Boletim estatístico AMÉRICA LATINA - ÁSIA-PACÍFICO

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1 Boletim estatístico AMÉRICA LATINA - ÁSIA-PACÍFICO Boletim Número 2 Segundo semestre 2012

2 Boletim estatístico OBSERVATORIO AMÉRICA LATINA - ÁSIA-PACÍFICO ALADI-CAF-CEPAL BOLETIM NÚMERO 2 SEGUNDOSEMESTRE DE 2012 Comércio exterior No período janeiro-dezembro de 2012, o valor das exportações de bens da América Latina e do Caribe para a Ásia- Pacífico 1 experimentou um aumento de 5,9% em relação ao mesmo período em Esta variação foi consideravelmente menor à registrada pelas exportações da região para a Ásia-Pacífico em 2011, quando cresceram 23,6% se comparado com Entretanto, o dinamismo destas exportações foi maior que o das destinadas ao resto do mundo. (Veja quadro 1) As importações de bens provenientes da Ásia-Pacífico também experimentaram um menor incremento em 2012, em comparação com Como resultado do anterior, a região acumulou um déficit comercial com a Ásia de pouco mais de 83 bilhões de dólares em 2012, em comparação com os 86 bilhões de dólares em Entre os principais destinos na região da Ásia-Pacífico, foi observado um melhor desempenho relativo das exportações destinadas ao resto da Ásia (especialmente a Índia e as economias do ASEAN). Neste caso, das importações, as provenientes da China e do Japão apresentaram um maior crescimento. (Veja quadro 1) Nos últimos anos, a China passou a ser um dos principais sócios comerciais da América Latina e Caribe, chegando a igualar a União Europeia como fornecedor de bens importados. As cifras de 2012 indicam que a proporção de importações da China supera a União Europeia em 1%. (Veja o gráfico 1) O maior dinamismo do comércio com a Ásia-Pacífico leva a uma crescente importância desta região para a América Latina e o Caribe. De fato, em 2012, a Ásia-Pacífico representou 18% e 27% das exportações e importações regionais, respectivamente. (Veja o gráfico 1). O maior crescimento das exportações para o resto da Ásia (17,7%) se reflete em um aumento do peso relativo deste grupo de países, que passaram de 36%, em 2011, para 40%, em 2012, sobre o total das exportações para a Ásia-Pacífico. O México, a República Bolivariana da Venezuela, o Peru e a Colômbia explicam quase a totalidade do aumento, em cifras absolutas, das exportações da América Latina e o Caribe para a Ásia-Pacífico em 2012.(Veja quadro 2) Quadro 1. América Latina e Caribe: Evolução do comércio exterior com a Ásia-Pacífico e o Mundo, janeiro-dezembro 2010 a janeiro-dezembro2012 (Em milhões de dólares e taxas de crescimento) Exportações Importações Jan-Dez Jan-Dez Jan-Dez Crescimento anual Jan-Dez Jan-Dez Jan-Dez Crescimento anual Ásia-Pacífico China Japão Resto Ásia Para efeito do presente Boletim, a agregação Ásia-Pacífico inclui os fluxos comerciais com a Ásia em conjunto e a Oceania. BOLETIM OBSERVATÓRIO AMÉRICA LATINA - ÁSIA-PACÍFICO 1

3 Resto do Mundo Mundo Fonte: CEPAL base na informação do Boletim Estatístico N O 10 da CEPAL. Dos dezesseis países da América Latina para os que se dispõe de informações mensais do comércio bilateral com a Ásia-Pacífico, sete experimentaram uma redução das exportações em 2012: Argentina, Brasil, Chile e o Estado Plurinacional da Bolívia na América do Sul, e El Salvador, Guatemala e Nicarágua, entre os países centroamericanos. Com relação às importações, Argentina, Brasil, Guatemala e Paraguai reduziram suas compras de produtos originários da Ásia-Pacífico, neste período. O Brasil continua sendo o principal exportador da região, tanto para o conjunto da Ásia-Pacífico como para a China, com participações de 39% e 44% do total exportado, respectivamente. O Chile se posiciona em segundo lugar, com participação de 19% das exportações, tanto para a Ásia-Pacífico quanto para a China. Se incluirmos a República Bolivariana da Venezuela, a Argentina, o México e o Peru, estes seis países juntos representam 95% das exportações da região para a Ásia-Pacífico, evidenciando um alto grau de concentração. Apenas quatro países da região registraram superávit comercial com a Ásia-Pacífico em 2012: Brasil, Chile, Peru e a República Bolivariana da Venezuela. Cabe notar que o déficit comercial do México com essa região (US$ ) supera os déficits registrados no restante dos países com posição deficitária. Quadro 2. Evolução do comércio de bens da América Latina com a Ásia-Pacífico, por países (Em milhões de dólares atuais e suas porcentagens) a) Ásia-Pacífico Exportações Importações Jan-Dez 2011 Jan-Dez 2012 Crescimento Jan-Dez 2011 Jan-Dez 2012 Crescimento Argentina Bolívia, Estado Plurinacional Brasil Chile Colômbia Costa Rica Equador El Salvador Guatemala Honduras México Nicarágua Paraguai Peru Uruguai Venezuela, Rep. Bol América Latina Exportações b) China Importações Jan -Dez 2011 Jan -Dez 2012 Crescimento Jan -Dez 2011 Jan -Dez 2012 Crescimento Argentina Bolívia, Estado Plurinacional Brasil Chile Colômbia Costa Rica Equador El Salvador Guatemala Honduras BOLETIM OBSERVATÓRIO AMÉRICA LATINA - ÁSIA-PACÍFICO 2

4 México Nicarágua Paraguai Peru Uruguai Venezuela, Rep. Bol América Latina Fonte: CEPAL em base a institutos de estatística, bancos centrais, organismos de promoção de exportações, Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos, EUROSTAT da União Europeia e Direção de Estatísticas do Comércio (DOTS) do Fundo Monetário Internacional. Notas: No caso da Venezuela são dados trimestrais, aos quaisfoi aplicada a tendência mensal de DOTS. Nãoestãoincluídos Cuba, Panamáe República Dominicana por falta de informações estatísticas oficiais para o período de referência. Vistos em perspectiva, as exportações da América Latina destinadas à Ásia-Pacífico mostram um aumento constante durante os últimos seis anos, multiplicando-se por um fator de 3,1. Em 2012, a média mensal exportada pela região para a Ásia-Pacífico superou os 16 bilhões de dólares, em comparação com os 5,3 bilhões de dólares em Algo parecido acontece com as importações, multiplicadas por um fator de 2,2. (Veja o gráfico 3). Gráfico 1. América Latina e o Caribe: Distribuição do comércio de bensde acordo com os principais sócios comerciais, Janeiro Dezembro 2012 (Em porcentagens do total) Exportações Importações América Latina e o Caribe 18% Resto do Mundo 12% Estados Unidos 40% Resto do Mundo 9% América Latina e o Caribe 19% Estados Unidos 31% Resto da Ásia 7% Japão 2% China 9% União Europeia 12% Resto da Ásia 10% Japão 2% China 15% União Europeia 14% Fonte: CEPAL com base nas informações do Boletim Estatístico N o 10 da CEPAL. Por sub-regiões, as exportações destinadas à China vindas dos países andinos cresceram a um ritmo superior ao de outras sub-regiões, mesmo estando abaixo do crescimento das importações. No caso daquelas destinadas à Ásia- Pacífico, destaca-se também a maior alta das exportações do México e do Mercado Comum Centro-Americano (veja Gráfico 2). BOLETIM OBSERVATÓRIO AMÉRICA LATINA - ÁSIA-PACÍFICO 3

5 ene/2006 abr/2006 jul/2006 oct/2006 ene/2007 abr/2007 jul/2007 oct/2007 ene/2008 abr/2008 jul/2008 oct/2008 ene/2009 abr/2009 jul/2009 oct/2009 ene/2010 abr/2010 jul/2010 oct/2010 ene/2011 abr/2011 jul/2011 oct/2011 ene/2012 abr/2012 jul/2012 oct/2012 Gráfico 2. Sub-regiões da América Latina: Comércio com achina e a Ásia-Pacífico, variaçãojaneiro-dezembro de 2012 com respeito a igual período de 2011 (Em porcentagens) a) Ásia- b) China América Latina América Latina Países andinos Países andinos MERCOSUR MERCOSUR México y MCCA México y MCCA Pacífico Importaciones Exportaciones Importaciones Exportaciones Fonte: CEPAL com base nos institutos de estatística, bancos centrais, organismos de promoção de exportações, Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos, EUROSTAT da UniãoEuropeiaeDireção de Estatísticas do Comércio do Fundo Monetário Internacional. Notas: No caso da Venezuela são dados trimestrais, aos quais foi aplicada a tendência mensal de DOTS. A desaceleração do valor total exportado para a Ásia-Pacífico durante 2012, em comparação com 2011, pode ser explicada basicamente pelo comportamento dos produtos básicos, cujas exportações se reduziram 1,2% em valor. Nesta evolução, foi determinante o comportamento dos preços, que caíram 7,9% neste período, com fortes quedas do cobre e seus derivados (-10%), assim como do ferro (-1,4%), os principais produtos de exportação para a Ásia- Pacífico. O açúcar, assim como o café, o chá e o mate, também mostraram quedas. Entre os produtos de maior importância na canastra exportadora regional para a Ásia, apenas o petróleo e a soja registraram aumentos de preços. Em todos os casos, o aumento dos volumes de exportação possivelmente compensou o menor dinamismo dos preços (veja o Boletín de Comercio No. 10 de CEPAL). Gráfico 3. América Latina e o Caribe: Evolução do comércio com a Ásia-Pacífico, janeiro de 2006 a dezembro de 2012 (Em milhões de dólares atuais) Balance Exportaciones Importaciones Fonte: CEPAL com base nos institutos de estatística, bancos centrais, organismos de promoção de exportações, Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos, EUROSTAT da União Europeia e Direção de Estatísticas do Comércio do Fundo Monetário Internacional. Notas: No caso da Venezuela são dados trimestrais, aos quais foi aplicada a tendência mensal de DOTS. Para 2013, a CEPAL projeta uma nova desaceleração do valor das exportações de bens da América Latina e Caribe dirigidas para a Ásia-Pacífico. Este menor crescimento tem sua explicação nas constantes quedas sofridas pelos BOLETIM OBSERVATÓRIO AMÉRICA LATINA - ÁSIA-PACÍFICO 4

6 preços de alguns produtos básicos. Entretanto, a constante demanda asiática por produtos básicos da região atenuará a queda de preços que se espera sejam, em parte, compensados com a maior expansão do volume de exportações de alguns produtos básicos tradicionais (ferro, petróleo, cobre, soja, entre outros). Breve análise por produtos do comércio com ASEAN e Índia Neste segundo boletim, revela-se a relação bilateral da região com os países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e com a Índia, com relação à identificação dos principais produtos exportados no primeiro caso, e com relação à determinação daqueles produtos com maior dinamismo no segundo. A taxa de crescimento do valor das exportações dos dez principais produtos de exportação para o conjunto de países da ASEAN em 2011 foi de 47,4%, com taxas mais elevadas para os casos da soja, o minério de ferro e o algodão, com altas superiores a 65%, 90% e mais (veja quadro 3). Entre os produtos exportados para a ASEAN, destacam-se os produtos do complexo da soja que representam 25% do total exportado pela região ao referido grupo. Por país, é curta a lista dos principais fornecedores latino-americanos da ASEAN, destacando-se o Brasil, a Argentina e o Chile. Cada um com maior participação naqueles produtos onde goza de maior vantagem comparativa. Dentro do grupo dos principais produtos destacam-se as exportações de plataformas de perfuração por parte do Brasil aos países da ASEAN. Este produto ocupa o quarto lugar da lista, e tem uma participação similar à do açúcar de cana. A dupla concentração, tanto em produtos como em países fornecedores, representa um desafio para o resto dos países da região. No boletim estatístico N 1 do Observatório América Latina Ásia-Pacífico já se destacava esta particularidade das relações com a Ásia-Pacífico, que se reproduzem no caso do comércio com os países da ASEAN.No entanto, as exportações da ALADI para os países da ASEAN são um pouco mais diversificadas do que aquelas destinadas à China e ao Japão. Quadro 3. Países ALADI: Principais produtos exportados aos países da ASEAN, 2011 (Porcentagem das exportações totais e taxas de crescimento) SA 2002 Principais produtos Participação no total, 2011 crec % exportado a Ásia/Mundo Principal fornecedor e participação (%) Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja Argentina (74.63) Grãos de soja Brasil (71.75) Óleos de petróleo ou de minério betuminoso Brasil (74.33) Plataformas de perfuração ou de exploração, flutuantes ou submergíveis Brasil (100) Açúcar de cana, em bruto Brasil (99.97) Milho, excluído para semeadura Argentina (74.90) Minério de ferro, aglomerados, excluídos piritas Brasil (85.20) Catodos e seções de catodos de cobre refinado Chile (95.78) Algodão não cardado nem penteado Brasil (78.85) Minério de ferro, sem aglomerar, excluídos piritas Brasil (91.90) Principais 10 produtos Outros produtos Total 17, Fonte: CEPAL com base em dados COMTRADE. Nota: Na construção do quadro foram incluídos os seguintes países: Argentina, o Estado Plurinacional da Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, México, Panamá, Peru, Paraguaie a República Bolivariana de Venezuela. São excluídos Cuba e Uruguai por falta de informação oficial na base de dados COMTRADE para operíodo de referência. Os produtos mais dinâmicos exportados pela Índia para a América Latina e Caribe, no período , correspondem em grande medida a manufaturas de tecnologia média, além de alguns produtos intermediários e outros de natureza primária. Destacam-se os casos das motocicletas, dos fios e das autopeças, com participações superiores a 2%. A presença de insumos intermediários como corantes orgânicos, componentes heterocíclicos, têxteis, e produtos laminados geram uma incipiente integração dos produtos da Índia nas cadeias de valor nacionais dos países compradores da região (veja quadro 4). Em contraste, no mesmo período a América Latina e o Caribe exibem um número menor de produtos dinâmicos em suas exportações para a Índia, e todos eles correspondem a BOLETIM OBSERVATÓRIO AMÉRICA LATINA - ÁSIA-PACÍFICO 5

7 Importações Exportações recursos naturais (primários ou processados), exportados por um reduzido número de países da região. Situação muito parecida ao patrão bilateral da relação comercial da região com a China. (Veja Boletim 1) Quadro 4. Índia: produtos mais dinâmicos no comércio com a América Latina e o Caribe, (Em porcentagens de crescimento das exportações e importações) Código e descrição CUCI Crescimento anual Proporção das exportações ou importações totais Principal sócio e participação 7851 Motocicletas Colômbia (63.51) 6513 Fios de algodão Colômbia (29.19) 6515 Fios de filamento contínuo sintético Brasil (55.12) 7843 Outras partes, peças e acessórios de veículos automotores México (42.50) 6518 Fios de fibras descontínuas Brasil (44.47) 3250 Coque semicoque de carvão Brasil (100) 5311 Matérias corantes orgânicas Brasil (40.82) 5751 Uvas frescas Brasil (57.21) 5839 Outros Plásticos Bahamas(98.65) 7643 Aparelhos transmissores de radiotelefonia México (59.13) 8437 Camisas Panamá (61.85) 6741 Produtos laminados planos Peru (44.55) 5157 Outros compostos heterocíclicos Brasil (49.65) 3330 Óleos de petróleo e óleos de minerais betuminosos Venezuela (57.89) 2831 Minério de cobre e seus concentrados Chile (73.50) 4211 Óleo de soja e suas frações Argentina (83.88) 9710 Ouro não monetário Peru (80.81) Fonte: CEPAL, com base nas Nações Unidas, Base de dados estatísticos sobre o comércio de marcadorias (COMTRADE) Nota: É considerado dinâmico um produto cujo crescimento, no montante exportado ou importado no período , supere o das exportações ou importações totais e cuja participação nas mesmas em 2011 supere o 1%. Principais iniciativas comerciais recentes na América Latina, Ásia-Pacífico e entre ambas as regiões Nos últimos anos, a lista de acordos comerciais transpacíficos se alargou rapidamente. Na América Latina, os países mais ativos nesta matéria foram o Chile e o Peru, dois dos países para os quais a Ásia representa uma maior fração de suas exportações totais. Ultimamente, a Costa Rica, a Colômbia e o México foram somando esforços de maior integração transpacífica de jure. No Anexo 1 é apresentada a atualização da matriz sintética dos acordos vigentes e das negociações comerciais em curso entre os países latino-americanos e da Ásia-Pacífico. Entre 2012 e maio de 2013, entraram em vigor os tratados de livre comércio entre o Chile e a Malásia, e entre o Peru e o Japão. Também foram assinados acordos entre o Chile e a Região Administrativa Especial chinesa de Hong-Kong e entre a Colômbia e a República da Coreia. A Colômbia, o Chile, o México e o Peru estabeleceram formalmente, em junho de 2012, a Aliança do Pacífico (AP). Esta iniciativa sub-regional de integração visa criar uma área de integração profunda entre seus membros, caracterizada pela livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas. A AP também busca se transformar em uma plataforma de projeção conjunta para a Ásia-Pacífico. Na VII Cúpula da AP, realizada em Cali no dia 23 de maio de 2013, os países membros ratificaram seu compromisso de eliminar as taxas alfandegárias nos seus intercâmbios de bens, esperando chegar assim a uma desoneração de 90% do universo de taxas, no final de junho de Os países-membros também estão negociando disciplinas comuns em vários âmbitos (investimento, compras públicas, obstáculos técnicos para o comércio, entre outros). Na Cúpula de Cali, foi decidido também iniciar o processo de adesão da Costa Rica como o quinto país-membro da AP. 2 Após a incorporação, em 2012, do Canadá e do México às negociações do Acordo Estratégico Transpacífico de Associação Econômica, mais conhecido pela sua sigla em inglês TTP (Trans Pacific Partnership), em julho de 2013 será incorporado 2 Para ler a Declaração de Cali na íntegra, clicar em: BOLETIM OBSERVATÓRIO AMÉRICA LATINA - ÁSIA-PACÍFICO 6

8 formalmente o Japão nas negociações. Com isto, o número de participantes subirá para doze 3, incluindo os três da região (Chile, México e Peru). A Costa Rica também expressou o seu interesse em fazer parte do tratado, por considerá-lo fundamental em sua estratégia de inserção nas cadeias de valor. As autoridades dos países participantes colocaram como objetivo a conclusão das negociações em outubro de Em maio de 2013, em Brunei Darussalam, foi levada a cabo a primeira rodada de negociações do RCEP(Regional ComprehensiveEconomicPartnership). Esta iniciativa visa estabelecer uma grande área de livre comércio, com a participação de 16 economias da Ásia-Pacífico (os 10 membros da ASEAN, mais a China, o Japão, a República da Coreia, a Índia, a Austrália e a Nova Zelândia). Este conjunto de países (os denominados ASEAN+6 ) representam 49% da população mundial e 28% do produto e das exportações mundiais de bens. A segunda rodada de negociações está fixada entre os dias 23 e 27 de setembro, de 2013, na Austrália. Os participantes fixaram o objetivo de concluir as negociações até o final de Cabe notar que vários países participam simultaneamente dos processos do TPP e do RCEP. A China, que já possui Acordos de Livre Comércio com o Chile, a Costa Rica e o Peru, manifestou interesse em explorar acordos similares com a Colômbia e o MERCOSUL. No momento da publicação deste boletim, o presidente chinês Xi Jinping realiza uma viagem pela América Latina e Caribe, visitando a Costa Rica, o México e Trinidad e Tobago. Desta forma, o governo chinês envia um importante sinal de aproximação para a região. Em janeiro de 2013, a Argentina e a China ativaram o Protocolo Fitossanitário que ambos os países assinaram em fevereiro de A Argentina enviou seu primeiro embarque de milho para a China, cumprindo os requisitos fitossanitários requeridos pelas autoridades chinesas. A República da Coreia, além dos acordos comerciais que possui com o Chile e o Peru, aos quais se juntará proximamente a Colômbia, está estudando a possibilidade de iniciar as negociações de um acordo comercial com os países centroamericanos. OJapão, que já possui acordos de associação com o Chile, o México e o Peru, está negociando um acordo similar com a Colômbia. É importante notar que os acordos assinados pelo Japão têm um importante componente de cooperação como complemento para a liberação do comércio e dos investimentos. A Índia possui Acordos de Alcance Parcial, ou seja, com uma cobertura limitada de produtos liberalizados, com o Chile e o MERCOSUL. Recentemente, o Chile negociou a ampliação da cobertura de produtos de seu acordo com a Índia. Os países da América Central, com exceção da Costa Rica, possuem acordos de livre comércio com a Província Chinesa de Taiwan. O Panamá possui também um acordo de livre comércio com Singapura. Nos dias 13 e 14 de maio de 2013, em Bali, na Indonésia, foi feita a Sexta Reunião de Ministros de Relações Exteriores do Fórum de Cooperação América Latina-Ásia do Leste (FOCALAE). Este fórum, criado em 1999, reúne 18 países latinoamericanos e 16 países da Ásia-Pacífico. Seu principal objetivo é promover a intensificação das relações birregionais, não só nos aspectos econômicos, mas também nos políticos e de cooperação. 3 Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Estados Unidos, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Singapura e Vietnã. 4 Para ler na íntegra o comunicado oficial da primeira rodada de negociações, clicar emhttp:// BOLETIM OBSERVATÓRIO AMÉRICA LATINA - ÁSIA-PACÍFICO 7

9 Trabalhos e eventos recentes da ALADI, CAFe CEPAL em tópicos relativosà relação birregional Publicações Strengthening biregional cooperation between Latin America and Asia-Pacific. The role offealac La República Popular China y América Latina y el Caribe: Diálogo y cooperación ante los nuevos desafíos de la economía global La Economía Coreana. Seis décadas de crecimiento y desarrollo China y América Latina y el Caribe Hacia una relación económica y comercial estratégica Economic Cooperation Between Korea and Latin America and the Caribbean La India y América Latina y el Caribe. Oportunidades y desafíosensus relaciones comerciales y de inversión La República Popular China y América Latina y el Caribe. Hacia una nueva fase enel vínculo económico y comercial Forum for East Asia-Latin America Cooperation (FEALAC). New biregional trade and investment relations in a changing world economic environment El Arco del Pacífico Latinoamericano: construyendo caminos de complementación e integración con Asia. El Arco del Pacífico Latinoamericano y su proyección a Asia Pacífico. Economic and trade relations between Latin America and Asia Pacific. The link with China Economic and trade relations between Latin America and Asia Pacific. The link with APEC Eventos Seminario sobre las relaciones de la ASEAN y Japón con América Latina Lanzamiento del portal web del Observatorio América Latina Asia Pacífico Participación del Observatorio América Latina y Asia Pacífico en el Encuentro Empresarial FOCALAE Participação do Observatório na Segunda Reunião do Vision Group dafocalae Seminário apresentação do livro: Tejiendo Redes. Estrategias de las empresas transnacionales asiáticas en América Latina The New India and the New Latin America - Synergies and Complementarities Reuniões no âmbito do projeto"changing nature of Asia-Latin American economic relations" Seminário sobre cooperação econômica entre Coreia e a América Latina e o Caribe BOLETIM OBSERVATÓRIO AMÉRICA LATINA - ÁSIA-PACÍFICO 8

10 Austrália Brunei Camboja China República de Coreia Filipinas Região Administrativa Especial Chinesa de Hong Kong Índia Indonésia Japão Laos Malásia Mianmar NovaZelândia Singapura Tailândia Província Chinesa de Taiwan Vietnâ ANEXO 1: ACORDOS COMERCIAIS ENTRE A AMÉRICA LATINA E A ÁSIA-PACÍFICO EM 31 DE MAIO DE 2013 Países Argentina Bolívia (E.P.) Brasil Chile TLC TLC TLC TLC EN AAP AA TLC TLC TLC EN TLC a Colômbia EE TLC a EN Costa Rica TLC EE TLC Cuba Equador El Salvador EE TLC Guatemala EE TLC Honduras EE TLC México EN EN AA EN EN EN EN Nicarágua Panamá EE TLC TLC Paraguai Peru EN EN TLC TLC AA EN EN TLC TLC EN Rep. Dominicana Uruguai Venezuela (R.B.) Fonte: ALADI, CAF e CEPAL, sobre a base de informação da Organização dos Estados Americanos, Sistema de Informação do Comércio Exterior (SICE), e informação dos Ministérios de Comércio e Relações Exteriores dos países latino-americanos. a Acordo assinado mais ainda não vigente TLC = Tratados de Livre Comércio, AA = Acordos de Associação, AAP = Acordos de Alcance Parcial, EN = m negociação, EE = Em estudo AAP AAP AAP AAP TLC BOLETIM OBSERVATÓRIO AMÉRICA LATINA - ÁSIA-PACÍFICO 9

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