Claudio Duarte Pinto Limoeiro Petrobras Petróleo Brasileiro S.A. Av. Almirante Barroso n o andar

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1 PLANEJAMENTO DE CAPACIDADE DE TANCAGEM NUMA REFINARIA DE PETRÓLEO PARA ATENDER O PROJETO DE DUPLICAÇÃO DA UNIDADE DE LUBRIFICANTES USANDO SIMULAÇÃO ESTOCÁSTICA Claudio Duarte Pinto Limoeiro Petrobras Petróleo Brasileiro S.A. Av. Almirante Barroso n o andar claudiolimoeiro@petrobras.com.br Guilherme de Aquino Barbosa Petrobras Petróleo Brasileiro S.A. Av. Republica do Chile n 65 Sala 2102 gaquibar@petrobras.com.br Mario Jorge Lima Petrobras Petróleo Brasileiro S.A. Av. Republica do Chile n 65 Sala 2102 mariojl@petrobras.com.br Daniel Muniz Bezerra Petrobras Petróleo Brasileiro S.A. LUBNOR Av. Leite Barbosa, S/N Mucuripe Fortaleza CE danielmuniz@petrobras.com.br Daniel Barry Vieira Fuller Petrobras Petróleo Brasileiro S.A. Av. Almirante Barroso n o andar fullerdb@petrobras.com.br RESUMO Este trabalho apresenta o modelo de simulação e uma análise dos resultados obtidos que foram utilizados para subsidiar o planejamento de capacidade da tancagem referente à duplicação da unidade de óleos lubrificantes da LUBNOR Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste, localizada em Fortaleza, pertencente à PETROBRAS. Para projetar as tancagens dos produtos afetados por essa ampliação, foi construído um modelo, um capacity planning, representando o ciclo completo de produção dos lubrificantes que contemplou as regras e as variações de processo das unidades operacionais e os aspectos logísticos dos modais, rodoviário e cabotagem, usados tanto na chegada de matéria-prima, o petróleo, quanto na expedição dos produtos acabados. PALAVRAS CHAVE. Simulação. Tanques. Refinaria de petróleo. Petróleo e Gás. ABSTRACT This paper presents the simulation model and an analysis of the results that were used to support the planning of the capacity of tank farms regarding the duplication of the lubricant oils unit in PETROBRAS LUBNOR Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste, located in Fortaleza. To design the tank farms of the products affected by this expansion, a capacity planning model was constructed representing the complete lubricant production cycle and contemplating the rules and variations in the operational units process and the logistic aspects of the modes, road and cabotage, used in the raw material arrival, the crude oil, and in the expedition of the finished product. KEYWORDS. Simulation. Tanks. Oil refinery. Oil and Gas. [2137]

2 1. Introdução Atualmente, a PETROBRAS vem realizando diversos investimentos nas suas refinarias tanto com objetivo de aumentar a capacidade de produção como para melhorar a qualidade de seus produtos. Para qualquer destes investimentos, são elaborados projetos de engenharia de processo que contemplam as melhores e mais adequadas tecnologias na área de refino em cada situação. Entretanto, na quase totalidade dos casos, os investimentos principais precisam ser complementados por outros que atendem as necessidades de transferência e armazenamento dos produtos objetos das ampliações e dos outros que possam ser afetados. A análise dos impactos na capacidade de armazenamento de uma refinaria e sua logística associada é chamada de planejamento de capacidade de tancagem na PETROBRAS. O trabalho apresentado neste texto descreve o planejamento de capacidade da tancagem que foi realizado para complementar o projeto de duplicação da área de lubrificantes da LUBNOR Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste, localizada em Fortaleza, CE. O investimento, um dos maiores no Ceará, esta em andamento, com conclusão prevista para 2009 tendo como finalidade aumentar a oferta de lubrificantes na região nordeste do Brasil, bem como em outros centros consumidores localizados mais ao sul do País. Na PETROBRAS, esse tipo de estudo, planejamento de capacidade de tancagem, é normalmente abordado através da construção de um modelo de simulação estocástica que permite o tratamento de eventos aleatórios e estudos de cenários alternativos tanto para os investimentos quanto para os modos de funcionamento das unidades e seus recursos operacionais. O artigo está estruturado de forma que o contexto do problema real é apresentado no item 2. O item 3 descreve as dificuldades do projeto de duplicação da unidade de lubrificantes que precisaram ser estudadas usando a técnica de simulação e os itens 4 e 5 descrevem o modelo de simulação desenvolvido, sua implementação e os dados de entrada considerados. A definição dos cenários, a descrição dos resultados do modelo e o processo de analise dos resultados encontramse nos itens 6 e 7. Nas conclusões, no item 8, estão contidos comentários sobre a evolução deste tipo de modelo e as perspectivas futuras. 2. Contexto do problema A LUBNOR é uma refinaria da PETROBRAS em Fortaleza que, além das unidades de processamento tradicionais, possui uma unidade de lubrificantes básicos ULUB voltada para o atendimento da demanda nacional. As empresas que compram esses óleos lubrificantes básicos colocam os aditivos para completar suas especificações e efetuam sua distribuição. Quanto à localização do mercado consumidor, este está localizado, na sua maior parte, no sul do País e seu transporte é realizado por cabotagem. A parte restante é consumida no mercado local. O esquema de produção e despacho dos óleos lubrificantes básicos e a sua inserção no esquema geral da refinaria podem ser resumidos da seguinte forma: A LUBNOR recebe e processa dois tipos de petróleo: o primeiro chamado de Fazenda Belém (FB) é recebido por caminhão, o outro, chamado de Fazenda Alegre (FA), é recebido por cabotagem; A Unidade de Destilação a Vácuo UVAC produz em suas campanhas quatro tipos de destilados naftênicos denominados DNP, DNM e dois DNL (um de cada tipo de petróleo) que são produtos intermediários, armazenados em tanques próprios, para posteriormente alimentarem a unidade de lubrificantes, ULUB. Além das matérias primas para lubrificantes, a unidade de destilação produz nafta, diesel, gasóleo, óleo combustível e asfaltos, que seguem para suas respectivas linhas de produção. Atualmente a capacidade de produção de produtos naftênicos é superior a carga demandada pela ULUB; A ULUB produz os óleos lubrificantes básicos a partir dos intermediários naftênicos. O processo de produção é realizado em campanhas onde se consome um intermediário de cada vez e, da mesma forma, somente é produzido um lubrificante de cada vez. [2138]

3 Quatro tipos lubrificantes são produzidos NH-10, NH-20, NH-140 e ISOVOLT e armazenados em tanques. Existem dois modos de estes produtos saírem da refinaria para o mercado: de caminhão ou por cabotagem. Todavia devemos lembrar que, para serem retirados da refinaria, os produtos precisam ser certificados e se um tanque contendo produto já certificado receber novamente algum produto ele perde a certificação. Por isso procura-se esvaziar o tanque antes dele receber produto novamente. Figura 1 Esquema geral inicial 3. O projeto de duplicação e suas dificuldades O projeto básico de duplicação da capacidade de produção de lubrificantes na LUBNOR constitui-se na construção de uma segunda unidade de lubrificantes ULUB2 exatamente igual à existente. Este projeto básico, que pode ser chamado de cenário Base, também propôs a construção de cinco novos tanques, que serão direcionados para os intermediários naftênicos, e o remanejamento dos existentes para os lubrificantes finais (ver Tabela 1). Quanto às premissas de mercado e intervalo de chegada de navios, considerou-se o seguinte: O mercado total foi duplicado, mas o segmento referente ao mercado local aumentará apenas 50%. Um novo lubrificante final, o ISOVOLT-HP com um mercado pequeno deverá ser produzido. O intervalo de chegada dos navios que retiraram os óleos lubrificantes, atualmente com uma freqüência média de 30 dias, deverá ser de 25 dias. Com o aumento da capacidade de produção de óleos lubrificantes, a logística de suprimento de petróleo não deverá sofrer alterações, pois o potencial de produção atual de intermediários naftênicos é praticamente o dobro da produção atualmente praticada, não sendo necessárias mudanças na carga da refinaria, no elenco de petróleo nem nas demais unidades operacionais. Tabela 1 Número de tanques proposto para cada produto INTERMEDIÁRIOS LUBRIFICANTES PRODUTOS ISOVOLT- DNL-FB DNP DNM DNL-FA NH-10 ISOVOLT NH-20 NH-140 HP TANQUES EXISTENTES TANQUES NOVOS TOTAL Sendo assim, como não existiam problemas de fornecimento de matéria prima para a nova unidade, restava analisar como o funcionamento do conjunto de unidades da refinaria impactaria na tancagem. Para realizar esta análise, como em outros casos semelhantes na PETROBRAS, adotou-se um modelo de simulação estocástica que, no tocante a LUBNOR, estudou os problemas relacionados à armazenagem dos produtos ou movimentações de volumes envolvendo [2139]

4 tanques. Também foi testada a capacidade de absorção do aumento da oferta de lubrificantes pelo mercado. Cabe ressaltar que essas dificuldades, na sua maior parte, já existiam antes do projeto de duplicação e foram consideradas nele. Eles são devidos aos seguintes fatores: Originalmente a LUBNOR produzia principalmente derivados pesados, como óleos combustíveis. Esses derivados são produtos de baixo valor e ocupam relativamente muito espaço em tanques. Quando se iniciou a produção de lubrificantes, que são produtos de alto valor, aproveitou-se parte da tancagem existente que não estava de acordo com a escala de produção dos lubrificantes. Além disso, o espaço disponível para construção de novos tanques nas refinarias mais antigas é muito escasso. Por esses motivos, a maioria dos lubrificantes e seus intermediários só foram contemplados com apenas um único tanque. Dispondo de um único tanque, o processo de certificação dos produtos finais tornara-se crítico e, em muitas situações, a proximidade da chegada do navio que iria retirar os produtos acarretava a certificação de tanques que ainda não estavam totalmente cheios. A falta de flexibilidade da tancagem também agravou os problemas de concorrência entre os dois modais de saída, pois o modal de cabotagem, por suas características, tem a prioridade e, desta forma, a retirada por caminhão fica mais irregular do que devia. O projeto de duplicação pode provocar os seguintes problemas: O aumento da produção vai incrementar o uso do transporte marítimo. Prevê-se um aumento do mercado local, o que vai tornar mais crítico o problema de priorização entre os modais de retirada. O aumento da produção será acompanhado pelo lançamento de mais um óleo lubrificante. Isto agravará ainda mais a situação da tancagem levando-se em conta o problema de espaço físico para novas construções. Sendo assim, o modelo de simulação foi projetado para analisar o cenário básico futuro e outros alternativos considerando o elenco dos problemas pré-existentes e os novos que foram descritos neste item. Figura 2 Esquema geral após a duplicação com as duas ULUBs 4. Estrutura do modelo de simulação A partir do entendimento do problema, que foi complementado com o mapeamento dos processos envolvidos, pudemos delimitar o contexto a ser representado pelo modelo de simulação. O modelo precisou representar de forma integrada tanto os mecanismos de transferência e suas regras como o gerenciamento do uso das tancagens. Seus eventos devem ter a [2140]

5 hora como unidade de tempo e considerar a seqüência dos estados de cada tanque, ou seja, vazio, enchendo, certificando e esvaziando. O modelo também deve contemplar os principais fatores aleatórios do contexto que são relacionados às chegadas dos petróleos, às saídas de lubrificantes para o mercado e ao processo de certificação dos produtos. A etapa seguinte foi definir os parques de tanques e quais as operações de movimentação possíveis. Um parque de tanques é um conjunto de tanques com as mesmas funções e facilidades operacionais. O modelo trata cada tanque de forma individual, mas em alguns momentos temos que levar em consideração os atributos do parque de tanques que o contém como, por exemplo, o limite máximo de uso simultâneo das entradas e saídas deste conjunto de tanques. Sendo assim, foram definidos os parques de tanques para cada tipo de petróleo, produto intermediário e final. Quanto às operações de movimentação, foram identificados os seguintes grupos: 1. Chegadas de petróleo através de cabotagem e por caminhão. 2. Campanhas da unidade de destilação, UVAC. Essas campanhas utilizam um tipo de petróleo de cada vez produzindo derivados diferentes. 3. Campanhas das unidades de lubrificantes, ULUB. Cada um dos cinco óleos lubrificantes é produzido a partir de somente um intermediário por uma campanha específica. Existem somente quatro produtos intermediários, mas um deles é usado para fazer dois tipos de óleos lubrificantes em campanhas separadas. 4. Retiradas dos óleos lubrificantes por cabotagem. O mesmo navio retira vários tipos de lubrificantes de uma de vez. 5. Retiradas dos óleos lubrificantes por caminhão. Cada parque de tanques desses produtos tem recursos próprios para entrega independente. Porém, em caso de concorrência entre os modais, o de cabotagem é prioritário em relação ao rodoviário. Após o término da etapa de definição das tancagens e as operações envolvidas, pudemos construir o fluxo operacional da simulação cujo processamento é realizado em intervalo horário de acordo com o procedimento geral mostrado na Figura 3 e detalhado a seguir: Figura 3 Fluxo da simulação [2141]

6 Passo 1: Avançar uma hora e verificar se um dia ou um mês estão começando. Caso isto aconteça, é necessário atualizar as metas de retirada dos produtos finais tanto por cabotagem quanto por caminhão. Passo 2: Conferir e ajustar os estados dos tanques a fim de que sejam usados nas operações de movimentação durante a hora em curso. Passo 3: Estabelecer, para cada operação, índices que definem quão críticas estão as operações naquele momento. Os valores destes índices servem para priorizar a execução das operações. Passo 4: Efetivar as operações levando em conta se a operação já está sendo realizada desde a hora anterior, seus relacionamentos com as demais operações e o seu índice de prioridade, nos casos onde a operação não esteja sendo executada ou exista concorrência de recursos com outras operações do mesmo grupo. Passo 5: Fechamento das estatísticas da hora e ida para próxima hora. 5. Dados de entrada análise e implementação no modelo Com a estrutura do modelo definida, pudemos aprofundar a coleta e análise dos dados de entrada do modelo. Foi preciso levantar as capacidades dos tanques, as vazões das operações de transferência, os mercados esperados, tempos de certificação, intervalos de chegadas dos navios etc. Após o levantamento de dados, duas etapas muito importantes foram realizadas: a primeira consiste em fechar o balanço volumétrico do modelo e a segunda, em definir as distribuições de probabilidades. O fechamento do balanço volumétrico é muito importante porque este tipo de modelo é, sobretudo, uma estrutura integrada que se comporta de modo similar ao princípio de uso de uma caixa d água, ou seja, o que entra deve sair em algum momento. A premissa inicial do desenvolvimento desta etapa foi considerar o mercado como uma meta a atingir. Para isso acontecer, é preciso que as campanhas da unidade que produzem os lubrificantes finais produzam uma quantidade suficiente e as campanhas das unidades precedentes forneçam a matéria-prima necessária e assim por diante; até calcularmos a necessidade de recebimento de cada tipo de petróleo. Desta forma, obteve-se uma primeira estimativa das necessidades de petróleo e da distribuição das campanhas tanto na unidade de destilação quanto nas unidades de lubrificantes que foram inseridas no modelo. Para o processo de cálculo desse balanço usou-se a opção de atingir meta do MS-EXCEL. Quanto aos processos aleatórios e devido à complexidade do modelo, optamos por uma postura conservadora no tocante às escolhas das distribuições de probabilidades, com o cuidado de não aceitar distribuições que sejam incompatíveis com o cálculo do balanço volumétrico. Desse modo, ficou definido o seguinte: 1. Chegada do petróleo tipo Fazenda Alegre por cabotagem. A solicitação de petróleo é efetuada quando a quantidade de petróleo fica abaixo do nível do estoque de segurança. A partir desse momento o navio demora um tempo, calculado através de uma distribuição triangular, mais conservadora, para finalmente chegar ao porto. 2. Retirada dos óleos lubrificantes para o mercado. A solicitação de retirada dos produtos é efetuada quando as quantidades de produtos prontos e certificados atingem uma meta coerente com o intervalo entre as retiradas que se esteja praticando. A partir desse momento o navio demora um tempo, calculado através de uma distribuição triangular, também conservadora, para chegar ao porto. 3. Tempo de certificação dos óleos lubrificantes consome cerca de um dia, mas esse tempo pode ser bem maior e irregular. Essa restrição de tempo na LUBNOR é particularmente [2142]

7 crítica, pois durante a certificação o tanque fica inacessível; e como vários produtos só possuem um tanque isso acarreta dificuldades. O tempo de certificação também usou uma distribuição triangular. 4. Variações nos volumes de chegada de petróleo por caminhão e as saídas por caminhão dos lubrificantes para o mercado. Estas variações são mais influenciadas por regras operacionais do que por processos aleatórios, por isso assumimos distribuições normais com pequenos desvios padrões. Cabe observar que, separar entre variabilidades provocadas por regras daquelas oriundas de processos estocásticos não é uma tarefa simples nesses modelos de planejamento de capacidade de tancagem. Com o término das etapas de fechamento do balanço de volumes e de obtenção das distribuições, implementou-se o modelo, usando o PROMODEL como plataforma de software. Na implantação, adotou-se a estratégia de elaborar uma primeira versão do modelo representando a situação atual da LUBNOR com uma unidade de lubrificantes. Isso facilitou bastante o processo de verificação e validação junto a LUBNOR. A partir da aprovação desse modelo inicial, foram feitas as modificações referentes ao projeto básico de duplicação da capacidade de produção de lubrificantes. O modelo representando o empreendimento futuro na sua forma básica, o cenário Base, foi então submetido a uma nova etapa de verificação e validação, mas em condições bem mais favoráveis, facilitando sua aprovação devido à credibilidade conquistada pela versão inicial do modelo. 6. Definição dos cenários Neste item discutiremos dois pontos: o primeiro trata das perguntas que se pretendem serem respondidas pelo modelo e a tradução dessas questões em cenários. O segundo assunto trata das variáveis de saída do modelo e como elas podem ajudar na avaliação e dimensionamento da tancagem. As situações que foram estudadas estão mostradas na Tabela 2 e comentadas a seguir: Cenário básico futuro, a partir do qual os outros cenários derivaram. Variações do mercado local em relação à situação atual. Analisaram-se os seguintes percentuais: -50%, +0%, +50%, +100% e +150%. O volume previsto para cabotagem foi ajustado para que o mercado futuro total não se alterasse. Variações da periodicidade de retiradas de lubrificantes por navio. Os intervalos considerados foram 20, 25, 30 e 35 dias. Sensibilizações através de cenários conjugados, considerando ao mesmo tempo as variações no intervalo de chegada de navios e na parcela do mercado local. Contingências devido a manutenções em tanques envolvendo ora os produtos intermediários DNP e DNM, ora os lubrificantes finais NH-20 e NH-140. Construção de pequenos tanques para facilitar o atendimento dos mercados locais dos produtos NH-20 e NH-140. As alternativas de tamanho para esses tanques são 125 m³ e 250 m³. Tabela 2 Lista dos cenários Mercado local Tanque extra MANUTENÇÃO Período de Navio NH-140 NH-20 DNP NH % 0 50% 100% 150% SIM NÃO SIM NÃO BASE X X X X X X CENÁRIO 1 X X X X X X CENÁRIO 2 X X X X X X CENÁRIO 3 X X X X X X CENÁRIO 4 X X X X X X CENÁRIO 5 X X X X X X TQ CENÁRIO 6 X X X X X X CENÁRIO 7 X X X X X X CENÁRIO 8 X X X X X X MAN CENÁRIO 9 X X X X X X NAVIO CENÁRIO 12 X X X X X X MER- CADO [2143]

8 NAVIO / MERCADO Mercado local Tanque extra MANUTENÇÃO Período de Navio NH-140 NH-20 DNP NH % 0 50% 100% 150% SIM NÃO SIM NÃO BASE X X X X X X CENÁRIO 13 X X X X X X CENÁRIO 14 X X X X X X CENÁRIO 15 X X X X X X CENÁRIO 16 X X X X X X CENÁRIO 17 X X X X X X CENÁRIO 18 X X X X X X CENÁRIO 19 X X X X X X CENÁRIO 20 X X X X X X CENÁRIO 21 X X X X X X CENÁRIO 22 X X X X X X CENÁRIO 23 X X X X X X CENÁRIO 24 X X X X X X CENÁRIO 25 X X X X X X CENÁRIO 26 X X X X X X As variáveis de saída do modelo, que estão resumidas a seguir têm a finalidade de fornecer indicações para apoiar a análise da tancagem e seus impactos na operação do contexto modelado. Na Tabela 3, as variáveis de saída estão apresentadas com suas siglas e produtos ou unidades a que se referem. Nível de suprimento do mercado para cada produto (PercSupriMercado): indica quanto do mercado esta sendo atendido. Nível de ocupação das unidades em percentual (Ocupacao): indica se existe redução de carga nas unidades. Estoque médio de cada produto por dia (EstoqueMed): quanto mais próximo da capacidade de tancagem, mais crítico. Ocupação crítica da tancagem de cada produto (OcupacaoCritica): indica o tempo que a tancagem permaneceu com ocupação acima do percentual crítico de ocupação. Estoque médio de produto pronto para venda por dia (EstoqueVendas): quanto mais diferente do estoque médio total, menos eficiente é o processo. Giro médio da tancagem por mês (GiroTancagem): representa o volume movimentado do produto ao mês dividido pela capacidade do parque de tanques; quanto maior o valor, maiores são as dificuldades de operação dos tanques. Giro médio do estoque por mês (GiroEstoque): representa o volume movimentado do produto ao mês dividido pelo estoque médio do produto; quanto maior o valor, maiores são as dificuldades para manter o estoque pronto para atender o mercado rapidamente. Cabe salientar que o diagnóstico da situação de uma tancagem é fruto de uma análise conjunta de todas as variáveis de saída. 7. Resultados obtidos A Tabela 3 contém os resultados dos cenários mais significativos referenciados de forma percentual aos valores encontrados no cenário Base. Tabela 3 Resultados mais significativos BASE PercSupriMercado NH10 100% 101% 103% 98% 102% 96% 99% 96% 95% 88% 80% 84% 93% PercSupriMercado Isovolt ATUAL 100% 100% 106% 104% 104% 97% 104% 92% 88% 100% 91% 92% 105% PercSupriMercado NH20 100% 96% 99% 96% 95% 92% 98% 99% 100% 101% 99% 101% 98% PercSupriMercado NH140 PercSupriMercado IsovoltHP 100% 97% 100% 97% 99% 93% 100% 96% 95% 98% 88% 89% 98% 100% 100% 98% 100% 98% 103% 101% 96% 100% 102% 96% 101% Ocupacao UVAC 100% 100% 100% 100% 99% 99% 100% 100% 100% 100% 99% 99% 99% Ocupacao ULUB 1 100% 100% 101% 101% 101% 95% 102% 98% 95% 99% 93% 93% 99% Ocupacao ULUB 2 100% 98% 101% 100% 99% 91% 101% 97% 93% 97% 91% 91% EstoqueMed NH10 100% 101% 97% 103% 100% 110% 99% 123% 123% 94% 120% 113% 82% [2144]

9 BASE EstoqueMed Isovolt 100% 108% 89% 99% 101% 102% 100% 106% 106% 107% 115% 115% 83% EstoqueMed NH20 100% 93% 81% 104% 87% 65% 82% 89% 106% 90% 94% 113% 35% EstoqueMed NH % 102% 102% 102% 105% 73% 100% 106% 106% 94% 113% 116% 79% EstoqueMed IsovoltHP 100% 105% 97% 102% 98% 99% 98% 98% 111% 99% 99% 102% 0% OcupacaoCritica NH10 100% 91% 67% 110% 79% 139% 93% 150% 168% 108% 151% 119% 154% OcupacaoCritica Isovolt 100% 192% 110% 102% 114% 154% 113% 111% 96% 189% 232% 307% 657% OcupacaoCritica NH20 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% OcupacaoCritica NH % 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% OcupacaoCritica IsovoltHP % 113% 69% 107% 90% 108% 89% 113% 147% 88% 118% 123% EstoqueVendas NH10 100% 97% 91% 104% 96% 110% 97% 128% 137% 80% 131% 111% 77% EstoqueVendas Isovolt 100% 114% 77% 100% 99% 100% 95% 116% 133% 98% 132% 131% 76% EstoqueVendas NH20 100% 76% 54% 102% 62% 55% 56% 71% 113% 66% 81% 128% 19% EstoqueVendas NH % 146% 85% 94% 113% 132% 86% 160% 180% 78% 231% 243% 73% EstoqueVendas IsovoltHP 100% 111% 105% 109% 92% 99% 97% 97% 110% 95% 100% 93% GiroTancagem NH10 100% 101% 103% 99% 102% 96% 101% 97% 94% 86% 82% 85% 64% GiroTancagem Isovolt 100% 101% 105% 104% 103% 96% 105% 92% 87% 100% 91% 92% 62% GiroTancagem NH20 100% 97% 100% 98% 98% 93% 99% 100% 100% 101% 100% 101% 158% GiroTancagem NH % 98% 100% 99% 99% 93% 100% 96% 94% 98% 89% 89% 87% GiroTancagem IsovoltHP 100% 99% 95% 95% 97% 98% 98% 95% 98% 100% 97% 102% GiroEstoque NH10 100% 100% 106% 96% 102% 87% 101% 79% 77% 92% 68% 75% 23% GiroEstoque Isovolt 100% 93% 118% 105% 101% 93% 104% 87% 82% 93% 79% 79% 338% ATUAL GiroEstoque NH20 100% 105% 123% 95% 112% 144% 120% 113% 94% 113% 106% 89% 1550% GiroEstoque NH % 96% 99% 97% 95% 127% 100% 91% 89% 104% 79% 77% 129% GiroEstoque IsovoltHP 100% 94% 98% 94% 99% 99% 99% 97% 88% 101% 97% 100% Comentários e Análises: 1. No quadro estão representados os resultados do modelo atual, do modelo futuro básico e dos cenários mais representativos das diversas situações que se desejava estudar: variações no mercado local, intervalo entre navios que retiram os lubrificantes, sensibilização conjunta do mercado local e intervalo dos navios, manutenções e construção dos pequenos tanques para apoiar as vendas do mercado local. 2. A proposta futura representa melhorias em relação à situação atual. Dentre as variáveis de saída isso fica bem caracterizado quando comparamos os níveis de ocupação das unidades (UVAC e ULUB1 / 2). 3. As variações da participação do mercado Local no total do mercado não produziram impactos na tancagem proposta no projeto nem na sua operação. 4. As variações na periodicidade de chegada dos navios de lubrificantes apresentam problemas quando o intervalo é de 30 dias e piora com 35 dias. Os níveis de ocupação das unidades e o suprimento do mercado diminuem (cenários 13 e 14). Essa tendência também foi observada e agravada nos cenários combinados que variam mercado e intervalo de chegada dos navios (cenários 16 e 17). Os cenários recomendam que se evitem intervalos de chegada de navios superiores aos 25 dias. 5. As manutenções em tanques no caso dos intermediários naftênicos (DNP e DNM) não afetam, significativamente, o fator operacional das unidades (cenário8). Todavia, quando os produtos finais NH-20 e NH-140 estão envolvidos, ocorrem perdas nos fatores operacionais das unidades (cenário 9). Essa constatação recomenda o estudo da hipótese de se construir um tanque médio para contingências. [2145]

10 6. Os resultados do modelo sugerem que a construção de pequenos tanques de 250 m³ para facilitar o atendimento dos mercados locais dos produtos NH-20 e NH-140 produz uma melhoria na operação do sistema como um todo comparado com o cenário Base. 8. Conclusões Os resultados da simulação expostos no item 7 deste texto foram apresentados à LUBNOR. Eles validaram, em grande parte, as expectativas de melhorias contidas na proposta do empreendimento de construção de uma segunda unidade de lubrificantes no tocante à parte de transferência e estocagem. As recomendações sobre freqüência de chegada de navios e construção de tanques citadas nos comentários e análises contidas no item anterior serão implementadas conforme a disponibilidade de espaço físico para construção de tanques e o andamento do projeto de duplicação da produção de lubrificantes. Quanto às oportunidades de uso futuro deste modelo, existem duas possibilidades vislumbradas: A primeira é alguma mudança eventual no projeto, que provavelmente será pequena, mas certamente produzirá alterações que poderão ser testadas via modelo. A segunda poderá ser fruto de uma perspectiva de redução no mercado total. Nesse caso, seria possível, com algumas modificações no modelo, estudar alternativas de exportação para mercado internacional. Por fim, o desenvolvimento deste modelo com tal complexidade contribuiu para o aprimoramento do processo que é utilizado pela área de refino da PETROBRAS para planejar a capacidade de tancagem das refinarias através do uso da técnica de simulação estocástica. 9. Referências bibliográficas Al-Otaibi, G. A. e Stewart, M. D. (2004), Simulation model determines optimal tank farm design, Oil and Gas Journal. Banks, J., Carson, J. S., Nelson, B. L., Discrete-Event System Simulation, Prentice-Hall Inc., Chan, A., Simulação aplicada às operações logísticas de um parque de armazenamento de gasolina de uma refinaria de petróleo (dissertação de mestrado), Chwif, L., Medina, A. C., Modelagem e simulação de eventos discretos: teoria & prática, Ed. dos Autores, São Paulo, 2006 Hillier, F. e Lieberman, G. J., Introduction to operations research, McGraw-Hill, Law, A. M., Kelton, W. D., Simulation Modeling and Analysis, McGraw-Hill, Limoeiro, C. D. P. et al, Modelo de determinação dos parâmetros de estoques em bases de distribuição de combustíveis, XXXIII Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional, Shannon, Robert E., Systems simulation: the art and science, Prentice-Hall Inc., Englewood Cliffs, N.J., [2146]

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