Relatório Bimestral de Acompanhamento Conjuntural dos Principais Mercados Elétricos da América Latina
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- João Gabriel Ramalho Almada
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1 Projeto Provedor de Informações Econômico-Financeiro do Setor de Energia Elétrica Relatório Bimestral de Acompanhamento Conjuntural dos Principais Mercados Elétricos da América Latina Fevereiro e Março de Março de Adriana Maria Dassie 1
2 Índice Abreviaturas e Siglas...3 Sumario Executivo Argentina Noticias Estatísticas Bolívia Noticias Estatísticas Chile Noticias Estatísticas Colômbia Noticias Estatísticas Equador Noticias Estatísticas Peru Noticias Estatísticas Uruguai Noticias Estatísticas Bibliografia
3 Abreviaturas e Siglas ANDE Administración Nacional de Electricidad (Paraguai) ADME Administración del Mercado Eléctrico (Uruguai) CAMMESA Compañía Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico Sociedad Anónima (Argentina) CAF Comunidad Andina de Fomento CELEC Corporación Eléctrica del Ecuador (Equador) CENACE Centro Nacional de Control de Energía (Equador) CNEA Comisión Nacional de Energía Atómica (Argentina) CNE Comisión Nacional de Energía (Chile) CNDC Comité Nacional de Despacho de Carga (Bolivia) COES SINAC Comité de Operación Económica del Sistema Interconectado Nacional (Perú) CONELEC Consejo Nacional de Electricidad (Equador) ENERSA Energía de Entre Ríos S.A. (Argentina) FUNDELEC Fundación para el Desarrollo Eléctrico (Argentina) INE Instituto Nacional de Estadísticas (Chile) OSINERGMIN Organismo Supervisor de la Inversión en Energía y Minería (Perú) SIC Sistema Interconectado Central (Chile) XM Expertos en Mercados (Colombia) YPF Yacimientos Petrolíferos Fiscales (Argentina) 3
4 Sumario Executivo Este relatório tem por objetivo acompanhar a evolução do setor elétrico de alguns países da América do Sul com o objetivo de monitorar como este tem se desenvolvimento nestes países. As principais variáveis analisadas são: capacidade instalada de geração, geração, consumo total e setorial, importação e exportação. A subsidiaria do grupo IMPSA, Central Eólica Pampa de Malaspina e o Banco de La Nación firmaram um contrato com o objetivo de financiar a construção de um parque eólico de 50 MW localizado na província de Chubut. O Ministro de Planejamento argentino, Julio de Vido, assinou juntamente com a Nucleoelétrica Argentina e a Corporação Nacional Nuclear de China dois acordos que contemplam aspectos vinculados a futura construção da quarta central nuclear argentina. O governo de Evo Morales terá pronto ao fim do mês um estudo de viabilidade econômica para a exportação de gás natural liquefeito (GNL) para o Paraguai e o Uruguai. No inicio de março foi formalizado o acordo para fornecimento de eletricidade da Colômbia para Venezuela para o ano de através das conexões internacionais Corozo San Mateo, localizada no norte da província de Santander e Custecitas Cuatricentenario, localizada em Guajira. De acordo com o Ministério de Eletricidad y Energia Renovable do Equador em 2016, 93% da energia fornecida no país será de origem hidroelétrica. O Equador se converterá no país com, provavelmente, a matriz energética mais limpa do planeta. O impacto na tarifa elétrica que será repassado a partir de 2016 no Peru, devido aos custos por transporte do gás natural, será de 2.3%, 3.5% e 4.4% no segmento residencial, comercial e industrial, respectivamente. O diretor de Energia do Uruguai, Ramón Méndez, ressaltou que a implantação de parques eólicos pode consumir investimentos próximos a US$ 1 bi com a concretização dos projetos esperados para os próximos anos. Só no ano passado, foram iniciados aportes de cerca de US$ 100 mi. 4
5 1. Argentina 1.1 Noticias A subsidiaria do grupo IMPSA, Central Eólica Pampa de Malaspina e o Banco de La Nación firmaram um contrato com o objetivo de financiar a construção de um parque eólico de 50 MW localizado na província de Chubut. O contrato prevê a emissão de valores representativos de divida por até US$ 100 mi. O parque alcançará uma produção anual maior que 200 GWh e será conectado ao Sistema Interconectado Central. O financiamento será realizado m 10 anos, e terá uma um período de carência de 1 ano e meio. O pagamento dos valores representativos será realizado através dos fluxos de capital gerados pela venda de energia a Enarsa Cammesa através de um contrato de 15 anos. O Ministro de Planejamento argentino, Julio de Vido, assinou juntamente com a Nucleoelétrica Argentina e a Corporação Nacional Nuclear de China dois acordos que contemplam aspectos vinculados a futura construção da quarta central nuclear argentina. O primeiro acordo se refere a cooperação mútua em temas relacionados com reatores de urânio natural, incluindo engenharia, construção, operação e manutenção, assim como fabricação, armazenagem de combustível nuclear, licenciamento, vida útil e avanços tecnológicos. Este acordo abrange tanto as centrais em funcionamento como projetos futuros. O segundo acordo estipulou a possibilidade de que a Argentina atue como uma plataforma tecnológica, para que seja possível que os chineses utilizem a tecnologia argentina em centrais que construam em outros países. 1.2 Estatísticas A demanda líquida de energia elétrica do MEM de janeiro de teve um crescimento de 3% em relação ao mesmo mês do ano passado. A temperatura media foi de 25,1 C, enquanto que em janeiro do ano anterior havia sido de 26,2 C. Em relação à geração hidráulica, a central hidroelétrica de Salto Grande operou com aportes hidráulicos muito superiores aos históricos do mês. Na bacia de Comahue, no entanto, os rios Limay, Neuquén e Collón Curá tiveram um aporte muito inferior ao histórico. A central Yacyretá apresentou aportes levemente 5
6 inferiores ao seu histórico, enquanto o rio Futaleufú registrou aportes similares aos seus históricos. Em função desses dados a geração hidráulica do MEM foi 18,7% superior ao mesmo mês de e 12,1% superior a prevista. A geração nuclear bruta, em janeiro, foi de 632,6 GWh contra 640,7 GWh do mesmo mês do ano anterior. A geração térmica foi 5,1% inferior ao mesmo mês de e 6,5% inferior a prevista. Em relação às importações foram registrados 13,5 GWh no mês contra 9,6 GWh do mesmo mês do ano passado. E, quanto as exportações, durante o mês, não foi registrado nenhum valor contra 44,3 GWh do ano anterior. O preço médio da energia durante o mês foi de 118,4 $/MWh, enquanto o preço monômio foi de 172,6 $/MWh. Gráfico 1: Evolução da Capacidade Instalada por Fonte (MW), jun/08 a jan/ Hidro Termo Nuclear Eólica Solar Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa As centrais de geração de energia elétrica instaladas no Sistema Argentino de Interconexión (SADI) podem se classificar em três tipos de acordo com o recurso natural e a tecnologia que utilizam: Térmico fóssil (TER), Nuclear (NU) ou Hidráulico (HID). As centrais térmicas a combustível fóssil por sua vez podem se subdividir em quatro tipos tecnológicos de acordo com o tipo de ciclo térmico que utilizam para aproveitar a energia: Turbina a Vapor (TV), Turbina a Gás (TG), Ciclo Combinado (CC) e os Motores Diesel (DI). Existem no país outras tecnologias de geração que estão sendo conectadas ao SADI progressivamente, como as eólicas (EOL) e as fotovoltaicas (SOL). 6
7 Gráfico 2: Evolução Mensal da Geração Elétrica (GWh), jan/00 a jan/ Térmica Hidráulica Nuclear Outras Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa Gráfico 3: Consumo Mensal de Eletricidade (GWh), jan/00 a jan/ D. Agentes MEM Perdas e Consumo Próprio Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa Gráfico 4: Importação e Exportação de Eletricidade (GWh), jan/00 a jan/ Importação Exportação Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa 7
8 2. Bolívia 2.1 Noticias O governo de Evo Morales terá pronto ao fim do mês um estudo de viabilidade econômica para a exportação de gás natural liquefeito (GNL) para o Paraguai e o Uruguai. Este estudo levará em conta as considerações técnicas, tecnológicas, jurídicas e ambientais para uma possível exportação do insumo. 2.1 Estatísticas De acordo com dados apresentados no Informe Presidencial, a oferta elétrica a nível nacional em dezembro de alcançou MW e a demanda MW, ou seja, a oferta foi superior em 29,3% a demanda. No último ano foram adicionados 160 MW de potência instalada ao Sistema Elétrico Nacional, através de US$ 208 mi em investimentos. A Demanda elétrica tem crescido a uma taxa entre 7% e 10% ao ano. A gestão atual (e as seguintes) aguardam a adição de 6 novos projetos elétricos que irão incorporar mais 602 MW de potencia instalada, através de investimentos estimados de US$ 724 mi. A demanda no MEM cresceu, até o mês de janeiro, a uma taxa anual de 7,3% em energia e 7,9% potencia. A capacidade de geração no mês de janeiro foi de 1.387,22 MW. A demanda máxima do mês foi de 1.127,71 MW, no dia 29 as 20h00min. A demanda máxima registrada nos últimos 12 meses foi de 1.127,71 MW. A produção bruta nas centrais de geração foi distribuída em hidroelétrica 44,97 % e termoelétrica 55,03%. A disponibilidade do parque gerador hidráulico foi de 97,43% e no termoelétrico de 88,43%. O custo marginal nos nodos de consumo, incluindo o custo da energia forçada foi de 15,65 US$/MWh (sem IVA). O preço monómico aos consumidores foi de 37,54 US$/MWh (sem IVA). 8
9 Gráfico 5: Bolívia Evolução da Capacidade Instalada (MW), jan/05 a jan/13 jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 set/05 nov/05 jan/06 mar/06 mai/06 jul/06 set/06 nov/06 jan/07 mar/07 mai/07 jul/07 set/07 nov/07 jan/08 mar/08 mai/08 jul/08 set/08 nov/08 jan/09 mar/09 mai/09 jul/09 set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 Termo Hidro Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC Gráfico 6: Evolução Mensal da Geração Elétrica (MWh), jan/05 a jan/ Hidro Termo Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC Gráfico 7: Bolívia Consumo Mensal de Eletricidade (GWh), jan/10 a jan/ Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 464,9 425,7 505,5 467,4 472,5 462,1 483,4 479,7 500, ,4 527,7 515,6 465,6 506,3 515,4 520,3 496,3 518,7 536,8 540,2 557,7 557,4 571,5 554,8 503,0 564,3 534,5 541,6 506,9 538,3 558,6 562,1 594,6 566,6 578,9 595,0 Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC 9
10 3. Chile 3.1 Noticias Contrariando as expectativas a agência Fitch Rating não aumentou a nota soberana do Chile. Apesar de um bom manejo fiscal, baixos níveis de dívida e uma política monetária efetiva com inflação controlada, a economia chinela ainda possui uma economia dependente de matérias primas, em especial o cobre. Além disso, o setor elétrico aparece como chave para o desenvolvimento do país, já que é o principal insumo do maior produto da pauta chilena (cobre), uma redução dos custos de energia e um aumento da capacidade instalada no país seriam os caminhos a serem tomados. 3.2 Estatísticas A capacidade instalada de geração no maior sistema elétrico chileno, Sistema Interconectado Central (Sic), em dezembro de era de ,2 MW assim distribuídos: capacidade térmica 7.517,3 MW, capacidade hidro 5.919,0 MW, eólica + solar 196,9 MW. A evolução da capacidade instalada de todos os sistemas chileno, até, está no Gráfico 8. Em relação à geração os dados mais atualizados se referem apenas ao total gerado no Sic, maior sistema chileno, e são referentes a. O total gerado neste sistema foi de ,8 GWh. Gráfico 8: Evolução da Capacidade Instalada Anual, 1998 a (MW) SING SIC Los Lagos AYSEN MAGALLANES Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do INE 10
11 Gráfico 9: Geração Mensal de Eletricidade, 1997 a (GWh) SING SIC Outros Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CDEC-SIC Gráfico 10: Evolução Mensal do Consumo por Tipo de Setor, 1997 a (GWh) Residencial Comercial Mineração Agrícola Industrial Outros Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CDEC-SIC 11
12 4. Colômbia 4.1 Noticias No inicio de março foi formalizado o acordo para fornecimento de eletricidade da Colômbia para Venezuela para o ano de através das conexões internacionais Corozo San Mateo, localizada no norte da província de Santander e Custecitas Cuatricentenario, localizada em Guajira. Este novo contrato reafirma a continuidade das exportações de eletricidade que vem se realizando de maneira ininterrupta desde abril de para atender a demanda elétrica do ocidente venezuelano. O acordo comercial entre os países se concretizou por meio da prorrogação por 11 meses do contrato assinado entre a ISAGEN S. A. E.S.P., representando a Colômbia e CORPOELEC, representando a Venezuela, com transações estimadas em 35 GWh/mês. 4.2 Estatísticas Em 31 de dezembro de a capacidade efetiva de geração do SIN era de ,2 MW, queda de MW frente ao valor do mês anterior, devido à saída de plantas como Palenque, Servitá e Zaragoza. A composição da geração, para fevereiro, foi de 63,0% de geração hidráulica, térmica 31,9%, e 5,2% restantes foram gerados por centrais, hidro e termo, de menor porte e por cogeração. A demanda de fevereiro de foi de 4.609,6 GWh a qual se localizou abaixo do cenário alto (4.802,0 GWh) e acima do baixo (4.698,0 GWh) da UPME. Nos últimos doze meses (fev-12 a fev-13) a demanda de energia elétrica, na Colômbia, cresceu 3,9%. A demanda máxima de potencia em fevereiro foi de MW. As exportações para o Equador foram de 119,44 GWh o que representa uma diferença de 1.345,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior (fevereiro). Este incremento se deu principalmente por um problema na lógica de uma proteção sistêmica que protege a dupla do circuito Santa Rosa Totoros no Equador. E, para Venezuela as exportações foram de 48,67 GWh (101,1% superior ao mesmo mês do ano anterior). 12
13 Gráfico 11: Colômbia Evolução da Capacidade Instalada (MW), 2005 a Hidráulica Térmica* Eólica Coogeração Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM Gráfico 12: Evolução Mensal da Geração Elétrica (GWh), jan/05 a fev/ Hidráulica Térmica Eólica Cogeração Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM Gráfico 13: Consumo Mensal de Eletricidade por Mercado (GWh), jan/09 a fev/13 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 Regulado Não Regulado* Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM (*) Inclui: indústria, mineração, serviços públicos, comércio e outros. 13
14 Gráfico 14: Evolução do Consumo total Mensal, a (GWh) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 4.577, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,6 Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM 14,00 12, ,00 6,00 4,00 2,00 0 Gráfico 15: Colômbia Importação de Eletricidade (GWh), jan/07 a fev/13 Equador Venezuela Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM Gráfico 16: Colômbia Exportação de eletricidade (GWh), jan/07 a fev/ Venezuela Equador Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM 14
15 5. Equador 5.1 Noticias De acordo com o Ministério de Eletricidad y Energia Renovable do Equador 1 em % da energia fornecida no país será de origem hidroelétrica. O Equador se converterá no país com, provavelmente, a matriz energética mais limpa do planeta. A mudança na matriz energética vem acompanhada de uma mudança no enfoque tradicional, de um consumo convencional para um consumo inteligente de eletricidade. Em termos de eficiência energética estuda-se a introdução na área de transporte do veículo elétrico, transporte massivo através do metro de Quito. Para o setor residencial prevê-se a substituição dos fogões que utilizam GLP por fogões elétricos, substituição de refrigeradores antigos e ineficientes. Para a indústria uma tarifa diferenciada por hora e programas de eficiência energética. E por fim a troca das lâmpadas de iluminação públicas por modelos mais eficientes. 5.2 Estatísticas O total de energia elétrica gerada no Equador, no mês de janeiro de foi de 1.697,68 GWh, esta quantidade é 2,98% maior do que a quantidade gerada no mês anterior (1.648,53 GWh). Deste total 44,3% foram provenientes de fontes hídricas (747,3 GWh), 55,5% de fontes térmicas (936,1 GWh) e 0,2% de ERNC. A demanda de energia foi de 1.645,77 GWh em janeiro. A taxa de variação em relação ao mês anterior foi de 2,27%. Foram importados da Colômbia 10,2 GWh, o que equivale a uma taxa de incremento de -19,8 pontos em relação ao mês anterior quando a importação foi de 10,5 GWh. O Equador não exportou energia elétrica significativa a Colômbia. Os gráficos abaixo mostram o comportamento das principais variáveis do setor elétrico ao longo dos últimos meses
16 Gráfico 17: Evolução Anual da Capacidade Instalada (MW), 1999 a Hidro Termo Eólica Solar Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace Gráfico 18: Evolução Mensal da Geração de Eletricidade (GWh), set/07 a jan/ Térmica Hidro Renov Não Convencional Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace Gráfico 19: Evolução Mensal do Consumo de Eletricidade (GWh), jan/09 a jan/ jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 1.297, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,8 Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace 16
17 Gráfico 20: Importação e Exportação de Eletricidade (GWh), set/07 a jan/ Exportação Importação Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace 17
18 6. Peru 6.1 Noticias O impacto na tarifa elétrica que será repassado a partir de 2016 no Peru, devido aos custos por transporte do gás natural, será de 2.3%, 3.5% e 4.4% no segmento residencial, comercial e industrial, respectivamente. Os trabalhos de manutenção no Complexo Hidroelétrico de Mantaro não causarão desabastecimento de energia no Peru, segundo o presidente do Diretório do Comitê de Operação Econômica do Sistema Interconectado Nacional (COES), César Butrón Fernández, ele ainda considerou sensacionalista a ideia de que a manutenção causasse apagões. Houve redução de 39% no preço da energia em fevereiro, alcançando um patamar distante desde, isso ocorreu devido ao funcionamento das usinas carboníferas de Santa Maria (342MW) e Bocamina II (350MW). Com a operação dessas usinas, houve um acréscimo na quantidade de energia barata que poderia ser ofertada, e como consequência, decréscimo do custo geral. No entanto, o baixo custo também foi ocasionado pelas recentes chuvas em fevereiro que aumentaram a capacidade de funcionamento das hidrelétricas. 6.2 Estatísticas A produção de eletricidade no Peru diminuiu em 7,44 pontos durante fevereiro (3.051 GWh), com relação ao mês anterior (3.296 GWh). As principais fontes geradoras foram as hidrelétricas (55,4%), as térmicas (42,2%) e a renováveis não convencionais (2,8%). O pico de demanda foi de MW, este valor é 0,49 pontos maior do que a do mês anterior. 18
19 Gráfico 21: Evolução Anual da Capacidade Instalada (MW), 2000 a Hidráulica Térmica Renovável Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes Gráfico 22: Geração Mensal de Eletricidade (GWh), jan/04 a fev/ Hidro Térmica RER* Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes Gráfico 23: Demanda Máxima de Potencia (MW), jan/00 a fev/ Total Hidro Termo Renovável Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes 19
20 7. Uruguai 7.1 Noticias O diretor de Energia do Uruguai, Ramón Méndez, ressaltou que a implantação de parques eólicos pode consumir investimentos próximos a US$ 1 bi com a concretização dos projetos esperados para os próximos anos. Só no ano passado, foram iniciados aportes de cerca de US$ 100 mi. Os planos uruguaios estão produzindo uma verdadeira revolução no plano energético, tendo como principais objetivos propiciar uma maior soberania energética, reduzir os custos, além de não concentrar demais o potencial em uma só fonte de energia. Dentro dessa linha o Uruguai deseja trabalhar a transferência tecnológica. Méndez comentou ainda que o país começa a construir novas plantas de biocombustíveis, tendo firmado contratos para a geração de energia a partir da biomassa. O ministro da Indústria, Energia e Mineração do Uruguai, Roberto Kreimerman anunciou que o Uruguai tem a meta de ter 90% de sua energia gerada por meio de fontes renováveis até 2015, sendo 45% hídrica, 30% eólica e outros 15% de biomassa. O BID firmou com a estatal UTE um financiamento do valor de US$200 mi com garantias estatais, para financiar a construção da central de ciclo combinado Punta del Tigre. O crédito terá prazo de 25 anos, com cinco de carência, e uma taxa de juros de 2% ao ano. A entidade por outro lado analisa a emissão de títulos de dívida próprios para diversificar as fontes de financiamento. O custo total da obra será de US$ 530 mi e a entidade contava ainda com outro empréstimo da CAF de US$ 180 mi, mas que ainda não saiu do papel. Após o inicio das obras estima-se que a usina leve 36 meses para poder entrar em operação de acordo com o contrato assinado com a Hyundai HDEC que venceu a licitação. 7.2 Estatísticas A demanda de energia em fevereiro de foi de MWh. O crescimento mensal foi de 1,65% e o acumulado no ano de 1,65%. A demanda de potencia no mês foi de MW. A geração total foi de MWh, assim distribuídos: térmicas MWh, hidráulicas MWh e outras MWh. Não foram registradas importações nem da Argentina e nem do Brasil. 20
21 Tabela 1: Capacidade Instalada por Fonte (MW), em Centrais Hidráulicas Centrais Térmicas* Parque Eólico Total 1.538, ,4 43, ,7 Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME Gráfico 24: Geração Mensal de Eletricidade (MWh), jan/09 a fev/ Termo Hidro Outros Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME Gráfico 25: Uruguai Consumo Mensal de Eletricidade (MWh), jan/10 a fev/ jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME 21
22 Gráfico 26: Importação e Exportação de Eletricidade (MWh), jan/09 a fev/ Importação Exportação Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME O Uruguai importa e exporta eletricidade da Argentina e do Brasil. Sendo que desde fevereiro de não há exportação de eletricidade para o Brasil. 22
23 Bibliografia Argentina Bolívia Chile ies_estadisticas/series_estadisticas.php disticas/balances_energ.html TAL Colombia
24 Equador y&id=4:phocatinfmensuales&itemid= Peru ART&Despliegue=T df Uruguai
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