 KW), a energia solar, energia eólica e biomassa. Estas são exemplos de fontes complementares em nosso sistema atual de geração. Além disso, no Brasil existem várias áreas com grande dispersão populacional, pouca atividade econômica, consequentemente baixo consumo energético. Tais locais podem ser vilas, povoados tradicionais, propriedades agrícolas entre outros. Para estas áreas é imprescindível o fornecimento de energia elétrica para que haja um melhor desenvolvimento socioeconômico e melhoria de condições de vida [1]. Na Figura 1 é mostrada numa imagem de satélite da localização geográfica da comunidade. Figura 1. Imagem de satélite de Pouso da Cajaíba [7] 1
12 Com esse pensamento de melhoria e perspectiva de desenvolvimento sustentável de pequenas comunidades, foi iniciado em 2009 um projeto de extensão 1, na comunidade Pouso da Cajaíba em Paraty/RJ. Tal iniciativa tomou lugar nessa comunidade devido à distância do pequeno povoado, situado em uma praia de difícil acesso, do abastecimento de energia elétrica proveniente das redes públicas. O grupo responsável pelo projeto era vinculado ao LAFAE e ao Núcleo de Solidariedade Técnica (SOLTEC/UFRJ), que é um Núcleo Interdisciplinar de Extensão, Pesquisa e Ensino, que desenvolve projetos em rede com abordagem territorial e participativa. O Pouso da Cajaíba é uma pequena comunidade caiçara localizada na enseada do Pouso, em Paraty, no Rio de Janeiro. A comunidade tem aproximadamente 200 moradores que vivem basicamente da pesca, mas atualmente o turismo também vem se tornando uma importante fonte de renda. Devido à distância da comunidade de Paraty e da ação precária do poder público, a comunidade não dispõe de energia elétrica proveniente da rede interligada de energia. Logo, lhes restavam pouquíssimas formas de obtenção de energia elétrica. No projeto aqui descrito, a geração de energia seria proveniente de fontes renováveis como a solar, eólica ou a hidráulica. Como solução para aumentar a geração de energia elétrica, foi desenvolvido pelos moradores um sistema de geração a partir de uma roda d'água. Em concordância com a abordagem participativa adotada no projeto de extensão que deu origem a este trabalho, foram estudados inicialmente aspectos sociais e históricos da cultura caiçara, apresentados resumidamente a seguir. Da bibliografia existente [11] a respeito da cultura caiçara pode-se verificar que desde os seus primórdios o principal transporte no mar é a canoa de origem indígena feita em um único tronco, salvo hoje em dia que embarcações maiores com motores são usadas para 1 Projeto cadastrado na PR-5 com o título Mapeamento energético para aproveitamento de fontes renováveis em Paraty/RJ. 2
13 turismo e pesca. A alimentação deles provém basicamente da pesca e da agricultura de subsistência, sendo o prato mais comum o arroz, feijão, farinha de mandioca e peixe frito. A religião predominante é a católica, herdada dos portugueses, mas atualmente há forte presença de igrejas evangélicas em comunidades caiçaras. Destaca-se também pelo vasto conhecimento no uso de plantas para fins medicinais. Fazendo parte das culturas litorâneas brasileiras, os caiçaras representam um forte elo entre o homem e seus recursos naturais, gerando um raro exemplo de comunidade harmônica com o seu ambiente. Cotidianamente, turistas e aventureiros que buscam o litoral Sudeste como abrigo para as suas férias, se deparam, sem saber, com uma das mais belas e antigas culturas brasileiras [6]. Citam-se dois grandes projetos na comunidade caiçara em Paraty, um patrocinado pelo PRODEEM (Programa de desenvolvimento energético para estados e municípios) no qual a escola, posto de saúde e as igrejas foram beneficiados com a instalação de placas solares fotovoltaicas, baterias e controladores de carga. O outro grande projeto teve a parceria do governo do estado e a companhia El Paso, no qual inicialmente foi instalado um sistema de geração fotovoltaica para central frigorífica que foi mais tarde transformada em uma central de cultura. Tais projetos são associados a outras iniciativas de inclusão de comunidades isoladas a energia elétrica. Proveu-se então um sistema básico de geração fotovoltaica de energia elétrica à comunidade Pouso da Cajaíba entre outras comunidades localizadas em praias ou regiões de reserva distantes de distribuição de energia elétrica principal. Foram instaladas placas fotovoltaicas, baterias e controladores de carga nas casas a fim de converter energia solar em energia elétrica. Além disso, houve iniciativas com geração eólica em Pouso da Cajaíba, mas a posição da praia em relação às montanhas a sua volta não favorece a produção de energia com essa fonte. 3
14 Diante das dificuldades decorrentes da falta de infraestrutura na comunidade, um dos moradores, chamado tradicionalmente como Zorro, motivou-se a buscar soluções, aproveitando as condições geográficas do local. Zorro cuida do sistema de distribuição de água para a comunidade, e teve a ideia de construir uma micro central hidrelétrica, também conhecida como roda d água. Com o próprio encanamento que é utilizado para a distribuição de água, foi feita a ramificação com uma tubulação de 1, com a redução para uma tubulação de ½ chegando na caixa onde foi colocada a turbina tipo Pelton artesanal, como pode ser visto nas figuras 8 e 9. A turbina foi construída pelo próprio Zorro, com seu eixo ligado a uma roda de bicicleta e essa ligada através de uma correia a um pequeno gerador (alternador de caminhão antigo). Esse sistema não funcionou a princípio devido a alguns problemas na construção do sistema, além também do gerador usado na época ser um alternador muito antigo de caminhão. No entanto, posteriormente foi construído um sistema parecido com este, no qual ocorreu somente a troca do gerador, possibilitando que o conjunto funcionasse. Hoje, ele produz energia elétrica suficiente para abastecer quatro casas existentes ao redor da roda d água. Contudo, foi observado que o sistema operava de forma pouco estável, com aparentes problemas de regulação de tensão e frequência, quando eram ligadas ou desligadas cargas nas casas abastecidas por ele. A observação desse fato serviu de motivação para a realização deste trabalho Objetivo O objetivo principal deste trabalho é analisar esse sistema de microgeração de energia elétrica e avaliar possíveis melhorias no seu projeto, num protótipo de laboratório dimensionado e construído para funcionar com condições iguais ou próximas às de Pouso da Cajaíba. 4
15 Além disso, têm-se como meta mais específica avaliar a capacidade de estabilização de um gerador assíncrono com um banco de capacitores em paralelo para suprimento de reativos, acionado por uma turbina Pelton sem controle de jato d'água, e submetido a variações da potência ativa demandada pela carga Metodologia A metodologia utilizada neste estudo originou-se de uma pesquisa bibliográfica por formas de implantação prática de um sistema de geração isolada da rede elétrica, onde a fonte energética seria a hídrica, com máquinas assíncronas como geradores. Além disso, foi tomado como parâmetro o uso da turbina Pelton acoplada ao eixo do gerador assíncrono, e a utilização de um banco capacitivo para o equilíbrio reativo do sistema. Com base em casos similares relatados na literatura, foram formulados possíveis arranjos para solução do problema da microgeração hidrelétrica no Pouso da Cajaíba, adaptando os parâmetros e a estrutura do sistema de acordo com as condições locais. Assim, como possível solução para o problema de geração de energia para algumas casas da comunidade, foram tomados os parâmetros geográficos reais para elaboração de um protótipo em laboratório, para que fossem estudados os resultados obtidos e assim verificar o desempenho da geração em relação à alimentação da carga. Para que haja adequação do projeto em laboratório com os parâmetros reais, foram tomadas medidas de altura de queda de água e a vazão da canalização. Com esses dados foi possível determinar o equipamento necessário e específico, como a turbina que será usada pelo sistema. Para avaliar o desempenho da geração em seus aspectos elétricos, será utilizado um equipamento de medição chamado de qualímetro, que é capaz de medir potência ativa e reativa do sistema, além de harmônicos, tensão e corrente. 5
16 1.3. Estrutura do Trabalho Além do presente capítulo, que mostrou um breve contexto do trabalho, principais objetivos e suas justificativas, estruturou-se o mesmo com mais cinco capítulos. O segundo capítulo tem por função levantar os fundamentos teóricos do projeto, para que haja embasamento nas conclusões e resultados obtidos. No terceiro, foi analisado o local onde foi inspirado o projeto. Foram tomadas as medidas de vazão e altura da queda para que fosse dimensionado o equipamento que deveria ser usado para o protótipo. O quarto capítulo está centrado na definição do Protótipo e seus componentes. Há uma discriminação e qualificação dos elementos do projeto. Já no quinto capítulo do trabalho são apresentados e discutidos os resultados obtidos a partir de alguns valores escolhidos para o banco de capacitores. Finalizando, o sexto capítulo apresenta as conclusões do trabalho. 6
17 2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS Este capítulo tem por função descrever melhor os fundamentos e funcionamento da turbina pelton associada à máquina assíncrona. Serão apresentadas as principais características da turbina escolhida para o projeto, além da explicação referente ao uso da máquina assíncrona para o projeto Turbina Pelton As turbinas têm por função transformar a potência hidráulica do jato d'água incidente em potência mecânica no eixo da máquina. Elas são acopladas ao eixo do gerador de energia elétrica que é conectado à rede. Há quatro tipos de turbinas principais: Pelton, Francis, Kaplan e Bulbo. O tipo de turbina é escolhido pelo tipo do sistema utilizado, dependendo assim de suas condições de queda e vazão da água. Para o projeto em questão foi escolhida a turbina Pelton. Ela é comumente utlizada em tipos de queda da água que se encaixam no patamar de 40 a 1100m como é possível observar na figura 2. A partir deste gráfico de estudo de vazão de água e altura da queda d água é possível obter a melhor turbina para a área e atividade requisitada. 7
18 Figura 2. Relação entre altura (H) e vazão nas Turbinas (Q) [12] Este tipo de turbina possui um bocal como distribuidor, proporcionando sobre a pá do receptor um jato na forma de cilindro. Tal jato é ajustado através de uma agulha na saída do distribuidor. O receptor da turbina possui pás com formato de conchas, que são dispostas ao longo de um disco, preso a um eixo. Além disso, tais turbinas podem ter cerca de até seis jatos injetores, assim como um defletor de jato, que o intercepta e o desvia das pás quando a demanda de potência requisitada pela rede de energia sofre grande diminuição. Percebe-se que seu acionamento possibilita independência entre as pás, logo sua curva de eficiência é plana, o que lhe dá um melhor desempenho em diversos cenários de utilização. 8
19 A potência de uma turbina pode ser calculada pela seguinte expressão: (1) Onde, ρ: vazão volumétrica μ: massa específica da água g: aceleração da gravidade h: altura da queda d água η: eficiência do processo O índice η é a eficiência total da turbina. A eficiência é a fração da energia total da fonte de energia primária (no caso a água) que é convertida em energia útil (no caso potência de eixo). As principais causas da "perda" de energia nas turbinas são: Perdas hidráulicas: Há um desprezo de água por parte das pás da turbina devido a pressão da água, e esta quantidade de energia cinética não pode ser aproveitada pela turbina. Perdas mecânicas: são originadas por atrito nas partes móveis da turbina e calor perdido pelo aquecimento dos mancais. Como dito anteriormente existem vários tipos de turbinas que são adequadas para determinados tipos de queda. No caso desse projeto foi empregada uma turbina Pelton e serão expostas algumas características referentes à sua eficiência energética. A turbina foi inventada na década de 1870, e tem por principal característica ser uma turbina de impulso. Seu funcionamento é simples. Um rotor em forma de anel é dotado de conchas, que são arrastadas através da ação de um fluxo tangencial de água, proporcionado por um bocal ejetor. O bocal ejetor é normalmente dotado de uma agulha para regulagem da vazão de água. Contudo, neste trabalho o bocal ejetor empregado tem abertura fixa, portanto não permite controle da vazão. Turbinas práticas podem ter 9
20 mais de um injetor, tendo assim dois bocais ejetores no mínimo para melhor desempenho. O formato das conchas desvia o fluxo para uma direção quase oposta à direção original, resultando em uma variação de momento linear e, por consequência, em uma força tangencial que aciona o rotor. As conchas têm cavidades duplas para distribuir igualmente o fluxo para cada lado, de modo que os esforços axiais se anulam. É considerada uma das mais eficientes, pois sua forma construtiva permite deduzir que é uma turbina adequada para altas pressões de água e vazões relativamente baixas. É considerada uma das mais eficientes. A Figura 3 exprime basicamente a operação da turbina Pelton: água sai de um bocal injetor com velocidade e atinge uma concha, que, por sua vez, tem uma velocidade. Desde que a concha tem dimensões pequenas em relação ao rotor, essa velocidade pode ser considerada constante em toda a concha. Usando a relação básica de movimento circular uniforme,, onde ω é a velocidade angular do rotor. É possível concluir ao observar a figura que teoricamente, toda a queda de pressão ocorre no injetor e a operação ocorre apenas pelo desvio da direção do fluxo, o que caracteriza um tipo de puro impulso. 10
21 Figura 3 Esquema de funcionamento da turbina Pelton [9] A turbina Pelton representada na Figura 3 tem sua curva de potência líquida em função da velocidade tangencial encontrada na Figura 4. Assim, é possível notar a coerência com a prática: se o rotor não gira ( ), a potência é nula. Se a velocidade da concha é maior ou igual à velocidade do jato ( ), não há impacto e a potência é também nula. A simetria permite deduzir que a potência máxima ocorre com. Figura 4 Potência Líquida versus velocidade na turbina Pelton 11
22 Sabe-se, através de testes executados em Pouso da Cajaíba, que tem-se uma vazão pequena de m³/s e altura de 70 m. A turbina Pelton, entre as turbinas, possui melhor rendimento em sistemas de vazão baixa e maiores quedas, pois devido a sua estrutura consegue obter melhor aproveitamento final da energia de entrada. Além disso, a turbina possui fácil manejo devido as suas características de construção e uso, valendo salientar que sua aquisição é mais acessível do que as demais Máquina Assíncrona As máquinas síncronas são as mais comumente utilizadas para geração de energia elétrica Isto se deve à facilidade de controle das potências ativa e reativa, frequência e tensão. Apesar dessas facilidades, para quantidades menores de produção de energia se torna mais lógico o uso de outro tipo de solução, visto que, se torna inviável sua instalação devido ao seu alto custo e manutenção delicada. Para produções menores de energia então, se faz uso de máquinas assíncronas pois são mais simples, porém, lhes confere robustez, confiabilidade e economia. Outra grande vantagem é a relação de potência/peso (W/Kg) que é maior [2]. Os geradores síncrono e assíncrono são conhecidos também como alternador e gerador de indução respectivamente. Os alternadores têm maior aplicabilidade como geradores de centrais elétricas de grande porte, tanto como hidrelétricas ou térmicas, sendo o gerador de corrente alternada mais usual. Também podem ser usados como geradores em aplicações de pequenas potências. Os geradores assíncronos são usualmente empregados em centrais elétricas, como hidrelétricas ou em aerogeradores para produzir energia elétrica a partir da energia eólica. 12
23 Gerador assíncrono tem como grande desvantagem comparados com gerador síncrono a característica de absorverem energia reativa da rede. Força-se então que os geradores assíncronos utilizem fontes de compensação do fator de potência como banco de condensadores. Os geradores síncronos trabalham com uma velocidade de rotação igual à velocidade do campo girante, também conhecida como velocidade síncrona. Já os assíncronos rodam com uma velocidade superior à velocidade sícrona, existindo escorregamento (s) do rotor em relação ao campo girante [5]. A montagem da máquina assíncrona é simples, sua estrutura é dividida em duas partes: estator e rotor, sendo a primeira fixa e a segunda móvel separado por um entreferro. A máquina de indução pode ser construída de duas formas, com o rotor bobinado ou como está exposta na figura 5 abaixo, que é denominada do tipo gaiola. Para o projeto, será usada a do tipo gaiola, pois possui construção mais simples. A máquina do tipo gaiola tem seu rotor em curto circuito, o indutor se localiza no estator e o induzido no rotor. Sendo uma máquina trifásica, suas três fases estarão no enrolamento do estator. Já a máquina de rotor bobinado é constituída por um enrolamento trifásico ligados ou a um ligador centrífugo ou a 3 anéis em cobre isolados e solidários com o rotor. A ligação ao exterior é obtida através de 3 escovas que fazem contato com cada um destes anéis. A máquina de rotor bobinado apresenta então uma vantagem em relação as máquinas de rotor em gaiola, que é normalmente aproveitado para a melhoria da característica de arranque destas máquinas. Entretanto, devido a existência de escovas, esse tipo de construção demanda uma manutenção e atenção maior do que a do tipo gaiola [5]. 13
24 Figura 5. Perfil da máquina de indução tipo gaiola [10] Para a ligação do sistema na rede de alimentação de energia, o sistema deve ser equalizado para termos o mesmo nível de tensão e distorção harmônica mínima. Hoje, pode-se listar 3 formas de integração: Autoexcitação, conversor eletrônico e regulação na fonte. O uso de banco de capacitores em um sistema de geração com máquina de indução se faz útil em sistemas isolados geograficamente. Além de ser uma solução de baixo custo e fácil instalação, trazem segurança e proteção ao equipamento. A excitação em sistema de geração conectada diretamente a carga trazem problemas bastante relevantes como uma falta na rede por algum momento, pois mesmo com a rede em falta os motores continuam girando mantendo assim altas tensões. Uma consequência dessa inércia na rotação seria a danificação de motores ou sistemas ligados em paralelo, tornando-se um risco enorme as pessoas em volta [3]. 14
25 O transitório da autoexcitação é chamado de escorvamento. Pode-se definir velocidade do eixo do rotor, valor do capacitor e a carga como características. Tais características tornam a saturação magnética complexa, pois qualquer mudança em uma delas causa diferença na saturação magnética. O circuito magnético para alcançar o equilíbrio, ou seja, a saturação magnética necessita que haja uma interceptação entre a curva de magnetização e a reta de reatância capacitiva. A interceptação em um sistema de autoexcitação ocorre apenas se a máquina possui um magnetismo residual, pois a adição deste magnetismo com a rotação do eixo da máquina a uma velocidade permite que uma corrente reativa circule pelos enrolamentos do estator através da indução de uma tensão alternada. Um fluxo de reação de armadura é então produzido através desta corrente reativa, que é acrescido ao magnetismo residual inicial. A tensão induzida é proporcional a este fluxo, logo é iniciado um processo cíclico que tem como ápice a interceptação entre a curva de magnetização e a reta de reatância capacitiva. Com isso, o equilíbrio do circuito magnético é alcançado. A velocidade angular possui grande papel no ponto de equilíbrio entre as curvas, pois com variações na rotação do eixo, a tensão gerada será alterada assim como a frequência. Caso haja uma redução da velocidade, a curva de magnetização tem seu deslocamento para baixo. Já com o aumento da velocidade, a curva de magnetização se desloca para cima. A Figura 6 apresenta três exemplos no qual foi variada a velocidade angular do sistema assim como a capacitância conectada ao sistema. Vê-se que as curvas vermelhas mostram uma capacitância baixa e velocidade angular e a curvas verdes mostram capacitância mais alta e velocidade angular. Além disso, percebe-se grande impacto do dimensionamento do banco de capacitores no equilíbrio do circuito magnético da máquina, pois com valores maiores para o capacitor há uma menor inclinação da reta de reatância capacitiva. Assim, a interceptação com a curva de magnetização seja em valores altos de tensão. No caso extremo, a reta de 15
26 reatância capacitiva irá sobrepor-se a região da curva de magnetização, tornando possível vários valores de tensão, causando assim total instabilidade. Entretanto, quando se tiver valores mais baixos para os capacitores, a interceptação com a curva de magnetização é obtida com valores menores de tensão. Mantendo a analogia é possível perceber que usando um valor muito pequeno de capacitor tem-se a interceptação ocorrendo em regiões onde há praticamente apenas o fluxo residual. Com isso, há impossibilidade de escorvamento. Figura 6. Relação entre curva de magnetização e reatância capacitiva Diante disso, percebe-se uma grande complexidade na escolha do valor do banco de capacitores e a velocidade de rotação do eixo, pois ambos podem acarretar instabilidade à rede [4]. 16
27 3. ESTUDO LOCAL E TOMADA DE MEDIDAS Este projeto tem por finalidade analisar o sistema de microgeração de energia e avaliar possíveis melhorias com o uso de um gerador assíncrono com rotor em gaiola, na ligação do protótipo que ensaia uma micro geradora hidrelétrica em produção. O dimensionamento foi todo baseado nas condições reais da geografia de Pouso da Cajaíba. Inicialmente a ideia de estimação de cargas elétricas foi baseado nas casas alimentadas pela Roda d água instalada. Entretanto, isso foi deixado de lado já que o intuito do projeto é avaliar possíveis melhorias com o uso de um gerador assíncrono com rotor em gaiola, tendo como estabilizador de potência reativa para ligação do sistema de carga um banco de capacitores. Figura 7. Pouso da Cajaíba Paraty RJ 17
28 3.1. Cálculo estimado da vazão da queda d água Numa visita inicial ao local onde foi instalada a roda d'água, foi estimada a vazão da queda água a partir do procedimento descrito a seguir. A vazão foi calculada com um balde de 8,5 litros posicionado na saída do tubo que escoa a água do interior da caixa que protege a roda d água. Com o próprio encanamento que é utilizado para a distribuição de água, foi feita uma ramificação com uma tubulação de 1 com uma redução para uma tubulação de ½ chegando na caixa onde foi colocada uma turbina tipo Pelton artesanal, como mostrado nas figuras 8 e 9, construída pelo próprio Zorro, com seu eixo ligado a uma roda de bicicleta e essa ligada através de uma correia a um pequeno gerador. Figura 8. Vista da Roda d água ligada ao eixo 18
29 Figura 9. Roda d água artesanal de Pouso da Cajaíba Essa medição pode ter um erro considerável pelos seguintes motivos: - Se houver acúmulo de água dentro da caixa, este não está sendo considerado nessa estimativa. - Devido à profundidade do balde, a perturbação da água era grande a ponto de haver imprecisão a respeito do instante em que o balde encheu. - O tempo de reação visual do ser humano operar o cronômetro é alto para a vazão a ser calculada usando um balde como instrumento. Com isso, chegou-se ao cálculo estimado da vazão. O resultado foi 4,25 l/s, no qual se dá uma incerteza de aproximadamente 2 l/s, levando em consideração que houve um atraso de cerca de 0,5 s para travar o cronômetro. 19
30 3.2. Altura estimada da queda d água O cálculo estimado da altura da queda d água foi realizado a partir de um GPS. Seu resultado foi 70m. Também com uso do GPS foram medidas as coordenadas da roda d água e de sua captação de água. Essas medidas estão marcadas no esquema da Figura 10. Figura 10. Posicionamento da Roda d água 3.3. Cálculo da Potência hidráulica A partir dessas duas medidas e considerando uma eficiência (η) de 50%, é possível determinar a potência hidráulica através da seguinte equação (1): Onde, ρ : vazão volumétrica μ : massa específica da água, considerada igual a 10³Kg/m³ g : aceleração da gravidade, considerada igual a 9,8m/s² h : altura da queda d água η : eficiência do processo, considerada igual a 50% 20
31 Aproximadamente, 3.4. Conclusão Neste capítulo foi estimada a altura da captação para que pudesse ser calculada a potência hidráulica a ser obtida no bocal da turbina. Além disso, se calculou a vazão e a partir desses dados foi possível escolher que tipo de equipamento seria usado, como por exemplo, a turbina e a potência do gerador escolhido. Foi possível observar que devido a dificuldades de acesso à praia onde se encontra a comunidade e aos locais de instalação da turbina e da captação de água, não foi possível obter grande precisão ou exatidão na medição dos parâmetros apresentados neste capítulo. Entretanto, tais valores foram suficientes para prosseguir na construção do protótipo. 21
32 4. PROTÓTIPO Neste capítulo serão apresentadas as principais características de cada componente e sua importância no protótipo. O protótipo criado tem por propósito representar um sistema real na comunidade do Pouso da Cajaíba que é uma comunidade isolada e sem rede de energia elétrica. Para essa finalidade foi projetada uma micro central hidrelétrica, cujo suprimento de água reproduz em laboratório a pressão e a vazão da queda d'água existente no local, por meio de uma bomba hidráulica predial controlada por um inversor de frequência, operando num circuito hidráulico fechado. O jato d'água produzido pela bomba aciona um sistema de geração elétrica formado por uma turbina do tipo Pelton, acoplada diretamente ao eixo de um gerador assíncrono de 2,2 kw. Para simular o circuito elétrico de geração isolado da rede, um banco de capacitores é conectado em paralelo com a máquina assíncrona, a fim de suprir sua demanda de potência reativa Componentes do Protótipo O Protótipo montado nesse projeto foi discriminado nos subitens abaixo a fim de que se tenha um melhor entendimento de cada componente e suas principais características. Dentre os componentes podemos citar a bomba d água, gerador, turbina, inversor de frequência e medidores. 22
33 Bomba d água e seu acionamento; A bomba utilizada para os testes é acionada por uma máquina de indução do tipo gaiola de esquilo da WEG, modelo W22 PLUS com as características apresentadas na tabela 1: Frequência Tensão Pólos Tabela 1. Principais características do motor da Bomba d água [8] Potência de saída 60 Hz 220/380/440V Eficiência (%) Fator de Potência Correntes nominais Rotação kw nominal 50% 75% 100% 50% 75% 100% 3495 rpm ,8/10,9/9,38 A As curvas características do motor da bomba são mostradas na Figura 11 e Figura 12, elas foram obtidas diretamente da página do fabricante na internet. Figura 11. Curvas características em função da potência do motor da Bomba d água [8] 23
34 Figura 12. Curvas características em função da rotação do motor da Bomba d água [8]. Para a escolha da bomba, foi recomendado pelo fornecedor que fosse usado a bomba Schneider ME-2375V 7,5 cv. Tal recomendação teve como parâmetro a vazão medida em Pouso da Cajaíba, 4,25, que usando as unidades do gráfico da Figura 13, tem-se o valor de. Apesar da recomendação do fabricante, analisando o gráfico da bomba de pressão e de vazão da Figura 13 vê-se que a curva da bomba escolhida não respeita o valor de vazão pedido. Pode-se se verificar na Figura 13 o ponto de operação da turbina como prova de não conformidade com a bomba escolhida. Esse tipo de bomba é usado em prédios ou edificações que necessitam de alta pressão. A bomba é uma Schneider ME-2375V 7,5 cv, e abaixo temos o gráfico da Figura 13 referente a pressão e vazão da bomba[16]. 24
35 Figura 13. Curva característica de Pressão e Vazão da Bomba d água Sabe-se que o diâmetro do bocal do protótipo é igual a 13 mm e a pressão especificada são 70 m.c.a. Usando a relação de vazão abaixo da equação (2) pode-se chegar à vazão ideal para o sistema [15]. (2) Onde: Q Vazão de saída do bocal ( ) D diâmetro do bocal (mm) H Pressão dinâmica no bocal (m.c.a) Logo a vazão que foi projetada para projeto é igual a: Usando-se o resultado da equação (2) pode-se estimar qual será a velocidade ideal de saída do bocal. Basta dividirmos a vazão pela área do bocal. (3) 25
36 No caso ideal essa velocidade da equação (3) deve ser o dobro da assumida pela concha da turbina. Logo a velocidade tangencial ideal na concha turbina deve ser: (4) A bomba é acionada e controlada através de um inversor de frequência também da marca WEG, modelo CFW09 [14]. O inversor é alimentado com a tensão da rede de 220V e configurado para diversos cenários de testes onde foi variada a vazão de saída da bomba mediante a variação da frequência de saída do inversor, mantendo constante a relação V/f (tensão sobre frequência). Segue abaixo foto do Inversor na Figura 14: Figura 14. Inversor Weg CFW09 [14]. 26
37 Gerador; O gerador do sistema também é uma máquina de indução do tipo gaiola da marca WEG, modelo W22 PLUS. Suas principais características estão mostradas na Tabela 2. Frequência Tensão Pólos Tabela 2. Principais características do gerador [8] Potência de saída 60 Hz 220/380V Eficiência (%) Fator de Potência Corrente nominal Rotação kw nominal 50% 75% 100% 50% 75% 100% 1735 rpm ,18/4,74 A Suas curvas estão discriminadas na Figura 15 e 16 abaixo: Figura 15. Curvas características em função da potência do Gerador [8] 27
38 Figura 16. Curvas características em função da rotação do Gerador [8] Compensação de reativos; A carga, seja ela qual for, para que seja ligada e funcione corretamente necessita que a potência reativa esteja equilibrada, visto que o gerador assíncrono consome reativos para que seja gerada tensão. Para isso escolheu-se como método de compensação a autoexcitação pelo uso de banco de capacitores Carga; Com a finalidade de facilitar a variação da carga durante os experimentos, foi escolhido como carga um banco de lâmpadas dispostas em delta. São dispostas 3lâmpadas por fase totalizando um potência nominal de 400W (1 lâmpada de 200W e 2 lâmpadas de 100W). As lâmpadas são incandescentes puramente resistivas. A Figura 17 com a disposição da carga mostrando a distribuição das lâmpadas. 28
39 Figura 17. Esquema de ligação Medidores de pressão e vazão Para melhor medição dos parâmetros básicos do projeto como pressão de saída da água e vazão foram colocados medidores para que durante os testes pudessem ser acompanhados os valores dando mais precisão aos resultados. O medidor de vazão usado é um Blit da Blaster Controles Nº Série 349E-12 [17]. Já o medidor de pressão utilizado no protótipo é um WIKA PGT11-40, de 0 a 10 bar [18]. Pode-se observar imagens de exemplo abaixo, nas Figuras 18 e 19. Figura 18. Medidor de Vazão. 29
40 Figura 19. Medidor de Pressão Bocal Ejetor O bocal usado no protótipo para ejetar a água é um esguicho de jato sólido da Metalchama [19]. Na Figura 20 abaixo é visto um exemplo: Figura 20. Bocal Ejetor [19]. 30
41 Turbina Pelton A turbina Pelton utilizada no projeto está especificada nas Figuras 21 e 22, onde pode se observar seu desenho técnico e uma foto real da turbina. Figura 21. Desenho técnico da Turbina Pelton. Figura 22. Turbina Pelton. 31
42 4.2. Informações adicionais Abaixo temos algumas fotos que ilustram o protótipo e seus componentes. Figura 23. Protótipo. 32
43 Figura 24. Vista superior do protótipo. Figura 25. Bomba d água máquina de Indução 33
44 Figura 26. Cargas e o banco de capacitores 4.3. Esquema do projeto Na Figura 27 é mostrado um diagrama de blocos do protótipo com seus principais componentes. Figura 27 Diagrama de blocos do protótipo 34
45 4.4. Conclusão Em vista dos pontos apresentados no atual capítulo, foi possível obter uma visão geral de como o sistema criado em laboratório foi desenvolvido, para que sejam feitos os testes no próximo capítulo. 35
46 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO O capítulo tem por função fazer o levantamento dos resultados dos testes executados para que seja possível comentar e avaliar seus resultados. Através das medições provenientes dos testes pode-se verificar também se o dimensionamento do banco de capacitores foi suficiente para a carga usada. O banco de capacitores tem como função fornecer a potência reativa necessária para magnetização do gerador de indução, de acordo com a carga elétrica ligada ao sistema. Sem essa compensação a carga não consegue ser alimentada propriamente e a geração se torna ineficiente. Há outras maneiras de prover a magnetização da máquina de indução, como por exemplo o uso de inversores para manter constante a relação V/f (tensão por frequência), mantendo dessa forma constante o fluxo no entreferro, independente da frequência. Seu dimensionamento foi feito a partir dos valores nominais da máquina de indução. A seguir são apresentados os cálculos realizados para dimensionar o banco de capacitores empregado na autoexcitação do gerador de indução, de modo a fornecer a potência reativa referente a seus valores nominais de fator de potência, tensão e frequência. Foram retirados dos dados de placa do gerador de indução WEG o valor do fator de potência nominal, a eficiência da máquina com 100% de potência entregue e o respectivo ângulo de fase entre a tensão e corrente: 36
47 Potência aparente: o Potência ativa nominal = 3 hp No qual: P = Potência ativa; = dado de eficiência equivalente a potência de saída de 100% do gerador; = fator de potência equivalente a potência de saída de 100% do gerador; (5) Potência reativa: (6) Capacitância: (7) (8) Para este projeto, como trabalha-se com geração AC, o tipo de capacitor mais recomendado para o teste seria tipo FILME, pois além de não possuir polaridade suporta altas tensões. Devido a disponibilidade de valores de capacitância do banco de capacitores foram arbitrado como valores de capacitância em paralelo que será ligado ao sistema, e. A escolha destes valores foi arbitrária visto que o intuito é verificar o comportamento do sistema com a carga ativa variando e a reativa fixa. 37
48 5.1. Bateria de testes Os testes têm por finalidade avaliar a MCH usando um banco de capacitores como estabilizador reativo Descrição do Teste Para que o gerador seja excitado e haja tensão gerada o banco de capacitores está ligado diretamente aos seus terminais. Com o aumento da vazão, através do controle da bomba d'água com o inversor de frequência, a tensão nominal a vazio é gerada conforme esperado. Com isso é ligado ao sistema de geração o conjunto de cargas em paralelo ao banco de capacitores. O sistema de geração foi configurado para gerar 220V fase-fase, por isso as cargas foram organizadas em delta [5]. Logo para tomar as medidas dos testes e avaliar diferentes momentos, ligam-se de forma gradual as lâmpadas. Para tomada de medidas a vazão é mantida constante, mesmo sabendo que com a ligação das cargas a tensão não fique ideal, ou seja, fora da tensão da nominal (220V) Resultados esperados e Pontos de Operação A partir das relações trifásicas foram calculados valores esperados de corrente e resistência a fim de validar o bom funcionamento do protótipo. Foram estipulados dois casos de medição onde foi variada a capacitância ligada ao sistema. A partir daí, calculam-se as correntes de magnetização dos capacitores, corrente que é obtida através da frequência nominal da máquina de indução. Esta medida é realizada para-se estimar a proteção do banco de capacitores [5]. 38
49 Na Figura 28 é mostrado o circuito equivalente por fase da máquina de indução. Verifica-se que se o gerador estiver a vazio toda a corrente gerada passará pelo banco de capacitores, ou seja, a impedância equivalente na saída será a reatância de magnetização. Figura 28. Circuito equivalente por fase do gerador de indução [4] Caso 1: Logo para o caso 1 têm-se os seguintes parâmetros: Lembrando: Z = Impedância; (8) Onde. (9) R= Resistência na carga puramente resistiva; = Reatância do capacitor; C = Capacitância; Tomando neste primeiro caso a capacitância por fase de, temos que a reatância será. Logo, e usando a relação básica: (10) 39
50 Onde: ; ; Caso 2: Para o caso 2 têm-se os seguintes parâmetros: onde. Lembrando: Z = Impedância; R= Resistência na carga puramente resistiva; = Reatância do capacitor; C = Capacitância; Tomando neste primeiro caso a capacitância por fase de, temos que a reatância será. Logo, e usando a relação básica: Onde: ; ; Material de Medição Para a tomada de medidas foi usado um instrumento chamado qualímetro, responsável por obter valores trifásicos de corrente e tensão, que nos permite obter os valores de potência do sistema, assim como os seus harmônicos. 40
51 Resultados obtidos No Anexo é possível acompanhar os gráficos salvos durante a bateria de testes realizadas no protótipo, assim como os valores de potência medidos. Após realizar a mudança de carga três vezes obtivemos os valores da Tabela 3 no qual seguindo a ordem da esquerda para direita temos as correntes de linha que passam no capacitor, na carga e a corrente total gerada. Tabela 3. Resultados dos testes aplicados no CASO 1 IC (A) IL (A) IT (A) V n rpm 5,87 1,39 6,28 169, ,04 1,95 5, ,28 2,2 4,82 130,4 840,7 Sabe-se que a rotação nominal para operação como motor é 1735 rpm. Apesar disso, o experimento começou em vazio com tensão nominal do gerador a 220 V com rotação no rotor de 1495 rpm. Além disso, calculou-se também a velocidade de rotação da turbina a partir dos valores de n (velocidade do eixo do rotor) da Tabela 4. Usando a relação básica exposta no item 2.1, no qual (velocidade da turbina) = e tem-se na Tabela 4 os valores calculados da velocidade da turbina para o Caso 1. Tabela 4. Velocidade tangencial na Turbina CASO 1 n (rpm) w (rad/s) Cc ,218 19, , , ,7 87, ,
52 No Caso 2, os testes foram mais detalhados para que se pudesse avaliar se a mudança de capacitância surte algum efeito em manter-se a tensão gerada o mais constante possível apesar da variação da carga. Antes de adicionar carga ao sistema, o gerador estava a vazio com tensão igual a 219,1V com rotação igual 1568 rpm. A frequência do sistema era de 52 Hz e a corrente de magnetização igual a 7,3 A, apesar da corrente de magnetização estar maior que o calculado não há problema, pois a frequência elétrica não é nominal, conforme podemos confirmar no item Nos cálculos realizados usou-se 60 Hz como frequência elétrica. Além das medidas descritas na tabela 5, o sistema foi colocado em vazio novamente e tentou-se colocar a frequência elétrica padrão 60Hz, aumentando a vazão da bomba d água injetora. Resultado especificado na tabela 6. Tabela 5. Resultados dos testes aplicados no CASO 2 IC (A) IL (A) IT (A) V n (rpm) f (Hz) 4,48 1,35 4,7 158, ,05 3,66 1,85 4,09 138, ,39 3,07 2,24 3,8 112, ,53 Tabela 6. Resultados dos testes a vazio aplicados no CASO 2 V n (rpm) f (Hz) ,49 239, ,89 42
53 Como no Caso 1, foram calculados os valores de velocidade da turbina a partir dos valores de rotação do rotor obtidos no Caso 2 têm-se na tabela 7: Tabela 7. Velocidade tangencial na Turbina CASO 2 n (rpm) w (rad/s) Cc , , ,16 19, , , Discussão Com os dois casos expostos acima, é possível ter uma noção do comportamento de um sistema de geração com máquina de indução trifásica autoexcitada por um banco de capacitores. É possível observar que em ambos os casos a velocidade da turbina estava maior do que a velocidade ideal calculada no item que é igual a. Tomando novamente o gráfico da Figura 4, observa-se que o valor da velocidade tangencial a turbina está fora da região de operação ideal, logo pode-se entender a razão do sistema não conseguir trabalhar adequadamente. Vale salientar que foi usado o mesmo arranjo de carga para os dois casos. No Caso1, vê-se que como a capacitância é maior a tensão final no gerador acaba sendo maior, devido a corrente de magnetização que é maior e também a frequência elétrica. Já no caso 2, como o banco de capacitores possui uma reatância menor a tensão e frequência elétrica é pouco conservada. Na Tabela 4 vemos que a frequência elétrica fica baixa e por isso a tensão gerada fica menor. Também no caso 2, tentou-se a vazio levar o sistema à frequência nominal para que fosse avaliado tanto o comportamento do banco quanto o da bomba d água. Ocorreu que devido a algum dos possíveis fatores expostos acima, os testes no protótipo se 43
54 tornaram limitados. Logo na Tabela 5, percebe-se que mesmo ultrapassando a tensão nominal do gerador não é possível colocá-lo em frequência nominal. 44
55 6. CONCLUSÃO O projeto realizado sobre o sistema de microgeração hidrelétrica com o uso do banco de capacitores em geradores assíncronos tem grande importância no cenário atual de energia. A demanda por novos meios de geração só tem aumentado, fato esse devido a vários razões como escassez de alguma fonte de energia ou também pela busca da sustentabilidade. No contexto do projeto aqui descrito observa-se uma dificuldade em manter a variação da rotação e da frequência elétrica frente a variação qualquer da carga. Pode-se destacar a falta de controle no valor da capacitância do sistema, visto que quando o projeto está em desenvolvimento, qualquer mudança na carga atrelada ao gerador a capacitância requisitada é alterada. Como proposta de melhoria do projeto proposto, pode-se citar uma carga controlada eletronicamente para regular tensão e frequência [13]. Tudo isso a partir do método para regular tensão e frequência do sistema de geração com máquina assíncrona acionada por turbina sem controle de rotação. 45
56 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] PNUD: Achieving the MDGs - The role of energy services [2] JUNIOR, S. C.; CALDAS, F. P,; Utilização do Gerador de Indução em Usinas Hidroelétricas de Pequeno Porte, Balneário Camboriú - UFSC, V? Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica p. 1-18, [3] CALDAS, Fernando Pinto. Um Estudo do Gerador de Indução Auto Excitado e Aplicações, Rio de Janeiro, f.. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) Universidade Federal do Rio de Janeiro. [Você tem esse trabalho e leu ele?se não, não pode citar diretamente como referência. [4] PEDRO HENRIQUE FALQUETO DIAS; Simulação do gerador de Indução Trifásico Autoexcitado por meio de capacitores, UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 2012 [5] Fitzgerald, A.E; Kingsley Jr, C.; Kusko, A. Máquinas Elétricas: Conversão Eletromecânica de Energias, Processos, Dispositivos e Sistemas. McGraw- Hil do Brasil [6] [7] [8] [9] [10] "Cut-away version of an electric motor (2)" by S.J. de Waard - Own work. Licensed under CC BY 2.5 via Wikimedia Commons - PG [11] Enciclopédia Caiçara - Antonio Carlos Diegues (Organizador) Editora Hucitec [12] [13] V%20ISSUE%20II%20JANUARY%20MARCH%202015/621.pdf [14] catalogo-portugues-br.pdf [15] [16] 46
57 [17] [18] [19] 47
58 ANEXO - Este item tem por finalidade apresentar as medidas salvas ao longo dos testes realizados com o protótipo. Ao longo dos gráficos e tabelas, serão explicadas as situações medidas e seus respectivos resultados. Todos os valores e gráficos abaixo foram obtidos através do uso do qualímetro ou Power Pad da Texas instrument. O instrumento apresenta grande funcionalidade, pois a partir dele tomam-se valores de potência ativa, reativa e fator de potência, assim como, harmônicos e defasagem entre os ângulos da fase. Na Figura 29, tem-se o sistema a vazio conectado ao banco de capacitores com valor de (CASO 1) e aumenta-se a vazão que é injetada na turbina Pelton acoplada ao motor para que se obtenha uma tensão próxima da nominal. Figura 29. Tensão do sistema CASO 1 a vazio Na Figura 30, observa-se a queda da tensão após ligar uma lâmpada 200 W em cada fase. Além disso, foi possível colher os dados da Tabela 8, onde percebe-se que devido a baixa frequência e tensão do sistema a potência total do sistema é menor do que o esperado. 48
59 Figura 30. Tensão do sistema CASO 1 com carga nominal de 200 W Tabela 8. Resultados de Potência dos testes com carga nominal de 200 W no CASO 1 Date:17/06/2015 Time: 11:22:35 P (W) 0,1398 kw Q (var) -0,5989 kvar S (VA) 0,6161 kva PF 0,227 Na figura 31, ilustra o gráfico do sistema onde no de teste com o mesmo valor de capacitância no banco de capacitores liga-se uma carga de lâmpada de 300 W nominal em cada fase e nota-se também que há uma queda na tensão e na frequência do sistema. Os valores de potência do sistema nesse cenário também foram salvos e estão representados na tabela 9. 49
60 Figura 31. Tensão do sistema CASO 1 com carga nominal de 300 W. Tabela 9. Resultados de Potência dos testes com carga nominal de 300 W no CASO 1 Date:17/06/2015 Time: 11:25:26 P (W) 0,1687 kw Q (var) -0,4359 kvar S (VA) 0,4695 kva PF 0,359 A figura 31 representa o sistema no caso com carga nominal de 400 W. A tensão do sistema está muito baixa o que descaracteriza o sistema projetado a operar com tensão de 220 V. Figura 32. Tensão do sistema CASO 1com carga nominal de 400 W 50
61 Na figura 33, o sistema está a vazio com o banco de capacitores com capacitância (Caso 2) e tensão do sistema próxima da nominal, 220V. Percebe-se, que mesmo com a troca do banco de capacitores não foi possível trazer o sistema para a frequência nominal esperada de 60 Hz. Figura 33. Tensão do sistema CASO 2 a vazio Na figura 34, tem-se o valor da corrente de magnetização do sistema visto que o mesmo está a vazio. No gráfico está claro o início de saturação e perda de forma da onda da corrente, pois vê-se uma corrente de magnetização superior a calculada no capítulo 5, revelando que o valor de banco de compensação de reativo ainda não está ideal para o protótipo montado. A Tabela 9 mostra os valores salvos pelo qualímetro nesse cenário a vazio do Caso 2. Nesta tabela, observa-se o alto valor de reativo gerado pelo banco devido a alta corrente gerada pelo gerador assíncrono. 51
Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA
ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Motores CA Os motores CA são classificados em: -> Motores Síncronos; -> Motores Assíncronos (Motor de Indução) O motor de indução é o motor CA mais usado, por causa de sua
Leia maisCAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS
CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS 2.1 INTRODUÇÃO O objetivo do presente trabalho é estudar o funcionamento em regime permanente e em regime dinâmico da Máquina Assíncrona Trifásica
Leia maisMOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos
MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos 1 Classificação 2 3 Estator O estator do motor e também constituido por um núcleo ferromagnético laminado, nas cavas do qual são colocados os enrolamentos alimentados
Leia maisMotores Síncronos ADRIELLE C SANTANA
Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos Possuem velocidade fixa e são utilizados para grandes cargas, (em função do seu alto custo que faz com que ele não seja viável para aparelhos menores)
Leia maisAlternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA
Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Alternadores Um gerador é qualquer máquina que transforma energia mecânica em elétrica por meio da indução magnética. Um gerador de corrente
Leia maisAnalisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.
Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo
Leia maisPROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS
PROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS 1. Um dinamo octopolar de 600 r.p.m. com enrolamento em série de 300 condutores activos tem um fluxo por pólo de 5x10 6 Maxwell. Calcule a força electromotriz produzida.
Leia maisCapítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução
Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL Esta aula apresenta o princípio de funcionamento dos motores elétricos de corrente contínua, o papel do comutador, as características e relações
Leia maisGUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT
GUIA DE APLICAÇÃO DE Neste guia você tem um resumo detalhado dos aspectos mais importantes sobre aplicação de capacitores de baixa tensão para correção do fator de potência. Apresentando desde conceitos
Leia maisConhecer as características de conjugado mecânico
H4- Conhecer as características da velocidade síncrona e do escorregamento em um motor trifásico; H5- Conhecer as características do fator de potência de um motor de indução; Conhecer as características
Leia maisEnergia Eólica. História
Energia Eólica História Com o avanço da agricultura, o homem necessitava cada vez mais de ferramentas que o auxiliassem nas diversas etapas do trabalho. Isso levou ao desenvolvimento de uma forma primitiva
Leia maisEletrotécnica. Comandos Elétricos
Eletrotécnica Comandos Elétricos Teoria e Aplicações Escola Técnica de Brasília - ETB Prof. Roberto Leal Ligação de Motores 1 Motor Elétrico Transformar energia elétrica em energia mecânica Motores de
Leia maisEletrotécnica Geral. Lista de Exercícios 2
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PEA - Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Eletrotécnica Geral Lista de Exercícios 2 1. Condutores e Dispositivos de Proteção 2. Fornecimento
Leia maisLaboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B
Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Monofásico 1.1 Introdução 1.1.1 Motores
Leia maisLevantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua
Experiência IV Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua 1. Introdução A máquina de corrente contínua de fabricação ANEL que será usada nesta experiência é a mostrada
Leia maisA metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir.
Eficiência Energética Buaiz Alimentos 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Buaiz Alimentos Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vitória / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul A4 Demanda
Leia maisACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)
ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos
Leia maisQuestão 3: Três capacitores são associados em paralelo. Sabendo-se que suas capacitâncias são 50μF,100μF e 200μF, o resultado da associação é:
Questão 1: A tensão E no circuito abaixo vale: a) 0,5 V b) 1,0 V c) 2,0 V d) 5,0 V e) 10,0 V Questão 2: A resistência equivalente entre os pontos A e B na associação abaixo é de: a) 5 Ohms b) 10 Ohms c)
Leia maisGERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA
GERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA Todo dispositivo cuja finalidade é produzir energia elétrica à custa de energia mecânica constitui uma máquina geradora de energia elétrica. O funcionamento do
Leia maisGeradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana
Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana INTRODUÇÃO Um gerador de corrente continua é uma máquina elétrica capaz de converter energia mecânica em energia elétrica. Também
Leia maisOs motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.
Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse
Leia maisTRABALHO LABORATORIAL Nº 3
ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARÍTIMA M422 - SISTEMAS E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE NAVIOS TRABALHO LABORATORIAL Nº 3 ENSAIO DE UMA MÁQUINA ASSÍNCRONA TRIFÁSICA
Leia maisET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 3: Gerador síncrono. Exercícios
ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 3: Gerador síncrono Exercícios 3.1 Dois geradores síncronos estão montados no mesmo eixo e devem fornecer tensões em 60 Hz e 50 Hz, respectivamente. Determinar
Leia maisDESTAQUE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA
Capítulo 0 Transformadores DESTAQE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA Os geradores elétricos, que fornecem tensões relativamente baixas (da ordem de 5 a 5 kv), são ligados
Leia maisLEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais
LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia
Leia maisGeradores CC Parte 2 Adrielle C. Santana
Geradores CC Parte 2 Adrielle C. Santana Aplicações dos Geradores CC Atualmente com o uso de inversores de frequência e transformadores, tornou-se fácil a manipulação da Corrente Alternada. Como os geradores
Leia maisRevisão. Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator
Revisão Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator Revisão Motor de Indução Geração do campo girante do estator Revisão Motor de Indução Velocidade de rotação do campo girante do estator
Leia maisEstabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006
TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br
Leia maisMANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA *
MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * Vitória ES 2006 7. ENROLAMENTOS PARA MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA A maneira mais conveniente de associar vários condutores de um enrolamento
Leia maisGERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA HIDRELÉTRICA-SISTEMA ELÉTRICO
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA HIDRELÉTRICA-SISTEMA ELÉTRICO HIDRELÉTRICAS Definição Originada a partir da energia solar, responsável pela evaporação da água; A água que precipita é armazenada na forma de
Leia maisEficiência Energética Chocolates Garoto
Eficiência Energética Chocolates Garoto 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Chocolates Garoto Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vila Velha / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul
Leia maisSIMULADO ABERTO ENEM 2015
SIMULADO ABERTO ENEM 2015 1) A figura mostra a bela imagem de um gato ampliada pela água de um aquário esférico. Trata-se de uma imagem virtual direita e maior. A cerca do fenômeno óptico em questão, é
Leia maisPalavras-chave: turbina eólica, gerador eólico, energia sustentável.
Implementação do modelo de uma turbina eólica baseado no controle de torque do motor cc utilizando ambiente matlab/simulink via arduino Vítor Trannin Vinholi Moreira (UTFPR) E-mail: vitor_tvm@hotmail.com
Leia maisTécnico em Eletrotécnica
Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças
Leia maisMOTORES ELÉTRICOS. Aula 1. Técnico em Eletromecânica - Julho de 2009. Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1
MOTORES ELÉTRICOS Aula 1 Técnico em Eletromecânica - Julho de 2009 Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 CONTEÚDO INTRODUÇÃO; 1.1 TIPOS DE MOTORES; 1.2 FATORES DE SELEÇÃO; 1.3 MOTORES DE INDUÇÃO; 1.4 MOTORES
Leia maisGeradores de corrente alternada
Geradores de corrente alternada Introdução: A função do gerador elétrico é bastante conhecida, converter energia mecânica em energia elétrica podendo esta ser alternada ou contínua. Um gerador de corrente
Leia maisDécima segunda aula de teoria de ME5330. Maio de 2011
Décima segunda aula de teoria de ME5330 Maio de 011 Vamos iniciar o estudo do inversor de frequência. Conceito dispositivo eletrônico que transforma energia elétrica CA fixa ( tensão e frequência ) em
Leia maisPotência ativa (W): é a que realmente produz trabalho, isto é, faz os motores e os transformadores funcionarem.
Fator de Potência e sua correção A energia elétrica consumida em uma instalação industrial é composta basicamente por duas parcelas distintas, que são: BANCO DE CAPACITORES Nota: Energia consumida por
Leia maisEQUIPAMENTO AGRÍCOLA
EQUIPAMENTO AGRÍCOLA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA Aproveite a força do seu trator! Práticos, versáteis e seguros, os equipamentos com alternadores da linha Agribam, do grupo Bambozzi, são ideais para propriedades
Leia maisREVISÃO ENEM. Prof. Heveraldo
REVISÃO ENEM Prof. Heveraldo Fenômenos Elétricos e Magnéticos Carga elétrica e corrente elétrica. Lei de Coulomb. Campo elétrico e potencial elétrico. Linhas de campo. Superfícies equipotenciais. Poder
Leia maisCaracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.
Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de
Leia maisManual de Instruções. C o n t r o l a d o r D i f e r e n c i a l T e m p o r i z a d o. Rev. C
Manual de Instruções C o n t r o l a d o r D i f e r e n c i a l T e m p o r i z a d o Rev. C 1. Descrição Índice 1.Descrição...pág 1 2.Dados Técnicos...pág 3 3.Instalação...pág 4 4.Ajuste e Operação...pág
Leia maisWWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM
Geradores de turbinas eólicas O aerogerador converte a energia mecânica em energia elétrica. Os aerogeradores são não usuais, se comparados com outros equipamentos geradores conectados a rede elétrica.
Leia maisCapítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS
Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS 8.1 - Motores de Corrente Contínua 8.2 - Motores de Corrente Alternada 8.3 - Motores Especiais 8.4 - Exercícios Propostos Na natureza a energia se encontra distribuída sob
Leia maisAPÊNDICE B. Ensaio da Performance do Protótipo. MATRBDA-HAW560-75kW
APÊNDICE B Ensaio da Performance do Protótipo MATRBDA-HAW560-75kW 282 LABORATÓRIO DE ENSAIOS ELÉTRICOS - BAIXA TENSÃO WEG MÁQUINAS RELATÓRIO DE ENSAIO DE PROTÓTIPO MATRBDA 560 POTÊNCIA: 75KW / 25KW TENSÃO
Leia maisFAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA
FAPERJ & PIUES/PUC-Rio FÍSICA E MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO APLICADAS A SISTEMAS DE ENGENHARIA 1) INTRODUÇÃO Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2015. A equipe desenvolvedora deste projeto conta com: - Prof.
Leia maisMOTORES ELÉTRICOS. Princípios e fundamentos. Eng. Agríc. Luciano Vieira
Universidade Estadual de Maringá Departamento de Engenharia Agrícola Campus do Arenito MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos Eng. Agríc. Luciano Vieira CLASSIFICAÇÃO Classificação dos motores de
Leia mais3 - Sistemas em Corrente Alternada. 1 Considerações sobre Potência e Energia. Carlos Marcelo Pedroso. 18 de março de 2010
3 - Sistemas em Corrente Alternada Carlos Marcelo Pedroso 18 de março de 2010 1 Considerações sobre Potência e Energia A potência fornecida a uma carga à qual está aplicada um tensão instantânea u e por
Leia maisTrabalho Prático Nº 6.
Trabalho Prático Nº 6. Título: Carga Predominantemente Resistiva, Carga Predominantemente Indutiva e Carga Resistiva e Indutiva em paralelo. Objetivo: Este trabalho prático teve como objetivo montar três
Leia maisDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
LABORATÓRIO 6: Máquina Síncrona em Barramento Infinito Objetivo: Verificar, experimentalmente, como é feita a ligação de um gerador síncrono no barramento infinito. Teoria: As necessidades de energia elétrica
Leia maisAtividade prática Partida estrela + cálculos para motores. Medições preliminares bancada R S R T S T R N S N T N
Atividade prática Partida estrela + cálculos para motores Objetivos da aula Partir motores de indução trifásicos; Entender a ligação estrela e seus conceitos básicos; e Cálculos úteis para motores. Medições
Leia maisGeração de Energia Elétrica
Geração de Energia Elétrica Aspectos Dinâmicos da Geração Hidroelétrica Joinville, 21 de Março de 2012 Escopo dos Tópicos Abordados Controle de Carga-Frequência Regulação Primária Modelo do Sistema de
Leia maisENSAIO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO
ENSAIO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO I. ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS As bombas podem ser associadas em série e em paralelo dependendo das características do sistema. A associação em série é útil quando se tem
Leia maisMáquinas Eléctricas I
I Máquinas Síncronas Luis Pestana Resumo Máquinas Síncronas Generalidades Principio de funcionamento Aspectos construtivos O gerador síncrono em carga com cargas isoladas Curvas de regulação ligado a um
Leia maisGeração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Existem diversas maneiras de se gerar energia elétrica. No mundo todo, as três formas mais comuns são por queda d água (hidroelétrica), pela queima
Leia maisLaboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B
Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Trifásico A verificação do desempenho,
Leia maisExercícios Leis de Kirchhoff
Exercícios Leis de Kirchhoff 1-Sobre o esquema a seguir, sabe-se que i 1 = 2A;U AB = 6V; R 2 = 2 Ω e R 3 = 10 Ω. Então, a tensão entre C e D, em volts, vale: a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50 Os valores medidos
Leia maisSISTEMAS ELECTROMECÂNICOS
Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores GUIAS DE LABORATÓRIO DE SISTEMAS ELECTROMECÂNICOS (LIC. ENGENHARIA AEROESPACIAL) Funcionamento motor da máquina de corrente contínua: características
Leia maisEXERCÍCIOS CORRIGIDOS
Temática Energias Renováveis Capítulo Energia Eólica Secção EXERCÍCIOS CORRIGIDOS INTRODUÇÃO Vamos testar os conhecimentos adquiridos; para o efeito, propõem-se seis exercícios de diferentes dificuldades:
Leia mais20 m. 20 m. 12. Seja L a indutância de uma linha de transmissão e C a capacitância entre esta linha e a terra, conforme modelo abaixo:
ENGENHEIRO ELETRICISTA 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. Um sistema de proteção contra descargas atmosféricas do tipo Franklin foi concebido para prover a segurança de uma edificação
Leia maisGeradores de corrente contínua
Geradores de corrente contínua Introdução: Um motor é uma máquina que tem a função de converter energia elétrica em energia mecânica e um gerador tem a função tem função contrária, ou seja, converter a
Leia mais- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a
6. FATOR DE POTÊNCIA O fator de potência é uma relação entre potência ativa e potência reativa, conseqüentemente energia ativa e reativa. Ele indica a eficiência com a qual a energia está sendo usada.
Leia maisEscola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá
Escola de Educação Profissional SENAI Visconde de Mauá Automação Industrial Porto Alegre, Maio de 2014 Revisão: A Prof Vander Campos Conhecer os princípios básicos do inversor de frequência; Saber interpretar
Leia maisIvan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:
Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas
Leia maisMiguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul
DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho
Leia maisComo otimizar o desempenho e minimizar o tamanho em aplicações de alta velocidade Motores CC sem escova de alto desempenho
thinkmotion Como otimizar o desempenho e minimizar o tamanho em aplicações de alta velocidade Motores CC sem escova de alto desempenho I. Introdução II. III. IV. Otimização de um motor CC sem escova para
Leia maisSOLUÇÃO: RESPOSTA (D) 17.
16. O Ceará é hoje um dos principais destinos turísticos do país e uma das suas atrações é o Beach Park, um parque temático de águas. O toboágua, um dos maiores da América Latina, é uma das atrações preferidas
Leia maisAutor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006. PdP. Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos
TUTORIAL Montagem da Ponte H Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br contato@maxwellbohr.com.br
Leia maisCircuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento
Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários
Leia maisTRANSFORMADORES. P = enrolamento do primário S = enrolamento do secundário
TRANSFORMADORES Podemos definir o transformador como sendo um dispositivo que transfere energia de um circuito para outro, sem alterar a frequência e sem a necessidade de uma conexão física. Quando existe
Leia maisUm carro está andando ao longo de uma estrada reta e plana. Sua posição em função do tempo está representada neste gráfico:
PROVA DE FÍSICA QUESTÃO 0 Um carro está andando ao longo de uma estrada reta e plana. Sua posição em função do tempo está representada neste gráfico: Sejam v P, v Q e v R os módulos das velocidades do
Leia maisAULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br
Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br
Leia maisCAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT
CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT 1 - Objetivos: Este trabalho tem por objetivo apresentar as principais características técnicas dos capacitores convencionais do tipo imerso em
Leia maisTRABALHO LABORATORIAL Nº 4
ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARÍTIMA M422 - SISTEMAS E INSTRALAÇÕES ELÉCTRICAS DE NAVIOS TRABALHO LABORATORIAL Nº 4 ENSAIO DA MÁQUINA SÍNCRONA Por: Prof. José
Leia maisAULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA
AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA ENE095 Proteção de Sistemas Elétricos de Potência Prof. Luís Henrique Lopes Lima 1 TRANSFORMADORES DE MEDIDAS
Leia maisSoluções das Questões de Física do Processo Seletivo de Admissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx
Soluções das Questões de Física do Processo Seletivo de dmissão à Escola Preparatória de Cadetes do Exército EsPCEx Questão Concurso 009 Uma partícula O descreve um movimento retilíneo uniforme e está
Leia maisAula 19. Modelagem de geradores síncronos trifásicos
Aula 19 Modelagem de geradores síncronos trifásicos Geradores Em problemas de fluxo de potência normalmente são especificadas as tensões desejadas para a operação do gerador e calculadas as injeções de
Leia maisProgramação de Robótica: Modo Circuitos Programados - Avançado -
Programação de Robótica: Modo Circuitos Programados - Avançado - 1 Programação de Robótica: Modo Circuitos Programados - Avançado ATENÇÃO Lembramos que você poderá consultar o Manual de Referência do Software
Leia maisCapítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador
1. Definição Denominamos gerador elétrico todo dispositivo capaz de transformar energia não elétrica em energia elétrica. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador Para os geradores usuais, a potência
Leia maisTeoria Princípio do Capacitor
Teoria Princípio do Capacitor Um capacitor consiste de dois pratos eletrodos isolados de cada lado por um dielétrico médio. As características de um capacitor são dependentes da capacitância e da tensão.
Leia maisCAPÍTULO III MOTORES ELÉTRICOS PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO
CAPÍTULO III MOTORES ELÉTRICOS PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 3.1 Introdução. 3.1.1 Estator e Rotor. As máquinas elétricas girantes normalmente são constituídas por duas partes básicas: o estator e o rotor.
Leia maisHoje estou elétrico!
A U A UL LA Hoje estou elétrico! Ernesto, observado por Roberto, tinha acabado de construir um vetor com um pedaço de papel, um fio de meia, um canudo e um pedacinho de folha de alumínio. Enquanto testava
Leia maisMOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS CAPÍTULO 05
MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS CAPÍTULO 05 2 5.1 Introdução Os motores elétricos pertencem a dois grandes grupos: os de corrente contínua e os de corrente alternada. Os motores de indução se enquadram
Leia maisSumário. Prefácio... xi. Prólogo A Física tira você do sério?... 1. Lei da Ação e Reação... 13
Sumário Prefácio................................................................. xi Prólogo A Física tira você do sério?........................................... 1 1 Lei da Ação e Reação..................................................
Leia maisLaboratório de Circuitos Elétricos
Laboratório de Circuitos Elétricos 3ª série Mesa Laboratório de Física Prof. Reinaldo / Monaliza Data / / Objetivos Observar o funcionamento dos circuitos elétricos em série e em paralelo, fazendo medidas
Leia maisManual de Instruções. C o n t r o l a d o r D i f e r e n c i a l para P i s c i n a. Rev. B
Manual de Instruções C o n t r o l a d o r D i f e r e n c i a l para P i s c i n a Rev. B 1. Descrição Índice 1.Descrição... pág 1 2.Dados Técnicos... pág 2 3.Instalação... pág 3 4.Ajuste e Operação...
Leia maisTransformadores trifásicos
Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Por que precisamos usar transformadores trifásicos Os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica
Leia maisDepartamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila.
Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila. Ex. 0) Resolver todos os exercícios do Capítulo 7 (Máquinas
Leia maisGERADOR EÓLICO 1 INTRODUÇÃO
FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA Projeto de Pesquisa da Primeira Série Série: Primeira Curso: Eletrotécnica Turma: 2123 Sala: 234 Início: 17 de junho de 2009 Entrega: 17 de julho
Leia maisIBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =
Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo
Leia maisENEM 2014/2015 Física (Prova Amarela) Prof. Douglas Almeida
Questão 46 Nesta questão, o candidato precisa saber que um filtro de luz realiza a refração seletiva, deixando passar as cores que o compõe e absorvendo substancialmente as outras cores. Assim, para absorver
Leia maisProjeto Gerador Eólico. Lucas Barros de Assis /Jácson de Oliveira Miguel Schuh Alles / Nathan Silveira Schneider
Projeto Gerador Eólico Lucas Barros de Assis /Jácson de Oliveira Miguel Schuh Alles / Nathan Silveira Schneider Justificativa O Brasil é rico em correntes de vento. Fonte infinita. Água tende a não ser
Leia maisEletrônicos PAE. Componente Curricular: Práticas de Acionamentos. 5.ª Prática Inversor de Frequência Vetorial da WEG CFW-08
1 Componente Curricular: Práticas de Acionamentos Eletrônicos PAE 5.ª Prática Inversor de Frequência Vetorial da WEG CFW-08 OBJETIVO: 1) Efetuar a programação por meio de comandos de parametrização para
Leia maisANÁLISE E DETERMINAÇÃO DAS PERDAS NO FERRO DO ESTATOR EM MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS
ART458-07 - CD - 6-07 - ÁG.: 1 ANÁLISE E DETERMINAÇÃO DAS ERDAS NO FERRO DO ESTATOR EM MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS João Roberto Cogo*, Ângelo Stano Júnior* Evandro Santos onzetto** Artigo publicado na
Leia maisIntrodução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.
SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,
Leia maisECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS
ECOLOGIA GERAL Aula 05 Aula de hoje: FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS Sabemos que todos os organismos necessitam de energia para se manterem vivos, crescerem, se reproduzirem e, no caso
Leia maisTutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05
Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Linha de Equipamentos MEC Desenvolvidos por: Maxwell Bohr Instrumentação Eletrônica Ltda. Rua Porto Alegre, 212 Londrina PR Brasil http://www.maxwellbohr.com.br
Leia maisdv dt Fig.19 Pulso de tensão típico nos terminais do motor
INFLUÊNCIA DO INVERSOR NO SISTEMA DE ISOLAMENTO DO MOTOR Os inversores de freqüência modernos utilizam transistores (atualmente IGBTs) de potência cujos os chaveamentos (khz) são muito elevados. Para atingirem
Leia maisANALISE DE CORRENTE ELÉTRICA
ANALISE DE CORRENTE ELÉTRICA 1. INTRODUÇÃO A manutenção preditiva tem sido largamente discutida nos últimos anos, e sem dúvida é um procedimento moderno de gerenciamento, que comprovadamente vem diminuindo
Leia maisTransformador. Índice. Estrutura
Transformador Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Um transformador ou trafo é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência elétrica de um circuito a outro, transformando tensões,
Leia mais