A REBELIÃO PRAIEIRA DE 1848

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1 A REBELIÃO PRAIEIRA DE 1848 Origens do Movimento A Praieira marcou, no Brasil, o encerramento do ciclo de agitação social iniciado na Regência. Em Pernambuco, dois partidos o Liberal e o Conservador alternavam-se no poder. Através de um acordo, os Rego Barros (Conservador) e os Cavalcanti (Liberal) dividiam entre si os benefícios do poder, restrito a uma pequena minoria. Inconformados com essa política, membros do Partido Liberal fundam o Partido da Praia. De início o confronto entre o novo partido e as forças tradicionais da política pernambucana resumiu-se aos ataques pela imprensa. Favorecidos pela conjuntura, com a ascensão de Chichorro da Gama ao governo de Pernambuco, os praieiros chegaram ao poder. Adotando os mesmos métodos de seus adversários, demitindo funcionários, substituindo-os pelos seus aliados, os praieiros acabaram por criar um caos administrativo. A Revolta Com o fim do governo de Chichorro da Gama, em fins de 1848, e o controle do poder pelos conservadores no governo central, os praieiros foram forçados a abandonar o poder. Porém, resistiram de armas nas mãos, desencadeando a rebelião praieira. É importante assinalar, portanto, que a Praieira foi na realidade um confronto armado entre camadas dominantes pernambucanas. Repercussões das revoluções de 1848 em Pernambuco Na base do movimento, sob influência das revoluções de 1848 na Europa, ideias socialistas marcaram a sua presença, tanto nos escritos de Borges da Fonseca como nos de Antônio Pedro de Figueiredo. O DECLÍNIO DO IMPÉRIO NO BRASIL Em meados do século XIX os principais interlocutores do império brasileiro são os Estados americanos, notadamente os da região platina, a Grã- Bretanha, os Estados Unidos e a França. Além das relações iniciais no imediato pós-independência (reconhecimento da independência pelos Estados Unidos, pagamento de indenizações a Portugal, a represália britânica às Tarifas Alves Branco através do Bill Aberdeen), outras nações interviam em nossa soberania desde o início da monarquia brasileira. A França por exemplo, através de um tratado de amizade tinha direito de ter juízes seus no Brasil julgando casos em que se envolvessem cidadão franceses.

2 A diplomacia brasileira do séc. XIX foi movida por duas metas: a segurança nacional e os interesses econômicos. Com o restante das nações americanas a relação sempre se manteve com algum grau de desconfiança de ambas as partes devido às diferenças de regime político. A Questão Christie Provocada pela arbitrariedade do ministro inglês no Rio de Janeiro, William Dougal Christie. Devido a uma série de pequenos incidentes o Brasil chegou a romper relações diplomáticas com a Inglaterra. Um desses incidentes foi o desaparecimento da carga de uma embarcação inglesa naufragada no litoral do Rio Grande do Sul em Apesar da investigação das autoridades brasileiras o diplomata inglês criou caso com uma série de ameaças. Outro caso foi no Rio de Janeiro, quando dois oficiais da Marinha inglesa, sem farda e embriagados, desacataram a autoridade policial e foram detidos. Mesmo sendo libertados, Christie uniu os dois episódios, exigindo indenização e punição dos policiais brasileiros. Ante a negativa do governo brasileiro, alguns navios mercantes nacionais foram apresados. A partir daí os dois países rompem relações diplomáticas, sendo o caso resolvido pelo arbitramento do rei Leopoldo I, da Bélgica, dando parecer favorável ao Brasil. A Questão Platina Durante o domínio espanhol, o Paraguai fazia parte do Vice-reino do Prata e dele se separou após a independência, em O rio da Prata era o seu principal meio de contato com o mundo exterior. A livre navegação nesse rio era uma questão vital para o Paraguai. Sendo, porém, ameaçado pela Argentina e seu importante porto de Buenos Aires, o Paraguai desenvolveu a sua economia objetivando a autossuficiência. Através dos ditadores Francia, Carlos Antonio López e seu filho Francisco Solano López, o Paraguai elaborou um modelo econômico original: pequena propriedade, estatização e ditadura. A instabilidade do Prata, sobretudo devido à disputa do Uruguai por Brasil e Argentina, fez com que os ditadores paraguaios desenvolvessem também um grande e forte exército. A Guerra do Paraguai A Guerra do Paraguai teve como fator imediato a intervenção do Brasil no Uruguai a favor do colorado Venâncio Flores. Apesar das avassaladoras vitórias iniciais, o Paraguai se viu em dificuldade ao enfrentar a tripla coligação composta por Brasil, Argentina e Uruguai, além do apoio da Inglaterra.

3 Derrotado pelas forças coligadas, o Paraguai foi devastado. Evolução Política do Brasil durante a Guerra do Paraguai De 1853 até 1868, a política brasileira ficou caracterizada pela conciliação. A política de conciliação consistiu numa alternância pacífica entre liberais e conservadores. A Guerra do Paraguai, as transformações modernizadoras trazidas pela economia cafeeira e o crescimento da opinião antiescravista foram os principais fatores que puseram fim à conciliação. Questão Amazônica Relativamente aos Estados Unidos, as relações com o Brasil foram sempre mantidas em bom nível, com ligeiros momentos de perturbação. A principal questão com aquela República foi o seu desejo de ocupação de áreas na Amazônia. Os Estados Unidos desejavam a livre navegação do grande rio, no que eram contrariados pelo governo brasileiro. Este achava que só devia fazer convênios com os países ribeirinhos. A atitude brasileira era discutida e discutível, pois se empenhava pela internacionalização do rio da Prata, e o uso dos rios Uruguai e Paraguai, portanto não poderia ser intransigente quanto ao rio Amazonas. A diplomacia brasileira foi altiva ante a República do Norte, sobretudo depois do engenhoso e falso problema criado por Matthey F. Maury. Apesar de tudo o Brasil internacionaliza a navegação no Amazonas em dezembro de Questão Religiosa Deu-se quando dois bispos entraram em choque com o governo. Haviam feito ataques à maçonaria, proibindo uma solenidade religiosa em defesa daquela sociedade secreta, na Europa inimiga da Igreja e no Brasil muito divulgada, contando com políticos e até padres. O governo não aceitou a atitude dos bispos, processando-os, pois os padres eram uma espécie de funcionários públicos, subordinados ao Ministério da Justiça. Julgados, foram condenados e presos. A questão se arrastou de 1872 a 1875, quando, com a nomeação de outro ministério, foi dada anistia aos bispos. Terminava a questão, mas deixando mais um sinal de impopularidade da Monarquia, pois esta vê fugir o apoio até aí dado pela Igreja ao trono. Questão Escravista A partir de 1870, com o fim da Guerra do Paraguai, antigos problemas e contradições que não haviam sido resolvidos voltaram à tona com toda a intensidade. A questão central era naturalmente o escravismo. Em 1870, fazia vinte anos que o tráfico havia sido extinto, mas a escravidão resistia.

4 O panorama em 1870, em síntese, era o seguinte: 62% dos escravos do Brasil estavam concentrados em São Paulo, Minas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Portanto, os escravistas estavam concentrados no sudeste e no sul do país, onde, por sua vez, situava-se o polo dinâmico da nossa economia. Contudo, uma economia forte, mas desmoralizada pela escravidão não podia se apresentar como esperança e promessa para um país. No plano internacional as coisas eram ainda mais complicadas. A Guerra de Secessão ( ) nos Estados Unidos havia mostrado que o escravismo não tinha futuro. Desde a eclosão da Revolução Industrial na Inglaterra, no século XVIII, o trabalho livre foi ganhando espaço e, no final do século XIX, apenas o Brasil, em companhia de países como Cuba e Costa Rica, insistia em manter um sistema social condenado e vergonhoso. A lei do Ventre Livre (1871) Foi nesse ambiente que o ministério chefiado pelo visconde do Rio Branco apresentou o projeto da lei do Ventre Livre em maio de 1871 para a Câmara dos Deputados. Depois de modificada e adaptada aos interesses escravistas, a lei que declarava livres os filhos de escravos foi finalmente aprovada em 1871, por 65 votos a favor e 45 contra. Essa lei que apenas jogava para o futuro a solução do problema foi, entretanto, considerada pelo governo e pelos escravistas como solução definitiva. Não era essa a opinião dos abolicionistas brasileiros. Em 1880, o debate retornou com maior vigor. As agitações abolicionistas No Rio de Janeiro, no ano de 1880, os abolicionistas fundaram duas sociedades a fim de organizar a sua luta: a Sociedade Brasileira contra a Escravidão e a Associação Central Emancipacionista. Naturalmente, a abolição da escravatura não foi obra exclusiva dos abolicionistas que, em sua maioria, eram moradores das cidades. Como demonstram as fugas e rebeliões ao longo de toda a história do Brasil, os escravos não permaneceram passivos. A lei Saraiva-Cotegipe ou lei dos Sexagenários (1885) Tratava-se de uma lei de alcance insignificante diante das exigências cada vez mais radicais de abolição imediata da escravatura. A lei Saraiva- Cotegipe de 1885, estabelecia a liberdade aos escravos com mais de 60 anos. Fora do Parlamento o desespero tomou conta dos escravistas, pois os escravos abandonavam as fazendas sob estímulo e proteção de organizações abolicionistas. Para impedir as fugas, os escravistas chegaram a convocar o próprio exército, que, entretanto, se recusou, sob a alegação de que "o exército não é

5 capitão-do-mato" e por julgar a missão indigna dos altos propósitos para que fora instituído. A lei Áurea (1888) Finalmente, a 13 de maio de 1888, a princesa Isabel, que na ausência de D. Pedro II assumira a regência, promulgou a lei Áurea, declarando extinta a escravidão no Brasil. Questão Militar Depois da Guerra do Paraguai, o Exército tomou consciência de sua importância e gradativamente começou a manifestar insatisfação pelo tratamento recebido do governo imperial. Aos poucos, os militares foram tornando públicas as suas queixas, ao mesmo tempo em que um grupo minoritário de oficiais, mas extremamente ativo, difundia o ideal republicano e positivista, sob a liderança de Benjamin Constant. A questão militar teve início com um incidente ocorrido em Nesse ano, foram libertados no Ceará os últimos escravos. O jangadeiro Francisco do Nascimento, conhecido como Dragão do Mar, por ter liderado os jangadeiros a não transportar escravos para o tráfico, foi considerado o símbolo da luta abolicionista cearense. Glorificado pelos abolicionistas, recebeu o convite de entidades abolicionistas na Corte que pretendiam homenageá-lo. Chegando o fato ao conhecimento do ministro da Guerra, este tratou imediatamente de interpelar Sena Madureira, que, entretanto, alegando estar diretamente subordinado à Sua Alteza o Conde d'eu, só a ele devia explicações. Com esse episódio e outros incidentes que se seguiram, uma forte tensão instalou-se no Exército, desencadeando a questão militar, que culminou num conflito protagonizado pelo coronel Ernesto Augusto da Cunha Matos. Este, em inspeção à tropa no Piauí, denunciou irregularidades praticadas pelo capitão Pedro José de Lima, oficial pertencente aos quadros do Partido Conservador. Um deputado do Piauí, pertencente ao mesmo partido, saiu em defesa do seu correligionário, fazendo um violento ataque ao coronel Cunha Matos na tribuna da Câmara. O coronel respondeu ao ataque pela imprensa e acabou punido pelo ministro da Guerra, com base no regulamento. Esse incidente provocou uma intensa discussão na Câmara, e o próprio ministro da Guerra compareceu ao Senado para discutir o assunto. Tendo sido citado nos debates, Sena Madureira, que agora servia no Rio Grande do Sul, publicou no jornal A Federação um artigo em defesa do coronel Cunha Matos e foi punido pelo ministro da Guerra. A partir disso, os debates ganharam os quartéis e envolveram chefes militares de expressão, como o visconde de Pelotas e o marechal Deodoro da Fonseca. O clima criado pela questão militar favoreceu a difusão do ideal republicano no Exército.

6 Questão Republicana O ponto de partida do movimento republicano situou-se no lançamento do Manifesto Republicano em Tratava-se, entretanto, de um documento conservador e nitidamente contrarrevolucionário. Num de seus trechos, estava escrito: "Como homens livres, e essencialmente subordinados aos interesses de nossa pátria, não é nossa intenção convulsionar a sociedade em que vivemos. Publicado no Rio de janeiro, o Manifesto não foi recebido da mesma forma em todo o Brasil. A sua repercussão foi imediata em São Paulo e Minas Gerais, onde se constituíram rapidamente núcleos republicanos. Nas províncias do norte, a recepção foi praticamente nula, inclusive na Bahia. Em Pernambuco a recepção foi um pouco melhor, dada a sua tradição de luta democrática, fraca em comparação às províncias do centro e do sul. Em toda parte, a ascensão dos republicanos foi prejudicada, até 1878, pela falta de identidade própria, devido ao seu estreito convívio com os liberais, que eram, no final das contas, monarquistas. Somente depois de 1878 é que os republicanos começaram a atuar de modo independente, ganhando assim uma identidade própria como movimento. O Declínio do Império A insatisfação militar, ao aproximar o Exército dos republicanos, deu origem à aliança que resultaria no golpe de 15 de novembro de A situação crítica da monarquia fez com que o governo imperial tentasse uma solução para superar os problemas. A tentativa foi feita pelo visconde de Ouro Preto, que assumiu a chefia do ministério em julho de O seu programa de governo era amplamente reformista e tinha como objetivo neutralizar as críticas e atender a aspirações insatisfeitas. Na sessão de 11 de junho, apresentou à Câmara o seu programa. Depois de uma intensa discussão o programa foi rejeitado pela Câmara. Como reação, o governo decretou a dissolução da Câmara no dia 17 de julho e a convocação de uma nova, que deveria se reunir extraordinariamente em 20 de novembro de O impasse criado gerou um clima de intensa agitação. Os Partidos Republicanos do Rio de janeiro e de São Paulo pediram a intervenção militar, e o Exército se mostrou sensível ao apelo. No dia 11 de novembro, líderes republicanos reuniram-se com o marechal Deodoro da Fonseca, pedindo-lhe que liderasse o movimento para depor a monarquia.

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