Relatório Bimestral de Acompanhamento Conjuntural dos Principais Mercados Elétricos da América Latina

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1 Projeto Provedor de Informações Econômico-Financeiro do Setor de Energia Elétrica Relatório Bimestral de Acompanhamento Conjuntural dos Principais Mercados Elétricos da América Latina Junho e Julho de 2012 Rio de janeiro Adriana Maria Dassie 1

2 Índice Abreviaturas e Siglas...3 Sumario Executivo Argentina Noticias Estatísticas Bolívia Noticias Estatísticas Chile Noticias Estatísticas Colômbia Noticias Estatísticas Equador Noticias Estatísticas Peru Noticias Estatísticas Uruguai Noticias Estatísticas Setor Elétrico do Suriname Referencias Bibliográficas

3 Abreviaturas e Siglas ANDE Administración Nacional de Electricidad (Paraguai) ADME Administración del Mercado Eléctrico (Uruguai) CAMMESA Compañía Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico Sociedad Anónima (Argentina) CAF Comunidad Andina de Fomento CELEC Corporación Eléctrica del Ecuador (Equador) CENACE Centro Nacional de Control de Energía (Equador) CNEA Comisión Nacional de Energía Atómica (Argentina) CNE Comisión Nacional de Energía (Chile) CNDC Comité Nacional de Despacho de Carga (Bolivia) COES SINAC Comité de Operación Económica del Sistema Interconectado Nacional (Perú) CONELEC Consejo Nacional de Electricidad (Equador) ENERSA Energía de Entre Ríos S.A. (Argentina) FUNDELEC Fundación para el Desarrollo Eléctrico (Argentina) INE Instituto Nacional de Estadísticas (Chile) OSINERGMIN Organismo Supervisor de la Inversión en Energía y Minería (Perú) SIC Sistema Interconectado Central (Chile) XM Expertos en Mercados (Colombia) YPF Yacimientos Petrolíferos Fiscales (Argentina) 3

4 Sumario Executivo Este relatório tem por objetivo acompanhar a evolução do setor elétrico de alguns países da América do Sul com o objetivo de monitorar como este tem se desenvolvimento nestes países. As principais variáveis analisadas são: capacidade instalada de geração, geração, consumo total e setorial, importação e exportação. Em junho, o setor industrial da Argentina sofreu cortes de gás em diversos dias, devido a uma onda de frio que provocou um salto na demanda residencial deste energético. E, em julho, estas restrições se intensificaram ainda por causa das baixas temperaturas e também, devido a conflitos trabalhistas que afetaram a produção. Na Bolívia o governo garantiu que não vai haver problemas de fornecimento de eletricidade durante o inverno, já que o país conta com 140 MW de reserva. Estudos apontam que o Chile precisa elevar em cerca de 50% sua produção de energia para sustentar dezenas de novos projetos de mineração. Mas preocupações ambientais tornam os projetos impopulares no país, principalmente os de grande porte, que estão seriamente ameaçados de não sair do papel. A Odebrecht entregou, finalmente, a central San Francisco que entrou em plena operação e sem perspectivas de novas paradas, depois de quatro anos de haver sido inaugurada. A obra foi construída entre 2003 e 2007 a um custo de USD 360 milhões. Em junho, o ministério da Indústria, Energia e Mineração afirmou que não existe crise energética no Uruguai e disse que espera a chegada do "El Niño" para recuperar parte do déficit hídrico das represas. 4

5 1 Argentina 1.1 Noticias No mês de junho, o setor industrial da Argentina sofreu cortes de gás em diversos dias. Com a falta de gás e a necessidade de assegurar o abastecimento do consumo prioritário a Entidade Reguladora do Gás (Enargas) começou a aplicar uma restrição diária de abastecimento de quase 25 milhões de metros cúbicos que afeta basicamente 300 grandes indústrias. A onda de frio provocou um salto da demanda residencial que estava entre os 50 e 55 milhões de metros cúbicos para os 80 e 85 milhões de metros cúbicos diários. No mês de julho, as restrições ao consumo de gás da indústria se intensificaram nas últimas semanas perante uma diminuição das temperaturas e dos conflitos trabalhistas que afetaram a produção. Na região de Neuquén 10 fábricas foram intimadas a reduzir seu consumo para privilegiar o abastecimento dos domicílios. A medida foi tomada pelo Ministério do Planejamento Federal e a Enargas e afeta a 300 grandes usuários em todo país. Decidiu-se reduzir em 25 milhões de m3 diários o consumo de gás pelo setor industrial, o que representa mais da metade da demanda total. 1.2 Estatísticas A demanda elétrica Argentina, no MEM, de maio teve crescimento de 0,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Este crescimento menor em relação ao mesmo mês do ano anterior foi devido, principalmente ao aumento da temperatura acima da média histórica. Em junho o crescimento da demanda foi de 1,8% com relação a junho do ano passado. A geração hidráulica foi 14,6% inferior ao mesmo mês do ano de 2011 e 16,8% inferior a prevista para o mês. Para junho o resultado, da geração hidráulica, foi 20,4% a do mesmo mês do ano anterior e 7,6% superior a prevista. Em maio a geração nuclear foi de 384,7 GWh, contra 510 GWh de maio de Em junho a geração nuclear foi de 572,6 GWh, contra 616 GWh do 5

6 mesmo mês do ano anterior. A geração térmica foi 12% superior em relação a maio de 2011 e 6,4% superior a prevista. Para junho a geração térmica foi 3% superior ao do mesmo mês do ano anterior. Sobre as importações foram registrados 13,8 GWh no mês, contra 138,3 GWh de maio de Para junho as importações foram de 13,1 GWh, contra 582,9 GWh do mesmo mês do ano anterior. Enquanto as exportações registraram 122,7 GWh, em maio, contra 0,8 GWh de maio de As exportações, em junho, foram de 94 GWh contra 0,1 GWh de junho do ano anterior. A seguir são apresentados os gráficos com a evolução das principais variáveis que fazem parte do setor elétrico da Argentina. Gráfico 1: Evolução da Capacidade Instalada por Fonte (MW), jun/08 a jun/ jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 Hidro Termo Nuclear Eólica Solar Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa Gráfico 2: Evolução Mensal da Geração Elétrica (GWh), jan/00 a jun/ Térmica Hidráulica Nuclear Outras Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa 6

7 Gráfico 3: Consumo Mensal de Eletricidade (GWh), jan/00 a jun/ D. Agentes MEM Perdas e Consumo Próprio Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa Gráfico 4: Importação e Exportação de Eletricidade (GWh), jan/00 a jun/ Importação Exportação Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da Cammesa 7

8 2 Bolívia 2.1 Noticias Em junho, o governo boliviano garantiu que a demanda elétrica ao longo do período de inverno será coberta, na medida em que o país conta com 140 MW de reserva. Ainda segundo o governo, em junho, o sistema interconectado teve uma oferta de MW de potencia e uma demanda real de MW. O executivo ainda destacou a realização de importantes investimentos para a incorporação de mais plantas de geração como a de Valle Hermoso (Cochabamba), e El Kenko (El Alto) que se somam a planta de ciclo combinado de Huaracachi (Santa Cruz). 2.1 Estatísticas Até junho de 2012 a demanda de energia no MEM, cresceu com uma taxa anual de 2,1% em energia e 3,2% em potencia. A demanda máxima de potencia, no mês, foi de 1.027,91 MW. E a máxima registrada nos últimos 12 meses foi de 1.067,4 MW. A capacidade de geração incluindo a geração das centrais Moxos, Trindad e as unidades CAR03 e ALT01 no mês de junho foi de 1.356,8 MW. A geração bruta dividiu-se em: hidroelétrica 27,26% e termoelétrica 72,74%, num total de 552,7 GWh. Este valor foi 2,74 pontos, inferior ao volume gerado no mês de maio (568,3 GWh). Gráfico 5: Bolívia Evolução da Capacidade Instalada (MW), jan/05 a jun/ jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 set/05 nov/05 jan/06 mar/06 mai/06 jul/06 set/06 nov/06 jan/07 mar/07 mai/07 jul/07 set/07 nov/07 jan/08 mar/08 mai/08 jul/08 set/08 nov/08 jan/09 mar/09 mai/09 jul/09 set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 Termo Hidro Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC 8

9 Gráfico 6: Evolução Mensal da Geração Elétrica (MWh), jan/05 a jun/ Hidro Termo Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC Gráfico 7: Bolívia Consumo Mensal de Eletricidade (GWh), jan/00 a jun/ Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNDC 9

10 3 Chile 3.1 Noticias Estudos apontam que o Chile precisa elevar em cerca de 50% sua produção de energia para sustentar dezenas de novos projetos de mineração. Mas preocupações ambientais tornam os projetos impopulares no país, principalmente os de grande porte, que estão seriamente ameaçados de não sair do papel. De 180 projetos de geração de energia, com investimento potencial de US$ 44 bilhões, 110 já passaram por estudo de impacto ambiental e receberam aprovação. Outros 25 estão em construção. As obras, porém, seguem em ritmo lento, estão paralisadas ou nem começaram, atrasadas por disputas judiciais. O Chile tem hoje uma potência instalada de cerca de 17 mil MW e, segundo analistas, precisará chegar a pelo menos 25 mil MW até 2020 para continuar crescendo ao ritmo atual e contemplar os investimentos previstos na área de mineração. Historicamente, a matriz do Sistema Interconectado Central chileno (SIC) é dominada por energia proveniente da hidroeletricidade. Em 2011 a geração elétrica a base de centrais hídricas somente representou 44% do que foi aportado ao SIC. Esse índice revela que a participação hidroelétrica foi a menor dos últimos 8 anos. "Houve pouca água. A hidrologia em 2011 foi ruim. As perdas foram maiores que as chuvas. Estamos em uma condição tecnicamente chamada de seca para o ano todo", afirmou o especialista Francisco Aguirre. Durante 2011 os custos marginais alcançaram uma média de US$ 182,3 por MWh. Valor 35% superior ao praticado em Estatísticas Em junho o índice de eletricidade registrou crescimento de 6,3% em dose meses. A geração elétrica apresentou um aumento de 7,2% em doze meses, liderado pela maior produção hidroelétrica. No Sistema Interconectado Central (SIC) a geração hidroelétrica aumentou 66,6% em doze meses, representando 50,7% da produção total. Isto se deve ao aumento das chuvas na zona sul do 10

11 país durante o mês de junho. Este aumento das chuvas também propiciou uma redução nos custos marginais do sistema, 29% em doze meses e 42% em relação a maio de A geração termoelétrica diminuiu em relação aos meses anteriores, chegando a 48,5% da produção total. No Sistema Interconectado del Norte Grande (SING) a geração a carvão aumentou 17,1% em doze meses, enquanto que a produção a base de gás diminuiu 19,3%. No Sistema Aysén 95,4% da eletricidade foi gerada a base de hidroelétricas de passada ou diesel. Enquanto que em Magallanes 98,4% da produção foi a base de gás. Gráfico 8: Capacidade Instalada 1990 a 2011, em MW Térmica Hidro Eólica Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do INE Gráfico 9: Geração Mensal de Eletricidade (GWh), jan/99 a mai/ Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados dos órgãos operadores de cada sistema 11

12 Gráfico 10: Consumo Setorial Mensal de Eletricidade (GWh), jan/10 a nov/ Residencial Comercial Mineração Agrícola Industrial Outros Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do CNE 12

13 4 Colômbia 4.1 Noticias A Empresa de Energia del Quindío S.A. E.S.P. (EDEQ) anunciou que os empresários poderiam se beneficiar de um decreto do Ministério da Fazenda e Crédito Público (Decreto 2915 de agosto de 2011). O beneficio se aplicaria sobre a contribuição de solidariedade, um dos componentes da cobrança mensal do serviço com o qual se busca subsidiar em cerca de 60% o custo dos primeiros 130 KWh de alguns usuários residenciais. 4.2 Estatísticas A demanda de energia cresceu 3,7% a/a durante o primeiro semestre de 2012, considerando o consumo da mineradora de Cerromatoso. Apesar de que a demanda apresentou menor crescimento sem o consumo da mineradora, este resultado segue acima do observado durante o mesmo período de 2011 (1,1%). Isso se explica principalmente pelo incremento na demanda não regulada de 8,4% a/a (2011 havia sido de 1,3%) e uma diminuição no nível de chuvas, que contribuiu com o incremento na demanda regulada de 2% a/a (2011: -0,3%). A geração de energia cresceu a uma taxa menor durante o 1º semestre de 2012 comparando com o mesmo período do ano anterior, devido a diminuição no nível de chuvas. As companhias que se viram afetadas durante este semestre foram EPSA e ISAGEN, com uma diminuição, na geração, em cerca de 6% e 7%, respectivamente. No caso da ISAGEM, durante 2011 a companhia obteve taxas históricas altas na geração de energia e, portanto qualquer comparação com este ano, levará a uma diminuição na produção. No caso da EPSA, durante o segundo trimestre a companhia experimentou uma diminuição nesta variável, aproximadamente de 27%, influenciada principalmente pela queda da geração nas plantas de Alban, Salvajuna e Prado. Em relação ao preço Spot este começou a mostrar a transição para uma temporada mais seca. No começo do ano, o preço de Spot era de 54,1 $/kwh 13

14 (janeiro de 2012). Agora o preço Spot alcançou 87,4 $/kwh (junho). De acordo com diferentes agentes, para o segundo semestre do ano se espera um preço médio entre 90 e 110 $/kwh. A seguir são apresentados os gráficos que mostram o comportamento das variáveis acima mencionadas. Gráfico 11: Colômbia Evolução da Capacidade Instalada (MW), 2005 a Hidráulica Térmica* Eólica Coogeração Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM Gráfico 12: Evolução Mensal da Geração Elétrica (GWh), jan/05 a jul/12 jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 set/05 nov/05 jan/06 mar/06 mai/06 jul/06 set/06 nov/06 jan/07 mar/07 mai/07 jul/07 set/07 nov/07 jan/08 mar/08 mai/08 jul/08 set/08 nov/08 jan/09 mar/09 mai/09 jul/09 set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 Hidráulica Térmica Eólica Cogeração Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM 14

15 Gráfico 13: Consumo Mensal de Eletricidade por Mercado (GWh), jan/09 a jul/ jan/09 mar/09 mai/09 jul/09 set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 Regulado Não Regulado* Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM (*) Inclui: indústria, mineração, serviços públicos, comércio e outros. Gráfico 14: Colômbia Importação de Eletricidade (GWh), jan/07 a jul/12 14,00 12, ,00 6,00 4,00 2,00 0 jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 Equador Venezuela Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM Gráfico 15: Colômbia Exportação de eletricidade (GWh), jan/07 a jul/ jan/07 abr/07 jul/07 out/07 jan/08 abr/08 jul/08 out/08 jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 Venezuela Equador Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da XM 15

16 5 Equador 5.1 Noticias A Odebrecht entregou, finalmente, a central San Francisco que entrou em plena operação e sem perspectivas de novas paradas, depois de quatro anos de haver sido inaugurada. A obra foi construída entre 2003 e 2007 a um custo de USD 360 milhões. Mas um ano depois de sua inauguração a central foi paralisada por problemas no túnel de condução, nas turbinas e no sistema de resfriamento. O consorcio responsável pela construção (Odebrecht, Alston e Andritz) foi expulso do Equador por ordem do presidente Rafael Correa em outubro de Mas após alguns meses de negociação, o governo e a Odebrecht chegaram a um acordo em julho de A empresa se comprometeu a compensar o Estado pelo lucro não realizado da central, reparar o túnel de condução, entregar um novo sistema de resfriamento e entregar os acessórios novos para as turbinas. 5.2 Estatísticas A geração hidroelétrica representou 66,35% e 68,34%, para junho e julho respectivamente. A geração térmica foi responsável por 32,45% e 29,54%, para junho e julho, respectivamente. Em junho a importação representou 1,04% da eletricidade ofertada e em julho, 1,06%. A demanda máxima de potencia foi de 3.48,65 Mw em junho e 2972,17 MW em julho. E a taxa de crescimento da demanda foi de 5,42% em julho. Os gráficos abaixo mostram o comportamento das principais variáveis do setor elétrico ao longo dos últimos anos. 16

17 Gráfico 16: Evolução Anual da Capacidade Instalada (MW), 1999 a Hidro Termo Eólica Solar Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace Gráfico 17: Evolução Mensal da Geração de Eletricidade (GWh), set/07 a mai/ set/07 jan/08 mai/08 set/08 jan/09 mai/09 set/09 jan/10 mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11 jan/12 mai/12 Térmica Hidro Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace Gráfico 18: Evolução Mensal do Consumo de Eletricidade (GWh), set/07 a mai/ set/07 jan/08 mai/08 set/08 jan/09 mai/09 set/09 jan/10 mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11 jan/12 mai/12 Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace 17

18 Gráfico 19: Importação e Exportação de Eletricidade (GWh), set/07 a mai/ set/07 jan/08 mai/08 set/08 jan/09 mai/09 set/09 jan/10 mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11 jan/12 mai/12 Exportação Importação Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Cenace 18

19 6 Peru 6.1 Noticias Em junho, o Ministério de Energia e Minas peruano (MEM) anunciou a construção da Linha de Transmissão em 60 KV Huallanca - La Unión que permitirá fornecer eletricidade para domicílios das províncias Dos de Mayo, Huamalíes, Huánuco, Lauricocha e Yarowilca, em Huánuco. A construção da linha de transmissão e subestações será integrada ao Sistema Interconectado Nacional (SEIN) e demandará um investimento de 13,5 milhões de novos soles. O projeto consiste na construção de uma linha de transmissão de 60 Kv, desde a subestação (S.E) Huallanca até a nova S.E La Unión, com uma distância de 21 Km, dos quais já foram construídos 11 Km. 6.2 Estatísticas Em maio a produção total de energia elétrica no SEIN incrementou-se em 5,8% em relação ao mesmo mês de A produção termoelétrica se efetuou principalmente com gás de Camisea, cuja participação na produção mensal se incrementou de 4,9% no mês que foi iniciada sua exploração (setembro de 2004) para 11,6% correspondente ao presente mês. A produção de energia hidroelétrica, durante maio, mostra um predomínio de 61% do total da energia produzida, diminuindo sua participação em 0,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A demanda máxima do SEIN, em maio, foi registrada no dia 08 e alcançou 5.071,2 MW, o que representou 7,48% de aumento em relação à máxima demanda de abril de Com relação ao mês de abril a demanda máxima aumentou em 2,2%. A geração hidroelétrica, no que se refere à demanda máxima, não sofreu maiores variações desde o ano de Sua participação no SEIN decresceu a favor do incremento da participação da geração termoelétrica, que passou de 14,9% em 2002 para 44% em maio de

20 Gráfico 20: Evolução Anual da Capacidade Instalada (MW), 2000 a Hidráulica Térmica Renovável Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes Gráfico 21: Geração Mensal de Eletricidade (GWh), jan/04 a mai/ jan/04 jun/04 nov/04 abr/05 set/05 fev/06 jul/06 dez/06 mai/07 out/07 mar/08 ago/08 jan/09 jun/09 nov/09 abr/10 set/10 fev/11 jul/11 dez/11 mai/12 Hidro Térmica Total Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes 20

21 Gráfico 22: Demanda Máxima de Potencia (MW), jan/00 a mai/ Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados do Coes 21

22 7 Uruguai 7.1 Noticias Em junho, o ministério da Indústria, Energia e Mineração afirmou que não existe crise energética no Uruguai e disse que espera a chegada do "El Niño" para recuperar parte do déficit hídrico das represas. Segundo o órgão, as represas do rio Negro contam com uma "reserva hídrica" que alcança os 60%, a demanda energética e a importação da Argentina e Brasil provocaram "um sobre-custo que absorveremos através do Fundo de Estabilização". Em 12 de junho o Uruguai registrou seu maior gasto energético do ano, alcançando os US$ 7,9 milhões. Em julho, os Ministérios de Relações Externas e o de Habitação, Ordenamento Territorial e Meio Ambiente alcançaram, através de sua campanha, uma economia de energia de 29% entre maio e junho deste ano. Órgãos públicos foram obrigados a reduzir pelo menos 5% de seu consumo energético entre maio e julho. No consumo residencial, a economia foi de 7,3% ao previsto. Estima-se que uruguaios tenham economizado energia no equivalente a US$32 milhões. 7.2 Estatísticas As autoridades do Uruguai anunciaram que o país pretende aumentar a capacidade instalada da energia eólica. O país tem atualmente 43 MW instalados da fonte, mas os projetos em andamento já fazem com que a perspectiva de capacidade instalada chegue a MW até Um dos projetos em andamento é uma parceria entre Eletrobras e a estatal local UTE. As empresas estão estudando um projeto de 100 MW, que pode entrar em operação em O peso das energias renováveis não tradicionais no Uruguai cresceu esse ano, passando a representar 5,9% do total de geração elétrica. A geração no primeiro semestre por este tipo de energia chegou a 292 GWh. Dentro desse âmbito, a principal fonte de geração foi a de biomassa, que foi responsável por 22

23 83% da produção desse tipo de energia, enquanto os 17% restantes foram produzidos pelo setor eólico, a produção de biogás não conseguiu representar nem 0,1% do setor. Gráfico 23: Evolução Anual da Capacidade Instalada (MW), 1970 a Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME Gráfico 24: Geração Mensal de Eletricidade (MWh), jan/09 a jul/ jan/09 mar/09 mai/09 jul/09 set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 Termo Hidro Outros Total GWh Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME 23

24 Gráfico 25: Uruguai Consumo Mensal de Eletricidade (MWh), jan/08 a abr/ jan/08 mar/08 mai/08 jul/08 set/08 nov/08 jan/09 mar/09 mai/09 jul/09 set/09 nov/09 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME Gráfico 26: Importação e Exportação de Eletricidade (MWh), jan/09 a abr/ jan/09 mai/09 set/09 jan/10 mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11 jan/12 mai/12 Importação Exportação Fonte: Elaborado pelo Gesel/IE/UFRJ com base nos dados da ADME O Uruguai importa e exporta eletricidade da Argentina e do Brasil. Sendo que desde fevereiro de 2010 não há exportação de eletricidade para o Brasil. 24

25 8 Setor Elétrico do Suriname A central hidroelétrica da represa de Afobaka, no Lago Van Blommestein, é a principal fonte de eletricidade e pertence à Suralco, uma das companhias que explora bauxita no país. No período , essa central produziu 85,2% da eletricidade do Suriname. Em virtude dos contratos assinados ao final do decênio de 1950 relacionados ao projeto Brokopondo, Suralco utiliza a eletricidade para suas próprias atividades de produção de bauxita, mas também vende uma parte ao Estado. Embora Suralco venha consumindo tradicionalmente a maior parte da eletricidade gerada nessa central, a quantidade fornecida ao Estado tem aumentado significativamente desde o encerramento das atividades da fundição de alumínio de Paranam em A segunda fonte mais importante de eletricidade são as dos geradores elétricos explorados pela companhia elétrica estatal EBS, cuja produção representou aproximadamente 10% da produção elétrica total entre Os 5% restantes da produção elétrica procede de geradores elétricos explorados pelo Ministério de Recursos Naturais. A produção de eletricidade do Suriname se reduziu substancialmente entre 1998 e 2001, período em que passou de milhões de kwh a milhões de kwh, antes de voltar a aumentar até alcançar milhões de kwh em Não existe comercio internacional de eletricidade entre o Suriname e outros países. O fornecimento de energia elétrica ao público em geral é monopólio da EBS, em virtude de um contrato de concessão assinado em As tarifas aplicadas pela EBS requerem a aprovação do Ministério de Recursos Naturais, que nomeia também aos gerentes gerais e os membros do conselho de administração dessa empresa. Embora explore duas centrais elétricas em Paramaribo e Nieuw Nickerie, EBS compra 85% da energia que fornece da central hidroelétrica de Suralco. 25

26 Um consórcio formado por seis empresas (do Suriname, Holanda e Alemanha) está desenvolvendo um projeto para ampliar a rede de distribuição e transmissão da EBS. Também, com a ajuda financeira da China, está tentandose uma nova linha de transmissão entre a central hidroelétrica de Afobaka e Paramaribo. Em relação ao projeto de prospecção e exploração das minas de bauxita das Montanhas Bakhuys, no oeste do país, está estudando-se a viabilidade econômica de uma nova central hidroelétrica nessa região. 26

27 Referencias Bibliográficas 1 Argentina Bolívia Chile disticas/series_estadisticas.php Balances_Energ.html Colombia b114-ca8d74255f4e&groupid=

28 5 Equador =4:phocatinfmensuales&Itemid= Peru Despliegue=T Uruguai Suriname 28

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