RESPOSTA DO RÉU - continuação

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1 RESPOSTA DO RÉU - continuação EXCEÇÕES Existem três espécies de exceções processuais previstas no CPC, quais sejam: - Exceção de incompetência (somente a relativa); - Exceção de impedimento; - Exceção de suspeição. A exceção é verdadeiro incidente processual, pois, de maneira automática, ocorre a suspensão do processo principal. RECURSO ESPECIAL. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA. ATOS PRATICADOS NO PERÍODO DE SUSPENSÃO. NULIDADE. 1. A simples oposição da exceção de incompetência suspende o processo, até o julgamento definitivo do incidente. 2. Durante o período de suspensão previsto no Art. 306 do CPC, é proibida a prática de atos processuais, salvo aqueles urgentes, imprescindíveis para a conservação do direito objeto da lide. 3. Antes de realizar qualquer ato processual, inclusive audiência de instrução previamente designada, o juízo deve decidir a exceção de incompetência. 4. São nulos os atos praticados pelo juiz, durante a suspensão do processo por efeito de exceção de incompetência. REsp / RS - RECURSO ESPECIAL / DJ 14/05/2007 p. 285 Art É lícito a qualquer das partes argüir, por meio de exceção, a incompetência (art. 112), o impedimento (art. 134) ou a suspeição (art. 135). O réu é o legitimado exclusivo para opor exceção de incompetência. Ao autor não é dado ajuizá-la porque, quando da propositura da ação, já exerceu a sua opção referentemente à competência, não podendo alegar a própria torpeza. 1 Processo Civil. Ministério Público. Custos Legis. Inventário. Qualidade de Parte. Incapaz. Competência Relativa. Legitimidade do MP para argüir exceção de incompetência. O Ministério Público, quando atua no processo como custos legis, o que acontece em inventário, no qual haja menor interessado, tem legitimidade para argüir a incompetência relativa do juízo. Para tanto, deve demonstrar prejuízo paro o incapaz. Não demonstrando o prejuízo tal legitimidade não se manifesta. REsp /DF Dj 14/05/2007 Min. Humberto Gomes de Barros Poderá ser oferecida a exceção mesmo sem a contestação, visto que não há qualquer disposição em contrário acerca da interposição simultânea. Entretanto, como a exceção suspende o processo principal art. 306 do CPC, o prazo contestacional fluirá no que restar a partir do julgamento definitivo. Art Recebida a exceção, o processo ficará suspenso (art. 265, III), até que seja definitivamente julgada. (Na exceção de incompetência a expressão definitivamente julgada é entendida pelo STJ como ao julgamento efetuado pelo primeiro grau de jurisdição, porquanto o agravo de instrumento não tem efeito 1 Nelson Nery Jr. Código de Processo Civil Comentado. P

2 suspensivo automático Resp /MA Dje 03/04/2009 / Nas exceções de impedimento e suspeição estas são definitivamente julgadas quando o tribunal as acolhe ou rejeita Rext e Resp não possuem efeito suspensivo, portanto o processo principal começa a ter curso novamente) O simples oferecimento de exceção de incompetência, impedimento ou suspeição suspende o processo. Não é necessário o seu recebimento pelo órgão jurisdicional (STJ, RESp /RS) Como ocorre a suspensão, o prazo de defesa será restituído por tempo igual ao que faltava para a sua complementação, se é que faltava. Assim, quando lhe será lícito oferecer as outras modalidades de resposta: a) se repelida a exceção de incompetência, a partir da data em que o réu for intimado da decisão; b) se acolhida a exceção de incompetência, a partir da data em que o réu for intimado do recebimento dos autos pelo órgão competente; c) se repelida a exceção de impedimento ou suspeição (pelo tribunal), desde a data em que, baixados os autos ao órgão a quo, for o réu intimado do despacho que ordenar o cumprimento do acórdão; d) se acolhida a exceção de suspeição ou impedimento, da data em que o réu for intimado do recebimento dos autos pelo substituto legal do juiz incompatível (Barbosa Moreira) Exceção de Incompetência Art Este direito pode ser exercido em qualquer tempo, ou grau de jurisdição, cabendo à parte oferecer exceção, no prazo de 15 (quinze) dias, contado do fato que ocasionou a incompetência, o impedimento ou a suspeição. (a exceção de incompetência não poderá ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição, pois, caso não alegada, prorroga-se a competência, nos termos do art. 114) Na forma de exceção, sempre irá se referir à exceção de incompetência relativa (valor e território). Aqui, ressalte-se que não se aplica a regra do art. 304, visto que a legitimidade é exclusiva do Réu ou Ministério Público. Aqui aplica-se a disciplina da competência. Ressalte-se que a incompetência relativa é sempre originária, ou seja, não se pode falar de incompetência relativa por fato superveniente, pois aplica-se a perpetuação da jurisdição. Art O excipiente argüirá a incompetência em petição fundamentada e devidamente instruída, indicando o juízo para o qual declina. (Na sua petição o excipiente é obrigado a indicar o foro ou juízo competente). Art Conclusos os autos, o juiz mandará processar a exceção, ouvindo o excepto dentro em 10 (dez) dias e decidindo em igual prazo 2

3 Art Havendo necessidade de prova testemunhal, o juiz designará audiência de instrução, decidindo dentro de 10 (dez) dias. Art O juiz indeferirá a petição inicial da exceção, quando manifestamente improcedente. (por exemplo no caso de intempestividade. caso não seja admitida a exceção caberá agravo de instrumento/fungibilidade, de igual forma, do julgamento da exceção de incompetência relativa, caberá agravo de instrumento). Art Julgada procedente a exceção, os autos serão remetidos ao juiz competente. Ocorre que a incompetência relativa, na regra, com exceção da cláusula de eleição nos contrato de adesão 2, não poderá ser decretada de ofício pelo juiz, possuindo, inclusive, prazo preclusivo, sob pena de prorrogação da competência, conforme dispõe o art. 114 do CPC. Procedência. Acolhida a exceção, o juiz remeterá os autos do processo principal para o foro ou juízo competente. Diferentemente da incompetência absoluta que,se reconhecida, enseja a anulação dos atos decisórios praticados pelo juiz absolutamente incompetente (CPC 113 2º), as decisões proferidas pelo juízo relativamente incompetente devem ser mantidas, inclusive a que determinou a citação 3 Improcedência. Rejeitada a exceção, cessa a suspensão e o processo prossegue normalmente no juízo de origem, retomando seu curso. Essa decisão é impugnável pelo recurso de agravo. 4 AGRAVO. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA. PRORROGAÇÃO. Tratando-se de hipóteses de competência relativa, e não tendo sido oposta tempestivamente a exceção quando da resposta a ação cautelar, operou-se a preclusão do direito de argüi-la, e prorrogou-se a competência do foro onde a causa foi ajuizada, nos termos do art. 114 do CPC. Agravo provido (AI ) COMPETÊNCIA. PRORROGAÇÃO. MEDIDA CAUTELAR DE SUSTAÇÃO DE PROTESTO E AÇÃO ORDINÁRIA. Ajuizada medida cautelar de sustação de protesto na comarca da praça de pagamento do cheque e não levantada, no prazo da resposta, exceção de incompetência com o fito de deslocar a demanda para o foro do domicilio da ré, prorroga-se a competência do juízo, que resta prevento para conhecer e julgar também a ação principal de rescisão contratual, cumulada com perdas e danos e anulatória de título. A prevenção opera em ambos os sentidos, seja qual for a demanda aforada por primeiro: a principal ou a cautelar. Não incidência do disposto no art. 100, inc. V, letra "a", do CPC. Agravo provido, para julgar improcedente a exceção de incompetência. Uniforme (AI ) 2 Art Argúi-se, por meio de exceção, a incompetência relativa. Parágrafo Único. A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo do domicílio do réu. 3 Nelson Nery Jr. 4 Nelson Nery Jr. 3

4 Exceção de Impedimento ou Suspeição As causas de impedimento estão expressas no art. 134 do CPC: Art É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário: I - de que for parte; II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha; III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão; IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau; V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau; VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa. Parágrafo único. No caso do n o IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz. As causa de suspeição, por sua vez, estão elencadas no art. 135 do CPC: Art Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando: I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau; III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes; IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio; V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo As exceções de impedimento e suspeição atacam a capacidade subjetiva, a compatibilidade, afastando o juiz da causa. Ambos, impedimento e suspeição, podem afetar a imparcialidade da jurisdição e do Estado- Juiz. Assim, a parcialidade, na regra não gera a extinção do processo, mas a remessa ao substituo legal. Nas causas de impedimento, que dão ensejo à nulidade do ato e à exceção de impedimento, há presunção absoluta de que o magistrado não possui condições subjetivas para atuar com imparcialidade. Aqui não se aplica o prazo de 15 dias, podendo inclusive ser reconhecida de ofício. Admite-se inclusive ação rescisória (art. 485, II do CPC). Nas causas de suspeição, que invalidam o ato processual praticado pelo magistrado, embora este possa reconhecer-se suspeito, a parte tem o prazo preclusivo de 15 dias para oferecer a exceção, sob pena de 4

5 preclusão. Não se admite a ação rescisória. Evidentemente, o prazo somente começará a correr da ciência do fato que enseja a suspeição. É possível que o autor já alegue a suspeição/impedimento do magistrado concomitantemente ao ajuizamento da demanda. Isso ocorre quando só houver um juiz para julgar a causa, fato muito comum em comarcas menores. 5 Art A parte oferecerá a exceção de impedimento ou de suspeição, especificando o motivo da recusa (arts. 134 e 135). A petição, dirigida ao juiz da causa, poderá ser instruída com documentos em que o excipiente fundar a alegação e conterá o rol de testemunhas. Art Despachando a petição, o juiz, se reconhecer o impedimento ou a suspeição, ordenará a remessa dos autos ao seu substituto legal; em caso contrário, dentro de 10 (dez) dias, dará as suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa dos autos ao tribunal. (Nelson Nery Jr ressalta que o magistrado tem capacidade postulatória para fazer sua defesa no incidente, não necessitando de advogado. Para este doutrinador isto habilita inclusive o magistrado a subscrever recursos para o STJ e STF) Art Verificando que a exceção não tem fundamento legal, o tribunal determinará o seu arquivamento; no caso contrário condenará o juiz nas custas, mandando remeter os autos ao seu substituto legal. (Deste acórdão caberá somente o recurso especial e/ou extraordinário). Demais disso, cuidando-se de suspeição ou impedimento reconhecidas pelo juiz, não se poderia cogitar de recurso, pois inexistirá decisão no primeiro grau que seja impugnável. Por último, não haveria interesse recursal, pois não haveria mudança de foro ou juízo competentes, somente ocorrendo modificação física do juiz 6 Havendo suspeição/impedimento do tribunal ou da maioria absoluta do tribunal, o julgamento da exceção causa se dará pelo Supremo Tribunal Federal, podendo ocorrer o julgamento da própria causa pelo prórpio STF. CRFB/1988: Art Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados; 5 Fredie Didier Jr. 6 Calmon de Passos. 5

6 PEDIDO Pedido pode ser entendido como o núcleo, o cerne da petição inicial. Lá está estabelecida a conseqüência jurídica que se pretende ver implementada pelo poder da jurisdição. O pedido pode ser analisado em alguns aspectos Retira a inércia da jurisdição; Limita a jurisdição; Limita a sentença e os seus efeitos; (a sentença não poderá ser extra, ultra ou citra petita); Determina o valor da causa. Pedido Mediato e Imediato O petitum é o que se pede, não o fundamento ou a razão de pedir, a causa petendi. É o objeto imediato e mediato da demanda. Aí está o motivo da discórdia, que o juiz vai desfazer, declarando quem está com a verdade 7 O Pedido Imediato é a providência jurisdicional almejada pelo autor, como por exemplo, a expedição de ordem, a condenação, providências de expropriação do bem do devedor. É a providência jurisdicional reclamada, poderá ser a declaração de um direito, a constituição de uma situação jurídica, condenação, mandamento ou execução. O pedido imediato põe a parte em contato direto com o direito processual. 8 O Pedido Mediato liga-se ao direito substancial, ao bem da vida reclamado, aquilo que o demandante esperar conseguir no mundo fático ao provocar a jurisdição. É a dívida, a entrega da coisa reclamada, a obrigação de fazer, entre outros. Pedido Certo e Determinado Art O pedido deve ser certo ou determinado. É lícito, porém, formular pedido genérico: 7 Pontes de Miranda 8 Humberto Theodoro Júnior 6

7 I - nas ações universais, se não puder o autor individuar na petição os bens demandados; II - quando não for possível determinar, de modo definitivo, as conseqüências do ato ou do fato ilícito; III - quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. Cumpre esclarecer que o CPC utilizou impropriamente a partícula ou, devendo ser entendido que o pedido deve ser certo e determinado. Pedido Certo é o pedido expresso 9. É inadmissível que o pedido seja implícito, ferindo a certeza do pedido. O pedido implícito somente é aceito por força de lei, como por exemplo, os juros legais e as despesas processuais e honorários advocatícios (art. 20 do CPC). Há alguns pedidos que sem encontram compreendidos na petição inicial, como se fossem pedidos implícitos. Isto porque seu exame decorre da lei, prescindindo de alegação expressa do autor. São eles os de: a) juros legais(cpc 293); juros de mora (CPC 219); c) correção monetária (LCM), porque mera atualização da moeda, não se constituindo em nenhuma vantagem para o autor que não a pediu; d)despesas processuais e honorários advocatícios (CPC 20); e) pedido de prestações periódicas vincendas (CPC 290) 10. Pedido Determinado é delimitado na qualidade e quantidade, opondo-se ao chamado pedido genérico. A certeza e a determinação são requisitos tanto do pedido mediato quanto do pedido imediato. Entretanto, em alguns casos expressamente referidos nos incisos do art. 286 poderá ser o pedido genérico. Ocorre que, somente o pedido mediato (a utilidade prática objetivada pelo autor) poderá ser genérico, nunca o pedido imediato. Isto porque, o pedido imediato sempre será certo e determinado já que busca a prestação jurisdicional ou na forma de condenação, ou constituição, mandamental, ordem expressa, ofício, etc. 9 Pontes de Miranda. 10 Nelson Nery Junior. 7

8 Hipóteses de Pedido Genérico: - no caso do art. 286, I, ações universais, quando no inventário não se tem na inicial a relação exata e completa de todos os bens deixados pelo de cujus; - no caso do inciso II do art. 286, por exemplo, nas ações de danos morais, onde não for possível verificar de pronto a extensão exata do dano, ou quando, não se puder, desde logo, determinar as conseqüências do ato ou fato ilícito. - no caso do inciso III do art. 286, por exemplo, nas ações de prestação de contas cumulada com pagamento do saldo devedor. Sendo o pedido genérico e não sendo possível ao juiz obter elementos para proferir sentença líquida, nos termos do art. 475-A será processada a liquidação da sentença. Pedido Certo Sentença ilíquida. Nos termos do art. 459, parágrafo único, sendo certo o pedido, é vedado ao juiz proferir sentença ilíquida. Pedido Cominatório Art Se o autor pedir que seja imposta ao réu a abstenção da prática de algum ato, tolerar alguma atividade, prestar ato ou entregar coisa, poderá requerer cominação de pena pecuniária para o caso de descumprimento da sentença ou da decisão antecipatória de tutela (arts. 461, 4 o, e 461-A). Pela dicção do artigo dada pela Lei /2002, não somente as obrigações de fazer e não-fazer se submetem a penalidade pecuniária, mas igualmente nas obrigações e entrega de coisa é possível a fixação da astreinte. Pode também ser empregada nos casos de antecipação de tutela, penalizando o descumprimento da ordem judicial. É meio de coerção que poderá inclusive ser efetivado de ofício pelo juiz. É a indução ao cumprimento da ordem. Art º O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito. 8

9 6º O juiz poderá, de ofício, modificar o valor ou a periodicidade da multa, caso verifique que se tornou insuficiente ou excessiva. A multa poderá, mesmo depois de transitada em julgado a sentença, ser modificada, para mais ou para menos, conforme seja insuficiente ou excessiva. O dispositivo indica que o valor da astreinte não faz coisa julgada material, pois pode ser revista mediante a verificação de insuficiência ou excessividade. O excesso a que chegou a multa aplicada justifica a redução (STJ, 3ª. Turma, REsp , Rel. Min. Gomes de Barros, ) "PROCESSO CIVIL. OBRIGAÇÃO DE FAZER. ASTREINTES. POSSIBILIDADE DE REDUÇÃO DA MULTA COM BASE NOS CRITÉRIOS DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE. PRAZO INICIAL PARA A CONTAGEM DOS JUROS MORATÓRIOS. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO. - É lícito ao Julgador, a qualquer tempo, modificar o valor e a periodicidade da multa (art. 461, 4º c/c 6º, do CPC), conforme se mostre insuficiente ou excessiva. Precedentes. - A ausência da confrontação analítica dos julgados impede o conhecimento do recurso especial pela letra "c" do permissivo constitucional. Recurso especial da ré parcialmente conhecido e provido. Recurso especial adesivo não conhecido." (REsp /RS, Rel. Ministra Nancy Andrighi, DJe 18/03/2010) AGRAVO REGIMENTAL - AGRAVO DE INSTRUMENTO RESPONSABILIDADE CIVIL - OBRIGAÇÃO DE FAZER - ASTREINTES - PRECLUSÃO - INEXISTÊNCIA - QUANTUM - CONTROLE PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - ADMISSIBILIDADE - REDUÇÃO DO VALOR DA MULTA NECESSIDADE, NA ESPÉCIE - RECURSO IMPROVIDO. (AgRg no Ag /RS, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/04/2010, DJe 30/04/2010) VOTO EXMO. SR. MINISTRO MASSAMI UYEDA (Relator): O recurso não comporta provimento. Com efeito. No tocante à alegação da agravante de que houve preclusão da questão referente à multa, assinala-se que esta Corte já decidiu que "a multa prevista no art. 461 do CPC não faz coisa julgada material e pode ser revista a qualquer 9

10 tempo, quando se modificar a situação em que foi cominada." (ut REsp /SE, desta Relatoria, DJe 28/10/2009). Fixada esta premissa, assinala-se que, no concernente ao quantum da multa diária, admite-se a intervenção excepcionalíssima desta Corte Superior quando o valor fixado destoa daqueles adotados em outros julgados ou revela-se irrisório ou exagerado. Nesse sentido, confira-se trecho do v. acórdão da 4ª Turma desta Corte Superior, no julgamento do REsp n /DF, Relator Ministro Aldir Passarinho Júnior, unânime, DJ : "O STJ vem reiteradamente reduzindo penalidades desproporcionais, que resultam em enriquecimento sem causa, até alterando o escopo da lide, por vezes: ao invés de o autor perseguir o pronto cumprimento da obrigação, prefere até que não seja cumprida, para que possa, ao longo do tempo, auferir desmedida renda decorrente das 'astreintes'." No mesmo sentido, confiram-se os seguintes precedentes: REsp /MG, Rel. Min. José Delgado, 1ª Turma, DJ ; REsp /SP, Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, 4ª Turma, DJ ; REsp /RS, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, DJ ; REsp /RN, Rel. Min. Cesar Rocha, 4ª Turma, DJ Ag /RJ, Rel. Min. Massami Uyeda, DJ de Na espécie, conclui-se que o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) atribuído pelas instâncias ordinárias, a título de multa diária em razão do descumprimento da obrigação de fazer (transferência e instalação de linha telefônica), é exagerado, admitindo, pois, a intervenção excepcionalíssima desta Corte Superior. Dessa forma, a redução da multa cominatória para o valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia é medida que se impõe. Nega-se, portanto, provimento ao agravo regimental. Súmula 500 do STF: Não cabe a ação cominatória para compelir-se o réu a cumprir obrigação de dar Superada pelos art. 287 e 461-A do CPC Súmula 372 STJ: Na ação de exibição de documentos, não cabe a aplicação de multa cominatória 12/03/2009 Súmula 410 STJ: A prévia intimação pessoal do devedor constitui condição necessária para a cobrança de multa pelo descumprimento de obrigação de fazer ou não fazer. 16/12/2009 RECURSO ESPECIAL Nº MS MINISTRO CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO: Autos de ação de exibição de documentos proposta pelo ora embargante, no qual esta 3ª Turma, no Acórdão embargado, assentou que a multa cominatória é pertinente quando se trate de obrigação de fazer ou não fazer, não cabendo na cautelar de exibição de documentos, em que, se não cumprida a ordem, segundo precedente desta Terceira Turma, é possível a busca e apreensão (fls. 294). 10

11 O aresto está assim fundamentado: "(...) Como sabido, a multa cominatória é própria para garantir o processo por meio da qual a parte pretende a execução de uma obrigação de fazer ou não fazer (REsp nº /RS, da minha relatoria, DJ de 13/10/98). No caso da cautelar de exibição de documentos, não tem cabimento a imposição da multa cominatória. Há, é certo, questionamento sobre a incidência do art. 359 do Código de Processo Civil. Nesta Turma, precedente de que Relator o Senhor Ministro Eduardo Ribeiro (REsp nº /SP, DJ de 28/8/00), com o meu voto e o voto do Senhor Ministro Ari Pargendler, ficou assentado que no processo cautelar, "o desatendimento da determinação de que se exiba documento ou coisa não acarreta a conseqüência prevista no artigo 359 do Código de Processo Civil". Rebateu o ilustre Relator o argumento de que sem tal sanção seria inútil a sentença que determine a exibição, afirmando que se isso ocorrer, "será caso de busca e apreensão"." (fls. 295) Objetivo de promover a tutela específica do direito do autor, e não para punir o réu. Multa de natureza coercitiva e não-sancionatória, vale dizer, não-punitiva Tutela jurisdicional efetiva efetivar a tutela do direito material necessidades sociais direitos fundamentais normas processuais abertas - direito fundamental à tutela jurisdicional efetiva impacto do processo. 11 O Pedido e as Prestações Periódicas Art Quando a obrigação consistir em prestações periódicas, considerar-se-ão elas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor; se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las, a sentença as incluirá na condenação, enquanto durar a obrigação. É uma das exceções apresentadas pela lei, admitindo o chamado pedido implícito. O pedido poderá limitar-se às prestações vencidas, implicitamente a lei entende que poderão ser cobradas as prestações que se forem vencendo no curso do processo e até mesmo após a sentença, é uma ficção jurídica. 11 Marinoni, Luiz Guilherme. Teoria Geral do Processo. RT, 3ª Ed. 11

12 Interpretação do Pedido (...) a norma do art. 290, CPC, insere-se na sistemática de uma legislação que persegue a economia processual, buscando evitar o surgimento de demandas múltiplas (REsp n /SP) (...) o credor poupa-se às despesas, aos incômodos e aos trabalhos duma nova ação de conteúdo idêntico, e além disso fica possuindo uma sentença com trato sucessivo, um título executivo que pode por em movimento logo que o devedor deixe de satisfazer, de futuro, qualquer prestação 12 RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. PRELIMINAR DE JULGAMENTO ULTRA PETITA REJEITADA. PAGAMENTO DE PRESTAÇÕES PERIÓDICAS. INTELIGÊNCIA DO ART. 290 DO CPC. AFASTAMENTO ILEGAL. RESSARCIMENTO DAS VERBAS DEVIDO PELO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE O DITO AFASTAMENTO ATÉ A REINTEGRAÇÃO. PRECEDENTES. 1. Confrontando os pedidos formulados pelo autor na peça vestibular com o que foi concedido pelo juízo de primeiro grau, tem-se que nada em excesso foi deferido, razão pela qual não há o que se falar em julgamento ultra petita. 2. Ademais, é sabido que, a teor do art. 290 do Código de Processo Civil, nos casos de pedido de pagamento de prestações periódicas, independentemente destas serem requeridas, ou não, pelo autor, estarão elas incluídas na condenação. 3. É pacífico o entendimento desta Corte Superior de Justiça no sentido de que aquele que foi ilegalmente afastado de seu serviço tem o direito a ser ressarcido pelo período compreendido entre o afastamento e sua reintegração ao cargo. Precedentes. 4. Recurso especial improvido. (REsp /PA, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 19/03/2009, DJe 13/04/2009) Art Os pedidos são interpretados restritivamente, compreendendo-se, entretanto, no principal os juros legais. 12 Calmon de Passos. 12

13 A Causa de Pedir Causa Petendi Art A petição inicial indicará: III o fato e os fundamentos jurídicos do pedido Todo pedido tem uma causa. A causa de pedir vai se caracterizar como o fato constitutivo do direito alegado, não é o próprio direito, mas o fato constitutivo. Motivo (razão fática e jurídica) pelo qual se esta é juízo. Enunciado legal não integra a causa de pedir. É o fato ou conjuntos de fatos da vida juridicizados. Razões fáticas e jurídicas que justificam o pedido. Na visão de Ovídio Baptista da Silva: O conjuntos dos fatos relevantes e dos fundamentos jurídicos constituem a causa de pedir (causa petendi). A doutrina também chama de teoria da substanciação. A chamada teoria da consubstanciação, de maior voga no Brasil, sustenta que cada demanda há de ser caracterizada pelos fatos que o autor descreve na petição inicial, de tal modo que, mudando-se os fatos, muda-se a demanda, que se transforma em outra. Em nosso exemplo da ação de despejo fundada em infração de contrato de locação, segundo essa teoria, se o locador apenas alegar, na causa, a infração consistente no descumprimento da obrigação por parte do inquilino em construir o muro divisório, a outra infração contratual, também verificada,não ficaria absorvida pela sentença, pois esse novo conjunto de fatos infração do contrato por não haver o inquilino remodelado a instalação elétrica - constituiria uma segunda demanda, possível de ser ajuizada depois, ou cumulada com a primeira. 13 Conforme leciona José Carlos Barbosa Moreira em sua obra O Novo Processo Civil Brasileiro, pág. 15, identificar a causa de pedir é fazer a seguinte pergunta: - Por que o autor pede tal providência? Ou seja, - Qual o fundamento, de sua pretensão? 13 Ovídio A. Baptista da Silva e Fábio Luiz Gomes. Teoria Geral do Processo Civil. Ed. Revista dos Tribunais, 4ª. Ed, pg

14 Constitui-se a causa petendi do fato ou do conjunto de fatos a que o autor atribui a produção do efeito jurídico por ele visado 14 Liga a existência do direito material e do processo. Por exemplo, quando o autor reclama a restituição de quantia emprestada. Qual o pedido mediato? A restituição da quantia. Qual o pedido imediato? A condenação do réu na devolução da quantia, impondo a força expropriatória do Estado. Qual a causa de pedir? Pergunta-se, por que o autor pede tal providência? Porque emprestou dinheiro e não foi devolvido, portanto a causa de pedir é o empréstimo e o não pagamento da dívida. Novo exemplo, A propõe contra B ação de resolução do contrato, por infração de cláusula contratual. Qual o pedido mediato? Qual o pedido imediato? Qual a causa de pedir? Novo exemplo, José propõem em face de Maria, Ação de Separação Judicial, em virtude de conduta desonrosa e grave violação do dever conjugal Qual o pedido mediato? Qual o pedido imediato? Qual a causa de pedir? - Causa de Pedir Remota: o fato; - Causa de Pedir Próxima: o fundamento jurídico. Questões - Marque V ou F 01 - ( ) O pedido pode ser genérico não só na hipótese de ações universais, se o autor não tiver condições de individuar na petição os bens demandados, como também nas ações de conhecimento em geral quando não for possível 14 José Carlos Barbosa Moreira.O Novo Processo Civil Brasileiro. Editora Forense, 23ª ed., pg

15 determinar, de modo definitivo, as conseqüências do ato ou do fato ilícito, bem como na hipótese de a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu; 02 - ( ) Mesmo não havendo pedido expresso, deve o juiz compreender no principal os juros legais, além da correção monetária, sendo que, se a obrigação consistir em prestações periódicas, as vincendas estarão incluídas no pedido, mesmo que ausente declaração expressa nesse sentido; 03 - ( ) O pedido mediato, no processo comum ordinário, pode ser genérico quando a determinação do valor da condenação dependa de ato a ser praticado pelo réu, hipótese em que o juiz fica autorizado a proferir sentença ilíquida ( ) O pedido pode ser formulado de modo genérico quando não for possível determinar, de modo definitivo, as conseqüências do ato ou do fato ilícito; 05 ( ) Ainda quando, na inicial, o autor formule pedido de multa coercitiva, arbitrando desde logo seu valor, pode o juiz fixar outro meio coercitivo ou mesmo impor a multa em valor distinto daquele solicitado pelo requerente. 06 ( ) A causa de pedir revela o nexo existente entre o direito material e o processo. Magistratura RS/SP 07 - O Juiz, em ação que tem por objeto cumprimento de obrigação de fazer, entendendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, concede tutela liminar requerida pela parte e, ao mesmo tempo, sem pedido expresso, impõe multa diária ao réu, fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito. A imposição da multa (A) encontra amparo no ordenamento positivo brasileiro. (B) fere o princípio da imparcialidade. (C) só poderia ser feita depois de comprovada a resistência da parte demandada em atender à ordem judicial. (D) justifica-se pelo princípio da economia processual. (E) atenta contra o princípio da demanda ( ) O juiz não conta com impedimento para conceder ao autor tutela jurisdicional diversa da postulada, contanto que se mostre qualitativa ou quantitativamente superior. 15

16 Promotor de Justiça - SP 09 ( ) É de valor fixo e invariável a multa coercitiva prevista para estimular o cumprimento de sentença condenatória que tem por objeto obrigação de fazer, não fazer ou entregar coisa. 10 ( ) O juiz não pode impor de ofício a multa coercitiva prevista para o cumprimento da sentença condenatória que tem por objeto obrigação de fazer, não fazer ou entregar coisa. CESPE 11 - ( ) Reconhecida a incompetência, suspeição ou impedimento, os autos serão remetidos para o juízo competente, para que lá o feito prossiga e seja julgado ( ) A exceção e a reconvenção importam na suspensão do processo principal até que se decidam os incidentes ( ) A exceção de incompetência deve ser oferecida em petição escrita, no prazo de quinze dias, contados da juntada do mandado de citação aos autos, quando essa for feita por oficial de justiça. Uma vez oferecida, ela suspende o prazo para oferecimento de contestação ( ) A parte oferecerá exceção de suspeição do juiz da causa sempre através de petição dirigida ao Tribunal competente a que o Magistrado estiver vinculado, que determinará a oitiva do Magistrado sobre os termos da exceção no prazo de dez dias 15 - Assinale a assertiva correta. (A) Reconhecida a incompetência pelo próprio Juiz, os autos são encaminhados ao Juiz competente. (B) Julgando-se incompetente para a causa, o Juiz extingue o processo sem julgamento do mérito. (C) A incompetência absoluta deve ser postulada em autos próprios. (D) A incompetência territorial pode ser declarada de ofício. (E) Suscitada a incompetência do Juiz, deve ele, desde logo, se dar por suspeito Juiz de Direito/RS 16 - Sobre o impedimento e a suspeição, considere as assertivas abaixo. I - Não gera o impedimento do juiz o ingresso no curso da demanda de sua filha como advogada de uma das partes. II - O juiz não está impedido de atuar no processo em que seu cunhado é procurador da parte. III - É fundada a suspeita do juiz para funcionar no processo em que uma das partes é credor da mãe de seu cônjuge. 16

17 Quais são corretas? (A) Apenas I (B) Apenas II (C) Apenas III (D) Apenas I e III (E) I, II e III 17 AGU ( ) Afirmar que o CPC adotou a teoria da substanciação do pedido em detrimento da teoria da individuação significa dizer que, para a correta identificação do pedido, é necessário que constem da inicial os fundamentos de fato e de direito. 17

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