Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Suínos e Aves RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

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1 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Suínos e Aves RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da Tecnologia: Compostagem automatizada de dejetos líquidos de suínos Ano de Avaliação da Tecnologia: 2012 Unidade: Embrapa Suínos e Aves Equipe de Avaliação: Jonas Irineu dos Santos João Dionísio Henn Marcos Novaes Mauro Sulenta Joel Antônio Boff Rodrigo Nicoloso Luizita Salete Suzin Marini Márcia Mara Tessmann Zanotto Concórdia, SC, Março de

2 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA 1. IDENTIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA 1.1. Compostagem automatizada de dejetos líquidos de suínos 1.2. Objetivo Estratégico PDE/PDU X X X Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio Inclusão da Agricultura Familiar Segurança Alimentar Nutrição e Saúde Sustentabilidade dos Biomas Avanço do Conhecimento Não se aplica 1.3. Descrição Sucinta O sistema tradicional de manejo de dejetos utilizado na Região Sul baseia-se em conduzir os dejetos da área de criação dos animais, através de tubulações ou canaletas para a esterqueira (tecnologia anterior). Nesse local, os dejetos permanecem por determinado tempo (120 dias) para fermentação, para depois serem transportados com máquinas até as lavouras. Esse sistema, adequadamente instalado e manejado, apresenta bons resultados, desde que na propriedade exista área agrícola suficiente para absorver a quantidade de resíduos gerada. A questão maior passa a ser a existência de área adequada na propriedade, tanto para as construções dos sistemas de armazenamento de resíduos como para a sua aplicação como fertilizante. Este problema é agravado pela ocorrência da incorporação de grandes volumes de água proveniente de bebedouros mal regulados, lavagens inadequadas das construções e incorporação de água da chuva (tecnologia anterior). Os dejetos de suínos, até a década de 70, não constituíam fator preocupante, porque a concentração de animais era pequena e o solo das propriedades agrícolas tinha capacidade para absorvê-los, como adubo orgânico. O desenvolvimento da suinocultura intensiva trouxe a produção de grandes quantidades de dejetos que são lançados ao solo, na maioria das vezes, sem critério e sem tratamento prévio (Oliveira, 2004). A exportação dos dejetos para regiões de maior demanda por nutrientes seria uma forma de contornar o problema, no entanto o transporte só é economicamente viável na forma de composto orgânico. Neste contexto, a unidade de compostagem dos dejetos suínos (tecnologia nova) se apresenta como uma nova possibilidade para os produtores de suínos, pois com esse método de tratar os dejetos, além da criação de suínos por área 2

3 poder ser maximizada, a poluição principalmente do solo e das águas que podem vir a causar será muito reduzida, evitando também os maus odores causados pelas esterqueiras. Com o método atual, a esterqueira, o produtor precisa ter uma grande área para poder depositar os dejetos (IN m 3 /ha/ano), limitando assim a sua capacidade produtiva, está unidade vem possibilitar aos produtores um adequado manejo desses dejetos e um aumento na produção. Com o tratamento esses dejetos se transformam de líquidos em um adubo seco de alta qualidade que poderá posteriormente ser comercializado, ou utilizado na própria propriedade. De acordo com Scherer et. al (2009), a compostagem pode ser uma alternativa bastante vantajosa para o tratamento e posterior destinação dos dejetos de suínos, possibilitando a redução do teor de água e obtenção de um produto sólido com maior concentração de nutrientes. A tecnologia da compostagem de dejetos líquidos de suínos apresenta como vantagens, em relação às alternativas, esterqueira e/ou biodigestor, as seguintes: - Viabiliza produtores sem área agrícola para aplicação dos dejetos líquidos e também aumentos de escala de produção de suínos; - Possibilidade de exportação do composto; - Possibilidade de estocagem do composto; - Agregação de valor; - Redução de patógenos; - Redução de odores e da presença de moscas; - Redução da emissão de GEE (as pesquisas em andamento poderão quantificar esta redução); Algumas desvantagens se apresentam também: - Ocorre perda de nutrientes no processo de compostagem; - Considerado custo de implantação (máquina incorporadora/revolvedora e galpão); - Aumenta uso de mão-de-obra treinada; - Uso de substrato (maravalha, serragem e outros); A compostagem automatizada é uma tecnologia desenvolvida pela Embrapa Suínos e Aves para o tratamento dos dejetos líquidos de suínos e a adequação ambiental das propriedades suinícolas. Esta tecnologia também traz consigo a oportunidade do desenvolvimento de uma economia verde com a possibilidade de diversificação e agregação de renda aos suinocultores pela comercialização do fertilizante orgânico (composto de dejetos suínos) obtido ao final deste processo. Esta tecnologia é o objeto de avaliação neste trabalho, nos seus impactos econômicos, sociais e ambientais, num comparativo com a tecnologia anterior, caracterizada pelo uso de esterqueiras para armazenamento dos dejetos, para posterior distribuição nas lavouras, pastagens ou reflorestamento. 3

4 1.4. Ano de Lançamento: Ano de Início de Adoção: Abrangência Estima-se que cerca de propriedades agrícolas no Brasil façam uso de algum tipo de compostagem (IBGE, 2011). Entretanto, não se sabe qual é a proporção de compostagem de dejetos líquidos de suínos. Hoje existem no mercado cerca de 5 empresas que comercializam a máquina revolvedora do composto, e estima-se que existam cerca de 225 máquinas em funcionamento no campo, nos estados de SC, RS, PR, SP, MT, MG, GO e uma no Paraguai. A expectativa é de grande aumento na comercialização destas máquinas, em 2012, em todas as 5 empresas, mais do que triplicando a capacidade já instalada neste ano. Tabela 1 Abrangência espacial da tecnologia de compostagem líquidos de suínos Nordeste Norte Centro Oeste Sudeste Sul AL - AC - DF - ES - PR X BA X AM - GO X MG X RS X CE X AP - MS X RJ X SC X MA - PA - MT X SP X PB - RO - PE - RR - PI - TO - RN - SE Beneficiários Os principais beneficiários da tecnologia avaliada são pequenos, médios e grandes produtores rurais *,**, patronais ou familiares, criando suínos em sistemas confinados e inseridos na suinocultura industrial. São também beneficiárias as empresas e cooperativas agroindustriais que abatem suínos, os consumidores de carne suína (no Brasil e nos países importadores). * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial ). Os usuários da linhagem Embrapa produzem em sistema de Ciclo Completo (CC), mas também se especializaram na produção de carne suína em fases distintas, seja no 4

5 caso das Unidades de Produção de Leitões (UPL), responsáveis pela reprodução e criação de leitões em média até os 60 dias de vida e 23 kg de peso, ou nas Unidades de Terminação (UT), que recebem os leitões da UPL e criam estes animais em média até os 155 dias de vida, atingindo um peso aproximado de 115 kg. Segundo Talamini et al. (2008), esta divisão do sistema produtivo permite melhor gerenciamento da criação. As relações contratuais entre produtores e agroindústria são um aspecto importante a ser observado a fim de que se possa entender a inserção da tecnologia Embrapa nesta cadeia produtiva. De acordo com Miele et al. (2006), os contratos entre agroindústria e produtores podem ser de compra e venda - geralmente com as UPLs, e neste caso o proprietário da granja, também é dono dos suínos reprodutores. Mas também temos contratos em que a agroindústria é dona da genética: Seja na modalidade de comodato com as UPLs, onde ela arca com os custos de aquisição dos reprodutores ou; modalidade de parceria com as UTs, em que ela é responsável pelo custo dos leitões. Nos estabelecimentos em Ciclo Completo, geralmente os reprodutores são adquiridos pelos produtores que também se responsabilizam pela comercialização do suíno terminado. 1.8 Metodologia e fonte de dados A avaliação dos impactos social e ambiental foram feitas segundo metodologia proposta por Ávila (2001). O procedimento iniciou-se com a coleta de dados em entrevistas com os pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves envolvidos no desenvolvimento da tecnologia e com um produtor usuário da tecnologia. A metodologia padrão recomenda que os produtores sejam agrupados em extratos, de acordo com o tamanho da propriedade. Como a avaliação da tecnologia foi feita apenas em propriedades de pequeno porte e de natureza familiar, a população de proprietários entrevistados não foi segregada em categorias. Solicitou-se aos pesquisadores e aos produtores adotantes da tecnologia, que indicassem as mudanças ocorridas no sistema de produção em razão da aplicação da tecnologia estudada. Nas entrevistas foram aplicados questionários elaborados com base no sistema Ambitec - Sistema de avaliação de impacto ambiental da inovação tecnológica, desenvolvido pela Embrapa para a avaliação dos impactos social e ambiental de tecnologias. Os questionários servem para agrupar as mudanças em itens padronizados, que posteriormente são agrupados em alguns indicadores de impacto de cada tecnologia avaliada. O procedimento de avaliação dos impactos, propriamente dito, inicia-se com a inserção dos dados nas planilhas eletrônicas, que calculam o grau de mudança ocorrido em cada componente dos indicadores de impacto. As mudanças provocadas por uma tecnologia em cada item componente de um indicador são representadas por coeficientes, que mostram a direção e a intensidade da alteração. Esses coeficientes têm os seguintes valores e significados: +3 - grande aumento no componente (>75%) +1 - aumento moderado no componente (25% a 75%) 0 - componente inalterado (0 a 25%) 5

6 -1 - diminuição moderada no componente ( 25% a 75%) -3 - grande diminuição no componente (< -75%) Após a determinação dos coeficientes de cada item componente, os indicadores são calculados e agrupados, para a composição dos índices de impacto social e ambiental da inovação tecnológica proposta. A escala de valores no sistema Ambitec (Social e Ambiental), varia entre -15 e +15. Essa escala é normalizada para todos os indicadores individualmente e, posteriormente, para o índice geral de impacto social da tecnologia avaliada. A avaliação do impacto social foi realizada com base no conjunto de planilhas eletrônicas (MS-Excel ) denominado "Ambitec-Social, que integra indicadores sociais da contribuição de tecnologias agropecuárias para o bem-estar social (Rodrigues et al., 2005). O Ambitec-Social é composto por indicadores formados por 79 componentes e agrupados em quatro aspectos essenciais: 1) emprego; 2) renda; 3) saúde; e 4) gestão e administração. Esses indicadores foram inseridos em matrizes de ponderação, nas quais os dados inseridos são transformados em índices de impacto social. A avaliação do impacto ambiental foi realizada com base nos conjuntos de planilhas eletrônicas (MS-Excel ) nomeados "Ambitec-Produção Animal que integram indicadores ambientais da contribuição de uma dada tecnologia agropecuária para a qualidade ambiental no estabelecimento. O Ambitec-Produção Animal é composto por onze indicadores formados por nas quais os 52 componentes e agrupados em cinco aspectos essenciais: 1) eficiência tecnológica; 2) conservação ambiental; 3) recuperação ambiental; 4) bem-estar e saúde animal; e 5) qualidade do produto (Rodrigues et al., 2000, 2002). Tal como no sistema Ambitec-Social, esses indicadores foram inseridos em matrizes de ponderação, nas quais os dados inseridos são transformados em índices de impacto. O valor preconizado para a linha de base de utilidade dos indicadores é igual a 0,70, que corresponde à estabilidade no desempenho ambiental da atividade em relação ao indicador (Rodrigues et al., 2000, 2002, 2003). 2. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS NA CADEIA PRODUTIVA A suinocultura é importante fator de desenvolvimento social e econômico no Brasil. O rebanho brasileiro de suínos vem crescendo progressivamente desde 2003 impulsionado pelo aumento do número de leitões produzidos por parto, fato que se traduz dos avanços tecnológicos, melhoramento genético e manejo dos animais. Observa-se ainda que o número de matrizes, em média, vem diminuindo nos últimos anos, de 1,6 milhões cabeças em 2002, com uma produtividade de 18,2 leitões/matriz, para 1,5 milhões em 2007, com 21,3 leitões/matriz. O Estado de Santa Catarina é líder em rebanho suíno, com mais de 7 milhões de cabeças, correspondendo a 20% do total nacional, seguido pelo Rio Grande do Sul com pouco mais de 5 milhões de cabeças e Paraná, com quase 5 milhões de cabeças, sendo que a Região Sul do Brasil representa no total cerca de 48% do rebanho nacional (IBGE, 2007), sendo responsável por mais de 56% do abate de suínos (Abipecs, 2007). No Brasil, estima-se que o volume total de dejetos líquidos de suínos gerado no ano de 2009 foi de aproximadamente 119 milhões de metros cúbicos, considerando o 6

7 rebanho suíno alojado no país naquele ano (IBGE, 2011) e o volume médio 8,6 L de dejetos gerado por um suíno por dia (Oliveira, 1993). Os dejetos líquidos de suínos têm elevado potencial poluente, que pode ser manifestar de maneiras distintas nas instalações da criação, unidades de tratamento ou armazenagem e na destinação final dos dejetos. Os dejetos líquidos de suínos podem emitir diversos compostos voláteis para a atmosfera, entre eles gases de efeito estufa como o dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, além do ácido sulfídrico e a amônia. A compostagem é uma tecnologia desenvolvida pela Embrapa Suínos e Aves que vem se mostrando eficiente para o tratamento dos dejetos líquidos de suínos e a mitigação das emissões de gases de efeito estufa. A compostagem vem sendo apontada como uma alternativa viável para o problema de excesso de dejetos e nutrientes nas regiões produtoras de suínos pela lógica da exportação, onde, pela alta concentração de suínos em pequenas áreas, não existe área agrícola suficiente para dispor destes dejetos como fertilizantes orgânicos. Além de uma tecnologia ambiental, a compostagem dos dejetos líquidos de suínos pode se constituir como uma alternativa de agregação de renda ao suinocultor. 3. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS METODOLOGIA DO EXCEDENTE ECONÔMICO A compostagem de dejetos líquidos de suínos é uma tecnologia importante em situações em que há aumento de escala sem ter área de terra agricultável suficiente para distribuição dos dejetos líquidos. Do ponto de vista econômico, a distribuição dos dejetos líquidos é mais vantajosa, por ter baixo custo fixo (esterqueira) e sendo distribuída a distância média de 0,8 km, tem um custo médio de R$ 4,00 por m 3, em SC, e um valor agronômico de R$ 16,14. A compostagem, por outro lado, possui custo fixo considerável, da estrutura de galpão e da máquina revolvedora e incorporadora, além de custos variáveis de energia elétrica, mão de obra e do custo de maravalha e/ou serragem, que são bem representativos. Entretanto, em muitas situações o produtor é desafiado para aumentar a sua escala de produção, sem ter área suficiente para aplicação dos dejetos líquidos, de 50 m 3 /ha, conforme determina a legislação no estado de santa cartarina (IN-11). Neste caso, o produtor teria que arrendar outras áreas, vender e/ou doar os dejetos excedentes. Neste contexto, o uso da compostagem de dejetos líquidos de suínos está sendo viabilizada, com número crescente de produtores adotando a tecnologia. Nesta avaliação econômica, considera-se que a tecnologia apresenta reflexos na redução de custos de produção e na agregação de valor ao produto. No aspecto da redução de custos, considerou-se um custo de 35 mil reais para implantação da esterqueira tradicional de armazenamento de dejetos, de alvenaria, com vida útil de 20 anos, considerada a tecnologia anterior, que estaria sendo substituída pelo sistema de compostagem. Para o sistema de compostagem, temos um custo de 35 mil para a máquina revolvedora, 30 mil de construção civil, ambos com 10 anos de vida útil. Anualmente, são gastos 10 mil em substrato (600 m 3 de serragem), mil e duzentos de energia elétrica, 6 mil de mão-de-obra (3 h/dia) e 1 mil de manutenção anual do sistema de compostagem, além de R$ 3.600,00 de juros sobre o capital investido. No aspecto da agregação de valor, para a tecnologia da esterqueira convencional, considerou-se que 12,5% dos produtores teriam a possibilidade de utilizar estes dejetos 7

8 líquidos na propriedade, como fertilizantes, nas lavouras de culturas anuais, pastagens ou reflorestamento, ou, ainda, teriam possibilidade de comercializar com outros produtores, desde que fossem vizinhos, dado o alto custo do frete. Para estes produtores, foi considerado o valor de R$ 12,60 por m 3 de dejeto, considerando o seu valor fertilizante (concentração de nutrientes e valor nutriente do fertilizante químico) menos o custo de transporte para 0,8 km de distância, que em SC é de R$ 4,00, ficando então um valor líquido de R$ 12,30/ m 3 de dejetos líquidos de suínos. Já para o composto, têm-se um valor de mercado atual de R$ 120 por tonelada do composto, sendo que neste sistema são produzidas anualmente 250 toneladas, considerando uma unidade de terminação de 1000 suínos por lote, como escala de referência. Estes valores foram obtidos nas entrevistas realizadas e em dados da literatura especializada. Tabela 2. Ano Ganhos Unitários anuais de Redução de Custos com a tecnologia da compostagem automatizada de dejetos líquidos de suínos, para destino adequado dos dejetos Unidade de medida UM* Custo com a tec. substituta R$/UM (A) Custo com a tec. EMBRAPA R$/UM (B) Economia Obtida R$/UM C=(A-B) 2011 Granja de mil suínos 1.750, ,00 (26.550,00) 2012 em terminação 1.837, ,00 (27.877,50) Para análise dos benefícios econômicos gerados pela Embrapa, foram realizadas entrevistas com especialistas e estimou-se que a participação efetiva da Embrapa, no que diz respeito ao desenvolvimento e prospecção da tecnologia avaliada, seja de 25% de contribuição, uma vez que os trabalhos foram desenvolvidos em conjunto com a empresas, como agroindústrias e empresas que produzem a máquina de revolvimento da leira. Nas entrevistas realizadas, também foi possível obter a área de abrangência da tecnologia, que está incipiente, mas com forte tendência de crescimento, sendo que em 2011 existiam 200 unidades de produção de suínos com a tecnologia adotada, e 202 em 2012, em escala média de mil suínos em terminação. Tabela 3. Benefícios Econômicos na Região, pela redução de custos Ano Ganho líquido Área de Participação Área de Embrapa adoção: da Embrapa Adoção/UM R$/UM Unidade de - % (D) (F) E=(CxD)/100 medida - UM % (6.637,50) Mil terminados Benefício Econômico R$ - G=(ExF) 200 ( ,00) % (6.969,38) 202 ( ,76) 8

9 O impacto econômico com agregação de valor, a partir da adoção da tecnologia Embrapa, refere-se ao valor agregado do composto, para adubação e melhoria das características físicas do solo, em relação aos dejetos líquidos. Tabela 4. Ganhos Unitários com agregação de valor com o composto produzido Ano Unidade de Medida - UM Renda produto sem agregação R$/UM (A) Renda produto com agregação kg/um (B) Renda Adicional obtida R$ C=B-A 2011 Mil suínos 3.018, , , terminação 3.168, , ,01 Tabela 5. Benefícios Econômicos na Região pela agregação de valor ao produto Ano Ganho líquido Participação Área de Benefício Embrapa Unidade de da Embrapa Adoção/UM Econômico R$ - R$/UM medida - UM - % (D) (F) G=(ExF) E=(CxD)/ % 6.745,48 Mil , % 7.082,75 terminados ,50 O ganho econômico líquido para o ano de 2011 de R$ ,50, e para o ano de 2012 de R$ ,74. Por ser tratar de uma tecnologia ambiental, é bastante significativo o fato dela também proporcionar algum ganho econômico. Este ganho econômico poderá ser bastante majorado se considerarmos que a implantação da tecnologia possibilitou a manutenção da atividade pela adequação à legislação ambiental, bem como, em outros casos, possibilitou aumento de escala de produção de suínos. Então, além do ganho com o tratamento dos dejetos, os produtores adotantes da tecnologia tiveram, em algum grau, ganhos econômicos na produção de suínos, que não estão computados nesta avaliação. Para maiores ganhos econômicos para a tecnologia, há a necessidade de se estabelecer centrais de comercialização e de centrais de agregação de minerais de modo a agregar valor ao composto e viabilizar ainda mais a tecnologia. Além das questões econômicas, a tecnologia representa ganhos sociais, na medida em que possibilita ao produtor aumentar a sua escala de produção e também ganhos ambientais. 4. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC-Social ( X ) sim ( ) não. 9

10 4.1. Aspecto Emprego O indicador Capacitação apresenta coeficiente de impacto no valor de 7,50 (Tabela 6), conforme entrevistas realizadas com especialistas (3 entrevistas) e técnicos das agroindústrias (4 entrevistas) (Tabela 9). O aspecto capacitação foi considerado o mais importante e de maior impacto, tendo em vista as ações desenvolvidas junto a produtores, aos técnicos das agroindústrias e pesquisadores. Além das visitas às granjas para coleta de material e esclarecimentos, foram realizadas dezenas de palestras, seminários e cursos de treinamento para veterinários e técnicos, aos quais coube a difusão do conhecimento para os suinocultores. No caso do indicador Oportunidade de Emprego Local Qualificado, temos o coeficiente com resultado médio geral de 0,86 (Tabela 6). O impacto relacionado a adoção da tecnologia (curso) é positivo e, afetando principalmente quanto a origem do trabalhador, regional e, também temos impacto na qualificação para a atividade. Quanto ao indicador Oferta de Emprego e Condição do Trabalhador, temos o coeficiente no valor de 0,89, com atributos referentes a condição do trabalhador, também é afetado no que diz respeito ao engajamento familiar e ao tipo de trabalho permanente. Para o indicador Qualidade do emprego, o coeficiente foi de 0,74. Tabela 6 - Impactos sociais da utilização da compostagem de dejetos líquidos de suínos Indicadores Produtor Especialistas Média 1. Emprego Capacitação 10,00 6,88 7,50 Oportunidade de Emprego Local 0,37 0,98 0,86 Qualificado Oferta de Emprego e Condição do 0,55 0,98 0,89 Trabalhador Qualidade do Emprego - 0,92 0,74 2. Renda Geração de Renda 1,25 4,69 4,00 Diversidade de Fontes de Renda 1,00 2,00 1,80 Valor da Propriedade 3,00 7,75 6,80 3. Saúde Saúde Ambiental e Pessoal 1,60 2,40 2,24 Segurança e Saúde Ocupacional 1,20 0,90 0,96 Segurança Alimentar - 0,15 0,12 4. Gestão e administração Dedicação e Perfil do Responsável 1,67 2,50 2,33 Condição de Comercialização 0,29 1,32 1,11 Disposição de Resíduos 6,00 4,50 4,80 Relacionamento Institucional 2,50 4,17 3,83 Índice de impacto social da tecnologia 2,39 2,86 2,77 10

11 4.2. Aspecto Renda O indicador Geração de Renda no Estabelecimento apresenta coeficiente com resultado médio de 4,00 (Tabela 6), conforme entrevistas realizadas com especialistas e técnicos (Tabela 9). A partir da adoção da tecnologia, identificou-se impactos positivos no montante da renda, uma vez que com a adoção da tecnologia, agregou-se valor no composto produzido e possibilitar a exportação deste produto, além de ter viabilizado a manutenção da atividade na propriedade, com a adequação à legislação ambiental, bem como a expansão da atividade, com ganhos econômicos e geração de mais renda ao produtor de suínos. Para o indicador Diversidade de Fontes de Renda, o coeficiente foi de 1,80. Para o último indicador do aspecto renda, que diz respeito ao Valor da Propriedade, temos um impacto percebido com coeficiente no valor de 6,80 (Tabela 6), conforme entrevistas realizadas com especialistas (7 entrevistas) e, está relacionado aos investimentos em benfeitorias, bem como à valorização da propriedade em função do aumento da lucratividade na atividade Aspecto Saúde Nos indicadores Saúde Ambiental e Pessoal e Segurança e Saúde Ocupacional, para os especialistas entrevistados (7 entrevistas) foram percebidos impactos leves nos riscos para a saúde do trabalhador e do ambiente, com coeficiente de 2,24, para cada indicador. Quanto ao indicador Segurança Alimentar, temos impacto com coeficiente no valor de 0,12 (Tabela 6), conforme entrevistas realizadas, e está relacionado a garantia da produção Aspecto Gestão e Administração O indicador Dedicação e Perfil do Responsável apresenta impacto positivo com coeficiente no valor de 2,33 (Tabela 6). A mudança está nas variáveis que dizem respeito a capacitação dirigida à atividade e ao engajamento familiar, efeito do programa na dedicação do suinocultor para a atividade. Quanto ao indicador Condição de Comercialização tem-se o impacto positivo geral com coeficiente de 1,11, menos expressivo, mas neste caso, a tecnologia afeta de forma singular as relações de cooperação, melhorando a interação entre produtores locais numa questão ambiental que depende da participação de todos. O indicador Disposição de Resíduos é percebido pelos entrevistados especialistas e técnicos, valor do coeficiente de impacto em 4,80 (Tabela 6). Ressalta-se que um dos grandes ganhos da tecnologia é a possibilidade de exportação do produto (composto) para regiões agrícolas que demandem este tipo de produto, bem como a 11

12 diminuição na emissão de gases de efeito estufa. Por fim, temos o indicador Relacionamento Institucional, com coeficiente médio de impacto positivo no valor de 3,83, percebido de forma expressiva pelos entrevistados. Refere-se principalmente a utilização de assistência técnica e a fomentação do cooperativismo Impacto Social - Análise Agregada A avaliação dos impactos sociais foi realizada a partir de 7 entrevistas com especialistas (dois pesquisadores e outro analista da Embrapa Suínos e Aves), e de quatro técnicos com função de supervisão em grandes agroindústrias do setor. O impacto social é positivo (coeficiente de 2,77 na Tabela 6). O aspecto capacitação é o mais importante, tendo em vista as ações desenvolvidas junto a produtores, aos técnicos das agroindústrias e pesquisadores. Além das visitas às granjas, foram realizadas dezenas de palestras e seminários e cursos de treinamento para veterinários e técnicos, aos quais coube a difusão do conhecimento para os suinocultores. Também foram considerados importantes os impactos na gestão e administração do estabelecimento suinícola, seja pelos efeitos na dedicação do suinocultor para a atividade, bem como pela herança positiva incorporada no setor produtivo em relação a boas práticas de produção, ambiência e bem estar animal, e principalmente acerca do destino adequado dos resíduos. Também merecem destaque os impactos positivos no montante da renda e no valor da propriedade a partir dos investimentos realizados em benfeitorias. 5. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS NA GERAÇÃO DE EMPREGOS O impacto da tecnologia desenvolvida sobre a geração de empregos foi estimado tomando-se como base a elasticidade dos preços ou custos de produção de 1 quilograma de carne suína e, a relação desta variável com a possível exclusão de produtores caso a tecnologia avaliada não estivesse disponível ao mercado. Para fins destes cálculos, a elasticidade de preço (Tabela 7 A) foi considerada de 0,889% (Payeras, 2009). Também foram considerados: A variação entre os custos de produção com adoção da tecnologia Embrapa e da situação substituta (Tabela 7 - B) e os empregos envolvidos com a atividade suinícola, proporcionais a adoção da tecnologia (Tabela 7 D). Tabela 7: Geração de empregos diretos pela incorporação da tecnologia no setor produtivo Elasticidade Variação Variação Empregos Empregos Ano Preço Custos Produção Suinocultura Embrapa 2012 (A) (B) (C)=(A)x(B) % Adoção (D) (E)=(C) x (D) Incremento 0,889 0, , ,50 21 Produtividade 12

13 A partir do exposto, conclui-se então que aproximadamente 21 empregos foram mantidos ou gerados com a adoção da tecnologia, em 2012, representando uma quantidade expressiva, conjugada aos ganhos econômicos e aos importantes ganhos sociais e ambientais, atribuídos a adoção desta tecnologia. Houve aumento de demanda por assistência técnica e extensão rural, proporcionando também mais oportunidades para técnicos de nível médio e de nível superior. 6. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC ( X ) sim ( ) não Alcance da Tecnologia A tecnologia alcançou os principais estados produtores de suínos de uma forma bastante direta (regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste), e de forma menos intensa a suinocultura menos intensiva dos estados com menor participação no cenário nacional e, principalmente, granjas com área agrícola insuficiente para aplicação dos dejetos como fertilizantes, de acordo com as normas dos órgãos fiscalizadores Aspecto Eficiência Tecnológica O indicador Uso de Insumos Materiais, não se aplica no presente caso. (Tabela 8). Quanto ao indicador de Uso de Energia, o impacto também foi negativo, com coeficiente de -2,05. Aumentou-se o uso de energia (eletricidade) para a realização da incorporação e aeração do composto. No quesito Uso dos Recursos Naturais, o coeficiente de impacto foi de 0,58, em função do uso de maravalha ou serragem, com fonte de carbono no processo de compostagem Aspecto Conservação Ambiental O indicador Atmosfera, teve impacto 4,02, resultante do processo de compostagem, como melhor destino destes resíduos, proporcionando menor emissão de gases de efeito estufa. Sobre Qualidade do solo, o coeficiente foi de 5,80, visto que o composto aplicado ao solo melhora as características físicas e químicas deste. Não foram identificados impactos nos indicadores ligados a conservação ambiental Qualidade da água ou Biodiversidade. 13

14 Tabela 08 - Impactos Ambientais da utilização da compostagem de dejetos líquidos de suínos Indicadores Produtor Especialistas Média 1. Eficiência Tecnológica Uso de Insumos Materiais Uso de Energia -1,13-2,78-2,45 Uso de Recursos Naturais 1,00 0,48 0,58 2. Conservação Ambiental Atmosfera 3,30 4,20 4,02 Qualidade do Solo 4,00 6,25 5,80 Qualidade da Água 5,60 3,30 3,76 Biodiversidade Recuperação Ambiental Recuperação Ambiental 2,00 3,00 2,80 4. Bem-estar e saúde do animal / Assepsia Bem-estar Animal sob Pastejo Bem-estar Animal sob Confinamento 1,00-0,20 5. Qualidade do Produto Qualidade do Produto 1,75 2,19 2,10 Índice de impacto ambiental da tecnologia 1,63 1,53 1, Aspecto Recuperação Ambiental A recuperação ambiental também teve impacto percebido pelos entrevistados, de 2,80, pelo impacto positivo da tecnologia nos agroecossistemas, com impactos positivos principalmente no solo e no ar Aspecto Bem-estar e Saúde Animal O indicador de Bem-estar Animal Sob Pastejo não se aplica a tecnologia avaliada, uma vez que as tecnologias ora em avaliação são direcionadas a suinocultura industrial, em escala e confinamento. Quanto ao indicador Bem-estar Animal Sob Confinamento, temos neste caso um impacto leve com valor de 0,20 (Tabela 8). Houve melhores condições para os animais, em aspectos como bem-estar e saúde dos animais, com menos odor e moscas Aspecto Qualidade do Produto O aspecto Qualidade do Produto teve impacto com coeficiente de 2,10, apontado na melhoria da qualidade do fertilizante orgânico destinado para adubação de lavouras, pastagens e reflorestamento. 14

15 6.7. Capital Social O aspecto Capital Social não se aplica a esta tecnologia, uma vez que, para fins deste trabalho, o módulo utilizado foi o Ambitec - Produção Animal Impacto Ambiental - Análise Agregada A avaliação dos impactos ambientais foi realizada a partir de sete entrevistas com especialistas (dois pesquisadores e outro analista da Embrapa Suínos e Aves) e quatro produtores. O impacto ambiental é levemente positivo (coeficiente de 0,38 na Tabela 8). O aspecto eficiência tecnológica é o mais importante, que foi fortemente afetado pelo aumento no uso de insumos, como medicamentos veterinários e aditivos alimentares, bem como aumento no uso de energia elétrica. O índice de impacto ambiental da tecnologia é positivo, apesar de ser um índice fraco. Com o melhor conhecimento da doença e a aplicação das boas práticas, houve melhores condições para os animais, em aspectos como bem-estar e saúde dos animais, melhor taxa de lotação e cuidados com mistura de animais e/ou lotes. Favoreceu as variáveis de segurança sanitária do recinto, reduzindo-se enfermidades e melhorando a assepsia animal. Os dejetos líquidos de suínos podem emitir diversos compostos voláteis para a atmosfera, os gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO 2 ), metano (CH 4 ) e óxido nitroso (N 2 O), além do ácido sulfídrico (H 2 S) e a amônia (NH 3 ). Na compostagem dos dejetos líquidos de suínos, há redução na produção e emissão destes gases, contribuindo para a diminuição dos efeitos dos gases de efeito estufa. 7. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE CONHECIMENTO, CAPACITAÇÃO E POLÍTICO-INSTITUCIONAL O desenvolvimento da tecnologia trouxe significativos impactos sobre o conhecimento, a capacitação e no âmbito político-institucional (Tabela 9). 15

16 Tabela 9. Impacto sobre o Conhecimento, Capacitação e Político-Institucional Indicadores Não se aplica Avaliador Nível de geração de novos conhecimentos 3 Grau de inovação das novas técnicas e métodos gerados 1 Nível de intercâmbio de conhecimento 3 Diversidade dos conhecimentos aprendidos 3 Patentes protegidas X Artigos técnico-científicos publicados em periódicos 3 indexados Teses desenvolvidas a partir da tecnologia 3 Capacidade de se relacionar com o ambiente externo 3 Capacidade de formar redes e de estabelecer parcerias 3 Capacidade de compartilhar equipamentos e instalações 1 Capacidade de socializar o conhecimento gerado 3 Capacidade de trocar informações e dados codificados 3 Capacitação da equipe técnica 3 Capacitação de pessoas externas 3 Mudanças organizacionais e no marco institucional 1 Mudanças na orientação de políticas públicas 1 Relações de cooperação público-privada 3 Melhora da imagem da instituição 3 Capacidade de captar recursos 3 Multifuncionalidade e interdisciplinaridade das equipes 3 Adoção de novos métodos de gestão e de qualidade 1 Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. Os principais benefícios na capacitação das equipes e na capacidade de formar redes e de estabelecer parcerias estão relacionados à interação e cooperação entre Embrapa, empresas, Universidades e as áreas técnicas das agroindústrias. Houve intensa socialização do conhecimento gerado na Embrapa para os técnicos de campo e os próprios suinocultores. Foram realizadas inúmeras palestras e seminários, além de cursos ministrados e transferência de tecnologia. 8. AVALIAÇÃO INTEGRADA E COMPARATIVA DOS IMPACTOS GERADOS A suinocultura é uma atividade que apresenta elevado passivo ambiental, devido ao grande volume de dejetos produzidos e que muitas vezes não contam com destinação adequada para tratamento ou uso correto como biofertilizante. A compostagem dos dejetos líquidos de suínos se apresenta como alternativa para a adequação ambiental das propriedades suinícolas e consiste na incorporação parcelada dos dejetos a um leito de maravalha, serragem ou outro substrato rico em carbono. Durante este processo, a fermentação aeróbia da mistura promove a evaporação da umidade e a geração de um 16

17 fertilizante orgânico sólido com boa concentração de nutrientes. Este composto pode ser então comercializado e exportado para regiões agrícolas com elevada demanda de fertilizantes. A compostagem vem sendo apontada como uma alternativa viável para o problema de excesso de dejetos e nutrientes nas regiões produtoras de suínos pela lógica da exportação, mas também como uma ferramenta importante para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa associadas ao manejo dos dejetos suínos na sua forma líquida. Considerando a grande concentração de suínos no oeste catarinense, noroeste do RS e oeste do PR, entre outras, e o excesso de nutrientes nestas regiões, a comercialização e exportação do composto para regiões com alta demanda de fertilizantes é uma alternativa viável também do ponto de vista ambiental. Também merecem destaque os impactos sociais em função da capacitação, da maior dedicação do suinocultor e da sua melhor interação com os órgãos oficiais, bem como dos investimentos realizados em benfeitorias ligados à biosseguridade da granja. Do ponto de vista ambiental, apesar dos ganhos de eficiência e do potencial de redução de resíduos, considera-se que a metodologia proposta não seja a mais adequada para avaliar programas desta natureza. Além disso, as implicações sobre o marco institucional, a capacitação das equipes, a imagem da instituição e sua capacidade de captar recursos foram positivas para a Unidade, sua inserção na cadeia produtiva e sua relação com outras instituições, sobretudo na área de defesa animal. 9. CUSTOS E RECEITAS DA TECNOLOGIA O total de recursos financeiros investidos em pesquisa foi de R$ ,00, sendo a principal fonte a Embrapa através de recursos de projetos de Macroprogramas. Além destes valores, estima-se que a Embrapa tenha incorrido em custos com pessoal (pesquisadores, analistas e técnicos de campo) e administrativos de cerca de R$ ,00 e R$ ,55, respectivamente, nos anos de 2010, 2011 e 2012 (Tabela 10). Tabela 10 Demonstração dos custos das pesquisas sobre compostagem automatizada de dejetos líquidos de suínos Ano Custos c/ Custos c/ Depreciação Custos de Custos pessoal pesquisa de capital administração de TT Total , , , , , , , , , , , ,00 Total , , , ,55 17

18 Não existem receitas com vendas diretas, ou outras, ou royalties correlacionados à tecnologia. Entretanto, devemos considerar a economia proporcionada com redução de custos a partir da adoção da tecnologia avaliada. 9.1 ANÁLISE BENEFÍCIO/CUSTO Esta tecnologia proporcionou uma relação benefício/custo de R$ 0,14, no ano de 2011 e em 2012 de 0,11. Vale ressaltar que esta tecnologia, por ser nova e recentemente incorporada ao setor produtivo, apresenta VPL negativo, dado que o retorno econômico ainda é baixo e os custos da tecnologia são bem maiores, o que não justifica calcular a TIR para esta tecnologia, neste momento. Nos próximos anos, a área de adoção deverá ser maior, bem como a agregação de valor da tecnologia também deverá ser maior, com possibilidade então de se estimar a TIR. A avaliação da TIR nos apresenta a taxa de desconto que faz com que o valor atualizado dos benefícios seja igual ao valor atualizado dos custos. A tecnologia será economicamente viável se a TIR for maior do que o retorno exigido. Caso contrário, a menos que ela tenha impactos sociais e ambientais positivos que compensem o investimento, ela deve ser rejeitada. 10. AÇÕES SOCIAIS As ações sociais relacionadas a esta tecnologia para fins do Balanço Social da Empresa estão sintetizadas na tabela 11. Tabela 11. Ações sociais ação Tipo de ação Ações de filantropia x Agricultura familiar Apoio Comunitário Comunidades Indígenas x Educação e formação profissional externa Educação e formação profissional interna Meio ambiente e educação ambiental Participação no Fome Zero Reforma Agrária Saúde, segurança e medicina do trabalho x Segurança Alimentar 18

19 11. FONTE DE DADOS A avaliação de impacto do programa baseou-se nas informações obtidas junto a pesquisadores e técnicos da Embrapa Suínos e Aves para caracterizar o trabalho realizado, seus benefícios e beneficiários e a área de abrangência. Dados secundários foram obtidos junto a fontes estatísticas oficiais e setoriais. Os dados relativos à composição do rebanho e de abates nos estados de GO, MG, MS, MT, PR, RS, SC e SP, foram obtidos a partir de dados do Levantamento Sistemático da Produção e Abate de Suínos LSPS desenvolvido pela Embrapa Suínos e Aves em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína ( do Anualpec 2012 e de dados da ABIPECS. As entrevistas de coletas de dados e informações qualificados foram realizadas com os pesquisadores responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia, bem como com os profissionais das principais indústrias produtoras e processadores de produtos suínos (Tabela 12). Tabela 12 - Número de consultas realizadas por município* Municípios Estado Produtor Familiar Produtor Patronal Pequeno Médio Grande Comercial Total Videira SC 1 1 Xanxerê SC Concórdia SC 2 2 Chapecó SC 1 1 Total * As entrevistas foram todas feitas em SC, mas envolveram profissionais das principais agroindústrias e cooperativas que atuam nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Por fim, para as estimativas dos custos do programa foram realizadas consultas à área orçamentária da Unidade. Os seguintes gastos foram alocados para o programa: - para os custos de pessoal alocou-se as despesas com pesquisadores, analistas e técnicos envolvidos (ponderadas por sua dedicação ao programa, entre 15% e 70%); - não foram considerados custos de depreciação; - 15% do custeio de pesquisa a título de custos administrativos (padrão para todos os projetos da Unidade); - não foram considerados gastos específicos em transferência de tecnologia, tendo em que a participação em eventos, congressos, simpósio, cursos e consultorias, as despesas foram de responsabilidade da instituição promotora do evento. Optou-se por manter os valores nominais sem correção monetária. 19

20 5. EQUIPE RESPONSÁVEL Nome Função Matrícula Correio Eletrônico Impactos João Dionísio Henn econômicos, ambientais e sociais joao.henn@embrapa.br Jonas Irineu dos Santos Filho Impactos Econômicos jonas.santos@embrapa.br Marcos Novaes Luizita Salete Suzin Marini Marcia Mara Tessmann Zanotto Impactos econômicos e custos marcos.novaes@embrapa.br Custos e receitas luizita.marini@ embrapa.br Custos e receitas marcia@cnpsa.embrapa.br 20

21 6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA AVILA, A. F. D.; MAGALHÃES, M. C.;VEDOVATO, G. L.; IRIAS, L. J. M.; RODRIGUES, G. S. Impactos econômicos, sociais e ambientais dos investimentos na Embrapa. Revista de Política Agrícola, v. 14, p , AVILA, A. F. D., RODRIGUES, G. S., VEDOVATO, G. L. (Coord.) Avaliação dos impactos de tecnologias geradas pela Embrapa: metodologia de referência. Brasília, DF: Secretaria de Gestão Estratégica, p. JONAS IRINEU DOS SANTOS FILHO; PAULO ARMANDO DE OLIVEIRA, MARTHA HIGARASHI, MAURO SULENTA, JOÃO DIONÍSIO HENN E RODRIGO DA SILVEIRA NICOLOSO. Viabilidade econômica da unidade de compostagem de dejetos suínos. 48 a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, Belém PA, 18 a 21 de Julho de OLIVEIRA, P.A.V. Manual de manejo e utilização dos dejetos de suínos. Concórdia: EMBRAPA-CNPSA, Documentos, 27, 188 p OLIVEIRA, P. A. V.; HIGARASHI, M. M; Unidade de Compostagem para o tratamento dos dejetos de Suínos. Concórdia: EMBRAPA Suínos e Aves OLIVERA, P.A.V.; NICOLOSO, R.S.; HIGARASHI, M.M.; SANTOS FILHO, J.I. Desenvolvimento de unidade de compostagem automatizada para o tratamento dos dejetos líquidos de suínos. In: Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, 48. Anais p. PERDOMO, C. C, Diesel, R., & MIRANDA, C.R.; Coletânea de Tecnologias sobre dejetos suínos. Concórdia: EMBRAPA Suínos e Aves/EMATER-RS,2002. PERDOMO, C. C; OLIVEIRA, P. A. V; KUNZ, A. Metodologia sugerida para estimar o volume e a carga de poluentes gerados em uma granja de suínos. Comunicado Técnico 332. Concórdia: EMBRAPA Suínos e Aves

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