COLÉGIO BOM JESUS CORAÇÃO DE JESUS (48) Rua: Emir Rosa, 120 Centro Florianópolis - Professora: Sônia Rivello

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1 COLÉGIO BOM JESUS CORAÇÃO DE JESUS (48) Rua: Emir Rosa, 120 Centro Florianópolis - Professora: Sônia Rivello MANUEL ANTÔNIO DE ALMEIDA Terceirão 2011

2 BIOGRAFIA Manuel Antônio de Almeida nasceu no Rio de Janeiro em Filho de família pobre, quis estudar desenho na Academia de Belas Artes, mas abandonou o curso para matricular-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde se formou em Entretanto, não exerceu a profissão de médico e passou a escrever no Correio Mercantil, onde obteve brilhante atuação. Em 1854, o romance Memórias de um sargento de milícias foi publicado em folhetins através do Correio Mercantil. No ano seguinte saiu m livro. A obra passou quase despercebida da crítica literária. O doutor Maneco, como era conhecido, ocupou os cargos de administrador da Tipografia Nacional e oficial da Secretaria do Ministério da Fazenda. Tornou-se também um dos diretores da Academia Imperial de Música e Ópera Nacional. Faleceu em 28 de novembro de 1861, vítima no náufrago do vapor Hermes, quando voltava da festa de inauguração do canal de Campos a Macaé. Lançara-se candidato à vida pública naquele mesmo dia. 2

3 INTRODUÇÃO Memórias de um sargento de milícias pode ser considerada uma obra ímpar dentro da época romântica brasileira, porque foge dos padrões desse estilo. O estranhamento causado por sua publicação talvez tenha sido o que gerou desinteresse em grande parte dos leitores da época, acostumados aos textos bem comportados de Joaquim Manuel de Macedo. De certa forma, as Memórias de um sargento de milícias contrariam a solenidade retórica dominante durante o período romântico, substituída pelo tom humorístico, sarcástico e caricatural, mais próxima do que se pode chamar gênero neopicaresco do que das narrativas sentimentais da época. Observe uma concepção atualizada sobre a obra: Por outro lado, Memórias de um sargento de milícias significa uma transgressão total dos modelos narrativos vigentes à época de sua publicação: ele quebra o idealismo romântico dominante na aparição do gênero romance no Brasil, da mesma maneira que Lazarilho de Tormes e a picaresca se opõem às novelas de cavalaria. (GONZÁLEZ, Mário M. A saga do anti-herói. São Paulo: Nova Alexandria, 1994, p. 291) Valoriza-se mais o coloquialismo, a fala mais popular das personagens saídas do centro do Rio de Janeiro do início do século XIX, a gente miúda saída dos arredores mais humildes da cidade, do que o padrão linguístico das classes mais letradas. Em lugar do herói idealizado e mítico capaz de superar obstáculos para realizar o seu amor e atender sua amada, surge um ani-herói (herói neopícaro), talhado bem próximo da realidade humana das pessoas comuns e sujeito a defeitos e atrapalhações que não condiziam com os modelos seguidos no Romantismo. As Memórias de um sargento de milícias constituem a primeira afirmação do nacionalismo nas letras brasileiras ao libertarse dos padrões discursivos lusitanos e empregar não apenas personagens populares, mas também o linguajar dessa gente. Essa renúncia ao estilo vigente na época é, indiscutivelmente, a principal grandeza da obra. O autor escorou-se numa tradição genuinamente popular, fugiu dos modelos folhetinescos e mundanos de sua época e dos estilo dominante. Manuel Antônio de Almeida abrasileirou o romance. Suas personagens não possuem a cortesia castradora dos esteriótipos vigentes. Em lugar do bom-mocismo estéril e monótono, 3

4 a picardia 1 e o mau caráter que antecipariam a criação marioandradiana de Macunaíma e que serviria de precursor da personagem realista Brás Cubas, por exemplo. O narrador penetra no tempo de D. João VI, substitui o protótipo do bom burguês que se tornaria clichê no romance urbano, para buscar no mundo criativo e popular uma renovação abrasileirada da estória picaresca: o malandro de origens espúrias toma lugar e acento definitivo nas letras pátrias e abre caminho para uma modernização precursora do fazer literário. Em Memórias de um sargento de milícias tudo tem cheiro de povo, sem as sofisticações ou as formalidades que se faziam espalhar pelos romances de Macedo e seus pares. Manuel Antônio de Almeida cria um mundo carnavalesco, onde a indústria não havia estancado o artesanato, e a sobrevivência fazia-se na base da parceria, da troca de bens, da amizade ou mesmo do furto esporádico, simples desaperto. Um mundo onde a ordem (aristocracia lusitana e funcionalismo público) confunde-se com a desordem (rebeldia e independência do zé-povilho), como tão bem observa o prof. Antonio Candido. O romance constitui um verdadeiro painel dos tempos de D. João VI, uma quase crônica do centro velho cariocas e das diabruras de um certo Leonardinho, verdadeiro paladino da mentira e da vadiagem, anti-herói, malandro e peralta-mor. BIOBLIOGRAFIA ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. 15ª ed., Série Bom Livro. São Paulo: Ática, BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 38ª ed. São Paulo: Cultrix, CANDIDO, Antonio. Dialética da malandragem (Caracterização das Memórias de um sargento de milícias). Revista do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. São Paulo, 1970, nº 8. GONZÁLEZ, Mario M. A saga do anti-herói. São Paulo: Nova Alexandria, Ação de velhaco; engano, logro. 4 37

5 PROBLEMÁTICA E PRINCIPAIS TEMAS A obra apresenta elementos que escapam à típica caracterização dos rigidez de certos moldes em voga no Romantismo, mas não atende de forma direta às perspectivas do Realismo, que sequer havia começado na Europa. É um romance que apresenta variáveis, tais como: novela neopicaresca, romance de costumes e romance de aventuras. E pode ser considerado por alguns como romance anti-romântico, o que implicaria tendências precursoras do Realismo, que só se confirmariam a partir das Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis. A presença da realidade objetiva é inquestionável, mas apenas isto não configura uma tendência realista na linha flaubertiana. A obra é humorística e estabelece contatos sutis com o gênero picaresco através do protagonista, que traz em si toda a esperteza e picardia de um anti-herói. Leonardinho é o antecessor em linhagem direta de Macunaíma e o abrasileiramento de Lazarillo de Tormes. Leonardinho é o típico malandro carioca, cheio de picardia, esperteza, sarcasmo e desejo de vingança. Retrato vivo dos costumes bem brasileiros do início do século XIX, Memórias de um sargento de milícias focaliza um sem número de tipos populares do Rio de Janeiro. Esse painel pitoresco retrata a alegria de viver, a malícia da época, as fofocas, as beatices, as crendices, as festas, as profissões, as modas, as procissões, os costumes e hábitos do povo brasileiro. Os temas fundamentais são as críticas ao autoritarismo policial, à religião, ao clero imoral, ao interesse econômico, ao casamento como meio de ascensão social e à vadiagem como meio de vida. Há, ainda, uma espécie de paródia do próprio Romantismo nesse romance às avessas, que abandona os adocicados finais felizes para deixar nas entrelinhas uma sucessão de fatos tristes que poderão vir a acontecer. 36 ANÁLISE E RESUMO DA OBRA 1 ORIGEM, NASCIMENTO E BATISMO Era no tempo do rei. Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cortando-se mutuamente, chamava-se nesse tempo O canto dos meirinhos ; e bem lhe assentava o nome, porque era aí o lugar de encontro favorito de todos os indivíduos dessa classe (que gozava então de não pequena consideração). Os meirinhos de hoje não são mais do que a sombra caricata dos meirinhos do tempo do rei; esses eram gente temível e temida, respeitável e respeitada; formavam um dos extremos da formidável cadeia judiciária que envolvia todo o Rio de Janeiro no tempo em que a demanda era entre nós um elemento de vida: o extremo oposto eram os desembargadores. Ora, os extremos se tocam, e estes, tocando-se, fechavam o círculo dentro do qual se passavam os terríveis combates das citações, provarás, razões principais e finais, e todos esses trejeitos judiciais que se chamava o processo. Daí sua influência moral. (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. 15ª ed., Série Bom Livro. São Paulo: Ática, 1988, p. 9) Leonardo Pataca veio para o Brasil junto com a Família Real graças à influência de um tio e foi nomeado meirinho. Em Lisboa, era ajudante de alfaiate.durante a viagem, no navio, fica conhecendo uma saloia chamada namora Maria Hortaliça, uma camponesa, simples verdureira das ruas lisboetas. Os dois enamoraram-se. Ele dá uma pisadela no pé da moça e recebe de volta um beliscão. À noite os dois se encontram. A pisadela e o beliscão são mais fortes. Não se separam mais. Sete meses depois desse encontro nasce Leonardinho: Quando saltaram em terra começou a Maria a sentir certos enojos: foram os dois morar juntos: e daí a um mês manifestaram-se claramente os efeitos da pisadela e do beliscão; sete meses depois teve a Maria um filho, formidável menino de quase três palmos de comprido, gordo e vermelho, cabeludo, esperneador e chorão; o qual, logo depois que nasceu, mamou duas horas seguidas sem largar o peito. E este nascimento é certamente de tudo o que temos dito o que mais nos interessa, porque o menino de quem falamos é o herói desta história. 2 (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., pp. 10-1) 2 O nascimento de Leonardinho traz o primeiro índice do estranhamento que irá marcar a personagem. A ambiguidade é deixada nas entrelinhas, permanecendo no ar a ideia de que Maria, talvez, já estivesse grávida ao embarcar e conhecer Leonardo. Tal incerteza será dirimida mais tarde. 5

6 O capítulo se encerra com o batizado de Leonardinho, que tem a parteira por madrinha (Comadre) e o barbeiro por padrinho (Compadre). A festa transcorre com muita animação. Leonardo Pataca canta uma mocinha, aplaudida com entusiasmo pelos presentes. 2 PRIMEIROS INFORTÚNIOS Sete anos se passam. Leonardo ainda trabalha como meirinho, mas começa a estranhar que um colega o procure em casa quando sabe que está no trabalho. Certa tarde volta mais cedo do trabalho. Depois de entrar em casa, deixa os laudos de um processo sobre uma pequena mesa. Ao entrar no quarto, descobre que é traído pela mulher com outros homens. O amante escapa pela janela. Leonardo Pataca dá uma surra em Maria Hortaliça, que também lhe diz muitos desaforos. Naquela tarde, Maria acaba fugindo com um capitão de navio para Portugal. À vista disto nada havia a duvidar: o pobre homem perdeu, como se costuma dizer, as estribeiras; ficou cego de ciúme. Largou apressado sobre um banco uns autos que trazia embaixo do braço, e endireitou para a Maria com os punhos cerrados. Grandessíssima!... E a injúria que ia soltar era tão grande que o engasgou... e pôs-se a tremer com todo o corpo. A Maria recuou dois passos e pôs-se em guarda, pois também não era das que se receava com qualquer coisa. Tira-te lá, ó Leonardo! Não chames mais pelo meu nome, não chames... que tranco-te essa boca a socos... Safe-se daí! Quem lhe mandou pôr-se aos namoricos comigo a bordo? Isto exasperou o Leonardo; a lembrança do amor aumentou-lhe a dor da traição, e o ciúme e a raiva de que se achava possuído transbordaram em socos sobre a Maria, que depois de uma tentativa inútil de resistência desatou a correr, a chorar e a gritar: Ai... ai... acuda, Sr. compadre... Sr. compadre!... (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., pp ) Enquanto os pais brigam, o menino Leonardo rasga os documentos (autos de um processo) deixados pelo pai numa mesinha. Faz com eles cartuchos. Leonardo Pataca, enfurecido com o filho, dá-lhe um ponta-pé no traseiro e atira-o a quatro braças de 6 ESTILO INDIVIDUAL Como já foi fartamente destacado, as Memórias de um sargento de milícias fogem das características gerais do Romantismo, apresentando características próprias. O estilo da obra, bem como de seu autor, apresenta tendências bem pessoais e marcantes. Veja algumas dessas tendências: Emprego de linguagem coloquial marcada por incorreções e linguajar lusitano do interior ou das periferias de Lisboa. Boa parte das personagens são imigrantes portugueses ou gente simples do povo. Ausência de personagens idealizadas e da análise psicológica: o romance prefere focalizar os costumes, hábitos e cacoetes das pessoas de camadas sociais inferiores, numa construção mais realista da sociedade carioca e brasileira do início do século XIX. Presença do humor, do ridículo e do burlesco: o tom geral da obra segue a tendência da zombaria, marcado que está pela utilização de personagens que tendem para a caricatura, para o ridículo. Essa tendência resulta do que se chama carnavalização. A presença do elevado (espiritual católico) e do decadente (crendices populares e humor vulgar) fundamentam a classificação como romance carnavalesco. Presença da ironia. Presença da metalinguagem: A obra volta-se para si mesma, comentando os procedimentos que estão sendo a serem empregados:, palavras utilizadas, explicações sobre capítulos ou personagens que desaparecem de cena. Presença de digressõesão: a narrativa não segue a ordem linear dos fatos, é episódica e, não raro, foge da narrativa para comentar assuntos paralelos ou para dar explicações sobre o próprio livro (metalinguagem). Presença de narrador intruso, que o tempo todo se intromete para dar explicações, analisar fatos ou personagens e conversar com o leitor. O narrador posiciona-se de modo favorável ao protagonista, a ponto de divertir-se com as suas estripulias. Presença do leitor incluso, com quem o narrador procura estabelecer conversação: Por estas palavras vê-se que ele suspeitara alguma coisa; e saiba o leitor que suspeitara a verdade. A obra utiliza diversas figuras de linguagem e recursos, tais como hipérboles, comparações, metáforas, perífrases, trocadilhos, metonímias, linguagem forenses, sarcasmos, barbarismos etc. 35

7 ESTILO DA ÉPOCA Apesar de contemporânea do Romantismo, a obra Memórias de um sargento de milícias apresenta traços estéticos que o ultrapassam. Sua composição não segue a trilha deixada pelos demais ficcionistas desse estilo. A fragmentação do enredo deixa margens de dúvida se não seria um precursor do estilo digressivo e fragmentário de Machado de Assis. Suas personagens passam longe das idealizações românticas, estão mais próximas do Realismo e não raro configuram tipos sociais. A ausência de um final feliz definido é outro elemento fora dos parâmetros românticos mais comuns. A linguagem coloquial é rápida, a presença da ironia, da metalinguagem, do leitor incluso e da carnavalização descaracterizam a obra enquanto romântica. Sem dúvida, a situação classificatória do romance é controversa. Desse modo,devemos enxergar a presente obra como um romance de costumes, que apresenta também tendência à novela neopicaresca, pela presença do anti-herói Leonardinho, não nos preocupando tanto com sua classificação estilística dentro dos moldes românticos. Vale ressaltar apenas que é uma obra ímpar e aceitar essas suas diferenças. Para o professor Antonio Candido:...Leonardo não é um pícaro saído da tradição espanhola; mas o primeiro grande malandro que entra na novelística brasileira, vindo de um tradição quase folclórica e correspondendo, mais do que se costuma dizer, a uma certa atmosfera cômica e popularesca do seu tempo, no Brasil. (CANDIDO, Antonio. Dialética da malandragem (Caracterização das Memórias de um sargento de milícias). Revista do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. São Paulo, 1970, nº 8, p.71.) Mario M. González considera que Memórias de um sargento de milícias pode ser visto como o ponto de partida de uma picaresca à brasileira, dentro do contexto maior de uma neopicaresca latinoamericana. (GONZÁLEZ, Mário M. Op. cit., p.282) Alguns críticos enxergam na obra uma precursora do Realismo no Brasil. Há, sem dúvida, elementos realistas, mas ainda predominam componentes românticos, os elementos realistas, mas ainda predominam componentes românticos, os elementos considerados realistas presentes no livro filiam-se mais à narrativa neopicaresca brasileira, que tem por preocupação retratar naturalmente os costumes populares sem idealiza-los, do que propriamente elementos precursores do Realismo. 34 distância. Esbraveja furioso, chamando-o filho de uma pisadela e um beliscão... Leonardinho foge e entra aos gritos na barbearia do padrinho, o que causa um acidente com a bacia de água morna derramada sobre um cliente. Desse dia em diante, Leonardinho passa a morar com o padrinho. Maria foge com o capitão de um navio. Leonardo Pataca desaparece. A madrinha ajuda a cuidar do menino. 3 DESPEDIDAS ÀS TRAVESSURAS O barbeiro é um homem velho e que dedica toda a sua atenção e carinho ao afilhado. Mima Leonardinho demais. A comadre sempre discute com o compadre, porque o considera benevolente demais para com as traquinagens de Leonardinho. O compadre não castiga o menino como deve. Preocupado com o futuro do afilhado, o padrinho decide que o afilhado será padre. A comadre prefere vê-lo nos ofícios. Leonardinho, entretanto, só quer saber de vadiagem e de dar preocupações para o padrinho: malcriações, caretas para os fregueses, atira pedras nos telhados dos vizinhos... Ninguém na vizinhança gosta de Leonardinho. O padrinho resolve ensinar o bê-abá ao afilhado e manda-o fartar-se de travessuras porque depois da missa de domingo começaria a aprender. Leonardinho leva a frase ao pé da letra. Às quartas-feiras e em outros dias da semana saía do Bom Jesus e de outras igrejas uma espécie de procissão composta de alguns padres conduzindo cruzes, irmãos de algumas irmandades com lanternas, e povo em grande quantidade; os padres rezavam e o povo acompanhava a reza. Em cada cruz parava o acompanhamento, ajoelhavam-se todos, e oravam durante muito tempo. Este ato, que satisfazia a devoção dos carolas, dava pasto e ocasião a quanta sorte de zombaria e de imoralidade lembrava aos rapazes daquela época, que são os velhos de hoje, e que tanto clamam contra o desrespeito dos moços de agora. Caminhavam eles em charola atrás da procissão, interrompendo a cantoria com ditérios em voz alta, ora simplesmente engraçados, ora pouco decentes; levavam longos fios de barbante, em cuja extremidade iam penduradas grossas bolas de cera. Se ia por ali ao seu alcance algum infeliz, a quem os anos tivessem despido a cabeça dos cabelos, colocavam-se em distância conveniente, e escondidos por trás de um ou de outro, arremessavam o projétil que ia bater em cheio sobre a calva do devoto; puxavam rapidamente o barbante, e ninguém podia saber donde tinha partido o golpe. Estas e outras cenas excitavam vozeria e gargalhadas na multidão. 7

8 Era a isto que naqueles devotos tempos se chamava correr a viasacra. 3 (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., pp ) Leonardinho aproveita para seguir a procissão com dois meninos de seu tamanho. 4 FORTUNA O compadre desespera-se atrás do afilhado, sem que ninguém lhe dê notícias do menino. Leonardo Pataca apaixonara-se por uma cigana, também infiel, e que o abandona por causa do padre mestre-de-reza. Pataca apela para um feiticeiro, que lhe impôs uma série de cerimônias para atrair o amor da cigana. Durante uma dessas cerimônias, exatamente à meia-noite, batem violentamente à porta da casa do feiticeiro. É o temido Major Vidigal (chefe dos granadeiros), que leva todos presos por vadiagem, inclusive o Leonardo Pataca. 6. Luisinha: Enteada de D. Maria, casa-se com José Manuel depois do fim do romance com Leonardinho. Após a morte do marido, casa-se com o antigo namorado. 7. Vidinha: Moça por quem Leonardinho apaixona-se. Tocava e cantava modinhas. Era bela, talentosa, volúvel e ciumenta. 8. Major Vidigal: É um personagem histórico do Rio da época. Foi chefe dos granadeiros. Representa a autoridade policial. Homem que causa respeito e temor nas pessoas. 9. D. Maria: Mulher gorda e rica, que tem mania de ações judiciais. Numa destas consegue ser tutora de Luisinha. Outras personagens: A vizinha, Maria Regalada (amante do Major Vidigal). José Manuel (primeiro marido de Luisinha), Teotônio (malandro e bicheiro), Chiquinha (filha da Comadre e segunda mulher de Leonardo Pataca), Toma-Largura (funcionário da Despensa Real). 5 O VIDIGAL Era o Vidigal um homem alto, não muito gordo, com ares de moleirão; tinha o olhar sempre baixo, os movimentos lentos, e voz descansada e adocicada. (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., p. 21.) O major é o árbitro supremo de tudo que diz respeito à polícia da época. De suas sentenças não cabe apelação. Exerce uma espécie de inquisição policial, costuma caçar os criminosos e os vagabundos. Todos têm por ele respeito e temor. Durante a prisão de Leonardo Pataca, o Major obrigou todos os presentes na casa do feiticeiro a dançarem até não se agüentarem mais, chicoteando-os. Leonardo Pataca é levado para a Casa da Guarda (depósito de presos) e depois transferido para a cadeia. 3 A passagem mostra claramente a presença da crítica ao comportamento dos fiéis nas celebrações da Igreja. O texto reflete claramente a presença da carnavalização, como observa Todorov em sua obra. 8 33

9 período. A condição e o comportamento dessas personagens fica clara nas palavras do prof. Alfredo Bosi: Esse contínuo esforço de driblar o acaso das condições adversas e a avidez de gozar os intervalos de boa sorte impelem os figurantes de Memórias, e, em primeiro lugar, o anti-herói Leonardo, filho de uma pisadela e de um beliscão para a roda viva de pequenos engodos e demandas de emprego, entremeadas com ciganagens e patuscadas que dão motivo ao romancista para fazer entrar em cena tipos e costumes do velho Rio. (BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 38. ed. São Paulo, 2001, pp ) 1. Leonardo Pataca: Pai do protagonista. Era alfaiate em Portugal e torna-se oficial de justiça (meirinho) no Rio. É um mulherengo incorrigível. Espertalhão e interesseiro, seu comportamento moral pode ser colocado em questão, como pode ser percebido na discussão com a primeira mulher. 2. Maria Hortaliça: Mãe de Leonardinho, foi quitandeira das praças de Lisboa, saloia rechonchuda e bonitota. Maria é uma mulher infiel que acaba fugindo com um capitão e navio e deixa definitivamente a história. Esconde do marido que está grávida de outro. 3. Leonardinho: Protagonista da obra. É um anti-herói típico: peralta, malandro, vadio e especialista em pregar peças e preparar vinganças. Ele representa o herói neopícaro, o anti-herói, que não serve de exemplo para ninguém. Sua fata de vocação e seu comportamento vadio fazem dele o primeiro malandro da literatura brasileira. 4. Comadre: É madrinha de Leonardinho, parteira e benzedeira do lugar. Seu comportamento católico aparentemente fervoroso fica em dúvida por causa da mania de benzer quebranto e doenças. 5. Compadre: É padrinho de Leonardinho, barbeiro por profissão, ganhou dinheiro de forma desonesta. Protege demais o afilhado, estragando-o com seus mimos e atenções. 6 PRIMEIRA NOITE FORA DE CASA Leonardinho acompanha a procissão de rua, diverte-se com as estripulias de um grupo de moleques com quem se juntara. Acaba passando a noite num acampamento de ciganos, para desespero do padrinho que o procura por toda parte. Leonardo Pataca, graças à comadre, é colocado em liberdade de manhã e volta para casa. 7 A COMADRE A comadre é uma mulher baixa, gorda, bonachona, ingênua; tola, até certo ponto, mas esperta em outros. É parteira de ofício, mas benze quebranto. Gosta de ir à missa e ouvir os cochilos das beatas. Foi por esse hábito que ficou sabendo da prisão de Leonardo Pataca. Comentário: A bondosa comadre é uma mulher de hábitos controversos e fofoqueira. A presença do catolicismo em combinação com atitudes que se poderiam dizer heréticas, como benzeduras, confirma o caráter eclético de seu comportamento. 8 O PÁTIO DOS BICHOS A sala onde ficam os velhos oficiais é chamada pelos gaiatos 4 e o povo de pátio dos bichos. Os soldados permanecem a serviço do rei, à espera de qualquer ordem. A Comadre procura um tenente coronel para que este interceda junto ao major Vidigal em favor de Leonardo Pataca. Comentário: A expressão irônica pátio dos bichos sugere o caráter parasitário dos militares que acompanham D. João VI em sua fuga de Portugal. O estado de inércia desses militares no Brasil define bem a exploração do erário público. 9 O ARRANJEI-ME DO COMPADRE 32 4 Rapaz travesso e vadio; indivíduo alegre, faceiro, brincalhão; cômico, malicioso. 9

10 O padrinho vivia bem, apesar de ser um humilde barbeiro. A origem do dinheiro remontava do ofício de barbeiro e sangrador 5 a bordo de um navio que vinha para o Brasil. O barbeiro obteve sucesso junto a alguns doentes durante a viagem. O capitão fica doente e manda chamar o barbeiro. Este não consegue curar o seu superior. O capitão moribundo confia ao barbeiro as economias para que entregue à sua filha. Depois da morte do capitão, o barbeiro fica com tudo e nunca procura a jovem herdeira. Comentário: Uma característica precursora do realismo presente em Memórias de um sargento de milícias é a ausência de personagens idealizadas. O bondoso barbeiro é um exemplo dessa vocação do autor para a elaboração de personagens reais, nas quais os defeitos superam as qualidades. O comportamento imoral do compadre indica a distância entre a aparência social que ele sugere e a realidade de seu caráter. 10 EXPLICAÇÕES O velho tenente-coronel lembra-se do filho ilegítimo que possui em Portugal. Esse rapaz desvirginara uma moça verdureira em Portugal, sem casar-se com ela. 6 Ao saber que ela estava no Brasil, casada com Leonardo Pataca, resolve ajudar para aplacar seu problema de consciência. Por isso, auxilia Pataca e também se oferece à comadre para cuidar do menino Leonardinho. O tenentecoronel age por meio de um amigo, que consegue a libertação de Leonardo. Comentário: O nascimento de Leonardinho finalmente é explicado pelo narrador. Leonardinho não é filho de Leonardo Pataca, mas do filho ilegítimo do tenente-coronel. Maria Hortaliça já estava grávida quando embarcou para o Brasil. Por isso Leonardinho nasceu com quase três palmos de comprimento, gordo e vermelho, cabeludo, esperneador e chorão. Não se trata, portanto, de uma criança prematura, como se supunha no início da narrativa. 11 PROGRESSO E ATRASO 5 Os barbeiros tinham alguma atribuições além das que hoje conhecemos. A sangria era uma delas. 6 Chama-se a esse tipo de ação narrativa em direção ao passado de flashback ou retrocesso. 10 ESTRUTURA DA OBRA Os episódios parecem ter sido escritos de forma autônoma, mostrando-se como uma seqüência de situações, ou seja, pequenos relatos cuja unidade é dada a partir da presença do protagonista Leonardinho. Alguns críticos preferem ver a obra como novela, por causa dessa autonomia dos capítulos, em lugar de romance, como se acostuma normalmente considerar sua classificação. A) Ação: A ação é dinâmica e contínua, criando uma atmosfera de romance de aventuras, graças às peripécias de Leonardinho e da troca contínua dos pares amorosos. Quando há ausência de ação de uma personagem, ela sai de cena e retorna somente quando a sua participação é ativa. O enredo é montado a partir de fragmentos para dar mostras da história de Leonardinho. B) Foco narrativo: O romance é narrado na terceira pessoa por um narrador onisciente, mas que interfere constantemente na narrativa para justificar a obra (metalinguagem) ou à procura de dialogar com o leitor (leitor incluso ou inclusão do leitor). Essas intromissões do narrador são notáveis e tornam a obra mais interessante e mais rica. Vale destacar que essas técnicas não eram ainda comuns na literatura brasileira. C) Tempo: O tempo da obra é cronológico, estabelecido pela primeira frase do livro: Era no tempo do rei. Assim, a ação narrativa transcorre nas primeiras décadas do século XIX, período da regência de D. João VI no Brasil e no governo de D. Pedro I, o que coincide com a vida de Leonardo durante sua estada entre os granadeiros. D) Espaço: O espaço é o Rio de Janeiro, caracterizado de forma bem realista e através de descrições precisas do centro velho e dos subúrbios, de onde saem as personagens. E) Personagens: As personagens formam uma galeria de tipos populares do centro velho do Rio de Janeiro, composta de meirinhos, parteiras, granadeiros, vadios, sacristãos, brancos, pardos e pretos elementos do povo, de todas as raças e profissões. Dessa maneira, o autor não pretende individualiza-las psicologicamente, mas criar personagens planas, verdadeiros tipos sociais, o que demonstra a intenção de destacar os costumes dessa fauna social do tempo do rei e produzir apenas alegorias desse 31

11 Além disto recebeu o Leonardo ao mesmo tempo carta de seu pai, na qual o chamava para fazer-lhe entrega do que lhe deixara seu padrinho, que se achava religiosamente intacto Passado o tempo indispensável do luto, o Leonardo, em uniforme de Sargento de Milícias, recebeu-se na Sé com Luizinha, assistindo à cerimônia a família em peso. Daqui em diante aparece o reverso da medalha. Seguiu-se a morte de D. Maria, a do Leonardo- Pataca, e uma enfiada de acontecimentos tristes que pouparemos aos leitores, fazendo aqui ponto final. 36 (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. cit., pp ) Comentário: O capítulo final é marcado por novas surpresas e um título carregado de ambigüidades. O casamento de Leonardo e Luisinha, sem dúvida, faz parte de um episódio feliz. Entretanto, a morte de algumas personagens não combina sugestivamente com o título. Outro aspecto interessante é o final desse capítulo, que também encerra o romance Memórias de um sargento de milícias. Não há propriamente um final determinado, porque o narrador não coloca realmente um ponto final. Fica no ar o que seria essa enfiada de acontecimentos tristes, dos quais o narrador pretende poupar o leitor. Dessa forma, consideramos que o romance é uma obra aberta. O padrinho encontra muitas dificuldades para ensinar o afilhado. Leonardinho aprende com lentidão e não manifesta qualquer inclinação para as coisas da Igreja ou para qualquer outra profissão que seja. Sua especialidade é mesmo a vadiagem. A vizinha briga constantemente com o menino. Ela e o barbeiro discutem por causa de Leonardinho, que imita com perfeição a velha beata para a diversão do padrinho. O barbeiro ri muito e considera-se assim vingado. 12 ENTRADA PARA A ESCOLA Leonardinho entra para a escola. Era este um homem todo em proporções infinitesimais, baixinho, magrinho, de carinha estreita e chupada, excessivamente calvo; usava de óculos, tinha pretensões de latinista, e dava bolos nos discípulos por dá cá aquela palha. Por isso era um dos mais acreditados da cidade. O barbeiro entrou acompanhado pelo afilhado, que ficou um pouco escabriado à vista do aspecto da escola, que nunca tinha imaginado. Era em um sábado; os bancos estavam cheios de meninos, vestidos quase todos de jaqueta ou robissões 7 de lila 8, calças de brim escuro e uma enorme pasta de couro ou papelão pendurada por um cordel a tiracolo: chegaram os dois exatamente na hora da tabuada cantada. Era uma espécie de ladainha 9 de números que se usava então nos colégios, cantada todos os sábados em uma espécie de cantochão 10 monótono e insuportável, mas de que os meninos gostavam muito. (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., p. 39.) O capítulo descreve o professor e a escola da época. Destaca, ainda, a importância corretiva da palmatória. Leonardinho apanha várias vezes por causa de suas estripulias. Isso desde o primeiro dia de aulas. Leonardinho vende os objetos dos colegas e foge da escola para vadiar. Até abandonar a escola. 36 O último parágrafo é ambíguo, sem o final feliz tradicional das novelas românticas. Com efeito, pretendeu o autor empregar mais uma de suas ironias, o que caracteriza uma obra aberta na concepção de Umberto Eco Sobrecasaca. 8 Espécie de tecido antigo, de lã, fino e lustroso. 9 Falação fastidiosa que está sempre repisando as mesmas ideias. 10 Doutrina muito conhecida e repetida. 11

12 Comentário: O capítulo indica a ausência completa de interesse de Leonardinho quanto à própria formação. Seu comportamento indica a preferência pela vadiagem e pela malandragem. Não é por acaso que Leonardinho pode ser considerado o primeiro malandro carioca (ou brasileiro, por extensão). Sua capacidade de driblar as adversidades e tirar proveito da situação destaca-se nesse capítulo. 13 MUDANÇA DE VIDA A muito custo, o padrinho convence o afilhado a voltar para a escola, onde passou dois anos. Leonardinho aprende a ler muito mal e a escrever melhor ainda. Leonardinho apanha sempre. (...) Achava ele um prazer suavíssimo em desobedecer a tudo quanto se lhe ordenava; se se queria que estivesse sério, desatava a rir como um perdido com o maior gosto do mundo; se se queria que estivesse quieto, parece que uma mola oculta o impelia e fazia com que desse uma idéia pouco mais ou menos aproximada do moto-contínuo. Nunca uma pasta, um tinteiro, uma lousa lhe durou mais de 15 dias: era tido na escola pelo mais refinado velhaco; vendia aos colegas tudo que podia ter algum valor, fosse seu ou alheio, contanto que lhe caísse nas mãos: um lápis, uma pena, um registro, tudo lhe fazia conta; o dinheiro que apurava empregava sempre do pior modo que podia. Logo no fim dos primeiros cinco dias de escola declarou ao padrinho que já sabia as ruas, e não precisava mais de que ele o acompanhasse; no primeiro dia em que o padrinho anuiu a que ele fosse sozinho fez uma tremenda gazeta; tomou depois gosto a esse hábito, e em pouco tempo adquiriu entre os companheiros o apelido de gazeta mor 11 da escola, o que também queria dizer apanha bolos mor 12. Um dos principais pontos em que ele passava alegremente as manhãs e tardes em que fugia à escola era a igreja da Sé (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., pp ) Numa dessas fugas, Leonardinho faz amizade com um pequeno sacristão da Sé. Percebe que na igreja terá um campo mais vasto para suas diabruras e traquinagens, e convence o padrinho a fazê-lo coroinha. O barbeiro sente-se realizado, pois acredita que é meio caminho para tornar o afilhado padre. O Leonardo começou a procurar com os olhos alguma coisa ou alguém que tinha curiosidade de ver; deu com o que procurava: era Luizinha. Há muito que os dois se não viam; não puderam pois ocultar o embaraço de que se acharam tomados. E foi tanto maior essa emoção, que ambos ficaram surpreendidos um do outro. Luizinha achou Leonardo um guapo rapagão de bigodes e suíça; elegante até onde pode sê-lo, um soldado de granadeiros, com o seu uniforme de sargento bem assente 34. Leonardo achou Luizinha uma moça espigada, airosa 35 mesmo, olhos e cabelos pretos, tendo perdido todo aquele acanhamento físico de outrora. Além disso seus olhos, avermelhados pelas lágrimas, seu rosto empalidecido, se não verdadeiramente pelos desgostos daquele dia, seguramente pelos antecedentes, tinham nessa ocasião um toque de beleza melancólica, que em regra geral não devia prender muito a atenção de um sargento de granadeiros, mas que enterneceu ao sargento Leonardo, que, apesar de tudo, não era um sargento como qualquer. E tanto assim, que durante a cena muda que se passou, quando os dois deram com os olhos um no outro, passaram rapidamente pelo pensamento do Leonardo os lances de sua vida de outrora, e, remontando de fato em fato, chegou àquela ridícula mas ingênua cena da sua declaração de amor a Luizinha. Pareceu-lhe que tinha então escolhido mal a ocasião, e que agora isso teria um lugar muito mais acertado. (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. cit., p. 131.) 47 CONCLUSÃO FELIZ Cumprido o luto, Leonardinho e Luisinha reatam o namoro. Os dois pretendem se casar, mas necessitam do consentimento do Major, porque a granadeiro não é permitido casar. A solução é procurar Maria Regalada que comunicará há pouco novo endereço. Ao chegar na casa da amiga, D. Maria surpreende-se com a presença do Major Vidigal, que a essa altura já está vivendo com a Maria Regalada. Foi esse o preço pela liberdade de Leonardinho. Por influência da mulher, Vidigal dá um jeito: consegue baixa para Leonardinho da tropa de linha e nomeia-o sargento de milícias. Depois disto entraram todos em conferência. O major desta vez achou o pedido muito justo, em conseqüência do fim que se tinha em vista. Com a sua influência tudo alcançou; e em uma semana entregou ao Leonardo dois papéis: um era a sua baixa de tropa de linha; outro, sua nomeação de sargento de milícias. 11 Considerando que gazetear significa deixar de comparecer às aulas para ir passear ou para vadiar, a expressão indica que Leonardinho é o maior faltante às aulas. 12 Referência aos castigos físicos que eram impostos aos alunos que cometiam erros ou desobediências Colocado (sobre); assentado. 35 Elegante. 29

13 Comentário: O caráter cômico da passagem é evidente e exemplifica o bom humor que domina toda a narrativa. O comportamento do herói caracteriza-se como pouco ortodoxo, porque mesmo aparentemente acalmado pela prisão e pela profissão de granadeiro, Leonardo não deixa de lado sua tendência de malandro e marginal. Entre a obrigação e a diversão, com certeza Leonardo prefere a segunda. 43 DESCOBERTA Leonardinho é cumprimentado pela façanha por um amigo indiscreto na frente do Major Vidigal, que percebe o artifício e prende-o imediatamente. Bravo! como esta não fazes duas em toda a tua vida; foi limpa; ele há de ficar te obrigado para sempre, e eu com ele, porque sou seu amigo e teu também! (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. cit, p. 123.) Depois da lua-de-mel com Luisinha, José Manuel começa a mostrar que não é grande coisa. D. Maria une-se à comadre para soltar Leonardinho. 44 EMPENHOS / 45 AS TRÊS EM COMISSÃO A comadre e D. Maria recorrem a Maria Regalada para soltar Leonardinho. Maria Regalada é uma pessoa muito alegre e mora na Prainha. É uma antiga conhecida do Major Vidigal. Maria Regalada e a Comadre intercedem a favor do relaxamento da prisão de Leonardinho. O Major resiste, mas Maria Regalada cochicha algo em seu ouvido, e ele promete não apenas soltar o rapaz, mas fazer algo que deixaria as três ainda mais contentes. 46 A MORTE É JUIZ José Manuel sofre um ataque cardíaco por causa de uma ação movida por D. Maria e morre. Leonardinho é solto e visita Luisinha durante o velório. Sua aparência agrada a jovem viúva Luisinha. Cresce a admiração entre os dois. 28 Para vingar-se da vizinha, com quem o padrinho discutira, Leonardinho e o pequeno sacristão jogam na cara da beata fumaça de incenso e derramam cera em sua mantilha. A vizinha pede providências ao padre, que nada pode fazer porque o menino fingese de inocente. 13 NOVA VINGANÇA E SEU RESULTADO O padre mestre-de-cerimônias mantém relações com a cigana que abandonara Leonardo Pataca. No dia da festa da igreja, o padre prepara-se para proferir seu sermão, aliás sua única atividade séria durante todo o ano. Leonardinho, encarregado de avisar a hora do sermão, vai até a casa da cigana e informa que o sermão será às dez horas, quando na verdade ocorrerá às nove. O padre estranha o horário. Em vista da molecagem de Leonardinho, o padre chega atrasado e furioso. Corre para o púlpito 13, onde já está um capuchinho italiano a fazer o sermão em italiano para desentendimento geral dos fiéis. O padre toma o lugar do capuchinho, depois de discutirem. O sacristão é despedido. Leonardinho tem que deixar a Sé. Isso serve de motivo para as críticas da vizinha por causa dos maus bofes 14 do menino. Comentário: A intenção evidente de Leonardinho era de prejudicar o padre mestre-de-cerimônias por causa de seus amores com a cigana. Leonardinho considerava o religioso culpado pela prisão do pai. Durante a bronca na sacristia entre muitos presentes, Leonardinho fez de tudo para denunciar o caso do padre com a cigana, mas nada conseguiu. A passagem é uma evidente ironia contra o comportamento imoral do clero da época. 15 ESTRALADA Leonardo Pataca descobre que o padre mestre-decerimônias irá ao aniversário da cigana e contrata Chico-Juca para criar confusão na festa. Leonardo avisa o Major Vidigal, que aparece de surpresa e prende todo mundo, inclusive o padre que estava de 13 Tribuna geralmente elevada, situada lateralmente dentro de uma igreja, de onde o sacerdote faz o sermão aos fiéis. 14 Temperamento, gênio. 13

14 ceroulas curtas e largas, de meias pretas, sapatos de fivela, e solidéu 15 à cabeça. (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., p. 50.) 16 SUCESSO DO PLANO O padre não chega a ir para a cadeia, mas fica exposto na Casa da Guarda por algumas horas, à vista do público. Depois da humilhação, o padre arrepende-se e deixa a cigana. Leonardo consegue reconquistar a antiga amante. Os dois passam a viver juntos. A Comadre censura essa atitude, porque deseja livrar-se de uma sobrinha cujas despesas pesam bastante e casá-la com Leonardo Pataca. 17 D. MARIA D. Maria era uma mulher velha e muito gorda; devia ter sido muito formosa no seu tempo, porém dessa formosura só lhe restavam o rosado das faces e alvura dos dentes [...]. (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., p. 53.) Tinha bom coração, era benfazeja 16, devotada aos pobres.tinha mania de demandas 17. Por causa da procissão, todos estão em sua casa: o compadre, o Leonardinho, a comadre e a vizinha. A conversa gira em torno das peraltices do menino, que aproveita para pisar na saia da vizinha, que se rasga quando a beata quer se levantar. Todos discutem o futuro do garoto. D. Maria sugere que seja colocado num cartório para ser procurador de causas. 18 AMORES Leonardinho não atende aos desejos do padrinho. Não vai para Coimbra; não se torna padre; não trabalha em cartório. Transforma-se num vadio, um vadio-mestre, vadio-tipo. Já moço, vive sem trabalhar. Não pensa em nada. 15 Pequeno chapéu ou boina de lã ou de seda, em forma de calota, com que os eclesiásticos cobrem a tonsura ou pouco mais. 16 Que faz o bem, caridosa. 17 Litígios ou ações judiciais. 14 Teotônio imita o Major para risada geral. Entretanto, o major está presente sem que o outro saiba. O Major sai e manda Leonardinho prender o jogador. Leonardinho é bem recebido na casa do pai. Simpatiza com Teotônio e acaba revelando a missão da qual está incumbido. Arma um plano com Teotônio para enganar o Major. Estava já a noite muito adiantada, ordenaram os dois que saíssem ao mesmo tempo muitos convidados, e o Leonardo, partindo adiante deles, foi correndo ter com o major. Aí vem o bicho, Sr. major. Cerca, cerca! disse o major. E cada um se dividiu para seu lado. O major colou-se à porta de um corredor, e pôs-se de olho alerta. Veio-se aproximando ao major um vulto assobiando tranqüilamente o estribilho de uma modinha. Quando se achou em pequena distância o major deu um salto donde estava e segurou-o. Um ai franzino se fez ouvir, acompanhado de um: Me largue! Que é isto? O major prestou atenção, não tendo reconhecido a voz do Teotônio, e viu que tinha segurado num pobre corcunda, aleijado, ainda em cima, da perna direita e do braço esquerdo. Ora, vá-se para o inferno, disse o major; suma-se daqui. Também não sei o que andam fazendo a estas horas pelas ruas estas figuras. O aleijado safou-se apressadamente livre do susto, e lá foi continuando a assobiar o seu estribilho. Fez-se depois disto o mais profundo silêncio, e o major não viu mais passar senão os convidados da patuscada, não vendo entre eles o Teotônio. Então ardeu com o caso; e reunindo os granadeiros disse para Leonardo: Ele não saiu... Saiu, replicou este; até de jaqueta branca e chapéu de palha: eu o vi tomar ali para a porta onde estava o Sr. major. De jaqueta branca e chapéu de palha? perguntou o major. Sim, senhor, e de calça preta: não o peguei porque logo vi que não havia de escapar ao Sr. major. Ah! patife, patife, resmungou: destas nunca levei... Era o corcunda, o aleijado... Ele sabe fazer muito bem de corcunda e de aleijado, disse um dos granadeiros; já o vi uma vez fazer isso, que era mesmo tal e qual... Era com efeito o Teotônio o aleijado que o major tinha segurado. O Leonardo ria-se às furtadelas 32 do logro 33 que levara o major. (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., p. 122.) 32 Às escondidas; rápida e disfarçadamente. 33 Manobra, artifício com que se ilude, engana alguém. 27

15 Era com efeito ele. 42 GRANADEIRO (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., p. 115.) Toma-Largura é abandonado na calçada, porque os granadeiros não aguentam carregá-lo bêbado até a Casa da Guarda no largo da Sé. Leonardinho é transformado em granadeiro, depois de preso pelo Vidigal, que o obriga a sentar praça no Regimento Novo. O Major requisita-o para ajudar nas tarefas policiais, uma forma de vingança encontrada pelo Major. Leonardinho mostra-se competente no serviço, mas participa de uma estripulia, na qual imita o major Vidigal defunto com o fim de ridicularizá-lo. Quando o major bateu, e foi entrando, acompanhado da sua gente, ficou tudo gelado de medo: o sujeito que se achava amortalhado teve um grande estremeção e ficou depois imóvel, como se fosse de pedra, representando com mais propriedade do que talvez desejasse o papel de morto. Segundo seu costume, o major fez continuar por um pouco a brincadeira em sua presença. Depois começou a indagação das ocupações de cada um, e, conforme o que colhia, os foi mandando embora, ou pondo de parte, para lhes dar melhor destino. Durante toda esta cena, que levou seu tempo, o amortalhado deixou-se ficar imóvel, na mesma posição, com a cabeça coberta. Corrida toda a roda, disse-lhe o major: Homem, você por estar morto não tenha tanta pressa de ir para o inferno: fale primeiro com a gente. E tirando-lhe o pano da cara acrescentou: Ora, vamos ver a cara do defunto... Um grito de espanto, acompanhado de uma gargalhada estrondosa dos granadeiros, interrompeu o major. Descoberta a cara do morto, reconheceu-se ser ele o nosso amigo Leonardo! NOVAS DIABRURAS (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., p. 117.) Depois de alguns dias cabisbaixo, Leonardinho é incumbido de participar da prisão de Teotônio, um trapaceiro e espertalhão que toca e canta modinhas e é também jogador. Teotônio está em casa de Leonardo Pataca por ocasião do batizado da filha do meirinho, 26 Como sempre acontece a quem tem muito onde escolher, o pequeno, a quem o padrinho queria fazer clérigo mandando-o a Coimbra, a quem a madrinha queria fazer artista metendo-o na Conceição, a quem D. Maria queria fazer rábula 18 arranjando-o em algum cartório, e a quem enfim cada conhecido ou amigo queria dar um destino que julgava mais conveniente às inclinações que nele descobria, o pequeno, dizemos, tendo tantas coisas boas, escolheu a pior possível: nem foi para Coimbra, nem para a Conceição, nem para cartório algum; não fez nenhuma destas coisas, nem também outra qualquer: constituiu-se um completo vadio, vadio-mestre, vadio-tipo. (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., pp ) Leonardo Pataca arranja-se com Chiquinha, filha da Comadre. Dona Maria ganha uma demanda para ser tutora de uma sobrinha órfã, Luisinha. O Compadre e o afilhado vão visitá-las com frequência. Luisinha é bem desenvolvida, mas desajeitada. Leonardinho sai rindo dela, mas não consegue mais esquecê-la. [...] Leonardo lançou-lhe os olhos, e a custo conteve o riso. Era a sobrinha de D. Maria já muito desenvolvida, porém que, tendo perdido as graças de menina, ainda não tinha adquirido a beleza de moça: era alta, magra, pálida: andava com o queixo enterrado no peito, trazia as pálpebras sempre baixas, e olhava a furto; tinha os braços finos e compridos; o cabelo, cortado, dava-lhe apenas até o pescoço, e como andava mal penteada e trazia a cabeça sempre baixa, uma grande porção lhe caía sobre a testa e olhos, como uma viseira. 19 (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., p. 58.) 19 DOMINGO DO ESPÍRITO SANTO / 20 O FOGO NO CAMPO Era esse dia domingo do Espírito Santo. Como todos sabem, a festa do Espírito Santo é uma das festas prediletas do povo fluminense. Hoje mesmo que se vão perdendo certos hábitos, uns bons, outros maus, ainda essa festa é motivo de grande agitação; longe porém está o que agora se passa daquilo que se passava nos tempos a que temos feito remontar os leitores. A festa não começava no domingo marcado pela folhinha, começava muito antes, nove dias cremos, para que tivesse lugar as novenas. O primeiro anúncio da festa eram as Folias. (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., p. 58.) 18 Termo pejorativo para advogado que usa de ardis e chicanas para enredar as questões; pej. Advogado muito falador, porém de poucos conhecimentos; incompetente; ou pessoa que advoga sem ser formada em Direito. 19 Essa passagem é um bom exemplo de desidealização presente na obra. 15

16 Leonardinho apaixona-se por Luisinha. Após a festa do divino, o casal torna-se mais íntimo. Conversaram por todo o caminho como se fossem dois conhecidos muito antigos, dois irmãos de infância, e tão distraídos iam que passaram à porta da casa sem parar, e já estavam muito adiante quando os sios de D. Maria os fizeram voltar. A despedida foi alegre para todos e tristíssima para os dois. Entretanto, como sempre que se despedia, o compadre prometeu voltar, e isso serviu de algum alívio, especialmente ao Leonardo, que tomara tudo o que se acabava de passar mais em grosso. (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., pp ) Comentário: Ainda que de maneira irônica em vários momentos, o narrador menciona festas populares que eram realizadas no Rio de Janeiro e no Brasil da época. A passagem transcrita no início demonstra a preocupação do narrador com as tradições populares que se perdem com o passar dos anos. 21 COTRARIEDADES Surge um outro pretendente para Luisinha. É o espertalhão José Manuel, que passa a cortejar a moça com olhos na herança de D. Maria, de quem Luisinha é a única herdeira. Leonardo fica fora de si quando alertado pelo padrinho. 22 ALIANÇA A comadre e o compadre aliam-se em favor do afilhado num plano contra o velhaco e astuto José Manuel. 23 DECLARAÇÃO Leonardinho consegue confessar seu interesse por Luisinha, numa cena marcada por muita comicidade por causa do desajeito do rapaz. Luizinha estava no vão de uma janela a espiar para a rua pela rótula; Leonardo aproximou-se tremendo, pé ante pé, parou e ficou imóvel como uma estátua atrás dela, que, entretida para fora, de nada tinha dado fé. Esteve assim por longo tempo calculando se devia falar em pé ou se devia ajoelhar-se. Depois fez um movimento como se quisesse tocar no REPRESÁLIAS Quando Vidinha chegou à casa achou ainda toda a família no maior susto e confusão pelo desatino que ela acabava de praticar: as duas velhas, ao vê-la entrar, lançaram-se-lhe ao pescoço, e cobriram-na de abraços, de beijos e de lágrimas. Ela estava ainda porém sob a influência das emoções violentas por que acabava de passar, e não pôde corresponder àquelas provas de amizade; atirou-se sobre uma banquinha, e levou algum tempo calada, sem dar a menor resposta às mil perguntas que lhe eram dirigidas. Esse silêncio mais aumentava a ansiedade da família [...] (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., p. 112.) Depois que Vidinha chega a casa, todos dão pela falta de Leonardinho. Mandam procurar por toda parte, mas não o encontram. A família suspeita de que Leonardo fugiu para não enfrentar os ciúmes de Vidinha. Nem a madrinha tem notícias do afilhado. Logo surge a suspeita de que tivesse sido preso pelo Major, mas não o localizam na Casa da Guarda. A Comadre também procura em vão pelo afilhado. Toma-Largura não pára mais de seguir Vidinha, que resolve se vingar do incômodo conquistador. Marca-se uma festa nos Cajueiros. O Toma-Largura é convidado e bebe em demasia. No meio da festa deu-se por ofendido, não sabemos por que, e começou por agarrar nas pontas da esteira que servia de mesa, e fazer voar sobre a cabeça dos convivas pratos, garrafas, copos e tudo o mais. Os dois primos quiseram contê-lo, mas não o conseguiram: Vidinha chorava, as velhas se maldiziam; uns tentavam restabelecer a paz, e outros aumentavam a desordem. Reinava por conseqüência uma algazarra infernal. Quando menos o esperavam, viu-se surdir 30 dentre as moitas o major Vidigal fechando um círculo de granadeiros que partiam de sua esquerda e de sua direita, e que encerravam toda a súcia 31. (ALMEIDA, Manuel Antônio de. Op. Cit., pp ) O Vidigal chegara com o grupo de granadeiros e a um deles dá ordem para levar o Toma-Largura reconhece Leonardo: Devagar com a louça, camarada, bradou este; lembre-se que ainda não ajustamos contas a respeito daquele caldo... O toma largura acabava de reconhecer no granadeiro o nosso amigo Leonardo, como toda a família o tinha reconhecido apenas ele apareceu. 30 Vir a público. 31 Reunião de indivíduos de má índole ou de má fama; malta, bando. 25

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